Sei sulla pagina 1di 16
\levide 20 modo como a “nglesidade” (Cnglishines) vio a ser represetada = comm conjunto de significado ~ pela cultura nacional Ingles, Segueee que a nagio no € pense una cnlidade pobtica mas algo que produ sentidos= ‘um sistema de rereseraca cultural. As pessoas ‘io ato apenas cidadon/s logis de uma nag, ‘las partcipam da idéia da nagto tal como Fepresntada em sus cultura nacional Uma magso {uma comunidade simblica e& io que explca seu “poder para gorar um sentimenta de idemidae e lealdade” (Schware, 1986, p.106). As culturat nacionais sto uma forma dlistintivamente moderna. A Tealdade ea ldemiieagao que, numa era pré-moderna ou om sociedades mals trdicionss, ram dadas tbo, ‘0 por a reigdoe&tegio, fram transleidas, fradualmente, nas ocodades oeidene, ular haciona. As dferenga regioaise énicas foram fradualmente sendo eolocadas, de forma Subordiaada, sob aqulo que Gellnerchams de teto pallies” do estadornago, que se toro, assim, uma fonte poderose de signiioados para fas identidades cultura moderas, AA formagio de uma culture nacional contribuiu para eriar padries de alfbetizagio luniversais, generalizou uma dnica lingua Yernacular como 0 meio dominante de ‘comunicagdo cm toda'anagso, eriou uma clara homogénea e manteve insttuigder cultuate “9 nacionais, como, por exemplo, um sistema teducacional nacional Desa ede otras formas, 2 ‘ura nacional se tno uma carateritica eave ‘dandsraizaGo eum lips da moderaidade [io olan, ht outron apoctn de ura eats nacional que «emparram numa digo deren, texzendo 4 tona o que Homi Bhabba chama dea mbivalénea pateular que asomben a iin da ‘naglo” (Bhabha, 1990, p. 1). Algumat dessas Amigldades sf0 exploradas no capo 4. Na rixima sega dst como una eaura nacional Tinciona como um stems de repreeentagto. Na seco seguin, dice a os identidades nacional ‘realmente to unfeadae to homogness como representa st, Apena quando eas daa cpetion tiverem sido respondilas & que poderomos consileraradequalamente o aumento de gue Hemidlades naionas foram uma vex centeadas, feoerentes ines, mas qu eso send agora ‘eslcudas pelos proves de gabaliarto, Norrando a nagao: uma comunidade imaginada ‘As ealturasnacionsis sto compostas nfo apenas de nstitgbescaltaris, mas também de mbolos e representagies. Una cultura nacional {um discus ~ um modo de constr aentdos ‘qe nue. rganiza tanto nosas ages quan *Peoncepeo que temos de nbs mesmos (ja 50 Penguin Dictionary of Sociology: verbete “ilscouse") As cultures nacionais, 20 produzir sentido sobre “a nogio”,sentides com os quais podemos not idemifoar,vonstoem identiades. Foes sentido ela condos nas etirine que #50, contadas sobre a nagdo, meméras que conoctam seu presente com seu passadoe imagens que dela (0 canstruidas. Como argumentow Benedict Anerson (1983), 4 Mentdade nacional & uma comunidade imaginada” Anderson argumenta que as diferencas centre 5 nagées seam nas formas diferentes pelos quais elas sto imaginadas. Ou, como disse !aquele grande patiatabrtiico, Enoch Povel “avid das napses, da mesma forma que a dos homens, & vivida, em grande parte, a imaginacio" (Powell, 1969, p. 245). Mas como Gimaginada a nagio moderna? Que estatyias representacionais slo acionadas para consruir nosso Senco eomum sobre 0 perencimento ou sobre a identilade nacional? Quain af0 a epresentagbe, digames, de "Inglaterra", que dominam as identfieaebes e definem as identidades do povo “inglés”? “As nagics", bsorvou Homi Bhabha, tas como as narratives, perdem suas origens nos mitos do tempo ¢ ‘teivam plenamente seus orizotes pen nos ‘olhos da mente" (Bhabha, 1990, p.1). Como & ‘ontada a narrativa da cultura nacional? 5 Dos muitos aspetos que wma resposts brangente & questo incurs selecionel cinco Clement prinepais: 52 ‘Bm primeiro lugar, hi a narrativa da ‘nag, tal come ¢contadaereconada nak Iistries © nas Ieraturas nacionas, na mia ena cla popula. Esss forneoem ma, série de. eatGrias, imagens, Banoramas,cenérios, eventos histirices, Simbolos ¢ rituals nacionais que ‘Simboliam ou represeuam as experéncias partadas, ne perdas, 0° tianfos ¢ os testes que dio sentido A nage, Como ‘mombros deta" comunidadoimaginada", ‘os yes, no olho de nossa mente, come ‘ompariihand dessa naratva, Pla di ignfead importa noses onGtona fexist@ncia, conectando nossas vidas ‘otdanas com um destino nacional que Dreexite a nse continua exisindo apis hossa morte. Desde a imagem de uma ‘verde 6 agradvel tera ingles, com seu Ace e trangia interior, com seus chalés de trligas¢jardins campastees "aha feoroada” de Shakespeare ~ até is ceriminias pUblicas, o discurso da “inglesidade” (enlishness) representa 0 que “a Inglaterra” é da sentido & ‘Mentidade de “ser inglés” « fixa a “Inglstera” como un fon de dentioneo nos corapes ingles (e angle). Como theerva Bill Schwan; Dis ee om tS acolo gis nego etn btn 9 UU anblonta’e conesads hie O gue (anhames se iv dino uma fae na Irndiga« na herange, cima de tude ae ‘onde ears sears pe resent 6st cn renner fem og» epi os Seon 786. Em segundo gar, ha énfase na crigens, nna continuldade, na tradigao na Inemporlidade.A'identiade nacional & representa como primordial ~ “ests 1, nna verdadeira natureza das coisas”, algunas vezesadormecida, mas sempre pronta para ser“acordada” desu “Tonga, Persinente © msterionasonoléncs", para eassumie sua inguebrantivel exisncia {Colluer, 1983, p. 48). Os elementos ‘seeneiis do crits nacional permanceet Jmutdveis,apesar de todas as viisstades dda hintia. Hats Ik desde © msciment, tumifeado e continuo, “imutivel” ao long dle todas as mudangas, eterno. A at ‘Thatcher observou, na fpoca da Guerra das Malvinas, que havi algumas pessoas “que pensavam que nés mio poderiames mais fazer as grandes cosas que una Yex a 34 haviames feito. que a Gra-Bretarha do ‘eramais a naga que nha consraid um Império e dominado um quarto do rund. Bem, eles estavam etradoe. GricBretanha nto mudou" (eitado em Damett, 1982, p. 63) Uma torcoira estratégia discursiva 6 consttuida por agulo que Hobsbavm & Ranger chamam de invengo da radia: “Tradigbes que parceom ov alegam ser tna sto mus vers de organ bastante recente ¢ algumas vezes inventadas. Tradiguo invented sgifca ur conjunto depitias.. de nature rial sii que seam incalear coos ales norms de compartments aravés da repotito, a ‘qs, atonaticanent, imple cominiade ‘om un paseado bistro adequado”. Por texemplo, “nada parece ser mais antigo © ‘inulado ao passido imemorial do que a Pompa que rodeia« monarquiabritniea {suas manfestagdes cerimonias pals NNocentanta. na sia forma modern, ela {0 produto do final do eéculo XIX e XX" {obsbawm o Ranger, 1983, p1), imguatto exemple de narativa da clara nacional 6 a do mito fandacional: uma ‘estria que localiza a vigem da nag, do ppovo ede seu cariter nacional num passado tio distante que ces se pendem nas brumas do tempo, nto do tempo "a amc urterpo "ei" Tagen invent toram avcenfises on dossstes ‘hs isin intlgven,tansformando a ‘desordem em “comunidad” (por exempo, ‘Blitz ou a evacuago durante a Tf Grande (Goora)edesetns em vanes per exer, Danguerque). Mite de origem também ‘ajudam povos desprvegintos a “conee- herem e expressrem se resentimento © sua satislagdo em terms ineligiveis” (obsbawm e Ranger, 1983, p.D. Eles fornesem uma narra através da qual uma bistériaalternativa ow uma contranarrativa, que precede as ruptaras da eolonizago, pode ser construida (por ‘exemple, orastafarianismo para os pores Aesposauidos de Kingston, Jamaica; ver Hall, 1983), Novas nagdes sto, en funds sobre esses mito, (Digo“mitos’ porque, cam fi caso com mas rages lfrieanas que emergiram depois da deseolonizagio, o que precedeu ‘ealonizae0 nfo fi “uma inicanagae, um nico povo”, mas muitas culturas © sociedad trai diferentes). ‘Nida nacional amb ros vos ‘imbaicamenteaseada nada doum paso ‘ou fol puro, origina. Mas, nas realidades 4d desenvolvimento nacionl &raramente 55 se pov (6) primo que peste 08 {que cure poser. Como, sidanent, Ahsorva Goer “Quando foe rrtansnos} ‘estan os jes dopa ema par “simone compan pocmas noses des lr, els no sonavam om tornarem um dia tambéan pederosos Druroertse, ombaiadores © minsros™ (0988, p61. =D O disc da altura nacional nt 6, sin, Ge modem como aparete ser. Fle conto eaidades qu sb croeaas, de modo amigo, cote pasado 6 utaro. lea uli ete 4 tentagto por retormar a lriaspassadan © 0 impulse por avangar ainda mas em diego & mvdmiade. Av ultra raion sf tetas, Aunas vues, asevolr para pasa, recat Alefensivamente para agile “tempo perdido”, ‘quando @ nui era grande” eo tntdas Festaarar entdadenpoandan. Este conte Crelementororessiv, amar, deta da Caluranaciodl Mas iedentemente seme ‘etorno ao pasado ceva una ita par obizar “pesoat” para qu purtiquem sua fires, prague explsem ox “onrox" que ameagam aia ‘entideds ears que proparem pars aa ova ‘marcha para a emte/Durante os aos ates, & retrial thatcheriao tz, slgomas vores ts dos aspects dau que Tom Nac cama Se icede Fedo nacional (ako, 1977) 56 har para rs, para os gis do pasado imperial, ‘:paraon “valores iors e, a0 mesma tempo, fempreender urna eapécie de movdernizgio, om Dreperaclo para un novo este da competgao faptalsia global. Alguma eoisa do mesmo tipo pode estar eorrendo na Buropa Oriental. As eas ‘que se separam da antign Unito Sovities Teafirmam suas Hentidades stnkeas esenciais ¢ reivindicam uma nacionalidade sustentada por “estérins™ (algumas veres extremamente uvidosas) de origens miicas, de ortodoxia teligia de pareza rail. Contudo, elas poem também estar usando a nagio como wma forma através da qual possam competi com outs “inagbes”étncas € pode, asim, entrar no new “elube™ do Ocidente. Como tio agudamente hservouIntanuel Wallerstein, "ox neem ‘do mundo modemo sto a expresoso ambigua [de urn desejo} por. assimiagdo no universal. , ‘imultaneamente, por. adesio ao particular, & Feinvengto das difere ‘deur universe através do paticalarssmo © de um partcularsmo através do universalism” (Wallerstein, 1984, pp. 166-7). A seg anterior diseutin como uma cultura nacional tua come uma fote de significados 57

Potrebbero piacerti anche