Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
A essência de todas estas artes está impressa num Código de Honra, que conhecemos
hoje sob o nome de BUSHIDO (literalmente caminho do Cavaleiro Militar). Este
Código que deu a razão de ser de geração e gerações de Mestres e discípulos e mais
tarde tornou-se pilar dos ensinamentos dos nobres guerreiros japoneses.
Não tenho vida nem morte, Faço da eternidade a minha vida e a minha morte.
Não tenho Dogmas Rígidos, Faço da Adaptabilidade a todas as coisas o meu Princípio.
Não tenho castelo fortificado para me defender, Faço da minha sabedoria meu castelo.
Não tenho espada, faço da minha calma e silêncio espiritual minha espada.
FONTES DO BUSHIDO -
Estas cinco relações morais se
correspondem como cinco
virtudes Cardinais que são:
O BUSHIDO tratou
ligeiramente do puro
conhecimento. Não se
buscava como fim
substancial, mas como um
meio para a aquisição da
SABEDORIA.
O homem que se detém no puro conhecimento sem chegar a
seu fim maior, era considerado não mais que uma máquina
útil, capaz de fabricar máximas e poemas a ordem. Assim o
conhecimento se identifica com sua aplicação prática na vida,
a esta doutrina Socrática encontra seu mais constante expositor
no filósofo chinês Wang Yanng Ming que jamais cansou de
repetir, “Saber e Fazer não são mais que uma coisa”.
O VALOR, A AUDÁCIA E O
SOFRIMENTO - Confúcio
define o valor por seu contrário,
ao dizer: “Conhecer o que é
justo, e não executá-lo, denota
falha de valor. O verdadeiro
valor consiste em viver quando
é justos viver, e morrer quando
é justo morrer”.
Ota Dokan, o grande fundador do Castelo de Tóquio, foi atravessado por uma lança; seu
assassino, conhecendo as tendências poéticas de sua vítima, acompanhou o golpe com
este verso: “Ah! Quão certo é, que em momentos como este, nosso coração chora a
fragilidade da vida” e, no mesmo instante, o herói experiente, sem acovardar-se pela
ferida mortal, respondeu: “Se é que em horas de Paz não aprendemos a olhar a vida com
indiferença”. Coisas que são sérias para os mortais podem ser consideradas como um
jogo para um valente. Daí que as antigas guerras não fosse coisa rara, que as partes
beligerantes fizessem um torneio de poemas ou iniciassem uma discussão retórica. Um
combate não era somente um assunto de força bruta; era também uma luta intelectual.
”Deveis estar orgulhosos de nossos inimigos, porque então o triunfo de vosso”. O valor
e a Honra pedem que não sejamos inimigos na guerra, senão de quem mereça ser nosso
amigo na Paz.
Este é dos princípios da não violência que durante muito tempo alimentou o autêntico
espírito das Artes Marciais.
Fala-se que em um tempo, vivia um jovem guerreiro, que ao jogar diariamente com a
vida e a morte, devido a sua profissão, chegou a questionar-se.
Desejava saber o que era o CÉU e o INFERNO. Quando seu coração já não podia mais
suportar este mistério, dirigiu-se a uma montanha em busca de um sacerdote ancião,
para que o iluminasse com seus ensinamentos. Ao encontrá-lo. Saudou-o
reverentemente e lhe disse: Oh! Venerável senhor desejaria que me instruísse sobre o
que é o CÉU e o INFERNO. Ao que o Mestre respondeu: Esta pergunta é mais própria
de um camponês que de um guerreiro como tu, a não ser que sejas um camponês
disfarçado. “Como dizes? Replicou o jovem samurai. Digo que nem pareces um
guerreiro , não somente pela sua infantil pergunta, senão também pelas roupas que
levas”.
A tudo isto, o acidental discípulo já estava vermelho de ira por semelhante insulto e o
sacerdote continuou. “Tua falta de controle afirma minha suposição” E já não
suportando mais, o Samurai despoja a sua espada e sua ira. Nesse momento, com um
gesto enérgico o monge lhe diz: ”Observa, isto é o INFERNO”, o jovem sentiu-se
como que atravessado por uma flecha de vergonha, baixando a cabeça e guardando
cerimonialmente a espada falou: “Perdão senhor, agora compreendo teu ensinamento”
ao que o Mestre respondeu: ”Observa, isto é o CÉU” A honra é o domínio e fortaleza
interna. “Ainda que me desnudes e insultes, que importa? Não poderás manchar minha
ALMA com teu ultraje”.
KYOKUSHINKAIKAN E A ESPADA
O coração deveria mostrar a beleza artística da espada. A vida é uma luta constante;
vive-se com a pureza e com a intensidade de uma espada, deliberadamente e com
espírito infalível do seu corte.
HONRA (MEIYO)
FIDELIDADE (CHIJITSU)
Não pode existir honra sem fidelidade e a lealdade em relação a certos ideais e para
quem os partilha. Ela simboliza a necessidade de cumprir as promessas.
SINCERIDADE (SEUITSU)
BONDADE (SHINTETSU)
HUMILDADE (KEN)
Saber ser humilde, isento de orgulho e vaidade, sem fingir, são garantias da modéstia.
Seguir a linha do dever e nunca mais se desviar. lealdade, honestidade e sinceridade são
os pilares dessa verticalidade.
RESPEITO (SONCHOO)
CONTROLE (SEIGYO)
Para se ter uma base do karate Kyokushinkaikan é necessário que treine 1.000 (mil) dias
consecutivos, que é o período que vai da faixa branca à marrom. Para você começar a
entender a essência do Kyokushinkaikan Karate é necessário ter 10.000 (Dez mil) dias
consecutivos de treino. Portanto Mestres não se formam de um dia para o outro, como
se vê em muitas outras academias, pois a verdadeira essência do Kyokushinkaikan
karate é desafiar e vencer a si mesmo, tendo como objetivo final conhecer e dominar a
si próprio.