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Uma compilação de originais elaborados por: Francisca Moraes e Charbel Atalla Antonio
Resumo
Relatórios Gerenciais – de boa qualidade – são de extrema importância para uma boa
gestão. Observando alguns poucos princípios, é possível elaborar – e utilizar – os Relatórios
Gerenciais de forma simples, objetiva e eficaz.
Entre outros aspectos as atividades do administrador de empresas incluem a elaboração de
relatórios gerenciais cuja finalidade principal é apresentar aos superiores hierárquicos os
resultados de pesquisas e demais trabalhos por estes solicitados. Essas informações devem
estar contidas em um sistema de relatórios periódicos definido, estratificado para os
diversos níveis de cargos com poderes para decisão, com a profundidade de detalhes
necessária que cada um dos executivos exigirem, sendo que as informações oportunas
devem antecipar-se ao momento em que as decisões devem ser tomadas.
A elaboração de relatórios gerenciais é uma constante preocupação de qualquer instituição,
que freqüentemente tem que apresentar a evolução dos seus projetos, atividades e
resultados para vários públicos distintos. No caso das instituições sem fins lucrativos, que
não possuem o elemento "lucro", e que, em geral atuam com recursos oriundos de
financiadores externos, a necessidade de apresentar os resultados obtidos ao longo do
tempo de diferentes formas se torna mais freqüente e complexa.
Definição
Relatório gerencial é uma das formas objetivas utilizadas para demonstrar o desempenho ao
longo de um período e deve possibilitar o planejamento e a tomada de decisões baseados
nos dados apresentados. Portanto, deve ter linguagem e conteúdo adequados ao público ao
qual se destina.
1. Destinatários – Deve estar claro para quem elabora um Relatório Gerencial quem terá
acesso ao mesmo. Uma boa providência é relacionar – na capa do relatório – quem são os
destinatários – sem esquecer de destacar a palavra “confidencial” quando for o caso.
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2. Objetivo – Quem elabora um Relatório Gerencial deve saber muito bem o que se espera
dele – o que se deseja conseguir com a sua utilização. O objetivo mais comum é controlar
um determinado assunto, tomando as possíveis decisões e providências necessárias
perante objetivos determinados. Mas podem existir muitos outros, mais ou menos
específicos. Descrever ou relacionar os objetivos, apresentando-os ou não no próprio
relatório, pode ajudar bastante.
Datas e assinaturas nunca devem faltar onde necessárias – óbvio, porém é uma falha
comum.
A exposição deve seguir sempre o esquema de pirâmide – o mais importante acima das
explicações, justificativas, detalhes. Dados para eventuais conferências devem estar
preferencialmente em anexos.
As páginas devem ser sempre numeradas e, convém também que, além do título, o
Relatório Gerencial seja numerado como um documento. Isso facilitará muito qualquer
referência em outro documento, o arquivamento, buscas e pesquisas, entre outras coisas.
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ser avaliado; isto pode ser feito a partir da missão institucional e dos objetivos estratégicos
estabelecidos para a organização.
O segundo passo é a escolha dos indicadores, que podem ser entendidos como formas
quantificáveis e objetivas de medir a quantidade e qualidade dos produtos, serviços e
processos e, conseqüentemente, o desempenho da instituição. O acompanhamento da
evolução dos indicadores é fundamental tanto para o planejamento futuro como para a
avaliação dos resultados passados; eles devem possibilitar a análise de níveis (patamar
atual dos resultados no período avaliado), tendências (variação do nível dos resultados em
períodos consecutivos) e comparação (com outros produtos/serviços ou com outras
instituições). O estabelecimento de indicadores deve ser feito cuidadosamente, de modo a
garantir a disponibilização dos dados e resultados mais relevantes no menor tempo possível
e com o menor custo. Alguns critérios básicos devem ser utilizados na escolha dos
indicadores: importância (devem captar as principais características do que está sendo
avaliado), simplicidade (de fácil compreensão e aplicação por todos os responsáveis e
usuários), abrangência (devem ser representativos do produto, serviço, processo ou
resultado em análise), acessibilidade (os dados devem ser fáceis de levantar, registrar e
armazenar), comparabilidade (fáceis de comparação interna ou com instituições similares),
estabilidade (devem possibilitar a continuidade ao longo do tempo e baseados em
procedimentos padronizados) e baixo custo (utilizando-se formas fáceis para o levantamento
e tratamento).
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A escolha da linguagem mais adequada ao público-alvo é o quinto passo na elaboração de
relatórios gerenciais. Existe uma tendência natural dos técnicos a utilizarem palavras ou
expressões de uso comum em seu dia-a-dia, mas que são de difícil entendimento para
quem não atua na área. Lembre-se que as pessoas que irão utilizar as informações
provavelmente não têm o mesmo nível de conhecimento técnico do que as que geram os
dados. Facilite o entendimento das informações, evitando usar termos técnicos e utilizando
expressões de uso mais comum. Imagine-se no lugar de quem receberá o relatório e como
ele poderá utilizar as informações para resolver seus próprios problemas (que são diferentes
dos seus) e utilize a linguagem mais fácil possível para o entendimento do usuário da
informação.
O sexto passo é a apresentação das informações, que deve ser cuidadosamente estudada,
tanto na seqüência como na forma. O mais importante é o conteúdo, mas a forma também é
muito importante: utilize uma estrutura lógica que facilite o entendimento do usuário. Utilize
padrões que possam ser mantidos ao longo do tempo, de modo a facilitar o entendimento da
situação atual, as projeções futuras e a comparação entre períodos. A visualização gráfica
das informações facilita o entendimento na maior parte dos casos e deve ser utilizada
sempre que possível, com cuidado especial na escolha das cores e formas; por exemplo,
um mapa pode ser utilizado para demonstrar a posição geográfica das ações da instituição,
enquanto um gráfico em forma de barra pode mostrar a evolução da quantidade de
beneficiários atendidos ao longo de um período e um gráfico em forma de pizza é mais
adequado para demonstrar a participação de cada tipo de financiamento no total de receitas.
Certamente ali estão informações relevantes para sua possível tomada de decisões. Pode
ser tão apenas decidir reconhecer algum sucesso – atitude esperada de muitos líderes.
Mas, se é de fato um bom Relatório Gerencial, provavelmente conterá boas informações
para a identificação e aproveitamento de diversas oportunidades de melhoria.
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Características
A título de exemplo insere-se nas próximas páginas uma estrutura de relatório gerencial que
poderá ser adaptada em elaboração de relatórios específicos.
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TÍTULO DO RELATÓRIO
Relatório Gerencial
(subtítulo)
1 Introdução ................................................................................................ xx
2 Desenvolvimento..................................................................................... xx
3 Resultados................................................................................................ xx
5 Considerações Finais.............................................................................. xx
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1 - INTRODUÇÃO
Ex:
Nessa seção poderão ser incluídos: textos descritivos, quadros, tabelas, gráficos,
cronogramas, fluxogramas, layouts, etc.
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3- RESULTADOS
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3.1 – Detalhamento da realização das ações:
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4. – ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fazer uma análise dos resultados obtidos, explicitando a relevância e a necessidade de sua
realização, bem como influências e impactos na organização.
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5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6 – DECLARAÇÃO DO EMITENTE DO RELATÓRIO
Declaro, para todos os fins, que são verídicas todas as informações contidas nesse
Relatório Gerencial.
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Cargo do solicitante
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7 – DECLARAÇÃO DO SOLICITANTE DO RELATÓRIO
Declaro ter lido o presente relatório gerencial e, diante das informações nele contidas, por
mim analisadas, ratifico e atesto a fidedignidade das informações nele contidas. Aqui o
solicitante pode apresentar alguma consideração ou ressalva.
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Referências bibliográficas:
Perez Jr, José H.; Oliveira, Luis M. e Costa, Rogério G. Elaboração das demonstrações
contábeis. 2ª ed. São Paulo. Atlas, 1999.
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