uBI caritas

JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

“DIZ-ME COM QUEM ANDAS,

DIR-TE-EI QUEM ÉS
Sub-16 Carvalhal

p.3

Maio, Mês de Maria!

p.12

p.14
 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL EDITORIAL

Editorial
o melhor que tinha para dar! E sinto-me ainda mais feliz
porque apesar da responsabilidade de ser Presidente Re-
gional não deixei de ser quem eu era, a Sílvia do Centro
Local do Catujal  sinto-me ainda mais orgulhosa porque
Caros amigos da
sei, conscientemente, que a nossa região está crescida, que
JMV,
há imenso talento e vontade de Servi-l’O, sei que quem
Convosco mais
vier a seguir, desde que o deseje, pode fazer muito mais.
uma edição do nosso
E por isso há-que não ter medo! Não vale a pena
jornal Ubi Caritas : )
pensar que não temos tempo, que não somos capazes…
No entanto, esta é uma
Desde que haja AMOR, desde que haja SENTIMENTO,
edição muito especial
desde que haja VONTADE, desde que haja FÉ naquele
para o CRSul, pois será
que nos guia seremos sempre capazes.
a última elaborada por
Para terminar este discurso longo e lamechas queria
nós CRSul 2008-2011. Neste número recordamos o En-
recordar que continuamos no mês de Maio, mês por ex-
contro Sub16 que decorreu no centro local de Carvalhal,
celência dedicado à nossa Mãe, que, vejam só, pediu que a
que parece já ter sido há tanto, tanto tempo, e onde, ine-
nossa associação existisse. Um dia destes dizia isto no meu
ditamente a Eucaristia do Encontro passou na televisão.
centro local: sempre ouvi dizer que somos protegidos de
Mas o mais importante não foi o imediatismo, o mais
Maria, e somos! Então que durante este mês, e porque
importante, e creio que foi mais que superado, foi o ver-
não sempre, estejamos atentos aos sinais dela, aos sinais
dadeiro encontro com Cristo  ou mais simplesmente,
de Jesus, consigamos perceber e apontar porque somos
com o nosso amigo Jesus. Recordamos também o Tor-
protegidos! Não hipoteticamente, não filosoficamente,
neio Desportivo do Catujal, é espantoso como até ao nos
mas CONCRETAMENTE. Porque como dizia Mia Cou-
divertirmos trazemos Jesus para as nossas vidas, para os
to “ as coincidências acontecem mas não existem”. Eu sei
nossos jogos e brincadeiras! Falamos das JMJ, e vem aí
que sou protegida, eu sinto-me protegida, e sei que não
algumas iniciativas e surpresas, recordamos e insistimos
importa se me sinto desesperada ou triste, há ali Alguém
no nosso projecto “Colónia de Férias” e damos finalmen-
que me protege. Concretamente na minha vida: a semana
te a conhecer o vencedor do nosso concurso: o logo do
que passou a nível de trabalho foi muito difícil, muito des-
CRSul.
gastante, mas Eles, Maria e Jesus, tiveram lá, olharam por
Mas como escrevia no início este é um jornal dife-
mim, e no meio das dificuldades não poderia desejar um
rente, tem um sabor um bocadinho amargo a despedida: )
resultado final melhor. E é por isso que hoje me sinto feliz
não que deixemos de ser JMV, de trabalhar em JMV e para
e tranquila… protegida. E tu?? Sabes quando é que Eles te
a JMV, mas termina uma etapa das nossas vidas e outra
protegeram? Em que situação?
começa! Hoje faço uma retrospecção destes últimos três
anos, do meu SIM, do meu compromisso e… honesta-
Sempre defendi que a fé deve ser vivida de coração,
mente e humildemente sinto-me feliz e orgulhosa. Sinto-
não podemos nem devemos ser demasiado racionais. No
me extremamente orgulhosa dos meus companheiros de
final destes três anos é só isso que vos peço: AMEM, vi-
viagem, aqueles que embarcaram comigo nesta aventura,
vam em Jesus, em JMV com amor, com o coração, com
daqueles que ficaram pelo caminho, daqueles que se jun-
o sentimento!!!!
taram mais tarde e me vieram enriquecer… sinto-me fe-
liz….
OBRIGADA.
Todos certamente já experimentamos: não é fácil
seguir Jesus, não é fácil trabalhar na Sua obra, não é fá-
Sempre, sempre e Só por ELE, feliz e tranquila, a
cil esquecermo-nos de nós próprios para lutar por uma
sempre vossa, de coração,
causa MAIOR, por um amor MAIOR. E sobretudo, não
é fácil trabalhar em equipa… mas eu tenho de admitir,
Sílvia Gomes Fialho
salvo qualquer excepção, foi muito fácil trabalhar com o
Presidente CRSul
CRSUL. Não sentia eu, tu, ele… sentia que éramos e so-
mos NÓS, somos nós que temos de fazer isto ou aquilo,
não és tu ou ele… SOMOS NÓS TODOS. E eu sinto Ficha técnica
que fomos UM, e sinto que dei o melhor de mim, talvez Propriedade: Conselho Regional Sul
não tenha sido o suficiente, e sei bem que não foi porque Organização e Coordenação: João ferreira e CRSul
queria ter feito muito mais e melhor, mas foi realmente Revisão: Vanessa Pereira
Paginação, Tratamento de Imagem e composição: João Ferreira
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 ACTIVIDADES JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

Encontro SUB 16 - Carvalhal

Sob o tema “Diz-Me com quem andas, dir-Te-
ei quem és”, o encontro sub16 foi novamente mui-
tíssimo bem-sucedido. É claramente o encontro
por que todos esperam… Que muitos sonham com
a idade de poder participar e outros tantos ficam
tristes por já não poderem voltar como animandos.
Claro que temos sempre os vários que voltam como
Animadores. E a esses, como vogal de formação,
o meu obrigado e a partilha do sentimento de or-
gulho porque agora querem DAR tal como antes
RECEBERAM de outros.
Assim sendo, de 4 a 7 de Março de 2011, mais
uma vez, os jovens deixaram as comodidades de
suas casas para se juntar e falar de Deus e da Sua Carvalhal porque foi fabulosa na recepção aos jo-
Igreja. Foi abordada a integração na sociedade, na vens, principalmente às incansáveis senhoras da
Igreja e na JMV… Como nos influenciamos uns cozinha, mamãs dos nossos jovens do Carvalhal,
aos outros e como somos chamados a dar-nos. E sempre com um sorriso e a fazer o trabalho árduo
como a JMV nos abre essa porta e oportunidade de para que depois nós pudéssemos usufruir… E tam-
ser parte integrante do sonho de Deus. bém os parabéns para nós porque soubemos agra-
A grande maioria dos leitores do nosso UBI decer e adaptar-nos a todas as condições com um
Caritas já passaram por este encontro pelo que nem grande sorriso! Realmente soubemos desfrutar com
vale a pena falar em como é tão fácil criar Amiza- ALEGRIA…
des e voltar tão cheio de Deus e a transbordar do E para o ano à mais…
Seu Amor… Este foi mais um encontro assim!
Este encontro teve ainda a particularidade de Rui Fialho
Vogal Regional de Formação

apresentar a JMV a todo o País porque a Eucaristia

Dominical foi transmitida pela TVI. E também na
celebração demonstrámos o nosso valor e a força
da nossa juventude… Certamente que a JMV tem
muito futuro! 130 jovens, todos mesmo muito jo-
vens provam isso mesmo!
Fica ainda o agradecimento à população do

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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL ACTIVIDADES

Entrevista – Sub-16
No fim da celebração de Domingo ainda hou-
ve tempo para o “Ubi Caritas” fazer uma peque-
na entrevista ao Senhor D. Augusto César, bispo
Emérito da diocese de Castelo Branco.

Ubi - Qual é a sua opinião em relação à Juven-

tude Mariana Vicentina?
D. Augusto César - A JMV como associação
se não rejuvenescer em vocações e como vocações
muito dificilmente o jovem consegue discernir o
seu percurso. Por isso é preciso uma JMV que re-
flicta e faça o discernimento em grupo.

Ubi - Acha que são Vicente de Paulo é um

exemplo para cativar os jovens?
D. Augusto César - São Vicente de Paulo era
um jovem ambicioso como todos os jovens e até
gostava da riqueza mas quando conseguiu desco-
brir nos olhos dos pobres os olhos de Cristo desco-
briu um novo mundo, foi uma revelação. O ponto
fulcral de SVP não foi sentir a caridade e o amor do
pobre, foi principalmente descobrir que a caridade
quando não é organizada é uma falta de caridade.
É portanto isto que ele deve estimular e incutir nos
jovens.
Ubi - O que sentiu quando viu a igreja cheia
de jovens, sabendo que os jovens estão a afastar-se
da Igreja?
D. Augusto César - Na realidade os jovens
estão a afastar-se e se eles não tiverem um chamariz
como é a JMV eles entram na banalidade e a Igreja
fica dos idosos, estes começam a lamentar-se e a
ficar sem força. Por isso é preciso haver esta con-
vivência.
Ubi - O sub-16 já se faz há 11 anos. Qual é que
é a sua opinião em relação a este tipo de encontros,
que junta jovens até aos 16 anos?
D. Augusto César - Eu acho isso extraordiná-
rio no sentido em que eu não conseguiria conven-
cê-los a vir para aqui. Por isso têm que se contagiar
uns aos outros, porque os jovens quando vêem co-
meçam a empenhar-se e a dedicar-se. Mas é preciso
que vocês os acompanhem porque se não os media
levam-nos.

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 ACTIVIDADES JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

Assembleia Nacional JMV

No dia 2 de Abril decorreu na Casa da Medalha
Milagrosa, em Fátima, mais uma Assembleia Na-
cional, onde estiveram representados vários mem-
bros das regiões e respectivos Conselhos Regionais
/ Nacional. A importância desta Assembleia advém
dos membros poderem contribuir com a sua opi-
nião nos diversos assuntos que dizem respeito ao
funcionamento do Movimento, nunca esquecendo
o seu principal objectivo: Dizer SIM a Cristo como
Maria e servir os pobres a exemplo de S. Vicente
de Paulo.
Este ano decorreu na Assembleia as eleições Presidente: Ricardo Ferreira (Paialvo - Sul)
para os futuros Presidente, Secretário e Tesoureiro Secretário: Cecília (Refontoura - Norte)
Nacional. É de referir a importância de um maior Tesoureiro: Sílvia Fialho (Catujal - Sul)
número de candidatos que colocaram a sua dispo-
nibilidade a favor do Movimento.
E... tchan... tchan... (bem a esta data não é ne- Marta Araújo
cessário haver suspanse, mas fica o registo): Vogal Regional de Caridade

Torneio Desportivo JMV

Catujal
Este ano realizou-se mais um Torneio Despor-
tivo JMV, organizado peloCentro Local do Catujal,
nos dias 26 e 27 de Março.Neste torneio partici-
param seis jovens do grupo JMV de Alferrarede,
osquais jogaram nas modalidades de futebol e vo-
leibol. No final do torneio, a equipa de Alferrare-
de não regressou a casa de mãos a abanar, tendo
arrecadado o prémio de equipa com melhor equi-
pamento. Muitos parabéns a todos os que partici-
param no torneio, e um especial agradecimento ao
Centro Local do Catujal, pela excelente organiza-
ção do evento e por demonstrar o quanto também
o desporto pode unir os jovens a Cristo.
João Clemente
JMV Alferrarede

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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL ACTIVIDADES

XIV Acantonamento JMV

“Tu és a minha fé, a minha esperança!”
Nos passados dias 15, 16, 17, 18 e 19 de Abril
realizou-se na bonita vila alentejana de Castelo de
Vide o XIV Acantonamento JMV da região sul.
Mudou o local, o espaço, a comunidade, a rotina

Um dos momentos altos do encontro foi a re-

citação do terço que este ano foi verdadeiramen-
te internacional com a participação activa de uma
mas há coisas que nunca mudam e fazem do Acan- turista inglesa. No fim, um grupo de jovens con-
tonamento um encontro tão diferente, tão especial, sagraram-se a Maria e foi muito especial assistir à
tão único… o principal é a simplicidade e a vontade entrega à nossa Mãe do Céu.
de estar e ser de Jesus e Maria. O que eu gostaria que todos trouxessem do en-
contro:
- Acolhimento
- Fé
- Coração aberto
- Espírito de partilha
- Uma Mãe protectora
E JESUS que somos todos nós.

Ana Catarina (Nita)

Secretária Regional Sul

Este ano o tema foi: “Tu és a minha fé, a mi-

nha esperança!”, que procurou descobrir melhor
os sacramentos: a sua origem, o seu significado, a
sua importância geral e pessoal… Neste sentido, o
objectivo geral foi entender a importância dos mes-
mos no nosso caminho na fé e torná-los realmente
especiais na nossa vida.
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 ACTIVIDADES JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
“Crónica de (mais) uma aventura”
Mais um ano, mais um Acantonamento, mais
uma aventura, mas este ano recheada de alguns
contornos especiais! Aquilo que já receávamos des-
de o VIII Acantonamento, acabou por acontecer
este ano, e o Penedo da Rainha na Beirã ficou in-
disponível para o nosso encontro, o que nos levou
de imediato a uma procura exaustiva e fervorosa de
novo local para realizarmos o Encontro.
A resposta veio uma semana depois do ape-
lo lançado, pela voz do Sr. P. Luís: “João, nós temos
uma casa em Castelo de Vide que está desabitada,
pode ser que vos sirva!”
E lá fui eu e a Cláudia caminho de Castelo
de Vide para vermos a casa.
Quando lá chegámos, um misto de alegria
e de tristeza, espelhavam-se no rosto do “nosso” P.
Luís. E durante toda a visita, ele sentiu-se pouco à
vontade, por nos estar a disponibilizar uma casa tão
“pobre” (tendo em conta as instalações do Penedo),
que terminou com um Olhai, é pouco, mas é o que
temos para vos oferecer! O que ele não sabia, era
que em conversa, já tínhamos delineado para que
serviriam todos os espaços da casa, que para nós
estava excelente: era uma casa mesmo à Acantona-
mento! Nada de riquezas, onde poderíamos estar à
vontade sem termos medo de partir algo com mais
de 100 anos, ou algo do género! Perdemos a Beirã,
é verdade, perdemos o terreno enorme à volta da
casa, mas ganhámos mais espaço, uma cozinha sem
o ratatuie, sem pedaços de telhado a cair… ganhá-
mos 1 sala de refeições! Ganhámos uma comunida-
de muito maior… Saudades da Beirã? Claro, e ba-
tiam muito forte, e ainda batem, mas o importante
foi olharmos para o futuro com optimismo, fé, e
esperança!
Depois deste percalço superado, a expecta-
tiva era grande, e o desafio enorme: nova localida-
de, nova casa, 40 inscrições (o máximo), imensos
caloiros - 26 (o que foi record) e uma expectativa
muito elevada de todos os que iriam participar!
Com o tema Tu és a minha Fé, a minha Es-
perança falámos dos Sacramentos, e qual o lugar e
importância que eles ocupavam na nossa vida!
O que se passou naqueles dias? Muitas atri-
bulações, muitas coisas que não estavam previstas,
uma tentativa de clonar o fantástico Arroz Dou-
rado, pessoal a querer ir embora (não, ainda não
foi este ano que alguém bazou…), muitas alegrias,
muitos sentimentos à flor da pele, muita alegria…
reflexão?! Pois… nós quando estamos à frente da
“organização” temos tendência a ser simpáticos
(por medo ou vergonha) portanto, essa parte, terão
mesmo de perguntar aos que lá estiveram!
A esta altura sei que muitos de vós não es-
tão a perceber nada deste artigo, mas vou (tentar)
fazer uma conclusão:
Este Acantas, fez-me lembrar o IV Acanto-
namento! Muita alegria, descontracção, sem saber
muito bem para o que vinham, mas com vontade
de descobrir!
Tivemos cozinheiros, voluntários que não
eram da organização (foi a 1ª vez que aconteceu
e já o tentávamos à 3 anos), foram jovens que se
ofereceram! Sim, porque o Acantas tem um lado B
enorme, isso de tudo se fazer sozinho é mesmo um
mito!
Surgiram ideias doidas, mas concretizá-
veis… surgiu força para continuar… surgiu ideia
do Centro Local de Castelo de Vide (que precisa do
apoio de todos nós), ficámos com vontade de voltar,
ficou a promessa de voltar, houve a Consagração
a Maria, houve momentos de pura descontracção
(A última Famel), simplesmente acabo dizendo que
houve de tudo!!!
Para o ano?! Simplesmente o XV! ;)
Um grande abraço em Cristo e que Maria e
Vicente nos continuem a abençoar!
João de Niza
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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
Conselho Regional Sul 2008-2011
“Adeus até um dia, já sabíamos que isto tinha que acontecer... Adeus até um dia
pode ser que nos voltemos a ver”
Às vezes as palavras são poucas para explicar
algo... e é isso que me acontece quando me lembro
do Conselho Regional Sul.
Marcou-me muito a nossa primeira reunião,
em que se ouviu palavras como “compromisso” e
“família”. Tudo foi concretizado!
Cada um teve e tem um dom... que marcou a
concretização de uma missão. Fizemos o melhor
que podíamos para que a JMV Sul crescesse em
fé, união e em esperança: muitos fins-de-semana,
muitas noites, algumas férias, muitas reuniões e ca-
fés... mas todo o esforço, preocupações e alegrias,
mostra-nos que vale sempre a pena fazer o que Ele
disser.
Confiaram-me o que amo: Caridade e Missão,
mas nada neste conselho foi impeditivo para não
sermos os cargos todos... e por isso... esta união,
cumplicidade, opiniões diversas, sorrisos, amiza-
de... faz com que eu sempre acredite que agimos
como família e que assim continuaremos.
“É melhor serem dois do que um só, obterão mais ren-
dimento no seu trabalho, se um cair o outro levanta-o (...) o
cordel triplicado não se rompe facilmente”
Ecle. 4, 9-10; 12
Foi com esta frase que a Sílvia, Presidente Re-
gional, terminou o primeiro contacto com o seu
conselho, um contacto ainda à distância, um con-
tacto ainda com poucas referências, um contacto
que trazia uma responsabilidade muito grande… 3
anos de serviço, 3 anos de compromisso!
Com 17 anos começou esta etapa da minha
vida, na altura do convite eu fiquei, não sei se, as-
sustado se extasiado… Mas que não fiquei muito
bem não fiquei =P Não estava mesmo à espera,
e muito menos para o cargo de Vogal Mariano…
Desde logo fiquei muito preocupado, porque a mi-
8
ACTIVIDADES
Tenho uma palavra de KANIMAMBO (“mais
que obrigado”) a todos os membros do Conselho
durante estes 3 anos: Pe Leitão, Sílvia, Nita, Rui,
Aninhas, Xico, Liliana, Marco, Zé, Rita, João e Te-
resinha; aos vogais de emergência; aos vogais de
missão e caridade e responsáveis da Colónia pois
foram/são exemplo de missão e compromisso; a
toda a região sul por cada momento que faz crescer
a minha fé!
E como não podia deixar de ser... cá vem o
Tony:
“Adeus até um dia, já sabíamos que isto tinha
que acontecer... Adeus até um dia pode ser que nos
voltemos a ver”
Um forte abraço missionário,
Marta Araújo (V. Regional de Caridade)
nha relação com Maria não era nada forte, e co-
migo as coisas têm de ser feitas com o coração…
Contudo coloquei tudo nas mãos de Deus e disse,
ok se puseste isto no meu caminho significa que
sou capaz e que vai correr bem… Todos os meus
medos e receios terminaram ou diminuíram na pri-
meira reunião em Julho de 2008, em que vi pesso-
as muito simpáticas, pessoas super trabalhadoras,
verdadeiros exemplos, sempre preocupados em que
nos integrássemos bem na equipa, com um desejo
comum, que trabalhássemos como grupo… Estas
pessoas viria a chamar mais tarde de FAMÍLIA.
Foram três anos simplesmente preenchidos, tanto
fisicamente como interiormente. Destes três anos
enquanto membro do Conselho Regional Sul levo
um grande crescimento enquanto JMV e enquanto
 ACTIVIDADES JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
pessoa, levo o inicio de uma caminhada enquanto
animador, levo a fantástica experiência mas tam-
bém muita responsabilidade de contactar com os
vários centros locais, principalmente com os vogais
marianos, levo memórias de momentos únicos de
oração, de reflexão, de partilha, de divertimento,
de pura parvoíce… Levo comigo recordações de
momentos de puro stress, de algum desespero, mas
também momentos em que nos sentimos recon-
fortados, momentos em que podíamos relaxar por-
que existia uma equipa que estava sempre para nos
apoiar… Aos meus muito estimados Vogais Maria-
nos eu agradeço a paciência que por vezes tiveram
de ter para me aturar, principalmente nos centros
locais onde realizamos encontros ou vigílias maria-
nas, onde eu era um pouco “stressadinho” =P Mas
penso que resultaram bons momentos de oração,
entrega e partilha. Peço desculpa se não cheguei
até algum de vós da forma pretendida, ou se espera-
vam mais de mim… Gostava que me fizessem che-
gar também as vossas avaliações destes três anos =)
Um muito obrigado por estes três anos e até já! =)
Bom mas é natural que de três anos o que mais
levemos são relações, pessoas… Principalmente
pessoas que fizeram parte deste grupo, desta nossa
família… Algumas delas não chegaram ao fim do
percurso, mas também gostava de lhes agradecer…
Quando entrei para o conselho conhecia algumas
caras, como era o caso da Ana Rita de Achete, o
Marco de OB, o Zé do Catujal, a Nita de S. João, a
Ana Luísa de Alcainça e claro o que conhecia me-
lhor o Pe. Leitão… Tirando este último, todos os
Ao fim de 3 anos como vogal de liturgia, tive
oportunidade de passar por diversas experiências
no que toca à organização de celebrações. Gostaria
de vos deixar algumas mensagens retiradas do livro
“Como escolher e organizar os cânticos” que me
pareceram importantes tendo em conta a nossa re-
alidade no que toca à animação liturgica:
Nos cânticos, há que atender…
• …ao conteúdo. As palavras que dizemos
a cantar penetram mais denso, falam mais fundo,
outros apesar de me relacionar com eles, nunca tinha
tido um contacto intenso… havia muito para des-
cobrir… muito caminho para percorrer… Gostava
de vos dizer a todos que foi um prazer muito gran-
de conhecer-vos bem, partilhar todos os momen-
tos, ser realmente uma família… Sílvia “Ídola ou
Exemplo”*(Escolhe a que mais gostes porque para
mim és o MÁXIMO), Nita “Maria”*(Confesso
que havia muitas palavras que podia escrever aqui,
saiu-me esta… Será por acaso?), Marco “Incons-
tância”, Ana Luísa “Dom e Simplicidade”, Lilia-
na “Riso”, Marta “Coração”*(Não te estava a cha-
mar coração era mesmo porque és como que um
órgão vital para mim), Ana Rita “bimbi”, Fialho
“Dinossauro JMV com 14 anos”*(Não é chamar-te
velho, lembra-te do que disse nas nossas visitas… o
que queria ser…), Zé “Revelação”, Pe. Leitão “Ju-
ventude”… Ainda falta aqui a Teresa e o João que
tive pouco tempo com eles, contudo espero que te-
nham gostado desta nossa família e que no futuro
possam ainda dar muito, muito mais… Obrigado
pela oportunidade de convosco servir o movimen-
to durante estes últimos três anos enquanto Vogal
Mariano. Quero terminar este texto com aquilo
que ganhei de mais importante nestes três anos…
Ganhei uma mãe =) Maria… E ela ganhou um fi-
lho que quer proteger e que quer a seu lado…
“Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a
Sua Palavra”
Francisco Vilhena (V. Regional Mariano)
que as palavras simplesmente pronunciadas.
o Quantas vezes cantamos sem pensar?
• … à música. Que seja agradável cantá-la, o
que tanto pode acontecer com músicas mais lentas,
mais rápidas, mais antigas ou mais modernas)
o Já pensaste que mesmo que uma música
seja magnífica pode não ser agradável cantá-la e se
ela não for nada especial, nem por isso deixa de ser
agradável cantá-la?
• …ao clima que criam. Em certos mo-
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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
mentos devemos promover o cântico mais reco-
lhido, mais íntimo (sem promover individualismo
religioso ou romantismo), enquanto que outro cân-
tico deverá ser vibrante, forte, criador de consciên-
cia colectiva.
o Todos já passamos por diversas experien-
cias de oração, enquanto jovens JMV e sabemos o
quanto isto pode influenciar a forma como vivemos
uma oração…
Recordemos que…
• Há dois cânticos que se devem cantar sem-
pre: salmo e santo.
• O canto, na missa tem de estar integrado
em momento concreto, no tempo liturgico concre-
to. Não devemos escolher os cânticos simples-
mente porque “são bonitos”
• O canto na missa não se pode conceber
como uma espécie de “ilustração musical” de algo
que vai noutro sentido, mas deve fazer parte do
que a própria celebração é na totalidade.
Como escolher e organizar os cânticos - Josep lligadas (Paulinas, 2000)
Adeus, até um dia…
Nunca gostei muito da palavra “adeus” porque
parece o fim de alguma coisa e como a vida é um
caminho, penso que apenas nos vamos renovando,
através de ciclos diferentes.
Neste sentido, despeço-me deste triénio como
secretária regional sul com o coração cheio e orgu-
lhoso da região a que pertenço. Apesar de terem
sido anos bastante trabalhosos, foram também
muito compensadores. Foram anos de crescimento
de fé e por isso não se esqueçam:
- Digam sempre sim! Entreguem-se e não te-
A minha passagem pelo CRSul foi bastante
curta, mas lembro-me do local onde disse o meu
sim, foi na assembleia internacional. A assembleia
deu um grande ânimo às pessoas que nela parti-
ciparam e incentivou-as a começar novos desafios
em JMV. E assim foi, passaram-se 6 meses de muita
10
ACTIVIDADES
Enquanto vogal de liturgia desde o meu pri-
meiro ano de JMV acredito que tudo isto e mui-
to mais é possível realizar, sem perdermos a nossa
“tonalidade jovial”, o nosso carisma, a nossa forma
de cantar.
Tentei transmitir estas premissas ao longo des-
tes anos, mas não é fácil…
Há muito para fazer! Os vogais de liturgia têm
muito para aprender e para ensinar. Mas nada se
consegue se o vogal de liturgia não tiver algumas
características fundamentais, que não passam ape-
nas por saber tocar e cantar bem. Para mim as mais
importantes são:
- humildade
- organização
- vontade de louvar a Deus
Ana Luísa ( V. Regional de Liturgia)
nham medo de pôr o coração naquilo que fazem!
- Ajudem-se uns aos outros e lembrem-se que
um dia JMVs, JMV para sempre!
Por fim, muito obrigado pela confiança,
pela participação, pelos sorrisos e pela partilha e
nunca deixem de acreditar neste sonho tornado re-
alidade.
Podem contar sempre comigo para tudo, pois
unidos somos uma família!
A vossa
Nita (Secretária Regional)
aprendizagem. Foi também um grande prazer tra-
balhar, neste CR, com pessoas que me marcaram
no meu início em JMV.
Um agradecimento especial à Vanessa de Paial-
vo pela revisão do jornal. :D
Abraço em JMV
João Ferreira (V. Regional de Imprensa)
 ACTIVIDADES JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
Olá amigos!
Dirijo-me a todos vocês com grande amizade
e gratidão pelo ano que passou. Eu fui convidada
para ser vogal de missão regional no início deste
ano pastoral e, apesar da relutância inicial, hoje es-
tou muito feliz pela experiência. Não iniciei fun-
ções no início do mandato, mas fui muito bem aco-
lhida e foi fácil inserir-me e entender a dinâmica
deste órgão.
Através do Conselho Regional pude conhecer
melhor alguns centros locais, fazer novas amizades,
desenvolver a minha capacidade de trabalho e espí-
rito de equipa. Aprendi a valorizar mais as pequenas
vitórias que fui alcançando, em vez de me deixar
ir abaixo pelas contrariedades que se impunham.
Hoje sinto uma sensação de realização pessoal e de
entrega que nunca teria sido possível encontrar se
não me tivesse comprometido com a JMV.
Aproximam-se as eleições regionais e, como
tal, peço a todos que abram os vossos corações a
este desafio que é o Conselho Regional e não te-
mam, porque Ele vai estar sempre convosco, por
mais sinuoso que seja o caminho a percorrer. Sei
que todos temos vidas muito preenchidas e que
hoje em dia a vida se conta ao segundo, mas eu
também pensava que já não havia espaço no meu
dia para ajudar a JMV desta forma mais comprome-
tida e afinal consegui.
Como assessor da Região Sul e estando a ter-
minar o triénio deste conselho Regional, cumpre-
me dizer o seguinte:
Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo. Ambos nos enviaram o Espírito Santo (no
começo das reuniões pedia sempre que o Espírito
Santo nos iluminasse), o Grande Animador e Cons-
trutor da Igreja e, no caso presente, da JMV. Tudo
o que de bom realizámos nas reuniões, nos encon-
tros, nas visitas, nos trabalhos, nas colónias, numa
palavra, tudo foi por inspiração do Espírito Santo.
E, na medida em que nos abrimos a esta acção do
Espírito Santo, contribuímos para o nosso cres-
cimento e amadurecimento pessoais e fomos me-
diações para o Espírito Santo realizar nos Centros
locais, a nascer ou já existentes, nos jovens e demais
Muitas vezes é esta ideia de compromisso que
nos assusta e impede de viver grandes momentos.
Por isso, não tenham medo de arriscar como eu e
ajudem cada irmão quando vos é pedido. Penso
que foi necessária esta minha pequena passagem
pelo Conselho Regional para que eu pudesse cres-
cer como pessoa, mas principalmente como jovem
missionária. A Colónia de Férias é um projecto que
desde sempre me cativou bastante e poder partici-
par tão activamente nele deixou-me muito feliz, não
só pela confiança que foi depositada em mim, mas
também pelo desafio de gerar um sorriso no rosto
das crianças e jovens com menos oportunidades.
Estou certa de que me aproximei mais de S. Vicente
de Paulo ao longo desta caminhada e consegui ver
a grande necessidade de amor e caridade que ainda
temos de colmatar com a nossa acção missionária.
É sem dúvidas nem arrependimentos que ter-
mino esta minha curta passagem pelo Conselho
Regional Sul, esperando que esta tenha sido igual-
mente gratificante para todos os outros membros
com quem colaborei e que este sentimento de união
perdure no próximo Conselho.
Mais uma vez, muito obrigada a todos e despe-
ço-me com amizade,
Teresa Almeida (V. Regional de Missão)
pessoas, uma transformação que os tornaram mais
maduros ao jeito de Jesus, Maria e Vicente.
O que de menos bom foi realizado ou o melhor
que deixámos de fazer por causa da nossa limitação,
da nossa fraqueza e de outras circunstâncias, certa-
mente, foi e será ocasião para uma avaliação da nos-
sa acção e um trampolim para melhorar o futuro.
Que Maria, Fundadora do Movimento, Se-
nhora das Graças e nosso Modelo nos conceda as
abundantes Graças para continuarmos, uns e ou-
tros, com muita força e muita vida, na nova missão
que nos espera.
Pe. Leitão dos Santos (Assessor Regional)
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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL CANTINHO MARIAQUI

Maio, Mês de Maria!

A história de uma humilde devota de Nossa Senhora
Havia uma senhora muito simples que vendia
verduras na vizinhança. Certo dia essa senhora foi
vender as suas verduras à casa de um protestante e
perdeu o seu rosário no jardim de casa dele.
Passados alguns dias a senhora voltou àquela
casa para ver se encontrava o seu querido rosário. O
protestante assim que a viu foi logo ao seu encontro
dizendo-lhe de modo sarcástico:
- “Perdeu o seu Deus?”
Ela humildemente respondeu:
- “Eu, perder o meu Deus? Nunca!”
Ele pegou então no rosário e disse:
- “Não é este o seu Deus?”
Ao que ela respondeu:
- “Graças a Deus o senhor encontrou o meu
Rosário. Muito obrigada.”
E ele disse:
- “Porque é que não troca este cordão com es-
tas sementes baratas pela Bíblia?”
Ao que ela disse:
- “Porque a Bíblia eu não sei ler, e com o Ro-
sário eu medito toda a Palavra de Deus e guardo-a
no coração.”
Ele Disse:
- “Medita a palavra de Deus? Como assim?
Pode explicar-me?
Pegando no rosário, a senhora respondeu:
- “Posso sim. Quando eu pego na cruz, lem-
bro-me que o Filho de Deus deu todo o Seu Sangue
pregado na cruz para salvar toda a humanidade.
Esta primeira conta grossa, lembra-me que há um
só Deus omnipotente. E estas três contas pequenas
lembram-me as três pessoas da Santíssima Trinda-
de: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta outra conta
grossa lembra-me a oração que o próprio Senhor
nos ensinou que é o Pai Nosso. O Rosário tem 5
mistérios que fazem as 5 chagas de Jesus Cristo cra-
vado na cruz, e cada mistério tem 10 Ave-marias,
que me fazem lem-
brar os Dez man-
damentos que o
próprio Senhor
entregou a Moisés.
O Rosário de Nos-
sa Senhora tem 20
Mistérios que são:
os cinco gozosos,
os cinco dolorosos,
os cinco gloriosos e
os cinco luminosos. De manhã quando me levanto
para iniciar a luta do dia rezo os gozosos, pensando
no pobre lar e na humilde vida de Jesus, Maria e
José. Ao meio dia, no meu cansaço, na fadiga do
trabalho, e no pensamento do que ainda falta para
terminar o dia e poder descansar, eu rezo os misté-
rios dolorosos, que me fazem lembrar a dura cami-
nhada do meu Senhor Jesus Cristo para o Calvário,
tão cheio de dores e tão cheio de cansaço. Quando
chega ao fim do dia, com as lutas todas vencidas, eu
rezo os mistérios gloriosos, que me recordam que
Jesus venceu a morte para, por amor, dar a salva-
ção a toda a humanidade. Ao deitar, lembro-me que
no dia seguinte há mais uma missão a continuar, a
missão de ser cristão, então rezo os mistérios lumi-
nosos e relembro a vida pública de Jesus. E agora,
diga-me onde está a idolatria?”
Ele, depois de ouvir tudo isto, disse simples-
mente:
“Eu não sabia disso. Ensina-me, então, a ora-
ção do rosário!”
Maria enraizada em Cristo!
Maria enraíza-nos em Cristo!
Francisco Vilhena
Vogal Regional Mariano

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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL LITURGIA

Hino Acantonamento 2011 Hino do acantonamento 2011

Preciso sentir…

Preciso sentir… Introdução:Fá9 Dó6 Sol-7 Dó7

Fá Ré-
Tenho sede, Senhor
Sib Dó
Tenho sede de Ti
Ré-7 Sib
Sozinho não sou capaz
Sol- Dó Dó7
Preciso que venhas a mim (preciso…)

Refrão:
Fá Sib Fá
Sentir o calor da tua mão,
Sib Sol- Dó
A alegria de a Ti pertencer.
Lá-7 Ré-
Transforma o meu coração!
Sol- Dó
Inunda o meu ser…

Senhor tem compaixão,

Desta tua criatura,
Frágil e pecadora,
Sedenta de ternura! (preciso…)

Eu te peço, Senhor ( ou Maria):

Na hora da decisão,
Dá-me a fé e a esperança Ana Luísa Duarte
Vogal Regional de Liturgia
P’ra cumprir minha missão! (preciso…)
13
 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
JORNADAS
MUNDIAIS
DA JUVENTUDE
Sem darmos por isso, estamos às portas das
Jornadas 2011, em Madrid. Criadas pelo Beato João
Paulo II, em 1985, as jornadas Mundiais da Juven-
tude têm por finalidade reunir dezenas de milhares
de jovens e outras pessoas do mundo inteiro, à volta
de Cristo Ressuscitado.
Fora de Roma, aconteceu, pela primeira
vez, em Buenos Aires, em 1987, para, em 1989, o
acontecimento dar-se em Santiago de Compostela.
Da JMV de Portugal estiveram presentes 19 jo-
vens. Também estive presente juntamente com al-
gumas Irmãs. Nos dias anteriores, participamos no
Grande encontro Nacional de Espanha que, desta
vez, foi em Marin, Pontevedra.
Interessante a saudação do Papa aos de lín-
gua portuguesa: “Sede bem-vindos, jovens da lín-
gua portuguesa aqui amplamente representados por
rapazes e raparigas da nação vizinha, Portugal. O
Papa já tinha em grande desejo de vos ver. A todos,
com viva simpatia e afecto, repito uma pergunta
que vos fiz há tempos, em Lisboa: Estais plenamen-
te conscientes de ser aliados naturais de Cristo para
evangelizar? Que deste encontro leveis mais viva e
eficaz a certeza de que sois testemunhas de Cristo,
nossa Vida, Paz e alegria”
Em 1997, foi em Paris. A preceder o En-
contro com o santo padre, realizou-se o I Encon-
tro Internacional da JMV, nos arredores de Paris,
na quinta de Vilbon dos Padres Vicentinos. Duas a
três dezenas de jovens, acompanhados de 4 padres
e algumas irmãs, comungaram nos mesmos ideais
que os cerca de 1800 jovens de todo o mundo esta-
vam a viver. Em Longchamp, onde foi o encontro
com o santo padre, os jovens foram convidados a
perguntarem a Cristo: “Onde moras?” e d’Ele ouvir
a devida resposta, a coragem e a força para O segui-
rem.
14
CANTINHO DO PADRE ASSESSOR
No ano 2000, Ano do Jubileu, a JMJ acon-
teceu em Roma. Oitenta e um jovens, 4 padres e seis
irmãs rumaram até lá. Antes, foi o II Encontro In-
ternacional da JMV, cujo tema foi”Vicentinos para
o 3º Milénio”. Em Torre Vergata, o Santo Padre co-
meça por perguntar: “Quem viestes procurar?” A
resposta só pode ser uma: Viestes à procura de Jesus
Cristo. Mas Ele foi o primeiro a procurar-vos. Pois
é o Verbo que se fez carne e veio habitar no meio de
nós.
De Toronto, em 2002, registo o testemu-
nho da Rita Bemposta que nele participou: “Jamais
esquecerei a imensa alegria que senti quando ouvi
a sua saudação: “Olá, jovens de Portugal”. Falava
para milhares de jovens, mas era como se falasse
apenas para mim. Foi um enorme privilégio ouvir a
sua voz meiga, doce, enfim, cativante”.
E depois…? Os frutos…? Façamos algu-
mas considerações:
Importa ter em vista três etapas nestes en-
contros e nestas jornadas:
A primeira etapa é a da preparação. A
longo ou a médio prazo, a preparação, através do
aprofundamento dos temas propostos, da interio-
rização dos mesmos, acompanhados de oração hu-
milde e confiante, levar-nos-ão aos encontros com
uma força grande para os bem viver na alegria e na
comunhão fraterna de uns com os outros. Esta é a
segunda etapa. A etapa da vivência que surge mais
dum interior bem preparado do que do exterior que
depressa passa. A terceira etapa é a mais longa. É o
tempo pós encontros, é o tempo do testemunho.
Com preparação consciente, com uma vi-
vência interior e alegre, os jovens não podem, de
modo algum, nos seus centros locais, de serem fer-
mento de vida nova, de vida a transformar-se, cada
vez mais, no jeito de Jesus, de Maria e de Vicente de
Paulo.
Cada vez mais enraizados em Cristo e fir-
mes na Fé, dele bebemos a Água cristalina, o Es-
pírito Santo, que nos transforma em pedras cada
vez mais vivas na construção dos centros locais,
na construção mais coesa e forte das Regiões e da
JMV, em Portugal.
Pe. Leitão dos Santos
Padre Assessor Sul
CANTINHO DA MISSÃO JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
Colónia de Férias da JMV 2011
Está quase a chegar...
Olá amigos!
Agora que já estamos mais perto de Madrid,
uma voz missionária fala-nos mais alto dizendo:
“preciso de ti na Colónia de Férias”! São poucos
os centros locais que já fizeram actividades a fa-
vor da Colónia de Férias e, apesar de parecer difí-
cil, bastam actividades simples, como por exemplo
uma venda de bolos no final da Eucaristia, para se
conseguir angariar algum dinheiro para a Colónia
e assim divulgar a mesma. É com grande pena que
constatámos que a divulgação deste nosso projecto
tem sido muito pouca na maioria dos centros locais.
Apesar da pessoa responsável pela Colónia em cada
centro local ter um papel muito importante, é neces-
sário que todos ajudem. Se ainda não conseguiram
pensar em actividades para angariar fundos para a
Colónia, não se esqueçam da quermesse que se vai
realizar perto do Catujal e ajudem-nos a ajudar.
Algumas das coisas que não te podes esquecer
sobre a realização da Colónia de Férias são:
• O donativo que cada Centro Local pensa
em doar à Colónia de Férias
• As inscrições das crianças/jovens carencia-
dos
• As inscrições dos monitores
Alguns grupos já fizeram o seu donativo mo-
netário, mas da maioria aguardamos resposta. Até
ao momento angariámos 787,19€. Embora seja um
valor bastante bom, ainda está longe do orçamen-
to previsto (2000€ a 2200€). Esta é uma actividade
que só termina no fim da Colónia de Férias, mas
até lá é importante que nos digam os valores que
pretendem doar para fazermos a melhor gestão pos-
sível dos recursos. Em breve, será enviado o NIB
para o qual devem transferir o donativo angariado.
No passado dia 13 de Maio terminou o prazo
para as inscrições de crianças e monitores para a
Colónia de Férias. Para os mais esquecidos: tinham
de preencher as fichas individuais das crianças,
obter uma declaração assinada pelo encarregado
de educação (em como receberam o Regulamento
Interno da Colónia e em como se responsabilizam
pelos danos causados pelo seu educando), uma fo-
tocópia do documento de identificação da criança
e uma fotocópia do documento de identificação do
encarregado de educação.
Relembro ainda a necessidade de mais volun-
tários. Só poderão ir 4 monitores. Todos os candi-
datos estarão sujeitos a uma selecção que será feita
numa data ainda a designar pela equipa de missão
do CRS e os seleccionados terão de estar presentes
na formação (data e local a indicar), para que pos-
sam legalmente ser monitores na Colónia. Apesar
disso, esta formação é também aberta a todos os
JMV’s que estejam ou não interessados no volun-
tariado na Colónia de Férias. É necessário motivar
os jovens a seguir o exemplo de S.Vicente de Paulo,
pois é por esta razão que somos JMV’s.
Este é um projecto muito querido da região Sul
e de toda a JMV, por isso agradecemos desde já a
todos os que têm desenvolvido esforços para que
esta seja possível. Peço ainda àqueles que ainda não
foram sensibilizados para esta causa, que se infor-
mem e participem. Toda a ajuda é muito bem-vinda!
Um abraço missionário,
Teresa Almeida
Vogal Regional de Missão
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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
Jovens com São Vicente de Paulo...
E foi rumo à Casa de Saúde do Telhal, que o
nosso desafio Pascal nos enviou. Embora com al-
guns receios e medos de falhar, partimos cheias de
vontade de conhecer uma realidade que para nós
era completamente alheia.
Chegámos ao local, fomos muito bem recebi-
das, com um sorriso na cara, pelo Irmão Alberto
que nos guiou até ao local onde íamos estar a dor-
mir. Pousámos as malas e esperámos que chegasse
mais gente, e não tardámos em fazer amizades.
Quando todos juntos fomos conhecer todas as
instalações, percebemos que os doentes são muito
bem tratados, e claro, tratam-nos muito bem tam-
No mês de Março tive o prazer de ajudar a Irmã
Celeste, das Filhas da Caridade, no arranjo de cola-
res que tinham sido oferecidos pelo Centro Comer-
cial do Colombo. Estes colares serão para vender na
Festa do Externato
(Campo Grande) onde existirá uma banca a re-
presentar a população dos imigrantes / sem-abrigo.
Durante as tardes que estive com a Irmã Celes-
te foi magnífico ver o seu trabalho para com estas
pessoas e o afecto que tem com eles e com qualquer
outra pessoa que entre por aquela porta, sendo sem
dúvida um exemplo de São Vicente de Paulo para
nós JMV.
Consegui concluir mais um aspecto durante
este pequeno voluntariado: ajudar o próximo pode
ser realmente muito próximo, no Externato das Ir-
mãs (Campo Grande) e os sem-abrigo pode ser uma
16
CANTINHO DA MISSÃO
bém. Conhecemos as várias unidades, os doentes
estão como que divididos segundo o grau da do-
ença que têm, para que assim seja mais fácil lidar
com eles.
Foi óptimo ver a felicidade estampada na cara
de cada um deles, é incrível como um simples sorri-
so, um gesto de carinho, caras novas, podem fazer
milagres. Para eles um sorriso é a melhor coisa que
lhes podemos dar, e ver a felicidade estampada nos
olhos deles, é a melhor coisa que nós podemos re-
ceber.
O campo terminou, e parece que o que demos
foi tão pouco em comparação com aquilo que re-
cebemos, eles merecem o nosso esforço e a nossa
dedicação. Acreditamos que marcámos a Páscoa
d’eles, mas uma certeza temos, eles marcaram a
nossa e deixaram saudades. Passámos momentos
incríveis, uma Páscoa diferente, mas todos juntos,
unidos pelo amor d’Ele conseguimos ser mais e me-
lhor.
Patricia Coelho e Filipa Freire
JMV Achada
desta experiência. Podemos ajudar os outros! Nada
nos impede!
Ana Araújo
JMV São João Evangelista
 C. REGIONAL JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL
Relatório de contas do CRSul
Olá Amigos JMV’s,
Estamos na recta final de mais um mandato
de um Conselho Regional e, à semelhança do que
tem sido apanágio deste últimos anos, seguindo
uma política de transparência, decidimos apresen-
tar mais uma vez as nossas contas. O que vão ler a
seguir não fugirá muito ao que foi apresentado na
Assembleia Nacional onde as nossas contas foram
bem esmiuçadas mas ainda assim, qualquer questão
ou esclarecimento adicional ou informação porme-
norizada sobre algo especifico estamos cá para vos
informar =)
O saldo é bastante positivo. Para ser preciso es-
tamos neste momento com cerca de 2000€ a mais
do que tinhamos no ínicio! Pelo antigo Tesoureiro
foram-me entregues 460€ e talvez alguns se lem-
brem da ginástica financeira que foi necessária para
“sobrevivermos” aos primeiros meses, talvez se re-
cordem até que em 2008 apresentámos um saldo
NEGATIVO de cerca de 20€, facto que ainda na
última Assembleia Nacional foi referido. No entan-
to ao longo destes 3 anos foi possível construirmos
uma base relativamente sólida para podermos agora
trabalhar de forma desafogada mas acima de tudo
muito responsável. Para tal contribuiram alguns en-
contros principalmente os Sub16 onde obtivemos
lucros de 400 a 600€ mantendo as condições (quem
não se lembrará por exemplo do Sub16 de Cernache
que apesar das excelentes condições que nos foram
proporcionadas nos garantiu um lucro de cerca de
400€).
Além dos Encontros apostámos também na
venda de Medalhas Milagrosas que foram, na altu-
ra, novidade no nosso país, vindas directamente de
Madrid e também as nossas malas vermelhas. Para
breve quem sabe traremos novidades.
Ao nível das despesas a maior parcela vai para
as nossas deslocações para os encontros e obvia-
mente toda a restante organização dos mesmos.
Nunca foi nosso objectivo a busca desespera-
da pelo lucro e por amealhar o máximo de dinhei-
ro possível. Pretendemos sim juntar o suficiente e
manter o dinheiro “a mexer”, investi-lo em Encon-
tros e outras iniciativas para os jovens. Torná-los
melhores e, se possível, reduzir até o valor das ins-
crições, por exemplo.
Neste momento apresentamos um saldo de
cerca de 2500€ positivos mas ATENÇÃO porque
à porta temos a Colónia de Férias da Região Sul
que, tal como já foi falado, envolve muitas despesas
e montantes bastante elevados, mais elevados do
que aquilo que temos hoje. Como tal apelo à vos-
sa solidariedade e à responsabilidade de todos para
zelar pelas nossas contas, pelo dinheiro que é nosso
e para nós! E com isto quero dizer que contamos
com todos os jovens e respectivos Centros Locais
no sentido de angariarem fundos para podermos
realizar a Colónia e podermos continuar no bom
caminho, quem sabe até conseguirmos alargar a
iniciativa a mais jovens.
Vamos então todos continuar a cuidar do nos-
so futuro...
Marco Ferreira
Tesoureiro Regional
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 JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL PRÓXIMAS ACTIVIDADES

Próximas Actividades
Encontros
- 10 a 12 de Julho - Encontro Nacional JMV (Felgueiras);
- 31 de Agosto a 4 de Setembro – Colónia de Férias com
crianças necessitadas (local a confirmar).

Outras Actividades
Animação de Eucaristias e Participação em reuniões dos
grupos

T-shirt “I LOVE JMV Portugal”

As Jornadas Mundiais da Juventude estão à
porta e o Conselho Regional Sul não ficou indi-
ferente ao maior encontro de jovens do mundo.
Para marcarmos a nossa presença e representar
Portugal de uma forma mais criativa criámos a
T-shirt “I LOVE JMV Portugal”.
Sentimos a necessidade de irmos como um
só, um país que tem muito para dar, que tem
gerações “desenrascadas” e que principalmente
vive em Cristo.
É uma t-shirt com as cores de Portugal,
com o símbolo da JMV e o nome da pessoa que
a adquiriu.
As encomendas podem ser feitas através
de qualquer elemento do CRSul ou através dos
dados que seguem no fim desta carta.
Até ao dia 25 de Julho o preço de cada t-
shirt é de 12€. Depois dessa data o valor passa
para 20€.
Encomendas para:
Jonny_ferreira_2@hotmail.com
Atentamente,
CRSul
http://jmvubicaritas.wordpress.com/
http://www.facebook.com/jmvubicaritas

Blog da Região Sul Facebook

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