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penso que com este filme AL GORE quer mostrar que o homem é culpado de
poluição, uma vez que o homem é o único ser vivo que destrói o ambiente em
que vive. Nenhum outro habitante do planeta polui o ar, contamina a água e
devasta florestas.
Na minha opinião deve existir maior interesse por parte dos governos no que diz
respeito aos problemas ambientais, deve existir também maior fiscalização em
fábricas e indústrias sobre as emissões desreguladas de gases de efeito de
estufa, deverão existir medidas mais rígidas ou agressivas a quem
possivelmente desrespeitar esta mesma fiscalização (tais medidas poderão ser,
coimas avultadas de maneira a que compense mais mudar ou controlar estas
emissões ou mais drástico ainda fechar a fábrica ou indústria) e finalmente
dever-se-ão sobrepor os interesses ambientais aos económicos, e não o
contrário, que é o que se tem verificado ao longo destas décadas.
As idades do gelo que têm vindo a dominar o planeta desde há dois milhões de
anos, durando dezenas de milhares de anos, terão sido devidas a alterações
significativas nas calotes polares levadas a cabo por flutuações na intensidade
da radiação solar e variações na distância entre a Terra e o Sol. Contudo,
durante os períodos interglaciares sempre se deram algumas mudanças
climáticas menos abruptas, mas significativas, causadas provavelmente por
rápidas mudanças na circulação oceânica. Mas no período interglaciar que
estamos a atravessar não se têm verificado quaisquer oscilações como as
indicadas para períodos interglaciais anteriores, tendo este período de
estabilidade funcionando como uma "janela" que permitiu o florescimento da
civilização humana.
fig.1 - Gráfico da temperatura. (ºF) em função do tempo (20 anos) que mostra
claramente o aumento da temperatura, note-se o aumento de 1ºF com a
passagem de um século. O que virá a seguir?
Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860 (desde
quando se tem vindo a fazer o registo das temperaturas registadas em várias
áreas do globo), que puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de
sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os
próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura
alguma vez registado desde o aparecimento da civilização humana na Terra.
Torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos a
enfrentar é causado pelo Homem e não se trata de um fenómeno natural.
fig. 2 - Gráfico da temperatura. (ºF e ºC) em função do tempo (200 anos), que
mostra precisamente uma reconstrução do clima desde 900 D.C a 1989 D.C a
partir dos anéis de crescimento de árvores na Tasmânia.
devido à velocidade com que tudo está a acontecer. As analogias mais próximas
que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações
abruptas na circulação oceânica ou com o drástico arrefecimento global que
levou à extinção dos dinossauros. O que existe em comum entre todas estas
mudanças de clima são extinções em massa por todo o planeta tanto a nível da
fauna como da flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos em
que se prevê que tantos os ecossistemas naturais como as comunidades
humanas mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e
postos em perigo.
A eminência de uma mudança tão drástica como a alteração da temperatura
global do planeta trás consigo perigos que deviam estar a preocupar muito mais
os governos em fazer diminuir as taxas de emissão dos gases de efeito de
estufa para a atmosfera, pelo menos ao nível das actividades industriais e nos
automóveis particulares, encarando o problema com o nível de seriedade que
este merece.
As causas de poluição
⇒ Efeito de estufa
⇒ Destruição da camada de ozono
⇒ Poluição atmosférica
⇒ Fontes poluidores
Estudos divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
indicam que a redução de apenas 1% na espessura da camada de ozono é
suficiente para a radiação ultravioleta cegar 100 mil pessoas por catarata e
aumentar os casos de cancro da pele em 3%. Está provado também que a
exposição desmedida aos raios ultravioletas pode afectar as defesas
imunológicas do homem e dos animais, dando sinal verde a doenças
infecciosas.
Os CFC podem subir até à estratosfera sem se modificar. Mas, chegando ali, a
radiação ultravioleta quebra as suas moléculas e liberta os átomos de cloro, que
reagem com o ozono, destruindo-o.
A atmosfera, tal como o vidro duma estufa, sendo pouco permeável a estas
radiações, constitui como que uma barreira, dificultando a sua propagação para
grandes altitudes. Uma parte é por ela absorvida e outra é reenviada, por
reflexão (contra-radiação), para as camadas mais baixas, onde se acumula e
faz elevar a temperatura. O vapor de água, o dióxido de carbono, os óxidos de
azoto, o metano e as partículas sólidas e líquidas constituem os elementos
fundamentais dessa barreira, já que são eles os principais responsáveis pela
absorção e reflexão da radiação terrestre.
Poluição Atmosférica
O desenvolvimento industrial e urbano tem
originado em todo o mundo um aumento
crescente da emissão de poluentes
atmosféricos. O acréscimo das concentrações
atmosféricas destas substâncias, a sua
deposição no solo, nos vegetais e nos
materiais é responsável por danos na saúde,
redução da produção agrícola, danos nas
florestas, degradação de construções e obras
de arte e de uma forma geral origina
desequilíbrios nos ecossistemas.
Efeito de estufa
Efeito de estufa
assume uma importância extraordinária para a vida na Terra. Na verdade, se o
calor libertado pela superfície terrestre não encontrasse qualquer obstáculo à
sua propagação, o mesmo escapar-se-ia para as altas camadas da atmosfera
ou mesmo para o espaço extra-atmosférico, o que teria como consequência um
arrefecimento de tal modo intenso (sobretudo durante a noite) que tornaria o
nosso planeta inabitável. Esta é, portanto a face positiva do efeito de estufa.
Fontes Poluidoras
Os poluentes atmosféricos podem afectar a vegetação por duas vias: via directa
e via indirecta. Os efeitos directos resultam da destruição de tecidos das folhas
das plantas provocados pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou
pelo ozono, reflectindo-se na redução da área fotossintética. Os efeitos
indirectos são provocados pela acidificação dos solos com a consequente
redução de nutrientes e libertação de substâncias prejudiciais às plantas,
resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e
doenças.
Se nada for feito no sentido de minimizar este problema, calcula-se que no final
do milénio os níveis de C02 terão ultrapassado a marca das 540 ppm.
Antevendo uma semelhante concentração, esta irá aumentar globalmente a
temperatura em cerca de dois graus. Não parece muito, mas se vissem as suas
consequências diria, certamente, que é uma catástrofe. O aumento da
temperatura em dois graus, "só" desencadearia o seguinte: um degelo
descontrolado nas calotas polares, indo aumentar as marés.
Consequentemente, assistiríamos à inundação das grandes áreas do nosso
planeta com catastróficos danos, como se calcula. Por todos estes factores, é
necessário o controlo de emissão de gases na atmosfera, não só por estes
trágicos efeitos, mas também por outros não menos nefastos para a
humanidade. Calcula-se que a permanência mínima desses gases na atmosfera
é de cerca - imagine - 100 anos.
Outra hipótese não tão válida, mas nem por isso menos credível, é do
aquecimento das águas do Oceano Pacífico. Trata-se de um fenómeno que,
segundo entendidos, se denomina de El Niño (o menino), um aquecimento
anómalo das águas junto ao Norte do Peru. Rege-se por um ciclo que se
compreende entre três e cinco anos e que se traduz num aumento térmico
significativo das águas em cerca de quatro graus, sendo estas levadas rumo à
América do Sul. Este movimento provoca tempestades tropicais, atormentando
zonas que vão desde a Indonésia até ao Leste do Pacífico, criando também
condições para alterar o clima em todo o globo terrestre. Acredita-se que, por
este factor, já tenham perecido mais de mil pessoas, devido a enchentes. Foi
notado numa época de Natal pelos pescadores sul-americanos, que repararam
que as águas se encontravam mais quentes do que era usual.
Acidificação
Embora não seja uma consequência directa do aquecimento global, certos
gases, abaixo indicados, pertencentes ao conjunto de gases do efeito de estufa,
ajudam a este problema. Por isso gostaríamos de indicar o problema da
acidificação, como uma consequência secundária e indirecta do aquecimento
global.