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Universidade Federal de São Carlos

Departamento de Engenharia de Produção


Campus de São Carlos

ENGENHARIA ECONÔMICA

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE
INVESTIMENTOS:
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) E
VALOR ANUAL EQUIVALENTE (VAE)
1

Prof. Andrei Albuquerque


INTRODUÇÃO
 Estudo análise de investimentos, dois segmentos:

Primeiro Segundo
Principais
Modelos
Quantitativos
& Estudo das
Limitações e
Contribuições

2
INTRODUÇÃO
 Orçamento de capital: processo de decisões de
procura e aquisição de ativos de longo prazo.

 Várias técnicas, métodos, convenções e critérios


que são utilizados na análise e processo decisório.

 Valor de um projeto é baseado em sua capacidade


de gerar fluxos de caixa futuros:
 Comparação com base em consequências monetárias;
 Fluxos de caixa distribuídos ao longo do tempo.

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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE
INVESTIMENTOS
 Valor Presente Líquido (VPL)

 Taxa Interna de Retorno (TIR)

 Payback

 Valor Anual Equivalente (VAE)

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TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE
 Taxa mínima de atratividade (TMA) ou taxa
mínima de atratividade de retorno (TMAR).

 Taxa a ser utilizada para avaliação da


atratividade de propostas de investimentos.

 O que influencia determinação da TMA:


 disponibilidade de recursos;
 custo dos recursos;
 taxa de juros paga no mercado;
 horizonte de planejamento;
 as oportunidades estratégicas do investimento; 5
 aversão ou propensão ao risco.
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE

Custo de capital da empresa é a taxa


mínima de atratividade!

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 O VPL é obtido pela diferença entre o valor
presente dos benefícios líquidos de caixa e o valor
presente do investimento.

 Expressão de cálculo:

n
FCt  n
It 
VPL    I 0   t 
t 1 1  k  t 1 1  k  
t

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Na expressão:

 FCt = fluxo (benefício) de caixa de cada período.

 K = taxa de desconto do projeto, representada


pela rentabilidade mínima requerida.

 I0 = investimento processado no momento zero


(inicial).

 It = valor do investimento previsto em cada


período subsequente.
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VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 IMPORTANTE:

 Valor presente líquido exige a definição prévia da


taxa de desconto a ser utilizada nos vários fluxos
de caixa.

 Na verdade, o VPL não apura diretamente a


mensuração da rentabilidade do projeto, mas sim
expressa seu resultado econômico (riqueza)
atualizado.

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Critério de Decisão:

 VPL > $0 => Projeto cria valor econômico.

 VPL = $0 => Projeto não cria valor econômico.

 VPL < $0 => Projeto destrói valor econômico

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Para ilustrar:

71 74 80 50

1 2 3 4 anos

-145

11
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Projeto com criação de riqueza (VPL > $0)
 Admitindo que a empresa tenha definido em 20%
a.a. sua taxa de retorno exigida e que o
investimento seja desembolsado integralmente no
momento inicial, calcula-se o seguinte VPL:

71,00 74,00 80,00 50,00


VPL  145    
(1  0,20) (1  0,20) (1  0,20) (1  0,20) 4
1 2 3

VPL  145  59,17  51,39  46,30  24,11


12
VPL  $35,96
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Projeto com destruição de riqueza (VPL < $0)
 Ao se alterar a taxa de desconto dos fluxos de caixa
para 35% a.a., por exemplo, o VPL será negativo;
esse resultado evidencia que o retorno do
investimento está abaixo do mínimo exigido:

71,00 74,00 80,00 50,00


VPL  145    
(1  0,35) (1  0,35) (1  0,35) (1  0,35) 4
1 2 3

VPL  145  52,59  40,60  32,51  15,05


13
VPL  $4,24
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
VPL ($)

140
120
100
80
60
40 Taxas de
33,09 Desconto (%)
20 33,09
0
-20
-40

Limite de VPL positivo: taxa 33,09% 14


VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Exemplo 1
 Um investidor tem a oportunidade de investir
$30.000,00 e receber duas parcelas de $15.905,88,
uma em 30 e outra em 60 dias. Se a taxa mínima
de atrativade de retorno for igual a 6% a.m., o
investimento é atrativo?

15
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Exemplo 1 – Solução
15.905,88 15.905,88

0
1 2

30.000,00

15.905,88 15.905,88
VPL  30.000  
(1  0,06) (1  0,06) 2
1

VPL  30.000  29.161,72


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VPL  $838,28
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Exemplo 1 – continuação a
 Em uma outra situação onde TMA for igual a 2%
a.m., o investimento se tornaria viável?

15.905,88 15.905,88
VPL  30.000  
(1  0,02) (1  0,02) 2
1

VPL  30.000  30.822,24


VPL  $882,24

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VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Exemplo 1 – continuação b
 Em uma terceira situação, analisar a viabilidade
do projeto para uma TMA de 4% a.m.

15.905,88 15.905,88
VPL  30.000  
(1  0,04) (1  0,04) 2
1

VPL  30.000  30.000


VPL  0
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MÉTODO DO VALOR ANUAL
EQUIVALENTE
 Método mais indicado para comparar alternativas
de investimento com vidas diferentes.

 Consiste, basicamente, em transformar o fluxo de


caixa da alternativa de investimento em análise
num fluxo de caixa uniformemente distribuído,
utilizando-se uma TMA.

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VALOR ANUAL EQUIVALENTE
 Obtido pelo cálculo do VPL de cada alternativa em
análise, transformando, em seguida, o valor obtido
em uma série uniforme para o prazo de cada
alternativa.

 Comparação: valores anuais equivalentes de cada


alternativa.
 Receitas: escolhe-se a alternativa com maior VAE
 Custos: menor valor absoluto corresponderá a melhor
alternativa.

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VALOR ANUAL EQUIVALENTE
 Exemplo:
 Uma empresa deve escolher entre três projetos
existentes o melhor do ponto de vista econômico. O
fluxo de caixa de cada alternativa está
representado na tabela a seguir e a TMA é igual a
12% a.a.

Final do ano Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3


0 $ -7.000 $ -10.000 $ -15.000
1 a 10 $ 1.800 $ 2.500 $ 3.000

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VALOR ANUAL EQUIVALENTE
Alternativa 1:

VPL A1  7.000  1.800 
1  0,12  1 
10


 1  0,12  0,12 
10

VPL A1  3.170,40
 1  0,1210  1 
VAE A1  3.170,40 /  
 1  0,12 10
 0,12 

VAE A1  561,11

VPLA1 > 0 e VAEA1 > 0, alternativa 1 é viável 22

economicamente.
VALOR ANUAL EQUIVALENTE
 Alternativa 2:

 10.000  2.500 
1  0,12  1 
10
VPL A2 
 1  0,12  0,12 
10

VPL A2  4.125,56
 1  0,1210  1 
VAE A2  4.125,56 /  
 1  0,12 10
 0,12 

VAE A2  730,16

VPLA2 > 0 e VAEA2 > 0, alternativa 2 também é 23

viável economicamente.
VALOR ANUAL EQUIVALENTE
 Alternativa 3:

VPL A3  15.000  3.000 
1  0,12  1 
10


 1  0,12  0,12 
10

VPL A3  1.950,67
 1  0,1210  1 
VAE A3  1.950,67 /  
 1  0,12 10
 0,12 
VAE A2  345,24

VPLA3 > 0 e VAEA3 > 0, alternativa 3 também é


viável economicamente. 24

VAEA2 > 0 VAEA1 > VAEA3 . Alternativa 2 é a melhor!


VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Exercício 1
 Os engenheiros responsáveis pelo sistema de produção de
um laticínio verificaram que a programação da produção e a
qualidade dos produtos estavam muito prejudicadas devido
a utilização de equipamentos já significativamente
desgastados do ponto de vista físico. A solução para o
problema poderia ocorrer através da reforma dos
equipamentos existentes, ou da aquisição de novos e mais
modernos equipamentos. A reforma exige um investimento
inicial de $40.000, possibilita uma redução anual dos custos
operacionais na ordem de $8.000,00 ao longo dos próximos
dez anos quando os equipamentos seriam desativados sem
apresentar nenhum valor residual. A aquisição de novos
equipamentos exige um investimento inicial de
$120.000,00, proporciona uma redução anual de custos da
ordem de $20.000,00 e apresenta um valor residual de
$30.000,00, após dez anos. Se a TMA utilizada da empresa 25
for de 10% a.a., qual das alternativas deve ser escolhida
pela gerência?
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Exercício 1 – Solução
 Alternativa 1: Reforma

8.000 8.000 8.000 8.000 8.000

.......
0
1 2 3 4 10

PV  U 
1  i 1
n

40.000
1  i n  i

VPL  40.000  8.000 
1  0,1  1 
10


 1  0,1  0,1
10

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VPL  $9.156,54
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
 Exercício 1 – Solução
 Alternativa 2: Compra de novos equipamentos
50.000
20.000 20.000 20.000 20.000

.......
0
1 2 3 9 10

120.000

VPL  120.000  20.000 
1  0,1  1  50.000
9


 1  0,19
 0,1  1  0,110

27

VPL  120.000  115.180,5  19.277,16  $14.457,64


BIBLIOGRAFIA
 ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Curso de
administração financeira. São Paulo: Atlas,
2009.
 NOGUEIRA, E. Análise de investimentos. In:
Batalha, M. O. Gestão agroindustrial. São
Paulo: Atlas, 2001, v. 2, cap. 4, p. 223-288.
 SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5.
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
 VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática
financeira. 7. ed. 11. reimpr. São Paulo: Atlas,
2010.
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