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Dimensionamento de calhas e condutores
Exemplo 1.1
Dimensionar as calhas, condutores verticais e horizontais de um
telhado de uma indústria com 3.000m2.
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Curso de Aproveitamento de água de chuva SENAG, CREA-SP e AESABESP
Dimensionamento de calhas e condutores
Engenheiro Plinio Tomaz pliniotomaz@uol.com.br 25/junho/09
Condutor vertical
Cada coletor vertical recebe água de chuva de área de 15m de
largura por 25m de comprimento, ou seja, 15m x 25m= 375m2.
• Largura b=25m
• Comprimento na horizontal a= 15m
• Altura do telhado h=1,5m (adotado)
• Área A= ( a + h/2) b = (15+1,5/2) . 25= 394m2
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Dimensionamento de calhas e condutores
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Dimensionamento de calhas e condutores
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Q= I x A / 60
Q= 200mm/h x 394m2 / 60=1313 L/min=22 L/s=0,022m3/s
Fórmula de Manning
V= (1/n) . R (2/3) . S 0,5
Q= A . V
Q= A. (1/n) . R (2/3) . S 0,5
A= 0,30 . y
0,022m3/s= (0,30 . y) x (1/0,015) . R (2/3) . 0,005 0,5
R= A/P= (0,30 x y)/ (0,30 + 2y)
Por tentativas achamos y=0,10m
Adotamos altura com folga H=0,10 + 0,20m=0,30m
Adoto H=0,30m
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Condutor horizontal
A metade do telhado tem 1.500m2, mas devido a inclinação do
mesmo o valor é 1.575m2.
• Q= I x A/ 60 (NBR 10.844/89)
• Sendo:
• Q= vazão de pico na calha (L/min)
• A= 1.575m2 (meio telhado)
• I= 200mm/h adotado
• Q= 200mm/h x 1.575m2/60= 5.250 L/min=88 L/s=0,088m3/s
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Solução
Q= (K´/n) D 8/3 . S1/2
Vamos tirar o valor de K´
K´= (Q.n) / (D 8/3 . S1/2 )
K´= (0,088 x 0,015) / (0,4 8/3 x 0,0051/2 )=0,22
Entrando na Tabela (1.1) com K´= 0,22 achamos d/D=0,62
Portanto, d= 0,62 x D=0,62 x0,40= 0,25m
Vamos achar a velocidade.
Usemos a equação da continuidade Q= A x V portanto V=Q/A
Temos que achar a área molhada.
Entrando na Figura (1.3) com d/D=0,62 na ordenada e no gráfico da
área molhada A achamos na abscissa o valor 0,62.
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Metcalf & Eddy, 1981 apresentam as Tabelas (1.2) observando que d é a altgura da
lâmina de água (cuidado não confundir!).
Tabela 1.2- Valores de K para secção circular m termos da altura da lâmina de água d.
Q= (K/n) d 8/3 . S1/2
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Nota:
• As calhas, coletores verticais e horizontais são para vazão
de pico.
• Existe a norma da ABNT NBR 10.844/89 para instalações
de águas pluviais
• Para aproveitamento de água de chuva só consideramos a
projeção e não a área inclinada.
• Cidades acima de 100.000 hab problema de Ilha de Calor e
devemos adotar período de retorno de 25anos ou maior
devido a problemas de transbordamento de calhas
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• Chuvas Intensas
Equações de chuvas intensas de qualquer lugar do Brasil
Pegar o programa PLUVIO2.1 no site www.ufv.br/dea/gprh/softwares.htm
A principal forma de caracterização de chuvas intensas é por
meio da equação de intensidade, duração e freqüência da
precipitação, representada por:
K . Ta
I =------------------------ (mm/h)
( t + b)c
Sendo:
I = intensidade máxima média de precipitação, mm/h;
T = período de retorno (anos)
t = duração da precipitação (min)
K, a, b, c = parâmetros relativos à localidade (Estado, município)
Exemplo 1.5
Estado de São Paulo, cidade de Lins obtemos:
Latitude: 21º 40´43” Longitude: 49º 44´33”
K= 2000 a=0,108 b=21 c=0,860
K . Ta
I =------------------------ (mm/h)
( t + b)c
2000 . T0,108
I =------------------------ (mm/h)
( t + 21)0,860
Exemplo 1.6
T= 25 anos
t= tempo de concentração= 5min
2000 . 250,108
I =-------------------------- = 172 mm/h
( 5 + 21)0,860
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PREVISAO DE CONSUMO DE ÁGUA
Caso real de Centro de Distribuição
Nota: página 51 livro aproveitamento de água de chuva
Livro: Previsão de consumo de água: autor Plínio Tomaz
Objetivo: utilização de água não potável
Exemplo:
Centro de Distribuição de produto industrial:
Rega de gramado
Taxa adotada: 2 L/ dia/m2
Freqüência: 2 vezes/semana
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Cálculos
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3 Hidráulica
1. Equação da continuidade
Q= A x V
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Sendo: Q= vazão média (m /s)
A= área da seção transversal (m2)
V= velocidade média (m/s)
Exemplo 1
Dado tubulação D=0,30m e Velocidade média V=2m/s. Calcular Q=?
A= π x D2/4
A= π x 0,302/4=0,07069m2
Q=A x V= 0,07069 x 2,00= 0,14m3/s= 140 L/s
2. Orifício
O orifício pode ter seção circular ou seção retangular.
A equação do orifício é:
Q= Cd . A . (2 .g. h) 0,5
Sendo:
Q= vazão (m3/s)
Cd= coeficiente de descarga normalmente adotado Cd=0,62
A= área da seção transversal do orifício (m2)
g= aceleração da gravidade = 9,81m/s2
h= altura do nível da água (m)
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Exemplo 1
Calcular a vazão média de um orifício para reservatório com altura de
1,5m, com diâmetro do orifício de 0,15m observando-se que não há
entrada de água no reservatório
Exemplo 2
Dado um reservatório com altura de 1,20m com água e largura de
2,0m e comprimento de 4,0m. Queremos calcular o diâmetro do
orifício para que o reservatório se esvazie em 10min.
Porque 10 min ? Resposta: tempo de duração do first flush
Q= Volume/ Tempo
Sendo:
Q= vazão média (m3/s)
V= volume (m3)
T= tempo em segundos
Q= Volume/ Tempo
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3. Tempo de esvaziamento
Considerando que o reservatório tenha paredes verticais podemos
calcular o tempo de esvaziamento através da equação:
Sendo:
T= tempo de esvaziamento em segundos
As= área da seção transversal do reservatório (m2)
Ao= área da seção transversal do orifício (m2)
Cd=0,62
g= 9,81m/s2
y1= altura inicial (m)
y2= altura final (m)
Exemplo 3
Dado um reservatório em forma de paralelepípedo com altura de
1,20m e largura de 2,0m e comprimento de 4,0m. Calcular o tempo
de esvaziamento para um orifício de diâmetro D=0,10m.
Lembramos que supomos que não entra água no reservatório
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Exemplo 4
Calcular a vazão de um extravasor em tubulação com diâmetro de
0,90m e altura do nível de água H=0,40m.
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4. Fórmula de Manning
V= (1/n) . R (2/3) . S 0,5
Equação da continuidade: Q= A . V
Sendo:
Q= vazão de pico (m3/s)
N= coeficiente de Manning
R= raio hidráulico (m)
S= declividade (m/m)
Para canais ou calhas temos:
Q= A. (1/n) . R (2/3) . S 0,5
A= b . y
b=largura do canal (m)
R= A/P= (b x y)/ (b + 2y)
Por tentativas achamos y
Adotamos altura com folga 0,20m
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Curso de aproveitamento de água de chuva
Reservatório de auto-limpeza
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4- Reservatório de auto-limpeza
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Curso de aproveitamento de água de chuva
Reservatório de auto-limpeza
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Dimensões:
Largura: 2m
Comprimento: 3m
Altura: 1m (abaixo da geratriz inferior do tubo)
Orifício
Q= Ao . Cd . (2 . g . h) 0,5
Sendo:
Q=vazão de saída do reservatório de autolimpeza= Volume/ (10min x 60s)
Cd=0,62
g=9,81m/s2
H= 1,00=altura abaixo da geratriz inferior
Ao= área da seção do tubo (m2) = π x D2/4
A vazão que sai pelo orifício do reservatório de
autolimpeza é dimensionado dividindo-se o volume pelo tempo
de escoamento estimado em 10min (600s).
Q= 6m3/ (10min x 60s) = 0,01m3/s
Usando a altura média h=H/2=1,00m/2=0,5m.
0,01= Ao x 0,62 x (2 x 9,81x 0,5) 0,5
0,01=1,94 x Ao
Ao=0,0052m2
Ao= π x D2/4
0,0052= 3,1416 x D2/4
D=0,08m
Adoto D=0,10m (4 polegadas)
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Curso de aproveitamento de água de chuva
Reservatório de auto-limpeza
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Curso de aproveitamento de água de chuva
Reservatório de auto-limpeza
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Usamos a Tabela (4.2) que foi feita por Peterka, 2005 para dissipador
de energia Tipo VI do USBR. Mesmo que não exista dissipador de energia
adotamos a largura recomendada por Peterka.
Tabela 4.2- Dimensões básicas do dissipador de impacto Tipo VI
USBR para velocidade de 3,6m/s
Diâmetro W
(m) (m)
0,40 1,7
0,60 2,0
0,80 2,6
0,90 2,9
1,00 3,2
1,20 3,5
1,30 4,1
1,50 4,4
1,80 5,0
Como o diâmetro de entrada é 0,50m e usando a Tabela (4.2)
achamos largura de 1,90m. Adotamos então largura de 2,0m.
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Reservatório de auto-limpeza
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5 A -Matriz de Leopold
Matriz de Leopold
1. Objetivo
O volume do reservatório a ser escolhido estará entre dois limites. No máximo será 682m3 obtido pelo Método
de Rippl, pois é considerado o volume máximo maximorum que podemos ter de um reservatório. O volume mínimo
minimorum que adotamos é o método prático do prof. Azevedo Neto com 154m3.
Qual o volume a escolher é o nosso objetivo?. Precisamos escolher um método aceitável para a decisão baseado
na experiencia e conhecimento do local do projeto. Esclarecemos que até o momento não existe um método ideal
aceito por todos os especialistas.
5 A ‐1
Curso de aproveitamento de água de chuva
5 A -Matriz de Leopold
2. Matriz de Leopold
Iremos usar uma adaptação da Matriz de Leopold, criada em 1971 e muito usada em análises de impactos
ambientais.
A Matriz de Leopold original baseia-se em três grupos principais de meio ambiente que são:
Condições físicas: solo, água, ar, etc
Condições biológicas: fauna, flora, ecossistema, etc
Condições sociais e culturais: usos do solo, historia, costumes locais, população, economia, etc.
Para o nosso caso usaremos somente as condições físicas
As notas irão variar de zero a 10. De acordo com a prática escolhemos itens a serem avaliados. Primeiramente é
sobre a confiança da água provinda da concessionária de água potável que poderá ter abastecimento contínuo, rodízios
ou freqüentes rupturas. O peso admitido é 10.
Um outro item importante é verificar se há poço tubular profundo (artesiano) no local ou próximo com
qualidade adequada e damos peso 8.
Um último item é se há possibilidade de água por caminhão tanque com 10m3 de capacidade ou 30m3 e que
tenha acesso ao local por estradas e rampas o qual daremos peso 5.
Então para o local onde estamos projetando um reservatório de acumulação de água de chuva damos as notas e
as multiplicamos pelo peso. No caso demos nota 8 para a água da concessionária no primeiro item, nota zero para
água de poço tubular profundo e nota 8 para fornecimento de água por caminhão tanque. Fazendo as multiplicações e
a soma será 120. Portanto, o valor ponderado da Matriz de Leopold foi de 120.
5 A ‐2
Curso de aproveitamento de água de chuva
5 A -Matriz de Leopold
No caso da pior situação em que não temos água da concessionária, nem poços tubulares profundos e nem
possibilidade de acesso de caminhões tanque então teremos nota total igual a zero. Neste caso devemos usar o volume
de Rippl que é um volume muito grande e que dará segurança ao empreendimento.
Uma outra alternativa é quando damos nota máxima 10 para os três itens e neste caso teremos 230pontos, o que
significa que devemos usar o volume mínimo obtido pelo método prático do prof. Azevedo Neto que é 154m3.
Podemos então fazer uma equação de uma reta.
Chamando A o valor obtido pela aplicação da Matriz de Leopold: A=120.
O método do prof. Azevedo Neto denominamos também de método prático.
Observar que teremos sinal negativo, pois o volume obtido no método prático é menor do que o de Rippl.
5 A ‐3
Curso de aproveitamento de água de chuva
5 A -Matriz de Leopold
Avaliação de custo
Peso x
Matriz de Leopold Peso Nota (0 a 10) nota
1 Agua da concessionaria pública com abastecimento continuo, rodízios e freqüentes rupturas 10 8 80
2 Agua de poço tubular profundo (artesiano) no local ou próximo 8 0 0
Agua de caminhão tanque com volume de 10m3 ou 30m3 e tenha acesso por estradas e
3 rampas7 5 8 40
4 Número total de pontos 120
5 Volume mínimo obtido no método prático do prof. Azevedo Neto (m3) 230 154
Volume máximo obtido pelo método de Rippl (m3) 0 682
5 A ‐4
6 METODO DA SIMULAÇÃO
Volume de Volume do Volume Volume Suprimento
Chuva Média Demanda Área de Chuva Reservatório do reserv. do reserv. Overflow de água
Mês Mensal Mensal Captação Mensal Fixado no no tempo t externo
(m³) tempo t-1 5+7-3>6;6; 5+7-3 5+7-3>6; 5+7-3- 5+7-3<0;-(7+5-3);0
[(2)/1000] x(4)x 0,8 (m³) 6;0 (m³)
(mm) (m³) (m²) (m³)
(m³) (m³)
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8 Coluna 9 Coluna 10
Janeiro 216 224 3000 518,4 407 0 294 0 0
Fevereiro 212 224 3000 508,8 407 294 407 172 0
Março 112 224 3000 268,8 407 407 407 45 0
Abril 57 224 3000 136,8 407 407 320 0 0
Maio 64 224 3000 153,6 407 320 249 0 0
Junho 48 224 3000 115,2 407 249 141 0 0
Julho 32 224 3000 76,8 407 141 -7 0 7
Agosto 24 224 3000 57,6 407 0 -166 0 166
Setembro 51 224 3000 122,4 407 0 -102 0 102
Outubro 129 224 3000 309,6 407 0 86 0 0
Novembro 122 224 3000 292,8 407 86 154 0 0
Dezembro 168 224 3000 403,2 407 154 334 0 0
Total 1235 2688 2964,0m3 217m3 275m3
Nota: A>B
Confiabilidade = número de meses que atende/ 12 = 3/12= 75%
Volume aproveitável durante o ano (m3)= 2.688m3– 275m3= 2413m3/ano
Volume aproveitável durante o ano= demanda anual - volume de suprimento
6 METODO DA SIMULAÇÃO
Volume de Volume do Volume Volume Suprimento
Chuva Média Demanda Área de Chuva Reservatório do reserv. do reserv. Overflow de água
Mês Mensal Mensal Captação Mensal Fixado no no tempo t externo
(m³) tempo t-1 5+7-3>6;6; 5+7-3 5+7-3>6; 5+7-3- 5+7-3<0;-(7+5-3);0
[(2)/1000] x(4)x 0,8 (m³) 6;0 (m³)
(mm) (m³) (m²) (m³)
(m³) (m³)
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8 Coluna 9 Coluna 10
Janeiro 216 224 3000 518,4
Fevereiro 212 224 3000 508,8
Março 112 224 3000 268,8
Abril 57 224 3000 136,8
Maio 64 224 3000 153,6
Junho 48 224 3000 115,2
Julho 32 224 3000 76,8
Agosto 24 224 3000 57,6
Setembro 51 224 3000 122,4
Outubro 129 224 3000 309,6
Novembro 122 224 3000 292,8
Dezembro 168 224 3000 403,2
Total 1235 2688 ∑=2964m3 ∑ ∑
Nota: A>B
Confiabilidade = número de meses que atende/ 12
07
Dimensionamento de bombas centrifugas com sucção
1. Esquema
O esquema geral de um bombeamento por sução está na Figura
(7.1). Desnível de 15,00m (nível inferior e nível superior),
comprimento do recalque de 20,0m e comprimento de sução de
2,0m
1
Curso de Aproveitamento de água de chuva SENAG, CREA-SP e AESABESP
Dimensionamento de bombas centrífugas
Engenheiro civil Plínio Tomaz 25/06/09
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Dimensionamento de bombas centrífugas
Engenheiro civil Plínio Tomaz 25/06/09
Regra prática
Para a sução adotamos sempre um diâmetro maior, ou seja,
40mm (1 1/2“).
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Dimensionamento de bombas centrífugas
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Dimensionamento de bombas centrífugas
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Dimensionamento de bombas centrífugas
Engenheiro civil Plínio Tomaz 25/06/09
A vazão será:
Q= volume / tempo= 21,25m3/ (2h x 3600s) = 0,003 m3/s =3,0L/s
O diâmetro do recalque será calculado pela fórmula de Bresse
D= 1,3 x Q 0,5= 1,3 x 0,003 0,5=0,07m.
Adotamos D=0,075m (3”) PVC
10,643 . Q 1,85
J = -----------------------
C1,85 . D4,87
Sendo:
J= perda de carga em metro por metro (m/m);
Q= vazão em m3/s;
C= coeficiente de rugosidade da tubulação de Hazen-Willians;
D= diâmetro em metros
10,643 . Q 1,85
J = -----------------------
C1,85 . D4,87
10,643 . 0,003 1,85
J = -------------------------------- = 0,018 m/m
1001,85 . 0,0754,87
Comprimento = 300m
Diâmetro = 75mm
Tubo de PVC
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Dimensionamento de bombas centrífugas
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Dimensionamento de bombas centrífugas
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Engenharia econômica e métodos de avaliação
Engenheiro Plinio Tomaz pliniotomaz@uol.com.br 25/06/2009
8 Engenharia econômica
8.1 Amortização de capital
[ i . (1 + i ) n ]
Amortização anual ou mensal = Capital x ---------------------------
[ (1+i )n - 1 ]
Sendo:
n= número de anos ou meses
i = taxa de juro anual ou mensal
Capital em US$
Exemplo 8.1
Reservatório de 407m3
Custo = US$ 130/m3
Custo total= US$ 52.910,00
Acrescimo de 20% para despesas de projetos e contigenciais
Custo total= 1,2 x 52.910,00 =63.492,00
Período: 20anos Taxa anual =7,6% (0,076)
[ 0,076 . (1 + 0,076 ) 20 ]
Amortização anual = Capital x ---------------------------------
[ (1+0,076 )20 - 1 ]
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Engenharia econômica e métodos de avaliação
Engenheiro Plinio Tomaz pliniotomaz@uol.com.br 25/06/2009
PV= Ft x 1/ (1+d) t
Exemplo 8.2
Dado Ft=US$ 100 a ser usado daqui a 5anos. Taxa de juros de 5% ao ano.
Calcular o valor presente.
Exemplo 8.3
Calcular o valor presente uniforme de aplicação anual de US$ 100/ano
durante 20anos a taxa de 3% ao ano.
d=3/100=0,03
UPV= Ao x { [(1+d) n -1] / ( d (1+d)n] }
UPV= 100 x { [(1+0,03) 20 -1] / ( 0,03 (1+0,03)20] }
UPV= 100 x 14,88= US$ 1488
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Exemplo
Dado I=0,055 e d=0,076 achar a taxa de juro nominal D
D= (1+I) (1+d) -1 = (1+0,055) (1+0,076) -1= 0,135
Exemplo 8.4
Dados:
Custo unitário de construção reservatório de concreto: US$ 130/m3
Volume da cisterna = 407m3
Custo da cisterna = US$ 130/m3 x 407m3= US$ 52.910,00
Tarifa de água e esgoto: US$ 7,0/m3
Benefício:
Volume aproveitável anualmente com cisterna de 407m3 obtido usando o
método da simulação: 2.413m3/ano
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Exemplo 2
Volume da cisterna = 407m3
Custo= US$ 130/m3
Custo do projeto + contingências= 20%
Custo da cisterna= US$ 130/m3 x 407m3 x 1,20= US$ 63.492
Amortização anual
Período: 20 anos Taxa anual =0,076
[ 0,076 . (1 + 0,076 ) 20 ]
Amortização anual = Capital x ---------------------------------
[ (1+0,076 )20 - 1 ]
Amortização anual = US$ 63.492 x 0,099=US$ 6.276/ano
Beneficio:
2.413 m3/ano x US$ 7,00/m3= US$ 16.891/ano
B/C= US$ 16.891/ US$ 12.267= 1,38 >1 OK
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Decima linha:
Custo do esgoto de toda água de chuva aproveitada supondo que
54m3/mês (648m3/ano) vá para a rede pública a US$ 3,5/m3
648m3/ano x US$ 3,5/m3= US$ 2.268
UPV= Ao x { [(1+d) n -1] / ( d (1+d)n] }
UPV= 2.268 x { [(1+0,076) 20 -1] / ( 0,076 (1+0,076)20] }
UPV= 2.268 x 10,13= US$ 22.976
Décima primeira linha:
Valor presente: é a somatória US$ 125.694
]
Alternativa
Compra de água concessionária pública
2.413m3/ano
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Método simplificado
Custo do reservatório
C= 336 x V 0,85
Sendo:
C= custo do reservatório em US$
V= volume do reservatório em m3
Exemplo
Calcular o custo e fazer avaliação do sistema de aproveitamento de
água de chuva para reservatório de 407m3
C= 336 x V 0,85
C= 336 x 407 0,85= US$ 55.526
Contingência= 0,30 x 55.526= US$ 16.658
Custo total da obra= 55.526 + 16.658= US$ 72.184
Manutenção e operação anual= 6%
O&M=0,06 x 55.526= US$ 3332/ano
UPV= Ao x { [(1+d) n -1] / ( d (1+d)n] }
UPV= 3.332 x { [(1+0,076) 20 -1] / ( 0,076 (1+0,076)20] }
UPV= 3.332 x 10,13= US$ 33.753
Custo do esgoto de toda água de chuva aproveitada supondo que 54m3/mês
(648m3/ano) vá para a rede pública a US$ 3,5/m3
648m3/ano x US$ 3,5/m3= US$ 2.268
UPV= Ao x { [(1+d) n -1] / ( d (1+d)n] }
UPV= 2.268 x { [(1+0,076) 20 -1] / ( 0,076 (1+0,076)20] }
UPV= 2.268 x 10,13= US$ 22.976