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46 coms eLinHanico A vllnerabilidade do individuo ¢incrementada ‘A capacidade deo usuério controlar, por simesmo, flea muito limitadaporalgumas caracteristicas dared. Osprocessosdeiden- tifieago do mundo real so diferentes dos que estamos acostuma- dos a utilizar se alguém entra numa loa, existem exigéncias mu- nicipais que regulam o seu funcionamento, marcas registradas, elementos fisicos,o que transmite uma crt seguranga. Na Internet © individuo se pergunta: aqucle que se apresenta como um banco, {um banco?;"a pigina que dizser de uma comipanhia de turismo pertence realmente ela? A rede diluiapotencialidade dos proces 06 deidentficagoe de autora A liberdade de escotha existe, mas também se incrementa a concentragio, ea diferensa de poder é cada vez mais notria. A padronizasio é vantajosa enecesséria, mas assenta uma base para {que os grandes grupos estabelegam monopélios em matéria de software, hardware e coraunicagbes." individuo pode manter sua privacidade, masa citculagio de seus dads pessoais, em como suautilzagio so extremamen- te perigosas. Um comentario injurioso sobre um sueito, uma in- {ormagio ruim sobre algum aspecto de sua personalidade,seja ela ‘eal ou falsa, pode ser difundido por todo mundo; pode-se ter aces- so abase de dados ¢condenar esse individuo a0 ostracismo social ‘No que toca linguagem utilizada, verifiea-sea predominin- cia da Finguagem técnica: “ciberauta",cybersquattng etc. Adi culdade do individuo que entraem contato pela primeira vez com esta lingua ésimilar ade um estangeiro que desconheceo idiomas, GRECO, Marco Aurlio, Op. it 1% MAGGS, Peter. New Developments in Internet consumer law i the United Sates of America, $30 Paul, 2000. (Obs da Anocador: ja ‘do mesma autor no Brasil, Consimer proestion on the internet. Re- vista drs edigsoespecial, Port Alegre, ol. 1p. 105-112, ma. 1998) CCAPTULOPRIMEIRO- ATEORIAGERAL ” ‘proprio lepislador se sent obrigadoa incorporar tradug@es ein- texpretagdes as leis que elabora (0 “cibernauta” que chega ao mundo vinual encontre-se numa situagio de deblidade em vitude da assimetriasexistentese das rages no femiliares.” [No plano macrossocal, a tecnologia digital introduz custos baixissimos nas transagdes, numa variedade de setores, 0 que pro- ‘move mudances profundas, no somenteeranivelconjuntral, mas também no estratégico¢ institucional. Muda o trabalho, a posse a rquezas, a ttularidade das empresas e dos direitos. A insegu- ‘anga prolifera. Tudo que é sOlido desvanece no ar, a mudanga & constantee “nos lang, a todos, num redemoinho de perpétua de sintegragoe renovagi, de ula ede contradigio, de ambigiidade cedeangistia"® (© mundo da Interne no & oda soberania do individvo, mas sim oda ealizagio plena do controle social mas sofisticado. Com base neste dado & que devemos pensar no individuo como débil juridco, e, a0 mesmo tempo em que defendemos « liberdade de texpressio, necessrio criar um contexto institucional de regras gerais que permita o seu uso em condigSes paritras 3. Fronteiras do lar: a privacidade A Internet debiltaos limites dolar como espago privado. rigio,o correo ea televisto invadiram o lar, mas 8 Interne pode ser considerada como um estigio superior, sempre que oindivi- «duo ou familia possa tabalhar, comprare até mesmo vot, sem © Desenvolveemos st onto no capo destnado os rites do con sumer. "Confer xexslente aba de Marshall Berman, Tao lo ldo se des nec ent crt, La experiencia del moder, Sip XXI, 1982 48 comencio stereo stirde cas, Desse modo, 0s usurios esto conectados desde asua itimidade, oque bre espago aos fomecedores para chegaremcom suas ofertas dretamente a casa do consumidor. (0 concsito de domiciio esta diretamente relacionado a0 de privacidade. Acerea dessas definigdes, o Direito construiu bare ras de todo o tipo; por exemplo, existe um regime especial para as vendas a domicilio, uma limitagdo especial para as propagandas etc, Todo este sistema protecionista pode restr serismenteafeta- do poreste fendmeno. 1 Avangarenos nest ems no capitulo sobre direitos do consumidor. ‘SruNDA Pare AECONOMIA DIGITAL E. DA INFORMACAO T.Aepe gos custos De reANsAGh0 ‘O-estudo da rede Internet deve ser feito mediante uma andlise de seu impacto nos eustos das transagies -Emapertadasinese,!poderiamos dizerque os custos de tran- ‘sagio so aqueles nos quaisincorrem as partes para chegar a um acordo,e que influeneiam toda as condutas raionalmenteorien- tadas; por esta azo, tém sido estudados na teoria econdmica eno DireitoPrivado, especificamente na irea dos contrats, do dreito de propriedade e da responsabiidade, que Sio campos que ser30 cexplorados neste lio, Os custos esto vinculados aos gastos para localizar a outra pate de uma futua relagojurdica,aqueles ne- cessitios para se chegar a um acordo eaos derivados da execugd0 do contrat. A bibtiogratia 6 vast: STIGLER, G. J. The theory of economic regulation. Bell Journal of Economies, 1971; FISCHER, Stanley, DORNBUSCH, Rudir: SCHMALENSLE, Richard. Economia, 2 ced. Mac Graw-Hill, 1989, p. $3; COASE, Ronald. The problem of Social ost Journal of Law and Economics, =, University of Ci «ago Press, out 1960; POSNER, Richard: KRONMAN, Anthony. The economics of contract law, Boston: Lite Brown Co., 1979 UMBECK, Joa. theory of contact choice andthe California Gold Rus. In: POSNER, Richard; KRONMAN, Anthony. The economics ofcontactia. Boston: Lil BrownCo, 1979p. 10e 16;COOTER, Robert © ULEN, Thomas. Derecho e Economia, México: Fondo de ‘Calture Boonen, 1958 &% comenctorternonico 3. Principio da nio-diseriminagio do meio Nocontextodaidéiade liberdade,afirma-sequeoFstadodeve see neuro eno deve ditar normas diseriminatias no sentido de limita a participago de algum sujeito apenas pelo fato de nko ui- lizarum instrumento escrito. As partes so livres para adotarqual- «quer procedimento para formalizarem seus nepécios, para veri ‘carem a autoria eassinaturas, eno devem sofrer qualquer limita em vitude da escola feita.O Estado deve permitirquesepossa provarjudicialmente que atransago& vila; deve ser evitada a mposigdo de standards ou de regulagées,e a bareiras baseadas ‘emexigdncia de emprego da forma escrita devem ser removidas. Indmeras lgislagdes acolhem este modelo.® 4. O principio da protegio A proteso da parte mais fraca um principio de antiga tra ‘slo em diversos ordenamentos juridicos ¢ caracteristico do sste- ‘na jridico latino-americano“ No dmbito da Internet discue-se 8 sus aplicago, como fizemos na tercera parte, ainda que © nosso posicionamento incline-se decididamente por sua aplicagio. E necessiro esclarecer que nos referimos a normas amplas institu- cionas, ue no distribuer custo, mas estabelecem regrasjustas ‘ra a atuago das partes, na medida em que neuralizam 2s dife- rengas x ante que indubitaveimenteexistam. As distincias econdmicas e,sobretudo, as de indole copnos- bitiva perduram ese acentuam na economia digital, o que faz.com © No capt sobre atric document lt ett € ampli "bs, da Anomdora: Veja sobre o principio da prose, obra do pri- rio Ricardo Lorenzet, Consumidores, Santa Fe: Rubiazal-Culzon, 2003, p. 13 et seq. E no Brasil, va Ada Pllgrni Grinover eal, Cio Brasileiro de Defesa do Consumidor~Comentado pos mt 1s do snteprojeto 7. ed. Rie de lneieo:Foense Universiti, 201 CCaFTULOPRIMERO- ATEORAGERAL 87 ‘que seja necessrio manter este esquet, que abordaremos com ‘vagar no capitulo destinado & defesa do consumidor. 5, Protegio da privacidade ‘A proteglo da privacidade 6 a principal antitese da lberdade ‘de expresso da liberdade de comércio. Diversos conflitos de- ‘pendem do adequado juizo de ponderagio entre ests prineipios ‘competitivos.” ‘A Declaragio de Dieitos Humanos da Assembléia-Geral das "Nagies Unidas (1948, ar, 12) dispe: “Ninguém sera sujitoain- terferéncias na sua vida privada, na sua familia, no seu lar una ‘sua correspondéncia, nem ataques sua honraereputagdo. Todo Ihomem tem diteto& protogéo da li contra tas interferéncias ou alagues”. A Convengdo Americana sobre Direitos Humanos (at 1, incisos 2 © 3) dispbe que ninguém pode ser sujeito a ingerén- cias arbitrras ou abusivas em sua vida privada, nade sua familia, ‘em seu domicilio ou em sua correspondéncia, nem aataquesile- ‘gs sua hoora ou reputagdo. O at. 1,071 do CC argentino®afir- © Trtams dss aspects no capitulo destinado esponssilidad no referent defisa do consumidor. No Argentina, euiparow-se 0 e-mall oma correspondécia prvade:“Coresponde equip, para os fins tinprotecto des documento rivados eda comespondéacaprevist nos ats 153.155 do CP o conti letrnio e-mail como core ts ficial, dado que aguele poss caracer'seas de proteio de privat fade msi acetuad ua da vit postal, ua vez que par eu fa ‘onamenta neces um pester de servigos, nome do wlio © lmeddig de acesoqueitnpeyaa teri estranos a inzomissSo 008 tls que por meio do nesino posam ser armazeaados”(CNCrim Cee, Sala VI, LANATA, Jorge, LL, 199-C-488.~ RIQUERT, Mar felo Airedo, Nuevas texnologts,naqus& privacidad esas reper ‘asses pemis. 080.1999. Suplemento Je dist consitciona). ‘© FERREYRA RUBIO, Deli. 1 derecho ala tuimidd, Buenos Ares, 1982; ZAVALA DE GONZALES, Matilde M; RIVERA, Jlio El

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