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Ex.: Tício caloniou o Mévio que ofereceu queixa-crime. O juiz aceitou a queixa-crime e
citou imediatamente Tício.
- Rito processual: especial de crime de honra (CPP): nesse antes da citação deve ser
feita uma audiência, e aí estava a tese da questão: está no imediatamente o erro do
juiz.
- Identificação da Peça:
1) Cliente:
2) Crime/pena:
3) Ação penal:
a- classificação subjetiva:
condicionada: representação
requisição
personalíssima
subsidiária da pública
a) ainda vale
4) Rito processual:
CPP : júri
funcionário público
honra
propriedade imaterial
(6m a 2 a) + 1/3
+ 1/3 a +1/2
Não confundir:
IMPO X Sursis processual
Não:
Não:
*pena máx > 2 e < 4 => rito sumário (com todas as considerações já
feitas: concurso de crimes, causas de aumento/ diminuiçao).
Direito Penal
Tipicidade**** c) exigibilidade de
conduta diversa
Depende!
Classificações da conduta:
** resultado: 2 tipos:
2) Não consumação:
C.1- Requisitos:
conduta resultado
Teoria: da equivalência dos antecedentes causais (conditio
sine qua non). Tudo que contribuir para a produção do resultado
seá considerado causa.
conduta ------------****---------------resultado
1- Estado de necessidade:
2- Legítima defesa:
a) situação de perigo:
a.1- atual;
2- Legítima defesa:
=> att.: o exercício tem que ser “regular”: a cachorro por exemplo
tem que estar dentro dos limites daquela propriedade, não pode estar
na rua. A cerca elétrica não pode dar choque em quem está andando
normalmente na rua.
=> ex.: o jogador de futebol lesiona outro: não é crime porque futebol
é esporte de contato – exercício regular de um direito.
IMPUTABILIDADE:
a- doença mental
b- desenvolvimento mental incompleto: silvícola inadaptado (índio
inadaptado), menor de 18 anos.
- excludentes:
Teses:
2) Autoridade Arbitrária.
3) Extinção da Punibilidade.
4) Nulidades.
=> Ex.1: uma mãe de quatro filhos que nao tem como os alimentar
vai a um supermercado e pega uma lata de leite em pó para alimentar seus
filhos. O segurança pega. O juiz nega a ela a liberdade. Só que essa mulher
nao representa nenhum perigo à sociedade. Portanto, ela teve um direito
subjetivo negado: a liberdade.
=> Logo, tb diz respeito a pedidos subsidiários nas peças (isso é o que
tem de mais comum em autoridade arbitrária).
3) Extinção da punibilidade:
3.1- Localização:
a) regra: art. 107, Código Penal (não é só neste art. que tem,
mas 90% das situações está aqui. Tem por ex o pagto do tributo como
causa de extinçao da punibilidade – lei especial).
- a graça é individual.
- Atenção:
Renúncia Perdão
=> homicídio culposo (art. 121, §5º ): ex.: eu tenho uma arma
de fogo, sem querer a arma dispara e vc mata seu filho.
=> art. 299 e 300 CTB – foi vetado o artigo que cuidava do
perdao judicial. Ex.: o cara que num acidente de transito mata a namorada.
A jurisprudência extende o perdão judicial do Código Penal para o Código de
Trânsito.
4) Nulidades:
FLUXOGRAMA DO PCO:
AIDJ
memoriais sentença
apelação.
Resolução de dúvidas:
Ação penal privada subsidiária da pública: o prazo de 6 meses nasce a partir do dia
seguinte do prazo do MP.
Ex.: o prazo do MP é dia 12/04, começa o prazo de 6 meses do ofendido a
partir do dia 13/04.
- art. 529 c/c art. 6meses: tem que cobinar os dois depois de 30 dias do laudo eu
perco o resto.
PRISÕES PROCESSUAIS
- todas tem que exibir 2 requisitos: fbi e pim (em Direito Civil). Mas no processo
penal é : fumus commissi delicti (o sujeito aparentemente cometeu um delito) +
periculum libertatis (se a liberdade oferecer perigo é que vou privá-lo dela) => é
necessidade, fundamentos para aquela prisão (não é tanto uma urgência, é mais
uma necessidade mesmo. Ex.: quando houver risco de fuga). Se nao houver
necessidade nao cabe mais prisao processual.
*inciso IV: encontrado: “logo depois”. Para ter flagrancia tem que ter
proximidade temporal entre o crime e sua prisão (flagrare vem de
queimar: ainda está quentinho). Além disso é preciso que o indivíduo
esteja em poder de armas, objetos, instrumentos ou papéis o faz
presumir autor da infração penal. Há presunção de autoria.
=>se eu faço uma prisão sem respeitar esses requisitos, eu o fiz sem
periculum libertatis, e portanto será ilegal.
=> Art. 303, CPP: é elucidativo. Não era necessário. A lei o fez para
deixar bem claro e inequívoco. No caso de crime permanente, a
flagrância subsiste enquanto durar a permanência.
Prisão Temporária (Lei 7.960/89) Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 CPP)
Só cabe para fins de investigação (só Cabe a todo momento antes do trânsito em
cabe na primeira fase da persecução julgado. Cabe até mesmo após sentença
penal). Não cabe durante a ação penal condenatória recorrível ou na sentença de
pronúncia.
*IMP.: Juiz nunca a decreta ex officio Cabe decretação ex officio: art. 311. Tb
(art. 2º L. 7960/89): cabe:
*exceção: detenção:
- materialidade = existência.
- Liberdade para cada uma das prisões: cada uma das prisões cessam
de maneira diferente porque nascem de maneira diferente:
*Cabe:
- detenção: primeiro vc verifica a qualidade (reclusao/detençao)
e depois a quantidade. Sempre poderá em relação a detençao,
independente da quantidade.
Ex2: art. 121, CP: não admite liberdade provisória com fiança.
Mas, cabe a sem fiança? Se o agente matou em legítima defesa, cabe
a liberdade provisória sem fiança. Então, pode nao caber a com fiança
onde cabe a sem (elas são independentes).
b) sem fiança:
b) sonegaçao fiscal
PROCEDIMENTOS EM GERAL
PEÇA: Resposta à acusação.
AIDJ
1.1- Recebimento:
- JECRIM
=> Procedimento ≠.
1.2 – Citação:
a) modalidades:
- Edital:
a- exceção:
citação por edital (1) ----> não comparece (2) e não constitui
advogado (3)
Juiz:
- comparece;
- ou constitui advogado.
- Art. 121, CP: homicídio simples: 6 a 20 anos.
14/10 – 5ª Feira.
D S T Q Q S S
14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27
*att.: caiu num domingo, passa para segunda! Se segunda for feriado, prorroga
para o próximo dia útil, que seria 26/10/10.
1) nulidade;
1) Identificação: :
- Att.: entre uma peça mais ampla e uma menos ampla, via de regra, aplique a
mais ampla. Por isso é raro cair exceçao: só se tiver expresso (“apresente a peça
que não seja resposta a acusaçao nem HC”ou “apresente a exceçao”)! Exceçoes são
exceçao na prova!
2) Teses e pedidos:
e- provas.
- Ex.: seu cleinte está preso e está extinta a punibilidade: pedir o consequente
alvará de soltura!! Aqui a autoridade arbitrária cai juntamente com pedidos
subsidários.
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
com fundamento nos artigos 396 e 396-A do CPP, pelas razões de fato e de
direito a seguir expostas.
I – DOS FATOS:
II – DO DIREITO:
III – DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer seja anulado ab initio o processo nos termos do art.
564, IV do CPP ou, caso não seja este o entendimento (ou subsidiariamente), que
seja absolvido sumariamente, com fundamento no art. 397, I do CPP ou, ainda,
caso não seja acolhido este último pedido, requer sejam intimadas as testemunhas
ao final arroladas para que sejam ouvidas na audiência de intrução e julgamento.
Junta documentos com o presente pedido (ou junta documentos com a presente
peça).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data,
____________________
Oab n. _______________.
Rol de testemunhas:
1- Nome, endereço.
2- Nome, enderereço
3- Nome, endereço.
4- Nome, endereço.
5- Nome, endereço.
6- Nome, endereço.
7- Nome, endereço.
8- Nome, endereço.
PROCEDIMENTO SUMÁRIO
8 testemunhas 5 testemunhas
=> como regra, vão estar no JECRIM - sumaríssimo. No JECRIM segue o rito do
JECRIM.
=> exceção: quando estiver fora do JECRIM – rito especial do art. 519 e segs.
1) Cliente: Pedro.
2) Crime: art. 163, parágrafo único, I, CP.
Ante o exposto, requer seja anulado ab initio o processo, nos termos do art.
564, IV do CPP, ou, ainda, caso não seja acolhido este pedido, requer sejam
intimadas as testemunhas ao final arroladas para que sejam ouvidas em audiência
de instrução e julgamento.
Nestes termos,
Pede deferimento,
Local, data.
Advogado
OAB n..
Rol de testemunhas:
1- nome, endereço.
[...]
Dever de casa: fazer o problema 08 (Josafá...). Ler os capítulos dos PCO, PCS e
Honra!
Resolução de dúvidas:
- se houver uma greve, jogo do brasil, o prazo é prorrogado para outro dia? Sim.
- prazo prescricional: corre pela metade >70 ou <21 (mesmo no caso do 366).
- cai muito em exame da OAB. Os juizes erram muito por isso a OAB quer que vc
perceba.
- dizer pq tem que ser pena mínima, redutores de pena, espécies de pena mais
interessantes.... (isso é algegado quer nos materiais, quer na apelaçao).
- Temos um padrão de fixação da pena, que existe como forma de equiparar a pena
nos diversos juízos do Brasil, para não ter uma discrepância muito grande entre as
Varas.
- 3 fases:
- a idéia de que não pode reduzir aquém do mínimo, como manda a Súmula
231 é uma idéia controversa. Art. 65: são circunstâncias que sempre... Na
há posição entendendo que a pena pode vir aquém do mínimo, pois o Código
Penal usa a expressão sempre!
Ex.: 1-------------------------------------4
Súmula 443, STJ (chance grande de cair na OAB): significa que o aumento
na terceira fase do roubo nao está relacionado com o número das causas de
aumento, mas sim com a gravidade concreta de cada uma delas. => marcar
no Vade Saraiva.
Rebime regra:
(Regra)
(Exceção)
(Regra)
(Regra)
(Exceção)
Exceções:
Súmula STJ 269: não precisa respeitar a letra da lei. Para a Súmula 269 do STJ se
o a pena é ≤ 4 anos, pode-se dar ao reincidente o regime inicial semiaberto. Foi
criada para atenuar o rigor do CP. Isso pode cair como pergunta. Pela lei seria o
regime fechado, pela jurisprudencia súmula 269.
Ex.: caso do indivíduo que ao praticar um roubo contra uma mãe e uma criança,
coloca a arma na boca da criança. Daria regime aberto, mas como é algo muito
ruim pode-se piorar a pena.
- att.: não dá para o juiz dizer que as circunstâncias sáo favoráveis na pena base, e
dizer que são desfavoráveis no regime – isso é contradição lógica evidente =>
Súm. 440, STJ. (marcar no Vade Saraiva).
4ª- Lei do crime Organizado (Lei 9.034): Regime inicial sempre fechado!!!
=> OBS.: nos dois casos discute-se na doutrina e nos tribunais superiores a
constitucionalidade dos dispositivos legais. O argumento pela inconstitucionalidade,
é a violação do princípio constitucional da individualização da pena. O que se
questiona por ex, é o bobo que carrega o pacote de droga, ele merece uma sanção
sim, mas ele não é um traficante mesmo: nao é razoável o regime fechado.
MEMORIAIS
- Memorias são apenas a conversão para forma escrita dos debates que
devem ser feitos, a princípio, em audiência (debates orais – estes nao tem
formalidade específica). A previsão legal está no art. 403, §3º, do CPP. Tal
dispositivo versa sobre o rito ordinário, mas será aplicável, por analogia, aos
demais ritos.
Observações:
- na defesa, devem ser feitos todos os pedidos favoráveis ao réu. A ordem sugerida
é a seguinte:
1º : nulidades;
2º : absolvição;
Modelo:
Autos n.
Réu: _____________.
Réu, já qualificado nos autos, por seu advogado infra-assinado, vem pela
presente apresentar MEMORIAIS com fulgro no art. 403, §3º, do Código de
Processo Penal, nos termos que passa a expor:
DO DIREITO: (estilo).
DO MÉRITO
1º - nulidade
2º - absolviçao
3º - atenuançao da pena
4º - benefício
=> extinção da punibilidade (em qq lugar, onde quiser!)
PEDIDO:
Termos em que
Pede deferimento.
Local, data,
________________
Advogado OAB n.
** (ab initio se da denúncia, caso contrário do local onde a nulidade está: “a partir
da audiência”, “a partir do ato apontado” ou a partir do vício apontado).
- Problema n. 10:
- Pedido:
Tarefa:
INTERPOSIÇÃO
(5 dias)
o prazo se conta
da intimação
RAZÕES
(8 dias)
o prazo se
conta da
intimação
5 dias + 8 dias
- Interposição:
e) Juiz do JECRIM.
- Razões:
Júri: TJ estadual
- Então, para que eu interponho perante o juiz a quo? Para que ele exerça o juízo
de admissibilidade (pressupostos recurso).
Prazo : 8 dias
Cabimento (art. 593, CPP):
2) sentença absolutória:
Exemplos:
*fundamento CPP: art. 564, ___, CPP (IV é o geralzão) + outro artigo do
CPP violado.
*** Tratado Internacional (ex.: Pacto de São José da Costa Rica – art. 7º
a 9º ou 9º).
João de Deus, já qualificado nos autos do processo n. ..., por seu advogado
que esta subscreve, inconformado com a decisão que o condenou às penas de 2
anos de reclusão e 10 dias-multa, com suspensão condicional da pena,
respeitosamente se faz presente perante Vossa Excelência para interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
Nesses termos,
pede deferimento.
Local, data.
Advogado...
OAB n...
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ...ª Vara Criminal da Comarca de...
João de Deus, já qualificado nos autos do processo n. ..., por seu advogado
que esta subscreve, respeitosamente se faz presente ante Vossa Excelência para
requerer a
RAZÕES
RAZÕES DE APELAÇÃO
Proc. n. ...
Colenda Câmara,
Douta Procuradora.
I – DOS FATOS:
usar “apelante”.
II – DO DIREITO:
Nulidade? Não.
Absolvição? SIM! (fato atípico – não se enquadra no ar.t 333, CP). Pedido:
art. 386, III, CPP.
Desclassificação? Não!
Pedidos secundários de pena?
II – DO DIREITO:
O apelante deve ser absolvido, tendo em vista que a imputação que lhe é
feita não configura ilícito penal.
Isso porque o apelante apenas cedeu à pressão policial, motivo pelo qual não
praticou o rime previsto no art. 333, do Código Penal, que diz:
Segundo o artigo 1º, do Código Penal, não há crime sem lei anterior que o
defina e, no caso em tela, não se poderia jamais aplicar analogia à referida norma
penal incriminadora.
Se não bastasse, ainda que condenado, o apelante faz jus à substituição por
pena restritiva de direitos, já que presentes todos os requisitos do artigo 44, do
Código Penal.
III – DO PEDIDO:
Local, data.
Advogado ...
OAB...
Dever de casa:
- atenção: a exposição de motivos é doutrina!! Ler antes da prova! Ver o que pode
extrair dele (ex.: ponto 17 – fala sobre erro).
- Problema n. 26:
2) Crime/pena: art. 33 (5 a 15 anos) com aumento de pena art. 40, III, Lei
11343/06.
Razões: TJ/SP
8) Teses:
- Mérito:
b- regime semiaberto.
Obs. 02: Os pedidos subsidiários, se não couber na tese (vc ver isso),
bota no pedido, colocar o artigo, pq ele o cara vai ler com mais
atenção!
*objetivos:
b) doloso:
* subjetivos:
** att.: não há item para tirar pontos de tese errada. Por isso alegar
tudo. Raciocíno jurídico é o único critério mais subjetivo, que vale até
0,4.
9) Pedido:
- em sede de nulidade a omissão tem que estar expressa: nao foi feita a
proposta de sursis processual. Ou nao foi feita citaçao. Tem que estar expressa no
problema! Se o problema não traz, vc nao pode sair inventando, viajando. Isso
acontece pq o problema não pode trazer todas as informações.
**Tb é inconstitucional esse mesmo trecho que consta no art. 33, §4º, CF.
REVISÃO CRIMINAL
‘’ x prova
-provas falsas
-provas novas
Eu posso entrar com a revisão msm depois da extinçao da pena? Sim, art. 622,
CPP.
Tese Pedido
Nulidade Anulação
Indenização*
Obs.=> não está escrito no art. 626 a extinçao da punibilidade. Mas só isso não
impediria alegar... Mas eu entro com revisão criminal, já está na execuçao. Uma
das coisas que o juiz da execução pode fazer (art. 66, LEP) é a extinçao da
punibilidade. Por isso não é necessária a revisão criminal no caso. Eu posso entrar
com uma simples petição de extinção de punibilidade para o juiz da execuçao. Por
isso, nunca caiu na OAB elaborar revisão criminal com base na extinçao da
punibilidade.
=> Qual é o último pedido específico de revisão criminal? Indenizaçao (art. 630,
CPP). Isso porque uma prisao desnecessária traz prejuízos, por isso pedir o
reconhecimento da indenização.
=> Casos q nao cabe indenizaçao: art. 630, §2º, ‘a’. A hipótese da letra ‘b’, nao
cabimento da revisão em açao penal privada não tem acolhida atualmente, é letra
morta.
=> art. 66, I LEP + Súm. 611, STF: aplicação da lei mais benéfica. Nesse caso, não
é revisão criminal. Então em abolitio criminis, petiçao ao juiz da execução.
REVISÃO CRIMINAL
com fulcro no art. 621, ... do Código de Processo Penal, pelas razões de fato
e de direito a seguir expostas.
I- DOS FATOS:
II – DO DIREITO:
III – DO PEDIDO:
** requerer é o verbo que o CPP usa (art. 622), mas pode tb propor, ajuizar.
1- nome
3 – por seu advogado que esta subscreve: peças que vamos mencionar a
juntada de procuraçao (autor na queixa, o réu na resposta à acusação e na revisão
criminal).
- inc. XI: nesse caso cabe apelaçao, pq quem vai negar ou conceder
sursis é o juiz da sentença. Quanto à decisão que cassar (revogar)
cabe agravo em execução.
- inc. XII.
2) Prazo: 5 dias.
2.1 – Interposição + Razões: como a petição de interposição é no prazo de
cinco dias, eu tb vou colocar o prazo nas razões de cinco dias. Eu tenho que colocar
a mesma data na interposição e nas razões!!
Interposição + Razões
5 dias 5 dias
3) Competência:
Razões/Contrarrazões: Tribunal
5) Pedido:
b) Retratação
c) Remessa.
Obs.: o RESE tem 3 re`s. Os Emb. Infr.,por exemplo, tem um só: recebimento.
Razões: TJ.
7) Pedido:
PROCEDIMENTO DO JÚRI
1) Divisão:
=> 2 fases:
=> NO que tange a absolvição do art. 415, não há dúvida, vc tem que pedir!
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
3) Teses e pedido:
c) extinção da punibilicade
+ TESTEMUNHAS.
Erros comuns:
- não se pode usar o art. 386, CPP em Júri (NEM FODENDO! Nem na resposta
a acusação).
a) Requisitos: materialidade
e
indícios suficientes de autoria ou participação (+ comum em provas da OAB).
Art. 415, parágrafo único (versão Madeira): se o cara é maluco e está comporvado,
só pode mandar para o hospital de maluco (medida de segurança) se for a única
tese.
- Ex.: louco em legítima defesa.
=> O problema da inimputabilidade e o parágrafo único:
=> Informativo 613, STF: portador de vírus HIV, vai transar com suas parceiras
e não usa camisinha de maneira deliberada: pode ser mandado a júri? Segundo o
STF não é tentativa de homicídio. Quanto ao crime, o STF não definiu qual é (se
lesão corporal ou se perigo de contágio de doença venérea).
MEMORIAIS
1) Endereçamento: Juiz Vara do Júri.
2) Fundamento legal: art. 394, §2º cc art. 403, §3º
3) Teses e pedidos:
a – nulidade: anulação;
b- mérito:
b.1- absolviçao sumária;
b.2 – impronúncia
b.3 – desclassificaçao.
b.4- pronúcia (art 415, parágrafo único)
c- autoridade arbitrária: recorrer em liberdade.
d- extinção da punibilidade - declaração de ext. da punibilidade.
=> não é para usar: 397 e 386.
APELAÇÃO
1) Competência:
Interposiçao: Juiz Vara do Júri
Razões: Tribunal de Justiça.
2) Fundamento legal:
Impronúncia: art. 416.
Absolvição sumária: art. 416 c.c. art. 593, I.
3) Teses e pedidos:
os mesmos do RESE.
=> não usar o art. 386 nem 397, CPP.
2ª fase do Júri:
Aposta prof.: APELAÇÃO (2ª fase Júri):
- vc só tem que saber ler!
APELAÇÃO DA 2ª FASE DO JÚRI
1) Competência:
Interposiçao: Juiz Presidente do Tribunal do Júri (muda em relação à 1ª fase)
Razões: Tribunal de Justiça.
2) Fundamento legal:
=> art. 593, III, a, b, c e d.
3) Teses e pedidos:
=> só o que consta dos parágrafos (é vinculado) -§§1º, 2º , 3º e 4º.
=> não usar 386 nem 397, CPP.
=> não fazer pedidos da 1ª fase.
=>Súmula 713, STF: se tiver só nulidade, uma tese só, vc usa só aquela
letra (ex.: a). Agora se tiver mais teses, vc usa as letras referentes (ex.: a e d).
*1 tese: fund. -- art. 593, II a ou b ou c ou d.
*+ de 1 tese (ex. Nardoni) art. 593, III, “a” cc “d”.
- A revisão criminal no júri não muda. É igual à peça vista ontem. Ou seja, pode
usar o art. 386, CPP.
Problema n. 44:
1) Cliente: Felício
2) Crime: art. 121, caput
3) Situação: pronúncia
4) Peça: RESE
5) Competência:
Interposição: Juiz da Vara do Júri
Razões: TJ
6) Tese:
a- mérito: desclassificação. (p/ o crime => lesão corporal seguida de morte).
III – PEDIDO:
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso a fim de
que se reforme a r. decisão, desclassificando-se a imputação para a prevista no art.
129, §3º, do Código Penal, como medida de justiça.
Problema n. 47:
1) Cliente: João da Silva.
2) Crime: art. 121, caput.
3) Situação: absolvição sumária c.c. medida de segurança.
4) Peça: apelação.
5) Competência:
Interposição: Juiz da Vara do Júri.
Razoes: TJ.
6) Tese: - legítima defesa => absolvição sumária sem medida de segurança +
pronúncia.
7) Pedido: pronúncia
III – DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, a fim de
que se reforme a r. sentença, absolvendo-se sumariamente o recorrente, nos
termos do art. 415, do CPP, sem a imposição de medida de segurança ou, caso não
seja esse o entendimento, requer a reforma da r. sentença a fim de que seja o réu
pronunciado nos temros do artigo 413 do CPP, como medida de justiça.
Problema n. 30:
1) Cliente: Carlos.
2) Situação: 2ª fase do júri com apelaçao interposta.
3) Razões de apelaçao.
4) Competência:
- petiçao de juntada:PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO JÚRI
- razões: TJ
=>att.: não é interposiçao, pq no caso do problema já havia sido interposta.
5) Tese: art. 593, III, “d”.
6) Pedido:
III – DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso a fim de
que seja o réu submetido a novo julgamento, nos termos do art. 593, §3º , do CPP,
como medida de jutiça.
Problema n. 32:
- Aborto – exame de corpo delito – infração penal que deixa vestígio, tem que ter
exame de corpo delito!!
- Peça : Revisão cRiminal
- Competencia: TJ – Desembargador Presidente do Tribunal do Júri.
- Tese:
1- nulidade: ausencia de exame de corpo de delito
2- abolvição: art. 386 c.c art. 626.
- Pedido:
Ante o exposto, requer seja julgado procedente o presente pedido a fim de
que se anule o processo nos termos do art. 564, III, b, do CPP ou, caso não seja
este o entendimento, requer seja absolvido com fundamento no art. 386, b do CPP
c.c art. 626, também do CPP, como medida de justiça.
Exemplos:
Problema n. 06: nao tem nem stç, quanto mais tj. Aqui eu calculo prescrição em
abstrato.
Problema n. 17: “a acusação não recorreu”, isso quer dizer que para ela tj. Nesse
caso vamos calcular a prescrição em concreto.
1) Cliente: Paulo;
2) Crime/pena: art. 234. Pena: 6 m a 2 anos.
3) Ação penal: pública incondicionada.
4) Rito: sumaríssimo.
5) Momento: MP ofereceu memoriais
6) Peça: memoriais da defesa. (art. 403, §3º ).
7) Competência: juiz do JECRIM.
8) Tese:
a – extinção da punibilidade: prescrição.
b- mérito: atipicidade.
c- punição excessiva: fixação da pena no mínimo, reconhecendo-se a
atenuante do art. 65.
- regime inicial aberto
- substituída pena restritiva
- direito de apelar em liberdade
=> interposiçao: eu apelo: posso fazer oralmente, na audiencia!
a) recebimento:
- att.: não é da data do oferecimento
-ex.: 1 a 4 (->8 anos): 25.10.10 =>24.10.18 (seja no TJ, seja em 1ª instancia,
tem que ter um despacho de recebimento até o dia 24, dia 25, inês é morta).
- att.: nao confundir prescriçao com a decadencia!
*Situação polêmica:
ex.: furto 1 a 4
P. em abstrato: 8 (nao ocorreu)
sentença: pena 1 ano
MP nao recorreu
P. em concreto (contada de acordo com a pena em concreto quando o MP
nao tiver recorrido): 4. No caso deu, entre o Recebimento e a Stç
Condenatória. Também se daria entre a SC e o TJ.
A prescriçao pode ocorrem em qualquer dos intervalos acima
Ex.:
Fato 5 anos Receb. 3anos SC TJ
Furto: 1 a 4 anos
PA: 8 anos
Sentença pena- 2 anos
MP não recorre.
PC= 4 anos.
- no caso em tela não será possível alegar a prescrição, pq no intervalo que
deu 5 anos (intervalo 1), com a Lei 12234, não é mais possível tal
prescrição.
- isso tem uma razão: os crimes que prescrevem no intervalo 1 eram os
crimes de colarinho branco.
Prescrição virtual:
A prescrição virtual é a antecipação de uma provável prescrição retroativa. Não é
admitida na lei e nem nos tribunais superiores e contraria a Súmula n. 438 do STJ
(que a impede).
Ex.:
condenação => 1 ano (P=4)
cumpriu 2 meses e fugiu
quanto tempo o Estado tem para prendê-lo? O restante da pena é de 10
meses.
10 meses, prescrevem em 3 anos.
4º - verificar os intervalos:
obs.: art. 112: quando começa a contar a prescrição no caso da PPE:
inciso I (perigoso)- só posso ter a PPE após o tj. Mas para calcular a PPE o
termo inicial é o dia do transito em julgado para a acusação.
- Conclusão:
1ª- do trânsito em julgado para a acusação (que é o termo inicial da PPE),
até o início do cumprimento da pena, foi percorrido lapso superior a dois anos.
2ª - Nos termos do art. 119, o aumento decorrente do crime continuado
deve ser desprezado para o cálculo do prazo prescricional.
3ª - Nos termos do art. 115, a menoridade relativa na data do fato reduz o
prazo de prescrição pela metade.
Obs.: uma coisa que o juiz faz muito errado: concurso de cirimes um de 2, outro de
1 e um de 4. Daria um total de 7, o que prescreveria em 12! Mas esse raciocínio
está errado. É preciso analisar os crimes em separado: o de 2 prescreveria em 4, o
de 1 prescreveria tb em 4, e a de 4 prescreveria em 8. Assim, nesse caso o
indivíduo teria que cumprir 8 anos.
2--------------------------------------4
1-----7--------------------------------4
4---------------------------------------8
12
- no 5º ano, já estaria prescritos os 2 primeiros.
- Na OAB: cabe um recurso, é melhor fazer o recurso!! A dica da OAB é que vc
prefira a via recursal ( em vez das ações impugnativas, como a revisão criminal e o
HC).
- art. 113, CP: o Código premia o foragido.
- o início do cumprimento da pena é causa interruptiva.
- quando fugiu, a prescrição é calculada sobre o montante da pena que resta a
cumprir.
- as penas não são cumpridas todas ao mesmo tempo. Começa-se a cumprir a mais
grave primeiro.
c) trabalho forçado
d) banimento
e) pena cruel.
3- falta vaga no fechado: empurra pq vai ter que caber no fechado. Não existe
orientaçao jurisprudencial no sentido de que se não há vaga no fechado vai para o
semiaberto.
REMIÇÃO
(arts. 126 e segs da LEP)
- é o desconto de pena a cumprir pelos dias trabalhados, na razão de 3 para 1.
1ª observação: só é possível nos regimes fechado e semiaberto (não pode no
aberto pq o trabalho já é a pena, por isso não é prêmio).
2ª observação: nos termos da Súm. 341, STJ, é possível remissão pelo
estudo.
- crise: o art. 127 da LEP determina a perda de dias remidos se praticada falta
grave. 2 teses de defesa: 1) o art. 127 é inconstitucional pq os dias remidos já sãop
um direito adquirido; 2) não poderia perder mais de 30 dias de remissão. Ex.:
moça que atrasou na volta da saída temporária. Perder 300 dias de remissão não
seria razoável. É claro que tem que ser punida, mas com razoabilidade. Nos termos
da Súmula Vinculante n. 09 é constitucional a perda de dias remidos, que não se
limita a 30 dias (paulada na defesa).
- é controversa a possibilidade de cumulação de remições (ex.: trabalha de manhã
e estuda a tarde) ou horas extras. Hoje prevalece no STJ a negativa. Por que? Caso
contrário, o indivíduo pode acabar cumprindo a pena muito rápido.
- art. 52 da LEP
- apesar do nome, o RDD não é um regime de cumprimento da pena, mas sim um
castigo disciplinar.
- Características RDD (cumulativas):
a) isolamento por até 360 dias que pode ser renovado por igual período,
desde que não ultrapasse 1/6 da pena (é até 1 ano). Pode repetir? Sim, em caso de
nova falta. Passados os 360 só pode renovar se houver outra falta! Mesmo assim a
renovação não pode superar 1/6 da pena aplicada;
b) banho de sol de 2 horas diárias:
c) visita de 2 pessoas por semana, sem contar crianças (advogado nao conta
pq nao é visita).
- Cabimento do RDD (3 hipóteses alternativas):
1- prática de crime doloso que ocasione subversão da ordem interna (ex.:
caso do preso que deu 54 facadas no faxina);
2- se o sujeito passa a integrar ou permanece em organização criminosa,
quadrilha ou bando (facção).
3- se o sujeito apresenta alto risco para a ordem interna e externa.
- Procedimento do RDD (cai muito):
Pedido-------------- Juiz------------------- MP ---------- Defesa Técnica*
Juiz
Decisão final
- não pode ir para o RDD sem decisão final. Tem que ter ordem judicial (art. 60, in
fine, LEP).
- não cabe autodefesa.
Dever de casa: ler sobre execução penal. Ler também Livramento Condicional.
Resolver o problema n. 52 (livramento condicional).
- verbo: “opor”.
-privativo da defesa, por isso a OAB gosta muito desse recurso.
- qual a diferença de infringentes ou de nulidade? De acordo com a tese de defesa
que vc for usar:
a) se de nulidade: só nulidade;
b) se infringentes: por exclusão, outras teses (de mérito ou extinçao da
punibilidade). Para qualquer outra tese que não seja de nulidade vc vai chamar de
infringentes.
- cabimento (4 requisitos fundamentais):
1) Decisão não unânime (2x1). Pressupõe que já foi julgado uma apelaçao
ou RESE, julgado por decisão não unânime. A lógica é que esse 1 voto vencido tem
aparência de razão. Nos EI todos os cinco desembargadores votam, e nada impede
que nos EI dê 5x0, havendo retratação de alguns desembargadores (é possível
juízo de retratação nesse caso).
2) Tribunal de 2º grau => TJ ou TRF.
3) Desfavorável à Defesa (só se for 2x1 contra o acusado é que vai caber
infringentes – é isso que o torna recurso privativo da defesa). A acusação não pode
opor infringentes se ela perder por 2x1. Princípio do favor rei: é um favor que se
traz ao réu ser um recurso somente para a defesa. Este tb é o princípio que
fundamenta a existência de revisão criminal apenas a favor do réu (não há revisão
criminal pro societate).
4) no julgamento do recursos:
a- apelação;
b- RESE;
c- Agravo em execução penal (entra aqui por extensão do RESE):
- Tese e pedido: será sempre a tese do voto vencido. Nos limites do voto
vencido (art. 609, p. u., in fine, CPP – “os embargos serão restritos à matéria
objeto de divergência)!!! Não posso ir além, pq os EI tem objeto limitado ao que foi
o voto vencido. Aquilo sobre o que não houve divergência vc nao tinha razão nem
aparentemente. A função dos infringesntes não é ser uma 2ª apelaçao, mas discutir
o que me deu aparencia de razao.
Exceção: matéria de ordem pública, que permitam o conhecimento pelo juiz ex
officio, posso alegar a qualquer momento, inclusive em EI. Ex.: extinção da
punibilidade (art. 61, CPP) e nulidade. Att.: nesse caso não é embargos de
nulidade, mas embargos de infringentes em que se alega nulidade, porque tal
nulidade ainda não é questão divergente. Nos embargos de nulidade, aquela
nulidade já foi discutiva, e é divergente. No segundo caso, se alega a nulidade pq é
matéria de ordem pública e não pq foi questão divergente.
- Problema n. 62:
JOSÉ, qualificado nos autos do recurso de apelação n... , por seu Advogao,
vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, opor EMBARGOS DE NULIDADE,
com fundamento no artigo 609, parágrafo único, do Código de Processo Penal.
Requer seja recebido e processado* o presente recurso, com as inclusas
razões.
Termos em que,
pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO...
I – DOS FATOS:
II – DO DIREITO: nulidade (art. 564, III, “a”, 3ª figura – faltou representação do
pedido, conjugando com o art. 225, caput, CP, que diz ser ação pública
condicionada).
III – DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido para que se acolha o voto
vencido, anulando-se o processo ab initio com a consequente expedição de alvará
de soltura.
Nesses termos,
pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO.
*obs.: para o prof. o ideal é que não coloque os artigos no pedido, para não
tumultuá-lo. Só colocar no caso de absolvição (art. 386) e revisao criminal. O ideal
é usar os arts. que vc nao usou no direito. Em absolvição, sempre colocar o artigo
correspondente.
=> os infringentes só vão caber em civil quando o acórdão tiver modificado a stç.
Mas em penal não há essa limitação. Os nossos infringentes não exigem isso (em
penal, dá para ser 3x1- um juiz,dois desembargadores, contra um).
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
- uma única peça (não é desmembrado em interposiçao e razões).
- verbo: opor.
- Cabimento (4 vícios – 2 ãos e 2 ades):
1) omissão:
2) contradição:
3) ambiguidade:
4) obscuridade:
- fundamento legal:
a- se for contra sentença (“embarguinhos”): art. 382, CPP.
b- se for acórdão (“embargão”): art. 619, CPP.
* os 2 prevêem os mesmos vícios e o mesmo prazo: 2 dias.
c- no JECRIM: art. 83, da Lei 9.099/95 (quer contra a stç quer quanto ao
acórdão). PRAZO: 5 dias. Quando opostos contra sentença, apenas suspendem o
prazo para outro recurso.
Att. ex:
b) Acórdão:
EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO N. ... DA ... CÂMARA
CRIMINAL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...
c) JECRIM:
c.1 – Sentença:
c.2 – Acórdão:
- Efeitos em outros recursos: embora não haja previsão alguma no CPP, na sua
omissão, é pacífico que se aplica por analogia o art. 538 do CPC. Segundo esse
dispositivo, os embargos de declaração interrompem o prazo para o recurso
seguinte (então o prazo volta a correr por inteiro, pq quem errou foi o juiz. Eu
como parte não posso ser prejudicada por um erro do juiz).
Problema n. 65:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ...
JOÃO, qualificado nos autos da ação penal n..., por seu Advogado, vem
respeitosamente, perante Vossa Excelência, opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,
com fundamento no artigo 382 do Código de Processo Penal.
I- DOS FATOS
II – DO DIREITO
Contradição entre a fundamentação e o dispositivo: dizer que o juiz
reconheceu expressamente o privilégio e aplicou a pena mínima do qualificado.
III – DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido para que seja declarada a
sentença embargada, sanando-se a contradição apontada e, por conseguinte,
aplicando-se a pena mínima cominada para a forma privilegiada para a forma
privilegiada do furto.
- para impugnar a decisão que nega seguimento a alguns recursos (isso quer
dizer, não encaminhar, não remeter ao Tribunal). Esses recursos são: RESE e
Agravo em Execução Penal. Exceção: decisão que nega seguimento apelação:
não cabe carta, cabe RESE (art. 581, XV, CPP)!! Por sua vez, se o juiz tb negar
seguimento a este RESE, caberia Carta Testemunhável.
- eu só penso em carta se ele ficou retido no primeiro grau. A carta é um “viagra”
pois faz os recursos subirem (nao tem um fim em si mesma, é a alavanca que faz
os recursos subirem, é o meio para que o recurso suba).
- “recebido, processado e encaminhado” (3 verbos do recurso).
- endereçamento (2 peças*):
a) interposição**:
ILUSTRÍSSIMO SENHOR ESCRIVÃO DIRETOR DO ... OFÍCIO CRIMINAL DA
COMARCA DE ...
- pedido: requer seja conhecido e provido para (copiar o art. 644, CPP da metade
em diante – do verbo mandar em diante).
HABEAS CORPUS
-tecnicamente é possível cobrar o HC, mas a Cespe não costumava cobrar por não
ser privativa de advogado.
- não é recurso, é ação constitucional (fundamento legal: art. 5º, LXVIII, CR +
art. 647 e 648, __, CPP).
- Direito? Liberdarde de locomoção, direito de ir, vir e ficar ou liberdade
ambulatória.
- 2 espécies de HC:
a) preventivo: é aquele que o agente tem apenas uma mera ameaça de
constrangimento da liberdade. Ex.: não é muito comum. Prostituição é
fato atípico. Se a prostituta está sendo ameaçada pelas autoridades locais de
prisão pode impetrar um HC preventivo, diante da ameaça de
constrangimento. Ex.2: quem depõe em CPI: interpõe HC preventivo para
que possa permanecer em silêncio sem ser preso.
b) repressivo: já existe um ato constrangedor (inquério policial irregular,
processo irregular, ordem de prisão ou prisão). É mais comum.
- Pedido:
a) HC Preventivo: salvo-conduto (art. 660, §4º, CPP).
b) HC Repressivo: depende!
- Alvará de soltura;
- Contramandado de prisão (neste caso é se já existe mandado de
prisão, porém seu cliente ainda não está preso).
- trancamento do IPL. (ex.: fato atípico)
- trancamento da ação penal (ex.: fato atípico, sem justa causa*)
*justa causa é o mínimo probatório.
=> Então, 3 pessoas tem que aparecer no começo do seu HC: o impetrante, o
paciente e a autoridade coatora.
=> dá para ser, ao mesmo tempo, impetrante e paciente. Mas não dá para ser
impetrante e autoridade coatora, uma vez que é incompatível.
=> o juiz da causa não pode impetrar o HC.
- Competência para julgar o HC: depende de autoridade coatora.
STF
STJ
TJ ou TRF.
Delegado ou particular
Cabimento:
a- para o IPL: quando o IPL não poderia ser instaurado (ex.: fato atípico)
=> trancamento do IP.
b- para o processo: falta de um mínimo probatório. (vc pede o
trancamento da ação penal).
c- para a prisão: quando a prisão é irregular . Vc pede: revogação ou
relaxamento + alvará de soltura ou contramandado de prisão.
- é possível pedir liminar em HC? sim! Quando o indivíduo está preso ou em vias
de ser preso.
- Pessoa jurídica pode ser impetrante de HC em favor de pessoa física? O
STF entende que a pessoa jurídica não pode nem ser impetrante nem paciente de
HC (contudo, o prof. Flávio acha q não há problema algum na pj ser impetrante).
Problema n. 36:
Problema n. 37:
- o filho furtou o relógio do pai. A mãe foi ao MP e este determinou a instauração de
um IPL.
- em se tratando de crimes patrimoniais, praticados contra ascendente,
descendente o CP tem uma regra especial: art. 181, II. É chamada escusa
absolutória. É uma medida de política criminal, uma conveniencia pública.
- no caso, o IPL não deveria ter sido instaurado! A medida é o HC para trancar o
IPL (art. 648, I, CPP).
- quem é a autoridade coatora no caso? Membro do Ministério Público.
Problema n. 66:
MÉVIO, já qualificado nos autos do Habeas Corpus n. ..., por seu advogado
que esta subscreve, respeitosamente se faz presente ante Vossa Excelência para
interpor
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL,
com fulcro no artigo 105, II, ‘a’, da Constituição Federal e Lei 8.038/90.
Requer seja o presente recurso recebido e processado, com as inclusas
razões, a serem encaminhadas ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça.
Nesses termos,
pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB N. ...
Obs.: vc pode colocar Recorrido Ministério Público. Mas, para o exame da OAB,
colocar Justiça Pública, pq geralmente vem no seu gabarito.
Problema n. 69:
-maus antecedentes: condenações anteriores já transitadas em julgado.
-contra a decisão do Tribunal... – é REXT pq fere o estado de inocência
(constitucional).
JOSÉ, já qualificado nos autos da apelação n. ..., por seu advogado que esta
subscreve, inconformado com a respeitável decisão que manteve sua condenação e
pena base acima do mínimo legal, respeitosamente se faz presente ante Vossa
Excelência para interpor
RECURSO EXTRAORIDNÁRIO,
com fulcro no artigo 102, III, ´a’, da Constituição Federal e Lei n. 8.038/90.
Requer seja o presente recurso recebido e processado, com as inclusas razões, a
serem encaminhadas ao Egrégio Supremo Tribunal Federal.
Nesses termos,
pede deferimento.
ADVOGADO
OAB N.
RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
RECORRENTE: José
RECORRIDA: Justiça Pública
I – DO CABIMENTO:
Correção de Exercícios:
Problema n. 33:
1) Cliente: A
2) Crime: art. 272, CP.
3) Já teve ação penal => Revisão Criminal.
4) Competência: TJ – Presidente do TJ
5) Tese:
a) nulidade ab initio do processo (art. 564, III, b, CPP).
b) absolvição por falta de prova (falta de materialidade): art. 386, VII, CPP
c) expedição de alvará de soltura
d) indenização (pedido clássico em Rev. Criminal, só nela cabe).
6) Pedido:
Ante o exposto, requer seja julgado procedente o presente pedido, a fim de
que seja anulado ab initio o processo, com fundamento no artigo 564, III, “b”, do
CPP, ou, caso não seja esse o entendimento, requer seja absolvido o requerente
com fundamento no artigo 386, VII e 626, ambos do CPP, expedindo-se em
qualquer caso o competente alvará de soltura. Ainda, requer seja reconhecido o
direito a indenização pelo erro judiciário, como medida de justiça.
Problema n. 31:
1) Cliente: Pedro Antunes
2) Crime/pena: art. 121, caput c/c art. 14, II c/c art. 61, II, e
3) Ação penal: pública condicionada.
4) Rito: homicídio doloso – JÚRI.
5) Momento processual: 2ª Fase do Júri – situação: condenado.
6) Peça: Apelaçao.
7) Competência: I – Juiz Presidente do Tribunal Júri
R – TJ
8) Tese (na 2ª fase do Júri vc só pode fazer os pedidos que o CPP autoriza. Dica:
art. 593, III, CPP). Nesse caso, aplica-se o art. 593, III, “d”, CPP – os jurados
não reconheceram a desistência voluntária).
- Mérito: desistência voluntária: art. 593, III, d, CPP => §3º : submissão a novo
julgamento.
9) Pedido:
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso a fim de
que seja o recrrente submetido a novo julgamento, com fundamento no artigo 593,
parágrafo 3º , do CPP, como medida de justiça.
=> Se cair, duas teses, uma agravante e outra de desistencia voluntária, o que
pedir primeiro? Primeiro a submissão a novo julgamento, depois o afastamento da
agravante.
HC (Tribunal)*
1) Requisitos:
- pena mínima ≤1 ano;
+
- não estar sendo processado
+
- art. 77 CP (sursis penal)
2) Efeitos:
1º- extinção da punibilidade após cumprir as condições.
2º- não gera reincidência (pq não há condenação)
- O juiz pode dar de ofício? NÃO! Caso o promotor não ofereça o juiz pode
aplicar o art. 28, CPP. SÚM 696, STF.
- esse é um instituto italiano: non lo contendere.
QUEIXA CRIME
Atenção:
a- calúnia (art. 138) c.c. causa de aumento de pena (art. 141, III, CP);
b- concurso de crimes => somar penas.
c- atenção na tipificação: o art. 216-A e o art. 226 (este não se aplica se for
patrão).
Ex.: o chefe de Clotilde a chama no escritório e diz para ela que se ela não
transar com ele ela será despedida. Crime: assédio sexual art. 216-A – por essa
pena, a competência seria do JECRIM. Atenção pois nesse caso não se aplica a
causa de aumento do art. 226, já que a relação hierárquica já está no tipo. O que
está no tipo não pode servir como causa de aumento de pena, por causa do bis in
idem. Portanto, neste exemplo a competência será do JECRIM.
2) Fundamento legal:
- usar o artigo 30 e cumular com o 41. Mas o 30 é o mais certo (para o Madeira o
41 está errado, mas o gabarito da OAB saiu o 30 cumulado com o 41).
4) Modelo:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ...
JOHNY, brasileiro, casado, qualificação, por seu advogado que esta subscreve
(conforme procuração com poderes especiais em anexo – doc. 1) vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, oferecer
QUEIXA CRIME
em face de MADEIRA, (qualificação do réu) com fundamento nos artigos 30 e
41, ambos do CPP, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
Decadencia --negada pelo juiz--- RESE -- juiz nega seguimento - Carta
Testemunhável.
Peça: Carta Testemunhável.
Competência: I: escrivão diretor
R: TJ
Pedido:
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, para que se
reforme a r. decisão, determinando-se o processamento do recurso em sentido
estrito, ou, caso Vossas Excelências entendam estar suficientemente instruída a
carta, que julguem de meritis*.
- HC ≠ RC ≠ Agravo execução:
Problema n. 23:
1) Cliente: João
2) Crime/pena: art. 213, caput c/c art. 69 (2 vezes)
3) Ação penal: pública condicionada
4) Rito: ordinário
5) Momento processual: sentença condenatória
6) Peça: apelação
7) Competência: I: Juiz de Direito da ... Vara Criminal da Comarca de...
R: TJ.
8) Teses:
- que o sexo oral foi um meio, uma preliminar para o crime de estupro posterior.
- que seja reconhecida a continuidade delitiva.
9) Pedido:
Problema n. 24:
1) Cliente:
2) Crime/pena:
3) Ação penal:
4) Rito:
5) Momento processual:
6) Peça:
7) Competência:
8) Teses:
9) Pedido:
10) Prazo:
Problema n. 25:
1) Cliente:
2) Crime/pena:
3) Ação penal:
4) Rito:
5) Momento processual:
6) Peça:
7) Competência:
8) Teses:
9) Pedido:
10) Prazo:
- att.: no §3º do art. 103-A do CF está o seu pedido na reclamação (vide grifos no
meu código – julgar procedente...).
- A Reclamação só é cabível contra súmula vinculante! Súmula é jurisprudencia.
- Reclamação é uma peça só.
I- DOS FATOS:
O reclamante....
II – DO DIREITO:
Houve lesão a súmula vinculante n. 14, que assim dispõe:
Blablla bla bla bla bla bla bla bla
Em caso de violação à súmula vinculante cabe reclamação, nos termos
do artigo 103-A, §3º e Lei 11.417/06.
III – DO PEDIDO:
Diante do exposto, requer seja julgada procedente a presente
relcmação, a fim de que seja anulado o ato administrativo, determinando-se o
imediato acesso do advogado do reclamante aos autos da investigação.
Outrossim, como o constrangimento é manifesto, presente o fumus
boni juris e o periculum in mora, requer seja concedida a sobredita decisão
liminarmente, como medida de justiça.
Nesses termos,
pede deferimento.
Local, data.
Advogado...
OAB ...
- para o exame da OAB basta fazer menção ao fbi e pim. Para o exame da OAB não
precisa perder tempo com isso, abrindo um capítulo sobre fbj e pim, basta fazer
menção no decorrer da peça.
- o fbi e pim não precisam ser pedidos primeiro.
QUESTÕES PREJUDICIAIS
- são matérias de mérito que precisam ser julgadas antes da matéria principal.
- pré/judicial: o próprio nome já diz: pré juízo, isto é, aquilo que precisa ser julgado
antes.
- questão prejudicial (matéria de mérito) ≠ questão preliminar (matéria
processual).
- Ex.: furto: a questão de se saber de quem é a propriedade. Antes de julgar o
furto precisamos saber de quem é a propriedade.
-Ex.2: sujeito está sendo processado por bigamia (já sendo casado contrai outro
casamento). Ele discute antes a nulidade do 1º casamento, dizendo que este foi
nulo. Esta é uma questão de mérito que precisa ser julgada antes. Antes de discutir
a bigamia é preciso discutir a nulidade do primeiro casamento.
- tipos:
- contra o juiz: você endereça para o juiz (mas quem julga é o tribunal).
- contra o MP ou o serventuário: é endereçada para o juiz e quem julga é o
próprio juiz.
Exceção de suspeição:
- juiz da causa; endereçada para o juiz e quem julga é tribunal
- MP ou serventuário – endereça para o juiz ele próprio julga.
- art. 95, I, CPP
- art. 254
- art. 98, CPP
4ª – Arresto: é a “hipoteca legal” sobre bens móveis (art. 137, CPP). ex.: o
infrator tem um carro de R$150.000,00 – posso pedir o arresto. Então é só sobre
móveis lícitos!
Problema n. 16:
-Peça: contra stç condenatória recorrível: apelação (art. 593, I, CPP).
-2 peças: I: Juiz da Vara.
R: Tribunal de Justiça.
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE: Saulo
APELADA: Justiça Pública
Autos n.
DIREITO:
Absolvição por fato atípico => crime impossível por impropriedade absoluta do
objeto – art. 17, CP. Absolvição (art. 386, III, CPP).
COMPETÊNCIA
* Lei 9299/96: inseriu o parágrafo único no artigo 9º CPM: diz que passou
a ser da Justiça Comum:
=> crimes dolosos contra a vida, praticados por militar contra
vítima civil (2 requisitos: doloso contra a vida + vítima civil). Ex.: um crime
doloso contra a vida praticado contra militar quem manda é a vítima: se a
vítima for militar, o crime será julgado pela Justiça Militar. Se a vítima for
civil, o crime será julgado pelo Tribunal do Júri.
=> “HIPA”: homicídio, infanticídio, participação no suicídio e aborto.
* o gênero é empresa estatal, a diferença é que o capital pode ser 100% público
(caso da empresa pública), mas se o capital for prevalentemente público, mas
houver também capital privado (púb. + privado): nesse caso será sociedade de
economia mista. Atençao: porque o art. 109 só fala em empresa pública! Assim, a
sociedade de economia mista está excluída do art. 109, e portanto colocou na
competência estadual os crimes praticados contra o BIS da SEM. Assim a
competência da Sociedade de Economia Mista é ESTADUAL. Essa exclusão foi
acidental ou proposital? No caso da empresa pública, a lesão é 100% da União.
Quanto a SEM ainda que seja mista, há parte de interesse privado, e onde há
interesse privado, mesmo que parcial, quem julga é a Justiça Estadual.
- Dica para dissernir Empresa Pública x Sociedade de Economia Mista: a forma: a
empresa pública assume qq forma. Já as sociedades de economia mista tem que ter
forma de S/A.
- Ex.: um crime praticado contra a CAIXA Econômica Federal (empresa pública):
Justiça Federal. Já se for contra o Banco do Brasil S.A. (SEM): Justiça Estadual.
- Súm. 42 STJ:
- Empresas públicas:
a) CEF (Caixda Economica Federal),
b) EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) => Justiça Federal. Se
for Correios, em princípio, é da Justiça Federal. Mas se for agência franqueada ou
de administração direta, é preciso estar atento ao entendimetno do STJ:
=> se for franqueada: o STJ entende que a competência passaria a
ser estadual, e não mais federal. Isso pq o contrato de franquia entre a EBCT e a
empresa franqueada diz que quem suporta os prejuízos pelo furto são os
particulares franqueado. Logo, roubo contra agência franqueada só há prejuízo do
particular, por isso a competência será estadual!
- Exemplo de crime contra o servidor: desacato (art. 331, CP). Se o policial for
federal (desacato a policial federal): competência da Justiça Comum Federal. Como
o 331 é de menor potencial ofensivo: será JECRIM federal e não estadual.
- “Júri Federal”: mata-se um policial federal durante a perseguição.
- Ex.: furto de um delegado federal que estava de folga com sua esposa no
shopping: competência da jutiça comum estadual.
- Logo, se não há nexo com a função, ainda que seja servidor federal, não será de
competência da J. Federal.
Art. 70, §ú, Lei 11.343/06: se é federal vai para a federal. O juiz estadual
não mais julga tráfico interacional.