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SUMÁRIO

1. Requerimento ........................................................................................................ 4

2. Estrutura de Requerimento Simples ...................................................................... 4

2.1 Modelo de Requerimento Simples Extrajudicial ....................................... 5

2.2 Modelo de Requerimento Simples Judicial ............................................. 6

3. Estrutura de Requerimento Complexo ................................................................. 6

3.1 Modelo de Requerimento Complexo Extrajudicial ............................................... 7


1. Requerimento

O requerimento é o mais formal dos documentos, devendo ser redigido em 3ª


pessoa, vedado o emprego de palavras de gentileza ou agradecimentos, próprias
da redação comercial. Requerer é pedir deferimento a uma solicitação feita por
alguém - Requerente - a uma autoridade competente para dela conhecer.

Considerada a relação formal e impessoal que se estabelece entre as partes,


a estrutura do Requerimento também será rígida:

1. vocativo: autoridade que tem competência ratione materiae. Não se coloca


o nome, e sim o cargo ou função;
2. qualificação do Requerente: dados suficientes para identificá-lo;
3. presença do verbo requerer ou de seus sinônimos, e. g., solicitar;
4. o pedido e suas especificações;
S. fecho;
6. local e data;
7. assinatura do Requerente.

2. Estrutura do Requerimento Simples

Cuida-se de pedido certo, não polêmico, apoiado em norma legal ou


administrativa, sendo, assim, Judicial ou Extrajudicial.
É redigido em um único parágrafo gráfico, em linguagem objetiva e concisa.
A tradição cristalizou o fecho:

Nestes Termos,
P. Deferimento.

Observa-se que o dístico, com letras maiúsculas, foi elaborado em


maiúsculas ao gosto parnasiano, ainda que gramaticalmente, a vírgula solicitasse a
minúscula. Também a abreviação de Pede (P.) parece ter a função estética de não
haver uma diferença métrica acentuada. A colocação do demonstrativo Nestes
parece inconveniente para alcançar os pedidos feitos anteriormente ao fecho, mas é
defendida não só pelo emprego já consolidado pela tradição, como por indicar que
se retomam, no fecho, todos os termos constantes do requerimento.
Há, porém, os que defendem a gramaticalidade do demonstrativo, com o uso
de Nesses, para referir-se, também, aos termos distanciados do fecho:

Nesses Termos,
P. Deferimento.

Como opção aos que pretendem fugir da polêmica, há os que empregam o


pronome relativo:

Termos em que
P. Deferimento.

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Outras observações são oportunas, ao se comentar a estrutura do
requerimento simples:

1. Há entre os profissionais do Direito da atualidade o costume de colocar


minúsculas no fecho; além de evitar a abreviatura do verbo pedir:

Nestes termos,
pede deferimento.

2. Também, já se faz freqüente a simplificação da fórmula:

Pede deferimento.

3. São usadas, como variantes, as abreviaturas E. (espera) e A. (aguarda).


4. Não é recomendável o fecho formulado em período gramatical: Nestes
termos, pede deferimento.
5. É totalmente inadequada a fórmula empregada, raríssimas vezes, na
redação comercial:

N.T.
P. D.

6. Demais, é de se lembrar que a ocupação espacial do papel sulfite é aquela


já apontada quando da procuração, recomendando-se trazer o requerimento
datilografado, com bom aspecto visual, fita preferencialmente preta, espaço dois no
texto e ocupando o vocativo todo o espaço entre as margens.
7. O requerimento simples pode ser direto, mas também, formulado com
linguagem formal.

2.1 Modelo de Requerimento Simples Extrajudicial:

Ilmo. Sr. Gerente do Departamento Pessoal da Alegria Brinquedos Ltda.

JÚLIO NEVES, chefe do Departamento de Vendas,


solicita de Vossa Senhoria abono de faltas dos dias 15,16 e 17 do corrente mês, por
motivos de saúde, conforme incluso atestado médico.

Termos em que
P. Deferimento.
São Paulo, 18 de abril de 1993.

_________________________
JÚLIO NEVES

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2.2 Modelo de Requerimento Simples Judicial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DO


FORO REGIONAL DE PINHEIROS, COMARCA DA CAPITAL.

Proc......./93

JÚLIO NEVES, qualificado nos autos supramencionados,


requer de Vossa Excelência a juntada do rol de testemunhas incluso.

Termos em que
P. Deferimento.
São Paulo, 19 de abril de 1993.

_________________________
SILAS PEIXOTO
OAB/SP..........

3. Estrutura de Requerimento Complexo

Cuida-se de pedido articulado, distribuindo a narrativa dos fatos e argumentos


em parágrafos gráficos.
É tipo de requerimento - judicial ou extrajudicial- para casos em que o pedido
não é manso e pacífico ou não se encontra apoiado cabalmente em norma legal ou
administrativa.
A estrutura é a mesma do requerimento simples, havendo entre a narrativa
dos fatos e o fecho, uma frase de transição, reiterativa do pedido com as variantes
seguintes:

a) Isto posto, requer .


b) Isso posto, requer .
c) Posto isto, requer .
d) Posto isso, requer .
e) Pelo exposto, requer ...

Bom é de apontar, além da discussão do pronome demonstrativo já aventado


no estudo da procuração que em relação aos itens "c" e "d", muitos juristas, ao
contrário do costume cristalizado nas peças jurídicas, defendem a posição do
particípio passado no início do período, seguindo a posição dele nas orações
reduzidas. Também, o item "e" não é exclusivo dentre as variações que procuram
escapar das dificuldades trazidas pelo emprego do particípio passado, sendo
escolhido para figurar o elenco acima por ser a variante mais conhecida.
Algumas considerações sobre o modelo de requerimento extrajudicial
complexo:

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1º O Requerente deve fazer a narrativa cronológica dos fatos - dos mais
remotos aos mais próximos - colocando-os de forma objetiva e precisa, de sorte a
demonstrar relação de causa/efeito entre eles e o pedido (critério de substanciação).
2º Entre os tópicos articulados do pedido deve haver espaço maior daquele
utilizado nos parágrafos gráficos que expõem os fatos e solicitam os pedidos.
3º Querendo, podem ser numerados os parágrafos gráficos.
4º O pedido deve ser instruído por documentos que o comprovem, numerados
de acordo com a seqüência da narrativa e indicados de forma abreviada - doc. 1,
doc. 2 e assim por diante.
5º Se houver necessidade de expor o pedido em mais de uma folha de papel
sulfite, não há o redator colocar na segunda lauda apenas o fecho ou a data. Deve
programar-se de forma a constar ali ao menos a última linha do parágrafo de
transição entre a narrativa dos fatos e o fecho.

3.1 Modelo de Requerimento Extrajudicial Complexo

Ilmo Sr. Gerente do Departamento Pessoal da Alegria Brinquedos Ltda.

JÚLIO NEVES, chefe do Departamento de


Vendas, comparece perante Vossa Senhora a fim de expor e solicitar o que segue:

O Requerente foi convidado para proferir


palestra no “Simpósio Nacional de Vedas”, ocorrido em Curitiba, nos dias 15 e 16 do
corrente mês (doc..1).

Considerando que o evento contribui não pó


para a vida curricular do Requerente, mas também ao prestígio da empresa, o convite foi
aceito, razão por que das ausências nos dias acima mencionados.
Também a palestra proferida pelo
requerente mereceu elogios da imprensa local, justificando plenamente a sua presença no
evento (doc.. 2).

Posto isso, requer de V. S.a abono de


faltas e demais benefícios trabalhistas.

Termos em que,
P. Deferimento.
São Paulo, 17 de junho de 1993.

___________________________
JÚLIO NEVES

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