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O COLONIALISMO EUROPEU NA AMÉRICA

I – Os Estados Europeus modernos


– Desde o início da Idade Moderna (séc. XV), alguns Estados Europeus haviam adotado a
Monarquia Absolutista e o Mercantilismo; essas práticas político-econômicas influíram
diretamente na colonização da América;

Absolutismo: Mercantilismo:
- Sistema político em que os reis concentram o - Práticas e medidas econômicas adotadas pelos reis
poder político (arrecadavam impostos, para
comandavam seus exércitos, governavam através de fortalecer o Estado diante de outras nações;
decretos-leis). - Era caracterizado pelo: Acúmulo de Metais;
- Sistema apoiado pelos teóricos: Nicolau Monopólio; Balança Comercial Favorável;
Maquiavel (“O Príncipe”), Jean Bodin, Thomaz protecionismo;
Hobbes e Jacques Bossuet. colonialismo Pacto Colonial; intervencionismo
estatal (controle do Estado na fixação das tarifas
alfandegárias, estímulo às indústrias e
concorrências comerciais).

II – Sistema Colonial
– Conjuntos de regras adotadas pelas metrópoles européias nas terras conquistadas (América, Ásia
e África);
– Os objetivos básicos eram: a produção complementar para satisfazer os interesses da Metrópole;
as colônias eram transformadas num território exclusivo da Metrópole, destinado à exploração
 “O Exclusivo Colonial”; as Metrópoles compravam as mercadorias tropicais por baixo custo e
vendia as mercadorias metropolitanas por alto preço.
– Tipos de colônias: Exploração e Povoamento

Exploração Povoamento
– Produção baseada na grande propriedade – Produção baseada na pequena propriedade
(latifúndios); (familiar);
– Produção agrária e metais nobres, destinados às – Produção diversificada (manufatureira,
Metrópoles; agrária, etc.);
– Trabalho escravo (tráfico negreiro); – Trabalho livre e familiar;
– Pacto Colonial rígido. – Laços coloniais brandos.
Exemplos: Brasil, colônias espanholas e colônias Exemplo: colônias do norte e centro dos EUA.
do sul dos EUA.

III – Sistema Colonial no Brasil


• Período Pré-Colonial (1500/1530)
– Neste período, Portugal interessou-se pouco pelo Brasil (não havia riquezas aparentes), optando
pelo comércio das Índias, mais vantajoso; ocorreu a exploração do “Pau-brasil”, pouco lucrativo
(exploração: monopólio a alguns comerciantes portugueses como Fernão Magalhães);
– Portugal enviou algumas expedições (reconhecimento e exploradora para o reconhecimento do
território brasileiro; guarda-costas para coibir o contrabando estrangeiro e a posse da terra);
– Em 1530, as Índias não proporcionavam lucratividade a Portugal e o Brasil estava sendo por
europeus que não aceitavam o Tratado de Tordesilhas; a solução encontrada foi a posse efetiva e o
inicio da colonização.
• Período Colonial (1530/1808)
– A colonização teve início com a vinda de Martim Afonso de Souza, com recursos da coroa
portuguesa; visitou todo o litoral brasileiro, em 1532 fundou a primeira vila – São Vicente (litoral
paulista); a coroa portuguesa optou pelo “plantation” do açúcar (exploração da grande
propriedade, mão-de-obra escrava e a monocultura do açúcar) - o açúcar era escasso no mercado
europeu; junto com ele vieram religiosos (padres e jesuítas da Companhia de Jesus), com a missão
de catequizar os nativos e impedir a expansão do protestantismo;
– Em 1534, para concluir a posse da terra, o governo português dividiu o território brasileiro em
quinze lotes (capitanias hereditárias) para pessoas de razoáveis posses (os donatários). 1.

1. As Capitanias Hereditárias
– D. João III (1534/36), adotou o sistema de capitanias hereditárias, resultado bem sucedido nas
Ilhas Atlânticas portuguesas (Açores, Cabo Verde, Madeira), desconsiderando a longa distância da
Europa e as grandes extensões de Portugal;
– A pequena nobreza (falida com o comércio das Índias), apossou-se de 14 capitanias (divididas
em 15 lotes);
– O vínculo jurídico estabelecido pela coroa portuguesa aos donatários era realizado através de
dois documentos: carta de doação (posse e direitos de administração) e carta foral (direitos e
deveres dos donatários);
– O sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, apenas duas capitanias prosperaram (S.Vicente e
Pernambuco); o fracasso ocorreu devido: à distância de Portugal, poucos recursos dos donatários,
doenças, ataques indígenas, dificuldades na lavoura e a difícil comunicação entre as capitanias;
– Do ponto de vista administrativo, o sistema de capitanias lançou as bases da colonização
1.1. Sociedade e administração Colonial
– O maior fluxo da imigração portuguesa, ocorreu na montagem do complexo açucareiro, na
esperança de se tornarem proprietários de terras – as SESMARIAS – ou a dedicação ao comércio;
– A economia colonial brasileira foi um expressão do capitalismo comercial europeu; o cultivo de
produtos tropicais eram destinados à exportação, caracterizando a sociedade colonial como
capitalista, escravista e patriarcal;
1.1.1. Organização da Sociedade Colonial
– A sociedade colonial brasileira era basicamente bipolarizada, composta por dois grandes grupos
sociais: o dos senhores de engenho e dos escravos; o primeiro, ligado diretamente ao sistema
colonial de produção (grande prestígio e poder); o segundo, sem direitos e somente obrigações de
produção, era raro um escravo deixar sua condição.
– A partir do século XVIII, durante a mineração, formaram-se alguns grupos socais.
– Os demais membros da sociedade colonial – altos funcionários reais, militares, membros do alto
clero e grandes comerciantes – gozavam de prestígio social.
– Pequenos comerciante, profissionais liberais (advogados, cirurgiões e barbeiros) e artesãos eram
pouco valorizados ; a maioria ficava marginalizada e sem possibilidades de se estabelecer ou se
fixar na engrenagem colonial.
 O Engenho
– Inicialmente, a palavra designava a “fábrica” do açúcar, depois “a empresa açucareira” (grande
fazenda do açúcar).
– Composto : Casa-grande, igreja, pomar, senzala,plantações e a fábrica ( moenda, casa de purgar,
fornalha).
– Distantes uns dos outros, recorriam aos centros urbanos para fazer negócios ou tratar de preços de
escravos ou produtos.
– O senhor de engenho exercia o papel de juiz, delegado e chefe político (câmara municipal,
conhecido por “Homens Bons”); a mulher era submissa ao pai e ao marido e o destino para muitas
era o convento.
– Os escravos, sem posição social de destaque, constituíam a maioria da população; os forros
(livres), podiam ser absorvidos nos trabalhos do engenhos ou ingressar no clero.
 A escravidão
– A escravidão na engrenagem capitalista moderna era peça fundamental para produção com a
finalidade de gerar enriquecimento para seus proprietários;
– A escravidão indígena, inicialmente, foi substituída pela escravidão negra, explicada pelo tráfico
que gerava maiores lucros; além disso, a língua africana e a distância eram importantes requisitos
para a dominação branca .
– Aproximadamente três milhões de africanos entraram n o Brasil, vindos de diversas regiões:
Sudaneses (Nigéria, Gana, Daomé); Bantos (Angola e Moçambique);
– Os africanos escravizados, trouxeram sua cultura e tradições que influenciaram a sociedade
colonial brasileira (religião – o sincretismo religioso; palavras, comidas,etc)
2.
2. A Administração no Brasil-Colônia:
– Vários fatores econômicos, políticos e estruturais, como: a falta de um órgão centralizador, a
excessiva autonomia das capitanias ; os entraves burocráticos; a distância entre elas e com
Portugal; a descoberta de prata pelos espanhóis (Patosi, atual Bolívia) ; a cobiça de outros reinos
europeus no continente sul americano, fizeram com que a coroa portuguesa coordenasse a
colonização; em 1548, foi implantado o sistema de Governo-Geral.

2.1. Governos – Gerais (1548/1572)


– O governo português resolveu centralizar a administração colonial, criando o Governo – Geral,
em 1548; adquiriu a capitania da Bahia para capital da colônia; as capitanias continuavam a existir,
mas sob a autoridade do governador – geral (conflitos entre donatários e governadores – gerais);
– Os objetivos do Governo – Geral eram: defesa militar da colônia; administrar e julgar os delitos;
proibir a escravidão indígena; efetivar os propósitos econômicos da colonização;
–Os governadores eram assessorados por auxiliares: capitão-mor (defesa do litoral), provedor-mor
(finanças), ouvidor-mor (justiça);

2.1.1. O Primeiro Governador – Geral: Tomé de Souza (1548/1553)


– Trouxe jesuítas liderados pelo padre Manoel da Nóbrega; introduziu a pecuária (NE); fundou
Salvador (BA), capital do Br.;houve a fundação das vilas como a de Santo André (SP); criação do
Primeiro Bispado na BA;
– Combateu os índios Tupinambás, que atacavam colonos e organizou a defesa do litoral
brasileiro; foi substituído por Duarte da Costa;

2.1.2. O Segundo Governador – Geral: Duarte da Costa (1553/1558)


– Mais flexível que seu antecessor, lutou contra os donatários descontentes e dos senhores de
engenho descontentes com os impostos cobrados pelos portugueses;
– Enfrentou problemas com os colonos e religiosos pelo apresamento e escravidão indígena; na
disputa estavam D.Álvaro da Costa (filho de Duarte da Costa) e o bispo D.Pero Fernandes
Sardinha; este último, foi chamado a Portugal, mas seu navio naufragou (atual Alagoas) e foi
devorado pelos índios caetés ;
– Trouxe , dentre eles, José Anchieta; grupo de mulheres órfãs p/ se casarem com os colonos; houve
a fundação do Colégio de São Paulo, por Nóbrega e Anchieta, em1554, núcleo da vila , atual
cidade de São Paulo; os franceses, liderados por Nicolau Durant de Vilegaignon, invadiram a atual
cidade do Rio de Janeiro (1555), fundaram a colônia – França Antártica e o Forte de Coligny (atual
baía de Guanabara);em 1557, Vilegainon voltou à França e, o comando foi entregue a seu sobrinho
Le Comte;

2.1. 3. O Terceiro Governador – Geral: Mem de Sá (1558/1572)


– Reorganizou a administração, impedindo a reação dos donatários à centralização política; com
apoio de seu sobrinho (Estácio de Sá), venceu os índios Tamoios, que se aliaram aos franceses
(Confederação dos Tamoios), foram expulsos em 1560; para combater os franceses, Estácio de Sá,
fundou o Forte de São Sebastião do Rio de Janeiro, núcleo da futura capital colonial – Rio de
Janeiro; para solucionar os problemas criados entre colonos e religiosos a respeito da escravidão
indígena, mandou vir da África grande número de escravos;
– Após a morte de Mem de Sá (1572), seria substituído por D. Luís F. Vasconcelos, seu navio
naufragou, D. Luís de Brito ocupou seu lugar; a falta de comunicação e administração, fez com que
o Rei de Portugal dividisse o Brasil em dois governos: Norte e Sul; entre 1580 e 1640, o Brasil
passou para o “domínio espanhol”; Depois da restauração da coroa portuguesa, entre 1621 e 1774,
o Brasil ficou dividido em – Estado do Grão-Pará e Maranhão (capital S.Luis) / Estado do Brasil
(capital na Bahia);
– Durante a administração colonial, as “Câmaras Municipais”, constituíram um importante órgão
político, controlado pela aristocracia local (homens bons); possuíam certa autonomia nos assuntos
econômicos da colônia; após 1642, a coroa portuguesa criou o Conselho Ultramarino, que passou a
fiscalizar duramente esse órgão, enviando para cá os “Juízes de Fora”.
3.
2.2. O Domínio Espanhol no Brasil: A União Ibérica
– A Espanha em meados do século XVI era governada por Felipe II, que recebera por herança de
Carlos V (Imperador da Alemanha) a Espanha, a Sicília, o condado de Nápoles, os Países Baixos e
o condado de Milão.
– Em 1578, reinava Portugal D. Sebastião, que levado por dificuldades econômicas tentou
conquistar Marrocos (dominado pelos mouros/árabes); acabou morrendo na batalha de Alcácer-
Quibir (origem do sebastianismo); não deixou herdeiros, o trono português foi ocupado por seu tio
-avô, o Cardeal D. Henrique, que faleceu pouco tempo depois;
– Disputaram a coroa portuguesa, D.Antonio (pior do Crato, neto ilegítimo de D. Manuel) , que se
apossou do trono e D.Felipe II (neto legítimo de D.João III de Portugal), que através de tropas
espanholas ocuparam Portugal; teve início a União Ibérica (Portugal + Espanha);
– Em meados do séc. XVI, a Holanda promoveu a guerra de independência contra a Espanha
(impor o catolicismo nos Países Baixos – Holanda – protestantes); para puni-los, Felipe II decretou
o “Embargo Espanhol”, proibindo a continuidade do comércio açucareiro holandês com o Brasil; a
Holanda resolveu invadir o Brasil.
– Além das disputas holandesas, os ingleses fizeram várias incursões no litoral do Brasil, pilhando
navios carregados de açúcar, desafiando o poderio espanhol; os franceses atacaram várias vezes o
litoral brasileiro criando feitorias para exploração do pau-brasil e produtos da terra (fundação do
Forte de S.Luis – França Equinocial em 1612 – expulsos em 1615 por uma tropa luso-espanhola);

2. 3. O Brasil Holandês (1630/44)


– Após ser decretado o “Embargo”, os holandeses fundaram (1621) a Companhia das Índias
Ocidentais (empresa de grandes lucros manufatureiros e açucareiro de Amesterdã) que financiou e
planejou as invasões no Brasil (1624: Bahia e 1630: Pernambuco).

2. 3.1. Invasão à Bahia (1624)


– Holandeses atacaram Salvador, sofreram resistência dos moradores liderados pelo bispo
D.Marcos Teixeira (emboscadas), expulsos por D. Fradique Coutinho (comandante da frota
espanhola) em 1625.

2. 3. 2. Invasão a Pernambuco (1630)


– Bem preparados, os holandeses atacaram Recife (Pe); os brasileiros organizaram-se e iniciaram
uma série de lutas contra os invasores – Guerras Brasílicas ; os brasileiros foram traídos por
Calabar que passou para o lado holandês e em pouco tempo a região foi dominada pelos invasores;
ao retirar-se para Alagoas, Calabar foi capturado e executado.

2.3. 3. Governo de Maurício de Nassau


– Após a conquista, a WIC (Companhia das Índias Ocidentais holandesa) enviou para o Brasil o
conde Maurício de Nassau e Siegen para administrar a região conquistada (correspondente: Pe,
Ce,RN e área da foz do Rio S.Francisco);
– Governo de Nassau: proporcionou atenção aos senhores de engenho e elite agrária, tolerância
religiosa, incentivou a produção açucareira e a agricultura de subsistência, embelezou a cidade de
Recife; acusado de querer fundar um império pessoal, foi substituído por um triunvirato (1644);
– O novo governo holandês entrou em conflito com os senhores de engenho, motivando a reação
do povo contra o domínio holandês.
2. 3. 4. Fim do domínio holandês
– Três fatores importantes causaram o fim do domínio holandês no Brasil:
• aumento de preços dos produtos na colônia (atritos com a WIC e senhores de
engenho);início da guerra de expulsão holandesa (Insurreição Pernambucana e
Maranhense), que terminou com o confronto no Monte das Tabocas e com as Batalhas de
Guararapes;
• Ato de Navegação de Cromwell contra o governo holandês;
• Negociações luso- holandesas (Tratado de Haia) como indenização ao holandeses para
deixarem as terras brasileiras; holandeses expulsos do Brasil, dirigiram-se às Antilhas
(A.Central) , montaram grande centro produtor açucareiro que passou a concorrer com o
açúcar brasileiro; 4.
2. 4. Restauração administrativa portuguesa
– Durante a União Ibérica, os colonos brasileiros foram favorecidos, pois o Tratado de
Tordesilhas deixou de ser cumprido, houve estímulo à expansão territorial e novos limites foram
estabelecidos;
– Em 1640, os portugueses conseguiram restaurar o poder político-administrativo através de D.João
IV, o Brasil passava para as mãos dos portugueses;
– Neste período em S.Paulo, algumas famílias portuguesas e espanholas, acreditavam que com a
restauração da colônia portuguesa, os jesuítas impediriam a escravidão indígena (determinada pelas
bulas papais); tentaram nomear um rei – Amador Bueno–,que não aceitou o título; os atritos entre
jesuítas e colonos persistiu e terminou com a expulsão dos jesuítas; em 1642, através de um acordo
do Conselho Ultramarino (criado por D.João IV), os jesuítas retornaram;

3. O Bandeirismo
– No início da colonização, a capitania de São Vicente não correspondeu às expectativas de
Portugal;o solo impróprio,a distância impediram a prosperidade da capitania.
– A Vila de São Paulo foi o ponto de partida para o interior (sertões), utilizando os rios os paulistas
formavam grandes expedições (Bandeiras) que apresavam os índios para serem vendidos para as
fazendas que não conseguiam comprar escravos africanos (domínio holandês); os bandeirantes
travavam várias batalhas contra os jesuítas nas reduções ao sul e oeste da colônia; o movimento de
apresamento decaiu com a expulsão holandesa do Brasil;
– Com o incentivo português para a exploração da mineração (influência da descoberta de prata no
Peru pelos espanhóis), tem início a descoberta do ouro de lavagem;
– Muitos bandeirantes foram contratados por fazendeiros para protegê-los dos ataques indígenas e
rebeliões promovidas pelos negros que fugiam para formar os Quilombos; o mais famoso,
Quilombo dos Palmares, chegou a comportar 20 mil pessoas (Serra da Barriga, atual Alagoas), foi
destruído em 1687 pelo bandeirante Domingos Jorge Velho;

4. A Mineração

4. 1. A situação de Portugal e da colônia


– Após a restauração da coroa portuguesa, o comércio com a Inglaterra, França e Holanda foi
privilegiado; a empresa açucareira estava em declínio pela concorrência antilhana;
– Portugal passou a controlar severamente o fluxo comercial luso-brasileiro, criando as Companhias
de Comércio portuguesas, responsável pela entrega de produtos metropolitanos (azeite, vinho, trigo
e escravos) e a compra de produtos tropicais brasileiros (algodão, açúcar, tabaco e outros);
– O não-cumprimento das atividades comerciais entre ambos (metrópole e colônia), fez eclodir a
Revolta de Beckman no Maranhão (1684); os irmãos Beckman lideraram o movimento; Manuel
Beckman foi enforcado e Thomaz Beckman foi exilado ;
– Com a restauração, Portugal cedeu sesmarias no atual Paraná e Santa Catarina e criou na
desembocadura do Rio Prata a colônia de Sacramento (pampas gaúcho, região que pertencia aos
espanhóis);

4.2. Os colonos paulistas encontraram ouro (séc. XVII)


– Os paulistas movidos pela pobreza da região, lançaram-se às matas a procura de índios para
escravizar e ouro (inicialmente de lavagem), por iniciativa particular;
– Em 1693, Antonio Rodrigues Arzão encontrou ouro em Caeté e a notícia se espalhou pela colônia
e Portugal; grande número de pessoas se dirigiram a MG à procura de enriquecimento fácil,
disputando com os paulistas a posse das minas .

4.3. Guerra dos Emboabas (1708/09)


– Paulistas X Emboabas (pessoas de pernas emplumadas) se envolveram em conflitos que acabaram
por expulsar os paulistas da região; paulistas dirigiram-se a MT e GO na procura do metais
preciosos;
– Após a descoberta dos metais, a coroa portuguesa criou a capitania de São Paulo e Minas de
Ouro, mais tarde desmembradas (MG com sede em Vila Rica e Ouro Preto);
5.
4.4. Exploração do ouro e do diamante
– A exploração foi realizada inicialmente nas margens de rios – lavagem/aluvião – com a bateia
(peneira semelhante a um funil) e depois em lavra/pepita (rochas), encontradas no final do séc.
XVII e início do séc. XVIII;
– No século XVIII, também foi encontrado o Diamante em Serro Frio (MG), depois Distrito
Diamantino; a exploração era monopolizada pela coroa portuguesa, que vendia os lotes a serem
explorados.

4.5. Administração das Minas


– Com a exploração mineradora (ouro e diamante), a metrópole aumentou a fiscalização na colônia
(Ordenações Filipinas);
– Em 1702, foi criada a Intendência das Minas, órgão do Conselho Ultramarino (responsável pela
fiscalização aurífera); era composta por guardas-mores e um intendente que demarcava as “datas”
e mantinham a ordem na área; era cobrada a “finta”, pagamento anual de 30@;
– O contrabando e a sonegação de impostos, fizeram com que a coroa portuguesa criasse as “Casas
de Fundição” (ouro era quintado e selado);O Quinto do ouro era pago à coroa como tributo;Gerou
a Revolta de Felipe dos Santos (enforcado);
– Com a tentativa de aumentar a produção e a tributação, a coroa a Captação (cobrança
proporcional ao número de escravos dos mineradores);
– Em 1765, a coroa portuguesa decretou a Derrama, que previa a cobrança de ouro sempre que o
imposto anual não atingisse 100 @ (ocorreu na decadência da mineração); esse decreto gerou
insatisfações na colônia, provocando revoltas, como a Inconfidência Mineira.

5. Novas Fronteiras Coloniais


– Durante o Domínio Espanhol, os colonos portugueses ultrapassaram a Linha de Tordesilhas,
expandindo o território colonial brasileiro;
– Tratado de Madri – assinado em 1750, pela cláusula do direito internacional “Utti possidetis” ,
Portugal ficou com o território conquistado pelos bandeirantes, religiosos e militares e os Sete
Povos das Missões ; em troca os espanhóis com a Colônia do Sacramento (sul do país);
– Guerra Guaranítica (1754) – índios X portugueses, lutaram pela posse do território;
– Tratado de Santo Ildefonso – assinado em 1777, a Espanha mantinha a Colônia do Sacramento e
os Sete Povos das Missões, e Portugal com grande parte do Rio Grande do Sul;
– Tratado de Badajós – assinado em 1801, Portugal recuperou os Setes Povos das Missões, e a
Espanha ficou com a Colônia do Sacramento, garantindo a posse da região.

6.

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