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QUANTIFICADORES 12/04/2005

Consideremos as sentenças: “X2 + 2 X – 5 = 0” e “T é um triângulo equilátero”.

Sentenças em que não há como decidir o valor lógico são ditas proposições abertas e o sujeito
lógico envolvido nessas sentenças é denominado variável.

Precisamos definir o universo de discurso (U), elementos que a variável pode assumir, a fim de
tornar-se uma proposição.

1- QUANTIFICADOR UNIVERSAL

Considere: “Todos os seres humanos são mortais”.


Temos U: os seres humanos
p(x): x é mortal, (onde x ∈ U)

Podemos escrever a sentença como: “Para cada x, x é mortal”.

A expressão “para cada x no universo” é chamada quantificador universal, e denotada ∀x, ou


seja, podemos reescrever a sentença como: (∀x) (p(x)).

2- QUANTIFICADOR EXISTENCIAL

Considere: “Alguns seres humanos são mortais”.


Definimos U: os seres humanos
para x ∈ U, p(x) é mortal
Reescrevemos: “Existe pelo menos um x, tal que x é mortal”.

A expressão “existe pelo menos um x, tal que x é mortal”. é chamada quantificador existencial, e
denotada por ∃ x, ou seja, podemos reescrever a sentença como: (∃ x) (p(x)).

Observação: quando existe um único elemento em U que torna a proposição (∃ x) (p(x)) verdadeira,
denotamos por: (∃!x) (p(x)) ⇒ (∃ x) (p(x)).

Definição: Seja p(x) uma proposição com uma variável x em um universo U. Definimos a negação
dos quantificadores por:
i) ∼ [(∀x) (p(x))] ⇔ (∃ x) (∼ p(x)).
ii) ∼ [(∃ x) (∼ p(x))] ⇔ (∀x) (∼ p(x)).

Exemplo1: “Todas as cobras são venenosas”.


U: cobras
p(x): x é venenosa, onde x ∈ U

Temos: (∀x) (p(x)).


Temos: ∼ [(∀x) (p(x))] ⇔ (∃ x) (∼ p(x))
“Algumas cobras não são venenosas”

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Exemplo2: “Alguns animais são ferozes”
U: animais
p(x): x é feroz, onde x ∈ U
Temos: (∃ x) (p(x))
Temos: ∼ [(∃x)] (p(x)) ⇔ (∀x) (~p(x))
“Nenhum animal é feroz”.

Definição: Quando temos uma proposição verdadeira em uma proposição composta pelo
quantificador universal ou existencial, apresentar um exemplo é escolher x em U para o qual a
proposição é verdadeira.

Definição: Analogamente, cada contra-exemplo é um elemento x em U, que torna a proposição


falsa.

Exemplo3: Seja (∀ x ∈ R) (x2 – 1 < 0)


Basta tomar x = 0, temos x2 – 1 ≥ 0, logo, x = 1 é um contra-exemplo.

Exemplo3.1: Seja P: (∀ x ∈ R) (x2 – 1 < 0), logo P é falso.

Exemplo3.2: Seja Q: (∃ x ∈ R) (x2 – 1 < 0)


Tomamos x = 0, temos x2 – 1 < 0, logo Q é verdadeiro.

Exemplo3.3: Seja R: (∀ n ∈ Np), (n2 é um número par).


Escrevemos: n = 2 k, k ∈ Ζ
n2 = (2k)2 = 4k2 = 2 (2k2), logo n2 também é par.

TEOREMA: Se p é uma proposição aberta, e b pertençe ao universo de discurso, então:


i) (∀x) (p(x)) ⇒ p(b)
ii) (∀x) (p(x)) ⇒ (∃ x) (p(x))

Exemplo4: “Todas as cobras são venenosas”


U: cobras
(∀x) (p(x))
p(x): x é venenosa
b = coral, b ∈ U
Se (∀x) (p(x)) é verdadeira, então p(b) é verdadeira.

Exemplo4.1: escreva a negação:


i) “Existe estudantes que não vão bem nas provas”
U: estudantes
p(x): x vai bem nas prova
LS1 : ~[(∃ x) (~p(x))] ⇔ (∀x) (p(x))
LN2: “Todos os estudantes vai bem nas provas”

ii) “Todos os times foram bem no campeonato”

1 Linguagem Simbólica
2 Linguagem Natural

2
iii) “Todos os tomes foram mal no campeonato”
U: times
p(x): x vai bem no campeonato
P: (∀x) (p(x))
LS: ~ [(∀x) (p(x))] ⇔ (∃ x) (~p(x))
LN: “Alguns times não vão bem no campeonato”

TEOREMA: Sejam p(x) proposições abertas, então:

a) [(∀x) (p(x)) ∨ (∀x) (p(x))] ⇒ (∀x) (p(x) ∨ q(x))

F + F=F V

b) [(∀x) (p(x) ∧ q(x)) ⇔ [(∀x) (p(x) ∧ (∀x) (q(x))]

F F F → Tautologia / Bicondicional

c) [(∃ x) (p(x) ∨ (∃ x) (q(x))] ⇔ (∃ x) (p(x) ∨ (q(x))

V V →V V → Tautologia / Bicondicional

d) (∃ x) (p(x) ∧ q(x)) ⇒ [(∃ x) (p(x)) ∧ (∃ x) (q(x))]

F V e V

Exemplo5.0: U: seres humanos i) (∀x) (p(x)) ∨ q(x) → V


p(x): x é homem
q(x): x é mulher V

Exemplo5.1: U: { -1, 0, 1} ii) [(∀x) (p(x) ∨ (∀x) (q(x))]


p(x): x2 – 1 = 0
q(x): x2 = 0 F F

iii) [(∃ x) (p(x)) ∧ (∃ x) (q(x))] iv) (∃ x) (p(x) ∧ (q(x)

V V F

Considere U = Z (∃ x) (2x + y = 24) → proposição aberta em y

Considere U = Z (∀x) (∃ y) (2x + y = 24)


tomar: y = 24 – 2x → ∈ Ζ → verdadeira

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(∀y) (∃ x) (2x + y = 24) → qualquer y
tomar: x = 24 – 4 → x∈ Ζ → falsa

(∃ y) (∃ x) (2 x + y = 24)
tomar: 24 – x / 2 → tomar y = 0 x ∈ Ζ → verdadeira
TEOREMA: seja p(x,y) uma proposição aberta, com duas variáveis livres, então:
tomando y=0, y = -2

a) (∃ x) (∃ y) (p(x,y)) ⇔ (∃ y) (∃ x) (p(x,y))

b) (∀x) (∀y) (p(x,y)) ⇔ (∀y) (∀x) (p(x,y))

c) (∃ x) (∀y) (p(x,y)) ⇔ (∀y) (∃ x) (p(x,y))

d) ~[(∀x) (∀y) (p(x,y))] ⇔ (∃ x) (∃ y) (~p(x,y))

e) ~[(∃ x) (∃ y) (p(x,y))] ⇔ (∀x) (∀y) ( ∼ p(x,y))

f) ~[(∀x) (∃ y) (p(x,y))] ⇔ (∃ y) (∀x) (~p(x,y))

g) ~[(∃ x) (∀y) (p(x,y))] ⇔ (∀x) (∃ y) (~p(x,y))

h) (∀x) (∀y) (p(x,y) ∪ p(x,y) ⇔ (∀x) (p(x)) ∪ (∀y) (p(y))

Exemplo6: A = {-1, 0, 1} p(x,y) x2 – y = 2, com x ∈ A, y ∈ B


B = {-1, -2}

Exemplo6.1: A: universo dos ônibus


B: universo das cidades do percurso
p(x,y): x faz para em y, com x ∈ A, y ∈ B

LN: “Todo ônibus faz parada em alguma cidade do percurso”


LS: (∀x) (∃ y) (p(x,y))
Negação: LS: ~[(∀x) (∃ y) (p(x,y))] ≡ (∃ x) (∀y) (~p(x,y))
LN: “Existe ônibus que não para em todas as cidades do percursos”

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