Sei sulla pagina 1di 16

Guia de Profissões

O
Turismo
curso de nível superior de Turismo E mais, o profissional tam-
surgiu nos anos 70 diante do cres- bém é o responsável pela
cente potencial para o seu densen- classificação de locais e de
volvimento. Para tanto, necessitava-se de áreas vocacionadas; pela
um profissional com a visão holística, que prepararação de espaços
pudesse planejar e interar com outros e de atividades de lazer
profissionais para que a atividade profis- para o público em geral; e
sional tivesse a qualidade esperada pelo pela direção de projetos
cliente. de treinamento e/ou quali-
O turismólogo é o profissional apto a exer- ficação de pessoal, em
cer atividades como a elaboração de políti- nível técnico ou de presta-
cas de Turismo municipais, estaduais, na- ção de serviços, além da
cionais e internacionais, planejando o espa- organização de eventos e no planejamento, na gestão, na pesquisa e
ço turístico; a elaboração de planos para o de viagens. na docência da área de turismo, tendo
desenvolvimento do turismo de uma forma As opções de atuação do turismólogo são como foco o turismo como fenômeno
consciente, com base nos fatores sociais, diversificadas: além de trabalhar na área de econômico e social.
culturais e econômicos peculiares cada hotelaria, ocupando cargos de gerência e Com a necessidade de se oferecer a teoria e
região; e a coordenação de trabalhos técni- de coordenação, os profissionais podem a prática, o curso realiza eventos, visitas
cos, estudos, pesquisas e projetos em elaborar propostas de produtos turísticos, técnicas e várias inserções na realidade local
diferentes áreas do turismo (sobretudo levantando custos e verificando a para que se tenha a maior carga possível de
academicamente); viabilidade dos projetos. Institutos de conhecimentos que deverão ser utilizados
pesquisa, que estudam políticas públicas quando no exercício da profissão.
para incentivar o Turismo no país, também
A grade curricular é composta por discipli-
absorvem o bacharel. Um dos segmentos
nas que contemplam conhecimentos
mais promissores é o Turismo de Negócios,
administrativos, financeiros, de gestão e de
no qual o profissional organiza viagens e
Índice eventos para profissionais, como congres-
sos, feiras e convenções.
planejamento, pois conta com docentes
multidisciplinares. O campo para atuação
nessa área é bastante abrangente, englo-
O currículo inclui várias disciplinas da área de bando o planejamento turístico, a pesquisa
MATEMÁTICA Ciências Humanas, especialmente História, de fontes de atuação turística, o trabalho em
Estudo das derivadas ............... Pág. 03 Geografia e Português, além de matérias agências de viagens e transportadoras, a
específicas, como o Planejamento Turístico, hospedagem e a promoção de evento, tais
(aula 139)
Organização de Eventos, Finanças de como congressos, feiras, simpósios, reu-
FÍSICA Empresas Turísticas, Avaliação Ambiental. As niões culturais e festividades. Nesse ponto,
atividades práticas são bastante aplicadas
Eletromagnetismo II .................. Pág. 05 atua tanto na função de organizador quanto
nessa graduação. O desenvolvimento de na de executor. Outro campo de atuação é o
(aula 140) atividades de marketing também faz parte do do lazer e da recreação, no qual o aluno
currículo do profissional. Pode atuar em pode optar por assessoria, treinamento de
LITERATURA análises de mercado, buscando estratégias recursos humanos e magistério.
Pré-Modernismo ...................... Pág. 07 para satisfazer as necessidades dos clientes,
O mercado é altamente competitivo e em
e na criação de projetos de divulgação de um
(aula 141) constante transformação, o que exige a
município, um estado, uma região, uma
formação de profissional apto a atuar no
HISTÓRIA propriedade ou um produto, de modo a atrair
meio ambiente das sociedades em que são
visitantes e, principalmente, investimentos.
A política Vargas para o Amazonas desenvolvidas, contemplando as relações
O bacharel em Turismo é o profissional qua- entre o conhecimento teórico e a prática
................................................... Pág. 09 lificado para identificar o potencial turístico cotidiana da profissão. O profissional de
(aula 142) e elaborar estratégias de exploração de turismo tem que ter a consciência da cida-
qualquer região, analisando o impacto das dania e a manifestação de princípios éticos
BIOLOGIA atividades sobre o meio ambiente e a na sua atuação no mercado, no trato com o
Relações ecológicas ................ Pág. 11 cultura local, estimulando a preservação consumidor, com as populações receptoras
ambiental e o desenvolvimento sustentável e em relação ao ambiente natural e cultural
(aula 143)
da atividade. dos locais visitados, bem como a clara
MATEMÁTICA O curso na UEA necessidade de inserir a comunidade local
Revisão de Álgebra III ............. Pág. 13 na atividade, pois será esse cidadão que irá
O Curso de Turismo da Universidade do
lidar diretamente com o público conjunta-
(aula 144) Estado do Amazonas (UEA) visa ao desen-
mente com o turismólogo.
volvimento do setor da região, visto que a
Referências bibliográficas ...... Pág. 16 área turística é a indústria que mais cresce O Curso de Turismo disponibiliza um total
atualmente no Brasil. O curso tem como de 90 vagas, distribuídas da seguinte
objetivo preparar pessoas para a atuação forma: 45 no período vespertino e 45 no
período noturno.

2
f’(–2) = (–2) – 2 = –4
Matemática y – f(–2) = f’(–2).(x + 2) y – 9 = –4(x + 2)
r: y = –4x + 1
Professor CLÍCIO Freire Regras de Derivação
Por meio da definição, dada anteriormente, da
Aula 139 derivada de uma função, provam-se as
seguintes regras de derivação.
Estudo das derivadas 1. Derivada de uma constante
Interpretação Geométrica Sendo K um número real qualquer, tem-se:
f(x) = K → f’(x) = 0
O valor numérico da derivada de uma função
2. Derivada da função identidade 01. O valor de m para que a reta y–1=m(x–1)
y = f(x) no ponto de coordenadas (x0; y0) é o
A derivada da função identidade é igual à seja tangente à parábola y=x2 é:
coeficiente angular da reta tangente à curva
unidade.
obtida pela função dada neste ponto, ou seja, a) –2
f(x) = x → f’(x) = 1
y – y0 = m . (x – x0) ou y – y0 = f’(x0) . (x – x0) b) –1/2
3. Derivada de uma função do 1.° grau
Verificação: c) 0
A derivada de uma função do 1.° grau é igual ao
d) 1/2
coeficiente de x.
e) 2
f(x) = ax + b → f’(x) = a
4. Derivada da função potência 02. Qual a equação da reta tangente ao
A derivada de uma função potência de x, de 1
expoente genérico “n”, é verificada pela defini-
gráfico da função y=––––– no ponto
1+x2
ção de derivadas e pelo binômio de Newton. (1;1/2)?
f(x) = xn → f’(x) = n . xn–1 a) 3x+2y = 4
f(x) – f(x0)
tg α = –––––––––– 5. Derivada do produto de função por uma b) x–2y =0
x – x0
constante c) 3x–2y=2
fazendo α → β
A derivada do produto de uma constante por d) x+2y=2
f(x) – f(x0)
tg β = limx→x0 –––––––––– uma função é igual ao produto da constante e) 2x+3y=5
x – x0
pela derivada da função.
tg β = f(x0)
g(x) = K . f(x) → g(x) = K . f (x) 03. Seja a curva de equação y=tgx. A equação
Portanto a equação da reta tangente no ponto
6. Derivada da soma de funções da reta tangente a essa curva, no ponto de
de abscissa x0 é:
A derivada de uma soma de funções é igual à abscissa x = π/4, é perpendicular à reta:
y – y0 = m . (x – x0) ou y – y0 = tg β . (x – x0) ou
soma das derivadas dessas funções. a) x–2y+3=0
y – y0 = f’(x0) . (x – x0)
f(x) = u(x) + v(x) → f(x) = u(x) + v(x) b) 2x–y+3=0
Exemplo:
7. Derivada da função potência c) 2x+2y+3=0
Qual a equação da reta tangente à curva repre-
Sendo u uma função real de x e sendo n um d) x+2y+3=0
sentativa da função y = f(x) = 4x3+ 3x2+ x + 5,
número real, então a derivada da função y=un é e) x+y=0
no ponto de abscissa x = 0?
dada por y = un → y’ = n . un–1. u’, onde u’ é a
Solução: 04. A reta tangente à curva y = 1/x, no ponto de
derivada de u em relação a x.
Ora, f’ (x) = 12x2 + 6x + 1. abscissa x=2, é perpendicular à reta:
Aplicação:
Portanto, a derivada no ponto de abscissa x = a) y=x b) y=1 c) x=1
Dada a função f(x)=x2–2x, o valor de f’(6) é igual a:
0, será: f’(0) = 12.02 + 6.0 + 1 = 1 d) y=4x–7 e) x=4y+2
a) 10 b) 15 c) 21
Logo, f’(0) = 1.
d) 25 e) 12 05. Qual é o valor de m, para que a derivada
Portanto, para achar a equação da reta tangente
Resolução: de y=x3–mx2+4x–5 seja igual a –2 no
no ponto de abscissa x=0, basta, agora, deter-
Temos: f(x) = x2 – 2x ponto de abscissa –3/
minar o valor correspondente de y da função,
f(x0) = f(6) = 62 – 2.6 = 24
para x=0. a) –5,5 b) 5,5 c) –14,5
Logo:
Teremos: x=0 ⇒ y= f(0) = 4.03+3.02+6.0+5= 5 d) 14,5 e) 0
f(x) – f(x0) x2– 2x–24
Então o ponto de tangência é o ponto P(0, 5). f’(x)=limx→x0––––––––– ⇒ f’(6)=limx→6–––––––––
x – x0 x–6 06. Se y=x2/a, então y’(a) vale:
Daí, vem finalmente que:
(x+4)(x–6) a) 2 b) 1 c) 0
y – 5 = 1 . (x – 0) ⇒ y – 5 = x ⇒ y = x + 5 . ⇒ f’(6)=limx→6––––––––– ⇒ f’(6)=limx→6 (x+4)
x–6 d) a e) 2a
Resposta: a equação da reta tangente à curva
⇒ f’(6)= 10. Resposta: f’(6) = 10 07. A derivada da função f definida por
y=4x3+3x2+6x+5, no ponto P(0,5), é y=x+ 5.
Aplicação:
Derivada de uma Função
Dada a função f(x)=4x3–2x2+5x+1, o valor de é:
Uma função f diz-se derivável, em um certo f’(x) é igual a:
intervalo aberto, se for derivável em todos os a) 12x2 – 4x + 5
pontos desse intervalo. A função derivada de f, b) x2 – 4x + 5 a) 3x2 b) não existe c) –4x3–4
representada por f’, é obtida pelo limite. c) 12x2 + 4x + 5 d) 15x4 e) 6x4
f(x – ∆x) – f(x) d) 12x2 – 4x – 5 08. Sendo f(x)=(5–2x)8, a derivada f’(3) é igual
f(x) = lim∆x→0 –––––––––––––– ou
∆x e) 12x2 – 4x a:
∆y Resolução:
f(x) = lim∆x→0 ––––– a) –8 b) 1 c) 8
∆x f(x)=4x3– 2x2+5x+1
d) 16 e) n.r.a.
f’(x)=4. 3.x3–1–2.2.x2–1+5.x1–1+0
f’(x)=12x2–4x1+5x0+0 ⇒ f’(x) = 12x2–4x+5 09. Sendo f(x)=sen22x, então sua derivada
Resposta: f’(x)=12x2–4x+5 primeira, calculada para x = π/8, vale:
Arapuca: a) 0 b) 1 c)2
Dada a função f(x)=(2x+1)4, o valor de f’(x) é d) 3 e) 4
igual a:
a) 8.(2x+1)3 b) 2.(2x+1)3 c) 6.(2x+1)3 10. A função real de variável real definida por
Aplicação y=2x3+9x2 24x+6 é decrescente no
Encontrar a equação da reta tangente à curva d) 8.(2x+1)2 e) 8.(2x–1)3
Resolução: intervalo:
y=x2–2x+1, no ponto de abscissa igual a –2.
Fazendo g(x)=2x+1, obtemos g’(x)=2 a) –4<x<1 b) x<–4 c) x>0
Solução:
Logo temos: d) x>1 e) –1<x<4
f(–2) = (–2).(–2) – 2(–2) +1 = 4 + 4 + 1 = 9
y’= 2x – 2 Y = g4 ⇒ y’=4.g4–1.g’
Y’= 4.(2x+1)4–1.2

3
Y’= 8.(2x+1)3 A derivada de uma função logarítmica é dada
Resposta: f’(x)=8.(2x+1)3 pela fórmula:
8. Derivada do produto de funções u’
y=log’u → y’= ———
Sendo u e v funções de x, a derivada do produto u. lna
de duas funções é igual à soma dos produtos de Importante: Como conseqüência dessa relação,
uma das funções pela derivada da outra. obtém-se a seguinte fórmula:
y=u . v → y=uv+uv, u’
y=lnu → y’= –––
onde u e v são as derivadas de u e v, respecti- u
vamente, em relação a x. Aplicação:
Aplicação: d
Ache ––– [In(x2+1)]
Máximos ou Mínimos Relativos Calculando-se a derivada de f(x)=x(3x–1)(x+2), dx
As retas tangentes r1, r2 e r3 nos pontos de abscissas obtemos: Solução:
x1, x2 e x3, respectivamente, são paralelas ao eixo x, a) 9x2+10x+2 b) 9x2+10x–2 d 1 du
c) 9x2+10x d) 10x–2 e) 9x2–10x–2 A partir de ––– [In u]= ––– . –––
logo a derivada de f anula-se para x1, x2 e x3, ou seja, dx u dx
f’(x1)=f’(x2)=f’(x3)=0. Resolução: d 1 d 1
Preparando a função, temos: ––– [In(x2+1)]=––––– . –––[x2+1]= ––––– . 2x =
dx x2–1 dx x2+1
f’(x)=12x2–4x+5 ⇒ f(x)=(3x2–x)(x+2) 2x
Transformando, temos: –––––
x2+1
u(x)=3x2–x ⇒ u’(x)=6x–1
Aplicação:
v(x)=x+2 ⇒ v’(x)=1
Aplicando a fórmula da derivada do produto,
temos:
y=u.v ⇒ y’=u’.v+v’.u
Observação: Nos pontos de mínimo ou de máximo Y’=(6x–1)(x+2)+1.(3x2–x)
relativo, a derivada primeira anula–se. Y’= 6x2+12x– x –2+3x2– x
Teste da derivada de 2.ª ordem Y’= 9x2 + 10x – 2. Resposta: f’(x)=9x2+10x–2
A fim de verificar se um ponto, que anula a derivada 9. Derivada do quociente de funções
12. Derivada da função seno
primeira de uma função, representa um ponto de Sendo u e v funções reais de x, a derivada do
máximo ou de mínimo local, faz-se o teste da A derivada da função seno de um arco u, onde
quociente dessas funções é dada pela relação:
derivada de segunda ordem, ou seja: u é a função de x, é:
u n’v – nv’
a) deriva-se a função; y = ––– ⇒ y’= –––––––– y=senu → y’=u’.cosu
v v2 13. Derivada da função co-seno
b) iguala-se a derivada primeira a zero;
onde u’ e v’ são as derivadas de u e v, respecti- A derivada da função co-seno de um arco u,
c) faz-se o teste da derivada de 2.ª ordem para a raiz
vamente, em relação a x. onde u é uma função de x, é:
da derivada primeira.
Aplicação: y=cosu → y’=–u’.senu
f’(x0) = 0 → x0 anula a derivada primeira.
x2+1 14. Derivada da função tangente
f’(x0) = 0 → x0 é abscissa de um mínimo local. Dada a função f(x)= –––––,, o valor de f’(x) é
f’(x0) = 0 → x0 é abscissa de um máximo local x–3 A derivada da função tangente de um arco u,
igual a: onde u é uma função de x, é:
Aplicação na Física:
x2+6x+1 x2–6x+1 y=tgu → y’=u’.sec2u
Uma lâmpada de um poste de iluminação pública está a) f’(x)= ––––––––– b) f’(x)= –––––––––
x +6x+9
2
x2+6x+9 Importante: y=senx → y’=cosx
situada a uma altura de 6m. Se uma pessoa de 1,80m
x2– 6x x2–6x+1 y=cosx → y’=–senx
de altura, posicionada embaixo da lâmpada, caminhar c) f’(x)= –––––––– d) f’(x)= –––––––––
afastando-se da lâmpada a uma velocidade de 5m/s, x2–6x+9 x2–6x+9 Outras fórmulas de Derivação
com qual velocidade se desloca a extremidade de sua x2–6x+1 A seguir, uma tabela de funções trigonométricas
e) f’(x)= ––––––––
sombra projetada na rua? 6x+9 com as respectivas derivadas:
Solução: Resolução:
Considere a figura a seguir: u
Fazendo f= ––,, temos:
v
u= x2+1 ⇒ u’=2x
v=x–3 ⇒ v’=1
Logo:
u’.v–v’.u 2x(x–3)–1.(x2+1)
f’= ––––––– ⇒ f’= ––––––––––––––––
v 2
(x – 3)2
Supondo que a pessoa partiu do ponto O a uma veloci- 2x2 –6x–x2–1 x2 –6x–1
dade de 5m/s, depois de t segundos, ela terá percorrido f’= ––––––––––––– ⇒ f’=–––––––––
x –6x+9
2
x2–6x+9
a distância d=5.t e estará no ponto B.
x2 –6x–1
Como a luz se propaga em linha reta, a ponta da sombra Resposta f’=–––––––––
da pessoa estará no ponto S. Seja y essa distância. x2–6x+9
Pela semelhança dos triângulos BAS e OLS, Aplicação:
poderemos escrever: 2–x
Encontrar a derivada primeira da função y=––––
BS AB x2
–––– = ––––– para x igual a –1
OS LO
Substituindo os valores, vem: u=2–x u’=–1
y–5t 1,80 v=x2 v’=2x
––––– = ––––– Observação: y=uv → y’=v.uv–1.u’+uv.Inu.v2
y 6 u’v–uv’ (–1)x2–(2–x).2x –x2–4x+2x2
y= –––––– = ––––––––––––– = –––––––––––– = Exemplos:
Daí, fica: v2 (x2)2 x4
a) y=1000 ⇒ y’=0
6(y–5t)=1,80.y ⇒ 6y–30t=1,80y x –4x
2
y= –––––– ⇒ y’(–1)=[(–1).(–1)–4(–1)]/(–1)4=5 b) y=200x ⇒ y’=200
6y–1,80y=30t ⇒ 4,20y=30t ⇒ y=(30/4,20)t x4 c) y=x5 ⇒ y’ = 5x4
Portanto y = 7,14t 10. Derivada da função exponencial d) y=x+sen(x) ⇒ y’=x’+(senx)’= 1+cos(x)
Ora, a velocidade v do ponto S será a derivada dy/dt, Sendo “a” um número real (a>0 e a 1) e “u” uma e) y=x3+x2 ⇒ y’=3x2+2x
ou seja: função de x, então a derivada da função y = ax é f) y=sen(x)+cos(x) ⇒ y’=cos(x)–sen(x)
Como y = 7,14t, vem, imediatamente, que: dada por y=au → y’=au.lna.u’
dy g) y=1/x ⇒ y’=(1’.x–1.x’)/x2 = –1/x2
v = –– = 7,14m/s Importante: h) y= x.sen(x) ⇒ y’=x’.sen(x)+x.(senx)’= sen(x)
dt Como conseqüência dessa relação, obtém-se a
Portanto a velocidade do ponto extremo da sombra é +x.cos(x)
seguinte fórmula: y=eu → y’=eu.u’ i) y=x+tg(x) ⇒ y’=1+sec2(x)
igual a 7,14 m/s.
11. Derivada da função logarítmica

4
vente, temos:
Física a) d1= 10cm = 10 . 10–2m
d2= 50cm = 50 . 10–2m
Professor Carlos Jennings

Aula 140

Eletromagnetismo II
Campo magnético de correntes
Como já sabemos, o campo magnético é gerado
por correntes elétricas. Nesta aula, vamos apre- µo .i1 4π. 10–7. 10 01. Desafio – (Mack-SP) Um condutor elétrico
sentar alguns casos de campos magnéticos B1= ––––– = ––––––––––– ⇒ B1= 2.10–5 T
2π.d1 2π. 10.10–2 retilíneo e de pequeno diâmetro tem
gerados por condutores percorridos por corrente µo .i2 4π. 10–7. 20 10cm de comprimento; e, enquanto é
elétrica. B2= ––––– = ––––––––––– ⇒ B2= 0,8.10–5 T
2π.d2 2π. 50.10–2 percorrido pela corrente elétrica de
Campo magnético gerado por condutores
intensidade i = 10A, ele se encontra
→ →
Como B1 e B2 têm sentidos opostos:
retilíneos
BP = B1 – B2 = 2 . 10–5 – 0,8 . 10–5 numa região onde existe um campo de
Um fio condutor retilíneo longo, percorrido por BP = 1,2 . 10–5 T indução magnética de intensidade 5,0 .
uma corrente elétrica de intensidade i, gera um
campo magnético cujas linhas de indução são
b) 10–1T, conforme a figura.
circunferências contidas num plano perpendicu-
lar ao fio:

→ →
Como B1 e B2 têm o mesmo sentido e as mes-
mas intensidades (calculadas no item anterior):
BP = B1 + B2 = 2 . 10–5 + 0,8 . 10–5
BP = 2,8 . 10–5T A força de origem eltromagnética que age
Campo magnético gerado por uma espira nesse condutor é:
circular a) F = 5,0 . 10–4N, vertical ascendente.
Considere uma espira circular de raio R, percor- b) F = 5,0 . 10–4N, vertical descendente.
Para orientar as linhas de indução, segura-se o rida por uma corrente de intensidade i. O vetor c) F = 5,0 . 10–1N, vertical ascendente.
fio com a mão direita, de modo que o polegar indução magnética B no centro da espira é per-

aponte para o sentido da corrente. As pontas d) F = 5,0 . 10–1N, vertical descendente.


pendicular ao plano da espira, e seu sentido é
dos outros dedos indicam a orientação das li- dado pela regra da mão direita envolvente. Sua e) F = 5,0 . 102N, vertical descendente.
nhas. A esse procedimento, dá-se o nome de intensidade é dada por:
regra da mão direita.
02. (Vunesp) A figura mostra um fio metálico
µ .i
Num ponto P, situado a uma distância d do fio, B= ––––– AB suspenso entre os pólos de um ímã
2.R
a intensidade do vetor indução magnética B é por meio de dois fios condutores leves e

dada por: flexíveis, ligados a uma bateria e a uma


µ .i chave C.
B= –––––
2π.d
A grandeza µ é uma característica do meio em
que o fio se encontra, denominada permeabili-
dade absoluta do meio. No vácuo, é represen-
tada por µo, e seu valor, no SI, é:
T.m
µo= 4π .10–7 –––––
A

Aplicação Note que o observador O1 vê B “saindo” de


uma face da espira: essa face é um pólo→norte


Em dois fios retilíneos muito longos, I e II, para-
magnético. O observador O2, porém, vê B “en-
lelos entre si e separados por uma distância D
trando” na outra face da espira: essa face é um O fio AB está colocado
= 60cm, são estabelecidas correntes contínuas
pólo sul magnético. perpendicularmente às linhas de campo
de intensidades i1 = 10A e i2 = 20A,
A polaridade magnética das faces da espira pode
magnético B. Desprezando a presença de

T.m
respectivamente. Sendo µo= 4π .10–7 ––––– a ser determinada usando a seguinte regra prática:
A outros campos magnéticos, podemos
permeabilidade do meio, determine a intensi- afirmar que, ao ser fechada a chave C:
dade BP do vetor indução magnética resultante,
a) Não aparecerá nenhuma força adicional
devido a esses fios, num ponto P, situado no
plano dos fios e a uma distância d1=10cm do atuando no fio.
fio I, nos seguintes casos: b) Aparecerá uma força magnética atuando no
fio, perpendicularmente ao plano da figura e
penetrando na página.
c) Aparecerá uma força magnética atuando no
fio, perpendicularmente ao plano da figura e
apontando para o leitor.
d) Aparecerá uma força magnética atuando na
direção do fio e sobre ele e que aponta
para a esquerda do leitor.
a) as correntes têm mesmo sentido;
b) as correntes têm sentidos opostos. e) Aparecerá uma força magnética atuando na
Solução: direção do fio e sobre ele e que aponta
→ →
Sendo B1 e B2 os vetores indução magnética para a direita do leitor.
Campo magnético gerado por uma bobina
criados no ponto P pelos fios I e II, respectiva-
circular
mente, e usando a regra da mão direita envol-

5
Sendo i a intensidade de corrente, R o raio da
bobina, n o número de espiras e supondo L
bem menor que R, temos:

Devemos ter:
µ .i1 µ .i2 i1 i2
B1= B2⇒ –––––– = –––––– ⇒ –– = ––––––– ⇒
2π.d1 2π.d2 d1 (D – d1)
µ.i 20 10
B= n. –––––
01. (PUC-RJ) A figura representa dois
⇒ ––– = ––––––– ⇒ d1= 20cm
2R d1 (30 – d1)
Campo magnético gerado por uma bobina
condutores retilíneos colocados b) Supondo i1 “entrando” e i2 “saindo” do papel,
longa (solenóide) temos:
paralelamente. Os dois condutores estão A figura mostra um solenóide percorrido por cor-
submetidos a uma corrente elétrica de rente de intensidade i e algumas linhas de indu-
ção do campo magnético gerado. Como nos ca-
mesma intensidade i, conforme a figura.
sos anteriores, essas linhas são orientadas de
Classifique as afirmativas em corretas ou acordo com a regra da mão direita envolvente:
erradas. Observe que o ponto em que o vetor indução
magnética resultante é nulo deve estar mais pró-
ximo do fio percorrido pela menor corrente.
Caso contrário, a igualdade entre B1 e B2 seria
impossível:
µ .i1 µ .i2 i1 i2
B1= B2⇒ –––––– = –––––– ⇒ –– = ––––––– ⇒
2π.d1 2π.d2 d1 (d1 – D)
20 10
⇒ ––– = ––––––– ⇒ d1= 60cm
d1 (d1 – 30)

I. A intensidade do campo magnético Exercícios


Note que o observador O1 vê B “entrando” na

resultante no ponto A corresponde à 01. (U. F. Uberlândia-MG) Nos esquemas a
extremidade superior: essa extremidade é um seguir, as polaridades norte (N) e sul (S)
soma das intensidades dos campos pólo sul magnético. O observador O2, porém, vê dos ímãs criam campos magnéticos
criados pela corrente elétrica em cada B “saindo” da extremidade inferior: essa face é

uniformes, e as placas P e P’ situam-se,
um pólo norte magnético. respectivamente, acima e abaixo do
condutor. Veja também que, externamente ao solenóide, plano que contém os ímãs. As partícu-
II. A intensidade do campo magnético as linhas de indução orientam-se de N para S, las Q, carregadas com os sinais apre-
do mesmo modo que acontece na região exter- sentados, passam entre→os pólos dos
resultante no ponto A é nula, pois as
na a um ímã. No interior do solenóide, o campo ímãs com a velocidade v, conforme as
correntes elétricas têm sentidos é aproximadamente uniforme, e as linhas de figuras. Indique a única situação em que
opostos. indução orientam-se de S para N. a partícula carregada poderá atingir
No caso de um solenóide compacto (espiras uma das placas (P ou P’):
III. A intensidade do campo magnético justapostas), de comprimento L e n espiras, o
resultante no ponto A é nula, pois as campo magnético no interior é sensivelmente
uniforme, desde que não tomemos pontos muito
correntes elétricas não geram campo
próximos das extremidades.
magnético.
IV. Os condutores ficam sujeitos a forças
de origem magnética.

02. (UFF-RJ) Dois condutores metálicos


homogêneos (1) e (2) retos e extensos são 02. (U. F. Santa Maria–RS) Por três fios
A intensidade desse campo é dada por:
colocados em paralelo. Os condutores são condutores, iguais e paralelos, fluem
n. µ .i
B= ––––– correntes elétricas cujos valores e
percorridos por correntes elétricas de L sentidos estão indicados na →figura.
Em que n/L é o número de espiras por unidade Considerando que a força F12 do
mesma intensidade.
de comprimento. condutor 1

Aplicação
A figura representa dois longos fios retilíneos I e
II, paralelos entre si e perpendiculares ao plano
do papel, separados por uma distância D=30cm
e percorridos por correntes i1 = 20A e i2 = 10A,
respectivamente. A uma distância d1 do fio I, o
A partir das informações acima, responda vetor indução magnética, devido aos fios, é nulo.
às perguntas: Calcule d1 nos seguintes casos: sobre o condutor 2 tem módulo → F,
pode-se afirmar que a força F31 do
a) Em que condição a força magnética entre condutor 3 sobre o condutor 1 é
os condutores será de atração? ...........................com módulo ..............
a) as correntes têm o mesmo sentido; A alternativa que completa,
b) Em que condição a força magnética entre b) as correntes têm sentidos opostos. corretamente, os espaços é:
os condutores será de repulsão? Solução: a) atrativa, 2 F b) repulsiva, F/2
a) Supondo i1 e i2 “entrando” no plano do papel, c) atrativa F/2 d) repulsiva, F
temos: e) atrativa, F

6
Barreto – Retrata o governo de Floriano
Literatura Peixoto e a Revolta da Armada.
b) Os Sertões, de Euclides da Cunha – Faz
Professor João BATISTA Gomes um relato da Guerra de Canudos, mos-
trando-a como uma das primeiras mani-
festações pela terra no Brasil.
Aula 141
c) Cidades Mortas, de Monteiro Lobato – Mos-
Pré-Modernismo tra a passagem do café pelo Vale do Pa-
raíba paulista.
1. ASPECTOS GERAIS
d) Canaã, de Graça Aranha – Exibe um docu-
Cronologia – No Brasil, cronologicamente, o mento sobre a imigração alemã no Espírito
Pré-Modernismo dura de 1902 a 1922. Santo. 01. (PUC–RS) É um dos traços mais carac-
Obras inauguradoras – As primeiras obras terísticos do Pré-Modernismo, época
do Pré-Modernismo são: 3. AUTORES E OBRAS literária que abrange o início do século XX:
a) Os Sertões (romance, 1902), de Euclides a) a ênfase dada a temas universais, em de-
EUCLIDES DA CUNHA
da Cunha.
trimento dos nacionais;
Nascimento e morte – Euclides Rodrigues
b) Canaã (romance, 1902), de Graça Aranha.
Pimenta da Cunha nasce em 20 de janeiro de b) o culto do subjetivismo, a ênfase dada ao
Nome – O que se convenciona chamar de 1866, na Fazenda Saudade, Cantagalo, Rio de individualismo do autor;
Pré-Modernismo não é propriamente uma Janeiro. Falece no Rio de Janeiro, em 15 de
escola literária. Não há manifesto em jornais agosto de 1909. c) a busca de motivos e de temas bucólicos e
nem grupo de autores em torno de uma pastoris que denunciassem o crescimento
Infância – Com a morte da mãe, Euclides pas-
proposta una ou de um ideário. O nome, com vertiginoso das cidades industrializadas;
sa a viver com as tias. Em São Fidélis (RJ), aos
o tempo, passa a designar a produção
dez anos de idade, inicia os primeiros es- d) a despreocupação com problemas referentes
literária do Brasil nas duas primeiras décadas
tudos. Ele permanece lá até 1879, quando
do século XX. à realidade cotidiana;
completa 14 anos de idade.
Período eclético – Depois do Realismo- e) a problematização de nossa realidade social e
Primeiros escritos – Euclides publica, no Co-
Naturalismo-Parnasianismo, o Brasil vive um cultural.
légio Aquino, os primeiros artigos no jornal O
período eclético. As diversas tendências lite-
Democrata, fundado por ele e seus colegas.
rárias misturam-se. Os movimentos não se 02. (PUC–SP) Durante os anos que antece-
sucedem; eles passam a coexistir. Escola militar – Em 20 de fevereiro, aos 21
anos de idade, Euclides assenta praça na deram o Movimento Modernista, o
Tendências – Duas tendências básicas nacionalismo alcançou expressão literária
Escola Militar da Praia Vermelha, sendo aluno
podem ser notadas entre os autores da épo-
de Benjamin Constant, conhecido positivista. das mais significativas. Aponte a alternativa
ca:
Casamento – Aos 25 anos de idade, Euclides que não é verdadeira quanto às
a) Conservadora – Percebida na produção
poética de Olavo Bilac (e de todos os ou-
matricula-se na Escola Superior de Guerra, manifestações de nacionalismo próprias do
atingindo o posto de segundo-tenente em Pré-Modernismo.
tros parnasianos) e de Cruz e Sousa
abril. Em 10 de setembro, casa-se com Anna
(representante da estética simbolista). A a) Pesquisa de linguagem, antipassadismo e
Emília, a “Saninha”, como a chamavam.
poesia é elaborada dentro dos moldes de
abandono dos lusitanos, na prosa de Coelho
perfeição, obediente a normas e presa a Estréia – Em 1902, publica Os Sertões, suces-
so imediato de público e de crítica. Neto.
temas alheios à realidade brasileira.
b) Inovadora – Presente nas obras de Eu- Impacto – A publicação de Os Sertões é um b) Denúncia do subdesenvolvimento, espe-
clides da Cunha, Lima Barreto, Graça Ara- marco na vida mental do Brasil. Livro único, cialmente do sertão, em Os Sertões, de
nha, Monteiro Lobato, Afonso Arinos. As sem igual em outras literaturas, consegue mis- Euclides da Cunha.
várias realidades do Brasil são expostas, e turar o ensaio, os fatos da História, as ciências
naturais, a epopéia, o lirismo, o drama, mos- c) Visão profunda acerca da questão racial, com
o leitor começa a perceber que vive em
um país de contrastes. A linguagem pom- trando a definitiva conquista da consciência ambientação nos subúrbios cariocas, na obra
posa e artificial começa a perder terreno de brasilidade pela vida intelectual do País. de Lima Barreto.
para uma expressão mais simples, fiel à Reconhecimento imediato – A importância d) Teses filosóficas em confronto, proble-
fala cotidiana. Nesse aspecto, Lima Bar- literária e científica de Os Sertões é reconhe-
matizando a imigração, em Canaã, de Graça
reto é o legítimo representante das clas- cida logo de início, e o autor passa a ser trata-
ses iletradas. do como gênio pela crítica especializada. Aranha.

ABL – Em 1903, um ano depois de publicar Os e) Apresentação do caipira sem idealização


2. CARACTERÍSTICAS DO Sertões, é eleito para a Academia Brasileira de (Jeca Tatu), na obra de Monteiro Lobato.
PRÉ-MODERNISMO Letras.
Ruptura com o passado – Os autores ado- Morte trágica – Em 1909, Euclides é assas- 03. (Desafio da TV) Opte pelo item de cor-
tam inovações que ferem o academicismo. sinado, aos 43 anos, por Dilermano de Assis, relação incorreta.
Regionalismo – A realidade rural brasileira é amante de Saninha, numa estação de trem. a) Os Sertões: Antônio Conselheiro.
exposta sem os traços idealizadores do OBRAS b) Canaã: Milkau, Lentz, Maria.
Romantismo. A miséria do homem do campo 1. Os Sertões (romance, 1902) c) Urupês: Jeca Tatu.
é apresentada de forma chocante. 2. Contrastes e Confrontos (1904) d) Triste Fim de Policarpo Quaresma: Floriano
Literatura-denúncia – Os livros são escritos 3. Peru versus Bolívia (1907)
Peixoto.
em tom de denúncia da realidade brasileira.
GRAÇA ARANHA e) Recordação do Escrivão Isaías Caminha:
O Brasil oficial (cidades da Região Sul, bele-
zas do litoral, aspectos positivos da civilização Nascimento e morte – José Pereira da Gra- Ricardo Coração dos Outros.
urbana) é substituído por um Brasil não-oficial ça Aranha nasce em São Luís, Maranhão,
(sertão nordestino, caboclos interioranos, rea- em 1868. Falece no Rio, em 1931, aos ses- 04. (Desafio do Rádio) Opte pelo item de
lidade dos subúrbios). senta e dois anos de idade. correlação incorreta.
Contemporaneidade – A literatura retrata fa- Estudos – Ainda bem jovem, vai para o
a) Os Sertões: romance.
tos políticos e situação econômica e social Recife estudar Direito. Forma-se em 1886,
b) Canaã: romance.
contemporâneos, diminuindo a distância entre seguindo a magistratura no Estado do Rio de
Janeiro. É como juiz municipal em Porto do c) Urupês: romance.
realidade e ficção. Vejamos obras e autores
que exemplificam isso: Cachoeiro, no Espírito Santo, em 1890, que d) Triste Fim de Policarpo Quaresma: romance.
colhe dados para seu futuro romance Canaã, e) Pelo Sertão: contos.
a) Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima
publicado em 1902.

7
ABL sem livro – Em 1897, sem ter publicado autor preconiza procedimentos conquistados
livros, entra precocemente para a recém-fun- pelo movimento modernista, que só vai eclo-
dada Academia Brasileira de Letras. dir no ano de sua morte.
Carreira diplomática – Em 1900, entra para OBRAS
o Itamarati. Nos vinte anos em que fica fora 1. Recordações do Escrivão Isaías Caminha
do Brasil, em missões diplomáticas por diver-
(romance, 1909)
sos países, acompanha também os rumos da
2. Triste Fim de Policarpo Quaresma (roman-
arte moderna lá fora.
ce, 1915)
Modernismo – De volta ao Brasil, participa 3. Numa e Ninfa (romance, 1915)
da Semana de Arte Moderna em 1922. Em 4. Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (ro-
1924, rompe com a Academia, após a confe- mance, 1919)
Profissão de Fé
rência “O Espírito Moderno”, na qual conde- 5. Clara dos Anjos (romance)
Olavo Bilac na a imobilidade da literatura oficial. 6. Histórias e Sonhos (contos)
Invejo o ourives quando escrevo: OBRAS 7. Os Bruzundangas (sátiras, 1923)
Imito o amor 1. Canaã (romance, 1902) 8. Feiras e Mafuás (crônicas)
Com que ele, em ouro, o alto relevo 2. Malazarte (teatro, 1902) 9. Cemitério dos Vivos (memórias)
Faz de uma flor. 3. O Espírito Moderno (conferência, 1925).
MONTEIRO LOBATO
CANAÃ
Torce, aprimora, alteia, lima Nascimento e morte – José Bento Monteiro
a) Cenário: Porto do Cachoeiro, no Espírito
A frase; e, enfim, Lobato nasce em Taubaté, em 1882. Morre
Santo, centro de imigração alemã.
quase repentinamente em São Paulo, em
No verso de ouro engasta a rima, b) Temática: Imigração alemã no Brasil. 1948.
Como um rubim.
b) Personagens: Direito – Após estudos elementares em sua
Quero que a estrofe cristalina, Milkau – Imigrante alemão; prega justiça terra natal, ruma para São Paulo, onde estu-
e paz. da Direito.
Dobrada ao jeito
Lentz – Imigrante alemão; amigo de Mil- Agricultura – Após algum tempo na promo-
Do ourives, saia da oficina
kau. toria de Areias, pequena cidade paulista do
Sem um defeito:
Maria – Tem o filho recém-nascido devo-
Vale do Paraíba, passa a se dedicar à agri-
rado por porcos. Escapa de ser linchada
Porque o escrever – tanta perícia, cultura, graças à fazenda herdada do avô em
graças a Milkau.
Tanta requer, 1911.
Que ofício tal... nem há notícia LIMA BARRETO Paranóia ou mistificação? – Em 1917, Lobato
De outro qualquer. Nascimento e morte – Afonso Henriques publica o contundente artigo Paranóia ou
de Lima Barreto nasce em 13 de maio de mistificação?, em que critica uma exposição
Assim procedo. Minha pena 1881, no Rio de Janeiro, filho de pais mula- de Anita Malfatti. O escritor não gosta quando
Segue esta norma, tos. Falece em 1922. Anita se deixa seduzir pelas vanguardas eu-
ropéias, assumindo, segundo ele, “uma atitu-
Por te servir, Deusa serena, Órfão – Em dezembro de 1887, morre-lhe a
de estética forçada no sentido das extrava-
Serena Forma! mãe. Seu pai, o tipógrafo João Henriques, fun-
gâncias de Picasso & Cia.”
cionário da Imprensa Nacional, fica sozinho,
1. Apologia à perfeição – As estrofes com a responsabilidade de criar quatro filhos Estréia – Publica seu primeiro livro, Urupês
selecionadas são antológicas porque fazem pequenos. (contos), em 1918.
apologia à perfeição formal. Olavo Bilac faz
Demissão do pai – Com a proclamação da Editora – Funda a Monteiro Lobato & Cia., a
analogia entre o ato de escrever e o ofício do primeira editora nacional, que, mais tarde, vai
República, o pai de Lima Barreto é demitido
ourives: ambos artistas em busca da da Imprensa Nacional. tornar-se a Companhia Editora Nacional.
perfeição.
Escola Politécnica – Aos 16 anos (1897), Li- Petróleo – Como adido comercial, mora em
2. Metalinguagem – Questionando o ato de criar ma Barreto, ainda sob a proteção de seu Nova Iorque, de 1927 a 1931. Ao regressar,
um poema, discutindo o empenho do poeta padrinho, o Visconde de Ouro Preto, conclui funda o Sindicato do Ferro e a Companhia de
em busca da melhor frase ou da melhor o curso secundário e matricula-se na Escola Petróleos do Brasil, provocando ira nas multi-
palavra, Olavo Bilac faz uso da Politécnica. nacionais e certo mal-estar no Governo.
metalinguagem, recurso comum nas obras de Loucura do pai – O pai de Lima Barreto en- Exílio – Exila-se voluntariamente em Buenos
Machado de Assis e de Carlos Drummond de louquece e é recolhido à própria Colônia de Aires por algum tempo, de onde escreve para
Andrade, por exemplo. Alienados em que trabalha como almoxarife. jornais brasileiros e argentinos.
Funcionário público – Por meio de concur-
3. Métrica – Cada estrofe do poema contém dois OBRAS
so, Lima Barreto torna-se funcionário da Se-
versos maiores (octossílabos) e dois versos 1. Urupês (contos, 1918)
cretaria da Guerra, ocupando posição subal-
menores (tetrassílabos). 2. Cidades Mortas (contos)
terna e odiando o ambiente em que trabalha.
3. Idéias de Jeca-Tatu (contos)
4. Enjambement – Processo poético de pôr no Hospício nacional – A vida medíocre que 4. Negrinha (contos)
verso seguinte uma ou mais palavras que leva, o pouco progresso no campo social, a
completam o sentido do verso anterior. O falta de reconhecimento público, os precon- AFONSO ARINOS
ceitos de que se sente vítima impulsionam
termo francês pode ser substituído por Distinguiu-se Afonso Arinos em nossa litera-
Lima Barreto para o álcool. Vêm as crises de
cavalgamento ou encadeamento. Nas duas tura como um contista de feição regionalista.
depressão e a necessidade de internar-se no
estrofes seguintes, percebe-se esse recurso Afrânio Peixoto assim resumiu a atuação lite-
Hospício Nacional por duas vezes (em 1914 e
entre o primeiro e o segundo versos: rária do autor: “jornalista monarquista, depois
em 1919).
contista de coisas do sertão”.
Torce, aprimora, alteia, lima Morte aos 41 – Lima Barreto falece em 1922,
Da obra de Afonso Arinos e de seu estilo, es-
A frase; e, enfim, minado pelo alcoolismo e vítima de colapso
creveu Lucia Miguel Pereira: “Possuía a qua-
No verso de ouro engasta a rima, cardíaco. Tem apenas 41 anos de idade.
lidade mestra dos regionalistas: o dom de
Como um rubim. Contra a linguagem pomposa – Lima Bar- captar a um tempo, repercutindo nas outras,
reto combate a linguagem prolixa e enfeitada prolongando-se, mutuamente, as figuras hu-
Quero que a estrofe cristalina,
de Rui Barbosa e Coelho Neto, símbolos de
Dobrada ao jeito manas e as forças da natureza”.
uma cultura parnasiana. O escritor elege para
Do ourives, saia da oficina suas crônicas, para os seus livros a lingua- OBRAS
Sem um defeito. gem simples, às vezes desleixada, legítima 1. Pelo sertão (contos, 1898)
representante da alma brasileira. Nisso, o 2. Os jagunços (contos, 1898)

8
candidato paulista Júlio Prestes, contrariando o
princípio da política café-com-leite e a elite minei-
História ra. Os mineiros romperam com a política oligár-
quica e indicaram Getúlio Vargas à presidência da
Professor Francisco MELO de Souza república, tendo como vice João Pessoa. As
eleições ocorreram em 1.° de março e resultaram
na vitória de Júlio Prestes. Em 26 de julho, antes
Aula 142 da posse do novo presidente, João Pessoa foi
A Política Vargas para o
assassinado na Paraíba, por motivos locais. Mas o
crime foi utilizado como fato político e serviu de
Amazonas estopim do movimento que derrubou Washington
I – Introdução Luís, conhecido como a Revolução de Trinta”, e
que levou Vargas ao poder.
O período da “Belle Epoque”, ou seja, das gran-
des construções que modificaram a paisagem IV – Política de Vargas para a Amazônia 01. (UTAM/SAES) A chamada “Batalha da
urbana de Manaus, assim como os novos entre- Getúlio Vargas iniciou um processo de interven- Borracha”, década de 40, no século XX,
tenimentos para a elite manauense a fim de ção nas administrações estaduais, ou seja, a levou à morte, por penúria e doença, cerca
transformar a cidade na “Paris dos Trópicos” e substituição dos governadores dos Estados por de 40 mil “soldados da borracha”. Qual das
atrair novos investidores para a região no fim da interventores de confiança a fim de desmontar as
alterntivas abaixo define o principal objetivo
década de 20, não funcionava mais. A década oligarquias instaladas na República Oligárquica.
de 30 foi marcada pelas crises econômica, Era proposta de Vargas criar um programa nacio- dessa batalha?
política e social, devido ao fim da atividade nal para a Amazônia e tirá-la do atraso econô- a) Suprir os mercados consumidores de
gomífera. mico e promover a sua colonização. Por isso, borracha face à decadência das seringueiras
A greve dos estivadores de 1924 iniciou quando indicou Álvaro Botelho Maia como primeiro inter- cultivadas no sudeste asiático.
foi divulgada, pelo Sindicato, em 2 de janeiro, ventor para o Amazonas, que, no dizer de
b) Criar frente de trabalho na Amazônia para os
uma nova tabela de valores para a jornada diária Heloina Monteiro, era o surgimento de uma
de trabalho que as casas comerciais e as casas liderança cabocla que tinha a sustentação flagelados das secas nordestinas.
de exportação se recusaram a pagar. Várias política nos setores tradicionais da economia: c) Atender às necessidades de produção de
foram as tentativas de manter os serviços pelos extrativismo e comércio. borracha para as forças aliadas na Segunda
patrões a saber: utilização de marinheiro, fura- a) Governo Álvaro Maia Guerra Mundial.
greves e trabalhadores improvisados, assim d) Abastecer a indústria automobilística do
como alguns prisioneiros da penitenciária do norte-americano Henry Ford, após a
Estado.
fracassada experiência no Pará.
A partir do fim dos anos vinte, ocorre um pro-
cesso migratório do interior dos seringais para e) Povoar a Amazônia, considerada até então
as cidades de Belém, Manaus e Rio Branco. Em como um grande vazio demográfico.
Manaus, esse processo propiciou o desenvolvi-
mento da Cidade Flutuante. Nessa época, havia 02. (UFAM-2002) Como interventor eleito,
grandes estoques de borracha, mas não havia Álvaro Maia esteve à frente do executivo
compradores. amazonense durante os períodos de
As atividades que geravam divisas para o Estado 1930–31, 1935–45, 1951–54. Para conter o
eram a coleta de castanha, a extração de êxodo rural e recuperar economicamente o
madeira, de timbó, de copaíba, de andiroba, de
“Paraíso Verde”, que acreditava ser
piaçaba, da salsa, da pesca do pirarucu, do
cultivo do guaraná e do cacau. Um ponto de detentor de uma riqueza com “singular
inovação modernizadora foi a instalação de Álvaro Botelho Maia destino histórico”, ele desenvolveu uma
indústrias de gêneros alimentícios. Unificou os serviços públicos na Secretaria do política econômica marcada pela
II – Os japoneses na Amazônia Estado. Considerou a extração da borracha e a valorização:
No fim da década de 20, o governo Amazonense, agricultura atividades vitais para o equilíbrio da a) Da borracha. b) Do turismo. c) Da indústria.
na iminência de encontrar alternativas econômi- economia do Estado. Fez uma reforma judiciária,
d) Da pesca. e) Do petróleo.
cas e diversificar a produção agrícola na Região, propiciando um conflito com o judiciário, liderado
concedeu cerca de um milhão de hectares de por Hamilton Mourão, que recorreu ao governo 03. (UTAM) Em 1953, o Presidente Getúlio
terra para colonos japoneses, que, por sua vez, federal. Esse fato determinou a exoneração de Dorneles Vargas criou a Superintendência
criaram a Vila Amazônia, em Parintins, em 1931. Álvaro Maia.
Alvaro Maia voltou ao cenário político em 1934 e
do Plano de Valorização Econômico da
Os japoneses fundaram a Companhia Indústria Amazônia (SPVEA) e, através dela, foram
Amazonense S/A e trouxeram estudantes de elegeu-se deputado à Assembléia Nacional Cons-
agronomia, os koutakusseis. Eram jovens com tituinte. Em 1935, foi eleito governador do Estado feitos relevantes serviços à região como:
idade entre 19 e 20 anos, estudantes de Agrono- pela Assembléia Legislativa do Amazonas. abertura de estradas, levantamento de
mia, provenientes de famílias de classe média, Assumiu o cargo no dia 19 de fevereiro do mesmo dados sobre a floresta e o solo e um
que vieram para o Brasil no intuito de se fixarem ano e ficou mais de dez anos no poder. A exemplo instituto que teve com 1.° presidente o
para sempre no Amazonas. de quase todos os outros governadores
médico Djalma Batista. Qual é esse
Os koutakusseis conseguiram aclimatar a juta estaduais, apoiou o golpe de Getúlio em 10 de
novembro de 1937 e foi nomeado interventor instituto?
indiana na várzea Amazônica, por volta de 1934.
O processo produtivo era feito Sistema de Avia- federal. Tomou posse em 24 de novembro de a) Instituto Nacional de Seguridade Social.
mento, utilizado anteriormente no período da 1937 e permaneceu no cargo até 7 de novembro b) Instituto Nacional do Meio Ambiente.
borracha, em que pequenos proprietários de de 1945 (uma semana depois da queda do c) Instituto Nacional de Reforma Agrária.
terras eram enviados para cultivar a juta em Estado Novo), quando entregou o Governo ao
d) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Parintins, Itacoatiara e Manacapuru. O beneficia- presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas,
desembargador Emiliano Stanislau Affonso. e) Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia.
mento era feito nas indústrias de prensagem
localizadas nas cidades de Manaus, Parintins, V – A política do Estado Novo para o Amazonas 04. Durante a II Guerra Mundial, o Estado do
Itacoatiara e Manacapuru. O planejamento do golpe somava os interesses Amazonas foi marcado pela política de
III – Conjuntura política nacional no fim dos continuístas de Vargas com os do exército, que, Álvaro Maia. Acerca desse período, todas
anos 20 nessa época, era controlado pelo general Góis
as alternativas estão corretas EXCETO:
O governo de Washington Luís lançou um plano Monteiro. Um militar nacionalista, anticomunista,
nacional de construção de estradas de rodagem principalmente após os verdadeiros expurgos que a) Álvaro Maia fora o introdutor do populismo no
Seu lema era: “governar é abrir estradas”. Em se seguiram à Intentona Comunista de 1935, e Amazonas.
1929, quebrou a bolsa de Nova Iorque; o Brasil, estava preocupado com as questões relativas à b) Álvaro Maia fora interventor de Getúlio Vargas.
por sua vez, sentiu os efeitos da crise de segurança nacional. Nessa época, a alta cúpula c) Projetos de Álvaro Maia visavam valorizar a
imediato, com a queda brutal nos preços do café. militar foi lentamente sendo atraída para uma
produção extrativa da borracha.
Os cafeicultores buscaram, como hábito, uma solução autoritária para a crise política brasileira.
A idéia de uma ditadura Vargas fundada na d) Segundo estudos publicados, Álvaro Maia pode
salvação junto ao governo federal. Washington
Luís rejeitou qualquer auxílio externo, atuação e na influência do exército poderia ser uma “liderança cabocla” no Amazonas.
argumentando que a queda nos preços do café garantir a manutenção de vigorosas políticas de e) Álvaro Maia criou o SPVEA..
seria compensada pelo aumento do volume das combate às esquerdas.
exportações, fato que não ocorreu. A concretização do golpe foi possível graças ao
Nas eleições de 1930, Washington Luís indicou o apoio dos governadores: o deputado Negrão

9
Lima percorreu os estados, insinuando que uma VI – Superintendência de Valorização Econômica
conseqüência do eventual golpe seria a manu- da Amazônia – SPVEA
tenção dos governadores no poder, seduzindo- Os constituintes, responsáveis pela elaboração da
os assim. Ao mesmo tempo, planejava-se que o Constituição de 1946, estavam preocupados com
golpe seria dado em nome do combate ao o fracasso da Batalha da Borracha e com a cobiça
comunismo, o que garantiria o apoio da classe
internacional sobre a Amazônia. Por isso,
média e até dos integralistas.
aceitaram o projeto do deputado amazonense
Álvaro Botelho Maia deu apoio antecipado ao
golpe do Estado Novo. Como conseqüência, ele Leopoldo Carpinteiro Peres, que obrigava o gover-
foi indicado como governador interventor para o no federal a aplicar 3% de sua renda tributária,
Estado do Amazonas, em novembro de 1937. Por durante 20 anos, na execução do SPVEA, por
isso, deu continuidade ao seu Programa de meio do artigo 199. A Lei n.° 1.806, de 6 de janeiro
Governo implementado no período anterior. Mas, de 1953, definia a área de abrangência: Amazônia
01. (UTAM) O Amazonas teve alguns
entre 1939 a 1945, ocorreu a Segunda Guerra Legal, composta pelos Estados do Pará e do
governadores que administraram o Estado
Mundial, que envolveu de um lado os Aliado Amazonas, pelos Territórios Federais do Acre,
por mais uma vez. No entanto, se somarmos (Inglaterra, França, URSS e EUA) e, de outro, o Amapá, Rondônia, Rio Branco e ainda parte do
o tempo de mandato de cada um desses Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Ao contrário da Estado do Mato Grosso, do Estado de Goiás e do
governadores, um deles se destaca como o Primeira, a Segunda envolveu combates em Maranhão.
que mais tempo passou no governo entre os todos os mares do planeta. Daí a importância A Lei n.° 1.806 conceituou o Plano de Valorização
nomes abaixo. estratégica do Brasil, com o seu vasto litoral como um esforço nacional de ocupação territorial
a) Eduardo Gonçalves Ribeiro. atlântico e com o litoral nordestino projetando-se da região amazônica. Para incentivar a pesquisa e
em direção à África. preparar quadros técnicos regionais, o Governo
b) Plínio Ramos Coelho.
O governo Vargas e o governo Franklin D. Federal criou o Instituto Nacional de Pesquisa da
c) Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo.
Roosevelt celebraram, em função da Guerra, o
d) Álvaro Botelho Maia. Amazônia – INPA, em 1.º de março de 1954,
Acordo de Washington, em 3 de março de 1942.
e) Amazonino Armando Mendes. regulamentado pelo Decreto Lei n.° 35.133, com
O Acordo previa investimentos em várias ativida-
sede em Manaus. Depois o vinculou ao Conselho
des econômicas: café, mineração e extração e
02. O acordo de Washington, realizado entre o Nacional de Pesquisa (atua CNPq).
plantação de borracha.
Brasil e os EUA, planejava o revigoramento Os japoneses sofreram várias represálias. Na Vila A conseqüência mais significativa foi a abertura da
da economia Amazônica, destinando Amazônica, onde eles viviam desde a década de rodovia Belém-Brasília, que ligou a Região ao Cen-
investimentos: 20, e aclimataram a juta, foram presos e tiveram tro-sul do País, e a instalação dos sistemas termo-
a) Exclusivamente para a Borracha. suas propriedades confiscadas e, depois, levadas elétricos de Belém e Manaus. Nesse sentido, pos-
b) Para a produção de café, mineração e a leilão pelo Estado. Mas, por outro lado, os norte- sibilitou a chegada de um novo fluxo migratório
extrativismo. americanos cediam para produzir a borracha para a Amazônia. Já os resultados não foram, no
créditos de 100 milhões de dólares para geral, satisfatórios, devido aos inúmeros pro-
c) Para todos os produtos extrativos da Região.
movimentar os recursos e 5 milhões de dólares blemas como redução de capital disponível e as
d) Para a borracha e a mineração.
para incentivo à produção. pressões internacionais e nacionais contrárias à
e) Para o revigoramento do café. Para a viabilização dos Acordos de Washington, intervenção do Estado na economia.
03. Com mais uma derrocada da Borracha, no vários instrumentos burocráticos e operacionais:
Banco de Crédito da Borracha (BCB); Serviço
mercado internacional, após a Segunda
Especial de Saúde Pública (SESP); Rubber Exercícios
Guerra Mundial, o governo, através da Lei n.° Reserve Company; Serviço Especial de Mobili-
1.806, criou um importante órgão federal de 01. (UFAM/PSC) No decorrer de 2001, em
zação de Trabalhadores para a Amazônia meio a uma enxurrada de denúncias de
abrangência muito ampla, com o intuito de (SEMTA); Comissão Administrativa de Encami- corrupção, o Governo Federal extinguiu
amenizar os efeitos de mais uma crise. Este nhamento de Trabalhadores para a Amazônia a SUDAM – Superintendência de
órgão destinava-se a cuidar do (CAETA); Superintendência do Abastecimento do Desenvolvimento da Amazônia, órgão
desenvolvimento da produção agrícola e Vale Amazônico (SAVA); Comissão Brasileiro- criado em 1966 como parte das políti-
pecuária; melhorar os sistemas de Americana de Produção de Gêneros Alimentí- cas desenvolvimentistas implementa-
transporte, comunicação, energia e saúde; cios; Colônia Agrícola Nacional (no Amazonas e das na região a partir da 2.ª Guerra
aproveitar os recursos minerais; aumentar a no Pará); Instituto Agronômico do Norte (IAN); Mundial. Quando foi criada, a SUDAM
Aeroporto de Ponta Pelada, em Manaus (para veio substituir e ampliar a atuação de
população e desenvolver crédito bancário e
instalação); Aeroporto de Val-de-Cans, em Belém um organismo similar que havia sido
pesquisas, além de preparar técnicos (para a ampliação).
regionais. Estamos referindo-nos à: ampliado em 1953 e que, entre outras
Após o fim da Guerra, ocorreu a regularização da atividades, foi responsável pela abertura
a) ZFM b) SPVEA. c) SUDAM. produção e o fornecimento da borracha asiática. da rodovia Belém-Brasilia. Este órgão é:
d) SAVA. e) SEMTA. Mas um elemento entra em cena: a chamada a) SUDENE – Superintendência para o
borracha sintética amplia sua produção. Nesse Desenvolvimento do Nordeste.
04. O Acordo de Washington de 1942, firmado sentido, a borracha amazônica perdeu a * b) SPVEA – Superintendência de
entre o Governo brasileiro e o governo dos importância que tinha nos anos anteriores. Com Valorização Econômica da Amazônia.
EUA, está diretamente relacionado ao pro- o fim do prazo dos Acordos de Washington, após c) BCB – Banco de Crédito da Borracha.
cesso histórico amazônico, porque: o término da Guerra, e a não-renovação dos d) SUFRAMA – Superintendência da Zona
a) Combateu as forças socialistas que apareciam Acordos, levou-se a Região a uma crise Franca de Manaus.
no Estado do Amazonas, forneceu subsídios econômica. Principalmente, devido à chegada de e) BASA – Banco da Amazônia S/A.
migrantes de outros estados brasileiros e do
técnicos e financeiros que, a longo prazo,
interior dos seringais para as cidades de Belém e 02. Nos anos 30, Getúlio Vargas assume a
contribuíram para a implementação da Zona presidência da república, e Álvaro Maia
Manaus. Os dados oficiais dizem que chegaram
Franca de Manaus. 100.000 nordestinos. Mas os dados extra-oficiais recebe a interventoria do Amazonas.
b) Controlou as investidas de outros países estran- afirmam que chegaram 150.000 nordestinos à Álvaro Maia tinha uma proposta especí-
geiros pelo norte do País; o acordo materializou Amazônia. fica para o Estado do Amazonas, que
o isolamento geográfico da região, impedindo a) Organização Territorial – na época do Estado consistia:
os fluxos migratórios internos e externos. Novo, foram criados três Territórios Federais: a) Em mudar a sede do Governo Federal
c) Atendeu às necessidades das forças aliadas Guaporé (Estado de Rondônia), Rio Branco para o Amazonas.
da Segunda Guerra no momento em que (Estado de Roraima) e Amapá, que, somados b) Num programa nacional que retirasse do
propiciou a ampliação circunstancial da ao já criado Acre, totalizavam quatro territórios. atraso, estimulasse a colonização e
b) Política indigenista – nesse período, Vargas colocasse o Amazonas na mesma
produção de borracha nos seringais nativos.
reformulou o Serviço de Proteção ao Índio condição que dos estados do sul.
d) Fomentou alternativas produtivas substitutivas c) Na criação da Zona Franca de Manaus,
(SPI) vinculando-o ao Ministério da Agricultura,
do látex, financiado por este acordo, o que sob o argumento de que o problema da com o propósito de gerar alternativas
gerou extremas dificuldades econômicas proteção aos índios estaria intimamente ligado econômicas após a derrocada da
regionais que culminaram na Revolta Tenentista. à questão da colonização, isto é, os índios borracha.
e) Através deste acordo, o governo amazonense deveriam ser orientados para o cultivo do solo. d) Substituir, definitivamente, a borracha
de Rego Monteiro conseguiu um vultoso em- E, no mesmo ano, foi criado o Conselho por castanha-do-brasil.
préstimo norte-americano em troca da conces- Nacional de Proteção ao índio sob a * e) Num programa nacional que visava
são de terras para a Companhia Ford Industrial. presidência de Cândido Rondon. O objetivo da integrar a Amazônia ao Brasil e gerar
política indigenista de Vargas era integrar o investimentos através da parceria com os
índio à sociedade nacional. EUA.

10
naturalmente os mais velhos e os menos aptos
serão prejudicados e vão acabar morrendo por
Biologia falta de alimento.
Professor GUALTER Beltrão Relações interespecíficas (Mutualismo, Preda-
tismo, Parasitismo etc.)
01. Mutualismo obrigatório – Neste caso, há
Aula 143
uma associação entre indivíduos de espécies
Relações Ecológicas diferentes, que é obrigatória para a vida. No
exemplo clássico dos líquens, temos os fungos
Relações intra-específicas fazendo o papel de absorção, e das algas
01. Colônias – São associações harmônicas entre fazendo o papel de fotossíntese, sendo que, se
indivíduos da mesma espécie que necessitam houver separação dos dois indivíduos, nenhum 01. (Puc-rio) Podemos considerar como um
anatomicamente dessa relação, com o prejuízo de dos dois pode sobreviver. Outros exemplos de exemplo de epifitismo:
morte sobre a separação da colônia. Em uma mutualismo são o boi e as bactérias na pança, o a) a erva de passarinho e outras espécies da
colônia, nem sempre existe a divisão específica de cupim e a triconinfa. família ‘Loranthaceae’ que retiram seiva de
trabalho, todos desempenhando apenas funções 02. Protocooperação – Também é uma seu hospedeiro.
vitais para o grupo. Nesse caso, as colônias são associação entre indivíduos de espécies b) as orquídeas e as bromélias que vivem sobre
chamadas de isomorfas. No caso das colônias diferentes, na qual há benefício para ambas as as árvores de maior porte da Mata Atlântica.
que possuem indivíduos com funções específicas partes. É muito semelhante ao mutualismo, c) um jequitibá que abrigue muitas bromélias
e mesmo formas distintas, essas são chamadas entretanto, nesse caso, não existe um compro- em sua copa.
de heteromorfas. metimento anatômico entre os indivíduos, d) a comunidade de artrópodes que vive no
Isso é o que acontece com as colônias de podendo-se, a qualquer momento, separá-los e interior das bromélias.
celenterados, nas quais existe uma parte da colô- garantir-se à sobrevivência de ambos. Sua e) a associação entre as formigas do gênero
nia que é responsável apenas pela alimentação: coexistência não é obrigatória. Azteca e a embaúba (‘Cecropia glaziovii’).
os gastrozóides, e aqueles que são respon- Exemplos: o paguro-eremita e as anêmonas do
sáveis apenas pela reprodução, os gonozóides.
02. (UFC) A erva-de-passarinho e algumas bro-
mar, o pássaro anu e o boi, o pássaro palito e os
mélias são plantas que fazem fotossíntese
Exemplo: colônias de esponjas, colônias de crocodilos.
e vivem sobre outras. No entanto a erva-de-
celenterados. 03. Inquilinismo – Neste tipo de relação inter- passarinho retira água e sais minerais da
02. Sociedade – As sociedades são associações específica, um dos indivíduos utiliza o outro planta hospedeira enquanto as bromélias
entre indivíduos de mesma espécie em que como hospedeiro temporário, porém não há apenas se apóiam sobre ela. As relações
existem funções cooperativas muito bem qualquer tipo de prejuízo para a parte que o da erva-de-passarinho e das bromélias
definidas, e o grupo com seus componentes hospeda. É que esse é um tipo de associação com as plantas hospedeiras são, res-
pode separar-se a qualquer momento e compor muito parecido com o comensalismo, diferindo pectivamente, exemplos de:
um novo grupo diferente do que o originou. deste apenas por não haver cessão de alimentos
a) parasitismo e epifitismo.
para o inquilino. São exemplos de inquilinismo o
As sociedades também podem ser isomorfas ou b) epifitismo e holoparasitismo.
peixe agulha e a holotura, as orquídeas e as
heteromorfas. Quando isomorfas, todos os c) epifitismo e predatismo.
bromélias com troncos de árvores.
indivíduos podem desempenhar qualquer papel, d) parasitismo e protocooperação.
não havendo uma distribuição de trabalho muito 04. Comensalismo – É a associação entre e) inquilinismo e epifitismo.
bem definida. São também chamadas indivíduos de espécies diferentes, na qual um
sociedades irregulares. A sociedade isomorfa deles aproveita os restos alimentares ou 03. (UFPE) Os peixes-pilotos, que se alimen-
desaparece se qualquer um dos fatores que metabólicos do outro sem causar a este qualquer tam dos restos de comida que escapam da
geraram a aproximação dos indivíduos do grupo tipo de prejuízo. Modernamente, acredita-se que boca dos tubarões, são exemplos de:
desaparecer. Exemplos desse tipo de sociedade espécies que são parasitas ou que foram a) mutualismo b) inquilinismo c) parasitismo
são: a espécie humana, os cardumes de peixes, parasitas no passado tendem a tornar-se comen- d) comensalismo e) saprofitismo
as alcatéias de lobos, as manadas de herbívoros. sais. Essa mudança seria um modo evolutivo de
se conseguir uma relação duradoura.
04. (UFRJ)
As sociedades heteromorfas ou regulares são
compostas por indivíduos com diferenças morfo- Exemplos: a rêmora e o tubarão, a Entamoeba
lógicas e divisão de trabalho bem específica. Não coli e o homem.
é difícil perceber, em sociedades assim, a divisão 05. Competição inter-específica – É uma
em castas, como é o caso das abelhas e das interação desarmônica entre seres de espécies
formigas. diferentes que habitam um mesmo local Analisando a charge acima, podemos
03. Canibalismo – É uma interação desarmônica geográfico e disputam o mesmo nicho ecológico. classificar a interação ecológica entre os
entre indivíduos de mesma espécie na qual um A competição difere do predatismo, pois, neste dois seres vivos como um caso de
dos indivíduos mata e devora outro de sua caso, podem estar competindo duas espécies de a) mutualismo. b) protocooperação.
espécie. É manifestação comum entre alguns herbívoros ou duas espécies de carnívoros sem c) parasitismo. d) competição.
tipos de aranhas e escorpiões que, após o ato que, necessariamente, uma devore a outra. e) sociedade.
sexual, matam o macho. Fêmeas de louva-a-deus 06. Predatismo – É uma interação desarmônica
também devoram seus machos. Nos animais na qual um indivíduo geralmente maior persegue
05. (UFMG) Muitas plantas que possuem nectá-
superiores, esse tipo de comportamento é raro, mata um ou mais indivíduos de outra espécie para
rios florais são bravamente defendidas por
sendo que, na espécie humana, apenas em se alimentar. A presa pode morrer durante a sua
formigas que vivem nos seus galhos,
casos de extrema fome ou ritual, pode haver esse ingestão ou antes. O predador é sempre um
alimentando-se do néctar. Essas formigas
tipo de comportamento. Em alguns casos, o consumidor.
impedem, por exemplo, que cupins subam
canibalismo, por ser um fator de controle popu- nas árvores e se alimentem das folhas.
07. Parasitismo – No parasitismo, há a As relações ecológicas estabelecidas por
lacional, mantendo o tamanho definido de uma espoliação de um indivíduo chamado de hospe-
população dentro do ecossistema, sendo árvore-formigas e formigas-cupins podem
deiro. Nesses casos, o parasita é geralmente ser denominadas, respectivamente,
encarado como um tipo de competição. menor que seu hospedeiro e, quando o ataca, a) comensalismo e mutualismo.
04. Competição intra-específica – A competição habitando o lado externo, é chamado de b) competição e inquilinismo.
intra-específica, como o nome já diz, ocorre entre ectoparasito (carrapatos) e, quando se fixa ao c) inquilinismo e comensalismo.
seres de mesma espécie e pode delinear uma hospedeiro internamente, é chamado de d) parasitismo e predatismo.
população, principalmente em seu tamanho. endoparasita (E. histolytica). Sua definição é e) protocooperação e competição.
Quando um ambiente não permite a migração de muito semelhante à do predatismo, porém, neste
indivíduos e o alimento começa a diminuir, caso, é necessário, geralmente, um grande

11
número de parasitas para matar um hospedeiro. IV. extinção de consumidores secundá-
08. Amensalismo – Neste tipo de interação, um rios nativos
dos indivíduos é capaz de produzir substâncias Qual das alternativas indica os eventos
que podem inibir o desenvolvimento do outro ou
que poderão ocorrer, na seqüência
mesmo causar a sua morte. A substância produ-
correta, se uma criação de ovelhas for
zida pela espécie inibidora pode não ter efeito
letal sobre a espécie amensal, ou seja, a espécie introduzida num campo nativo?
cujo desenvolvimento é inibido. a) I → II → III b) I → II → IV
Este é o caso bem conhecido dos antibióticos c) I → III → IV d) II → III → IV
que, em sua maioria, têm efeito bacteriostático, e) III → II → IV
01. (Cesgranrio) Num recipiente, com meio de isto é, impedem a multiplicação das bactérias.
cultura próprio para paramécios, introduzi- Esses antibióticos são largamente utilizados em 03. (Fatec) Abelhas apresentam três castas
ram-se duas populações diferentes: ‘Para- medicina, no combate às infecções bacterianas. sociais: as operárias, fêmeas estéreis
maecium caudatum’ e ‘Paramaecium Inibindo a multiplicação das bactérias patogê-
que realizam o trabalho da colméia, a
aurelia’, com números aproximadamente nicas, os antibióticos dão oportunidade para que
rainha e o zangão, encarregados da
iguais de indivíduos das duas espécies. As o organismo as destrua, por intermédio da ação
populações foram contadas, diariamente, fagocitária dos leucócitos. O Penicilium notatum reprodução.
durante alguns dias. é o responsável pela produção do mais antigo Essa divisão de trabalho caracteriza
antibiótico: a penicilina. a) sociedade isomorfa com relações intra-
Sob determinadas condições ambientais, certas específicas harmônicas.
algas protistas (pirrófitas) de cor avermelhada, b) sociedade heteromorfa com relações
produtoras de substâncias altamente tóxicas,
intra-específicas harmônicas.
apresentam intensa proliferação, formando enor-
mes manchas vermelhas no oceano. Com isso, a c) colônia heteromorfa com relações inter-
concentração dessas substâncias tóxicas aumen- específicas harmônicas.
ta, provocando grande mortalidade de animais d) colônia isomorfa com relações inter-
marinhos. Nesses casos de ação antibiótica mais específicas harmônicas.
A análise do gráfico a seguir permite enérgica, causa a morte de espécies amensais. É
concluir-se que a(s): e) colônia heteromorfa com relações intra-
o que ocorre nesse fenômeno conhecido por
a) a capacidade de reprodução de ‘P. caudatum’ específicas harmônicas.
“maré vermelha”.
é muito pequena.
b) a população de ‘P. aurelia’ é mais forte que a
Tendo como + (positiva) a espécie beneficiada, 04. (FGV) Em uma comunidade, ocorrem
cujo desenvolvimento se torna melhorado ou vários tipos de interações entre popu-
‘P. caudatum’.
possível, com o símbolo – (negativa) a espécie
c) a população de ‘P. aurelia’ é predadora da lações microbianas, plantas e animais.
população de ‘P. caudatum’. prejudicada e com 0 a espécie cujo desenvol-
vimento não é afetado, podemos representar as
Algumas interações são neutras ou
d) as duas espécies ocupam o mesmo nicho
relações interespecíficas como no quadro abaixo: indiferentes; outras são benéficas ou
ecológico.
e) as duas espécies são comensais. positivas; outras, ainda, são prejudici-
ais. Essas interações positivas e negati-
02. (G1) A relação entre o homem e as
lombrigas é equivalente à relação observa- vas atuam sobre o balanço ecológico
da entre: dentro da comunidade.
a) pássaros anu e bois. Assinale as afirmações corretas:
b) orquídeas e árvores. I. A relação de mutualismo entre duas
c) cipó-chumbo e árvores.
espécies indica que ambas se
d) cupins e flagelados.
e) pássaro-palito e crocodilo. beneficiam pela associação.
II. No predatismo, ocorre prejuízo para
03. (G1) A relação entre o leão e as zebras é
equivalente à relação observada entre: Exercícios a presa, no entanto é importante
a) pássaros anu e bois. para o processo de seleção natural.
01. (Pucrs) A associação entre plantas le-
b) orquídeas e árvores. III. No comensalismo, uma população é
c) pássaros e janinhas. guminosas e bactérias do gênero
‘Rhizobium’ é um exemplo de mutualis- beneficiada, e a outra não aufere
d) cupins e flagelados.
mo envolvendo membros de reinos benefícios nem sofre desvantagens.
e) pássaro-palito e crocodilo.
distintos. Por tratar-se de um mutualis- IV. No relacionamento de parasitismo, a
04. (G2) Assinale a alternativa que relaciona mo, ambos os organismos são benefi- população parasitária se beneficia, e
um caso de amensalismo: ciados. O papel das bactérias do gênero
a) cupins x protozoários flagelados.
a população hospedeira nunca é
'Rhizobium', nessa associação, contribui
b) bactérias x bois. prejudicada.
significativamente para o ciclo global
c) algas Pirrofíceas x peixes. A alternativa que contém as afirmações
a) do carbono.
d) corujas x ratos. corretas é:
b) do nitrogênio.
e) orquídeas x árvores.
c) da água. a) I e IV. b) I, II, III. c) II e IV.
05. (UERJ) Ervas de passarinho são plantas d) do fósforo. d) IV e III. e) IV.
que retiram de outras plantas água e sais e) do enxofre.
minerais. Seus frutos atraem aves que, por 05. (G2) A associação de bactérias que
sua vez, irão dispersar as suas sementes. 02. (Uel) Considere os seguintes eventos
vivem na pança de mamíferos ruminan-
Os tipos de interações entre seres vivos ecológicos:
I. competição de espécies introduzi- tes, com esses animais, é classificada
exemplificadas acima também são desen-
das com os consumidores primários como:
volvidas, respectivamente, pelas seguintes
duplas: nativos a) comensalismo.
a) carrapato e cachorro; boi e anu II. competição de espécies introduzi-
b) amensalismo.
b) boi e anu; tamanduá e formiga das com os consumidores secun-
dários nativos c) inquilinismo.
c) orquídea e árvore; tamanduá e formiga
d) orquídea e árvore; carrapato e cachorro III. extinção de consumidores primários d) parasitismo.
nativos e) mutualismo.

12
divisão. O resto da divisão de 6000° por
360° é 240°. Logo, z= cos 240°+ i .sen 240°=
Matemática –1/2 – / 2i, pois
cos 240° = –1/2 e sen 240° = – /2. Assim, a
Professor CLÍCIO Freire
resposta do problema é:

Aula 144

Revisão de Álgebra III 2. Polinômios


1. Números complexos Exemplo 01: Efetuar a operação (12x3+9 – 4x):
(x+2x2+3).
Exemplo 01: Sendo z=(m2–5m+6)+(m2–1)i,
Solução: 01. (USP) O produto (5+7i).(3 – 2i) vale:
determine m, de modo que z seja um imaginário
(12x3–4x+9) : (2x2+ x+3)
puro. a) 1 + 11i
→ observar se, no polinômio G(x), não está faltan-
Solução: Para que o complexo z seja um imagi- b) 1 + 31i
do algum termo; se estiver, devemos completar.
nário puro, sua parte real deve ser nula ou seja, c) 29 + 11i
No polinômio 12x3– 4x+9, está faltando o termo
devemos ter d) 29 – 11i
x2. Completando-o, ficará assim:
m2–5m+6=0, que, resolvida, encontramos m=2 e) 29 + 31i
12x3 + 0x2 – 4x + 9
ou m=3.
Agora, podemos iniciar a divisão: 02. (UFPA) O número complexo z= x+(x2–4)
Exemplo 02: Determine a parte real do número
complexo z=(1 i)12.
12x3 + 0x2 – 4x + 9 |2x 2
+ x+3
––––––––––– i é real se, e somente se:
Solução: Observe que (1+i)12=[(1+i)2]6 . → G(x) tem 3 termos, e D(x) tem 3 termos. a) x ≠0
Nessas condições, vamos desenvolver o Pegamos o 1.° termo de G(x) e dividimos pelo b) x = ±2
produto notável 1.° termo de D(x): 12x3: 2x2=6x. O resultado c) x ≠ ±2
(1+i)2 = 12+2.i+i2=1+2i–1= 2i\(1+i)2= 2i (isto multiplicará o polinômio 2x2 + x + 3, e o d) x ≠ 0 e x ≠ ±2
é uma propriedade importante, que vale a pena resultado dessa multiplicação subtrairemos pelo e) x =0
ser memorizada). polinômio 12x3+0x2–4x+9. Assim, teremos:
03. (UFPA) O polinômio x3–5x2+mx–n é
Substituindo na expressão dada, vem: 12x3 + 0x2 – 4x + 9 |2x 2
+ x+3
––––––––––– divisível por x2–3x+6 . Então os números
(1+i)12=[(1 + i)2]6=(2i)6=26.i6=64.(i2)3=64.(–1)3 –12x3+6x2–18x 6x
–––––––––––––– m e n são tais que m + n é igual a:
= – 64. –6x2–18x +9
Portanto o número complexo dado fica z=–64 = → R(x)>D(x). Podemos dar continuidade à divi- a) 0
–64+0i e, portanto, sua parte real é igual a –64. são, repetindo o mesmo processo anterior. b) 12
Exemplo 03: Determine a parte imaginária do Achando, agora, o segundo termo de Q(x). c) 24
número complexo z=(1–i)200 . 12x3 + 0x2 – 4x + 9 |2x 2
+ x+3 d) 18
––––––––––– e) 28
Solução: Podemos escrever o complexo z –12x3+6x2–18x 6x – 3
––––––––––––––
como: z=[(1–i)2]100. Desenvolvendo o produto –6x2–18x +9 04. (UFGO) Se o polinômio x3+kx2–2x+ 3 é
notável +6x2+3x+9 divisível pelo polinômio x2–x+1, então o
––––––––––––
(1–i)2=12–2.i+i2=1–2i–1=–2i \ (1–i)2=–2i (isto é –19x + 18 quociente é:
uma propriedade importante, que merece ser R(x)<D(x). Não damos continuidade à divisão,
a) x –3
memorizada). concluindo que:
b) x +3
Substituindo na expressão dada, vem: O quociente é 6x–3, e o resto é –19x+18.
c) x –1
z=(–2i)100=(– 2)100.i100=2100.i100=2100. ( i2)50= 2100. 3. Equações Algébricas d) x +1
(–1)50=2100.1=2100.
Exemplo 01: Se –1, 2 e 53 são as raízes de uma e) x +2
Logo o número complexo z é igual a 2100 e,
equação do 3.° grau , então podemos escrever:
portanto, um número real. Daí, concluímos que 05. (UFPA) Sejam P e Q dois polinômios de
(x+1).(x–2).(x–53)=0, que, desenvolvida, fica:
a sua parte imaginária é zero. grau n e m respectivamente. Então, se r
x3– 54x2+51x+106 = 0 .
Exemplo 04: Dado o número complexo z= 1+ é o grau de R , resto da divisão de P por
Exemplo 02: Sejam a, b e c as raízes da equação
i, determine o módulo e o argumento de z. Q , temos:
2x3 – 3x2 + x – 4 = 0. A soma 1/a + 1/b + 1/c é
Solução: a) r = n/m b) r = n – m c) r ≤ m
igual a:
a) Módulo: ou seja ρ=2. d) r < m e) r < n – m
a) 1/2 b) 1/4 c) 1
b) Argumento: tg α=b/a= /1= ⇒ α=60°=
d) –1/2 e) –1/4 06. (UFMG) Sabe-se que a equação
π/3rad (radianos).
Solução: x4–6x3+15x2–18x+10 = 0 admite as
Exemplo 05:
1 1 1 bc + ac + ab raízes complexas 1–i e 2+i. Quais as
a) z1=10(cos120°+i .sen120°) e z2= 5(cos30°+i. Ora, ––– + ––– + ––– = –––––––––––––
sen30°)
a b c abc demais raízes dessa equação?
Verificamos que o numerador é o produto das
b) z1/z2=10/5[cos(120°–30°)+i .sen(120°–30°)]= a) –1 – i e –2 + i
raízes da equação, tomadas duas a duas, e o
2(cos90°+i .sen90°)= 2(0+i .1) =2i b) 1+ie2+i
denominador é o produto das raízes. Logo tere-
Exemplo 06: c) –1 + i e –2 – i
mos que aplicar as Relações de Girard. Portanto:
z=10(cos30°+ i .sen30°) d) 1–ie2–i
bc+ac+ab=1/2
z3 =103(cos3.30°+i.sen3.30°)= 1000(cos90°+i . e) 1+ie2–i
abc=–(–4)/2=2
sen90°) = 1000(0+i .1)=1000i
Portanto 1/a + 1/b + 1/c = (1/2) / 2 = 1/4. 07. (PUC–SP)Qual dos números abaixo é
z9 = 109(cos9.30°+i .sen9.30°) = 109(cos270°
Resposta certa: letra B. raiz da equação 15x3+7x2–7x +1 = 0 ?
+ i .sen270°)= 109[0+i .(–1)]=109.i
Exemplo 07: 4. Limites a) 7/15 b) 1/2 c) 2/3
Calcule . Exemplo 01: Prove que limx→3(x+5)=8 d) 3/5 e) 1/3
Solução: 08. (VUNESP) Uma das raízes da equação
Solução: Observe que 1/2 = cos60° e Temos no caso: 2x3 + x2 – 7x – 6 = 0 é x = 2. Pode-se
/2=sen60°. Logo podemos escrever: f(x) = x+5; x0 = 3 e L = 8. afirmar que :
z=(cos 60°+i .sen60°)100 = cos(60 .100)+i . Com efeito, deveremos provar que, dado um
sen (60.100), de acordo com a fórmula de a) As outras raízes são imaginárias;
ε>0 arbitrário, deveremos encontrar um δ>0, tal
Moivre. Logo: b) As outras raízes são 17 e –19;
que, para |x–3|<δ, se tenha |(x+5)–8|<ε . Ora,
z=cos6000°+ i .sen6000°. Como o argumento c) As outras raízes são iguais;
|(x+5)–8|<ε é equivalente a |x–3|<ε
do complexo é 6000°, um arco maior que uma d) As outras raízes estão entre –2 e 0;
Portanto a desigualdade |x–3|<δ é verificada,
volta, devemos dividi-lo por 360° para retirar as e) Só uma das outras raízes é real.
e, nesse caso, δ = ε
voltas completas e considerar o resto da Concluímos, então, que 8 é o limite da função

13
para x tendendo a 3(x→3) . d) 1/2 e) 0
Exemplo 02: Consideremos o cálculo do limite Solução: Transformando, temos:
da função abaixo, para x → 3. 1–cosx 2sen2 x/2
limx→0–––––– = limx→0–––––––––
x2–9 x 2
x2
f(x)= –––––
x–3 2sen x/2
2
2 sen x/2
limx→0––––––––– = limx→0[––(––––––––)2]
Solução: Observe que, para x=3, a função não 4(x/2)2 4 (x/2)
é definida. Entretanto, lembrando que x2–9 = = 2/4. 12= 1/2 Resposta: 1/2
(x+3) (x–3), substituindo e simplificando, a 5. Derivadas
função fica igual a f(x)=x+3, cujo limite para
Exemplo 01: Dada a função f(x) = x2 – 2x, o
x→3 é igual a 6, obtido pela substituição direta
valor de f’(6) é igual a:
01. Calculando-se o valor de de x por 3.
a) 10 b) 15 c) 21
1 Exemplo 03:
limx→0 (5+(1+––)n), obtemos: a) limx→5 (2x+3)=2.5+3=13
d) 25 e) 12
n Solução:
a) 5e b) limx→∞ (x2+x) = (+∞)2+(+∞)=+∞+∞= +∞
Temos:
c) limx→2 (4+x3)= 4+23 = 4+8 = 12
b) e5 f(x)=x2–2x
Exemplo 04: Podemos dizer que a função
c) 5–e f(x0)= f(6)= 62–2.6 =24
x2–4
d) 5+e f(x)= ––––– é: Logo:
e) 5e x–2
f(x) – f(x0) x2– 2x–24
22x–4.2x+3 a) contínua em x = 3 b) descontínua f’(x)=limx→x0––––––––– ⇒ f’(6)=limx→6–––––––––
02. O valor de limx→0 –––––––––– é: x – x0 x–6
c) contínua em x = 2 d) contínua em x = 4
2x–1 (x+4)(x–6)
a) –1 e) contínua, ∀x∈IR ⇒ f’(6)=limx→6––––––––– ⇒ f’(6)=limx→6 (x+4)
b) –2 Solução: x–6
Cálculo de f(3): ⇒ f’(6)= 10. Resposta: f’(6) = 10
c) 3
32–4 Exemplo 02: Dada a função f(x) = 4x3–2x2+5x
d) 0
f(3)= ––––– = 5 +1, o valor de f’(x) é igual a:
e) 1 3–2
Cálculo de limx→3f(x): a) 12x2 – 4x + 5 b) x2 – 4x + 5
03. Seja a curva de equação y=tgx. A c) 12x + 4x + 5
2
d) 12x2 – 4x – 5
x2–4 (x+2)(x–2)
equação da reta tangente a essa curva, limx→3–––––=limx→3–––––––––=limx→3(x+2)=5 e) 12x2 – 4x
x–2 x–2
no ponto de abscissa x = π/4, é Solução:
como limx→3f(x)=f(3), f(x) é contínua em x=3.
perpendicular à reta: f(x)=4x3– 2x2+ 5x+1
Exemplo 05: O valor de
a) x–2y+3=0 f’(x)=4. 3. x3–1–2.2.x2–1 +5.x1–1+0
é igual a:
b) 2x–y+3=0 f’(x)=12x2– 4x1+5x0+0
a) 2 b) 3 c) 1
c) 2x+2y+3=0 f’(x)= 12x2–4x+5
d) 5 e) 7
d) x+2y+3=0 Resposta: f’(x)= 12x2–4x+5
Solução:
e) x+y=0 Exemplo 03: Calculando- se a derivada de
Multiplicando e dividindo por ,
f(x) = x(3x–1) (x+2), obtemos:
temos:
04. A reta tangente à curva y = 1/x, no a) 9x2+10x+2 b) 9x2+10x–2
ponto de abscissa x=2, é perpendicular c) 9x2+10x d) 10x–2 e) 9x2–10x–2
à reta: Solução:
a) y=x Preparando a função, temos:
b) y=1 f’(x)= 12x2–4x+5 ⇒ f(x)=(3x2–x)(x+2)
c) x=1 Transformando, temos:
d) y=4x–79 u(x)=3x2–x ⇒ u’(x)=6x–1
e) x=4y+2 v(x)=x+2 ⇒ v’(x)=1
Resposta: 1 Aplicando a fórmula da derivada do produto,
05. Qual é o valor de m, para que a derivada temos:
Exemplo 06: Calculando-se o valor de
de y=x3–mx2+4x–5 seja igual a –2 no y = u . v ⇒ y’=u’. v + v’. u
x2–9
ponto de abscissa –3/ limx→3 –––––, obtemos: Y’=(6x–1) (x+2)+1.(3x2–x)
x–3
a) –5,5 a) 6 b) 5 c) 4 Y’=6x2+12x – x–2 + 3x2– x
b) 5,5 d) 7 e) 2 Y’=9x2+10x– 2
c) –14,5 x2–9 Resposta: f’(x)=9x2+10x–2
d) 14,5 Solução: Observe que limx→3 ––––– não é x2+1
x–3 Exemplo 04: Dada a função f(x)=––––––, o valor
e) 0 definida para x=3, e o numerador e o denomi- x–3
de f’(x) é igual a:
06. Se y=x2/a, então y’(a) vale: nador da fração tendem a zero quando x se
aproxima de 3. x2+6x+1 x2–6x+1
a) 2 a) f’(x)= ––––––––– b) f’(x)= –––––––––
Fatorando e simplificando, temos: x2–6x+9 x2+6x+9
b) 1 x2–6x x2–6x+1
x2–9 (x+3)(x–3) c) f’(x)= ––––––––– d) f’(x)= ––––––––
c) 0 limx→3–––––=limx→∞–––––––––=limx→∞(x+3)=6
x–3 x–3 x2–6x+9 x2–6x+9
d) a
Resposta: 6 x –6x+1
2

e) 2a a) f’(x)= –––––––––
1 6x+9
Exemplo 07: O valor de limx→+∞ (1+––)4x é igual a:
07. A derivada da função f definida por x Solução:
a) e b) e2 c) e4 u
Fazendo f=–––, temos:
é: d) 1–e e) 2e v
Solução: u =x2+1 ⇒ u’=2x
v =x–3 ⇒ v’=1
a) 3x2 b) não existe c) –4x3–4
1 1 Logo:
d) 15x4 e) 6x4 limx→+∞(1+––)4x = limx→+∞[(1+––)x ]4 =
x x u’.v–v’.u 2x(x–3)–1.(x2+1)
f’=–––––––– ⇒ f’=––––––––––––––––
08. Sendo f(x)=(5–2x)8, a derivada f’(3) é 1 x 4 v 2
(x – 3)2
[limx→+∞(1+––) ] = e 4
igual a: x 2x2–6x– x2–1 x2–6x–1
f’=––––––––––––– ⇒ f’=––––––––
a) –8 b) 1 c) 8 Resposta: e4 (x – 3)2 x2–6x+9
d) 16 e) n.r.a. 1–cosx x –6x–1
2

Exemplo 08: O valor de limx→0–––––– é igual a: Resposta f’=––––––––


x2 x2–6x+9
a) 2 b) 1 c) –1/2

14
Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 23

Aulas 139 a 172


DESAFIO FÍSICO (p. 3)
01. B
02. 31(01+02+04+08+16)
DESAFIO FÍSICO (p. 4)
01. D; Recordação do Escrivão Isaías Caminha
02. a) b) ;
Lima Barreto
03. A;
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 5) 1. Romance de memórias – Recordações do
01. V, V, F, F e V; Escrivão Isaías Caminha é um romance pré-
02. C; modernista. Merece a classificação de romance
03. B;
de memórias, autobiográfico.
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 6)
01. D; 2. Capítulos – O romance compõe-se de 14
02. E; capítulos, sem títulos.
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 07) 3. Ação – O romance tem caráter memorialista,
01. B;
autobiográfico. Ao narrador interessa registrar o
02. B;
03. A; cotidiano simples seu e dos que o rodeiam. Não
há cenas de heroísmo ou de atos de bravura.
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 08)
01. D; Quase não há ações.
02. B;
4. Plano narrativo – O romance é narrado na
03. B;
04. D; primeira pessoa, pelo próprio herói, Isaías
Caminha, no passado. O narrador conta a sua
EXERCÍCIO (p. 8)
01. B; história depois que os fatos já aconteceram, já
DESAFIO GRAMATICAL (p. 9) na posição de Escrivão da Coletoria Estadual. A
01. E; visão do narrador é, pois, limitada, sem a
02. C; amplitude própria da onisciência. Isaías só pode
03. E;
04. B; falar do que viu ou sentiu, sem o poder mágico
de penetrar no íntimo dos outras personagens
DESAFIO GRAMATICAL (p. 10)
01. D; para perscrutar-lhes os anseios.
02. C; 5. Traços satíricos – Em Recordações do Escrivão
03. E;
04. B; Isaías Caminha, Lima Barreto usa uma
05. B; linguagem realista, simples, mas nem por isso
DESAFIO QUÍMICO (p. 11) pobre de vocabulário. As descrições que o
01. A; narrador faz dos seus colegas ou conhecidos
02. B; cheiram a sátira, com traços de ironia e de
03. D;
04. E; sarcasmo.
05. A; Linguagem desleixada – Em todas as obras,
06. C;
Lima Barreto sempre demonstrou desprezo ao
DESAFIO QUÍMICO (p. 12) artificialismo e à retórica da época parnasiana,
01. A;
02. E; escrevendo em linguagem simples, às vezes
03. B; desleixada, o que lhe valeu muitas críticas.
04. E;
05. C; 6. Tempo – O tempo é linear, ou seja, os acon-
06. C; tecimentos vão sendo incorporados à história
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 13) em ordem cronológica, sem recuos nem
01. D; avanços. O narrador, Isaías Caminha, primeiro
02. D; viveu todos os episódios expostos. Depois,
03. D;
04. D; valendo-se da memória, transpôs para o papel
os quadros que o marcaram. A história se passa
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 14)
01. B; no Rio de Janeiro do início do século XX.
02. B;
7. Cenário – O cenário de Recordações do
03. B;
04. D; Escrivão Isaías Caminha é a cidade do Rio de
05. B; Janeiro, capital do Brasil à época da narrativa.
06. D;
8. Estilo de época – A obra, como todas do autor,
está filiada ao Pré-Modernismo. A linguagem,
entretanto, casa-se com o modo de narrar dos
modernistas. O livro tem, pois, o lado crítico, de
denúncia social, que combina a estética pré-
modernista. Mas tem também a linguagem
audaciosa da literatura que se instalou no Brasil
depois da morte de Lima Barreto, numa visível
afronta aos medalhões da literatura da época.

15
LÍNGUA PORTUGUESA REIS, Martha. Completamente Química: físico-química. São Paulo:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de questões vernáculas. FTD, 2001.
3. ed. São Paulo: Ática, 1996. SARDELLA, Antônio. Curso de Química: físico-química. São Paulo:
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio Ática, 2000.
de Janeiro: Fundo de Cultura, 1960. BIOLOGIA
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dúvidas da língua AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de
portuguesa. 2. impr. São Paulo: Nova Fronteira, 1996. Biologia das células: origem da vida. São Paulo: Moderna, 2001.
CUNHA, Celso; CYNTRA, Lindley. Nova gramática do português CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. Vol. Único. São Paulo:
contemporâneo 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. FTD, 2002.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio de LEVINE, Robert Paul. Genética. São Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986. LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol. Único. 11.a ed. São Paulo:
HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da língua Saraiva. 2000.
portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. MARCONDES, Ayton César; LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.
HOUAISS, Antônio. Pequeno dicionário enciclopédico Koogan Biologia: ciência da vida. São Paulo: Atual, 1994.
Larousse. 2. ed. Rio de Janeiro: Larousse do Brasil, 1979. FÍSICA
HISTÓRIA ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de Física. São Paulo: Harbra,
ACUÑA, Cristóbal de. Informes de jesuítas en el amazonas: 1660- 1979, 3v.
1684. Iquitos-Peru, 1986. ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de Física. São Paulo: Scipicione,
______ Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio de 1999, vol. 3.
Janeiro: Agir, 1994. BONJORNO, José et al. Física 3: de olho no vestibular. São Paulo:
CARDOSO, Ciro Flamarion S. América pré-colombiana. São Paulo: FTD, 1993.
Brasiliense, 1986 (Col. Tudo é História). CARRON, Wilson et al. As Faces da Física. São Paulo: Moderna,
CARVAJAL, Gaspar de. Descobrimento do rio de Orellana. São 2002.
Paulo: Nacional, 1941. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF). Física 3:
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. (1974) Viagem Filosófica pelas eletromagnetismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998.
capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série Novo Ensino Médio. 4.a ed.
Conselho Federal de Cultura, Memórias. Antropologia. São Paulo: Ática, 2002.
MATEMÁTICA RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed.
BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, Herval. Matemática. 2.a ed. São São Paulo: Moderna, 2003.
Paulo: Moderna, 1996. TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Científicos, 2000, 3v.
Paulo: Ática, 2000.
GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática. São Paulo: FTD, 1995.
QUÍMICA
COVRE, Geraldo José. Química Geral: o homem e a natureza.
São Paulo: FTD, 2000.
FELTRE, Ricardo. Química: físico-química. Vol. 2. São Paulo:
Moderna, 2000.
LEMBO, Antônio. Química Geral: realidade e contexto. São Paulo:
Ática, 2000.

Potrebbero piacerti anche