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BRAGANTIA Boletim Técnico do Instituto Agronémico do Estado de Sto Paulo _ Vol. 18 Outubro de 1959 Neo 12 ADUBAGAO NITROGENADA DO MILHO(*) Hermano Vaz pE ARRUDA Engenheiro-agrénomo, Estagao Experimental de RibeirGo, Préto, Instituto Agron6mico RESUMO No presente trabalho so apresentados os resultados de duss experiéncias de adu- bagio de milho, instaladas no ano-agricola 1956-57 em terra-roxa da Estagilo Experi mental de Ribeirfo Prato, com o objetivo de investigar comparativamente o efeito da aplicagéo de dois adubos azotados, Salitre do Chile e sulfato de aménio. Estes adubos foram aplicados em duas doses, 80 ¢ 160 kg/ha de N. A splicaglo do nitrogénio para a dose 80 foi em cobertura e dividida em trés partes, 30, 30 © 20 kg de N, aplicados aos 30, 60 ¢ 80 dias apés a germinagio, respectivamente. Para a dose 160 aplicou-se o débro, em cada época, Todos os eanteiros da experitacia haviam recebido PK nos suleos de plantio, na dose de 80 kgha de POs e de Kz0 com excegio de um que era testemunha, sem adubos. O aumento devido & aplicagio de PK em relagio & testemunha foi de 50%, em média para as duas experiéncias. A adig&o do nitrogénio & adubagdo com PK propor- cionou um aumento médio de 33%. Nio houve diferenga entre os tipos de adubo ni- trogenado usados, bem como entre as doses de N cmpregadas. 1 — INTRODUGAO ‘A cultura do milho 6 exigente em nitrogénio, retirando do solo, para uma produgéo de 2 000 kg de gros, 47 kg de N, conforme tabela organi- nizada pela Comissio de Fertilidade do Solo, do Instituto Agronémico de Campinas (1). Embora a exigéncia de nitrogénio seja grande e os nossos solos relati- yvamente pobres neste elemento, poucas so as experiéncias que revelam efeito dos adubos nitrogenados, quando aplicados nos suleos de plantio. Sao conhecidos resultados de experiéncias realizadas nos Estados ‘Unidos, onde também a aplicagéo nos sulcos deixava muito a desejar en- quanto que a aplicagéo em cobertura dava resultados amplamente ani- (©) Recebido para publicagto em 11 de agésto de 1958. 162 BRaGantvia Von. 18, N. 12 madores, Hoje, & o nitrogénio, em cobertura, largamente usado na cultura do milho naquele pafs, sendo recomendada em média a dose de 100 kg/ha, com a maior parte aplicada 30 a 40 dias apés o plantio. No Brasil parece que o mesmo fato se repetira, a despeito de se basear esta hipétese em um némero ainda relativamente pequeno de experiéncias. Mendes (2), realizando experiéncias em Piracicaba obteve inicialmente, com a aplicagao de Salitre do Chile, logo apés a germinacio, resultados desanimadores enquanto que a aplicagéo em cobertura, na dose de 45 kg de N por ha, 40 a 50 dias apés a germinac&o, deu um aumento médio de 49%, para trés anos de aplicagao. Viégas, Catani e Freire (5), realizando experiéncias em Campinas, no perfodo de 1949-50 a 1952-53, em terra-roxa-misturada, com aplicagao par- celada de nitrogénio, chegaram 4 conclusio de que quanto mais fracionada a dose total e menor a Porgdo aplicada no suleo de plantio, tanto maior 6 @ resposta do milho 4 adubagdo azotada. Obtiveram um aumento médio de 20% com a aplicacio do azéto. Estas conclusdes estéo de acérdo com Pesquisas feitas em outros pafses, principalmente nos Estados Unidos (4), pelas quais foi posstvel verificar que o milho retira 0 nitrogénio do solo em quantidade aprecidvel, 15 a 20 dias antes do florescimento &, portanto, aos 45-50 dias apés a sua germi- nagéo; no intervalo inicial, que vai da serminagao até 30 dias apds, o milho retira menos de 5% da quantidade total exigida. Com o objetivo de pesquisar o efeito do nitrogénio, aplicado em cober-. tura, sdbre a produgéo do milho, foram instaladas no ano-agricola 1956-57, na Estacao Experimental de Ribeirdo Préto, duas experiéncias que serdo analisadas no presente trabalho . 2 — MATERIAL E METODO As experiéncias foram instaladas em parcelas diferentes, de numero 22 e 65, da Estagéo Experimental de Ribeirio Préto, em terra roxa-legitima, caracteristica da regiao, Os tratamentos foram og seguintes: 1) testemunha, sem adubo; 2) PK, na dose de 80 kg/ha de P.Os (superfosfato) e 80 kg/ha de K,O (cloreto de potassio) aplicados no sulco; 3) NI PK, com aplicagao adicional de 80 kg/ha de N na forma de Salitre do Chile, em cobertura; 4) N2 PK, com aplicagao adicional de 160 kg/ha de N na forma de salitre, em cobertura; 5) N83 PK, com aplicacao adicional de 80 kg/ha de N, na forma de sulfato de aménio, em cobertura; 6) N4 PK, com aplicagdo adicional de 160 kgfha de N, na forma de sulfato de aménio, em cobertura. ARRupa . Our., 1959 Apvupacio Do Minx 163 As aplicagoes do nitrogénio em cobertura foram feitas aos 30, 60 e 80 diasapés a germinagao, respectivamente, com as doses de 30, 30 e 20 kgfha de N. Para a dose de 160 kg/ha de N aplicou-se o débro das anteriores, em cada época. Os adubos nitrogenados foram aplicados em eobertura, dos dois lados da linha de plantas. A adubagio inicial de PK foi feita aplicando-se os adubos no fundo dos suleos de plantio, que de propésito foram feitos um pouco mais fundos, tendo-se semeado o milho num outro sulco feito a enxada, no talude do sulco primitive. Tomou-se éste cuidado para evitar o efeito depreciativo do potdssio sébre a germinagio (6). Os seis tratamentos foram distribufdes num delineamento em blocos 20 caso, com quatro repetigées. Estas foram plantadas, duas com a va- Tiedade Cateto e duas com a Armour, no sentido de se generalizar mais © as conclusdes a serem obtidas. Utilizaram-se canteiros constitufdos de cinco linhas de 10m de compr'mento tendo sido colhidas as trés linhas centrais, para efeito de julgamento. As andlises de terra, feitas pela Segéo de Fertilidade do Solo, deram os resultados seguintes: Parcela a2 65 pH internacional 5,40 5,60 C% .-- 2,28 2,26 - - 0,14 0,15 "7 e@. mg/100 g solo séco - 015 0,09 Kt e.mg/100 g solo séco __ - 016 0,15 Cat+ e.mg/100 g solo séco - - 153 3,18 Mgt++e.mg/100 g solo séco _- - 040 1,18 Al+++ + H+ e.mg/100 g solo séco - - 808 7,28 % de saturagio -.._..______ - 21,7 38,7 Relagéo C/N ~- 166 15,3 © histérico destas parcelas, segundo informagoes colhidas na Estagdo Experimental de Ribeiro Préto, 6 apresentado a seguir. Parcela 22 — Ocupada com cafezal velho até 0 ano de 1934. Depois de arrancado éste, formou-se capineira, que foi mantida por 3 a 4 anos. Destruida a capineira instalou-se um ensaio de adubagdo mineral em 1938, com café novo, que foi mantido até o ano de 1945. fiste ensaio nifo conseguiu dar produgées compensadoras e foi encerrado com apenas cinco produgées. Depois de 1945, vem a referida drea sendo cultivada com culturas anuais. Nas adubagdes destas, quando feitas, eram empregadas clevadas doses de fésforo.

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