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Tema do poema
O tema do poema a relao do sujeito potico com a natureza, a sua negao ao pensar e tambm a recusa ao pensamento abstrato.
Anlise Morfossinttica
Este poema est escrito todo ele no presente (O meu olhar ntido...) ( Eu no tenho...); A nvel de pontuao, utiliza muitas vezes as reticncias. Verbos predominantes:olhar (O meu olhar. Olhando para a direita, Olhando para trs) e amar (a amo, e amo-a)
Recursos de Estilo
Comparao: O meu olhar ntido como um girassol-O eu potico est a comparar-se a um elemento da natureza, que simples e natural, como tal, tambm a maneira do sujeito potico observar as coisas simples e sem mistrios, pois este tambm recusa os pensamentos (algo normalmente mais complexo) e move-se simplesmente pelos sentidos. Creio no mundo como num malmequer, Porque o vejo.-O eu potico mostra que cr s naquilo que v assim como acredita num malmequer porque tambm o v. Anfora: E de vez em quando (..)/ E o que vejo (...)/ E eu sei dar por isso muito bem...
Paralelismo Anafrico: Porque o vejo./ Porque pensar (...) Aliterao: Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Apreciao Crtica
Este poema mostra a simplicidade de Caeiro (que se pode observar atravs da estrutura externa do poema e da estrutura interna, a maneira como escreve) e o seu desejo de viver cada dia unicamente. Neste poema podemos observar que realmente Caeiro, tal como este pretendia, no pensa e apenas sente, o que se pode observar quando diz: Se falo da Natureza no porque saiba o que ela ,/ Mas porque a amo, e amo-a por isso,/ Porque quem ama no sabe o que ama/ Nem sabe por que ama, nem o que amar...