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Discentes:
Fernando Henrique Gomes Zucatelli
Juliana de Oliveira Shimokawa
Nathalie Minako Ito
Pedro Caetano de Oliveira
Turma: A/Diurno
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 2
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 2
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 5
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 11
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1. INTRODUÇÃO
Pontes são construções que permitem conectar dois pontos separados por
todo tipo de obstáculo que, de outra forma, exigiriam um grande esforço para serem
atravessados, com rotas alternativas, por exemplo, ou não poderiam ser
atravessados de forma nenhuma.
Essas estruturas existem já desde o início da humanidade. Civilizações
primitivas já as construíam em vales no meio da floresta para atravessar rios ou
penhascos, por exemplo, e, ao longo do tempo, as primitivas pontes feitas com
amarras e madeiras foram se desenvolvendo em todas as partes do mundo para as
estruturas de ferro e concreto que existem hoje.
2. OBJETIVOS
O objetivo desse projeto foi projetar e construir, com palitos de sorvete e cola,
uma ponte capaz de suportar uma carga de 20 kg superando um vão de um metro,
sendo resistente ao mesmo tempo que não muito pesada.
3. METODOLOGIA
Para a construção da ponte, foram utilizados palitos de madeira fornecidos pelo
professor e cola de madeira da marca Pulvitec®.
Devido a não uniformidade dos palitos, foram realizadas algumas medições por
meio de um paquímetro a fim de se determinar características básicas dos mesmos.
10 palitos do lote fornecido foram selecionados aleatoriamente, obtendo-se as
seguintes medidas (Tabela 1):
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Tabela 1 – Medições dos palitos por amostragem. (Paquímetro 0-150mm, res 0,05 mm)
C (mm) L (mm) esp (mm)
124,00 8,40 2,50
124,00 8,60 2,40
123,50 8,30 2,40
122,70 8,30 1,90
123,20 8,25 2,30
123,35 8,90 2,10
124,00 8,40 2,20
123,20 8,00 2,05
123,60 8,30 2,30
123,50 8,60 2,40
média 123,51 8,38 2,24
Diante dessa grande variação entre os palitos, foi realizada uma minuciosa
seleção de palitos com medidas bem próximas para a construção de estruturas mais
críticas, como a treliça, além de se excluir palitos quebrados, frágeis ou muito
deformados que compunham o lote.
Feita essa seleção, foi então definida a estrutura da ponte, baseando-se em
construções de grupos no passado, projetos de pontes reais e testes de como seria
possível colar os palitos de maneira satisfatória.
Assim, foi definido que as treliças deveriam ser em forma de X, proporcionando
uma estrutura hiperestática mais resistente e que a parte de cima da união da ponte
deveria ser com triângulos simples enquanto a inferior seria reforçada com palitos
perpendiculares à treliça.
Esse reforço na parte inferior se deve ao fato dos palitos nessa área sofrerem
compressão, sendo que a sua resistência à compressão é muito menor que à
tração, que ocorre na região superior, como pode ser constatado pelos dados
fornecidos pelo professor:
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
para o cálculo das reações, serão considerados como um apoio móvel e um fixo, por
convenção, embora isso não faça muita diferença, já que não há forças na
horizontal.
O desenho será então:
Tabela 4 – Reações.
Reação Valor (kN)
RB 0,1
RA 0,1
HA 0,0
-Parâmetros utilizados:
Para o cálculo no software, é necessário, além do desenho da estrutura, entrar
com alguns valores que envolvem o tipo de material e da seção.
Com relação ao material, é solicitado o seu módulo elástico. Como o palito é de
madeira foi considerado como módulo elástico o valor de 12000 MPa, uma média
dos dois valores apresentados como sendo do Pinho do Paraná, com o qual se
produz palitos de sorvete [4]. No entanto, o módulo elástico da madeira, fornecido
pelo professor, é E=7350MPa, embora a mudança desse valor no software não
implique em mudanças significativas no valor dos esforços, sendo as características
da seção os fatores determinantes.
É também solicitado o tipo de seção da barra e suas medidas. Para isso, foi
considerada que a barra apresenta seção retangular com altura (h) de 8,4mm (ponta
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- Tablado e cobertura:
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5. CONCLUSÃO
A partir da construção da ponte foi possível aplicar na prática os conceitos
aprendidos na disciplina mecânica dos sólidos, podendo-se analisar de que forma os
esforços atuam de fato em uma estrutura real.
Com os cálculos e análises realizadas, espera-se que a ponte construída
agüente a carga a que será solicitada, no entanto, é importante notar que os
cálculos são baseados em aproximações, já que os palitos não são uniformes e não
é levada em consideração a cola, elemento no qual está baseada a união de toda a
estrutura.
Assim, podem ocorrer resultados inesperados devido ao fator da colagem,
mas, pensando nisso, a estrutura foi reforçada.
Pôde-se ainda adquirir uma visão de como são projetadas pontes e estruturas
reais, que, além do que foi trabalhado, exigem atenção para a deformação com a
variação da temperatura, a escolha do material a se utilizar, dadas suas
propriedades e custo, e também o tipo de ambiente.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] PONTE RIO – Niterói. Disponível em <http://www2.transportes.gov.br/bit/pontes
/rj/rio_niteroi/Gptrnite.htm>. Acesso em 21/04/2011
[2] FACULDADE de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp.
Disponível em <http://www.fec.unicamp.br >. Acesso em 21/04/2011
[3] FTOOL – Two-dimensional Frame Analysis Tool. Disponível em
<https://web.tecgraf.puc-rio.br/ftool/>. Acesso em 21/04/2011
[4] CEDRINHO. Disponível em <http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/
secretarias/meio_ambiente/fauna_flora/manual_madeira/manual_da_madeira_ce
drinho.pdf>. Acesso em 21/04/2011
[5] HIBBELER, R.C. Resistência dos materiais. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2004.