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Tema do ano: Buscando Conhecer e Vivenciar o Fruto do Espírito (Gálatas 5.22,23)

PASTORAL:
A ALVURA DOS DENTES DE UM CÃO

Uma estória antiga diz que, na época em que Jesus vivia na Galiléia, um grupo de
pessoas observava um cachorro morto em uma praça. Cada um dava o seu palpite sobre a
causa da morte daquele cão. Um dizia: “Morreu porque atacava os ninhos das galinhas e
comia os ovos”. Outro falava: “Ouvi dizer que estava doente, com raiva”. E outros insinuavam:
“Certamente foi envenenado porque era traiçoeiro, atacava as pessoas pelas costas e mordia
calado”.
Discutiam a causa da morte do cachorro quando Jesus chegou, acompanhado dos
discípulos. Abriram alas, Jesus passou, aproximou-se do cadáver e disse: “Nem as pérolas
são tão alvas como os dentes deste cão”. E seguiu seu caminho.
A estória, embora apócrifa, traz uma grande lição: enquanto todos viam o que aquele
cachorro tinha de pior, Jesus viu o que ele tinha de melhor: a alvura de seus dentes. Isto é
benignidade!
Benignidade é a virtude que nos capacita a ter bons olhos, isto é, a ver as pessoas
sempre pelo seu lado melhor, ver sempre o que elas têm de melhor. Francisco Faus afirma
que “a benignidade é, antes de mais nada, um especial modo de ver os outros. Para
expressá-lo de maneira simples, poderíamos dizer que é benigno aquele que enxerga o
próximo “com bons olhos”, e isto significa que possui uma inclinação habitual para fixar a sua
atenção no “lado bom” das pessoas. Dentro do seu coração, está convencido de que não há
nenhuma criatura que não tenha valor. Percebe amorosamente que em cada ser humano, de
um modo ou de outro, encontram-se as sementes do latejar do bem”.
A ausência da benignidade causa conflitos e insatisfação. Às vezes não convivemos
bem com o próximo porque não conseguimos moldá-lo como argila, de acordo com o modelo
que criamos. Vemos a vida como um filme dirigido por nós, e reprovamos todos os
personagens que não estão de acordo com o roteiro que elaboramos para eles. Queremos
que cada pessoa fale, cante e ande de acordo com o figurino que criamos para ela. Tudo isto
para a nossa satisfação pessoal. Nesse caso, nossa frase favorita é esta: “Eu não gosto do
modo como... (ele/a fala, ou canta, ou anda)”. Isso é egoísmo, é egocentrismo, é pecado.
Deus é autor da diversidade, e é isto que embeleza o mundo e faz da vida uma
agradável aventura. A benignidade nos capacita a olhar o próximo com bons olhos, a respeitar
as diferenças, a valorizar a multiplicidade e a exclamar como o salmista: “Que variedade,
Senhor, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas”
(Sl 104.24).
Benignidade é fruto do Espírito; não é algo que nós produzimos, mas é o Espírito
Santo que produz em nós esta virtude. Portanto, submetamos todas as áreas de nossa vida à
direção do Espírito Santo para que ele produza em nós a benignidade.
Rev. Adão Carlos

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