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Alexandre Carvalho

Uma amiga minha costuma


usar uma frase que diz: “Quando
há um problema no ônibus é que
você identifica as pessoas que
preferem que o problema demore,
só para dizer que resolveriam
melhor; as que têm coisas mais
importantes pra fazer e não
ajudam; as que estão a passeio e
aquelas empurram para o ele
andar”.

Sempre que leio o livro de


Juízes, me lembro disso e vejo que
não mudamos muito daquele tempo pra cá.

O capítulo 4 do livro de Juízes conta a história de uma batalha


entre o povo de Israel e os Cananeus. Mais uma vez eles haviam
desobedecido a Deus e mais uma vez pediam socorro. O exército inimigo
era fortíssimo, contava com novecentos carros de ferro e oprimia os
israelitas fazia 20 anos. Seu comandante, Sísera era tão imbatível, que
quando saía para batalhas, era como ir ao trabalho, sua mãe sabia a
hora dele voltar (Jz 5:28-30).

Do outro lado, a juíza Débora enviou mensageiros com cartas,


convocando todas as tribos para o grande desafio: Vencer o inimigo do
povo de Deus! Os israelitas venceram a batalha e Débora fez uma
canção de gratidão (capítulo 5), que tem muito a nos ensinar.

Ela começa agradecendo a Deus e aos que voluntariamente se


juntaram no combate. A partir do verso 15, porém, ela destaca alguns
personagens que até hoje têm seus descendentes em nosso meio.
Vejamos:

• “... nas divisões de Rúben foram grandes as resoluções do


coração”.

Esta tribo foi a mesma que pediu para ficar em Gileade porque
aquela era uma terra boa para o rebanho (Nm 32:1, 16). Estavam
divididos, discutiram e não foram.

Os descendentes de Rúben, são aqueles que sempre têm um


plano melhor, estão prontos a criticar qualquer pessoa ou equipe que
tente enfrentar o inimigo. Gostam de ficar à margem da congregação (na
galeria, últimas filas, por fora da roda). Não estou generalizando ou
rotulando quem prefere estes lugares. Os Rubenitas discutem,
planejam, criticam, mas não se apresentam para a obra de Deus.

• “... Dã por que se deteve nos navios?...” (Verso 17).

Os Danitas eram comerciantes (Ez 27:19). Possuíam navios e


negociavam com a cidade de Tiro, entre outras. No momento em que
recebem o chamado, não conseguem largar sua loja fechada (quem vai
ficar no caixa?). Nada errado em cuidar de seus negócios, também
tenho o meu. O grande problema dos Danitas de hoje é que os navios
estão sempre em primeiro lugar. Não batalham no exército de Jesus
porque têm que tomar conta do seu comércio.

• “... Aser se assentou na beira dos mares e ficou junto às suas


baías...” (verso 17).

Quando Jacó abençoou Aser, disse que seu pão seria gordo e lhe
daria delícias reais (Gn 49:20). Tinham uma vida confortável. Quando
receberam a convocação, preferiram ficar junto às suas praias. Estavam
“de férias”.

Os Aseritas aparecem na igreja de vez em quando, encontram a


galera, conferem as novidades e... somem de novo. São do exército, mas
estão sempre “de férias”. É difícil uma foto em que eles apareçam.

• “... Zebulom é um povo que expôs sua vida à morte, como


também Naftali, nas alturas do campo.” (Verso18).

Graças a Deus que há muitos descendentes de Zebulom e Naftali


em nossas igrejas. Débora diz que lutaram sem perder tempo com
despojo de prata (verso 19). Isso mesmo, poderiam ter ganho dinheiro
na obra de Deus, mas destruir o inimigo era muito mais importante.
Quem é da tribo de Zebulom sempre está pronto para empurrar o
ônibus, não importa por quanto tempo, nem qual a distância.

Jesus, nosso General, continua nos chamando para derrotar o


inimigo de nossas almas. Te pergunto: você se encontrou na foto? Em
que lugar? Dentro a passeio? De fora dando palpites? Ou empurrando o
ônibus?

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