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COMANDOS
HIDRÁULICOS
PNEUMÁTICOS
0
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
PREFÁCIO
1
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ÍNDICE
1ª PARTE – PNEUMÁTICA 14
15
1 – Considerações Gerais 15
2 – Características do Ar Comprimido 15
2.1 – Vantagens 16
2.2 – Desvantagens 16
3 – Produção do Ar Comprimido 16
3.1 – Compressores 17
3.2 – Simbologia 17
3.3 – Tipos de Compresssores 17
3.3.1 – Compressor de Embolo 18
3.3.1.1 – Compressor de Embolo com Movimento Linear 18
3.3.1.2 – Compressores de Membrana 20
3.3.2 – Compressor Rotativo 20
3.3.2.1 – Compressor Rotativo Multicelular 20
3.3.2.2 – Compressor Rotativo de Duplo Parafuso (2 Eixos) 21
3.3.2.3 – Compressor Roots 22
3.3.3 – Turbo Compressores 22
3.4 – Diagrama de Volume e Pressão Fornecida 22
3.5 – Refrigeração 23
3.6 – Lugar de Montagem 24
3.7 – Regulagem da Capacidade 24
3.7.1 – Readmissão do Ar By-Pass 25
3.7.2 – Partida e Parada Automática do Motor Elétrico 25
3.7.3 – Alívio nas Válvulas de Adminissão 26
3.8 – Manutenção 27
4 – Resfriamento 27
4.1 Resfriamento do Ar 27
4.1.1 – Intercooler 28
4.1.2 – Aftercooler 28
5 – Armazenamento e Distribuição do Ar Comprimido 29
5.1 – Reservatório de Ar Comprimido 29
5.1.1 – Localização 30
5.2 – Rede de Distribuição de Ar Comprimido 31
5.2.1 – Vazamentos 33
5.2.2 – Material da Tubulação 34
5.2.2.1 – Tubulações Principais 34
5.2.2.2 – Tubulações Secundárias 35
5.2.3 – Conexões para Tubulações 35
5.2.3.1 – Conexões para Tubos Metálicos 35
6 – Preparação do Ar Comprimido 36
6.1 – Impurezas 36
6.1.1 – Secagem por Absorção 37
6.1.2 – Secagem por Adsorção 38
2
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figuras e Tabelas
Pneumática
Figuras
Figura 1 - Equipamentos e acessórios ideais na geração de ar comprimido 17
Figura 2 - Tipos de compressores 18
Figura 3 – Compressor de êmbolo de 1 estágio 19
Figura 4 – Compressor de dois estágios com refrigeração intermediária 19
Figura 5 – Compressor de membrana 20
Figura 6 – Compressor rotativo multicelular 21
Figura 7 – Compressor duplo parafuso 21
Figura 8 – Compressor Roots 21
Figura 9 – Compressor axial 22
Figura 10 – Compressor radial 22
Figura 11 – Diagrama de Volume e Pressão fornecido 23
Figura 12 – Aletas de refrigeração 24
Figura 13 – Readmissão do ar ou by-pass 25
Figura 14 – Partida e parada automática do motor elétrico 26
Figura 15 – Alívio nas válvulas de admissão 26
Figura 16 - Intercooler 28
Figura 17 - Aftercooler 29
Figura 18 – Reservatório de ar comprimido 30
Figura 19 – Rede de distribuição de circuito aberto 31
Figura 20 – Tubulação com circuito fechado 32
Figura 21 – Rede combinada 32
Figura 22 – Tomada de ar 33
Figura 23 - Conexão com anel de corte permite várias montagens e
35
desmontagens
Figura 24 - Conexão com anel de pressão para tubos de aço e cobre com anel
36
interno especial serve também para tubos plásticos
Figura 25 - Conexão com reborbo prensado 36
Figura 26 - Conexão com reborbo flangeado 36
Figura 27 – Secagem por absorção 38
Figura 28 – Secagem por adsorção 39
Figura 29 – Secagem por resfriamento 40
Figura 30 – Filtro 41
Figura 31 – Dreno automático 42
Figura 32 – Regulador de pressão com orifício de escape 43
Figura 33 – Regulador de pressão sem orifício de escape 44
Figura 34 – Princípio de Venturi 45
Figura 35 – Lubrificador 46
Figura 36 – Conjunto lubrefil 47
Figura 37 – Conjunto lubrefil (detalhado/simplificado) 47
Figura 38 – Cilindro de simples ação 49
Figura 39 – Cilindro de simples ação 49
8
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
9
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Tabelas
Tabela1 27
Tabela 2 – Vazamentos e perda de potência em furos 34
2. Forma de tabela 113
10
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Hidráulica
Figuras
Figura 1 - A pressão (força por unidade área) é transmitida em todos os
184
sentidos de um líquido confinado
Figura 2 - A alavanca hidráulica 185
Figura 3 - Pressão hidrostática 186
Figura 4 - Multiplicador de pressão 197
Figura 2.1 – A energia não pode ser criada nem destruída 188
Figura 5 - Pressão causada por uma restrição e limitada por uma válvula
189
controladora de pressão
Figura 6 - Fluxo em paralelo 190
Figura 7 - Fluxo em série 191
Figura 8 - Leis da vazão 193
Figura 9 - Vazão e velocidade 194
Figura 10 - Atrito e queda de pressão 194
Figura 11 - Queda de pressão e fluxo de óleo através de uma restrição 196
Figura 12 - Fluxo laminar 197
Figura 13 - Fluxo turbulento 198
Figura 14 - A altura das colunas de fluido representa as pressões em cada
199
posição
Figura 15 – Propriedades de lubrificação dos óleos 210
Figura 16 - Vedações para canos 221
Figura 17 - Tipos de conexões 221
Figura 18 - Conexões flangeadas para tubos rígidos de grande diâmetro 222
Figura 19 - Conexões e adaptadores rosqueados usados com tubos semi-
223
rígidos
Figura 20 - Construção das mangueiras (tubos flexíveis) 225
Figura 21 – Retentores 232
Figura 22 – Anel de secção redonda 233
Figura 23 - Anel de encosto 234
Figura 24 - Retentores de secção retangular (cortados em torno) 234
Figura 25 - Anel tipo "T" 235
Figura 26 - Retentor labial 235
Figura 27 - Retentor tipo copo 236
Figura 28 - Anéis de pistão 236
Figura 29 - Gaxetas de compressão 237
Figura 30 - Retentor de face 238
Figura 31 - Partes de reservatório 244
Figura 32 - Chicana vertical 245
Figura 33 - Bujões magnéticos 250
Figura 34 - Filtro de sucção 251
Figura 35 – O filtro de sucção (entrada) protege a bomba 252
Figura 36 - Filtro de pressão 253
Figura 37 - O filtro para linha de pressão é instalado na saída das bombas 253
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
retenção
Figura 85 - Válvula de retenção em linha 302
Figura 86 - Princípio de funcionamento de uma válvula de retenção em
302
linha
Figura 87 - Válvula de retenção em ângulo reto 303
Figura 88 - Funcionamento de uma válvula de retenção em ângulo reto 303
Figura 89 - Placa retificadora com 4 válvulas de retenções e válvula
304
reguladora
Figura 90 - Corte de uma placa retificadora tipo Z4S com indicação do
304
sentido do fluxo
Figura 91 a) a esquerda: Válvula de retenção pilotada, com conexão por
305
roscas
Figura 92 - Construção sem conexão para dreno 305
Figura 93 - Construção com conexão para drenos externos 308
Figura 94 - Válvula de retenção com desbloqueio hidráulico geminada 309
Figura 95 - Válvula de sucção 310
Figura 96 - Válvula de sucção em corte 311
Figura 97 - Controle de vazão na entrada (Meter-in) 312
Figura 98 - Controle de vazão na saída do atuador (Meter-Out) 313
Figura 99 - Controle de vazão em desvio (Bleed-off) 314
Figura 100 - Válvula controladora de vazão não compensada 315
Figura 101 - Válvula controladora de vazão compensada por pressão 315
Figura 102 - Válvula controladora de vazão com válvula de retenção
316
incorporada
Figura 103 - Funcionamento de uma válvula controladora de vazão
317
compensada por pressão e temperatura
Tabelas
Tabela de perda de carga 204
Tabela 1- Compatibilidade entre os tipos de materiais e os fluidos
218
hidráulicos
Tabela 2 - Tabela para selecionar diâmetro interno dos tubos 226
Tabela 3 - Dimensionamento de tubos 227
Tabela 4 – Tabela Típica de Especificações 260
13
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
PNEUMÁTICA
1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Etimologia: Do antigo grego provém o termo Pneuma, que expressa vento, fôlego.
2 - CARACTERÍSTICAS DO AR COMPRIMIDO
2.1 – Vantagens
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2.2 - Desvantagens
3 - PRODUÇÃO DO AR COMPRIMIDO
3.1 – Compressores
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Sistema de Controle
de Temperatura Separador de
Aftercooler Umidade
Sistema de
Drenagem
Pulmão
Compressor
Muito importante é o grau de pureza do ar. Um ar limpo garante uma longa vida útil de
instalação. O emprego correto dos diversos tipos de compressores também deve ser
considerado.
3.2 Simbologia
17
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Este tipo pertence ao grupo dos compressores de êmbolo. Uma membrana separa o êmbolo da
câmara de trabalho; o ar não tem contato com as peças móveis. Portanto, o ar comprimido está
isento de resíduos de óleo.
Estes compressores são empregados com preferência nas indústrias alimentícias, farmacêuticas
e químicas.
20
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As vantagens deste compressor estão em sua construção um tanto econômica em espaço, bem
como em seu funcionamento silencioso, contínuo e equilibrado, e no uniforme fornecimento de
ar, livre de qualquer pulsação.
Dois parafusos helicoidais, os quais, pelos perfis côncavo e convexo comprimem o ar que é
conduzido axialmente. O volume fornecido está na figura que contém diagrama.
21
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3.5 - Refrigeração
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Provocado pela compressão do ar e pelo atrito, cria-se no compressor, o qual deve ser
dissipado. Conforme o grau de temperatura no compressor, é necessário escolher a refrigeração
mais adequada.
Em compressores pequenos são suficientes algumas aletas de refrigeração, para que o calor seja
dissipado. Compressores maiores são equipados com um ventilador para dissipar o calor.
A estação de compressores deve ser montada dentro de um ambiente fechado, com proteção
acústica para fora. O ambiente deve ter boa ventilação. O ar sugado deve ser fresco, seco e livre
de poeira.
24
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
25
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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3.8 - Manutenção
A seguir, são apresentados alguns problemas observados nos compressores com as possíveis
causas.
Tabela 1
PROBLEMAS POSSÍVEIS CAUSAS
*Falta de óleo no cárter
*Válvulas presas
Aquecimento excessivo *Refrigeração insuficiente
*Válvulas sujas
*Óleo muito viscoso
*Filtro de ar entupido
*Carvão no pistão
*Folga ou desgaste nos pinos que prendem as
Barulho anormal buchas ou pistões mancais do virabrequim
defeituosos
*Válvula mal assentada
*Entupimento do filtro de ar
Períodos longos de *Perda de ar nas linhas
funcionamento *Válvulas sujas ou empenadas
*Consumo excessivo de ar
4 – RESFRIAMENTO
4.1 - Resfriamento do ar
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4.1.1 - Intercooler
Resfriamento intermediário feito entre os estágios num compressor de multi estágios. Sua
função é resfriar o ar quente entre um estágio e outro.
Esse resfriamento reduz o volume, o que aumenta o rendimento do compressor, mas ao mesmo
tempo provoca a condensação de parte da água contida no ar.
É necessário drenar o condensado do intercooler. Esta drenagem pode ser feita por meio de um
purgador, específico para ar comprimido, conforme Fig. 16.
Intercooler
Compressor
Purgador de Bóia
ou
Purgador Eletrônico
Figura 16 - Intercooler.
4.1.2 – Aftercooler
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A fim de evitar desperdícios da água, pode-se utilizar uma válvula controladora de temperatura
para resfriamento.
A perda de carga em um aftercooler não deve exceder a 0,2 bar. Nesse tipo de equipamento
consegue-se temperaturas de saída do ar entre 10 e 15 oC acima da temperatura de entrada da
água, condições estas que satisfazem as exigências normais de aplicação industrial.
Sistema de Controle
de Temperatura
Ar do
Compressor
Ar para
o Pulmão
Sistema de Drenagem
Figura 17 - Aftercooler.
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5.1.1 - Localização
Os reservatórios devem ser instalados de modo que todos os drenos, conexões e aberturas de
inspeção sejam facilmente acessíveis.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Em nenhuma condição o reservatório deve ser enterrado ou instalado em local de difícil acesso;
deve ser instalado de preferência fora da casa dos compressores, na sombra, para facilitar a
condensação da umidade e do óleo contidos no ar comprimido; deve possuir um dreno no ponto
mais baixo para fazer a remoção deste condensado acumulado em cada 8 horas de trabalho; o
dreno, preferencialmente, deverá ser automático.
Os reservatórios são dotados ainda de manômetro, válvulas de segurança, e são submetidos a
uma prova de pressão hidrostática, antes da utilização.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A rede combinada também é uma instalação de circuito fechado, a qual por suas ligações
longitudinais e transversais oferece a possibilidade de fornecimento de ar em qualquer local.
Mediante válvulas de fechamento, existe a possibilidade de bloquear determinadas linhas de ar
comprimido quando as mesmas não forem usadas ou quando for necessário pô-las fora de
serviço por razões de reparação e manutenção. Também pode ser feito um melhor controle de
estanqueidade.
As tubulações, em especial as redes em circuito aberto devem ser montadas com um declive de
1 a 2%, na direção do fluxo.
Por causa da formação de água condensada, é fundamental em tubulações horizontais, instalar
os ramais de tomadas de ar, na parte superior do tubo principal.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dessa forma evita-se que a água condensada eventualmente existente na tubulação principal
possa chegar às tomadas de ar através dos ramais. Para interceptar e drenar a água condensada
devem ser instaladas derivações com drenos na parte inferior da tubulação principal.
5.2.1 – Vazamentos
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válvulas, reapertando as conexões, refazendo vedações nas uniões roscadas, eliminando ramais
de distribuição fora de uso e outras que podem aparecer dependendo da rede construída.
Toda tubulação deve ser fácil de instalar, resistente à corrosão e de preço vantajoso.
Tubulações instaladas para um tempo indeterminado devem ter uniões soldadas que, neste caso,
serão de grande vantagem, pois, são bem vedadas e não muito custosas. A desvantagem destas
uniões é as escamas que se criam ao soldar. Estas escamas devem ser retiradas da tubulação. A
costura da solda também é sujeita à corrosão e isto requer a montagem de unidades de
conservação.
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Em redes feitas com tubos de aço zincado (galvanizado), o ponto de conexão nem sempre é
totalmente vedado. A resistência à corrosão nestes tubos é muito melhor do que a do tubo de
aço preto. Lugares decapados (roscas) também podem enferrujar razão pela qual também aqui é
importante o emprego de unidades de conservação. Em casos especiais prevêm-se tubos de
cobre ou de material sintético (plástico).
Tubulações à base de borracha (mangueiras) somente devem ser usadas onde for requerida certa
flexibilidade e onde, devido a um esforço mecânico mais elevado, não possam ser usadas
tubulações de material sintético. Tubulações à base de borracha podem ser mais caras e menos
desejáveis do que as de material sintético.
Tubulações à base de polietileno e poliamida hoje são mais freqüentemente usadas em
maquinários, e aproveitando novos tipos de conexões rápidas, as tubulações de material
sintético podem ser instaladas de maneira rápida e simples, sendo ainda de baixo custo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 24 - Conexão com anel de pressão para tubos de aço e cobre. Com anel interno
especial serve também para tubos plásticos.
6 - PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
6.1 - IMPUREZAS
Na prática encontramos exemplos onde se deve dar muito valor à qualidade do ar comprimido.
Impurezas em forma de partículas de sujeira ou ferrugem, restos de óleo e umidade originam
muitas vezes falhas nas instalações e equipamentos pneumáticos e avarias nos elementos
pneumáticos.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Precauções:
Filtragem correta do ar aspirado pelo compressor. Utilização de compressores livres de óleo.
O ar comprimido deve, em casos de ocorrência de umidade, passar por uma secagem
posterior.
Embora seja eliminada a maior parte da umidade nos separadores, outra parte certamente
condensará na instalação em pontos mais frios.
Algumas aplicações necessitam de ar extremamente seco e torna-se necessário a aplicação de
um secador especial para diminuir o ponto de orvalho.
Para isto existem vários tipos de secagem:
• Secagem por absorção
• Secagem por absorção
• Secagem por resfriamento
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A energia calorífica para a regeneração pode ser gerada por eletricidade ou por ar comprimido
quente.
Mediante a montagem em paralelo de duas instalações de adsorção, uma delas pode ser ligada
para secar enquanto a outra está sendo tratada com ar quente (regeneração).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 30 – Filtro.
Para entrar no copo (1), o ar comprimido deve passar por uma chapa defletora (2) com ranhuras
direcionais. Como conseqüência, o ar é forçado a um movimento de rotação. Com isso,
separam-se as impurezas maiores, bem como as gotículas de água por meio de força centrífuga,
depositando-se no fundo do copo coletor.
O filtro (4) sinterizado tem uma porosidade que varia entre 30 e 70 µm. Por ele as partículas
sólidas maiores são retidas. O elemento filtrante deve ser limpo ou substituído em intervalos
regulares quando estiver saturado. O ar limpo passa então pelo regulador de pressão e chega à
unidade de lubrificação e daí para os elementos pneumáticos. O condensado acumulado no
fundo do copo deve ser eliminado ao atingir a marca do nível máximo admissível, através de
um parafuso purgador (3). Se a quantidade de água é elevada, convém colocar no lugar do
parafuso (3) um dreno automático. Dessa forma a água acumulada no fundo do copo pode ser
41
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
eliminada, porque caso contrário a água será arrastada novamente pelo ar comprimido para os
elementos pneumáticos.
A água chega através do canal (1) até à câmara (2). À medida que aumenta o nível da água, a
bóia (3) sobe, e a uma determinada altura abre a passagem (4). Pelo tubo (5) passa ar
comprimido a outra câmara e empurra o êmbolo (6) contra a mola (7). Esta se comprime dando
passagem para a água sair pelo orifício (8). A bóia (3) fecha novamente a passagem (4) à
medida que vai diminuindo a água. O ar restante escapa para a atmosfera pela passagem (9).
Isso pode ser realizado manualmente também pelo pino (10).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O regulador tem por função manter constante a pressão de trabalho (secundária) independente
da pressão da rede (primária) e consumo de ar. A pressão primária tem que ser sempre maior
que a pressão secundária. A pressão regulada por meio de uma membrana (1). Uma das faces da
membrana é submetida à pressão de trabalho, enquanto a outra é pressionada por uma mola (2)
cuja pressão é ajustável por meio de um parafuso de regulagem (3).
Com o aumento da pressão de trabalho, a membrana se movimenta contra a força da mola. Com
isso a secção nominal da passagem na sede de válvula (4) diminui até o fechamento completo.
Isto significa que a pressão é regulada pela vazão. Por ocasião do consumo a pressão diminui e
a força da mola reabre a válvula. Com isso, o manter da pressão regulada se torna um constante
abrir e fechar da válvula. Para evitar a ocorrência de uma vibração indesejável, sobre o prato da
válvula (6) é constituído um amortecedor por mola (5) ou ar. A pressão de trabalho é indicada
por manômetro. Se a pressão crescer demasiadamente do lado secundário, a membrana é
pressionada contra a mola. Com isso, abre-se o orifício da parte central da membrana e o ar em
excesso sai pelo furo de escape para a atmosfera.
43
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
No comércio encontram-se reguladores de pressão sem abertura de escape. Nesses casos, não se
pode permitir a fuga do ar contido no sistema para a atmosfera.
Funcionamento:
Por meio do parafuso de ajuste (2) é tensionada a mola (8) juntamente com a membrana (3).
Conforme a regulagem da mola (8) a passagem do primário para o secundário se torna maior ou
menor. Com isso o pino (6) encostado à membrana afasta ou aproxima a vedação (5) do
assento.
Se do lado secundário não houver passagem de ar, a pressão cresce e força a membrana (3)
contra a mola (8). Desta forma, a mola (7) pressiona o pino para baixo e a passagem é fechada
pela vedação (5). Somente quando houver demanda de ar pelo lado secundário é que o ar
comprimido do lado primário voltará a fluir.
44
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
6.1.7 – Lubrificador
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
câmara de gotejamento (7) e no canal (8) até o fluxo do ar comprimido, que flui para a saída
(2). As gotas de óleo são pulverizadas pelo ar comprimido e chegam em forma de neblina nos
aparelhos.
A sucção de óleo varia segundo a quantidade de ar que passa e segundo a queda de pressão. Na
parte superior do tubo (4) pode-se realizar outro ajuste da quantidade de óleo, por meio de um
parafuso. Uma determinada quantidade de ar exerce pressão sobre o óleo que se encontra no
depósito, através da válvula de retenção (3).
Figura 35 – Lubrificador.
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6.2 - Manutenção
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Cilindro de êmbolo
A força exercida pelo ar comprimido movimenta o êmbolo do cilindro de dupla ação realizando
movimento nos dois sentidos. Será produzida uma determinada força no avanço, bem como no
retorno do êmbolo.
Os cilindros de dupla ação são utilizados especialmente onde é necessário também realizar
trabalho no retrocesso. O curso, em princípio, é ilimitado, porém é importante levar em
49
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
consideração a deformação por flexão e flambagem. A vedação aqui se efetua mediante êmbolo
(êmbolo de dupla vedação).
Este tipo de cilindro de haste passante possui algumas vantagens. A haste é mais bem guiada
devido aos dois mancais de guia. Isto possibilita a admissão de uma ligeira carga lateral. Os
elementos sinalizadores podem ser montados na parte livre da haste do êmbolo. Neste cilindro,
as forças de avanço e retorno são iguais devido a mesma área de aplicação de pressão em ambas
as faces do êmbolo.
50
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esta construção nada mais é do que dois cilindros de dupla ação os quais formam uma só
unidade. Desta forma, com simultânea pressão nos dois êmbolos, a força é uma soma das forças
dos dois cilindros. O uso desta unidade é necessário para se obter grandes forças em locais onde
não se dispõe de espaço suficiente para a utilização de cilindros de maior diâmetro.
Quando volumes grandes e pesados são movimentados por um cilindro, deve existir neste, um
sistema de amortecimento para evitar impactos secos ou até danificações. Antes de alcançar a
posição final, um êmbolo de amortecimento interrompe o escape direto do ar, deixando
somente uma pequena passagem geralmente regulável.
Com o escape do ar restringido, cria-se uma sobre-pressão que, para ser vencida absorve parte
da energia e resulta em perda de velocidade nos fins de curso. Invertendo o movimento do
êmbolo, o ar entra sem impedimento pelas válvulas de retenção, e o êmbolo pode, com força e
velocidade total, retroceder.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Neste tipo, a haste de êmbolo tem um perfil dentado (cremalheira). A haste de êmbolo aciona
com esta cremalheira uma engrenagem, transformando o movimento linear num movimento
rotativo à esquerda ou direita, sempre de acordo com o sentido do curso. Os campos de rotação
mais usuais são vários, isto é, de 45° - 90° - 180° - 290° até 720°. Um parafuso de regulagem
possibilita, porém a determinação do campo de rotação parcial, dentro do total.
O momento de torção depende da pressão de trabalho da área do êmbolo e da relação de
transmissão. O acionamento giratório é utilizado para virar peças, curvar tubos, regular
instalações de ar condicionado, e no acionamento de válvulas de fechamento e válvulas
borboleta.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Este tipo de cilindro é formado de dois ou mais cilindro de dupla ação. Estes elementos estão,
como ilustrado, unidos um ao outro. Os cilindros movimentam-se, conforme os lados dos
êmbolos que estão sob pressão, individualmente. Com dois cilindros de cursos diferentes
obtêm-se quatro (4) posições.
Aplicação:
• Seleção de ramais para transporte de peças em esteiras;
• Acionamento de alavancas;
• Dispositivo selecionador (peças boas, refugadas e a serem aproveitados).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma membrana, que pode ser de borracha, de material sintético ou também metálico, assume a
tarefa do êmbolo. A haste do êmbolo é fixada no centro da membrana. Nesse caso a vedação
deslizante não existe. Em ação contrária existe somente a força elástica da membrana.
Estes elementos são utilizados na fabricação de ferramentas e dispositivos, bem como em
prensas de cunhar, rebitar e fixar peças em lugares estreitos.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
7.1.4 - Vedações:
Junta duplo lábio (T-DUO) Junta duplo copo com anel deslizante
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Motores a ar comprimido
O motor pneumático com campo angular ilimitado é um dos elementos de trabalho mais
utilizados na pneumática. Os motores pneumáticos estão classificados, segundo a construção,
em:
• Motores de pistão;
• Motores de palhetas;
• Motores de engrenagens;
• Turbomotores (turbinas).
Este tipo está subdividido em motores de pistão radial e axial. Por pistões em movimento
radial, o êmbolo, através de uma biela, aciona o eixo do motor. Para que seja garantido um
movimento sem golpes e vibrações são necessários vários pistões. A potência dos motores
depende da pressão de entrada, número de pistões, área dos pistões e do curso dos mesmos. O
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
funcionamento dos motores de pistão axial é similar ao dos motores de pistão radial. Um disco
oscilante transforma a força de 5 cilindros, axialmente posicionados, em movimento giratório.
Dois pistões são alimentados simultaneamente com ar comprimido. Com isso obter-se-á um
momento de inércia equilibrado, garantindo um movimento do motor, uniforme e sem
vibrações.
Existem motores pneumáticos com rotação à direita e à esquerda. A rotação máxima está fixada
em 5000 rpm e a faixa de potência, em pressão normal, varia entre 1,5 a 19 KW (2 a 25 CV).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
formam no motor, câmaras de trabalho, nas quais pode atuar o ar, sempre de acordo com o
tamanho da área de ataque das palhetas. O ar entra na câmara menor, se expandindo na medida
do aumento da câmara.
A rotação do rotor varia de 3000 a 8500 rpm e a faixa de potência, em pressão normal, é de 0,1
a 17 KW (0,1 a 24 CV).
Existem motores pneumáticos com rotação à direita e à esquerda.
A geração do momento de torção efetua-se neste tipo, pela pressão do ar contra os flancos dos
dentes de duas engrenagens engrenadas. Uma engrenagem é montada. Fixa no eixo do motor, a
outra livre no outro eixo.
Estes motores são utilizados como máquinas de acionar; estão à disposição com até 44 KW (60
CV). O sentido de rotação destes motores, fabricados com engrenagens retas ou helicoidais, é
reversível.
7.2.4 - Turbomotores
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Turbomotores somente são usados para trabalhos leves, pois sua velocidade de giro é muito alta
(são utilizados em equipamentos dentários até 500.000 rpm). O princípio de funcionamento é o
inverso dos turbocompressores.
8 - VÁLVULAS
GENERALIDADES:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3. Válvulas de pressão.
4. Válvulas de fluxo (vazão).
5. Válvulas de fechamento.
8.1 - Válvulas direcionais
Componentes usados para controlar a direção do fluxo e para que sejam obtidos os movimentos
desejados dos atuadores (cilindros, motores, etc.), de maneira a efetuar o trabalho exigido. São
elementos que influenciam no trajeto do fluxo de ar, principalmente nas partidas, nas paradas e
na direção do fluxo.
Para representar as válvulas direcionais nos esquemas, são utilizados símbolos; estes símbolos
não dão idéia da construção interna da válvula; somente a função desempenhada por elas. É
usada para válvulas de sinal e de comando e para válvulas direcionais de 2,3,4 ou 5 vias.
O número de quadrados unidos indica o número de posições que uma válvula pode assumir.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As conexões (entrada e saída) serão caracterizadas por traços externos, que indicam a posição
de repouso da válvula. O número de traços indica o número de vias.
Outras posições obter-se-ão deslocando os quadrados, até que coincidam com as conexões.
As posições de comando podem ser indicadas por letras minúsculas (a,b,c, 0).
Define-se como "posição de repouso" àquela condição em que, através de molas, por exemplo,
os elementos móveis da válvula são posicionados enquanto a mesma não está sendo acionada.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A posição de partida (ou inicial) será denominada àquela em que os elementos móveis da
válvula assumem após montagem na instalação e ligação da pressão de rede, bem como a
possível ligação elétrica, e com a qual começa o programa previsto.
Vias de exaustão sem conexão (escape livre).
Triângulo no símbolo.
Para garantir uma identificação e uma ligação correta das válvulas, marcam-se as vias com
letras maiúsculas, ou números.
Convenciona-se o seguinte:
Nota:
A norma ISO 5599 recomenda as seguintes numerações (em parênteses acima), para a
identificação das ligações das válvulas:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Geral
Botão
Alavanca
Pedal
2. Acionamento mecânico
Came
Mola
Rolete
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3. Acionamento elétrico
4. Acionamento pneumático
Acionamento direto
Acionamento indireto
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
5. Acionamento combinado
Exemplo 1:
Válvula direcional de 3 vias, 2 posições, acionada por botão; retorno por mola.
Exemplo 2:
Válvula direcional de 4 vias, 2 posições, acionada diretamente por acréscimo de pressão; retorno
por mola.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
8.1.3 - Funcionamento
Nestes componentes, uma peça cilíndrica, com diversos rebaixos (carretel), este se desloca a
partir de acionamento. Dentro de um corpo no qual são usinados diversos furos, por onde entra
e sai o fluido. Os rebaixos existentes no carretel são utilizados para intercomunicar as diversas
tomadas de fluido desse corpo, determinando a direção do fluxo. O acionamento pode ser
manual, elétrico pneumático, hidráulico e o retorno a posição natural poderá ser feita por mola
ou qualquer outro tipo de acionamento.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As características de construção das válvulas determinam sua vida útil, força de acionamento,
possibilidades de ligação e tamanho.
Segundo a construção, distinguem-se os tipos:
As ligações nas válvulas de sede são abertas por esfera, prato ou cone. A vedação das sedes de
válvula efetua-se de maneira muito simples, geralmente com elemento elástico de vedação. As
válvulas de sede possuem poucas peças de desgaste e têm, portanto uma longa vida útil. Elas
são robustas e insensíveis à sujeira.
A força de acionamento é relativamente alta; sendo necessário vencer a força da mola de
retorno e do ar comprimido agindo sobre a área do elemento de vedação.
A construção de válvulas de sede esférica é muito simples e, portanto, de preço vantajoso. Estas
válvulas se caracterizam por suas reduzidas dimensões.
Uma mola força a esfera contra a sede, evitando que o ar comprimido passe do orifício de
pressão P para o orifício de trabalho A. Por acionamento da haste da válvula, afasta-se a esfera
da sede. Para isto, é necessário vencer a força da mola e a força do ar comprimido. Estas são
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
válvulas direcionais de 2 vias, pois têm 2 posições de comando (aberto e fechado) e 2 ligações,
entrada e saída (P e A).
Com um canal de exaustão pela haste elas podem ser empregadas também como válvulas
direcionais de 3 vias. O acionamento pode ser realizado manual ou mecanicamente.
As válvulas mostradas nas figuras abaixo são construídas e baseadas no princípio de sede de
prato. Elas têm uma vedação simples e boa. O tempo de comutação é curto. Um pequeno
movimento do prato libera uma área bastante grande para o fluxo do ar. Também estas como as
de sede esférica, são insensíveis à sujeira e têm uma longa vida útil.
Ao acionar o apalpador são interligados, num campo limitado, todos os três orifícios: P, A e R.
Isto provoca, quando em movimento lento, um escape livre de um grande volume de ar, sem ser
aproveitado para o trabalho. Quando isto ocorre, dizemos que existe "exaustão cruzada".
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As válvulas construídas segundo o princípio de sede de prato único, são livres de exaustão
cruzada. Não existe perda de ar quando de uma comutação lenta.
Ao acionar o apalpador primeiro fecha-se a passagem de A para R (escape), pois o mesmo se
veda no prato. Empurrando mais ainda, o prato afasta-se da sede, abrindo a passagem de P para
A; o retorno é feito por meio da mola.
As válvulas direcionais de 3/2 vias são utilizadas para comandar cilindros de ação simples ou
como emissores de sinal para pilotar válvulas de comando.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma válvula em posição de repouso aberta, ao ser acionada, é fechada primeiramente a ligação
entre P e A com um prato e posteriormente a passagem A para R através de um segundo prato.
Uma mola retrocede o apalpador com os dois pratos na posição inicial.
O acionamento das válvulas pode ser feito manual, mecânica, elétrica ou pneumaticamente.
Uma válvula direcional de 4 vias (4/2), construída com sede de prato, consiste na combinação
de duas válvulas de 3 vias (3/2); uma válvula em posição inicial fechada e outra aberta.
Na figura abaixo estão abertas as vias de P para B e de A para R. Ao serem acionados
simultaneamente os dois apalpadores, serão fechadas as vias de P para B e de A para R.
Empurrando-se ainda mais os apalpadores até os pratos, deslocando-as contra a mola de
retorno, serão abertas as vias de P para A e de B para R. Esta válvula é livre de exaustão
cruzada e volta à posição inicial por meio de mola. Estas válvulas são usadas em comando de
cilindro de ação dupla.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma outra válvula de 3/2 vias construída com sede de prato está representada na figura abaixo.
A pressão de comando na conexão Z aciona uma membrana ligada ao pistão de comutação,
afastando o prato de sua sede. Invertendo-se as ligações P e R, pode ser constituída uma válvula
normal fechada ou aberta. A pressão mínima de acionamento é de 120 KPa (1,2 bar); a pressão
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
de trabalho é de 600 KPa (6 bar). A faixa de pressão está entre 120 KPa a 800 KPa (1,2 a 8
bar). A vazão nominal Qn é de 100 l/min.
Figura 58 - Válvula direcional de 3 vias por 2 posições com princípio de assento de prato.
A figura abaixo mostra uma válvula direcional de 5/2 vias (5 vias por 2 posições). Trata-se de
uma válvula da linha miniatura, que trabalha segundo o princípio de assento flutuante. Esta
válvula é comutada alternadamente por impulsos, mantendo a posição de comando até receber
um novo impulso (bi-estável). O pistão de comando desloca-se, como no sistema de corrediça,
ao ser submetido à pressão. No centro do pistão de comando encontra-se um prato com anel
vedante, o qual seleciona os canais de trabalho A e B, com o canal de entrada P de pressão. A
exaustão é feita através dos canais R ou S.
Montada sobre uma placa base de conexões padronizadas, a válvula pode ser retirada e
substituída sem interferir nas ligações.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Válvulas eletromagnéticas
Estas válvulas são utilizadas onde o sinal de comando parte de um timer elétrico, de uma chave
fim de curso elétrico, de um pressostato ou de aparelhos eletrônicos. Em comandos com
distância relativamente grande e de tempo de comutação curto, escolhe-se na maioria dos casos,
comando elétrico.
As válvulas de acionamento eletromagnético dividem-se em válvulas de comando direto e
indireto. As de comando direto são usadas apenas para pequenas secções de passagem. Para
passagens maiores são usadas as válvulas eletromagnéticas com servocomando (indireto).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Quando energizada a bobina, o induzido é puxado para cima contra a mola. O resultado é a
interligação dos canais P e A. A extremidade superior do induzido fecha o canal R. Cessando o
acionamento da bobina, a mola pressiona o induzido contra a sede inferior da válvula e
interrompe a ligação de P para A. O ar do canal de trabalho A escapa por R. Esta válvula tem
cruzamento de ar. O tempo de atuação é curto.
Para poder manter pequena a construção do conjunto eletromagnético, são utilizadas válvulas
solenóides com servocomando (comando indireto). Estas são formadas de duas válvulas: a
válvula solenóide com servo, de medidas reduzidas e a válvula principal, acionada pelo ar do
servo.
Funcionamento
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Para reduzir a força de atuação em válvulas direcionais com comando mecânico, é utilizado o
sistema de servocomando.
A força de acionamento de uma válvula é geralmente determinante para a utilização da mesma.
Esta força, em válvulas de 1/8" como a descrita, a uma pressão de serviço de 600 KPa (6bar)
resulta num valor de 1,8 N (0,180 Kp).
Figura 62 – Válvula direcional de 3 vias por duas posições, com acionamento por rolete,
servocomandada (normal fechada).
Funcionamento
A válvula piloto é alimentada através de uma pequena passagem com o canal de alimentação P.
Acionando a alavanca do rolete, abre-se a válvula de servocomando. O ar comprimido flui para
a membrana e movimenta o prato da válvula principal para baixo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 63 – Válvulas direcionais de 3 vias por duas posições, com acionamento por rolete,
servocomandada (normal aberta).
Em válvulas direcionais servopilotadas de 4 vias (4/2) serão, através das válvulas piloto,
acionadas simultaneamente duas membranas e dois pistões de comando que conectam os
pontos de ligação. A força de acionamento não se altera; é de 1,8 N (0,180 Kp).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Os diversos pontos de ligação das válvulas corrediças serão interligados e fechados por pistões
corrediços, comutadores corrediços ou discos giratórios.
Esta válvula tem como elemento de comando um pistão que seleciona as ligações mediante seu
movimento longitudinal. A força de acionamento é pequena, pois não é necessário vencer a
pressão do ar ou da mola, ambas inexistentes (como nos princípios de sede esférica e de prato).
Neste tipo de válvulas são possíveis todos os tipos de acionamentos: manual, mecânico, elétrico
e pneumático, o mesmo é válido também para o retorno à posição inicial. O curso é
consideravelmente mais longo do que as válvulas de assento assim como os tempos de
comutação.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A figura abaixo mostra uma simples válvula corrediça longitudinal manual. Por deslocamento
da bucha serão unidas as passagens de P para A ou de A para R. Esta válvula, de construção
simples, é utilizada como válvula de fechamento (alimentação geral) antes da máquina ou
dispositivo pneumático.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 67 – Válvula corrediça longitudinal manual. Válvula direcional de 3 vias por duas
posições.
Uma outra válvula corrediça plana longitudinal difere da anterior pelo tipo de acionamento.
Esta é uma válvula comutada por alívio de pressão.
O ar comprimido, nesta, deve ser também enviado às duas câmaras de comando. Por isso
existem em ambos os lados do pistão de comando pequenos orifícios, os quais estão ligados
com o canal P. Na existência de ar comprimido no canal P, ambos os lados do pistão de
comando também ficam sob pressão. Existe equilíbrio de forças.
Exaurindo o canal Y, a pressão cai deste lado. No lado oposto Z, existe uma pressão maior e
esta pressão empurra o pistão de comando para o lado despressurizado. O canal P será ligado
com o canal B e o canal de trabalho A com o escape R.
Após fechar o canal de comando Y, a pressão aumenta outra vez nesta câmara, e o pistão
permanece em sua posição até que, por abertura do canal de comando Z, sucede uma
comutação em direção contrária. Isto resulta numa união do segundo canal de trabalho A com o
canal P e do canal B com o canal R.
A confecção de um comando com estas válvulas fica simples e econômica, porém não é muito
seguro, porque no caso de rompimento de uma tubulação da válvula, ela será automaticamente
invertida. Comandos e exigências suplementares não podem ser solucionados em todos os
casos. Em diferentes comprimentos de tubulação de comando (volume) pode suceder, ao ligar a
energia, uma comutação falsa. Para garantir uma comutação perfeita, é necessário manter o
volume da câmara tão pequeno quanto possível.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 68 – Válvula direcional corrediça plana longitudinal de 4/2 vias comando por
alívio bi-lateral de pressão.
Estas válvulas são geralmente de acionamento manual ou por pedal. É difícil adaptar-se outro
tipo de acionamento a essas válvulas. São fabricadas geralmente como válvulas direcionais de
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3/3 vias ou 4/3 vias. Mediante o deslocamento rotativo de duas corrediças pode ser feita a
comunicação dos canais entre si.
A figura A mostra que na posição central todos os canais estão bloqueados. Devido a isso, o
êmbolo do cilindro pode parar em qualquer posição do seu curso, porém essas posições
intermediárias não podem ser fixadas com exatidão. Devido a compressibilidade do ar
comprimido, ao variar a carga a haste também varia sua posição.
Prolongando os canais das corrediças, consegue-se um outro tipo de posição central.
A figura B mostra que na posição central os canais A e B estão conectados com o escape. Nesta
posição, o êmbolo do cilindro pode ser movido por força externa, até a posição de ajuste.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Símbolo:
Válvula de retenção com fechamento por atuação de uma pressão sobre o elemento vedante.
Válvula de retenção com fechamento por atuação de contra pressão, por exemplo, por mola.
Fecha quando a saída é maior ou igual a entrada.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Estas válvulas são chamadas também de “elemento OU (OR)”; seleciona sinais emitidos por
válvulas de “sinais” provenientes de diversos pontos e impede o escape de ar por uma segunda
válvula.
Se um cilindro ou uma válvula de comando deve ser acionado de dois ou mais lugares, é
necessária a utilização desta válvula (alternadora).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Estas válvulas são usadas para aumentar a velocidade dos êmbolos dos cilindros. Tempos de
retorno elevados, especialmente em cilindros de ação simples podem ser eliminados dessa
forma.
A válvula é dotada de uma conexão de pressão P, uma conexão de escape R bloqueado e uma
saída A.
Quando se aplica pressão em P, a junta desloca-se contra o assento e veda o escape R. O ar
circula até a saída A. Quando a pressão em P deixa de existir, o ar, que agora retorna pela
conexão A, movimenta a junta contra a conexão P provocando seu bloqueio. Dessa forma, o ar
pode escapar por R rapidamente para a atmosfera. Evita-se com isso, que o ar de escape seja
obrigado a passar por uma canalização longa e de diâmetro pequeno até a válvula de comando.
O mais recomendável é colocar o escape rápido diretamente no cilindro ou então o mais
próximo possível do mesmo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma válvula direcional de 3/2 vias, aberta na posição inicial é utilizada como elemento de
sinal. O ar passa pela válvula e pela válvula de escape rápido até o pequeno reservatório. Ao
acionar a válvula de 3/2 vias, a passagem de ar é interrompida para o reservatório e o canal até a
válvula de escape rápido será exaurido. O ar do depósito escapa então rapidamente pela válvula
de escape rápido para a atmosfera. A vazão de ar concentrada permite expulsar peças de
dispositivos e ferramentas de corte, de esteiras transportadoras, dispositivos classificadores e
equipamentos de embalagens.
O sinal para a expulsão pode ser feito de forma manual, mecânica, pneumática ou elétrica.
Esta válvula possui duas entradas X e Y e uma saída A. O ar comprimido pode passar
unicamente quando houver pressão em ambas as entradas. Um sinal de entrada em X ou Y
impede o fluxo para A em virtude do desequilíbrio das forças que atuam sobre a peça móvel.
Quando existe uma diferença de tempo das pressões, a última é a que chega na saída A. Se os
sinais de entrada são de pressões diferentes, a maior bloqueia um lado da válvula e a pressão
menor chega até a saída A. Caso haja diferença de tempo entre a aplicação dos sinais de
entrada, o sinal atrasado aparecerá na saída.
Esta válvula é também chamada de "elemento E (AND)".
É utilizada em comandos de bloqueio, funções de controle e operações lógicas.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Estas válvulas servem para reduzir a seção de passagem com o objetivo de modificar a vazão
do ar comprimido e por conseqüência controlar a velocidades dos atuadores. Para uma
determinada seção de passagem a vazão depende somente da diferença de pressão existente nas
duas extremidades da restrição. A restrição pode ser relativamente longa em relação ao
diâmetro (estrangulador) ou de pequeno comprimento em relação ao diâmetro (diafragma).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
São válvulas que têm influência principalmente sobre a pressão, e pelas quais podem ser feitas
as regulagens; ou válvulas que dependem da pressão em comandos. Distinguem-se:
* Válvula reguladora de pressão.
* Válvula limitadora de pressão.
* Válvula de seqüência.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esta unidade consiste de uma válvula direcional de 3/2 vias, com acionamento pneumático, de
uma válvula reguladora de fluxo unidirecional e um reservatório de ar.
Funcionamento
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
válvula passa uma quantidade maior ou menor de ar por unidade de tempo para o depósito de
ar, incorporado. Alcançada a pressão necessária de comutação, o êmbolo de comando afasta o
prato do assento da válvula dando passagem de ar de P para A. O tempo de formação da
pressão no reservatório corresponde ao retardo da válvula.
Para que a válvula temporizadora retorne à sua posição inicial, é necessário exaurir o ar do
orifício Z. O ar do reservatório escapa através da válvula reguladora de fluxo; o piloto da
válvula direcional fica sem pressão, permitindo que a mola feche a válvula, conectando a saída
A com o escape R.
Funcionamento
Esta válvula também é uma combinação de válvulas, integrada por uma válvula 3/2 vias, uma
válvula reguladora de fluxo unidirecional e um reservatório de ar. A válvula direcional 3/2 vias
é uma válvula normalmente aberta.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Também neste caso, o ar comando entra em Z; uma vez estabelecida no reservatório a pressão
necessária para o comando, é atuada a válvula de 3/2 vias. Devido a isso, a válvula fecha a
passagem P para A. Nesse instante o orifício A entra em exaustão com R. O tempo de retardo
corresponde também ao tempo necessário para estabelecer a pressão no reservatório.
Caso for retirado o ar de Z, a válvula de 3/2 vias voltará à sua posição inicial.
Em ambos os temporizadores, o tempo de retardo normal é de 0 a 30 segundos. Este tempo
pode ser prolongado com um depósito adicional. Se o ar é limpo e a pressão constante, podem
ser obtidas temporizações exatas.
9 - SIMBOLOGIA
1.TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA
Denominação Simbologia
* motor pneumático:
a) de deslocamento de ar constante com
- um sentido de rotação
- um sentido de rotação
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
VÁLVULAS
Denominação Simbologia
2.1. Distribuidores
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2.2. Bloqueio
- sem mola
- com mola
- comandada
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2.3. Fluxo
* válvula de fluxo
- com estrangulamento constante
100
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2.5. De Pressão
* válvula de seqüência
- não normalizada
- normalizada
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Denominação Simbologia
* fonte de pressão
* canalização flexível
* conexão de descarga
- escape livre
* tubulação pneumática
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
* silenciador
* reservatório
* ponto de escape
* filtro
* lubrificador
* resfriador
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
* secador
- detalhado
- simplificado
4. MEIOS DE ACIONAMENTO
Denominação Simbologia
* Botão
* Alavanca
* Pedal
* Rolete
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ou rolete escamoteável
4.4. Elétrico
* Solenóide
4.5. Retorno
* Mola
* Trava
5. APARELHOS DIVERSOS
* indicador de temperatura
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Denominação Simbologia
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
10 - COMANDOS PNEUMÁTICOS
10.1 - INTRODUÇÃO
O termo “Pneumática” no sentido usual não é mais suficiente hoje em dia para definir e
delimitar claramente o vasto campo de “trabalho” e “comando” através do ar.
Existem muitas designações para os diferentes campos da pneumática, sendo que se entende
por pneumática em geral, a aplicação industrial do ar como meio de trabalho. Pretende-se com
isso nesse ponto, estabelecer uma determinação mais ou menos arbitrária, que deverá auxiliar e
proporcionar clareza na confusão de termos existentes.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Quadro I
Elem entos de Cilindros Exec uç ã o da
tra ba lho motores, e tc ord em
Botã o, fim d e
Elem entos curso, d etec to r Intro duçã o
d e sinais d e proximid a de d os sina is
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ELEMENTO DE TRABALHO
V1
ELEMENTO DE COMANDO
V1
ELEMENTOS DE SINAIS
ELEMENTO DE ENERGIA
110
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Denominação: Simbologia:
Divisão de Grupos:
Todos os elementos do abastecimento de energia Grupo “0”
Diversas cadeias de comando
(um número de grupo/cilindro) Grupo “1,2,3”...
Numeração corrente:
Elementos de trabalho .0
Elementos de comando .1
Todos os elementos que influenciam no .2, .4, ...
avanço do elemento de trabalho considerado
(n0 par)
Todos os elementos que influenciam no retorno .3, .5, ...
(n0 ímpar)
Elementos entre o elemento de comando e o .01, .02 ...
elemento de trabalho (Ex.: válvula de fluxo)
111
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
112
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Generalidades:
Representação de Equipamentos:
Todos os equipamentos devem ser representados no esquema na posição inicial de
comando. Caso isto não seja possível ou caso não se proceda desta maneira, é necessário fazer
uma observação.
Quando válvulas com posição normal forem desenhadas em estado acionado, isto deve
ser indicado, por exemplo, através de seta ou em caso de chave fim de curso, através do
desenho de ressalto.
• Definição das posições segundo DIN 24300:
Posição normal: posição de comando ocupado pelas partes móveis da válvula. Quando
esta não estiver ligada (para válvula com existência de reposicionamento).
Posição inicial: posição que as partes móveis da válvula ocupam após a sua montagem
em uma instalação e ligação da pressão da rede e com a qual o programa da comutação previsto
inicia.
Representação de um elemento de sinal (fim de curso) com posição de repouso normal
fechada é indicado no esquema em posição de trabalho. Válvulas com rolete escamoteável
(gatilho) emitem sinais em um só sentido de acionamento. Nos esquemas, deve-se indicar o
sentido de acionamento do gatilho. (conforme figura, respectivamente).
113
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1.3
114
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
• Função de 5 vias:
Como na função de 4 vias, porém equipada com 2 escapes (para cada canalização de
trabalho). Existe a possibilidade de influenciar o escape separadamente (por exemplo:
regulação de velocidade).
Diferenciação:
• Comando direto:
Apenas pode ser escolhido se não existir grande volume do cilindro e principalmente se
o transcurso a influenciar pode ser comandado a partir de um só elemento de sinal.
• Comando indireto:
Quando existem vários sinais e quando os elementos de comando e módulos de sinal
não podem ser agrupados. O elemento de sinal pode ser mantido pequeno, enquanto que a
válvula principal apresenta as características correspondentes às dimensões do cilindro. A
canalização de alimentação do elemento de comando ao cilindro pode ser bastante curta. Isto
significa que o espaço morto e assim também o consumo de ar pode ser mantido pequeno
enquanto que o trajeto elemento de sinal - elemento de comando pode ser transporto por uma
canalização de comando de pequena secção transversal.
115
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
11 - CIRCUITOS COMPLEXOS
Exemplo:
Pacotes que chegam sobre a correia de rolos são elevados por um cilindro pneumático e
empurrados por um segundo cilindro para uma segunda correia. O cilindro B apenas pode
retornar quando o cilindro A houver alcançado a posição final traseira. O sinal de partida deve
ser introduzido através de um botão manual, para uma seqüência de trabalho em cada vez.
116
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço da situação:
117
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Diagrama de movimento:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1 2 3 4 5
em frente
Cilindro A
atrás
Trajeto
Passos
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Cilindro A
0
Cilindro B
0
Trajeto Passos
1 2 3 4 5 6
Aberto
Fechado
Estado Passos
1 2 3 4 5 6
b1
120
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Recomenda-se o seguinte:
1. deve se possível, ser desenhado em combinação com o diagrama de movimentos.
2. os passos ou tempos devem ser desenhados em forma horizontal.
3. a distância vertical das linhas de movimentos pode ser igual, porém, devem ser bem
visíveis.
O diagrama de funcionamento (diagrama de movimento e de comando) para o exemplo
está representado na figura abaixo:
A
0
B
0
L
1.1
0
L
2.1
0
L
2.2
0
121
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
condições de partida,
condições de instalação,
condições de segurança.
2. Para influências operacionais:
influências do ambiente, local de utilização, alimentação, pessoal .
Realização de um esquema:
A disposição gráfica deve ser efetuada segundo o esquema da cadeia de comando, deve
haver um fluxo de sinal de baixo para cima. Como a alimentação de energia é importante para o
esquema, deve ser representada no mesmo, sendo que todos os elementos necessários ao
abastecimento de energia distribuída em seguida de baixo para cima.
Recomenda-se representar todos os cilindros e válvulas distribuidoras horizontalmente,
o esquema seja desenhado sem considerar a disposição física dos elementos.
A posição dos elementos de sinal deve ser indicada através de um traço de marcação.
Representar os equipamentos em posição inicial de comando.
Desenhar as canalizações sempre que possível de modo retilíneo e sem cruzamentos.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
SOLUÇÃO:
Trajeto-Passo
Trajeto-Comando
124
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
125
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Desligamento mecânico
Por rolete escamoteável
Caso o sinal a desligar seja fornecido por um fim de curso, pode-se utilizar uma válvula
de acionamento através de rolete escamoteável (gatilho).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
128
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A a
P R
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Este método é utilizado com maior freqüência na prática. O mesmo funciona com
grande segurança, pressupondo um dimensionamento correto, possuindo ainda a vantagem de
que, freqüentemente, se consegue reunir diversos sinais para o desligamento e assim manter o
volume relativamente pequeno.
A idéia básica é de se permitir ação do sinal apenas no instante em que o mesmo é
necessário. Com os sinais, podem-se realizar muitas combinações.
e1 e2 e3 e4
“e1, e2, e3 e e4” representam os sinais de entrada. “S1, S2, S3 e S4” representam os
sinais de saídas.
130
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esta unidade deve solucionar o problema dos sinais permanentes e deve realizar as
exigências determinadas.
- o número de sinais de entrada é igual ao número de sinais de saída.
- para cada sinal de entrada existe um sinal de saída.
- os sinais de saída são memorizados, quer dizer, devem permanecer mesmo que tenha
desaparecido o sinal de entrada correspondente.
- somente pode estar presente um único sinal de saída e deve existir a possibilidade de
desconectar estes sinais de saída de forma controlada.
- os sinais de entrada devem ter efeito, somente seguindo uma ordem pré-estabelecida: 1
- 2 - 3 - 4 - 1 -2 - ...
Pode ter duas versões:
- CASCATA
- PASSO - A - PASSO
Método Cascata
Este método é aplicado com maior freqüência na prática. Funciona com grande
segurança. Permite a ação do sinal apenas no instante em que mesmo é necessitado, isto pode
ser conseguido bloqueando o sinal após o módulo de sinal através de uma válvula ou
fornecendo energia ao módulo de sinal apenas quando o sinal for necessitado. Para a inversão
utiliza normalmente uma válvula de inversão. Esta sistemática para a composição metódica de
esquemas é designada também “método de cascata”. (deve-se assegurar que exista apenas um
sinal de saída das válvulas de inversão após cada inversão, isto pode ser alcançado através de
conexão em série em forma de degraus, de válvulas de 4/2 vias, ou 5/2 vias e acionamento por
duplo piloto positivo).
Através desta disposição assegura-se que existe ar comprimido em apenas uma saída a
cada vez e que todas as outras saídas encontram-se em exaustão. Os limites do método são
dados através da característica de que a energia é introduzida através de uma conexão. O ar flui
através de todas as válvulas da cascata antes de acionar uma ocorrência de comando.
Regras Gerais: (Procedimentos na composição de esquemas)
- Estabelecer a seqüência dos movimentos na forma algébrica do diagrama trajeto passo.
- Divisão em grupos: Letras iguais não devem pertencer ao mesmo grupo.
- O número de grupos corresponde ao número de linhas auxiliares da cascata.
131
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
132
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Limitações:
É conseqüência da alimentação de energia que é realizada através de uma única válvula.
O ar que passa por todas as válvulas antes de iniciar o processo de comando, pode sofrer uma
excessiva queda de pressão que chega a ser considerada e, portanto prejudicial, quando se
necessita de rapidez em determinados momentos do processo. A queda de pressão é maior à
medida que se aumenta o número de válvulas no comando, e em conseqüência se obtém um
funcionamento mais lento. Recomenda-se, portanto, não montar esquemas com mais de 4
memórias (5 linhas).
A série abaixo mostra passo por passo a seqüência na comutação da cascata.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Configurações:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A figura abaixo mostra a conexão fundamental das válvulas para uma cadeia de passo-a-
passo quaternária.
1a versão:
Para que seja possível um bloqueio dos sinais de entrada, é conectado diante de cada
entrada um elemento “e”.
A figura a seguir mostra a ligação dos elementos “e” com as memórias.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2a versão:
138
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
140
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Módulo “B”:
Este módulo é uma variante do módulo “A” e é utilizado quando o último passo de uma
seqüência for necessário para colocar em posição de partida o primeiro passo.
O “start” ou partida só será possível quando:
- existir uma ordem de colocar em posição de partida;
- quando se desenvolveram todos os movimentos até a última fase.
Deve-se assegurar que, durante o processo de desenvolvimento dos movimentos, não
pode existir nenhuma informação de “Partida”.
O módulo “B” garante essa exigência, recebendo sinal da primeira memória, pela
conexão “Zn+1”.
Pela conexão “L”, por exemplo, em caso de uma avaria ou “Parada de emergência”,
todas as memórias recebem um sinal, que as recoloca em sua posição original.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Comando liga-desliga:
Mediante o uso de uma válvula com trava se pode ligar ou desligar a distribuição de
energia de forma controlada.
Partida
Acionando o “botão de partida” se coloca em funcionamento o circuito.
Manual / Automático
Através de uma válvula seletora (acionamento por alavanca) pode-se pré-selecionar
partida manual ou automático.
Manual
Em posição MAN, através de botões adicionais, pode-se efetuar o movimento
individual de cada elemento de trabalho.
Instalar - cada elemento pode ser comandado individualmente em seqüência arbitrária.
Posicionar - através do acionamento do botão de posicionamento a instalação é colocada
em uma posição definida.
A partida AUT fica sem efeito.
Automático
O automático se subdivide em:
• Ciclo único (uma seqüência de trabalho)
• Ciclo contínuo (seqüência contínua)
No caso do ciclo contínuo, após acionar o botão de partida, a instalação deve funcionar
indefinidamente até que uma ordem contrária seja dada (parada).
Parada: com o acionamento do botão de “parada” é anulado o ciclo contínuo. O ciclo é
completado e o sistema volta a posição inicial.
- Conforto na operação
- Segurança exterior da instalação
- Segurança de funcionamento, etc.
A fim de obter uma maneira de expressão uniforme, os seguintes termos e divisões
correspondentes necessitam ser precisados:
147
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Condições Marginais:
- Condições marginais para a seqüência de funcionamento:
a. Condições de partida
b. Condições de instalação
c. Condições de segurança
- Condições marginais para influências operacionais:
a. Influência do ambiente. Local de utilização
b. Alimentação
c. Pessoal
Um comando se divide em 3 grupos:
- Entrada de sinais
- Tratamento das informações
- Saída do sinal ou execução da ordem
Abreviaturas (Símbolos)
Para maior compreensão destas informações, abaixo as abreviaturas das funções dos
elementos, com letras ou símbolos, utilizados nos esquemas.
Botão ou interruptor:
AUT - Automático
MAN - Manual
START - Partida (AUT)
STOP - Parada (AUT)
- Ciclo Único (AUT)
- Ciclo Contínuo (AUT)
RESET - Posicionar para partida (MAN)
PE - Parada de emergência
DE - Desbloqueio da emergência
Informação de retorno: (acionamento mecânico ou emissão de
sinais sem contato)
FC - Elemento de sinal para confirmação do último movimento da
seqüência ou fim de ciclo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
EXERCÍCIOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
10. A velocidade do êmbolo de um cilindro de simples ação deve ser ajustável para o
curso de avanço e retorno não ajustável separadamente.
11. A velocidade do êmbolo de um cilindro de dupla ação deve ser regulada
separadamente para os cursos de avanço e retorno:
11.1. com estrangulamento de ar de entrada;
11.2. com estrangulamento de ar de escape.
12. Um reservatório deve ser preenchido através de uma válvula de acionamento
manual. Após soltar o acionamento o reservatório deve ser rapidamente exaurido.
13. A velocidade de retorno da haste de um cilindro de simples ação deve ser
aumentada.
14. Da mesma forma para o avanço da haste de um cilindro de dupla ação.
15. Um cilindro de simples ação deve ser comandado a partir de dois locais distintos
através de duas válvulas de 3/2 vias.
16. A haste de um cilindro de dupla ação deve avançar ao ser acionada de dois pontos
distantes diferentes.
17. A haste de um cilindro de simples ação deverá avançar somente quando forem
acionadas simultaneamente duas válvulas direcionais de 3/2 vias (ligação em série).
18. Acionamento de um cilindro de simples ação com montagem de válvula “E”.
19. Após o acionamento de um botão manual, o êmbolo de um cilindro de dupla ação
deve avançar, permanecer na posição final dianteira durante um certo tempo ajustável e em
seguida retornar por ação própria.
20. Como no exercício anterior, entretanto o comando de retorno em função do tempo
sem válvula fim de curso.(dependente do tempo sem controle de posição final).
21. O avanço de um cilindro de dupla ação se dá por intermédio de uma válvula botão.
O cilindro deve avançar até o fim de curso e retornar automaticamente mesmo que o botão
continue sendo acionado. Uma nova partida só deve ser possível soltando-se o botão e
acionando-o novamente (bloqueio da repetição mesmo com o botão constantemente acionado).
22. O avanço de um cilindro de dupla ação deve ser comandado por uma válvula de
botão. Alcançada a posição final o cilindro deve retornar automaticamente mesmo que o botão
permaneça acionado, com a velocidade de avanço ajustável e a velocidade de retorno a máxima
possível.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Esquema de comando pneumático.
Esboço do dispositivo:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Esquema de comando pneumático.
Esboço do dispositivo:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Transferidor de peças
A figura abaixo representa um dispositivo de transferência de peças da estação I para a
estação II.
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Diagrama de comando.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
160
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de furação
As peças são colocadas no dispositivo manualmente. Ao ser dada a partida o cilindro
(1.0) “A” avança fixando a peça. Logo em seguida o cilindro (2.0) “B” avança lentamente até a
peça, realizando a furação. Depois de terminado o processo, o cilindro (2.0) “B” retorna a sua
posição inicial, acionando em seguida o retorno do cilindro (1.0).
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Diagrama de comando.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de Estampagem
A peça é colocada manualmente no dispositivo. Ao ser dada a partida, o cilindro “A”
avança, introduzindo a matriz na cavidade e, sucessivamente, os cilindros “B” e “C” e “D”
efetuam em seqüência a estampagem. Após a última fase do cilindro “D”, voltam à posição
inicial os cilindros “B”, “C” e “D”. Por último, o cilindro “A” retorna e extrai a matriz da peça
que é retirada manualmente.
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Carimbador
Em uma máquina especial, peças retangulares são carimbadas. As peças são retiradas de
um depósito de queda, introduzidas na máquina através de um cilindro até um batente e
tensionadas. Em seguida, são carimbados através de um segundo cilindro e eliminados por um
cilindro ejetor.
Condições Marginais
1. Partida da instalação por botão manual PARTIDA.
2. Chave de seleção ciclo único (um ciclo de trabalho deve ser percorrido após o que se
deseja a parada na posição inicial) ciclo contínuo (após o acionamento do botão de PARTIDA)
seqüência completamente automática até o sinal contrário “ciclo único”.
3. Através de uma chave fim de curso, o nível de depósito deve ser verificado. Se não
houver mais peça alguma no depósito, a instalação deve ser paralisada na posição inicial e
bloqueada com vistas a uma nova partida podendo ser acionada apenas após o carregamento do
depósito.
4. Todas as hastes de êmbolo dos 3 cilindros deve retornar imediatamente de cada uma
das posições à posição inicial em caso de acionamento de um botão de PARADA DE
EMERGÊNCIA e apenas entrarem novamente em condições de serviço após o desbloqueio.
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de furação
Esboço do dispositivo:
Diagrama trajeto-passo
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Esquema de comando pneumático segundo o método cascata, obedecendo as seguintes
condições:
a. partida (Start).
b. ciclo único.
c. ciclo contínuo.
d. desarme do ciclo contínuo.
e. depósito de peças (magazine) - na falta de peças a instalação deve parar na posição
inicial e bloqueada com vistas a uma nova partida.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
g. desbloqueio de emergência.
h. reset - recomposição das válvulas de inversão.
i. controle de velocidade no avanço do cilindro B.
1a vez = 10 cm/s
2a vez = 15 cm/s
j. . controle de tempo do cilindro no avanço do cilindro C.
l. o retorno do cilindro C apenas deve efetuar-se, caso na posição final traseira exista
pressão máxima no interior do mesmo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de corte
Esboço do dispositivo:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Diagrama trajeto-passo
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método passo-a-passo (2a e 3a versão).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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