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Senhora - José de Alencar

Senhora - José de Alencar

A obra relata a dramática história de amor entre Seixas e Aurélia. Seixas era um
pobre mancebo, que trabalhava como jornalista, vivia na pobreza, mas não abria
mão do outro lado da sua vida, com o qual gastava todo o seu ordenado : as festas
da sociedade.

Aurélia também era uma pobre moça, mas que subira na vida após herdar a fortuna
de seu avô fazendeiro. Era uma moça belíssima. Aurélia e Seixas iam se casar, mas
esse casamento não ocorreu porque Seixas sabia que era pobre, e sabia que não
era o homem certo para Aurélia, apesar de amá-la. Esse relacionamento se desfez
quando o pai de Adelaide de Amaral oferece um dote para que ele se casasse com
sua filha., e ele aceita.

Algum tempo depois de receber a herança, Aurélia decide que quer se casar , e
resolve "comprar" um. O escolhido, no entanto, era Seixas, que aceitara submeter-
se ao casamento, mesmo sem saber quem era a noiva, pois tinha necessidade do
dote. Logo após o casamento, Aurélia deixa bem claro que Seixas era um marido
comprado, e que o que estava se passando era um casamento de conveniência.
Apesar dos dois, de certa forma, amarem-se, nenhum dois dois demonstrava.

O casamento foi marcado por rotineira e seca. Seixas, muitas vezes sentiu-se
humilhado po Aurélia. Onze meses após o casamento, Seixas consegue o dinheiro
de que precisava para desfazer o casamento, e isso que ele faz. No momento em
que Seixas vai se despedir de Aurélia, já separados, Aurélia confessa que o ama de
verdade, e suplica pelo o amor dele. Aurélia consegue provar esse amor, e conquista
Seixas, mesmo ele achando que a riqueza dela havia destruído o amor dos dois.

Sinopse>>

Este romance urbano, de 1875, onde o autor explora perfis feminino como em
Lucíola (1862) e Diva (1864).

A temática do romance é o casamento por interesse e a moral burguesa,


discutível pois apóia e incentiva o feito.

Narrado em terceira pessoa, o romance Senhora tem na observação de


detalhes exteriores, uma de suas fortes características.

Obra madura, apresentado um autor crítico não só da sociedade como


também da própria escola literária vigente: o Romantismo.

Em muitos momentos da obra aparecem características que chegam perto


das tendências realista e naturalista.

É o caso da visão crítica que Aurélia (protagonista) e Seixas demonstram


sobre si próprios e o jogo social de personagens de mau-caráter sem que
necessariamente tenham de ser punidos.

O romance se divide em quatro partes intituladas: O Preço, Quitação, Posse


e O Resgate, títulos que já dizem sobre a problemática da contradição entre o
dinheiro e o amor desenvolvida no enredo, na medida em que constituem palavras
relacionadas às fases de uma transação comercial.
Na primeira parte Aurélia Camargo dá a conhecer para o leitor: jovem de 18
anos, linda e debutando nos bailes. A principal ação desta primeira parte do
romance começa quando Aurélia pede ao tio que ofereça ao jovem Fernando Seixas,
recém-chegado na corte após uma longa viagem ao Nordeste, a sua mão em
casamento. Entretanto, uma aura de mistério cobre o pedido, pois Fernando não
deve saber a identidade da pretendente e além disso a quantia do dote proposto
deve ser irrecusável: cem contos de réis ou mais, se necessário.

A habilidade mercantil de Lemos, que chega a ser caricata, e a péssima


situação financeira de Fernando - moço elegante mas pobre, que gastou o espólio
deixado pelo pai e que precisava restituí-lo à família para a compra do enxoval da
irmã - fazem com que dêem certo os planos de Aurélia.

Na noite de núpcias, Fernando se surpreende ao ver nas mãos de Aurélia,


um recibo assinado por ele aceitando um adiantamento do dote. Aurélia se
enfurece, acusa-o de mercenário e venal. E ela começa a contar a vida e os motivos
que a levaram a comprá-lo.

Na segunda parte, conhecemos a vida de ambos os protagonistas. Aqui há


um retorno aos acontecimentos em suas vidas, o que explica ao leitor o
procedimento cruel de Aurélia em relação a Fernando.

Na terceira parte, Posse, a história retorna ao quarto do casal. Vemos


Fernando arrasado de vergonha, mas Aurélia toma o seu silêncio como cinismo. É o
início da fase de hipocrisia conjugal.

Na quarta parte temos o desenrolar da trama. Intensificam-se os caprichos


e as contradições do comportamento de Aurélia, ora ferina, mordaz, insaciável na
sua sede de vingança, ora ciumenta, doce, apaixonada. Intensifica-se também a
transformação de Fernando, que não usufrui da riqueza de Aurélia, tornando-se
modesto nos trajes, assíduo na repartição onde trabalhava, e assim adquirindo, sem
perder a elegância, uma dignidade de caráter que nunca tivera.

No final, Fernando, um ano após o casamento, negocia com Aurélia o seu


resgate. Devolve-lhe os vinte contos de réis, que correspondiam ao adiantamento
do montante total do dote com o qual possibilitava o casamento da irmã, e mais o
cheque que Aurélia lhe dera, de oitenta contos de réis, na noite de núpcias

Separam-se, então, a esposa traída e o marido comprado, para se


reencontrarem os amantes, a última recusa de Seixas sendo debelada quando
Aurélia lhe mostra o testamento que fizera, quando casaram, revelando-lhe o seu
amor e destinando-lhe toda a sua fortuna.

O enredo deste romance mostra claramente a mistura de elementos


romanescos e da realidade.

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