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HAROLD LASSWELL

Harold Lasswell (1902-1978), psicólogo e investigador nas áreas de política


e das ciências sociais, é bastante conhecido pelo seu modelo de
comunicação: quem diz o quê a quem, por que canal e com que efeito. O
primeiro quem controla a mensagem, o segundo quem é a audiência ou
receptores, o quê é a matéria comunicada, o canal conduz à análise dos
media, o efeito é a reacção do público.

Um dos mais importantes trabalhos de Lasswell foi Propaganda technique in


world war (1927), em que desenvolve o conceito de propaganda (de novo
na ribalta aquando da guerra no Iraque, na Primavera de 2003). Para
Lasswell, a propaganda tem quatro objectivos prioritários: 1) mobilizar o
ódio contra o inimigo, por meio de histórias de grande atrocidade; 2)
manter a amizade dos aliados; 3) preservar a amizade e procurar a
cooperação dos que se mantêm neutros; 4) desmoralizar o inimigo. A
propaganda, segundo Lasswell, é a técnica de influenciar a acção humana
através da manipulação das representações, como símbolos, por meio de
rumores, relatos, imagens e outras formas de comunicação social.

Lasswell estudou particularmente a campanha governamental que fez


alterar a opinião pública americana de uma posição anti-guerra para uma de
pró-guerra e contra a Alemanha (I Guerra Mundial). Ele via na propaganda
um utensílio essencial para a gestão governamental da opinião, isto é, a
necessidade de gerar o apoio das massas ao seu governo. Mais tarde, Carl
Hovland e um grupo de psicólogos de Yale editavam um livro, onde se
descreviam experiências efectuadas durante a I Guerra Mundial sobre o
exército americano, também a propósito da propaganda (1949).

Estávamos no começo da Mass Communication Research, a cargo de


Lasswell, e centrada em dois eixos: os efeitos das mensagens dos media e a
análise de conteúdo para descobrir as razões da influência directa total
sobre as audiências, então atribuída aos media. A teoria linear da agulha
hipodérmica – um modelo directo de causa e efeito – procurava trabalhar a
forma de melhor influenciar os públicos. Lasswell foi, sucessivamente,
professor nas universidades de Milikan, Chicago, Columbia e Yale.

Passagem do modelo da agulha hipodérmica para o efeito limitado


dos media
Menos interessado em dividir o acto de comunicação nas várias partes e
mais interessado em examinar o todo face ao processo social global,
Lasswell considera as três funções do processo de comunicação: 1)
vigilância sobre o meio ambiente, que revelam ameaças e oportunidades
que afectam a comunidade, em termos de valores; 2) correlação de forças
entre os componentes da sociedade, 3) transmissão da herança social
(Lasswell, 1978: 117).

Este texto, inicialmente impresso em 1948, mostra a transição feita pelo


autor da teoria hipodérmica para a dos efeitos limitados. Ele destaca os
líderes grupais especializados, que desempenham papéis específicos de
vigilância sobre o meio e conduzem estruturas de atenção, proporcionando
uma determinada condutibilidade da mensagem (1978: 107). Além disso,
as mensagens ocorrem dentro do Estado mas envolvem mais os canais
familiares, a vizinhança, os grupos e os contextos locais (1978: 109),
podendo existir a comunicação em dois sentidos (a retroacção). Estava-se
na segunda função apontada pelo autor, a correlação de forças entre os
componentes da sociedade, e que conduz ao terceiro elemento do processo
social: a transmissão de valores de geração para geração. Ideais como
esclarecimento, respeito ou bem-estar sucedem ao longo das gerações
como valores pilares de uma sociedade (1978: 111), os miranda (termo
latino que designa os valores dignos de admiração e respeito), moldados e
distribuídos nas instituições, como o lar e a escola.

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