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ESCOLA SECUNDÁRIA C/3 CEB DE CRISTINA TORRES - FIGUEIRA DA FOZ

MOÇÃO APROVADA
Exma. Sra. Ministra da Educação
Com conhecimento a:
Exmo. Senhor Presidente da República
Exmo. Senhor Primeiro-Ministro
Exmos. Senhores Deputados da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência
Direcções dos Sindicatos de Professores
Exma. Senhora Directora Regional de Educação
Exmo. Senhor Presidente do Conselho Geral Transitório
Exmo. Senhor Presidente do Conselho Executivo
Exmo. Senhor Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação
Os professores da Escola Secundária c/ 3º CEB de Cristina Torres da Figueira da
Foz reuniram
em assembleia, para decidir sobre a manutenção da suspensão do processo de
avaliação
docente, decidida em assembleia realizada em 20 de Novembro de 2008.
Para tal foi efectuada uma reflexão que se centrou na análise das alterações
introduzidas pelo
Dec. Regulamentar nº 1-A/2009 de 5 de Janeiro.
Da análise das medidas transitórias que constam do Dec. Regulamentar 1-A/2009 de 5
de
Janeiro, as quais, segundo a óptica do ministério, visam simplificar o processo,
fez-se notar
que as mesmas:
1. são transitórias e conjunturais, prevendo-se a implementação do modelo tal como
está
definido no Dec. Regulamentar nº2/2008 no próximo período avaliativo;
2. excluem uma avaliação da componente científica e pedagógica do trabalho
docente;
3. respeitam apenas às condições de aplicação, mantendo-se os princípios
orientadores
que estão na base da contestação dos docentes, nomeadamente a existência de
quotas,
as quais eliminam a possibilidade da maioria dos docentes verem reconhecidos os
seus efectivos méritos;
4. respeitam apenas às condições de aplicação, mantendo-se os princípios
orientadores
que estão na base da contestação dos docentes como a existência de quotas,
eliminando
a possibilidade da maioria dos docentes verem reconhecidos os seus efectivos
méritos;
5. pretendem responsabilizar e pressionar os órgãos de gestão para a aplicação do
processo;
6. provam que a finalidade principal do ministério com este processo é a seriação
na carreira
por motivos economicistas, deixando para segundo plano a melhoria da qualidade
do ensino;
A implementação do Modelo de Avaliação imposto pelo ministério significa a
aceitação
tácita do ECD, que promove a divisão artificial da carreira em categorias que a
esmagadora
maioria dos docentes contesta.
• Foram discutidos os procedimentos por parte da tutela, que foram considerados
inadmissíveis,
e que visaram apenas a desmobilização dos docentes de uma luta que estes
consideram
justa e defensora da Escola Pública:
1. utilização dos endereços de email dos docentes com o intuito de pressionar para
a
adesão à política educativa defendida pelo ministério;
Manifesto dos Docentes da Escola Secundária c/ 3º CEB de Cristina Torres Figueira
da Foz
2. tentativa de pressão dos órgãos de gestão através do Dec. Regulamentar nº 1-
B/2009
de 5 de Janeiro de 2009, publicado no mesmo dia daquele que estabelece o regime
transitório da avaliação docente (Dec. Regulamentar 1-A/2009 de 5 de Janeiro).
3. anúncio do aumento do número de vagas para os professores no próximo concurso,
medida aliciadora e divisionista;
4. tentativa de dividir os docentes, com a exclusão da obrigatoriedade de
avaliação
àqueles que reúnam condições de reforma até 2011;
5. ameaça de procedimentos disciplinares para quem recuse aceitar este processo de
avaliação.
Considerando todos estes aspectos e compreendendo que:
• pertencem a uma classe com responsabilidades sociais particulares;
• está posta em causa a dignidade de uma classe e a qualidade da escola pública;
• têm o dever de defender a escola pública,
tomaram os docentes reunidos em assembleia a decisão de manter suspensos o
processo de
avaliação docente tal como definido nos Dec. Lei 2/2008 e Dec. Regulamentar 1-
A/2009. Esta
decisão reforça a posição tomada na assembleia realizada em 20 de Novembro de
2008.
Apelam ainda os docentes para uma revisão do ECD, principal foco de
desestabilização e de
conflito, bem como para a substituição do actual Modelo de Avaliação por outro
exequível,
transparente e motivador do trabalho docente, que resulte numa efectiva melhoria
da qualidade do ensino público.
Este documento foi aprovado por unanimidade.
Figueira da Foz, 13 de Janeiro de 2009

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