Sei sulla pagina 1di 150

Fisiopatologia dos Distúrbios

Endócrinos
DIABETES
TIREÓIDE
OBESIDADE

Semana Brasileira de Enfermagem – FACESA


Profa. Msc. Rosângela Batista de Vasconcelos
Introdução ao Sistema Endócrino

Sistema Nervoso Sistema Endócrino


Composto de 3 partes principais: Regula todas funções do
organismo por meio de
•Aferência sensorial; mediadores químicos
•SNC (Parte integrativa); Hormônios, que promovem a
regulação de funções
•Eferência motora. celulares.
regula principalmente atividades regula principalmente
musculares e secretórias funções metabólicas

Complementares!!!
Sistema Endócrino e Hormônios

Hormônios são mediadores químicos


utilizados pelo sistema endócrino para a
integração das funções orgânicas.
Composição
Química
Derivados de:
Definição Colesterol
Substância aminoácidos
secretada não só ác. graxos
por células Degradação
endócrinas, mas tb No fígado e
por neurônios e excreção via rim
outros tecidos

Hormônio

Função Transporte
Transmissão de No sangue livres
sinais e respostas ou ligados a ptns
de reajuste plasmáticas
Atuação
Homeostase Células alvo com
receptores
específicos
As principais glândulas endócrinas
e seus Hormônios
Hipotálamo
GHRH,CRH,TRH,GnRH,
somatostatina dopamina, adrenalina.

Hipófise GH,Prolactina,
ACTH, MSH,TSH,
FSH,LH,ocitocina,
vasopressina

Tireóide
T3,T4,Calcitonina
Paratireóide
paratormonio
Adrenal
cortisol,aldosterona
andrógenos, adrenalina

Pâncreas
insulina,glucagon

Testículo
Ovário Testosterona
Estrógeno,progesterona
Funções Gerais dos Hormônios

Manutenção do
Meio interno
Crescimento e
desenvolvimento

Hormônios
Reprodução
Regulação da
Disponibilidade
energética

Modulação do
comportamento
Mecanismo de ação dos hormônios
É fundamental
a interação
entre o
Hormônio e o
seu receptor.
Regulação da secreção hormonal

Feedback
negativo
Etiologia dos distúrbios endócrinos
- DIABETES MELITOS -
Glicose
Glicose
Funções:
 Estrutural: Como parte das estruturas das
membranas nas células animais, da celulose
em plantas e na quitina da carapaça de insetos
 Energética: Produção de ATP, fonte de
energia exclusiva para diversos tecidos
(cérebro)
 Reserva Energética: Glicogênio (animais) e
Amido (vegetais)
Glicose
A regulação homeostática da glicose
plasmática é um passo vital para a
manutenção da osmolalidade no fluido
extracelular, realizada principalmente através
dos hormônios insulina e glucagon.
 Algumas patologias ocorrem quando há
defeito nesse sistema de manutenção da [ ]
de glicose, como o DMID ou DMII
A entrada de glicose dentro das células depende de
transportadores - SUPERFAMÍLIA DOS
TRANSPORTADORES DE GLICOSE (GLUT’S)
Nome Distribuição Propriedades
Permite captação de
glicose constante
Cérebro, eritrócitos, independente da
GLUT 1 concentração extracelular
placenta, tecido fetal
normal de glucose (4 6
mM).

Fígado, rins,
GLUT 2 intestino células Permite equilibrar a glicose
intra e extracelular através
beta-pancreática da membrana

comparado ao GLUT2.
GLUT3 Permite captação
Cérebro
preferencial na
hipoglicemia
Insulina recruta
transportadores
GLUT 4 Músculo e tecido
armazenados na células
adiposo que iniciam a captação
de glicose

GLUT 5 Jejuno Entrada de frutose


Hormônios das Ilhotas
Pancreáticas
Ilhotas Pancreáticas
• 4 Tipos celulares
– Células α (20%)  Glucagon
– Células β (68%)  Insulina
∀ ↑ vascularização
Pâncreas
Insulina
Insulina
• Produzida nas células
β
• Peptídeos constituído
por 2 cadeias
– Cadeia A e B ligadas
por 2 pontes dissulfeto.
Secreção de Insulina
Regulação da Secreção de
Insulina
• Feedback
Inibe
Secreção de mobilização de
↑ Glicose
Insulina substrato
sanguínea

Cessa ↑captação de
↓ Glicose
secreção de glicose pelas
Sanguínea
Insulina células
Insulina
Padrão de Secreção de Insulina
Perfil de Secreção de Insulina
Ação da Insulina
• Receptor da Insulina
– Receptor Tirosina quinase
• 2subunidades α  externo
• 2 Subunidades β  interno
Interação Insulina Receptor – Ações da Insulina nas Células

Insulina

Glicose

Receptor

Sinal
GLUT’s Transmembrana
Liberação dos
Glut’s
Ação da insulina no
metabolismo
• Fígado
– Aumenta síntese de glicogênio
– Aumento uso da glicose
– Diminui glicogenólise e gliconeogenese
• Músculo
– Aumenta entrada de glicose
– Aumenta síntese de proteína
– Aumenta atividade da glicogenio sintetase
Efeitos da insulina no metabolismo
• Efeitos no tecido adiposo
– Promove armazenamento de triglicerídeos
• Aumenta transporte de glicose para os adipócitos
• Inibe a lipólise intracelular

• Efeitos sobre o seu próprio receptor


– A insulina regula para baixo o seu receptor.
– Aumenta velocidade de degradação
– Obesos tem baixa sensibilidade a insulina
Regulação do receptor
Glucagon
Glucagon
• Sintetizado nas células α
• Tanto glicose quanto a insulina diminuem
sua síntese.
• Efeitos
– Degrada glicogênio
– Ativa gliconeogenese
– Ativa lipólise
Aumentam a liberação de glicose que
estava armazenada.
Regulação da Secreção do
Glucagon
• Manutenção da glicemia normal
• Secretado na deficiência de glicose
• Fatores que estimulam sua secreção
– Refeição proteica
– Jejum
– Exercício intenso
– Estimulação vagal
Ação Hiperglicemiante
Ação do Glucagon no
Hepatócito
Regulação da Glicemia
Diabetes Mellitus
• Doença metabólica crônica caracterizada
por hiperglicemia, resultante da
deficiência relativa ou absoluta de insulina
e/ou resistência periférica à sua ação.
• 100 milhões de pessoas no mundo.
• 85 – 90% dos casos são tipo II.
• 5.9 milhões de pessoas não diagnósticas
• Aproximadamente 1 milhão de novos casos/ano.
• Quinta causa de internação hospitalar
– 30% internação em UTI cardíaca
– Principal causa de amputação
– Principal causa de cegueira adquirida
– 26% pacientes sob diálise são diabéticos
Como acontece?
• A falta da insulina impede a glicose de
entrar nas células, o que tem por efeito
elevar seu nível no sangue (hiperglicemia).
Como se diagnostica o DM?

• Através do exame de glicemia (açúcar) no


sangue, avaliado nas fitas teste ou coletado
com seringa para análise laboratorial. Podem
ser:
– Glicemia casual: coletada em qualquer momento –
não considera o jejum – DM ≥ 200mg/dl;
– Glicemia de jejum: coletada após jejum de 8 a 14
horas – DM ≥ 126mg/dl
– Teste de tolerância à glicose (TTG – 75g): glicemia
em jejum, ingerir 75g de glicose e medir a glicemia
após 2 horas – DM ≥ 200mg/dl após 2 horas de
ingesta de glicose;
DM: Classificação
• Tipo 1: Não há produção • Tipo 2: Secreção
de insulina. deficiente de insulina
A pessoa necessita receber associado ou não à
insulina injetável
diariamente. Ocorre
resistência periférica
principalmente em crianças,
à sua ação.
jovens e adultos jovens. - Fatores genéticos e
ambientais.
- Natureza auto-imune - 90% dos casos
- Menos 10% casos - Indivíduo obeso
- Indivíduo magro
- Início silencioso
- genético
DM: Fatores de Risco
(principalmente associados ao diabetes do tipo 2)
• Caso de DM na família;
• Obesidade, principalmente acima
dos 40 anos;
• Idade, sexo;
• Fatores
ambientais/comportamentais;
• HAS
• Problemas cardiovasculares;
• Uso freqüente de corticosteróides
e/ou diuréticos;
DM: Fatores de Risco
• Na gestação:
– Há classificação de risco própria: mulheres com
idade acima de 45 anos, obesas (índice de massa
corporal acima de 25Kg/m2 história familiar de
parentes de 1º grau com DM, Diabete gestacional
prévio ou recém nascido com peso ≥ 4 Kg, HAS,
criança com, colesterol HDL abaixo de 35mg/dl
e/ou valor de triglicerídios acima de 250mg/dl,
alterações prévias da regulação da glicose,
indivíduos membros de populações de risco (afro-
americanos, hispano-americanos e outros).
DM: Como pode se manifestar?
• Perda inexplicada de peso;
• Aumento da freqüência
urinária;
• Aumento da sede;
• Aumento da fome;

• Outros: Fraqueza, cansaço, desânimo


Visão turva;Infecções freqüentes (pele,
urina, genitais) Feridas de difícil
cicatrização, sonolência, dormência e
às vezes dor nos pés e/ou mãos,
náuseas e dor abdominal e impotência
sexual.
Complicações hiperglicêmicas
Fisiopatologia
Reações metabólicas ao stress
Contra-reguladores: Glucagon, Cortisol, Catecolaminas e
Hormônio do Crescimento

Catabolismo Produção hepática Lipólise


de glicose

Glicose, ácidos graxos livres e corpos cetônicos

Secreção de insulina
Acidose
(glicotoxicidade e lipotoxicidade)

Sensibilidade a insulina
Complicações hiperglicêmicas
Fisiopatologia
Glucagon, Cortisol, insulina
Catecolaminas,GH
captação e utilização
produção Hepática de glicose periférica de glicose

Hiperglicemia
Lipólise

Diurese osmótica
Corpos
Cetônicos
Na
K
Gli H2O

Desidratação SRA/A
Cetoacidose Diabética
Quadro Clínico - instalação aguda - horas

SINAIS SINTOMAS
Náuseas e vômitos, Taquicardia
Dor abdominal (abdômen Hipotermia
agudo ?) Hipotensão
Sede, poliúria, Respiração de Kussmaul
Letargia, anorexia Hálito cetônico
Dispnéia Desidratação
Sonolência Alteração de sensório
Oligúria
DIABETES MELLITUS
COMPLICAÇÕES

Mariangela Sampaio
DIABETES MELLITUS
TRATAMENTO
Objetivos:

• normalizar glicemia e HbA1c


• controle da hipertensão
• controle da dislipidemia
• reduzir risco de complicações
DIABETES MELLITUS
TRATAMENTO

Cetoacidose diabética Insulinoterapia


hiperglicemia hiperosmolar Hidratação

Bom estado geral


Plano alimentar
Exercício
Hipoglicemiante oral
DIABETES MELLITUS
INSULINOTERAPIA
ESQUEMAS
DE APLICAÇÃO DE INSULINA
• Sistema de infusão contínua:
insulina lispro
infusão contínua + bolus
• Secreção basal:
insulina glargina (Lantus)
NPH
• Secreção prandial:
insulina regular
insulina lispro ou aspart

Bolli GB 10
MSampaio
DIABETES MELLITUS
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
Biguanidas (metformina): ⇑ sensibilidade hepática e
muscular à insulina

Sulfoniluréias: ⇑ secreção de insulina

Meglitinida: ⇑ liberação a curto prazo de


insulina promovida pela glicose

Inibidores da glicosidase: ⇓ hidrólise e


absorção de carbohidratos

Tiazolidenedionas: ⇑ sensibilidade periférica


DM: Cuidados Básicos

• Mudanças de hábitos alimentares:


– Plano alimentar adequado - idade, sexo, atividade
física, doenças, hábitos socioculturais, situação econômica e
disponibilidade dos alimentos;
– Fracionamento das refeições - distribuição
harmônica dos alimentos, evitando concentrações de
carboidratos em cada refeição, reduzindo, assim, o risco de
hipo e hiperglicemia;
– Consumo de fibras alimentares (frutas, verduras,
legumes, leguminosas e cereais integrais) – tornam a absorção
do açúcar mais lenta e gradual;
DM: Cuidados Básicos
• Medicamentos: usar • Cuidados com os Pés:
corretamente; Examinar, manter unhas aparadas,
não retirar cutículas, usar calçado
• Insulina: conservar confortável e macio;
adequadamente (refrigerador -
não congelar); • Não fumar;
• Peso: manter o ideal; • Evitar ingerir álcool;
• Glicemia: controlar; • Usar cartão de identificação
de portador de diabetes;
• Fazer exercícios
• Participar, se houver, na sua
regularmente - orientados comunidade, de grupos de
• Hiperglicemia e diabéticos.
Hipoglicemia: atentar para
sinais e sintomas;
DISTÚRBIOS DA
TIREÓIDE

HIPOTIREOIDISMO
HIPERTIREOIDISMO
A Glândula Tireóide

Localiza-se na
região anterior
do pescoço,
junto à
traquéia.
Hormônios Tireoideanos

Triiodotironina – T3
Hormônios Tiroxina - T4
Calcitonina

Os hormônios tireoideanos T3 e T4 agem em vários


tecidos e são essenciais para o desenvolvimento,
crescimento e metabolismo energético normal do
indivíduo.
Síntese dos
Hormônios
Tireoideanos

O Iodeto
advindo da dieta
é essencial para
a síntese dos
Hormônios
Tireoidianos.
Síntese de T3 e T4

 Síntese da
Tireoglobulina.
 Captação do íon
iodeto pela glândula
 Oxidação do iodeto e
iodização
 Conversão de
iodotirosil em
iodotironil
Ações dos Hormônios T3 e T4
Regulação do
Crescimento e
Desenvolvimento

Regulação Efeito
da secreção T3 e T4
Termogênico
de TSH

Efeito
Cardiovascular
Ações dos Hormônios T3 e T4
• Crescimento e Desenvolvimento
– Controle da transcrição do DNA e Síntese
ptca
– Diferenciação celular
– Estimula produção de GH
– Estimula síntese de receptores de GH
– Desenvolvimento do SNC em neonatais
– Formação da arvore neural e sinapses
Ações dos Hormônios T3 e T4

• Efeito cardiovascular
– Aumenta a freqüência e Força de
contração
– Aumenta ventilação e consumo de O2
– Aumento do Débito cardíaco
Ações dos Hormônios
• Efeitos Metabólicos
– Carboidratos
• Aumenta absorção intestinal de glicose
• Estimula Gliconeogênese
• Estimula Glicogenólise
– Proteína
• Estimula anabolismo e o catabolismo normal
– Lipídeos
Termogênes • Estimula lipogênese no fígado e Tecido adiposo
e
Ciclo fútil • Estimula lipólise
Regulação da Tireóide
• Tirotrofina (TSH)  Controla a síntese e secreção dos
Hormônios da Tireóide.

Hipotálamo
 TRH Estimula Secreta
Adeno- TSH
↓ T3 e T4
Hipófise
circulante

Secreta T3 e ↑ T3 e T4 TSH
T4 circulante estimula
Tireóide
Regulação da Tireóide
• Iodo  Função normal depende da
Ingesta de Iodo

↑ Secreção Hipertrofia
↓Iodo
de TSH da Tireóide

↑ Eficiência
Bócio de captação de
Iodo

Suplemento de Iodo  Sal iodato


Regulação
da secreção
Fatores determinantes na
disfunção da tireóide
Sintomas comuns nos distúrbios da
tireóide
HIPOTIREOIDISMO
• Hipotireoidismo
– Primário  Insuficiência da Tireóide
– Secundário ↓ TSH Hipofisário
– Terciário  ↓ TRH Hipotalâmico
– Quaternário Resistência Periférica

Deficiênica de Iodo
Anticorpos TSH-R
Causas Tireotectomia
Bociogênicos
Hipotireoidismo
• Adulto
– Fadiga crônica
– Letargia
– Baixa Temperatura
– Aumento Peso
– Constipação crônica
– Irregularidade menstrual
– Depressão
– Mixedema
Tratamento
• Reposição Hormonal
– Levotiroxina
• Euthirox
• Puran T4
HIPERTIREOIDISMO
• Tecidos exposto a Altos níveis de T3/T4
• Hiperatividade da tireóide
 Doença de Graves
Doença auto-imune em que o anticorpo
secretado liga-se ao receptor de TSH na
tireóide e estimula a célula a secretar
T3/T4.
Hipertireoidismo
• Características
– Palpitação
– Nervorsismo
– Tremor
– Sudorese excessiva
– Emagrecimento
– Taquicardia leve
– Oftalmopatia
Hipertireoidismo
Doença de Graves
Exoftalmia
Tratamento
• São três as opções terapêuticas:
• I) Drogas antitireoidianas
• II) Iodo radioativo
• III) Cirurgia
Tratamento medicamentoso
• Propiltiouracil
• Ataque(4-8 semanas)-300-400mg/d
• Manutenção-50-200mg/d.
• Inibe síntese dos hormônios bloqueando
organificação(MID e DIT) e
acoplamento(junção do MID e TID para
formar T3,T4.
Tratamento- Metimazol
• Ataque- 30-40mg/d
• Manutenção-5-20mg.
• Mecanismos- os mesmos do PTU exceto
pela ausência de efeitos periféricos da
conversão do T4 em T3.
Efeitos colaterais
• Rash, prurido, artralgia, alopecia,
gastralgia, perda do paladar, hepatite
tóxica(PTU), colestase(MMI), alterações
hematológicas
• _agranulocitose em 0,2-0,5% casos.
• _Mais comum em pctes >40a, após uso
descontínuo.
• Hipotireoidismo.
Betabloqueadores
• Propanolol é particularmente útil na fase
inicial, com predomínio de sinais de
hiperatividade adrenérgica.
• Tb modesta redução no nível sérico de T3
por bloqueio na conversão periférica.
• Se contra-indicado, tentar diltiazen.
Iodo radioativo
• Dose de 12-15 mCi.
• Suspender DAT 3-7 dias antes da dose.
• Iniciar PPL alguns dias antes para
controle dos sinyomas adrenérgicos.
• 40% requerem nova dose. Recidiva em
21% dos inicialmente curados.
Iodo radioativo-Complicações
• Hipotireoidismo em 50% no primeiro ano e
5% ao ano. Pode ser transitòrio em 25%
dos pacientes.
• Tireoidite actínica- exacerbação por
liberação T3,T4 no sangue.
• Crise tireotóxica
• Piora da oftalmopatia.
Iodo- Contra-indicações
• Gravidez
• Bócio muito volumoso
• Recusa do paciente
• Oftalmopatia importante( minimizar piora
com prednisona 0,4-0,5mg/kg/d, iniciando
2a4 semanas antes, com redução gradual
nos próximos 30 dias.
Cirurgia- Indicações

• Dç não controlada ou que recusem


iodo.
• Bócios volumosos.

• Segunda opção em crianças e


adolescentes não responsivos à DAT
• Neoplasia confirmada ou suspeita.
- OBESIDADE -
Epidemia mundial - OMS
Obesidade

Definição segundo OMS


IMC – Indice de massa corpórea
• IMC = massa corporal em Kg
Altura em metros
IMC Classificação risco

< 18,5 Baixo peso Outros


18,5 – 24,9 Normal Ausente
25 – 29,9 Sobrepeso aumentado
30 – 34,9 Obeso grau I Moderado
35 – 39,9 Obeso grau II Grave
> Ou = 40 Obeso grau III Muito grave
Tratamento farmacológico
• Medicamentos que diminuem a ingestão

– Anorexígenos simpatomiméticos
• Femproporex
• Anfepramona
– Saciedade
• Sibutramina
– Antidepressivos
Tratamento farmacológico
• Medicamentos disabsortivos
– Inibem absorção de gorduras
• Orlistat (xenical)

• Medicamentos que aumentam gasto


energéticos
– Efedrina, cafeína, nicotina
– Hormônios tireoidianos
Tratamento farmacológico
• Novo  RIMONABANT
– Hipotálamo: anorexígeno
– Tec. Adiposo: lipogênese
– Musculo: captação de glicose
– Aumenta sinais de saciedade
CIRURGIA BARIÁTRICA
• Indicação
– IMC > 40
– IMC > 35 associado a doenças
– Falha de métodos não cirurgicos
– Ausencia de doenças endócrinas
– Estabilidade psicológica
– Ausencia de etilismo ou drogas
“SEU CORPO É A BAGAGEM QUE VOCÊ
DEVE TRANSPORTAR PELA VIDA.
QUANTO MAIOR EXCESSO DE
BAGAGEM MAIS CURTA É A VIAGEM.
(ARNOLD GLASOW)
Leptina

História
Proteína secretada por adipócitos Ação no
sistema nervoso central (SNC)
Promove sensação de saciedade e diminui a
ingestão alimentar incrementando o metabolismo
energético
AVISA O CÉREBRO QUANTA ENERGIA ESTÁ
DISPONÌVEL AO ORGANISMO
Leptina
A quantidade de leptina circulante é diretamente
proporcional a quantidade de massa gorda do
organismo.
 A leptina é produzida no tecido adiposo branco e, em
menor proporção, pelo tecido adiposo marrom, pelos
folículos de Graaf e placenta.
A produção de leptina em pessoas normais segue um
ritmo circadiano e muda durante o ciclo menstrual
Leptina e
a
regulação
da massa
de tecido
adiposo
Leptina
Obesidade

1. Defeito no transporte de leptina na barreira


hematoencefálica
2.Deficiência ou menor número de receptores
para a leptina no hipotálamo
3. Resistência periférica : Ação ativadora de
proteínas lipogênicas: lipotoxicidade

Organismo não responde a leptina


Leptina

Papel da leptina na inanição


Durante o jejum prolongado e inanição (condições
associados a desnutrição, anorexia i.e) diminui o nível
de leptina na circulação
Leptina e Fertilidade
Atletas com menores percentuais de gordura-
atletas, modelos, anoréxicas- possuem baixo nível
de Leptina
Apresentam infertilidade, risco de fratura óssea
por osteoporose e alterações afetivas
A diminuição da Leptina faz com que caia a
produção dos hormônios femininos- menopausa
antecipada
Estudo-New England Journal, Christos Mantzoros- demonstra que ao
receber leptina, 14 atletas tiveram seus níveis
hormonais normalizados e recuperação de
fertilidade, além da melhora no humor
Obesidade
Epidemia Global
Cerca de 1 milhão de pessoas no mundo estão acima
do peso, e destas 300 milhões são obesas
Obesidade e sobrepeso são os maiores riscos para
doenças crônicas, incluindo o DM tipo 2, doenças
cardiovasculares , hipertensão e alguns tipos de
câncer
Maior prevalência em países industrializados
Existe correlação com o grau de atividade física,
genética, consumo de alimentos gordurosos
WHO,Obesity and overweight, in
http://www.who.int/dietphysicalactivity/publications/facts/obesity/en/
Obesidade
Nos EUA, 1/3 dos adultos são obeso, 20% das
crianças são obesas, com crescimento de 50% nos
últimos 10 anos.
Na Inglaterra a obesidade duplicou entre 1980 e
1991.
No Brasil, 13,3% das mulheres são obesas e 5,5%
dos homens. Na última década, houve aumento da
prevalência de obesidade em crianças e
adolescentes.
BANDEIRA, Francisco. Obesidade. In: Condutas em Endocrinologia. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.
p.209 .
Regulação Hipotalâmica da
Ingestão Alimentar
Regulação da Ingestão Alimentar

Gasto Energético Peso Corporal Ingestão Calórica


Regulação Hipotalâmica da
Ingestão Alimentar
Centros de controle no hipotálamo:
FOME -> Núcleo Ventro-Medial - lesão causa
hiperfagia
Neurotransmissores: orexigênicos.
Ex: Neuropeptídeo Y
SACIEDADE ->Área Lateral Hipotalâmica - lesão
causa afagia
Neurotransmissores: Anorexigênicos
Ex: CRH -> CART
Regulação Hipotalâmica da
Ingestão Alimentar
Centros Hipotalâmicos responde a dois fatores:
Reguladores a curto prazo:
-Nutrientes no plasma: Glicose
-Hormônios gástricos: CCK Aferências Vagais
-Distensão gástrica
-Leptina

Refletem Estado Alimentado/Jejum


Regulação Hipotalâmica da
Ingestão Alimentar

Reguladores a longo prazo :


-Leptina
Associação com receptor tirosina quinase e inibição da
expressão do Neuropeptídeo Y (orexigênico) estimula
expressão da CART (anorexigênico)

Reflete Estoques de Gordura do


Organismo (Energia Total)
Regulação da Ingestão Alimentar
Leptina
The cloning of the ob gene and the characterization of leptin has
indicated that body fat content is under homeostatic control. The
available data suggest that leptin is the afferent signal in a feedback
loop regulating adipose tissue mass. At an individual's stable weight
(shown as15–20% body fat in this figure, which is the typical fat
content of a non-obese subject) the amount of circulating leptin elicits
a state in which food intake equals energy expenditure. Increasing
leptin levels result in negative energy balance (energy expenditure
<food intake), whereas decreasing levels lead to positive energy
balance (food intake > energy expenditure). These effects maintain
constancy of fat cell mass within a relatively narrow range. Evidence
further suggests that the intrinsic sensitivity to leptin is reduced
among the obese and that the set point for body fat content is thus
increased (designated as 30–35% in the bottom panel). Most obese
individuals have high leptin levels and thus enter a state of negative
energy balance when weight is reduced and leptin levels fall.

Potrebbero piacerti anche