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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

DEPARTAMENTO DE ARTE

Gabriella Domingos de Oliveira¹

Micarla do Nascimento Gomes²

Marcos Bragato³

Arquitetura Romana Religiosa

RESUMO

Mostra a arquitetura romana, como os povos gregos e etruscos, influenciaram na


técnica das construções e decorações de casas e templos. Descreve o arco, usados
pelos etruscos e bem copiado pelos romanos e a decoração das edificações,
adotando assim costume dos gregos. Relacionando com dois templos a evolução e
adaptação dos romanos as novas ideias arquitetônicas. Descreve templos como o
Santuário da Fortuna Primigênia e o Panteão, releva as características gerais da
arquitetura romana como à busca do útil imediato, senso de realismo, predomínio do
caráter sobre a beleza.

Descritores: Arquitetura religiosa romana. Panteão. Santuário da Fortuna


Primigênia.

1 INTRUODUÇÃO
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A cultura romana tem em sua formação a contribuição dos gregos e etruscos


apesar de que dos etruscos pouco se conhecer isso devido à dificuldade em decifrar
sua escritura (Proença, 2009).

Assimilada a essas culturas, grega- helenística eles expressando a beleza e


a dos etruscos que expressavam a realidade, ainda assim os romanos distinguiam-
se e era na arquitetura que se encontra a diferença. Sua concepção arquitetônica
mostra interesse em criar espações interiores, pois utilizavam não somente para
abrigar as imagens de suas divindades mais também como local de exposição de
troféus, as armas, estatuas etc., que o exercito levava das civilizações por eles
conquistadas. Esses espaços eram os templos, considerados santuários por serem
erguidos em devoção aos deuses.

Neste trabalho destacaremos alguns tópicos sobre a arquitetura religiosa da


cidade de Roma, levantando pontos os quais indicam que apesar de ser constituída
por uma cultura baseada nos gregos e etruscos, Roma tinhas suas características
tradicionais. Estaremos relacionando dois templos: o santuário da Primigênia e o
Panteão.

2 CIVILIZAÇÃO ROMANA

Dotados pela capacidade de expressão os romanos nos deixaram vasta


herança descrita através da literatura, desde a poesia e a filosofia as simples
inscrições registradas do cotidiano.

Das civilizações do mundo antigo, se tem mais acesso a Roma por sua
expansão territorial que vai da Cidade-Estado ao Império. Pode-se acompanhar sua
evolução com clareza, lutas politicas e militares, as transformações na estrutura
social, o desenvolvimento de instituições e por mais conhecimento que se tenha não
deixa de impressionar.
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Fundada em 573 a.C. no decorrer de meio milênio conquistou toda Itália, e


não parou de se expandir, conquistando todo o Leste grego incluindo o Egito, o
Norte da África e o Oeste europeu até as Ilhas Britânicas. Sua difusão cultural
estava baseada na esfera grega, mas iniciada na etrusca devido alguns reis ter
domínio sobre a cidade em 509 a.C.

A conquista de Saracura torna Roma um museu, em 211 a.C., foram


expostas obras de arte gregas que foram compradas ou até mesmo saqueadas.
Alguns copistas que trabalhavam em Roma eram gregos, mas trabalhavam em
Roma e para Roma, ou seja, no campo da pintura e escultura não havia uma arte
romana diferente. Mesmo com a cultura artística sendo compilada, há uma arte
considerada a maior realização criativa que é a arquitetura.

3 ARQUITETURA ROMANA: ADAPTAÇÃO E EVOLUÇÃO

“Os romanos construíram casas e templos muito antes de


entrarem em contato com os gregos e tinham sólidas, antigas e
sagradas tradições sobre o modo de edifica-los.”
(WOODFORD, 1982).

As casas romanas seguiam rigoroso padrão que era invariável. Com portas
de entrada situada ao lado menor de um retângulo e centralizado diretamente ao
átrio, ao lado oposto do átrio se encontrava ao tablino que era o cômodo principal,
onde residia o dono da casa, (Imagem I). O átrio era um vão retangular central no
telhado, com uma abertura ligada a um tanque chamado implúvio através dele os
romanos coletavam água das chuvas, permitia também entrada de luz e ar.

Mas durante o período helenístico, momentos o qual os romanos tiveram


contato com os gregos, foram seduzidos pela cultura julgada superior. Admiravam a
elegância e flexibilidade das casas gregas e principalmente o perístilo. Mas fieis a
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sua tradição hesitaram em fazer mudanças na estrutura de suas moradias mesmo


assim adotaram de forma tanto convencional o perístilo, continuaram a seguir o
esquema tradicional, porém com o acréscimo aos fundos das casas do perístilo, em
torno do qual se dispunham outros vários cômodos. (Imagem II).

3.1 LEGADOS DOS ETRUCOS AOS ROMANOS

Dos etruscos pouco se sabe, suas escrituras ainda são incompreensíveis.


Sabe-se que viveram provavelmente na Ásia e não chegaram a construir grandioso
império, mas possuíam sistema de esgotamentos adequados e ruas pavimentadas.
Foram eles responsável pela transição da idade do bronze pré-histórica sobre
influência dos gregos.

Da arquitetura etrusca quase nada foi preservado, mas o suficiente para se


chegar a algumas conclusões (BAUMGART, 1994), dos monumentos que resiste
ainda ao tempo e podemos dizer que esteja bem conservado são as portas da
cidade em Perúgia A porta Augusta – Séc. II a.C. (imagens III), que mostra
elementos gregos como a decoração quanto aos arcos na construção é algo típico
dos etruscos. Os arcos utilizados pelos etruscos já eram conhecidos pelos romanos,
porém de forma diferente, enquanto eles faziam os arcos externamente em suas
edificações os romanos se detinham em coloca-los em pequenas construções
subterrâneas, assim o contato dos romanos com os etruscos deram inicio ao uso
externo dos arcos.

Ditaram também a forma de construção dos templos, era construído sobre


um pódio elevado, seu acesso se dava através de escadaria construída diante da
fachada principal algo que os romanos copiaram com perfeição. Os templos
etruscos eram constituídos por um vestíbulo com fileiras de colunas e pequena cela
dividida em três camadas, essa camada divida não foi aderida pelos romanos.

As construções de Roma derivam exclusivamente dos etruscos além dos


arcos os romanos aderiram à abóbadai, esses dois elementos arquitetônicos
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permitiam criação de amplos espaços internos, livres do excesso de colunas, muito


utilizadas pelos romanos. (Imagem V).

4 CONSTRUÇÕES MONUMENTAIS: OS TEMPLOS

Ao contrario dos gregos os romanos construíam seus templos com


preocupação nos espaços de seus interiores, pois eram utilizados para o abrigo de
imagens das divindades e também para expor todo material considerado por ele
como troféu. Seu exercito ao conquistar outros povos costumeiramente levavam
armas, pinturas, esculturas, dentre outros bens pertencentes àqueles povos, eram
expostos nos templos daí à importância dada aos romanos para construção de
grandes interiores nos templos.

As características no capitulo anterior citadas – o arco e a abóbada, podem


ser observados em templos como o do Santuário da Forturna Primigênia
pertencente ao Séc. I a.C. (Imagem IV) foi essa a primeira construção romana que
utilizou tais elementos etruscos e melhor será analisado com relação ao espaço é o
do Panteão, Séc. II d.C. (Imagem V) – ele agrega os arcos e também abóbadas
permitindo grande espaço interno.

As utilidades dos arcos estão bem distribuídos no Santuário da Fortuna


Primigênia, nele há séries de rampas e terraços que conduzem ao grande pátio
ladeado de pórticos, sobe-se por uma escadaria disposta como as bancadas de um
teatro grego. Segundo JANSON (2001) os arcos das aberturas, enquadradas por
colunas adossadas e entablamentos, desempenham um importante papel no alçado,
tal como as êxedras ou recessos em semicírculos o exercem na planta. (Imagem
IV). Esse monumento foi erguido em culto dedicado à deusa-mãe Fortuna.

Esse templo marca o regime de transição entre Sila, que vinha


governando de forma autoritária e Júlio César. Como Sila obteve
uma grande vitória sobre a guerra civil em Palestina, é de se supor
que ele tenha ordenado a construção desse santuário. (FRANCISCO
E ARAÚJO, 2011).
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Quanto a estrutura do Panteão, o arquiteto parece que teve pouca atenção à


sua aparência exterior, pois a sensação que temos de fora é completamente
diferente da sensação que temos a partir do seu interior. À entrada possui um
pórtico profundo do tipo corrente nos templos romanos de planta regular.
Originalmente este apresentava um envasamento alto ao qual se subia por largos
degraus, mas com a subida do nível das ruas vizinhas este elemento arquitetônico
ficou soterrado. Além disso, este pórtico, com três naves e de 24 colunas ao todo
(3x8), fora delineado como parte de um átrio retangular que devia ter o efeito de
destacá-lo da rotunda. No entablamento desta fachada, coroada por um amplo
frontão, Adriano mandou colocar uma inscrição de Agripa, aproveitada dos restos
do edifício anterior.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A arquitetura romana baseou-se nas duas civilizações das quais, por alguns tempos
dominaram a região de Roma, apesar de manter características próprias em sua
planta arquitetônica não resistiram a cultura que eles consideraram como evoluída,
atribuindo e tornando diversa sua arquitetura ou mista com base dos etruscos e
gregos. A busca do útil imediato, senso de realismo, predomínio do caráter sobre a
beleza foi algo encontrado na união arquitetônica dessas civilizações.

ANEXO: IMAGENS PARA MELHOR COMPREENSÃO

Imagem I: Entrada através do átrio até o perístilo de uma casa. Podemos


observar através dessa imagem o átrio, na parte superior da casa.
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Imagem II: Planta arquitetônica rigorosa dos romanos, porém com o acréscimo do
perístilo.

Imagem III: Porta Augusta


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Imagem IV: Maquete da reconstrução do Santuário da Fortuna Primigênia em


Penestre (Palestina). Museu Arqueológico de Palestina.

Imagem V: Panteão imagem interna, grande espaço concebido através da


construção com arcos e abóbadas.

Notas

¹ Alunas do Curso de Biblioteconomia da UFRN, 3º Período. 2011.


9

²
Aluna do Curso de Biblioteconomia da UFRN, 3º Período. 2011.
³
Professor Drº. Marcos Bragado. Pós Graduação Pontifícia Universidade Católica
PUC/SP

4 Abóbada: Cobertura arqueada, côncava e interna, em geral construída com pedras


ou tijolos apoiados uns nos outros de modo a suportar o próprio pelo e os pesos
externos. Podem apoiar-se sobre colunas, paredes ou pilares.

REFERENCIA

SANTUÁRIO DE PRIMIGENIA. Disponível em: <http://it.wikipedia.org/wiki/


santuario_della_fortuna_primigenia> Acesso em: 20 de maio de 2011.

WOORDFORD, Susan. História da arte da Universidade de Cambridge.


Tradução: Cambridge introduction to the history of art: Greece and Rome. CABRAL,
Álvaro.Círculo do livro: São Paulo, 1982.
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BAUMGART, Fritz. Breve história da Arte. Tradução de: Marcos Holler. São Paulo:
Martins Fontes, 1994.

JANSON, H. W. . História geral da arte: O mundo antigo e a Idade Média. São


Paulo: Martins fontes, 2001. ed. 2.

SANTOS, Maria das Graças Proença dos. História da arte. São Paulo: editora ática,
2001.

PANTEÃO. Disponível em: <http://www.tiosam.org/enciclopedia/index.asp?q= Pante


%C3%A3o_de_Roma> Acesso em 19 de Maio de 2011.

FRANCISCO, João; ARAÚJO, Lara. ROMA: As ruínas arquitetônicas de uma


metrópole antiga. Disponível em:
<http://tempodearquitetura.blogspot.com/2011/02 /o-santuario-da-fortuna-
primigenia .html> In: Tempo de Arquitetura. Acesso em: 19 de maio de
2011.
i
Abóbada: Cobertura arqueada, côncava e interna, em geral construída com pedras ou tijolos
apoiados uns nos outros de modo a suportar o próprio pelo e os pesos externos. Podem apoiar-
se sobre colunas, paredes ou pilares.

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