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MODELOS DE CURRICULUM OU MODELOS DE ENSINO

INTRODUÇÃO
Explicar o título e o que visamos dar nas próximas aulas.
Distribuir textos de apoio sobre este tema.
1 - Compreender os modelos de currículo significa também perceber o que se pretende do ensino,
significa também justificar o tipo de ensino que escolhemos e justificar as nossas opções didácticas e
pedagógicas.
A primeira grande questão que se deve colocar no ensino é esta: Para que é que serve a Escola, para
que é que serve o ensino? E a resposta pode começar por exemplo pela necessidade de clarificarmos se a
escola deve ensinar ou educar. Como facilmente depreenderão as nossas escolhas e as nossas opções
muito dependerão da resposta que tivermos dado a essa questão.
2 - A dificuldade de escolha de um método.
(Leitura da pág. 1 do texto de B. Joyce e M.Weil).
a) Apesar das muitas teorias não há métodos seguros, nenhum alcança todos os objectivos até porque
muitas são as variáveis que entram em jogo.
3 - A tarefa torna-se tanto mais complicada quanto mais nos colocarmos ao nível da educação, quer
dizer, ao nível dos sentimentos, da personalidade, do desenvolvimento intelectual e da criatividade.
Por isso não é sem alguma ironia que se vê muitos colegas a pronunciarem-se sobre as estratégias uns dos outros sem as
conhecerem. Com efeito, só após uma observação muito cuidada e após muita discussão é que se pode chegar à conclusão se
alguém fugiu ao tema proposto ou se utiliza as estratégias mais adequadas. É esta complexidade que torna muito difícil a
avaliação da capacidade dos professores ( e isto vale tanto para a formação inicial, como para a avaliação de desempenho dos
docentes).
4 - A diversidade de métodos tem com certeza a ver com as épocas, isto é, com as modas, com a
diversidade dos autores, mas sobretudo com a relevância que se queira dar a uns ou a outros objectivos de
ensino.
(Ler pág. 3, do texto de B. Joyce para relevar as opções fundamentais: do campo académico - do
domínio pessoal - do domínio social.
5 - Ler e comentar cada um desses domínios.
6 - Dos modelos vamos prestar especial atenção ao modelo de ensino tradicional ou académico
porque tem sido o modelo mais utilizado e mais conhecido, ao modelo de ensino comportamentalista ou
behaviorista ou mais conhecido como Pedagogia por Objectivos, e ainda ao modelo cognitivista por nos
parecer que é um modelo menos conhecido mas de muitas potencialidades. Não privilegiaremos o modelo
personalista nem o da interacção sócio-cultural por nos parecer que se trata de perspectivas que, por um
lado estão presentes em todos os outros, por outro, tendem a constituir-se em modelos de ensino
específicos e para especiais situações como sejam as escolas especiais, mas de modo algum podem
traduzir-se como grandes metas orientadoras do ensino.

MODELO ACADÉMICO -TRADICIONAL


O CURRÍCULO TRADICIONAL
Caracterizar o currículo tradicional, mostrando que a reforma apesar de tudo não foi suficientemente
ousada em termos de alteração das disciplinas que continuam demasiado académicas.
— O currículo tradicional era de natureza académica, isto é:
— Privilegia os conhecimentos.
— Toda a intervenção pedagógica se baseia na aula.
— Valoriza-se a componente escrita e ignora-se a participação oral.
— O professor é o dono do saber e procura transmiti-lo aos alunos.
— Modelo de educação centralizado e burocratizante.
— Abstracta - pouco ou nada ligada à vida concreta.
— Teórica - situa-se apenas no mundo dos conceitos e das ideias.
— Dedutiva - suponha-se que conhecendo os aspectos gerais se chegaria aos particulares
— Ensino compartimentado - ou seja mais disciplinar que inter-disciplinar.
— O objectivo era, para além da aquisição de conhecimentos a construção de uma lógica teórica
abstracta.
- Bastante conhecido e que cada um poderá caracterizar através da sua experiência como aluno e
como professor
CONCEPÇÃO DA REALIDADE
- Visão fechada do mundo. O mundo é estável e pode-se conhecê-lo. Sabendo o que aconteceu
ficamos a saber o que vai acontecer e preparados para estar no mundo. O sujeito tem apenas de adaptar-
se-lhe.
CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO.
- O saber está estabelecido. Visão cumulativa do saber partindo-se do suposto de que a capacidade
está na acumulação de dados e conteúdos a partir dos quais se adquire o saber. As pessoas comparam
muito a quantidade de conhecimentos que antes se adquiria perante a ignorância dos estudantes actuais.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
- Entendida como transmissão de conhecimentos. Ao sujeito de cada aluno é destinado um papel
meramente passivo. As actividades sócio-culturais são, quando existem, de carácter extra curricular. A
transmissão de valores compete à família e a realização pessoal é de carácter privado.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
- A única responsável pela educação. Como toda a iniciativa pertence ao professor, é relativamente
indiferente o número de alunos que se tem pela frente. Escolas e salas grandes.
CONCEPÇÃO DE ENSINO
- O ensino confunde-se e reduz-se a uma espécie de instrução. Qualquer abordagem fora dos items
estabelecidos é considerada uma pura perda de tempo. Neste âmbito o fundamental é cumprir os
programas. Cumpre-se o mesmíssimo programa em todas as escolas e em todas as realidades do país.
CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
- Os professores não se misturam com os alunos. A autoridade do professor está estabelecida no seu
próprio estatuto e não precisa de ser conquistada. Dão a aula por cima de estrados que reforçam a sua
autoridade. A sua preocupação pedagógica fundamental é manter a disciplina. O professor é o mediador
entre os alunos e as instituições e conhecimentos. Aqui ganha todo o seu sentido a expressão "magister
dixit". Os alunos têm de manter-se em silêncio para estarem atentos e para não perturbarem a atenção dos
outros.
OBJECTIVOS
- São simples e estão todos pré-definidos.
São universais e definidos pelas instituições de um modo centralizado.
Objectivos estabelecidos ao nível disciplinar.
Têm sobretudo a ver com a aquisição de conceitos e de conhecimentos.
O objectivo fundamental seria uma aculturação aos valores estabelecidos.
AVALIAÇÃO.
- Visam a reprodução de conhecimentos e conteúdos. Utiliza-se apenas as avaliações sumativas. Os
exercícios são de carácter descritivo e apelam para a memória.
Nota - Confunde-se muitas vezes modelos de ensino com opções didácticas. Associa-se, por exemplo, o método
expositivo com o modelo de ensino tradicional embora a exposição também constitua um recurso bastante utilizado
para o modelo de tipo cognitivista.

O MODELO COMPORTAMENTALISTA
INTRODUÇÃO
- Esta metodologia, ou esta pedagogia como muitos lhe chamam, constituiu-se, como já temos
referido o paradigma pedagógico dominante em Portugal na última década. Que razões para tanto sucesso
- é o que vamos tentar perceber.
BEHAVIORISMO - EXPERIMENTALISMO
- Todo o sujeito e tudo pode ser aprendido desde que lhe sejam fornecidas experiências suficientes e
adequadas para tal. As aptidões de um sujeito medem-se por aquilo que ele faz.
Como muitos conhecem, o behaviorismo tem como pai John Watson que se propunha tornar a
psicologia numa ciência experimental e reduzi-la ao âmbito dos comportamentos observáveis. Insere-se na
perspectiva do comportamento como resultados de estímulos e a eles condicionados. Ficou célebre a
afirmação deste autor "Dai-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas e a espécie de mundo
segundo o qual me é necessário instruí-las e eu comprometo-me, tomando-as ao acaso, a formá-las de
tal maneira que se tornem especialistas da minha escolha, médico, comerciante, jurista e mesmo
mendigo ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações tendências, aptidões, assim como,
da profissão e da raça dos seus antepassados."
POSITIVISMO
- August Compte - Primado da realidade prática e concepção do sujeito como objecto - primado do
objecto.
INSTRUMENTALISMO/MECANICISMO
- Concepção mecânica do ser humano, o qual , quando devidamente ordenado e programado está
apto a desempenhar determinadas tarefas.
TÉCNICAS MILITARES NOMEADAMENTE A BALÍSTICA.
PSICOLOGIA DE TREINO(ROBERT CAGNÉ)
- também ligada a necessidades militares. (consiste numa organização progressiva de experiências e
tarefas em ordem a se poder atingir o objectivo global).
ENSINO PROGRAMADO
-Skinner é um dos principais obreiros desta metodologia de ensino, mais precisamente do ensino
programado que em muito haveria de influenciar a pedagogia comportamentalista. Para ele a realidade é
um fenómeno objectivo e o homem é produto dessa mesma realidade. O comportamento pode pois ser
modificado desde que se modifiquem os condicionalismos nos quais ele se insere, isto é, desde que se
alterem as condições ambientais.
Skinner propõe a elaboração de uma tecnologia de ensino, uma maneira sistemática de planear,
conduzir e avaliar o processo de ensino/aprendizagem de modo a reformular os objectivos ou a alterar os
processos de modo a atingir-se os resultados pretendidos.
- Uma concepção que só poderia ser Anglo-Saxónica e só poderia ser desenvolvida por eles.
CARACTERIZAÇÃO

CONCEPÇÃO DE ENSINO.
- Uma vez que o comportamento humano é o resultado das influências exteriores, do meio ambiente
e da cultura, que funcionam como estímulos, a questão principal do ensino está na pré-determinação dos
objectivos. Objectivos que se traduzem em toda uma sequência de pequenos comportamentos
fraccionados.
A educação deve preocupar-se apenas com aspectos observáveis e mensuráveis. O sistema
educacional tem como finalidade a promoção de comportamentos desejáveis, quer através da aquisição de
novos comportamentos, quer através da modificação dos comportamentos existentes.
As estratégias de ensino - As estratégias surgem nesta metodologia como o grande objectivo de
ordem didáctica. - Pretende-se uma aquisição de conhecimentos para alterar comportamentos - e, por
isso, este modelo se chama comportamentalista, tendo como dominante principal a eficaz organização
das contingências de aprendizagem e no reforço das motivações.
Como aprender significa uma mudança relativamente estável numa tendência comportamental,
ensinar consiste no planeamento de conteúdos e objectivos, e na optimização dos meios que possibilitem
a aquisição de conhecimentos que por sua vez só podem traduzir-se em alterações comportamentais. Este
ensino pretende-se de carácter científico e, por isso, da posse de metodologias de carácter científico.
A escola é uma agência educacional, a principal agência de educação formal, que deverá adquirir as
formas adequadas em relação aos modelos comportamentais que pretende instalar. Cabe-lhe sobretudo
fomentar os comportamentos desejáveis e definir os objectivos que a sociedade pretende.
O papel dos professores seria o de "planeador" das contingências de aprendizagem bem como o de
dinamizador das situações de reforço de modo a aumentar a probabilidade de alteração das modificações
comportamentais.
Os alunos seriam simultaneamente os sujeitos a quem se destinam as modificações comportamentais
pré-definidas e os agentes que suscitam as alterações a serem introduzidas no sistema.
O aluno é considerado como um recipiente de informações, que podem ser controladas e dirigidas. É
uma peça de uma máquina que deve desempenhar as funções que dela se espera. Como facilmente se
verifica esta metodologia é diametralmente oposta à metodologia personalista que antes caracterizamos.
A avaliação constitui a parte mais eficaz deste modelo. Como só interessa avaliar as modificações
comportamentais observáveis isso pode ser feito de um modo bastante eficaz. Além disso a avaliação tem
sempre a ver com o grau de consecução dos objectivos pré-estabelecidos.
OBJECTIVOS
- O fácil consenso acerca dos objectivos gerais, porque são definidos pelas instituições e porque os
objectivos gerais acabam por quase nada traduzir em termos concretos.
O que se torna mais difícil de consenso é a definição, a estruturação, o âmbito, o modo de aplicação
desses objectivos, o grau de participação que neles possam ter os alunos.
Para R.F. Mager " um objectivo é uma intenção comunicada por uma declaração que descreve a
modificação que desejamos provocar no aluno, declaração essa que explicita em que é que esse aluno
ficará transformado depois de ter atingido com sucesso o objectivo.
Distingamos pois entre; a definição de objectivos tal qual o pretendem as pedagogias
comportamentalistas; e a necessidade de definir sentidos, finalidades, metas para o ensino.
A partir de um objectivo geral podemos definir toda uma gama de objectivos mais concretos e
nitidamente diferentes.
Não é tão fácil como possa parecer a distinção entre objectivos gerais e objectivos específicos.
Supondo o objectivo geral de - "apreciar a música" podemos decompô-lo num dos seguintes
objectivos:
Conhecer a biografia dos grandes compositores.
Aprender a tocar um instrumento
Inventar uma canção.
Analisar uma partitura.
Comprar muitos discos.
Gostar de uma sonata de Mozart.
ERROS A EVITAR NA DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS GERAIS:
a) Descrever o comportamento do professor em vez do comportamento desejável do aluno (Ex.
Desenvolver a capacidade de leitura do aluno).
b) Estabelecer um objectivo em termos de processo de aprendizagem em vez de o considerar apenas
em termos de produto (Ex. Desenvolve a capacidade para utilizar mapas e gráficos em vez de interpreta
correctamente mapas e gráficos).
c) Fazer apenas uma lista da matéria a leccionar (Ex. Princípios de electricidade em vez de
compreende princípios básicos de electricidade).
d) Incluir mais que um resultado de aprendizagem no mesmo objectivo (Ex. Conhece o processo
científico e aplica-o correctamente).
AS TAXONOMIAS
São planos de objectivos hierarquizados que permitem analisar uma intenção geral e pormenorizar-
lhe os diversos níveis de realização possíveis. São um auxiliar técnico da planificação.
- Em resumo, as taxonomias são, antes de mais, um convite a precisar quais os comportamentos que
serão procurados, instalados, encorajados, reforçados, de preferência a outros. São o passo decisivo para
a operacionalização.
Existem várias taxonomias, normalmente arrumadas em três categorias, a que correspondem as três
grandes áreas do comportamento humano: o domínio cognitivo, o domínio afectivo e o domínio
psicomotor.
A TAXONOMIA DE BLOOM
]] pela sua facilidade de utilização e pela sua dimensão prática, a taxinomia mais utilizada para o
domínio cognitivo.
A partir de cada objectivo geral pode definir-se seis níveis diferenciados de realização:
conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Vejamos a especificação
taxinómica a partir do objectivo geral de: "Os alunos devem adquirir o espírito experimenta".
Nível do conhecimento: saber o que é uma hipótese, uma variável independente, uma variável
dependente, etc.
Nível da compreensão: saber utilizar correctamente a palavra hipótese, a variável dependente, etc.
Nível da aplicação: aplicar as noções de hipótese, variável independente e variável dependente a
situações particulares num esquema experimental.
Nível de análise: analisar a estrutura de uma experiência, de um passo experimental.
Nível de síntese: construir um método pessoal de experimentação.
Nível de avaliação: Fazer um juízo crítico de uma experiência, de um passo experimental.
MODELO DE GUILFORD
—Operações (actividades ou processos intelectuais do indivíduo) - Conteúdos (informações
fornecidas ao indivíduo e sobre as quais ele opera) - Produtos (resultado do tratamento da informação por
cada aluno).
TAXINOMIA DE KRATHWOHL
(domínio afectivo) Recepção - Resposta - Valorização - Organização - Caracterização por um
valor.
Ler documento 4 para apresentar diversas taxinomias, caracterização de cada uma das suas
partes, exemplos de objectivos e verbos a utilizar para estabelecer os objectivos específicos.
CRÍTICAS A ESTE MODELO.
Muita gente se diz seguidora do modelo comportamentalista mas muitas vezes não o aplica
devidamente, dando, por exemplo, uma ênfase exagerada ao nível cognitivo.
Separação dos diversos domínios, cognitivo, afectivo, sensorial e motor quando se sabe da sua
estreita interdependência.
Porquê valorizar apenas os objectivos comportamentais observáveis? Vale apenas aquilo que se
consegue manifestar?
Dar uma definição é um comportamento observável? Observa-se o processo que levou a essa
construção?
É discutível a decomposição de actos complexos em mecanismos simples como é discutível que o
conhecimento dos casos particulares conduza a uma visão global do todo.
Omitem-se as variáveis de ordem subjectiva quer aquelas que dizem respeito aos alunos, quer aquelas
que dizem respeito aos professores.
É um tipo de aprendizagem fechada que visa a aquisição cumulativa de comportamentos bem
determinados.
Ignora a diversidade de objectivos ao nível disciplinar. Há capacidades (que quase não são levadas
em linha de conta em toda esta terminologia) que não se traduzem de modo imediato ao nível
comportamental.
O aluno é visto duma perspectiva puramente experimentalista, como tábua rasa onde tudo pode ser
gravado.
VANTAGENS
Organização do ensino com a valorização da planificação, da definição de objectivos e domínio e
diversificação de estratégias de aprendizagem.
Clarificação dos processos metodológicos.
Correspondência entre a actividade intelectual do aluno e as matérias a leccionar.
Articula e possibilita a coerência entre metas particulares e metas gerais. (distingue o acessório do
importante).

MODELO COGNITIVISTA
DEFENSORES
Platão - quando diz que não se pode transmitir o conhecimento como se desse a vista a olhos cegos e
estabelece uma dialéctica feita de grau a grau e que cada um deve conquistar progressivamente até atingir
o conhecimento.
Kant - No seu esforço insano para descobrir o modo de funcionamento e o modo de aquisição do
conhecimento, afirma que conhecer é reconhecimento de uma intuição empírica feita pelas estruturas a
priori do entendimento.
Piaget - Desenvolvimento progressivo e por etapas da inteligência.
Aprender é sobretudo readaptar-se a uma nova situação e isso deve ser feito preferencialmente ao
nível das operações concretas. A melhor maneira de ensinar às crianças de uma creche o que são as
profissões é levá-las ao contacto com várias delas.
A aprendizagem comporta dois momentos fundamentais:
1 equilibração _____» assimilação ____acomodação
2 organização - a integração de novas estruturas mentais
Ausubel- Aprendizagem de matérias escolares, aquisição de conhecimentos de maneira significativa
em oposição à matéria sem sentido, decorada, aprendida mecanicamente. E o modo de a aquisição de um
novo conhecimento ser significativo é o facto de ele ser «encaixado» nas estruturas cognitivas já
existentes.
Ex. de aplicação. Em vez de a prender a somar ou dividir decorando a criança deve aprender
aplicando "4 maçãs a dividir por duas pessoas, cabe duas a cada um.
Bruner - afirma a tese de que a aprendizagem só é eficaz quando o aluno tem uma participação
activa no processo de aprendizagem.
Ao professor cabe equacionar as situações de modo a que o aluno possa descobrir a solução para os
problemas..

CARACTERIZAÇÃO
1 - São muitas as afirmações populares, e bem antigas por certo, que nos dizem como deve ser o bem
aprender e que apelam para o que se pode designar como modelo cognitivista. Por. ex.
- Mais do que dar o peixe deve-se antes ensinar a pescar.
- O muito aprender não ensina a ter inteligência.
- Um burro carregado de livros não é um Doutor.
2 - Parte-se da definição prévia do que é aprender, para só depois se tentar perceber como é que isso
pode ser desenvolvido.
3 - Educar não consiste na transmissão de dados, de conteúdos, de conhecimentos. Educar é um
conceito muito vasto, é uma generalidade e um todo quer ao nível dos objectivos, dos conteúdos e das
estratégias. Os objectivos específicos estão ao serviço de objectivos mais gerais.
4 - Utiliza-se a indução, a dedução, e a investigação.
5 - Desenvolvimento de capacidades dos diversos níveis e de um modo progressivo. Resolução de
problemas - Resolução de puzzles - Processamento da informação.
6 - Metodologia em ascensão nas práticas pedagógicas tanto mais que alguns autores a ela se
converteram depois de terem defendido a metodologia comportamentalista.
7 - Convém ter presente que o aluno que tem boas estruturas cognitivas, que está a um nível de
desenvolvimento mais avançado, tende a obter melhores resultados independentemente das disciplinas,
dos conteúdos, dos professores
8 - É um modelo onde a maior parte do que se aprendem isto é, das capacidades que se adquirem não
são para esquecer, ao contrário do ensino tradicional onde mais de 90% do que se aprende é para
esquecer logo a seguir ao exercício.
9 - Aqui não faz muito sentido toda a aprendizagem e todas a importância que rodeia a realização de
exercícios.
VANTAGENS E DESVANTAGENS:
Dificuldades numa avaliação objectiva - acaba-se por avaliar capacidades o que não é nada fácil e
premiamos alunos que têm capacidades que não foram adquiridas na nossa aula nem com o nosso
trabalho.
Exige-se muito do professor
DESVANTAGENS
Tem sobretudo a ver com a falta de organização. E levanta problemas ao nível da avaliação. Afinal,
se se trata de desenvolver estruturas cognitivas, acaba-se por avaliar aquilo que não se ensinou.

FAMÍLIA DO MODELO PERSONALISTA


CONCEPÇÃO DA REALIDADE
- Valorização da componente psicológica de cada aluno. É através da experiência e da experiência
individual que se toma contacto com o mundo. A subjectividade é a porta de entrada no mundo.
CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO
- Para conhecer e para aprender a primeira condição é estar bem. O conhecimento deve ser
construído a partir da experiência pessoal subjectiva. Cada um deve ser o arquitecto de si próprio. A
aprendizagem é uma tarefa de carácter individual. Valorização da componente afectiva em detrimento da
componente cognitiva.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
- Há aqui uma noção de bom selvagem que tem vindo a cair em desuso. As crianças educam-se desde
que lhe sejam facilitadas condições para tal. Tudo está e tudo contribui para a educação.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
- A escola deve ser uma instituição que fundamentalmente respeite a criança limitando-se a criar
condições que possibilitem o seu auto-desenvolvimento. A escola não é um campo privilegiado de
educação. Digamos que este modelo está nas antípodas do modelo de educação tradicional e teve a sua
dominância nos anos 70. Há um apelo para uma escola de carácter democrático
CONCEPÇÃO DE ENSINO
- Tipo de ensino centrado no aluno e fundamentalmente virado para o desenvolvimento da sua
personalidade. A comunicação, o diálogo, a participação devem ser as tónicas dominantes.
CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO.
Os alunos é que são os verdadeiros protagonistas da aula. O professor deve de certo modo apagar-se
e limitar-se ao seu papel de facilitador das situações de comunicação. A não directividade deve ser a
metodologia adoptada. A relação entre professor e aluno deve situar-se ao nível da empatia e deve ser
valorada pelas suas qualidades humanas.
OBJECTIVOS
- Não há objectivos institucionais nem podem ser pré-definidos. Os objectivos têm a ver com o
desenvolvimento da personalidade. Desenvolver a auto-estima; Ajudar a compreender-se a si mesmo;
ajudar a conhecer as suas emoções; incrementar a abertura a novas experiências; ajudar cada aluno a
formular os seus próprios objectivos de aprendizagem.
AVALIAÇÃO
Auto-avaliação e hetero-avaliação. Não são necessárias notas, nem se recorre a exercícios.

FAMÍLIA DO MODELO SÓCIO-CULTURAL


CONCEPÇÃO DA REALIDADE
- O homem e o mundo inter-relacionam-se, são categorias conjuntas. Valoriza-se o papel do sujeito
como criador do conhecimento. Só que é um sujeito intimamente ligado ao objecto, ou seja, à sua própria
práxis. Os homens são seres concretos inseridos em contextos económicos, sociais, culturais e políticos,
enfim, em contextos históricos. O homem é continuamente confrontado com a realidade e tem de
responder activa e criativamente a esses desafios.

CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO
- Valoriza-se o papel do outro, quer dizer dos alunos, na aquisição de conhecimentos.

CONCEPÇÃO DE ENSINO
- Todo o ensino deve estar voltado para a sociedade e deve criar mecanismos que favoreçam essa
mesma integração.
CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
OBJECTIVOS
- Objectivos fundamentais têm a ver com uma adequada integração cultural e social. Facilitar o
trabalho em conjunto na solução de problemas; desenvolver capacidades de relação humana; tornar-se
consciente dos valores pessoais e sociais.
MODELO ACADÉMICO -TRADICIONAL
O CURRÍCULO TRADICIONAL
Caracterizar o currículo tradicional, mostrando que a reforma apesar de tudo não foi suficientemente ousada em termos de
alteração das disciplinas que continuam demasiado académicas.
— O currículo tradicional era de natureza académica, isto é:
— Privilegia os conhecimentos.
— Toda a intervenção pedagógica se baseia na aula.
— Valoriza-se a componente escrita e ignora-se a participação oral.
— O professor é o dono do saber e procura transmiti-lo aos alunos.
— Modelo de educação centralizado e burocratizante.
— Abstracta - pouco ou nada ligada à vida concreta.
— Teórica - situa-se apenas no mundo dos conceitos e das ideias.
— Dedutiva - suponha-se que conhecendo os aspectos gerais se chegaria aos particulares
— Ensino compartimentado - ou seja mais disciplinar que inter-disciplinar.
— O objectivo era, para além da aquisição de conhecimentos a construção de uma lógica teórica abstracta.
- Bastante conhecido e que cada um poderá caracterizar através da sua experiência como aluno e como professor
CONCEPÇÃO DA REALIDADE
- Visão fechada do mundo. O mundo é estável e pode-se conhecê-lo. Sabendo o que aconteceu ficamos a saber o que vai
acontecer e preparados para estar no mundo. O sujeito tem apenas de adaptar-se-lhe.
CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO.
- O saber está estabelecido. Visão cumulativa do saber partindo-se do suposto de que a capacidade está na acumulação de
dados e conteúdos a partir dos quais se adquire o saber. As pessoas comparam muito a quantidade de conhecimentos que antes se
adquiria perante a ignorância dos estudantes actuais.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
- Entendida como transmissão de conhecimentos. Ao sujeito de cada aluno é destinado um papel meramente passivo. As
actividades sócio-culturais são, quando existem, de carácter extra curricular. A transmissão de valores compete à família e a
realização pessoal é de carácter privado.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
- A única responsável pela educação. Como toda a iniciativa pertence ao professor, é relativamente indiferente o número de
alunos que se tem pela frente. Escolas e salas grandes.
CONCEPÇÃO DE ENSINO
- O ensino confunde-se e reduz-se a uma espécie de instrução. Qualquer abordagem fora dos items estabelecidos é
considerada uma pura perda de tempo. Neste âmbito o fundamental é cumprir os programas. Cumpre-se o mesmíssimo programa
em todas as escolas e em todas as realidades do país.
CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
- Os professores não se misturam com os alunos. A autoridade do professor está estabelecida no seu próprio estatuto e não
precisa de ser conquistada. Dão a aula por cima de estrados que reforçam a sua autoridade. A sua preocupação pedagógica
fundamental é manter a disciplina. O professor é o mediador entre os alunos e as instituições e conhecimentos. Aqui ganha todo o
seu sentido a expressão "magister dixit". Os alunos têm de manter-se em silêncio para estarem atentos e para não perturbarem a
atenção dos outros.
OBJECTIVOS
- São simples e estão todos pré-definidos.
São universais e definidos pelas instituições de um modo centralizado.
Objectivos estabelecidos ao nível disciplinar.
Têm sobretudo a ver com a aquisição de conceitos e de conhecimentos.
O objectivo fundamental seria uma aculturação aos valores estabelecidos.
AVALIAÇÃO.
- Visam a reprodução de conhecimentos e conteúdos. Utiliza-se apenas as avaliações sumativas. Os exercícios são de
carácter descritivo e apelam para a memória.

O MODELO COMPORTAMENTALISTA
INTRODUÇÃO
- Esta metodologia, ou esta pedagogia como muitos lhe chamam, constituiu-se, como já temos referido o paradigma
pedagógico dominante em Portugal na última década. Que razões para tanto sucesso - é o que vamos tentar perceber.
BEHAVIORISMO - EXPERIMENTALISMO
- Todo o sujeito e tudo pode ser aprendido desde que lhe sejam fornecidas experiências suficientes e adequadas para tal. As
aptidões de um sujeito medem-se por aquilo que ele faz.
Como muitos conhecem, o behaviorismo tem como pai John Watson que se propunha tornar a psicologia numa ciência
experimental e reduzi-la ao âmbito dos comportamentos observáveis. Insere-se na perspectiva do comportamento como resultados
de estímulos e a eles condicionados. Ficou célebre a afirmação deste autor "Dai-me uma dúzia de crianças sadias, bem
constituídas e a espécie de mundo segundo o qual me é necessário instruí-las e eu comprometo-me, tomando-as ao acaso, a
formá-las de tal maneira que se tornem especialistas da minha escolha, médico, comerciante, jurista e mesmo mendigo ou ladrão,
independentemente dos seus talentos, inclinações tendências, aptidões, assim como, da profissão e da raça dos seus
antepassados."
ENSINO PROGRAMADO
-Skinner é um dos principais obreiros desta metodologia de ensino, mais precisamente do ensino programado que em muito
haveria de influenciar a pedagogia comportamentalista. Para ele a realidade é um fenómeno objectivo e o homem é produto dessa
mesma realidade. O comportamento pode pois ser modificado desde que se modifiquem os condicionalismos nos quais ele se
insere, isto é, desde que se alterem as condições ambientais.
Skinner propõe a elaboração de uma tecnologia de ensino, uma maneira sistemática de planear, conduzir e avaliar o processo
de ensino/aprendizagem de modo a reformular os objectivos ou a alterar os processos de modo a atingir-se os resultados
pretendidos.
Uma concepção que só poderia ser Anglo-Saxónica e só poderia ser desenvolvida por eles.

CARACTERIZAÇÃO
- Uma vez que o comportamento humano é o resultado das influências exteriores, do meio ambiente e da cultura, que
funcionam como estímulos, a questão principal do ensino está na pré-determinação dos objectivos. Objectivos que se traduzem em
toda uma sequência de pequenos comportamentos fraccionados.
A educação deve preocupar-se apenas com aspectos observáveis e mensuráveis. O sistema educacional tem como finalidade a
promoção de comportamentos desejáveis, quer através da aquisição de novos comportamentos, quer através da modificação dos
comportamentos existentes.
As estratégias de ensino - As estratégias surgem nesta metodologia como o grande objectivo de ordem didáctica. - Pretende-
se uma aquisição de conhecimentos para alterar comportamentos - e, por isso, este modelo se chama comportamentalista, tendo
como dominante principal a eficaz organização das contingências de aprendizagem e no reforço das motivações.
Como aprender significa uma mudança relativamente estável numa tendência comportamental, ensinar consiste no
planeamento de conteúdos e objectivos, e na optimização dos meios que possibilitem a aquisição de conhecimentos que por sua vez
só podem traduzir-se em alterações comportamentais. Este ensino pretende-se de carácter científico e, por isso, da posse de
metodologias de carácter científico.
A escola é uma agência educacional, a principal agência de educação formal, que deverá adquirir as formas adequadas em
relação aos modelos comportamentais que pretende instalar. Cabe-lhe sobretudo fomentar os comportamentos desejáveis e definir
os objectivos que a sociedade pretende.
O papel dos professores seria o de "planeador" das contingências de aprendizagem bem como o de dinamizador das situações
de reforço de modo a aumentar a probabilidade de alteração das modificações comportamentais.
Os alunos seriam simultaneamente os sujeitos a quem se destinam as modificações comportamentais pré-definidas e os
agentes que suscitam as alterações a serem introduzidas no sistema.
O aluno é considerado como um recipiente de informações, que podem ser controladas e dirigidas. É uma peça de uma
máquina que deve desempenhar as funções que dela se espera. Como facilmente se verifica esta metodologia é diametralmente
oposta à metodologia personalista que antes caracterizamos.
A avaliação constitui a parte mais eficaz deste modelo. Como só interessa avaliar as modificações comportamentais
observáveis isso pode ser feito de um modo bastante eficaz. Além disso a avaliação tem sempre a ver com o grau de consecução dos
objectivos pré-estabelecidos.
OBJECTIVOS
- O fácil consenso acerca dos objectivos gerais, porque são definidos pelas instituições e porque os objectivos gerais acabam
por quase nada traduzir em termos concretos.
O que se torna mais difícil de consenso é a definição, a estruturação, o âmbito, o modo de aplicação desses objectivos, o grau
de participação que neles possam ter os alunos.
Para R.F. Mager " um objectivo é uma intenção comunicada por uma declaração que descreve a modificação que desejamos
provocar no aluno, declaração essa que explicita em que é que esse aluno ficará transformado depois de ter atingido com sucesso o
objectivo.
Distingamos pois entre; a definição de objectivos tal qual o pretendem as pedagogias comportamentalistas; e a necessidade
de definir sentidos, finalidades, metas para o ensino.
A partir de um objectivo geral podemos definir toda uma gama de objectivos mais concretos e nitidamente diferentes.
Não é tão fácil como possa parecer a distinção entre objectivos gerais e objectivos específicos.

CRÍTICAS A ESTE MODELO.


Muita gente se diz seguidora do modelo comportamentalista mas muitas vezes não o aplica devidamente, dando, por
exemplo, uma ênfase exagerada ao nível cognitivo.
Separação dos diversos domínios, cognitivo, afectivo, sensorial e motor quando se sabe da sua estreita interdependência.
Porquê valorizar apenas os objectivos comportamentais observáveis? Vale apenas aquilo que se consegue manifestar?
Dar uma definição é um comportamento observável? Observa-se o processo que levou a essa construção?
É discutível a decomposição de actos complexos em mecanismos simples como é discutível que o conhecimento dos casos
particulares conduza a uma visão global do todo.
Omitem-se as variáveis de ordem subjectiva quer aquelas que dizem respeito aos alunos, quer aquelas que dizem respeito aos
professores.
É um tipo de aprendizagem fechada que visa a aquisição cumulativa de comportamentos bem determinados.
Ignora a diversidade de objectivos ao nível disciplinar. Há capacidades (que quase não são levadas em linha de conta em toda
esta terminologia) que não se traduzem de modo imediato ao nível comportamental.
O aluno é visto duma perspectiva puramente experimentalista, como tábua rasa onde tudo pode ser gravado.
VANTAGENS

Organização do ensino com a valorização da planificação, da definição de objectivos e domínio e diversificação de estratégias
de aprendizagem.
Clarificação dos processos metodológicos.
Correspondência entre a actividade intelectual do aluno e as matérias a leccionar.
Articula e possibilita a coerência entre metas particulares e metas gerais. (distingue o acessório do importante).

MODELO COGNITIVISTA
DEFENSORES
Platão - quando diz que não se pode transmitir o conhecimento como se desse a vista a olhos cegos e estabelece uma
dialéctica feita de grau a grau e que cada um deve conquistar progressivamente até atingir o conhecimento.
Kant - No seu esforço insano para descobrir o modo de funcionamento e o modo de aquisição do conhecimento, afirma que
conhecer é reconhecimento de uma intuição empírica feita pelas estruturas a priori do entendimento.
Piaget - Desenvolvimento progressivo e por etapas da inteligência.
Aprender é sobretudo readaptar-se a uma nova situação e isso deve ser feito preferencialmente ao nível das operações
concretas. A melhor maneira de ensinar às crianças de uma creche o que são as profissões é levá-las ao contacto com várias delas.
A aprendizagem comporta dois momentos fundamentais:
1 equilibração _____» assimilação ____acomodação
2 organização - a integração de novas estruturas mentais
Ausubel- Aprendizagem de matérias escolares, aquisição de conhecimentos de maneira significativa em oposição à matéria
sem sentido, decorada, aprendida mecanicamente. E o modo de a aquisição de um novo conhecimento ser significativo é o facto de
ele ser «encaixado» nas estruturas cognitivas já existentes.
Ex. de aplicação. Em vez de a prender a somar ou dividir decorando a criança deve aprender aplicando "4 maçãs a dividir por
duas pessoas, cabe duas a cada um.
Bruner - afirma a tese de que a aprendizagem só é eficaz quando o aluno tem uma participação activa no processo de
aprendizagem.
Ao professor cabe equacionar as situações de modo a que o aluno possa descobrir a solução para os problemas..

CARACTERIZAÇÃO
1 - São muitas as afirmações populares, e bem antigas por certo, que nos dizem como deve ser o bem aprender e que apelam
para o que se pode designar como modelo cognitivista. Por. ex.
- Mais do que dar o peixe deve-se antes ensinar a pescar.
- O muito aprender não ensina a ter inteligência.
- Um burro carregado de livros não é um Doutor.
2 - Parte-se da definição prévia do que é aprender, para só depois se tentar perceber como é que isso pode ser desenvolvido.
3 - Educar não consiste na transmissão de dados, de conteúdos, de conhecimentos. Educar é um conceito muito vasto, é uma
generalidade e um todo quer ao nível dos objectivos, dos conteúdos e das estratégias. Os objectivos específicos estão ao serviço de
objectivos mais gerais.
4 - Utiliza-se a indução, a dedução, e a investigação.
5 - Desenvolvimento de capacidades dos diversos níveis e de um modo progressivo. Resolução de problemas - Resolução de
puzzles - Processamento da informação.
6 - Metodologia em ascensão nas práticas pedagógicas tanto mais que alguns autores a ela se converteram depois de terem
defendido a metodologia comportamentalista.
7 - Convém ter presente que o aluno que tem boas estruturas cognitivas, que está a um nível de desenvolvimento mais
avançado, tende a obter melhores resultados independentemente das disciplinas, dos conteúdos, dos professores
8 - É um modelo onde a maior parte do que se aprendem isto é, das capacidades que se adquirem não são para esquecer, ao
contrário do ensino tradicional onde mais de 90% do que se aprende é para esquecer logo a seguir ao exercício.
9 - Aqui não faz muito sentido toda a aprendizagem e todas a importância que rodeia a realização de exercícios.
VANTAGENS E DESVANTAGENS:
Dificuldades numa avaliação objectiva - acaba-se por avaliar capacidades o que não é nada fácil e premiamos alunos que têm
capacidades que não foram adquiridas na nossa aula nem com o nosso trabalho.
Exige-se muito do professor
DESVANTAGENS
Tem sobretudo a ver com a falta de organização. E levanta problemas ao nível da avaliação. Afinal, se se trata de desenvolver
estruturas cognitivas, acaba-se por avaliar aquilo que não se ensinou.

FAMÍLIA DO MODELO PERSONALISTA


CONCEPÇÃO DA REALIDADE
- Valorização da componente psicológica de cada aluno. É através da experiência e da experiência individual que se toma
contacto com o mundo. A subjectividade é a porta de entrada no mundo.
CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO
- Para conhecer e para aprender a primeira condição é estar bem. O conhecimento deve ser construído a partir da experiência
pessoal subjectiva. Cada um deve ser o arquitecto de si próprio. A aprendizagem é uma tarefa de carácter individual. Valorização
da componente afectiva em detrimento da componente cognitiva.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
- Há aqui uma noção de bom selvagem que tem vindo a cair em desuso. As crianças educam-se desde que lhe sejam
facilitadas condições para tal. Tudo está e tudo contribui para a educação.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
- A escola deve ser uma instituição que fundamentalmente respeite a criança limitando-se a criar condições que possibilitem o
seu auto-desenvolvimento. A escola não é um campo privilegiado de educação. Digamos que este modelo está nas antípodas do
modelo de educação tradicional e teve a sua dominância nos anos 70. Há um apelo para uma escola de carácter democrático
CONCEPÇÃO DE ENSINO
- Tipo de ensino centrado no aluno e fundamentalmente virado para o desenvolvimento da sua personalidade. A
comunicação, o diálogo, a participação devem ser as tónicas dominantes.
CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO.
Os alunos é que são os verdadeiros protagonistas da aula. O professor deve de certo modo apagar-se e limitar-se ao seu papel
de facilitador das situações de comunicação. A não directividade deve ser a metodologia adoptada. A relação entre professor e
aluno deve situar-se ao nível da empatia e deve ser valorada pelas suas qualidades humanas.
OBJECTIVOS
- Não há objectivos institucionais nem podem ser pré-definidos. Os objectivos têm a ver com o desenvolvimento da
personalidade. Desenvolver a auto-estima; Ajudar a compreender-se a si mesmo; ajudar a conhecer as suas emoções; incrementar
a abertura a novas experiências; ajudar cada aluno a formular os seus próprios objectivos de aprendizagem.
AVALIAÇÃO
Auto-avaliação e hetero-avaliação. Não são necessárias notas, nem se recorre a exercícios.

FAMÍLIA DO MODELO SÓCIO-CULTURAL

CONCEPÇÃO DA REALIDADE
- O homem e o mundo inter-relacionam-se, são categorias conjuntas. Valoriza-se o papel do sujeito como criador do
conhecimento. Só que é um sujeito intimamente ligado ao objecto, ou seja, à sua própria práxis. Os homens são seres concretos
inseridos em contextos económicos, sociais, culturais e políticos, enfim, em contextos históricos. O homem é continuamente
confrontado com a realidade e tem de responder activa e criativamente a esses desafios.

CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO
- Valoriza-se o papel do outro, quer dizer dos alunos, na aquisição de conhecimentos.

CONCEPÇÃO DE ENSINO
- Todo o ensino deve estar voltado para a sociedade e deve criar mecanismos que favoreçam essa mesma integração.
CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
OBJECTIVOS
- Objectivos fundamentais têm a ver com uma adequada integração cultural e social. Facilitar o trabalho em conjunto na
solução de problemas; desenvolver capacidades de relação humana; tornar-se consciente dos valores pessoais e sociais.

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