Sei sulla pagina 1di 3

PSICOPATOLOGIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL:

ORGANIZAÇÕES DESORGANIZADAS, MAS PRODUTIVAS: Cap.I - OS


PILARES DO AJUSTAMENTO: A AUTO-ESTIMA
(BERGAMINI, C. W.; TASSINARI, R. - Editora Cengage Learning)

RESUMO:

Valorizaro emprego, o namorado, o carro novo, o presente de


aniversário tão esperado, a amiga que sempre ouve, o irmão que não
desaponta, a mãe que está sempre presente, o primo que não fura no futebol,
enfim tudo quanto tem algum significado não parecer ser uma tarefa difícil.
Entretanto, ao analisarmo o contexto em que essa valorização acontece, é
possível perceber que em todas essas circunstâncias o que está do lado de
fora parece ter maior valor/importância.

Os autores afirmam que “atribuir-se valor” não é muito simples, pois


requer prática e certas habilidades desenvolvidas por tratar-se de “um processo
de autoconhecimento e afeição pessoal”. Para tratarem da temática do
ajustamento que, segundo eles, tem como um de seus pilares a autoestima,
utilizam-se de trabalhos de alguns autores que abordam ou já abordaram o
tema.

O trabalho aparece como fator relevante no desvelo da motivação,


autoconceito e autoestima, necessários ao convívio social harmonioso, ou seja,
o trabalho exerce certa influência na manutenção do ajustamento do indivíduo.
Tal afirmação pode ser ratificada pela consideração de Levy-Leboyer (1994, p.
86) que diz que “autoconceito desenvolve-se a partir dos contatos com os
outros que pemeiam a vida social sob todos os aspectos”.

Sobre comportamento normal, otexto esclarece em vários pontos a


dificuldade encontrada mesmo no ambiênte científico, em estabelecer um
consenso sobre os limites do normal e do anormal/patológico. A autoexigência
em demasia favorece o desequilíbrio das condições que favorecem o
amadurecimento de conceitos positivos sobre si mesmo, levando a um
comportamento geralmente considerado inadequado pela sociedade para as
trocas que ocorre entre o meio, os demais e o próprio indivíduo.

Nesse sentido, observa-se também que no ambiente organizacional o


comportamento que não pode ser presumido, é de origem emocional e,
portanto, gerador de conflitos. Para os autores, conceber as principas
características do estilo de comportamento normal, facilita a previsão de quais
tipos de comportamento improdutivos cada um pode gerar.
A ruptura nos laços existentes entre o indivúdo e o meio no qual está
inserido, interfere diretamente no modo como este se comporta, isto é, no seu
estilo de vida. As diferenças são justamento o que identifica cada um em sua
singularidade, assim como as semelhanças diferenciam-se de um para outro
indivíduo.

Um aspecto importante a censiderar refere-se à importância do estilo de


vida nas escolhas individuais. As preferências baseiam-se em critérios
estabelecidos a partir de ideias e conceitos introduzidos pelo indivíduo,
portanto, se ocorrer um erro durante o processo de introjeção,
automaticamente haverá distorções na identificação e projeção desses
conteúdos assimilados. As aquisições diárias (independente do grau de
importância que lhe é atribuído) têm obrigatoriamente que respeitar a
hierarquia de “chegada”, pois sempre há restrição na liberdade de
comportamento conforme bem aponta Gabbard (1994, p. 26) referido no texto
pelos autores.

Outra consideração acerca do estilo de vida e sua importância é


elucidada pela citação de Katcher e Pasternak (2005, p. 40) que evidenciam
que “o tormo ‘estilo’ é empregado para nos referirmos a um padrão de
comportamento usado pelas pessoas para satisfazer as suas necessidades”,
logo, toda e qualquer forma de ação é referendada, de certa forma, por essas
necessidades.

A resistência a mudanças nas organizações traz a discussão sobre as


modificações nos padrões de comportamento. A compreensão da dinâmica
organizacional favorece em vários aspectos o gerenciamento do caiptal
humano e suas influências/consequências dentro da empresa.

Em continuidade à produção do saber concernente a temática principal do


texto, os autores acrescentam os seguintes itens, apontados por Muchinsky (2006, p.
348-9) ao discorrer sobre a influência positiva do meio ambiente sobre as pessoas:

• Oportunidade de controle - faz com que as pessoas possam controlar


acontecimentos e atividades que ocorrem cm suas vidas.

• Oportunidade de utilização das próprias habilidades - quer daquelas que as possuem


em potencial, quer das demais que já tiveram oportunidades de desenvolvê-las.

• Objetivos claramente produtivos - em um ambiente que ofereça estímulos


desafiantes.

• Variedade ambiental - benefícios ambientais associados que oferecem opções e


escolhas.

• Disponibilidade de recursos financeiros - embora o dinheiro não assegure saúde


mental, sua falia pode aumentar a probabilidade de debilidade mental, física e
emocional.
• Segurança física - envolve um ambiente que ofereça continuamente a seguridade
das necessidades básicas da vida. como sono, alimentação, temperatura, e assim por
diante.

• Oportunidade de relacionamento interpessoal - ter experiências positivas de


interação com outras pessoas e de trocar experiências com elas.

• Posição social valorizada - posição que ocupa na sociedade, bem como a


contribuição que pode oferecer.

Estes tópicos propiciam a reflexão acerca das possibilidades e limitações


occoridas no processo de mudança, que pode ocorrer a partir de uma ação
endógena ou exógena.

O estresse pode ser classificado como um dos agentes de maior


nocividade no ambiente organizacional. Excesso de trabalho, exigências
demasiadas por parte dos colegas e superiores, competitividade, pouca
colaboração, falta de recurso técnico, humano e intelectual, são alguns dos
fatores preponderantes na geração do estresse.

O adoecimento físico e psíquico oriundo das atividades laborativas,


também conhecido como “síndrome de burn out”, revelam um tipo de exaustão
que tem como uma de suas principais consequências, o comprometimento no
controle das ações. Coon (2006, p. 448) revela em sua obra que “quando os
‘choques’ emocionais são intensos ou repetitivos, imprevisíveis, incontroláveis
e ligados à pressão, o estresse será agravado e poderá provocar danos”.
(grifos na fonte original)

Para concluir, vale a pena voltar à atenção para a terceirização de


produtos e serviços que vem ocorrendo por parte das empresas para reduzir
custos e aumentar a mão de obra. O alto índice de turnover encontrado pelos
gestores de grandes e médias organizações ratifica a ideia do desgaste no
colaborador, produzido pela mudança constante de emprego.

Assim como na otimização dos recursos finaceiros, um planejamento de


“cura” estratégico, que conte com suporte especializado, pode ser a base de
sustenção dos pilares do ajustamento, necessária a cada indivíduo de acordo
com sua singularidade.

Potrebbero piacerti anche