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2006/07
Os Lusíadas revelam, quer a nível de
estrutura externa,
externa quer a nível de
estrutura interna,
interna uma grande
semelhança com os modelos clássicos
seguidos.
ESTRUTURA EXTERNA
os guerreiros e os navegadores;
os reis que permitiram dilatação da Fé e
do Império;
todos os que, pelas suas obras, se
imortalizaram.
INVOCAÇÃO,ÃO (Canto I, 4-5) - Para os
poetas clássicos, a criação poética era
fruto de uma inspiração concedida por
seres divinos ou sobrenaturais. A
invocação destina-se a pedir o favor das
Musas, divindades inspiradoras a quem o
poeta apela no início do poema e noutros
momentos fulcrais da narração.
INVOCAÇÃO N’OS LUSÍADAS
Canto I, 4-5 - às Tágides ou Musas do
Tejo, invocação geral;
Canto III, 1-2 - a Calíope, (musa da
epopeia);
Canto VII, 78 e seguintes - às ninfas do
Tejo e do Mondego;
Canto X, 8-9 - novamente a Calíope.
DEDICATÓRIA,
RIA (Canto I, 8-18) - É um
elemento facultativo nas epopeias
clássicas.
Camões dedica o seu poema ao rei D.
Sebastião, a quem tece vários elogios e
aconselha novas empresas guerreiras.
NARRAÇÃO,ÃO Do Canto I (estância 19) até
ao fim do Canto X, vão sendo narrados
acontecimentos no passado (desde as
origens de Portugal até D. Manuel I), no
presente (tempo da acção central do
poema), no futuro (profecias).
Narração – “in medias res”