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O Peixe Pixote

Pixote vivia num lago sempre muito infeliz. Ele no gostava do lago. L era tudo muito escuro, escuro que nem breu, e Pixote morria de medo do escuro. Toda hora ele ia at a margem do lago. Botava a cabea pra fora e achava tudo lindo. Cu azul, grama, sol. Flores para todo lado. Criana, gato, cachorro, e era to colorido, to alegre, to claro! Pixote queria morar na grama entre as rvores. Ele ficava um tempo na margem do lago, mas tinha de voltar pra gua para respirar. Para no morrer. Pixote comeava a nadar de novo, no meio do lago. Era uma escurido sem fim, uma feira sem fim, uma tristeza sem fim. E a vida de Pixote era assim. Da gua para margem e da margem para a gua. Sempre sozinho cheio de medo, infeliz da vida. Um dia, Pixote estava nadando e olhando os outros peixes. Eles brincavam contentes nas guas claras do lago. De repente, Pixote pensou: - U! Outros peixes? guas claras? O que aconteceu? - Ser que vim parar em outro lago sem saber? Perguntava Pixote. E olhava para todo lado e via um monte de coisas novas, via pedras de todos os tamanhos, de todas as cores. E plantas aquticas, sapos, rs. At sapatos velhos e brinquedos de crianas tinha l! E era tudo to lindo! A gua meio azulada, cheia de claros e escuros, cheia de brilhos. Uma beleza mesmo. Pixote olhava e ria. Cad a escurido? Cad o medo? Pixote estava era contente, feliz da vida. De repente Pixote descobriu que tinha acontecido, e comeou a rir. - Eu sou mesmo um pateta! Ficava nadando pra l e pra c, morrendo de medo do escuro... - Lgico! Eu s nadava de olhos fechados!

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