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1) Adélia Rueff era uma médium espírita que fundou o Centro Espírita Estrela da Caridade em Pinhal, São Paulo em 1911.
2) Ela dedicou sua vida a ajudar os necessitados, dando passes de cura e conselhos espirituais. Seu trabalho missionário ajudou a espalhar o Espiritismo na região.
3) Adélia Rueff era muito admirada e venerada pela população local por seu trabalho caridoso e desprendimento.
1) Adélia Rueff era uma médium espírita que fundou o Centro Espírita Estrela da Caridade em Pinhal, São Paulo em 1911.
2) Ela dedicou sua vida a ajudar os necessitados, dando passes de cura e conselhos espirituais. Seu trabalho missionário ajudou a espalhar o Espiritismo na região.
3) Adélia Rueff era muito admirada e venerada pela população local por seu trabalho caridoso e desprendimento.
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1) Adélia Rueff era uma médium espírita que fundou o Centro Espírita Estrela da Caridade em Pinhal, São Paulo em 1911.
2) Ela dedicou sua vida a ajudar os necessitados, dando passes de cura e conselhos espirituais. Seu trabalho missionário ajudou a espalhar o Espiritismo na região.
3) Adélia Rueff era muito admirada e venerada pela população local por seu trabalho caridoso e desprendimento.
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nascida em pinhal, estado de s�o paulo, no dia 5 de junho de 1868 e
desencarnada na mesma cidade, no dia 2 de fevereiro de 1953, com 84 anos de idade. desde o seu surgimento na terra, no ano de 1857, o espiritismo enfrentou tenaz resist�ncia por parte da religi�o majorit�ria do brasil. entretanto, na d�cada de 1930, essa press�o acentuou-se de maneira inusitada, fazendo-se sentir em toda a sua intensidade. na cidade de pinhal, o clima n�o era diferente. entretanto, como deus situa em cada cidade um esp�rito que desenvolve tarefas pioneiras e santificantes, aquele n�cleo populacional do estado de s�o paulo, n�o poderia constituir exce��o, por isso ali reencarnou o esp�rito mission�rio de ad�lia rueff, mais conhecida por "tia ad�lia", que teve a oportunidade �mpar de desenvolver santificante trabalho em favor do esclarecimento dos seus semelhantes, alicer�ada na recomenda��o de jesus do "amai-vos uns aos outros". a fim de propiciar aos nossos leitores uma apagada s�mula biogr�fica dessa grande vida, passamos a transcrever um substancioso trabalho elaborado pelo confrade jo�o batista laurito, atual presidente da federa��o esp�rita do estado de s�o paulo, que teve a oportunidade feliz de com ela conviver, locupletando-se com os frutos sazonados que ela t�o bem sabia doar aos que usufru�ram de sua benfazeja orienta��o espiritual. "foi exatamente em 1936 que tive os meus olhos abertos para as claridades fulgurantes da doutrina consoladora. embora nascido em ber�o esp�rita, foi somente nesse ano que, indo residir em pinhal, a fim de estudar na "escola agr�cola", conheci o "centro esp�rita estrela da caridade", brilhante fanel de luzes na regi�o mojiana, centro de irradia��o de caridade e amor a todos os que tinham a oportunidade de freq�ent�-lo. essa casa foi fundada em 11 de janeiro de 1911 e, desde o dia de sua funda��o at� 1950, ininterruptamente, foi essa c�lula de fraternidade, s�bia e amorosamente presidida por sua fundadora ad�Lia rueff (tia ad�lia), assim chamada, porque solteira, abrigou em seu lar enorme contingente de sobrinhos de outras cidades, que na idade pr�pria buscavam pinhal, para aculturamento escolar, fato que durou muitos anos. e esses sobrinhos eram tantos, que generalizaram entre outras pessoas, a alcunha "tia ad�lia". o dr. francisco silviano de almeida brand�o, por ocasi�o de sua cola��o de grau como m�dico, houvera feito uma promessa no final do s�culo xix que se tudo transcorresse bem por ocasi�o de sua formatura, abriria um centro esp�rita, pois j� nessa �poca professava a cren�a reencarnacionista. mas como as coisas na ocasi�o eram, al�m de dif�ceis, o esp�rito popular muito antag�nico, foi postergando a id�ia at� desencarnar. no mundo espiritual, viu a necessidade do cumprimento da promessa, e surgindo a primeira oportunidade, comunicou-se com tia ad�lia, pedindo-lhe que cumprisse por ele a promessa. assim nasceu o "centro esp�rita estrela da caridade". durante cinco anos, moramos com ela. e �s ter�as e s�bados, �s 19:30 horas, l� est�vamos no "estrela da caridade", e a sua voz, firme, inflex�vel, embora mansa e doce, ainda ecoa em nossos ouvidos, quando iniciava a sess�o declamando: "deus nosso pai, que sois todo poder e bondade... e ao encerrar: sublime estrela, farol das imortais falanges... nasceu no dia 5 de junho de 1868, ali mesmo em pinhal, predestinada a somente servir, n�o casou. durante toda a sua f�rtil exist�ncia, amou e deu tanto de si aos outros, que formou em seu derredor uma aur�ola de inenarr�vel admira��o. m�dium de exuberantes propor��es bastava a imposi��o de suas compassivas m�os, para aliviar instantaneamente as pessoas, que a procuravam com tanta avidez, sem lhe permitir sossego ou descanso. certa feita ela viajou. e n�s, que aos domingos aproveit�vamos para dormir at� bem mais tarde, sem nenhuma alegria ou boa vontade, atendemos 17 pessoas que a procuraram para tomar passes, das 8 �s 12 horas. uma ocasi�o, um confrade de jacutinga -- minas gerais --, viajou, a p�, 26 quil�metros para presente�-la com um saquinho de feij�o verde, numa atitude de comovedora gratid�o. a mesa diretora dos trabalhos era formada. na cabeceira principal sentava tia ad�lia, sob uma iluminada estrela de 1�mpadas coloridas, s�mbolo do centro. na outra cabeceira, o vice-presidente, z� Caf�. as laterais para os m�diuns, dona ordalha, tereza, idalina, dona eug�nia, e a extraordin�ria dona ad�lia neto, que quando recebia o guia espiritual do centro "irm�o silviano", se colocava de p�, abria os olhos, e de uma criatura t�mida e simples, embora bela, se transformava num tribuno imponente e erudito. pudera, m�dium inconsciente dando passividade ao esp�rito dr. francisco silviano de almeida brand�o, m�dico, presidente do estado de minas gerais. na porta de entrada, controlando com vigil�ncia e severidade a admiss�o dos freq�entadores, a mariana e a rosa domiciano, zeladoras do grupo. viajando em charretes, excepcionalmente em autom�veis e quase sempre a p�, l� ia tia ad�lia, � periferia pinhalense e aos s�tios vizinhos, cumprindo a predestina��o de sua encarna��o como l�dima mission�ria do cristo: atendendo aos aflitos, curando os obsediados, levantando os ca�dos, vestindo as vi�vas, alimentando as crian�as e amparando os velhos. que criatura extraordin�ria! doce, mansa, boa. jamais a vimos encolerizada, jamais a vimos levantar a voz. � medida que envelhecia, fruto de dois acidentes graves, se curvava, se encarquilhava, tornando-se menor. fatos que nunca a fizeram perder a paci�ncia. olhos vivos, argutos, mente clara, pensamento limpo, conselheira oficial de quase toda a popula��o pinhalense. fato que lhe proporcionou tributo de grande admira��o, respeito e afei��o por seus contempor�neos. descrever fatos do desenvolvimento esp�rita de "tia ad�lia" no campo da benemer�ncia, seria tarefa que preencheria um enorme livro. m�dium de determina��o na cren�a do trabalho doutrin�rio, deixava sempre para segundo plano a necessidade de repouso f�sico, aproveitando todo tempo dispon�vel no atendimento dos mais necessitados do caminho. por ocasi�o das festividades comemorativas no "estrela da caridade", tia ad�lia, com muito carinho e intelig�ncia, preparava seus discursos e em p�, inflamada, erecta, impressionava os presentes ao transmitir seus inequ�vocos conhecimentos a respeito da doutrina. empolgava tanto as suas palestras, que os menos avisados, desconhecedores das virtudes medi�nicas, n�o conseguiam reconhec�-la na oradora. os frequentadores do "centro esp�rita estrela da caridade", chegavam a venerar a tal ponto o guia espiritual do grupo, irm�o silviano, que narraremos um acontecimento inusitado para o conhecimento dos leitores: em determinada ocasi�o, brinc�vamos com um grupo de crian�as, quando uma garota nos contou algo muito s�rio. exigimos dela que jurasse se aquilo era verdade. e ela, jurou por deus que tudo quanto dissera representava a express�o da verdade. n�o aceitamos o juramento e retrucamos: jurar por deus n�o interessa; voc� jura pelo "irm�o silviano"? -- era exigir demais dela, que n�o teve coragem de ratificar o juramento, pois para jurar em nome do "irm�o silviano" s� se fosse inabal�vel verdade. a resid�ncia de tia ad�lia era mais freq�entada que o centro esp�rita. era gente que entrava, era gente que sa�a, uns tomando passes, outros recebendo conselhos e orienta��es. aos domingos verdadeiras filas se formavam, algu�m querendo ser grato empunhava uma cesta de laranjas, um feixe de verduras; outro, uma bra�ada de flores, pacotes de cereais, frangos, ovos, lenha rachada, frutas, etc... guard�vamos tudo. na segunda-feira, inici�vamos a caminhada inversa dos presentes. eram necessitados de toda sorte que iam visit�-la, e ap�s o passe reparador, a palavra conselheira e amiga, e um agradozinho representado por ovos, frutas, legumes, flores. tudo que vinha no domingo sa�a na segunda-feira, numa viv�ncia "dai de gra�a o que de gra�a receberdes". fonte: livro personagens do espiritismo, de ant�nio de souza lucena e paulo alves godoy - edi��es feesp