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11/04/2007 - 19:57 - Plenrio confirma que Estado estrangeiro detm imunidade de jurisdio

Por maioria, o Plenrio do Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento a agravos regimentais interpostos pela Unio Federal, nas Aes Cveis Originrias (ACO) 633, 645, 670 e 675. As aes tratam de execuo fiscal decorrentes de multas relativas ao imposto de importao, e foram propostas pela Unio contra os consulados gerais da Coria (633), Frana (645), e Estados Unidos (670 e 675). ACO 633 A relatora da ACO 633, ministra Ellen Gracie, havia negado seguimento (arquivado) ao. Em sua deciso, a ministra ressaltou o entendimento firmado pelo Supremo de que o estado estrangeiro detm a imunidade de jurisdio prevista nas Convenes de Viena de 1961 e 1963. Contra essa deciso, a Unio interps agravo regimental. No incio do julgamento do agravo, em 9 de fevereiro de 2006, a ministra Ellen Gracie havia votado para negar provimento, sendo acompanhada, na ocasio, pelos ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurlio e Seplveda Pertence. O ministro Celso de Mello abriu divergncia, votando para dar provimento ao recurso. O julgamento foi interrompido com o pedido de vista do ministro Carlos Ayres Britto. Voto-vista Para Ayres Britto, o que se discute no caso a imunidade de jurisdio. Para ele, essa imunidade relativa, e no absoluta. O ministro revelou acreditar que o processo de execuo deve prosseguir, apenas para abrir Unio a oportunidade de demonstrar a existncia de bens do executado situados em territrio brasileiro, bens que estejam funcionalmente desvinculados das atividades diplomticas e consulares. Por isso, ele votou para dar provimento ao agravo regimental, aliando-se tese de Celso de Mello, na compania dos ministros Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Cezar Peluso, sendo que estes dois ltimos reformularam seus votos. A ministra Crmen Lcia Antunes Rocha votou acompanhando a relatora, para negar provimento. Deciso Assim, por maioria (6 a 5), o Plenrio do STF negou provimento ao agravo regimental, vencidos os ministros Celso de Mello, Cezar Peluso, Carlos Britto, Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. A mesma deciso vale para os agravos nas ACO 645, 670 e 675.

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