Sei sulla pagina 1di 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CURSO PEDAGOGIA
RICARLA SALETTI SILVESTRE

Resenha exigida pela Disciplina


Investigação da Prática IV do Curso de
Pedagogia pela Universidade Federal do
Tocantins, Campus de Palmas, orientado
pelo Prof: Gilberto Costa.

PALMAS/TO
OUTUBRO/2008
Resenha

Cipriano Carlos Luckesi é Licenciado em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e


Ciências Humanas, da Universidade Católica do Salvador, Bahia (1970), Bacharel em
Teologia pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (1968), Mestre em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e
Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia (1976) e Doutor em Educação:
História, Política, Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (1992). Atualmente é professor pós-aposentado da Faculdade de
Educação, da Universidade Federal da Bahia. Foi professor do Departamento de Filosofia, da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/UFBA, ensinando na Graduação, de 1971 a 2002,
quando aposentou-se.
No Curso de Graduação em Filosofia, ensinou especialmente Introdução à Filosofia,
Axiologia, Pensamento Filosófico na América Latina, Leitura do Texto Filosófico. Iniciou
suas atividades na Pós-Graduação em Educação (Mestrado), na Faculdade de
Educação/UFBA, em 1985, estando a ela vinculado até o presente momento, ensinando
especialmente Filosofia da Educação, Metodologia da Pesquisa e Educação e Ludicidade,
além de orientar mestrandos e doutorandos em suas atividades de pesquisa e elaboração de
dissertações e teses. Todavia, seu campo de atuação atinge também os seguintes temas:
filosofia da educação, teoria do ensino, didática, educação e ludicidade e avaliação da
aprendizagem escolar (tema no qual, ao longo do tempo, tornou-se um especialista).
Trabalhou ainda na Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, vinculado ao
Departamento de Ciências Humanas e Filosofia, ensinando Metodologia do Trabalho
Científico e Metodologia da Pesquisa, entre os anos de 1976 a 1994. Tem 12 livros
publicados, além de muitos artigos em revistas especializadas. Atualmente, juntamente com a
Profa. Cristina D'Ávila, coordena o GEPEL (Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e
Ludicidade), dentro do Programa de Pós-Graduação em Educação, FACED/UFBA.
Nesta resenha abordaremos o livro avaliação da aprendizagem escolar, onde
Cipriano Carlos Luckesi faz uma analise minuciosa sobre a pratica, aprendizagem interligada
na avaliação, No primeiro capitulo o processo avaliativo é atrelado a aprendizagem escolar,
dentro de uma perspectiva dos exames e provas, colocando em questão o sistema de ensino, á
aprovação e reprovação, relevando que o exercício pedagógico escolar é atravessado por uma
pedagogia de exames, e que deveria ser uma pedagogia para o ensino e aprendizagem,
enfatizando a predominância da nota, trazendo a atenção dos alunos apenas na promoção, que
estabelece estratégias para obter a “qualquer custo”, visto que as provas é utilizado pelo os
professores como instrumento de ameaças que o nomeado pelo autor como terrorismo
homeopático,relatando a total importância que os pais dão para as notas, crendo que se seus
filhos atingiu as medias não é necessário a conversas e observação sobre os mesmo, assim
como o sistema social também se contenta com notas obtidas em exames, Cipriano crer que a
explicação para esta equivocada visão se da no processo histórico, que inicia com a pedagogia
jesuítica que atendia um ritual de provas , exames, após a pedagogia de Comenios que
enfatiza o medo como fator para manter a atenção dos alunos e desenvolver a aprendizagem,
vendo que toda a expansão dessas duas pedagogias é conseqüência do processo de
consolidação da sociedade burguesa; que utiliza o sistema educativo puramente avaliativo
contextualizada no medo, como forma ideológica de controle social.
No segundo capitulo o autor especifica a avaliação para alem do autoritarismo,
afirmando que avaliação está ligada como uma concepção teórica da educação, que se traduz
uma concepção teórica de sociedade, como mecanismo de conservação e reprodução da
sociedade, exemplificando que a avaliação tem sido para aprovar ou reprovar os alunos,
caracterizando como ameaças autoritárias intimidando o aluno, concretizando que avaliação
deve ser um ato amoroso e que nada mais é que um auxilio na aprendizagem, e não um
processo doloroso penoso como é vivenciado, acreditando que o instrumento avaliativo deve
ressaltar a reflexão, a compreensão com fim diagnostico para a construção do conhecimento, e
não para classificar, selecionar ou excluir, assim sendo o autor ver a necessidade de mudar
este processo avaliativo, pois há de existir uma provável mudança na escola, entendendo uma
pedagogia de transformação social, excluindo a avaliação de formação mecânica , mas sim
refletida no encaminhamento político e decisório a favor da participação democrática da vida
social, tendo a ação pedagógica compreensiva pautada na reflexão a todo instante.
No terceiro capitulo é destaque a pratica escolar junto ao erro, descrevendo que os
erros dão forma ao mais variados castigos como forma de correção, predominada no passado
ate os dias de hoje, é feito contrates sobre as condutas dos alunos consideradas como erros
tem dado margem, na pratica escolar, tanto no passado como atualmente a ridicularizarão dos
alunos como forma de correção fazendo uma analogia sobre o erro como castigo e o erro
como virtude, sugerindo que o docente retire dos insucessos dos seus alunos benefícios
significativos, ou seja, uma ponte necessidade para aprender e evoluir sempre.
No quarto capitulo o autor discute ato avaliar relacionada a democratização do
ensino, inicialmente o autor faz uma apologia a necessidade da escolarização na vida urbana
atual , para que os indivíduos se situa, fazendo valer seus direitos, mostrando como a
educação foi e é alienada pela a classe dominante; chegando a conclusão que educação
qualitativa e da minoria, sugerindo que um ensino e uma aprendizagem de má qualidade são
antidemocráticos, pois não possibilitara aos educando nenhum processo de emancipação,
insinuando que a “suposta” democratização do ensino não passou de uma faça para
articulação política, no intuito de domínio social,mediante a avaliação escolar esta conduzida
de forma inadequada para o desenvolvimento democrático, pois, a verdadeira avaliação é
para a qualificação e emancipação do aluno, e ainda colabora para a classificação, exclusão e
alienação social do indivíduos no linha antidemocrática do ensino. O instrumento avaliativo
deve ser entendido como diagnóstico, para a compreensão adequada do processo educativo
como um todo, influindo para o avanço emancipação e crescimento do discente.
No quinto capitulo Luckesi aborda a pratica da aferição do aproveitamento escolar,
utilizando os conceitos de verificação e avaliação, a partir de suas possíveis determinações na
realidade da pratica escolar, relativos aos resultados da aprendizagem discente, deixando claro
que avaliação diagnostica da qualidade aos resultados intermediários ou finais,e a verificação
é a configuração dos resultados parciais ou finais, assim a pratica escolar atual é a da
verificação e não da avaliação, tendo ciência que o exercício real da avaliação contribui de
forma seria mais significativas.
No sexto capitulo é retratado a articulação do planejamento e avaliação, que
contextualiza o planejamento como ato no qual há a decisão do que se construir, e a avaliação
ato critica que subsidia na verificação de como está sendo construída a aprendizagem;
estabelecendo a avaliação e o planejamento, venha ser critica de um percurso de ação, um ato
amoroso e cuidadoso pelo qual se verifica como está desenvolvendo o processo ensino-
aprendizagem, e como trabalhar para sua evolução e desenvolvimento integral.
No sétimo capitulo é observado a pratica docente, refletindo, colocando em pauta a
predominância da técnica, ou seja, muitos cumprem seu papel mecanicamente, concebendo a
conseqüência negativa desse ato; que serve para o desequilíbrio efetivo aprendizagem,
sabendo que a sociedade não investe o suficiente no desenvolvimento do educando, dado ao
longo da historia, marcando uma sociedade antidemocrática, vê-se a necessidade do professor
assumir uma postura com perspectiva de democratização, interessado no desenvolvimento do
educando, e como a mediação de conhecimento professor-aluno, se assimila na visão e
transformação social de mundo; constituindo que a pratica docente, se interliga dentro de todo
contexto, que o planejamento não um ato burocrático, técnico, mas um ato político e decisório
que conduzira seus objetivos políticos, científicos, técnicos, sendo uma dinâmica que sofre
alterações e adaptações.
No oitavo capitulo é exposto o conceito do planejamento, da pratica, da avaliação,
da ação; que estabelece metas definidas, clareando o docente para agir em função do
desejado, desembocando que á ausência de desejo na construção do conhecimento, reflete nos
resultados negativamente, manifestando sob o modo apático de conduzir atos; Vislumbrando a
verdadeira tarefa do educador está atrelado ao desejo e objetivos claros, mirados no limite,
com entrega e esforço construindo uma aprendizagem satisfatório e sadia, com a verdadeira
integração do planejamento, avaliação, conhecimento e execução sendo recursos da busca do
desejo, a fins de construir resultados satisfatório, processando o auto crescimento e da ação
pedagógica.
No nono capitulo se fala de avaliação da aprendizagem como instrumento, um ato
amoroso e cuidadoso pressupondo acolhimento, tendo em vista a transformação, definido a
entrega total afastando-se da avaliação julgativa, avaliar um aluno com dificuldades é criar a
base do modo de como incluí-lo dentro do circulo da aprendizagem, o diagnostico permite
decisão de direcionar aquilo ou aquele que está precisando de ajuda, tendo dois objetivos,
auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino-
aprendizagem, respondendo a sociedade pela a qualidade do trabalho educativo, assim a
avaliação tem a função de: proporcionar a auto compreensão, tanto para o docente quanto para
o discente, contudo sendo motivadora para o educando pela a conseqüente visualização de
possibilidades e o recolhimento de onde está, o aprofundamento da aprendizagem auxiliando-
a, utilizando como suporte de diagnostico e da troca dialógica.
Bibliografia

Cipriano Carlos Luckesi, Avaliação da aprendizagem escolar, Cortez Editora, São Paulo,
2005, 17ª edição, 180 páginas.

Potrebbero piacerti anche