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GLOBAL Informática e Consultoria

Sistema de Navegação por Satélite


GPS – GLOBAL POSITIONING SYSTEM
Funcionamento do Sistema e suas Aplicações
NNSS/TRANSIT
Navy Navigational Satellite System
1ª constelação de satélites artificiais lançados a uma
altitude de 1.100 Km com a finalidade específica
para posicionamento por ondas eletromagnéticas,
ficando ativo até o ano de 1993. Dois a três dias num
mesmo ponto para se obter coordenadas com precisão
de 10 a 03 metros para posições isoladas.
PROBLEMAS:
Sem cobertura mundial;
Lapso de tempo considerável entre as passagens dos
satélites para um mesmo ponto na Terra.
NAVSTAR GPS

NAVigation System with Time And Ranging - Global


Positioning System). Permite a qualquer usuário
saber a sua localização, velocidade e tempo, 24
horas por dia, sob quaisquer condições atmosféricas
e em qualquer ponto do globo terrestre.
O Professor Bradford Parkinson, aposentado da
Força Aérea Americana, é considerado o “pai” do
GPS.
COMO SURGIU O GPS?
Depois da segunda guerra mundial,  o
DOD empenhou-se em encontrar uma
solução para o problema do
posicionamento preciso e absoluto.
Decorreram vários projetos e
experiências durante os seguintes 25
anos, incluindo Loran, Transit etc.
Todos permitiam determinar posição
mas eram limitados em precisão ou
funcionalidade. No começo da década
de 70, um audacioso projeto foi
desenvolvido para substituir o TRANSIT:
A CONSTELAÇÃO GPS
Composta por 24 satélites, lançada e
mantida pelo Departamento de Defesa
Norte Americano (DOD), está em órbita a
20.200 Kms. acima da Terra. Eles enviam
sinais de rádios e por serem compostos
de relógios atômicos (Cs e Rb), mantêm
o tempo extremamente preciso. Usando
cálculos de geometria, os sinais dos
satélites podem determinar aonde o
indivíduo, carro, trem, míssel, aeronave,
etc.., está.
Constelação GPS composta por 24 satélites
O princípio básico do GPS é medir a
distância entre o satélite e o receptor.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO GPS
Triangulação a partir dos satélites
é a base do sistema.
a) Para triangular, o GPS mede distâncias utilizando o
tempo de viagem de uma mensagem de rádio;
b) para medir esse tempo, o GPS necessita de um
relógio muito exato;
c) uma vez se conheça qual a distância até o satélite,
necessita-se saber então em que lugar do espaço o
satélite se encontra;
d) como o sinal GPS viaja através da Ionosfera e da
Troposfera, ele sofre um atraso.
Atraso do sinal GPS quando atravessa a
Ionosfera e a Troposfera
Diz a geometria esférica que a interseção entre quatro
esferas define um único ponto. O sistema GPS
simplesmente transporta este conceito para o planeta
Terra. Cada satélite representa o centro de uma esfera,
gerada pelo raio que corresponde à distância entre o
satélite e o receptor. Os microprocessadores de um
receptor GPS medem a distância que os separam dos
satélites do sistema, estabelecendo assim os raios de que
necessitam. Depois, os microprocessadores resolvem a
equação resultante, ficando determinada a posição do
usuário. Apesar dos métodos serem simples, a operação
toda não é fácil de ser realizada na prática.
O ponto de partida é o conhecimento preciso da distância
que separa o receptor dos satélites em órbita. A solução está
baseada na equação da Distância = Veloc. x Tempo. Assim,
a distância do satélite ao receptor será igual à velocidade do
sinal emitido pelo satélite multiplicado pelo tempo que esse
sinal gasta para chegar até o receptor. Uma vez que a
velocidade do sinal é conhecida (sinais de rádio viajam na
veloc. da luz, a aprox. 300 mil km/seg.), é preciso somente
determinar o tempo gasto pelo sinal enviado do satélite ao
receptor para calcular essa distância. Isto é possível graças
aos relógios atômicos existentes em cada satélite, que
emitem apurados sinais de tempo. Nos receptores estão
embutidos relógios de quartzo, que aliados a recursos de
softwares, completam o esquema.
POSIÇÃO TRIDIMENSIONAL
A 4ª medição apontará para
só um dos pontos
SEGMENTOS GPS – SÃO TRÊS

1 - SEGMENTO ESPACIAL
Envolve os satélites com seus sinais
transmitidos
2 - SEGMENTO DE CONTROLE
Responsável pela monitoração, geração de
correções e avaliação de todo o sistema
3 - SEGMENTO DE USUÁRIOS
Envolve todos os tipos de aplicações,
métodos de posicionamento, formas de
recepção e processamento dos sinais.
1 - O Segmento Espacial:
a) - Provê cobertura mundial;
b) - Pelo menos quatro satélites visíveis com
elevação acima de 15º em relação ao horizonte
24 horas por dia;
Os satélites circulam a Terra em órbitas
elípticas com período orbital de 12 horas
inclinadas de 55º em relação ao Equador.
Existem 06 planos orbitais intervalados
longitudinalmente de 60º. Cada órbita com 04
satélites defasados entre si de 90º na órbita.
`SEGMENTO ESPACIAL

Velocidade Orbital da Terra é 29,8 Km/s. (Satélites GPS é de aprox. 60


Km/s). O satélite dá 2 voltas em torno da Terra em 24 horas.
2 - SEGMENTO DE CONTROLE:
Este segmento do GPS compreende o Sistema de
Controle Operacional apoiado por uma Estação de
Controle Mestra, Estações de Monitoramento Mundial e
Estações de Controle de Campo.
SISTEMA DE CONTROLE OPERACIONAL
Determinação precisa da órbita de cada satélite;
determinação por modelagem matemática da predição
destas órbitas; sincronização permanente dos sistemas de
relógios dos satélites; transferência de dados atualizados
de efemérides para cada buffer dos satélites; controle da
degradação do sinal (A/S – militar); correção do
posicionamento dos satélites por comandos de terra;
controle de lançamento de novos satélites.
BA SE CEN TRA L DE CO NTRO LE GPS
EST AÇ ÕE S DE MON ITO RAME NTO

Colorado Springs; Hawai; Ilha da Ascensión (Atlântico Sul);


Diego Garcia (Oceano Índico) e Kwajalein (Pacífico).
a) Estação de Controle Mestra – Primeiramente situada na
Base da Força Aérea dos EUA em Vandemberg – CA e hoje
transferida para Base Falcon da USAF em Colorado Springs.
Esta Estação além de monitorar os satélites, reúne os dados
das Estações de Monitoramento e de campo, processando-o e
gerando os dados que efetivamente são transmitidos aos
satélites.
b) Estações de Monitoramento Mundial – São cinco: Estas
Estações dotadas de receptores precisos, rastreiam os satélites
calculando duas posições a cada 1,5 seg. Através dos dados
metereológicos e Ionosféricos modelam os erros de refração e
calculam suas correções que são, então, transmitidas aos
satélites e de lá aos receptores em todo o mundo. Todos os
dados computados nestas Estações são transmitidos à Estação
Mestra a cada 15 min., durante todo o dia.
c - Estações de Controle de Campo Consistem numa rede
de antenas de rastreamento dos satélites GPS. Têm a
finalidade de ajustar os tempos de passagem dos satélites
controlando os erros dos relógios atômicos, permitindo o
cálculo das correções destes relógios, sincronizando-os à
marcação de tempo da Estação Mestra.
Os relógios atômicos não funcionam com energia atômica. Eles
usam a precisão das oscilações atômicas do rubídio e do césio
para manter a precisão de funcionamento. Quatro relógios por
satélite mantém tudo funcionando dentro da mais absoluta
precisão. O primeiro relógio atômico começou a funcionar em 5
de janeiro de 1980. Como o tempo do GPS não faz correções de
erros de final de ano, o tempo do GPS é alguns segundos
adiantado em relação ao tempo UTC. Isto não é um problema
para os usuários do GPS, porque o sistema faz correções que
permitem que a hora apresentada no visor do receptor seja
exatamente a hora UTC.
SEGMENTO ESPACIAL, SEGMENTO DE CONTROLE E SEGMENTO DE USUÁRIOS
A C ONS TE LAÇÃO GPS
DIV ID E-SE EM 3 BLOC OS

SATÉLITES DO BLOCO I - 11
satélites
Pesando aproximadamente 845 Kg e medindo
5,6 metros com os painéis solares abertos,
foram lançados pelos foguetes lançadores
ATLAS-F da base de Vandenberg – CA, no
período de 1978 a 1985. Todos os satélites
funcionaram perfeitamente e atualmente já
foram substituídos.
SATÉLITES DO BLOCO II – 28 satélites
Começaram a ser lançados em Fevereiro de
1989 no Centro Espacial Kennedy na Base da
USAF – FL com custo unitário em torno de
US$ 50,000,000.00.
Seu peso é em torno de 1.500 Kg.
SATÉLITES DO BLOCO IIR – 32 satélites
Começaram a ser lançados a partir do ano
de 1995 pelo ônibus espacial “Space
Shuttle” para servirem de “reposição”.
Ainda não foram lançados todos os satélites.
A vantagem deste bloco é o aumento sensível
do relógio interno do satélite permitindo
inclusive a penetração do sinal numa maior
camada de vegetação.
IDENTIFICAÇÃO DOS SATÉLITES
1. Número seqüencial de lançamento
2. Número da posição orbital
3. Número de catálogo da NASA
4. Código de PRN – “Pseudo-Random Noise”
5. Designação Internacional
De todos os sistemas acima mencionados, os
fabricantes de receptores optaram pelo Código PRN
(1 a 32), o qual é transmitido pelos satélites para sua
identificação pelo receptor. Estes números não
significam ordem de lançamento.
EST RUT UR A D O S INAL GP S

Os sinais de rádios são transmitidos em duas


freqüências portadoras da Banda L que oscilam de
1.000 Mhz à 3.000 Mhz.
Portadora L1: 1.575,42 Mhz
Portadora L2: 1.227,60 Mhz
Estas freqüências são obtidas a partir de uma
frequencia fundamental fo de 10,23Mhz que
multiplicada por 154 fornece a L1 e multiplicada
por 120, produz a L2.
L1= fo x 15 4 = 10,23 M hz x 154= 1.575,42 Mhz 
=19cm
L2= fo x 12 0 = 10,23 M hz x 120= 1.227,60 Mhz 
=24cm
A portadora L1 é modulada por três códigos:
C/A, P e D
A portadora L2 é modulada pelos códigos P e D
C/A – Coarse/Aquisition: Código de acesso livre ou Civil
(Standard) repetido a cada 0,001s e é único para cada satélite,
isto é, cada nº PRN possui um código próprio. O código C/A é
modulado somente na frequencia L1.
P – Precise: Código Preciso: É gerado na fo=10,23Mhz. Possui
uma repetitividade de 266,4 dias julianos. É de uso militar e
quando encriptado transforma-se em código “Y “. Sua precisão
em tempo real é superior ao SPS.
O período de 266,4 dias julianos é dividido em 38 semanas GPS
e cada segmento é dedicado a um determinado satélite que
passa a repetir, a cada semana GPS, a parte do código “ P ” a
ele assinalado.
CÓDIGO D – Código de Efemérides, Navegação e
Correções ou Código das Mensagens de Navegação

Este código é composto por uma seqüência de 1500 bits,


numa freqüência de 50Hz, é transmitido em
aproximadamente 30 seg. e transmite as seguintes
informações:
- Tempo GPS do satélite “Satellite Clock”;
- Dados orbitais dos satélites (Efemérides);
- Dados da Saúde do Satélite;
- Dados de Correções Ionosféricas.

Ao se ligar um receptor, o CÓDIGO D é o primeiro a ser


interpretado, gerando internamente no receptor o
almanaque de efemérides dos satélites, permitindo-o fazer a
busca de todos os satélites disponíveis para a posição
geográfica onde se encontra.
ERROS QUE AFETAM AS OBSERVAÇÕES GPS TÊM
VÁRIAS ORIGENS

1 - DEPENDENTES DOS SATÉLITES


•Erros nos relógios dos satélites
•Erros nas efemérides
2 - DEPENDENTES DA ANTENA-RECEPTOR
•Erros nos relógios dos receptores
•Multicaminhamento
•Erros causados pela variação do centro de fase da
antena
•Ruído do Receptor
3 - DEPENDENTES DO MEIO DE PROPAGAÇÃO
•Atrasos Ionosféricos
•Atraso Troposférico
1 - DEPENDENTES DOS SATÉLITES
A) Erros nos relógios dos satélites: Embora os
relógios dos satélites sejam muito precisos (cada
satélite contém quatro relógios atómicos, (2 Rb e 2
Cs), não são perfeitos. Apenas um nanosegundo de
erro, ou seja 0,000 000 001 s, resulta num erro de
cerca de 30 cm na medição da distância para um
satélite.
Para que os relógios se mantenham o mais precisos
possível e para que a distância seja medida mais
corretamente, a sua sincronização necessita de ser
continuamente determinada pelas estações de
controle.
B) Erros nas efemérides:
Já sabemos que a precisão da nossa posição
depende da precisão com que sabemos a
localização dos satélites (os nossos pontos de
referência). O (US DoD), coloca cada satélite numa
órbita muito precisa, sendo a sua órbita muito
previsível por um modelo matemático bastante
rigoroso. No entanto o insuficiente conhecimento
do campo gravítico terrestre, as forças gravita-
cionais da Lua e do Sol e o atrito remanescente da
atmosfera terrestre bem como a pressão das
radiações solares nos satélites provoca variações
nas suas órbitas, tornando então necessária sua
monitorização pelas estações de rastreio na Terra.
2 - DEPENDENTES DA ANTENA-RECEPTOR
A) Erros nos relógios dos receptores:
Este erro é semelhante ao erro provocado pelos
relógios dos satélites.
B) Multicaminhamento: Na medição da distância
para cada satélite, assumimos que o sinal do
satélite viaja diretamente desde o satélite até à
antena do receptor. Mas, em adição ao sinal,
existem sinais refletidos provocados por objetos
que se encontram perto da antena e que interferem
com o sinal verdadeiro. A este efeito chamamos de
multicaminhamento.
C) Erros causados pela variação do centro de fase da
antena: Estes erros são função da sua construção.
Dependem das características da antena e do ângulo
da direção do sinal observado. Estas variações podem
atingir alguns centímetros.

D) Ruído do Receptor: O receptor GPS não é perfeito


e tem as suas limitações. Ele está limitado à sua
própria precisão, ou seja ao desvio padrão associado
a cada medição.
3 - DEPENDENTES DO MEIO DE PROPAGAÇÃO
A) Atrasos Ionosféricos: Ao medir a distância para um
satélite, medimos o tempo que o sinal leva para chegar
ao receptor e multiplicamos esse tempo pela velocidade
da luz. O problema é que a velocidade da luz varia sob as
condições atmosféricas. A camada mais alta da
atmosfera, a Ionosfera, contém partículas "carregadas"
que atrasam o código e adiantam a fase. A magnitude
deste efeito é maior durante o dia do que de noite. Os
atrasos Ionosféricos não modelados podem afetar a
precisão em até 10 metros.
B) Atraso Troposférico: Ao passar pela camada mais baixa da
atmosfera (a Troposfera), o sinal também sofre um atraso na
fase e no código. Este atraso é causado por duas componentes
(componente seca e húmida). O principal problema relaciona-
se com a humidade (vapor de água).

Os satélites transmitem sinais (que viajam à velocidade da luz) que levam somente 6
centésimos de seg. para atingir o GPS no solo. Quando acertando o seu relógio interno,
um receptor GPS precisa contar o tempo de viagem dos sinais. A precisão do relógio de
uma unidade GPS é muito perto da dos relógios atômicos que custam 100 mil dólares.
PRECISÃO DO POSICIONAMENTO GPS

Depende do número e da geometria dos satélites usados e


obviamente da precisão da medição da distância receptor-
satélite. O termo geralmente utilizado para representar a
precisão da medição GPS é UERE (User Equivalente
Range Error), que representa o efeito da combinação dos
erros das efemérides, dos erros de propagação, dos erros
do relógio e ruído do receptor.
GEOMETRIA DOS SATÉLITES
O efeito da geometria dos satélites é expresso pelo fator
de degradação da precisão (DOP- Dilution Of Precision),
o qual pode ser interpretado como a razão entre a
exatidão do posicionamento e a exatidão da medição:
DOP = s / sUERE
Se por exemplo observarmos 4 satélites muito próximos,
um metro na medição da distância pode resultar em
centenas de metro de erro na posição calculada. Mas se
observarmos muitos satélites e estes se encontrarem
espalhados pelo céu, talvez o erro na posição seja
inferior a 1.5 metros por cada metro de erro na medição
de uma distância.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE “DOP” QUE
PODEM SER DEFINIDOS DE ACORDO COM AS
COORDENADAS ESCOLHIDAS

GDOP - degradação da precisão da posição


tridimensional e tempo (geometria)

PDOP - degradação da precisão da posição


tridimensional

VDOP - degradação da precisão vertical

HDOP – degradação da precisão horizontal


Quanto maior for o volume do tetraedro, menor (e
melhor) será o GDOP. Um bom DOP terá valores
menores que 5. Nunca deverá efetuar observações com
DOPs superiores a 8. Geralmente quanto mais
satélites observarmos, menor é o DOP.
FONTES DE ERRO: SOLUÇÕES

Apesar de o S/A já ter sido desativado, a precisão


atual de 10-20 metros continua a ser insuficiente
para muitas das aplicações civis. Desde o inicio
do GPS, muitos métodos têm sido (e continuam a
ser) desenvolvidos para reduzir os erros e
aumentar a precisão. Todos esses métodos são
baseados no posicionamento relativo.
POSICIONAMENTO RELATIVO

Suponhamos que temos dois receptores


localizados não muito longe um do outro. Os
erros dos relógios dos satélites, das Efemérides,
dos Atrasos Ionosféricos e Troposféricos afetam
ambos os receptores em proporções idênticas. O
princípio do posicionamento relativo é que esses
erros se cancelam na maior parte quando se
trabalha com diferenças.
Se soubermos as coordenadas de um ponto A e se
observarmos o vetor dX, dy, dZ que liga os pontos A-B,
podemos determinar as coordenadas de B relativas a A.
Este método é a solução para o problema dos erros do
sistema. Quando trabalhamos com posicionamentos
relativos podemos utilizar técnicas que permitem modelar
quase todos os erros exceto o multicaminhamento e o ruído
do receptor.
DIFERENÇAS DE OBSERVÁVEIS

A formação de diferenças simples entre épocas


traduz-se na diferença de observáveis originais (fase
ou pseudo-distância) entre duas épocas distintas.
As diferenças simples entre receptores, obtêm-se
subtraindo as medições obtidas numa estação para
um satélite às observações simultâneas para esse
mesmo satélite registradas numa outra estação. As
diferenças simples entre satélites, são obtidas a
partir da diferença de observações simultâneas num
receptor para dois satélites. Permite eliminar o erro
de sincronização do relógio do receptor.
As diferenças simples entre satélites, são obtidas a partir
da diferença de observações simultâneas num receptor
para dois satélites. Permite eliminar o erro de sincroni-
zação do relógio do receptor. A maior parte do erro
inerente ao posicionamento GPS tem origem em imper-
feições dos relógios do receptor e do satélite. Um modo de
eliminar este erro é usar uma técnica conhecida por
diferenças duplas. Se dois receptores GPS efetuarem
medições para dois satélites diferentes, são eliminados os
erros de sincronização nos relógios do receptor e satélite.
Assim, efetuando diferenças triplas, formadas entre a
diferença entre duas épocas de diferenças duplas recep-
tor-satélite, é possível eliminar os erros dos relógios do
receptor e do satélite e a ambigüidade de ciclo, reduzindo
ainda a influência dos restantes erros sistemáticos.
MED IÇ ÃO CÁLCUL O MÉT OD O PR EC IS ÃO

CÓDIGO PÓS- DGPS EM PÓS- Desde <1 m


PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO = ~0,5m
CÓDIGO TEMPO REAL DGPS Desde <1 m
= ~05m
FASE PÓS- DGPS ESTÁTICO Desde < 1 a
PROCESSAMENTO RÁPIDO centímetros
FA SE TEMPO REAL RTK Desde < 1 m
até ~0,5m
CÓDIGO C/A L1 – L2

PRECISÃO 20 A 0,5 M 05 A 0,5 CM

(DES)VANTAGEM POSIÇÃO REQUER


IMEDIATA INICIALIZAÇÃO
TEMPO DE OCUPAÇÃO SEGUNDOS SEGUNDOS A HORAS

TIPO RECEPTOR NAVEGAÇÃO; GEODÉSICO;


DGPS; GIS. CINEMÁTICO
CUSTO DA UNIDADE US$ 200 A 15.000 US$ 10.000 A 50.000

APLICAÇÃO NAVEGAÇÃO, APOIO, ALTA


GIS, DGPS PRECISÃO...
MÉT OD OS DE P OS IC IONAM EN TO G PS

DGPS:
Se soubermos a localização de um receptor (BASE),
podemos comparar os valores obtidos com os valores
teóricos e deste modo calcular correções às medições as
quais podem ser usadas para corrigir as medições dos
outros receptores (MÓVEIS) que estão em pontos
desconhecidos. O receptor de referência (BASE) calcula as
medições para cada satélite, baseando-se na sua posição
que é conhecida e na localização instantânea de cada
satélite. Depois compara os valores calculados com as
medições reais. A diferença entre esses valores dá-nos a
correção para cada satélite, a qual vai ser transmitida ao
outro receptor (MÓVEL). O rover pode então calcular a
sua posição com muito melhor precisão.
O DGPS é baseado na medição da distância receptor-
satélite através da observação do código. Se as
correcções forem transmitidas desde o receptor de
referência para o(s) Rover(s) em tempo real
(normalmente via rádio), então o sistema é
geralmente designado por DGPS ou DGPS em tempo
Real.
O posicionamento relativo com fase em tempo real
tem sido designado por RTK (Real-Time Kinematic).
Para aplicações sem ser em tempo real podemos usar
os termos posicionamento Estático, Rápido-estático,
cinemático, pseudo-cinemático ou Stop and Go.
O DGPS é baseado na medição da distância receptor-
satélite através da observação do código. Se as
correções forem transmitidas desde o receptor de
referência para o Móvel em tempo real (normalmente
via rádio), então o sistema é geralmente designado
por DGPS ou DGPS em tempo Real. 
MÉTODOS DE POSICIONAMENTO GPS

a) RTK: (Real-Time Kinematic), é baseado na medição da


distância receptor-satélite através da fase da onda
portadora. A maior dificuldade desta técnica é o desco-
nhecimento do número de ciclos completos decorridos
desde que o sinal deixou o satélite até ao instante de
sintonia (ambiguidade de ciclo). Temos então que esperar
alguns minutos até que o receptor consiga resolver a
ambiguidade de ciclo de cada par receptor-satélite. Depois
do receptor resolver as ambiguidades corretamente, a
precisão da cada posição calculada situa-se entre 0.5 cm a
2 cm na horizontal e de 1 a 3 cm na vertical +1ppm para
um receptor de dupla frequência e +2ppm para um
receptor de uma frequência.  
b) ESTÁTICO: É o método de posicionamento que
permite obter maior precisão. É geralmente
utilizado para medição de bases longas, redes
geodésicas, etc. Neste método os receptores
permanecem fixos durante um certo período de
tempo (nunca menos de 1 hora para bases cujo
comprimento seja de aproximadamente 20 km).
c) RÁPIDO-ESTÁTICO: Usado para estabelecer
redes locais de controle, adensamento de redes etc.
Corresponde a uma sessão estática de curta
duração (de 5 a 20 minutos). É Bastante preciso em
bases de comprimento até 20 km, e muito mais
rápido que o posicionamento estático. O principal
problema deste método de posicionamento consiste
na resolução das ambigüidades. Estas são
resolvidas através da técnica "On The Fly"
d) CINEMÁTICO: Usado para medição de vários
pontos sucessivamente. É um método bastante eficaz
de medir vários pontos próximos entre si. O receptor
não fica em modo estático em qualquer período da
sessão. Contudo, no caso de existirem elementos que
obstruam a trajetória do sinal (pontes, árvores,
edifícios altos etc.) e menos de 4 satélites visíveis, é
necessária uma reinicialização que pode demorar de 5-
10 minutos.
e) PSEUDO-CINEMÁTICO: Idêntico ao rápido-
estático, mas requerendo um segundo estacionamento
em cada ponto, após um intervalo de tempo que
permita uma geometria de observação diferente. Este
procedimento serve para tornar possível a ligação da
fase entre as duas sessões, equivalendo a um
posicionamento estático, mas com uma grande lacuna
de observações. O operador pode aproveitar o tempo
entre a primeira e a segunda sessão para estacionar
nos restantes pontos, o que torna este método bastante
eficaz a nível de tempo e economia.
f) PÁRA-AVANÇA (stop and go): Este método de
posicionamento consiste em transportar um
receptor a todos os pontos a observar, efetuando
breves paradas (alguns segundos), nas posições de
maior interesse. Uma época, em princípio, permite
determinar as coordenadas de cada estação. Uma
vez que o requisito básico deste método é que as
ambigüidades sejam determinadas antes de se
iniciar o posicionamento, o receptor deve ser
transportado cuidadosamente para não obstruir o
sinal.
APLICAÇÕES GPS

Embora o GPS tenha sido desenvolvido para ir ao


encontro das necessidades militares, logo foram
desenvolvidas técnicas capazes de torná-lo útil para
a comunidade civil.
Em seguida apresentaremos algumas aplicações das
potencialidades do GPS
APLICADO AOS TRANSPORTES

A ligação do GPS com o SIG (Sistemas de Informação


Geográfica) gerou um grande interesse por parte do mundo
empresarial ligado ao setor do transporte de mercadorias. Já
muitas empresas adotaram sistemas conjuntos GPS/SIG para
fazer gestão e monitorização de frotas. Como exemplo de uma
aplicação GPS aos transportes, a empresa de aluguel de
automóveis (Hertz) está utilizando o chamado “Hertz
NeverLost”. Este sistema foi desenvolvido pela Rockwell
Automotive e permite posicionar um veiculo em qualquer
lugar geográfico. O condutor escolhe o destino pretendido, e o
“NeverLost” calcula a rota dando depois indicações visuais e
verbais como “vire à direita, “vá em frente”, etc. Se por acaso
o condutor se enganar no caminho o sistema recalcula a rota
dando caminhos alternativos.
APLICAÇÃO DO GPS AOS TRANSPORTES
APLICAÇÕES GPS NO LAZER E ESPORTES

O GPS é ainda muito utilizado nas atividades como


navegação, pesca, alpinismo, exploração de caminhos
ecológicos e pontos turísticos, Ralis, etc. Para qualquer
atividade que necessite conhecer a posição real do local,
o GPS é um grande auxílio.
GPS APLICADO À PROTEÇÃO CIVIL

Alguns serviços de proteção civil já estão também


utilizando GPS. O Corpo de Bombeiros poderá
rapidamente detectar aonde existem focos de queimadas
simplesmente inserindo as coordenadas geográficas do
local no receptor. Serviços de socorros em estradas,
marítimo, ambulâncias, etc...
Mapeamento e Geoprocessamento

Hoje, o uso do GPS é muito requisitado nos serviços


de Mapeamento e Geoprocessamento, ou seja, na
coleta de dados (coordenadas) de posicionamento dos
diversos objetos a serem mapeados (analógicos ou
digitais), como postes de redes elétricas, edificações
em geral, limites de propriedades rurais, etc. Suas
aplicações são intensas nos serviços de Cadastro e
Manutenção que visam elaborar e monitorar cartas
temáticas, assim como na captura de dados para
Monitoramento Ambiental, Prevenção de Acidentes
ou Ajuste de Bases Cartográficas distintas,
especialmente se utilizadas em GIS.
Esta afirmação baseia-se na característica do
GIS que associa o posicionamento geográfico
com informações alfanuméricas, permitindo
integração, cruzamento e disponibilidade,
através de diversos meios de armazena-mento.
Uma das características importantes de um GIS
é a velocidade na manipulação, porém a
obtenção de dados, depende dos sistemas de
aquisição.
APLICAÇÕES MILITARES
Na área militar, que na verdade foi de onde nasceu a
motivação para a implantação do sistema pelo DOD, o GPS
serve para navegação e orientação dos mísseis "inteligentes"
até o alvo. A exemplo do que aconteceu na Guerra do Golfo,
quando os americanos conseguiram cravar foguetes nos
edifícios em Bagdá. Sem dúvida, foi durante essa guerra,
com a extrema precisão dos bombardeios, que o GPS provou
sua eficácia. Poderíamos comparar a navegação dos foguetes
e mísseis orientados pelo GPS rumo ao alvo, com o
profissionalismo de um correio. Bastava programar o
endereço (latitude, longitude e altitude), e pronto, esse
"correio" mortífero levava sua encomenda, sob sol ou
chuva, até o destinatário, ou melhor, até o alvo.
O FUTURO DO GPS
O GPS foi um sistema idealizado de forma fantástica, mas o
grande crescimento de utilizadores, o fato de existir outro sistema
de posicionamento alternativo e os grandes resultados
conseguidos através da técnica DGPS, deu origem a que os
usuários se tornassem mais exigentes. Estão previstas algumas
modificações no GPS e o nascimento de novos sistemas de posicio-
namento. Daqui para diante nomes como GNSS, WAAS, MSAS,
EGNOS serão referenciados em todos os cantos do mundo. Em 1
de Maio de 2000 ocorreu uma grande modificação do sistema: a
desativação do Acesso Seletivo (S/A). Essa modificação veio
aumentar drasticamente a precisão do GPS. A precisão atual do
sistema situa-se entre os 10/15 metros. Para breve está prevista a
adição de dois novos sinais para uso civil: um transmitido em L2 e
outro transmitido na freqüência de 1176.45 Mhz. Esses sinais
serão transmitidos pelo próximo bloco de satélites GPS Bloco IIF.
GNSS
O GNSS (Global Navigation Satellite System) surgiu
da idéia de combinar o GPS e o GLONASS (GLObal
Navigation Satelite System – O sistema Russo
equivalente ao GPS). Esta combinação de sistemas
vem trazer vantagens substanciais não só pelo maior
nº de satélites disponíveis como também pelo fato do
GLONASS não estar sujeito à encriptação do código
P (AS).
WAAS - Wide Area Augmentation System
O conceito de WAAS, tem como base o posicionamento
relativo, e é no fundo um DGPS. A grande diferença é que
a correção diferencial é difundida por um satélite geo-
estacionário cujo sinal cobre uma determinada zona. O
WAAS já está em funcionamento experimental e cobre a
América do Norte.
EGNOS (European Geostationary Navigation Overlay
System)
Será o equivalente europeu do WAAS, prevendo-se que
entre em funcionamento experimental ainda no decorrer
deste ano.
Estes novos sistemas aliados à remoção do S/A deverão
permitir posicionamentos absolutos com precisões na
ordem dos poucos metros.
DECRETO DO PRESID ENT E
BIL L C LITO N D ES ATIV AND O A
DEG RADAÇÃO D O SIN AL GPS
S/A – SE LECTI VE A VAIL ABIL IT Y
THE WHITE HOUSE
For Immediate release May 1, 2000 Statement by the
President regarding the United States’ decision to stop
degrading Global Positioning System Accuracy.

....." To meet these goals, I committed the U.S. to


discontinuing the use of S/A by 2006 with an annual
assessment of its continued use beginning this year.

" President Bill Clinton May 1, 2000”

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