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ATIVIDADES DISCURSIVAS II E

POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS

NED – Núcleo de Estudos Dirigidos


ED1 2008/2
Profª M.Sc. Jozanes Assunção Nunes
ATIVIDADE DISCURSIVA II

Habilidade: Compreender e Expressar

INFORMAÇÕES

Apresentamos a seguir algumas possibilidades de respostas das questões das atividades


discursivas II do Estudo Dirigido 1, extraídas dos trabalhos enviados.

Na avaliação das habilidades solicitadas, foram consideradas adequadas as respostas que se


encaixaram no conjunto de idéias que corresponderam às expectativas do Núcleo do Estudo
Dirigido, no que se refere ao ED 1, quanto à pertinência e à abordagem do conhecimento, bem
como quanto à forma de elaboração das respostas.

No geral, as principais habilidades aferidas foram:

Capacidade de:
• Comunicação interpessoal e expressão correta na interpretação da realidade;
• Compreensão do conteúdo do texto;
• Compreensão do sentido das palavras no texto;
• Domínio dos aspectos de organização textual típica do gênero textual;
• Domínio das relações lógico-semânticas entre as idéias do texto e os recursos
lingüísticos usados em função dessas relações;
• Comparação de textos analisando os aspectos temáticos e estruturais;
• Síntese.

QUESTÕES E POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS

QUESTÃO 1

a) O título de um texto deve ser sintético, sugestivo e estabelecer vínculos com


informações textuais e extratextuais, contribuindo para a orientação da conclusão a
que o leitor deve chegar. Neste sentido, podemos afirmar que a relação título/texto do
artigo “ouro (de tolo) olímpico” é coerente? Justifique.

b) “Ouro de tolo” é título de uma canção que Raul Seixas escreveu no início da década
de 70, quando o Brasil vivenciava um grande avanço econômico (o chamado “milagre
econômico”), ocorrido durante a ditadura militar. Nesse período áureo do
desenvolvimento brasileiro, paradoxalmente, houve aumento da concentração de
renda e da pobreza no país. A canção é um grito de alerta que mostra o
inconformismo do poeta/cantor/compositor contra o modo de vida da sociedade
capitalista. Seu posicionamento crítico fica evidente ao se fazer uma leitura mais
cuidadosa da letra da música.

Para responder à questão proposta, leia e analise atentamente o trecho abaixo da letra da
música “Ouro de tolo”, de Raul Seixas e o fragmento do artigo “A China se mostrou para o
mundo, e é inteiramente capitalista”, publicado no site relatividade.wordpress.com, no dia
08/08/08.

É possível relacionar as idéias contidas nesses dois textos ao ponto de vista de


Cláudio Guimarães dos Santos no artigo “Ouro (de tolo) olímpico”? Comente.

POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS – QUESTÃO 01

ITEM “A”

“No artigo Ouro (de tolo) olímpico, de Cláudio Guimarães dos Santos, o
título está coerente com o texto.
Ouro é um metal ao qual se atribui valor, logo, ao chamar os jogos
olímpicos de “ouro de tolo”, o artigo faz uma abordagem diferente da
convencional, questionando sobre o valor social dos jogos e se os milionários
investimentos ali postos não poderiam ser revertidos em benefícios mais diretos
à população, como saúde e educação. Ouro de tolo é uma idéia contrária ao
ouro, é algo sem valor.
No artigo, o autor ainda cria outro paralelo com esta idéia ao colocar que
no ano olímpico, o adjetivo genial é menos empregado com artistas e cientistas
e passa a ser utilizado com atletas e, pior, até com cavalos. Nesse sentido, há
uma desvalorização da palavra genial.
Há sim um vínculo da idéia do artigo com seu título.”
(Manoel Santiago Pinheiro Neto, UNINORTE, Sistemas de Informação – noturno)

“Totalmente coerente, pois o texto é uma crítica pesada sobre a corrida


desenfreada por uma medalha nos jogos olímpicos, num momento em que
questões como a fome, a educação e a desigualdade social deveriam ser
discutidas e sanadas através dos pesados investimentos que são empregados
durante esse evento, e que poderiam ser direcionados para a capacitação do
indivíduo em sua formação física, psicológica, social e crítica.”
(Sueli Rodrigues Sabará, UNICEN Tangará da Serra, Fisioterapia – matutino)

“Sim, extremamente coerente com a mensagem transmitida no texto. Cláudio


Guimarães tece uma linha de pensamento crítica sobre o significado das
disputas ocorridas nos jogos olímpicos na época contemporânea. O título
apresentado expressa sinteticamente o conteúdo do texto. Para o autor, os
jogos estão longe do que significou no passado. A conquista da medalha de
ouro, símbolo do sucesso, da vitória, da superação dos limites humanos,
tornou-se superficial diante da não valoração da essência da pessoa.”
(Sinval Carvalho Sousa, FACSUL, Direito – noturno)
ITEM “B”

“Sim. Tanto a música de Raul Seixas, quanto o texto seguinte fazem menção ao
obscuro trajeto que o capitalismo percorre para triunfar. As pessoas estão cada
vez mais gananciosas e prepotentes, capazes de qualquer atitude para obtenção
do lucro, o que ocorreu na década de 70, quando o Brasil cresceu
economicamente, porém a pobreza e a desigualdade também, devido à
concentração de riquezas em poucas mãos. A China é outro retrato fiel da
soberba humana, com sua política antidemocrática e desrespeitosa aos
interesses sociais, sem falar da vergonhosa violação dos direitos humanos lá
praticada. O ouro de tolo olímpico nada mais é do que o fruto de pretensões de
um pequeno grupo elitizado, aquém dos interesses sociais e que usam as
olimpíadas para tentar repassar uma imagem mundial de diplomacia, com
apresentações débeis para animar a grande massa, que se senta no sofá e
assiste, e torce por uma vitória que nunca será sua, mas que o encanta e o faz
esquecer por uns dias da sua própria luta diária.”
(Sueli Rodrigues Sabará, UNICEN Tangará da Serra, Fisioterapia – matutino)

“Na letra da música ‘Ouro de tolo, Raul Seixas transpassa não estar
satisfeito, mesmo tendo alcançado conquistas financeiras e profissionais que
satisfariam a maioria, ele acha injusto estar morando em Ipanema tendo carro
e gozando do sucesso artístico, enquanto tanta gente sofre e morre de fome,
vivendo abaixo da linha da pobreza.
O texto A China se mostra para o mundo, e é inteiramente capitalista
retrata a mesma idéia que Raul passou em sua canção, pois enquanto o
capitalismo chinês “já criou 250 mil milionários”, lá “700 milhões vivem com
menos de 2 euros por dia.” Raul supostamente estaria entre os 250 mil, no
entanto, consciente dos outros 700 milhões, ele repete várias vezes que deveria
estar satisfeito, mas não está.
A crônica Ouro (de tolo) olímpico também aborda a idéia expressa nos dois
textos, a de que este evento se transformou em um jogo onde os interesses
favorecidos são de nações que desejam exasperar sua superioridade antes as
outras, e de interesses de empresários que faturam milhões desde os
preparativos para que ocorra o evento até o final deste, inclusive patrocinando
atletas.”
(Manoel Santiago Pinheiro Neto, UNINORTE, Sistemas de Informação – noturno)

“É possível relacionar as idéias contidas nesses dois textos ao ponto de


vista de Cláudio Guimarães dos Santos no artigo ‘Ouro (de tolo) olímpico’, visto
que ambos abordam o mesmo tema. Tanto a letra da música ‘Ouro de tolo’, de
Raul Seixas, que comenta sobre o efeito do ‘milagre econômico’ (época em que
o Brasil apresentava índices de crescimento econômico parecidos com o que a
China ostenta com orgulho hoje) no país, quanto o fragmento do artigo ‘A China
se mostrou para o mundo, e é inteiramente capitalista’, publicado no site
relatividade.wordpress.com, no dia 08/08/08, têm o intuito de dar ênfase ao
mesmo tema: a desigualdade social entre a minoria privilegiada e a real maioria
prejudicada e totalmente excluída de qualquer benefício.
Esta é a temática central do artigo ‘Ouro (de tolo) olímpico’ de Cláudio
Guimarães dos Santos, que chama a atenção do leitor para o aspecto de
integração crítico-social desse evento olímpico. Enquanto o mundo assiste a
alguns dias que custaram milhões, fecha os olhos para a injusta realidade da
maioria da população, que sobrevive de migalhas para sustentar esse luxo ‘de
tolo’.
(Ana Luzia Timo Manfio, UNIC Pantanal, Direito)
QUESTÃO 2
Leia a seguir o fragmento do texto “O custo da Olimpíada”, de Carlos Heitor Cony,
publicado na Folha de São Paulo, em 28/08/2008.

Uma Olimpíada cria uma imensa passarela de âmbito internacional, que não pode ser
desprezada -e não é- nem mesmo por países que não precisariam de um marketing
suplementar para ocupar o pódio mundial da política e da economia. Em 1936, recém-chegado
ao poder, o nazismo investiu nos Jogos Olímpicos daquele ano, e o mundo ficou sabendo que
nascia uma potência que, infelizmente, seria desviada para o crime. A China seguiu o exemplo
e deu um espetáculo que transcendeu ao aspecto esportivo: o mundo passou a conhecer
melhor a China, e a China passou a conhecer melhor o mundo.
(...) O Brasil tem a pretensão de sediar os Jogos Olímpicos na próxima década, será um
pesado investimento financeiro. Não faltarão aqueles que reclamarão tamanha verba para
escolas, hospitais etc. Uma coisa não exclui a outra. O país precisa crescer de forma
homogênea e permanente. Perdoem a patriotada: cada vez que a bandeira nacional sobe num
pódio internacional, qualquer brasileiro acredita que tudo valeu a pena.

Comente a relação entre o artigo de Carlos Heitor Cony “O custo da


Olimpíada” e a crônica “Jogos de Pequim têm importância histórica e
política inédita”, de Arnaldo Jabor, manifestando seu ponto de vista em
relação à questão.

POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS – QUESTÃO 02

“Tanto o artigo de Carlos Heitor Cony ‘O custo da Olimpíada’ quanto a


crônica de Arnaldo Jabor “Jogos de Pequim tem importancia histórica e política
inédita” ressaltam a relevância da exposição em nivel internacional que
proporciona as olimpíadas.
Em sua crônica, Arnaldo Jabor enfatiza a importância histórica e política dos
jogos de Pequim 2008, para a China, como forma de exaltar as riquezas da
China , em nivel cultural e econômico, e como isso foi importante
internacionalmente.
Carlos Heitor Cony, por sua vez, traz o enfoque para o Brasil, que pretende
sediar os jogos olímpicos na próxima década, o quanto isso pode ser proveitoso
para o nosso País, embora seja, é claro, altamente custoso. Ele antecipa que
muitas pessoas irão achar que esta verba deveria estar sendo aplicada em
educação e saúde, mas, acredito também, assim como o autor deste artigo que
um investimento não invalida outro e, no âmbito de uma economia altamente
globalizada, como a que nos encontramos imersos atualmente, é de extrema
relevância estarmos com “os holofotes” voltados para nosso País, pois esta não
deixa de ser uma forma de captarmos recursos, estabelecermos relações
exteriores, de alavancar nossa economia.
Afinal, investir em educação e saúde é uma condição sine qua non e de base
para o desenvolvimento de um país, mas não invalida a necessidade do Brasil
de estar presente “ na passarela do âmbito internacional”.
(Janaína Fernandes Santos, UNIME, Direito – matutino, com adaptações)

“Ambos os artigos procuram ressaltar os aspectos positivos dos jogos olímpicos


e dos investimentos feitos em mega eventos que acabem por projetar os
países-sedes no cenário econômico e politico internacional.
Quanto à minha opinião, acredito na importância dos momentos de
descontração internacional, desde que, primeiramente, os cuidados humanos
básicos para com os que deles carecem sejam atendidos; e, particularmente em
relação à afirmação final de Carlos Cony, ele poderia com maior propriedade ter
se referido “à maioria” (talvez sejam aqueles 68% dos brasileiros...) e não a
“qualquer brasileiro” .
(Alan Teles Nogueira, UNICEN Primavera, Direito – noturno)

“Arnaldo Jabor em seu texto destaca bem a importância dos jogos olímpicos,
enquanto o segundo texto fala da forma como a China conseguiu alcançar o
sucesso na realização dos jogos olímpicos e os problemas que o Brasil
enfrentará caso consiga sediar uma olimpíada. Penso que realmente o Brasil
precisa rever seus problemas em várias áreas sociais antes de se investir
fortunas na realização de uma olímpiadas, apesar de os jogos olímpicos
trazerem varias melhorias para a economia do País.”

(Josimar Alberto Barbosa, UNIC Beira Rio, Comunicação Social – Publicidade e


Propaganda – noturno)

QUESTÃO 3

03) Para protestar contra os jogos olímpicos em Pequim, um artista anônimo apresentou um
reestudo da logomarca da competição, conforme a seguir:

Considerando a situação de produção da paródia acima, bem como dos textos “Ouro (de tolo)
olímpico” e “Jogos de Pequim têm importância histórica e política inédita”, responda, de forma
sintética, às questões do quadro abaixo:
POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS - QUESTÃO 3

Ouro (de tolo) olímpico Jogos de Pequim têm A verdadeira origem da


importância histórica e política logomarca das Olimpíadas de
inédita Beijing 2008

Qual o O autor questiona a O autor mostra que é O autor faz um protesto, pois a
posicionamento importância dos jogos politicamente importante a China se mostrou como grande
ideológico do autor? olímpicos dentro do nosso realização dos jogos olímpicos. potência, porém depois de muito
contexto socio-econômico. sangue derramado.

Em que momento Após os jogos No início dos jogos Durante os jogos


histórico o texto foi
produzido?

Qual o objetivo O autor tenta mostrar que não O autor mostra que pode ser O autor condena a forma que os
comunicativo é viavel a realização de jogos muito lucrativo para um país governantes chineses
predominante do olímpicos em países realizar os jogos olímpicos. conduziram o país durante
texto? subdesenvolvidos e que o séculos e seu modelo
espírito olímpico é uma socialista/capitalista que é
(finalidade ou grande hipocrisia. massacrante.
intenção)

(Leonivaldo Gonsalves Filho, UNIME, Ciências Contábeis)

Ouro (de tolo) olímpico Jogos de Pequim têm A verdadeira origem da


importância histórica e política logomarca das Olimpíadas de
inédita Beijing 2008

Qual o O autor expõe que os jogos A visão de uma China que Opressão/repressão no
posicionamento viraram uma espécie de desponta e assume modelo de governo chinês
ideológico do autor?
interesse que giram em importância vital ao mundo
torno de cifras. no que tange à economia
global.
Período das Olimpíadas Período das Olimpíadas Período das Olimpíadas
Em que momento que aconteceram em
histórico o texto foi Pequim
produzido?

Qual o objetivo A finalidade é alertar para Finalidade de mostrar a Intenção de demonstrar que a
comunicativo os reais valores que os importância que a China grandeza do país nada mais
predominante do
texto? jogos tem representado. representa representa que a opressão a
muitos.
(finalidade ou
intenção)

(Ariane Ribeiro Lima, UNIC Pantanal, Direito)


Ouro (de tolo) olímpico Jogos de Pequim têm A verdadeira origem da
importância histórica e política logomarca das Olimpíadas de
inédita Beijing 2008

Qual o Ele acha contraditório o Defende os jogos olímpicos O autor ainda vê a China como
posicionamento investimento que um país faz como importante instrumento um país comunista que fuzila as
ideológico do autor? para que ocorram os jogos integrador dos países no mundo. pessoas no paredão,
olímpicos frente a grande
miséria que assola o mundo.

Em que momento Na contemporaneidade. Na contemporaneidade. Na contemporaneidade.


histórico o texto foi
produzido?

Qual o objetivo Chamar a atenção da Demonstrar outro lado positivo Mostrar que apesar do que vem
comunicativo população e do fanático dos jogos olímpicos, não só sendo mostrado para as
predominante do torcedor para a contradição como disputa esportiva. olimpíadas com toda a abertura
texto? existente por trás do custeio inclusive internacional a China
do evento olímpico. ainda é um país ditador.
(finalidade ou
intenção)

(Manoel Santiago Pinheiro Neto, UNINORTE, Sistemas de Informação – noturno,


com correções)

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