Processo: 0 DF Relator(a): TEFILO CAETANO Julgamento: 27/11/2007 rgo Julgador: Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cveis

e Criminais do D.F. Publicao: 29/01/2008, DJU Pg. 684 Seo: 3

Ementa
PENAL. CRIME DE AMEAA. PROVA. INSUFICINCIA. ABSOLVIO. PREVALNCIA DOS PRINCPIOS DA VERDADE REAL E DA PRESUNO DE INOCNCIA. EXPRESSO DA MXIMA IN DUBIO PRO REO. 1. O PROCESSO PENAL ORIENTADO PELOS PRINCPIOS DA VERDADE REAL E DA PRESUNO DE INOCNCIA, DONDE EMERGIRA O DOGMA DE QUE A PROVA APTA A LASTREAR A CONDENAO DEVE SER APTA A ENSEJAR A CERTEZA DA OCORRNCIA DO ILCITO E DE QUEM FORA SEU PROTAGONISTA, ENSEJANDO QUE, SOBEJANDO RESQUCIOS DE DVIDA ACERCA DA AUTORIA OU DA MATERIALIDADE, DEVE SER INTERPRETADA EM FAVOR DO ACUSADO COMO EXPRESSO DO POSTULADO IN DUBIO PRO REO. 2. EMERGINDO DO ACERVO PROBATRIO A CONSTATAO DE QUE, CONQUANTO EXISTENTE ESTADO DE ANIMOSIDADE ENTRE OS ENVOLVIDOS NOS FATOS, O AGENTE NO DESFERIRA NENHUMA AMEAA PASSVEL DE INCUTIR NA VTIMA TEMOR REAL DE SER SUJEITADA A MAL INJUSTO E GRAVE, ENSEJANDO A CERTEZA DE QUE OS FATOS REPUTADOS COMO ENQUADRADOS NO TIPO LEGAL NO RESTARAM REVESTIDOS DE ESTOFO MATERIAL, DENUNCIANDO QUE NO REMANESCE LASTRO APTO A APARELHAR UM DECRETO CONDENATRIO E O ADUZIDO NA PEA ACUSATRIA RESTARA CARENTE DE SUSTENTAO, A ABSOLVIO QUALIFICA-SE COMO IMPERATIVO LEGAL E MANIFESTAO DOS PRINCPIOS DA VERDADE REAL E DA PRESUNO DE INOCNCIA COMO COROAMENTO DA MXIMA IN DUBIO PRO REO (CPP, ART. 386, II). 3. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. UNNIME.