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Direito Civil V: Direitos Reais – Aula 1

Direitos reais de fruição sobre coisas alheias

1. Princípio da elasticidade: desmembramento dos poderes dominiais


2. Direito real de superfície
2.1. Conceito (art. 1369, CC)
2.2. Previsão legal: Estatuto da Cidade, Lei 10.257/01, e Código Civil
2.3. “Superposição de duas propriedades”
2.4. Constituição: contrato por escritura pública e registro
2.5. Art. 1371: “O superficiário responderá pelos encargos e tributos que
incidirem sobre o imóvel.”
2.6. Transferência do direito de superfície (art. 1372, CC)
2.7. Extinção do direito de superfície
3. Servidão
3.1. Conceito
3.2. Conteúdo: consiste em uma abstenção
3.3. Características
Positivas e negativas
3.4. Classificação Contínuas e descontínuas
Aparentes e não aparentes
Coativas
De trânsito ou de passagem
3.5. Servidões De aqueduto
De iluminação ou ventilação
De não construir acima de certa altura
3.6. Quase-servidões
Negócios unilaterais
3.7. Modos de constituição Contrato
Sentença
Usucapião
3.8. Direitos e deveres
Ação confessória
3.9. Tutela processual da servidão Ação negatória
Ação possessória
3.10. Extinção da servidão
Jurisprudência
DIREITO CIVIL. SERVIDÕES LEGAIS E CONVENCIONAIS. DISTINÇÃO. ABUSO DE
DIREITO. CONFIGURAÇÃO.
- Há de se distinguir as servidões prediais legais das convencionais. As primeiras
correspondem aos direitos de vizinhança, tendo como fonte direta a própria lei,
incidindo independentemente da vontade das partes. Nascem em função da
localização dos prédios, para possibilitar a exploração integral do imóvel dominante
ou evitar o surgimento de conflitos entre os respectivos proprietários.
As servidões convencionais, por sua vez, não estão previstas em lei, decorrendo do
consentimento das partes.
- Na espécie, é incontroverso que, após o surgimento de conflito sobre a construção
de muro lindeiro, as partes celebraram acordo, homologado judicialmente, por meio
do qual foram fixadas condições a serem respeitadas pelos recorridos para
preservação da vista da paisagem a partir do terreno dos recorrentes. Não obstante
inexista informação nos autos acerca do registro da transação na matrícula do
imóvel, essa composição equipara-se a uma servidão convencional, representando,
no mínimo, obrigação a ser respeitada pelos signatários do acordo e seus herdeiros.
- Nosso ordenamento coíbe o abuso de direito, ou seja, o desvio no exercício do
direito, de modo a causar dano a outrem, nos termos do art. 187 do CC/02. Assim,
considerando a obrigação assumida, de preservação da vista da paisagem a partir
do terreno dos recorrentes, verifica-se que os recorridos exerceram de forma
abusiva o seu direito ao plantio de árvores, descumprindo, ainda que
indiretamente, o acordo firmado, na medida em que, por via transversa, sujeitaram
os recorrentes aos mesmos transtornos causados pelo antigo muro de alvenaria, o
qual foi substituído por verdadeiro “muro verde”, que, como antes, impede a vista
panorâmica. Recurso especial conhecido e provido. (STJ REsp 935474 / RJ. Órgão
Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA. Data da Publicação/Fonte: DJe 16/09/2008)

Direito Civil V: Direitos Reais – Aula 2

Direitos reais de fruição sobre coisas alheias - continuação

4. Usufruto
4.1. Conceito
4.2. Finalidade assistencial e alimentar
4.3. Características
a) Direito real sobre coisas alheias
b) Confere ao usufrutuário direito de uso e gozo
c) Temporário
d) Inalienável
e) Impenhorável
f) Personalíssimo
4.4. Objeto
Por determinação legal – art. 1689, I, CC
4.5. Constituição Por convenção
Por testamento
Por usucapião
Posse
4.6. Direitos do usufrutuário Uso
Administração
Percepção dos frutos
Inventariar os bens
Dar caução em garantia
4.7. Deveres do usufrutuário Conservar e defender a coisa
Pagar os encargos
Restituir a coisa
4.8. Usufruto impróprio ou quase-usufruto
4.9. Extinção do usufruto

Jurisprudência

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.


REDIRECIONAMENTO. FRAUDE À EXECUÇÃO. RENÚNCIA DE USUFRUTO. PRECEDENTE
DA PRIMEIRA TURMA.
1. A renúncia ao usufruto não importa em fraude à execução, porquanto, a despeito de
os frutos serem penhoráveis, o usufruto é direito impenhorável e inalienável, salvo
para o nu-proprietário.
2. Consoante firmado pela Primeira Turma em julgado idêntico e unânime:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.
REDIRECIONAMENTO. FRAUDE À EXECUÇÃO. RENÚNCIA DE USUFRUTO.
1. Pretende a recorrente o reconhecimento da fraude à execução da renúncia do
usufruto efetuada pelo sócio-gerente em benefício dos nu-proprietários de imóvel dado
em usufruto antes da ocorrência do fato gerador.
2. Para a constatação da fraude, mostra-se necessária a discussão acerca da
possibilidade de incidir penhora sobre o usufruto, como pretende a exequente.
3. O usufruto é um bem fora do comércio, excetuando a possibilidade de sua alienação
unicamente para o nu-proprietário. Desse modo, não existe motivo para se pretender o
reconhecimento de que a renúncia do usufruto efetuada pelo executados poderia
constituir fraude à execução, em virtude da impossibilidade de penhorar-se esse direito
real. Precedente: REsp 242.031/SP, 3ª Turma, Rel. Min. Ari Pargendler, DJ de 29.3.2004.
4. Recurso especial desprovido. (REsp 1095644/SP, Rel. Ministra Denise Arruda, DJe
24/08/2009)
3. Recurso especial desprovido. (STJ REsp 1098620 / SP. Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA
TURMA.
Data do Julgamento: 19/11/2009. Data da Publicação/Fonte: DJe 03/12/2009)

DIREITO CIVIL. PENHORA SOBRE NUA-PROPRIEDADE DE IMÓVEL, GRAVADO COM


USUFRUTO VITALÍCIO. POSSIBILIDADE.
- Da interpretação conjunta dos arts. 524 e 713 do CC/16, fica evidente a opção do
legislador pátrio em permitir a cisão, mesmo que temporária, dos direitos inerentes à
propriedade: de um lado o direito de uso e gozo pelo usufrutuário, e de outro o direito
de disposição e seqüela pelo nu-proprietário.
- A nua-propriedade pode ser objeto de penhora e alienação em hasta pública, ficando
ressalvado o direito real de usufruto, inclusive após a arrematação ou a adjudicação,
até que haja sua extinção.
Recurso especial não conhecido. (STJ REsp 925687 / DF. Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA
TURMA. Data do Julgamento: 09/08/2007. Data da Publicação/Fonte: DJ 17/09/2007 p.
275)

02/09/2010 - 11h55 (Notícias do STJ)


DECISÃO
Imóvel com direito de usufruto não pode ser penhorado
Não pode incidir a penhora sobre imóvel no qual a devedora reside e detém o usufruto
de metade do bem. A decisão foi tomada pelos ministros da Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao analisar um recurso em que o novo proprietário
tentava receber aluguel da antiga dona, que tinha o direito a 50% do usufruto do
imóvel. A votação foi unânime.

A recorrente e o marido eram proprietários de 50% de um imóvel na cidade de


Piracicaba (SP). Essa metade do bem foi doada a outras duas pessoas, mas ela e o
marido ficaram com o usufruto do imóvel (direito real transitório que concede ao titular
o uso e o gozo de bem pertencente a terceiro durante certo tempo, sob certa condição,
ou vitaliciamente). Por causa de uma dívida, o bem foi a leilão em 1994. Um comprador
arrematou o imóvel, passando a ser o proprietário da integralidade do bem, mas a
devedora continuou a ocupar o imóvel, do qual detém o usufruto de 50%.
Em primeira instância, a recorrente foi condenada a pagar aluguel correspondente à
metade do valor locatício do bem e foi determinado o seu despejo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reconheceu a possibilidade de penhora do


direito da recorrente ao exercício de usufruto vitalício. Para o TJSP, a
impenhorabilidade, nesse caso, permitiria que a devedora perpetuasse o débito, em
detrimento do direito do credor de ter o que lhe é devido.

No STJ, a recorrente sustenta que o direito de usufruto seria impenhorável por ser bem
de família. Para o relator, ministro Sidnei Beneti, o Código Civil de 1916, vigente à
época dos fatos, estabelecia que o direito de usufruto era inalienável, mas que seu
exercício podia ser cedido a título oneroso ou gratuito. “Daí a construção
jurisprudencial de que os frutos advindos dessa cessão podem ser penhorados, mas
desde que tenham expressão econômica imediata”, afirmou o relator. Como o imóvel
encontra-se ocupado pela devedora, que nele reside, não produz frutos que possam ser
penhorados. Por isso, ele concluiu ser incabível a penhora sobre o usufruto do imóvel
ocupado pela recorrente.

A própria exceção à regra da inalienabilidade, que permitia que o usufruto fosse


transferido ao proprietário, foi abolida. O ministro ressaltou que essa alteração
consolidou a opção do legislador de que o proprietário só viesse a exercitar o domínio
pleno da propriedade pela extinção do usufruto em decorrência da morte do
usufrutuário. O relator atendeu ao pedido da recorrente e declarou a
impenhorabilidade sobre o exercício do usufruto da ex-proprietária. Os demais
ministros da Terceira Turma acompanharam esse entendimento.
http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?
tmp.area=398&tmp.texto=98794

Direito Civil V: Direitos Reais – Aula 3

Direitos reais de fruição sobre coisas alheias - continuação

1. Uso
1.1. Conceito
Direito de usar a coisa limitado ás necessidades
pessoais e da família
1.2. Características Temporário
Indivisível
Personalíssimo: nem o exercício pode ser cedido
1.3. Objeto
1.4. Extinção

2. Habitação
2.1. Conceito
Direito real sobre coisas alheias
Temporário
2.2. Características Confere direito de usar a coisa
Incide sobre bem imóvel
Personalíssimo
2.3. Deveres
2.4. Art. 1831, CC: direito real de habitação do cônjuge sobrevivente

Direitos reais de garantia

Pessoais ou fidejussórias
1. Garantia Reais

Direito real acessório


Indivisível
2. Características Direito de seqüela
Preferência ou prelação
Excussão

3. Requisitos dos direitos de garantia


4. Requisitos para a validade contra terceiros: especialização e publicidade

Jurisprudência

RECURSO ESPECIAL. CIVIL. DIREITO REAL DE HABITAÇÃO. CÔNJUGE SOBREVIVENTE.


CODIFICAÇÃO ATUAL. REGIME NUPCIAL. IRRELEVÂNCIA. RESIDÊNCIA DO CASAL.
Segundo o artigo 1.831 do Código Civil de 2002, o cônjuge sobrevivente tem direito
real de habitação sobre o imóvel em que residia o casal, desde que seja o único dessa
natureza que integre o patrimônio comum ou particular do cônjuge falecido.
Recurso não conhecido, com ressalva quanto à terminologia. (STJ REsp 826838 / RJ.
Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA. Data do Julgamento: 25/09/2006. Data da
Publicação/Fonte: DJ 16/10/2006 p. 373 )
DIREITO REAL DE HABITAÇÃO À COMPANHEIRA SOBREVIVENTE. ARTIGOS 1.831 DO
CÓDIGO CIVIL E ART. 7º DA LEI 9.278/96. REQUISITOS. RECONHECIMENTO. O direito
real de habitação, por aplicação analógica ao art. 1.831 do Código Civil, deve ser
estendido ao convivente em inteligência ao art. 7º da Lei 9.278/96. Com fundamento
nas provas e alegações acostadas aos autos, caso não seja concedida a tutela
antecipada, estará a recorrente sob o risco de ficar em desabrigo, tratando-se
portanto, de dano grave e irreversível ao direito a moradia. (TJMG Número do processo:
1.0702.07.400961-5/001(1). Data do Julgamento: 18/12/2008. Publicação: 21/01/2009)

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE - COMPANHEIRA - FALECIMENTO DO CONVIVENTE


QUE ERA HERDEIRO DE 1/11 DE 50% DO IMÓVEL OBJETO DA LIDE - POSSE JUSTA E
PACÍFICA DO IMÓVEL - ESBULHO NÃO CARACTERIZADO. Conforme preceituado pelo art.
7º da Lei 9.278/96, no caso de dissolução de união estável por morte de um dos
conviventes, subsitirá ao sobrevivente, enquanto viver ou não constituir nova união
estável ou casamento, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à
residência da família. Sendo o falecido convivente da ré herdeiro de 1/11 de 50% do
imóvel objeto da presente ação de reintegração de posse, e subsistindo à mesma o
direito real de habitação relativamente ao referido imóvel, não restou caracterizado
esbulho possessório por parte da mesma, que encontra-se no exercício justo e pacífico
da sua posse. (TJMG Número do processo: 1.0024.05.889252-2/001(1) . Data do
Julgamento: 22/05/2007. Data da Publicação: 05/06/2007)

Direito Civil V: Direitos Reais – Aula 4

Direitos reais de garantia - continuação

Pessoais ou fidejussórias
1. Garantia Reais

Direito real acessório


Indivisível
2. Características Direito de seqüela
Preferência ou prelação
Excussão
3. Requisitos dos direitos de garantia
4. Requisitos para a validade contra terceiros: especialização e publicidade
5. Antecipação do vencimento da obrigação garantida (art. 1425)
6. Pacto comissório
7. Art. 1430, CC
8. Penhor
a. Conceito
Direito real de garantia
b. Características Acessório
Aperfeiçoa-se pela tradição
c. Objeto: bem móvel
d. Princípios: especialização e publicidade
e. Direitos do credor pignoratício (art. 1433, CC)
f. Obrigações do credor pignoratício (art. 1435, CC)
g. Obrigações do devedor pignoratício
h. Extinção do penhor (art. 1436, CC)
i. Modalidades especiais de penhor:
Dispensa a entrega efetiva do bem ao credor
Deve ser registrado no Registro de Imóveis
a) Penhor rural Objeto
Prazo máximo
Penhor agrícola e penhor pecuário

b) Penhor industrial e mercantil

Objeto: direitos suscetíveis de cessão


c) Penhor de títulos de créditos Registro no Registro de Títulos e
Documentos
Tradição do título ao credor

Objeto: veículos de transporte


A posse permanece com o devedor
empenhante
d) Penhor de veículos Registro no Cartório de Títulos e Documentos e
anotação no certificado de propriedade.
Prazo máximo: dois anos prorrogável por mais
dois
e) Penhor legal Estabelecimento ou hospedaria:
Prédio rústico:

Jurisprudência

DIREITO CIVIL. PENHOR. DANOS MORAIS E MATERIAIS. ROUBO/FURTO DE JÓIAS


EMPENHADAS. CONTRATO DE SEGURO. DIREITO DO CONSUMIDOR. LIMITAÇÃO DA
RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR. CLÁUSULA ABUSIVA. AUSÊNCIA DE INDÍCIO DE
FRAUDE POR PARTE DA DEPOSITANTE.
I - O contrato de penhor traz embutido o de depósito do bem e, por conseguinte, a
obrigação acessória do credor pignoratício de devolver esse bem após o pagamento do
mútuo.
II - Nos termos do artigo 51, I, da Lei 8.078/90, são abusivas e, portanto, nulas, as
cláusulas que de alguma forma exonerem ou atenuem a responsabilidade do
fornecedor por vícios no fornecimento do produto ou do serviço, mesmo que o
consumidor as tenha pactuado livre e conscientemente.
III - Inexistente o menor indício de alegação de fraude ou abusividade de valores por
parte da depositante, reconhece-se o dever de ressarcimento integral pelos prejuízos
morais e materiais experimentados pela falha na prestação do serviço.
IV - Na hipótese dos autos, em que o credor pignoratício é um banco e o bem ficou
depositado em cofre desse mesmo banco, não é possível admitir o furto ou o roubo
como causas excludentes do dever de indenizar. Há de se levar em conta a natureza
específica da empresa explorada pela instituição financeira, de modo a considerar esse
tipo de evento, como um fortuito interno, inerente à própria atividade, incapaz de
afastar, portanto, a responsabilidade do depositário.
Recurso Especial provido. (STJ REsp 1133111 / PR. Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA
TURMA. Data do Julgamento: 06/10/2009. Data da Publicação/Fonte: DJe 05/11/2009)

AGRAVO REGIMENTAL. PENHOR MERCANTIL. AÇÃO DE DEPÓSITO. COISAS FUNGÍVEIS.


- O depósito de coisas fungíveis não enseja ação de depósito, nem prisão civil,
aplicando-se, no caso, as regras do mútuo comum. (STJ REsp 226041 / MG. Órgão
Julgador: T4 - QUARTA TURMA. Data do Julgamento: 12/06/2007. Data da
Publicação/Fonte: DJ 29/06/2007)

Direito Civil V: Direitos Reais – Aula 5

Penhor
1. Modalidades especiais de penhor:

Dispensa a entrega efetiva do bem ao credor


Deve ser registrado no Registro de Imóveis
a) Penhor rural Objeto
Prazo máximo
Penhor agrícola e penhor pecuário
b) Penhor industrial e mercantil
Objeto: direitos suscetíveis de cessão
c) Penhor de títulos de créditos Registro no Registro de Títulos e
Documentos
Tradição do título ao credor
Objeto: veículos de transporte
A posse permanece com o devedor
empenhante
d) Penhor de veículos Registro no Cartório de Títulos e Documentos e
anotação no certificado de propriedade.
Prazo máximo: dois anos prorrogável por mais
dois
e) Penhor legal Estabelecimento ou hospedaria:
Prédio rústico

Hipoteca
1. Conceito
Direito real
Acessório
2. Características O devedor continua na posse do bem hipotecado
Indivisível
Negócio solene
Os imóveis e os acessórios dos imóveis
O domínio direto e o útil
As estradas de ferro
3. Objeto (art. 1473, CC) Os recursos naturais a que se refere o art. 1230
Os navios e as aeronaves
O direito de uso especial para fins de moradia
O direito real de uso
A propriedade superficiária
Capacidade
4. Requisitos Forma
Especialização e publicidade
Prazo

Jurisprudência

DIREITO CIVIL. USUCAPIÃO. SENTENÇA DECLARATÓRIA. EFEITO EX TUNC. ÔNUS REAL.


HIPOTECA CONSTITUÍDA NO CURSO DA POSSE AD USUCAPIONEM. NÃO-
PREVALECIMENTO DO GRAVAME CONTRA O USUCAPIENTE.
1. Consumada a prescrição aquisitiva, a titularidade do imóvel é concebida ao
possuidor desde o início de sua posse, presentes os efeitos ex tunc da sentença
declaratória, não havendo de prevalecer contra ele eventuais ônus constituídos, a
partir de então, pelo anterior proprietário.
2. Recurso especial não-conhecido. (STJ REsp 716753 / RS. Órgão Julgador. T4 -
QUARTA TURMA. Data do Julgamento 15/12/2009. Data da Publicação/Fonte DJe
12/04/2010)
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL. HIPOTECA.
IMPENHORABILIDADE RELATIVA DOS BENS DADOS EM GARANTIA. ANUÊNCIA DO
CREDOR. RESERVA DO VALOR CORRESPONDENTE SOBRE O PRODUTO DA
ARREMATAÇÃO.
I - As regras pertinentes a qualquer instituto jurídico devem ser interpretadas a partir
da sua racionalidade e objetivo próprios. No caso da hipoteca, tem-se um direito real
sobre coisa alheia instituído por pacto adjeto, com a finalidade de garantir o
cumprimento de uma dívida. Nesse compasso, deve-se, sempre, considerar o interesse
do titular dessa garantia.
II - Nas cédulas de crédito industriais e comerciais a própria lei de regência (Decreto-lei
413/69, art. 53) cuidou de destacar a prevalência que deve ter a vontade do credor
hipotecário nos atos de disponibilidade dos bens gravados.
III - Assim, se a anuência do credor é suficiente para autorizar a alienação de parte ou
de todos os bens dados em garantia, não parece razoável sustentar que essa mesma
vontade seria insuficiente para, afastando a hipoteca, autorizar a penhora do bem.
IV - Tal conclusão ainda mais se impõe quando, no produto da arrematação, for
reservado numerário equivalente ao valor da garantia.
V - A jurisprudência desta Corte já tem relativizado a impenhorabilidade em questão
nas hipóteses de dívidas trabalhistas e fiscais.
VI - Recurso Especial improvido. (STJ REsp 835431 / RS. Órgão Julgador T3 - TERCEIRA
TURMA. Data do Julgamento 17/03/2009. Data da Publicação/Fonte DJe 01/04/2009)

CIVIL E PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. HIPOTECA


FIRMADA ENTRE A CONSTRUTORA E O AGENTE FINANCIADOR. ADQUIRENTES DE
IMÓVEL RESIDENCIAL. SÚMULA N. 308/STJ.
1. É entendimento sumulado desta Corte Superior que a hipoteca firmada entre a
construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de
compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel (Súmula n.º
308/STJ).
2. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ AgRg no REsp 780638 / PE. Órgão
Julgador T4 - QUARTA TURMA. Data do Julgamento 03/03/2009. Data da
Publicação/Fonte DJe 16/03/2009)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. FUNDAMENTOS INSUFICIENTES
PARA REFORMAR A DECISÃO AGRAVADA. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE.
HIPOTECA. PESSOA JURÍDICA. RENÚNCIA.
1. O agravante não trouxe argumentos novos capazes de infirmar os fundamentos que
alicerçaram a decisão agravada, razão que enseja a negativa do provimento ao agravo
regimental.
2. Não se aplica a exceção à impenhorabilidade prevista no art. 3º, inciso V, da Lei n.
8.009/90, se a hipoteca garantiu empréstimo feito por pessoa jurídica. Não se pode
presumir que este investimento tenha sido concedido em benefício da família (AgRg no
Ag 711179/SP, Rel. Ministro HUMBERTO
GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/05/2006, DJ
29/05/2006 p. 235).
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ AgRg no AgRg no Ag 482454 / SP.
Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA. Data do Julgamento 06/10/2009. Data da
Publicação 20/10/2009)

PENHORA. BEM DADO EM HIPOTECA. DEVEDOR QUE VIVIA EM UNIÃO ESTÁVEL.


DESCONHECIMENTO DO CREDOR. VALIDADE DA HIPOTECA.
1. Os efeitos patrimoniais da união estável são semelhantes aos do casamento em
comunhão parcial de bens (Art. 1.725 do novo Código Civil).
2. Não deve ser preservada a meação da companheira do devedor que agiu de má-fé,
omitindo viver em união estável para oferecer bem do casal em hipoteca, sob pena de
sacrifício da segurança jurídica e
prejuízo do credor. (STJ REsp 952141 / RS. Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data
do Julgamento 28/06/2007. Data da Publicação/Fonte DJ 01/08/2007 p. 491)

Direito Civil V: Direitos Reais – Aula 6

Hipoteca - continuação
5. Espécies de hipoteca
5.1. Hipoteca convencional
5.2. Hipoteca legal
5.3. Hipoteca Judicial
6. Pluralidade de hipotecas
7. Efeitos da hipoteca
8. Remição da hipoteca
9. Extinção

Anticrese
1. Conceito
2. Constituição
Direito real de garantia e acessório
3. Características Não confere preferência
Objeto: bem imóvel
Tradição
4. Extinção

Direito real à aquisição


1. Conceito
Irretratabilidade do contrato
Incide sobre bem imóvel
2. Requisitos Preço
Registro
Outorga conjugal (art. 1647)
3. Efeitos

Enfiteuse

Jurisprudência

PROCESSUAL CIVIL. ART. 466 DO CPC. HIPOTECA JUDICIÁRIA.


1. O artigo 466 do Código de Processo Civil dispõe: “A sentença que condenar o réu no
pagamento de uma prestação, consistente em dinheiro ou em coisa, valerá como título
constitutivo de hipoteca judiciária, cuja inscrição será ordenada pelo juiz na forma
prescrita na Lei de Registros Públicos”.
2. Deve ser autorizada a hipoteca judiciária, por força de sentença proferida em ação
civil pública, quando o administrador é condenado a ressarcir os cofres públicos por
contratações irregulares, ainda
que o dispositivo sentencial lhe permita deduzir valores eventualmente devolvidos
pelos co-réus beneficiários.
3. Recurso especial provido. (STJ REsp 762230 / SP. Órgão Julgador T2 - SEGUNDA
TURMA. Data do Julgamento 16/10/2008. Data da Publicação/Fonte DJe 06/11/2008)

PROCESSUAL CIVIL E CIVIL - CONDOMÍNIO - DESPESAS COMUNS. TAXAS CONDOMINIAIS


- LEGITIMIDADE PASSIVA - PROMISSÁRIO-COMPRADOR - CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA-E-VENDA EM CARÁTER IRREVOGÁVEL - RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO
TAL COMO DEFINIDO NO REGISTRO DO IMÓVEL - IMPOSSIBILIDADE - MULTA
MORATÓRIA - PREVISÃO NA CONVENÇÃO CONDOMINIAL - LIMITE DA MULTA PREVISTO
NO CDC - INAPLICABILIDADE.
1 - O promitente-vendedor não responde pelos encargos condominiais devidos após a
alienação do imóvel feita por meio de promessa de compra-e-venda em caráter
irrevogável e irretratável, mesmo que, apesar de transferida a posse, não tenha sido
alterado o registro do imóvel.
2. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que não se aplica o Código de
Defesa do Consumidor às relações jurídicas existentes entre condomínio e condôminos.
Assim sendo, se mostra
perfeitamente cabível a fixação de multa moratória superior ao limite estatuído no § 1º,
do art. 52, do CDC.
2 - Recurso não conhecido. (STJ Resp REsp 655267 / SP. T4 - QUARTA TURMA. Data do
Julgamento
17/02/2005. Data da Publicação/Fonte: DJ 21/03/2005)

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