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6/6/2011 Análises Exegéticas em 1 Rs 17 e 2 Rs…

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© Biblica et Exegetica 2010

ELIAS E ELISEU, MISERICÓRDIA E JUÍZO:


Análises Exegéticas em 1 Reis 17.8-20 e 2 Reis 2.23-25
Tales A. Paranahiba

Elias e a viúva de Sarepta (1 Reis 17.8-20)


No século IX a.C o profeta Elias surge como um anônimo, sem lastro familiar,
social e político. Não há menção a seus ascendentes, o que não é comum em Israel. É
um tisbita, natural de Tisbé, cidade inexpressiva e desconhecida atualmente localizada
na região da Transjordânia, que pertencia à região de Gileade situada entre as tribos da
Transjordânia – Rúbem, Manassés e Gade.
A nação de Israel – composta por dez tribos do Norte – atravessava um período
de prosperidade e crescimento econômico. Onri (880-873 a.C), pai de Acabe, fundou
Samaria como capital do reino do Norte. Livrou a nação da instabilidade política
marcada por conspirações, chacinas e suicídio. Em menos de três anos houve dois reis
(Elá e Zinri) e uma divisão interna em que parte de Israel era governado por Onri e
outra parte por Tibni.
Há relevantes fontes extra-bíblicas que, além de corroborar a veracidade
histórica do reinado de Onri, certificam que seu governo teve repercussões
internacionais. Descobertas arqueológicas impingem que Onri foi um rei bem-sucedido,
cuja fama reverberou na Mesopotâmia. Uma inscrição gravada na Pedra Moabita (c. 830
a.C) registra que “Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias”. Mais tarde,

inscrições assírias datadas de mais de cem anos após a morte de Onri mencionam-no.
Por exemplo, quando Jeú pagou tributo ao rei Samaneser III (859-824 a.C), sendo tal
fato gravado no Obelisco Negro, há o seguinte registro: “Jeú, filho de Onri”.
Por outro vértice, enquanto Onri era o ícone internacional de Israel, também
não deixava de ser o novo ícone da idolatria, sobrepujando o precursor do culto idólatra,
a saber, Jeroboão, que criou uma nova religião e construiu imagens e altares dedicados
ao culto idólatra e sincretista (1Re 16.25; 12.26-33).
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ao culto idólatra e sincretista (1Re 16.25; 12.26-33).
Assim sendo, não obstante a prosperidade econômica e política, Israel
continuava atolada no lamaçal da idolatria, de forma que o estado espiritual da nação

era miserável, abominável e deplorável. Os adoradores do Deus invisível e glorioso que


não havia se revelado em figura ou forma alguma (Dt 4.15-20) tornaram-se resoluta e
acintosamente adoradores de bezerros e imagens humanas esdrúxulas!

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Acabe (873-853 a.C), o filho de Onri, sucedeu seu pai, e “fez muito mais para
irritar ao Senhor Deus de Israel, de todos os reis de Israel que foram antes dele” (16.33).
A começar por seu casamento, contraiu núpcias com uma mulher estrangeira e idólatra,
a famigerada Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, com vistas a estreitar os laços
com os fenícios. Por conseguinte, Acabe tornou-se adorador devoto de Baal, o deus
cananita.
Há uma imagem que retrata Baal com um machado e um raio na mão. Outra
escultura mostra-o com uma espada e escudo. As imagens de Baal mostram-no como
um homem guerreiro, controlador do tempo, contudo, tem uma feição medonha,
asquerosa e macabra.
Baal, cujo significado é senhor, possuidor ou marido, é o grande deus dos
cananeus relacionado à fertilidade e à chuva. Sua esposa era Astarote. Aserá era
consorte de El, o deus-mor do panteão cananeu, sendo intitulada “a senhora que anda
sobre o mar”1 e “usufrui o título de qaniyatu elima “progenitora (ou criadora) dos
2
deuses. O seu filho mais famoso era Baal” .
Os cultos cananeus eram caracterizados pela ubiqüidade dos altos e
promiscuidade. Os outeiros eram os locais apropriados para a adoração. Cada outeiro
poderia se tornar num local de adoração a Baal. Nos cultos havia muita orgia. Era uma
forma de representar o relacionamento sexual dos deuses, com o objetivo de alcançar a
fertilidade da terra e das criações.
Nesse contexto tenebroso, miserável e abominável aos olhos do nosso Senhor,

surge o profeta Elias, cuja primeira atividade profética consistira em predizer uma forte
seca. Essa profecia já denotava que seu ministério consistiria em se opor à idolatria e
ao baalismo, que era a religião oficial de Israel, e, como o próprio nome diz, cujo
principal ídolo era Baal, tendo como devotos o rei Acabe e sua esposa Jezabel.
Porquanto, a seca além de castigar o povo de Israel em conformidade com as maldições
elencadas em Dt 28.23,24, visava atacar o próprio Baal, que era reputado como
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controlador do tempo e deus da fertilidade.
Assim sendo, o início do ministério de Elias revela seu precípuo mister
consistente em desafiar e derrotar Baal e seus adoradores. Não era uma tarefa fácil, pelo
contrário, sua vida corria perigo, seu cargo estava em extinção, pelo que Jezabel havia

1
DITAT, p. 136 e 137
2
idem

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destruído os profetas do Senhor. Para manterem-se vivos, os profetas do Senhor tinham


de esconderem-se. Por exemplo, Obadias, mordomo de Acabe, escondeu cem profetas
do Senhor, sustentando-os com pão e água.
Com efeito, o zênite do ministério de Elias é a clássica luta contra os profetas
de Baal (18.17-40). Para chegar lá Elias deveria ser preparado por Deus . Enfrentar a
idolatria, o próprio rei Acabe e a sanguinária e adoradora de Baal Jezabel demandariam
assaz preparo.
Após a intensificação da seca que culminou com o desaparecimento do ribeiro
onde Elias era alimentado miraculosamente pelo Senhor, Deus manda novamente Elias
ir a Sarepta, onde lhe seria proporcionado experiências significativas com o Senhor, que
capacitá-lo-ia para o grande confronto.
Elias recebera duas ordens inexoráveis e desafiadoras (17.3,9) que

manifestavam o controle absoluto e soberano do Senhor . Na primeira, Deus ordenou


aos corvos que sustentassem-no. Na segunda, Deus ordenou uma viúva que
sustentassem-no. Em ambas, Deus mandou Elias ir a lugares reservados: ribeiro junto
ao Jordão e casa de uma viúva em uma cidade sem muita expressão.
Essas duas ordens conexas demandaram muita fé e confiança de Elias . À
medida que Elias agisse segundo a palavra do Senhor, Deus cumpria sua promessa,
sustentando-o 3.
O sustento de Elias pelos corvos já era uma demonstração clara e inequívoca
de que o Senhor sustentaria Elias. A imunda Jezabel sustentava os profetas de Baal,
sendo pior que os imundos corvos (Lv 11.15), pois estes, embora fossem imundos, eram
mais nobres que aquela, pois sustentavam um profeta de Deus. É como se Deus
dissesse-lhe: “Elias, seu ministério é árduo, sua função está em extinção, perante os
homens você não conseguirá cumprir essa nobre missão. Todavia, eu, o Senhor seu
Deus, perante cuja face você está, te sustento e te guardo. O teu sustento vem de mim e
não de homens. Por isso, não temas, fala e não te cales! ”
Ainda assim, Elias necessitava de mais experiências com o Senhor a fim de
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consolidar sua fé e prepará-lo para o grande desafio contra os profetas de Baal. De
forma que estas serão gozadas em Sarepta.

3
Tanto em 17.4 como em 17.9, a expressão “para te sustentar” é a tradução de ‫ך‬‫ל‬ְּ ‫ל‬‫כ‬
ְ ַ ‫ל‬
ְ
(infinitivo pilpel de ‫ל‬‫ו‬‫כ‬ )

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