Sei sulla pagina 1di 918

GE Fanuc Automation

Computer Numerical Control Products

Série 16i/18i/160i/180i-TB
Manual de Operação

GFZ-63524PO/01 September 2003


GFL-001
Warnings, Cautions, and Notes
as Used in this Publication

Warning
Warning notices are used in this publication to emphasize that hazardous voltages, currents,
temperatures, or other conditions that could cause personal injury exist in this equipment or
may be associated with its use.
In situations where inattention could cause either personal injury or damage to equipment, a
Warning notice is used.

Caution
Caution notices are used where equipment might be damaged if care is not taken.

Note
Notes merely call attention to information that is especially significant to understanding and
operating the equipment.

This document is based on information available at the time of its publication. While efforts
have been made to be accurate, the information contained herein does not purport to cover all
details or variations in hardware or software, nor to provide for every possible contingency in
connection with installation, operation, or maintenance. Features may be described herein
which are not present in all hardware and software systems. GE Fanuc Automation assumes
no obligation of notice to holders of this document with respect to changes subsequently made.

GE Fanuc Automation makes no representation or warranty, expressed, implied, or statutory


with respect to, and assumes no responsibility for the accuracy, completeness, sufficiency, or
usefulness of the information contained herein. No warranties of merchantability or fitness for
purpose shall apply.

©Copyright 2003 GE Fanuc Automation North America, Inc.


All Rights Reserved.
• Nenhuma parte deste manual pode ser reproduzida por qualquer forma.
• Todas as especificações e desenhos estão sujeitos a alterações, sem aviso
prévio.

A exportação deste produto está sujeita a uma autorização oficial do país


exportador.

No presente manual, tentamos descrever todos os temas possíveis, em toda


sua variedade.
No entanto, dado que as possibilidades são inúmeras, não podemos abordar
tudo aquilo que não é possível ou permitido fazer.
Portanto, tudo aquilo que não for expressamente descrito como “possível” neste
manual, deveria ser considerado como “impossível”.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

Esta seção descreve as medidas de segurança relativas à utilização de unidades CNC. É essencial que estas
medidas de precaução sejam observadas pelo usuário, para garantir uma operação segura das máquinas equipadas
com uma unidade CNC (todas as descrições incluídas nesta seção assumem esta configuração). Ter em atenção
que algumas das precauções se referem apenas a funções específicas, podendo não ser aplicáveis a certas unidades
CNC.
Os usuários devem também observar as medidas de segurança relativas à máquina, descritas no manual fornecido
pelo fabricante da máquina--ferramenta. Antes de tentar operar a máquina ou criar um programa para controlar
a operação da mesma, o operador terá de familiarizar--se por completo com o conteúdo do presente manual e do
manual fornecido pelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta.

Índice

1. DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s--2

2. AVISOS E CUIDADOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s--3

3. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . s--5

4. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . s--7

5. AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s--9

s- 1
MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63524PO/01

1 DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA

O presente manual inclui medidas de segurança destinadas a proteger o usuário e a evitar danos na
máquina. As medidas de precaução são classificadas como Aviso e Cuidado em função do seu grau
de segurança. Como Nota são classificadas as informações suplementares. Leia atentamente os
Avisos, Cuidados e Notas, antes de tentar colocar a máquina em funcionamento.

AVISO

Aplica--se quando há perigo de ferimentos para o usuário e/ou de danificação do equipamento, caso
o procedimento prescrito não seja observado.

CUIDADO

Aplica--se quando há perigo de danificação do equipamento, caso o procedimento prescrito não seja
observado.

NOTA

A Nota serve para indicar informações suplementares, não se tratando, porém, de Avisos nem de
Cuidados.

` Ler atentamente o presente manual e guardá--lo em um lugar seguro.

s- 2
B--63524PO/01 MEDIDAS DE SEGURANÇA

2 AVISOS E CUIDADOS GERAIS

AVISO

1. Nunca proceder à usinagem de uma peça, sem verificar primeiro o funcionamento da máquina.
Antes de iniciar um ciclo de produção, verificar se a máquina está trabalhando corretamente,
executando um teste de funcionamento, por exemplo, com a função bloco único, override da
velocidade de avanço ou bloqueio da máquina, ou operando a máquina sem qualquer ferramenta
ou peça montada. Não se controlando o funcionamento correto da máquina, a mesma poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou
da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
2. Antes de colocar a máquina em funcionamento, verificar cuidadosamente os dados
introduzidos.
Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou
da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
3. Verificar se a velocidade de avanço especificada é adequada à operação pretendida. Geralmente,
cada máquina possui uma velocidade de avanço máxima admissível. A velocidade de avanço
apropriada varia em função da operação desejada. A velocidade de avanço máxima admissível
é indicada no manual fornecido com a máquina. Se a máquina não for operada com a velocidade
correta, a mesma poderá comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma
danificação da peça e/ou da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
4. Ao usar uma função de compensação da ferramenta, verificar cuidadosamente a direção e a
quantia da compensação.
Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou
da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
5. Os parâmetros do CNC e do PMC são definidos pelo fabricante, não sendo, normalmente,
necessário alterá--los. Sendo, contudo, inevitável alterar algum dos parâmetros, é
imprescindível compreender inteiramente a sua função antes de se proceder a qualquer alteração.
Se algum dos parâmetros for definido incorretamente, a máquina poderá comportar--se de forma
imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou da própria máquina,
ou ferimentos ao usuário.
6. Imediatamente após a ligação da máquina, não acionar nenhuma das teclas do painel MDI, antes
que a indicação da posição ou a tela de alarme apareça na unidade CNC.
Algumas das teclas do painel MDI destinam--se à manutenção ou a outras operações especiais.
Pressionando--se alguma dessas teclas, a unidade CNC poderá ser colocada fora de seu estado
normal. Se a máquina for operada nesse estado, a mesma poderá comportar--se de forma
imprevista.
7. Os manuais de operação e de programação fornecidos com a unidade CNC incluem uma
descrição geral das funções da máquina, bem como de algumas funções opcionais. Ter em
atenção que as funções opcionais variam em função do modelo da máquina, de forma que
algumas das funções descritas nos manuais poderão não estar disponíveis em determinados
modelos. Em caso de dúvida, consultar a descrição da máquina.

s- 3
MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63524PO/01

AVISO

8. Algumas das funções podem ter sido implementadas a pedido do fabricante da


máquina--ferramenta. Ao usar estas funções, consultar o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta a fim de obter informações mais detalhadas sobre a sua utilização e as
eventuais medidas de precaução.

NOTA

Os programas, parâmetros e variáveis das macros são armazenados na memória não volátil da
unidade CNC, ficando guardados mesmo quando a máquina é desligada. Contudo, esses dados
poderão ser apagados inadvertidamente, ou poderá ser necessário apagar todos os dados da memória
não volátil para proceder à recuperação de falha.
Como medida de precaução e para assegurar uma rápida restauração dos dados apagados, é
recomendável fazer uma cópia de segurança de todos os dados vitais, guardando--a em lugar seguro.

s- 4
B--63524PO/01 MEDIDAS DE SEGURANÇA

3 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO

Esta seção descreve as principais medidas de segurança relacionadas com a programação. Antes de
proceder à programação, ler atentamente o manual de operação e o manual de programação
fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com seus conteúdos.

AVISO

1. Definição de um sistema de coordenadas


Se um sistema de coordenadas for definido incorretamente, a máquina poderá comportar--se de
forma imprevista, visto que o programa edita um comando que, de outro modo, seria válido.
Essa operação inesperada poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
2. Posicionamento por interpolação não linear
Ao executar um posicionamento por meio da interpolação não linear (posicionamento através
de um movimento não linear entre os pontos inicial e final), é necessário verificar
cuidadosamente o caminho da ferramenta, antes de se proceder à programação.
O posicionamento implica um deslocamento rápido. Uma colisão da ferramenta com a peça
poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
3. Funções com um eixo de rotação
Ao programar uma interpolação de coordenada polar ou um controle de direção normal
(perpendicular), prestar especial atenção à velocidade do eixo de rotação. Uma programação
incorreta pode fazer com que a velocidade do eixo de rotação se torne excessivamente elevada.
Se a peça não estiver bem segura, a placa de fixação poderá soltá--la devido à força centrífuga
resultante do excesso de velocidade.
Um acidente deste tipo poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
4. Conversão polegadas/unidades métricas
A alternância entre entradas em polegadas e em unidades métricas não converte as unidades de
medição dos dados, tais como a correção do ponto de origem da peça, os parâmetros e a posição
atual. Por isso, antes de ligar a máquina, verificar as unidades de medição que estão sendo usadas.
Se a máquina for ligada com dados incorretamente especificados, isso poderá danificar a
ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
5. Controle da velocidade de corte constante
Quando um eixo sujeito a um controle de velocidade de corte constante se aproxima do ponto
de origem do sistema de coordenadas da peça, a velocidade do fuso pode tornar--se
excessivamente elevada. Por isso, é necessário especificar uma velocidade máxima admissível.
Uma especificação incorreta da velocidade máxima admissível poderá causar uma danificação
da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

s- 5
MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63524PO/01

AVISO

6. Controle de curso

Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso de


necessidade. Não é possível proceder ao controle de curso, antes de ser executado o retorno
manual ao ponto de referência. Ter em atenção que quando o controle de curso se encontra
desativado, não é acionado nenhum alarme mesmo que o limite de curso seja excedido, podendo
isso provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar
ferimentos ao usuário.

7. Controle de interferências na unidade porta--ferramenta

O controle de interferências na unidade porta--ferramenta é executado durante a operação


automática, com base nos dados especificados para a ferramenta. Se os dados da ferramenta não
coincidirem com a ferramenta que está sendo usada, o controle de interferências não pode ser
executado corretamente, podendo provocar uma danificação da ferramenta ou da própria
máquina, ou causar ferimentos ao usuário.
Após a ligação da máquina ou após a seleção manual da unidade porta--ferramenta, é necessário
proceder sempre à ativação da operação automática e à especificação do número da ferramenta
a ser usada.

8. Modo absoluto/incremental

Se um programa criado com valores absolutos for processado no modo incremental ou


vice--versa, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada.

9. Seleção de plano

Se for especificado um plano incorreto para a interpolação circular, interpolação helicoidal ou


ciclo fixo, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada. Para obter informações mais
detalhadas, consultar as descrições das respectivas funções.

10. Salto do limite de torque

Quando se pretende executar um salto do limite de torque, é necessário especificar primeiro um


valor para o limite de torque. Especificando um salto do limite de torque sem que o limite de
torque tenha sido primeiro definido, o respectivo comando de movimento será executado sem
salto.

11. Espelhamento programável

Ter em atenção que as operações programadas se alteram consideravelmente quando se ativa um


espelhamento programável.

12. Função de compensação

Se um comando baseado no sistema de coordenadas da máquina ou um comando de retorno ao


ponto de referência for executado no modo de compensação, a função de compensação é
temporariamente cancelada, provocando um comportamento imprevisto da máquina.
Por isso, cancelar sempre o modo de compensação, antes de executar qualquer dos comandos
acima mencionados.

s- 6
B--63524PO/01 MEDIDAS DE SEGURANÇA

4 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO

Esta seção descreve as medidas de segurança referentes ao manuseamento de


máquinas--ferramentas. Antes de colocar a máquina em funcionamento, ler atentamente o manual
de operação e o manual de programação fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com
seus conteúdos.

AVISO

1. Operação manual
Ao operar a máquina manualmente, controlar a posição atual da ferramenta e da peça, e verificar
se o eixo de deslocamento, a direção e a velocidade de avanço foram especificados corretamente.
Uma operação incorreta da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, da própria
máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.
2. Retorno manual ao ponto de referência
Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso de
necessidade. Se a máquina for operada sem que seja primeiro executado o retorno manual ao
ponto de referência, a máquina poderá comportar--se de forma imprevista. Não é possível
proceder ao controle de curso, antes de ser executado o retorno manual ao ponto de referência.
Uma operação imprevista da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, da
própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.
3. Comando numérico manual
Antes de executar um comando numérico manual, controlar a posição atual da ferramenta e da
peça, e verificar se o eixo de deslocamento, a direção e o comando foram corretamente
especificados, e se os valores introduzidos são válidos.
A operação da máquina com comandos incorretamente especificados poderá provocar uma
danificação da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.
4. Avanço por manivela
No processo de avanço por manivela, ter em atenção que a ferramenta e a mesa se movimentam
rapidamente quando a manivela é girada com um grande fator de escala, como p. ex. 100. Um
manuseamento descuidado da manivela poderá provocar uma danificação da ferramenta e/ou da
máquina, ou causar ferimentos ao usuário.
5. Override desativado
Se o override for desativado (de acordo com a especificação de uma variável da macro) durante
a abertura de rosca, o rosqueamento rígido com macho ou outro tipo de rosqueamento com
macho, a velocidade passa a ser imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta,
da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.
6. Pré--seleção do ponto de origem
Por princípio, nunca executar uma pré--seleção do ponto de origem sempre que a máquina esteja
sendo operada sob o controle de um programa. Caso contrário, a máquina poderá comportar--se
de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ou
da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

s- 7
MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63524PO/01

AVISO

7. Deslocamento do sistema de coordenadas da peça


Qualquer intervenção manual, bloqueio da máquina ou espelhamento, pode provocar um
deslocamento do sistema de coordenadas da peça. Antes de pôr a máquina a trabalhar sob o
controle de um programa, verificar cuidadosamente o sistema de coordenadas.
Se a máquina for operada sob o controle de um programa, sem que sejam definidas tolerâncias
para um eventual deslocamento do sistema de coordenadas da peça, a máquina poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própria
máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.
8. Painel de operação por software e chaves de menu
Usando--se o painel de operação por software e as chaves menu em combinação com o painel
MDI, é possível definir operações não suportadas pelo painel de operação da máquina, tais como
mudança de modo, alteração dos valores de override e comandos de avanço em modo jog.
Ter, contudo, em atenção que se as teclas do painel MDI forem acionadas inadvertidamente, a
máquina poderá comportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da
ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.
9. Intervenção manual
Procedendo--se a uma intervenção manual durante a operação programada da máquina, o
caminho da ferramenta poderá alterar--se quando se reiniciar a máquina. Por isso, antes de
reiniciar a máquina, após uma intervenção manual, controlar sempre a configuração das chaves
absoluto manual, dos parâmetros e do modo de comando absoluto/incremental.
10. Bloqueio de avanço, override e bloco único
As funções de bloqueio de avanço, override da velocidade de avanço e bloco único podem ser
desativadas utilizando--se a variável #3004 do sistema de macroinstrução. Neste caso, ter
especial cuidado ao operar a máquina.
11. Funcionamento em vazio
Normalmente, o funcionamento em vazio serve para controlar o funcionamento da máquina.
Durante o funcionamento em vazio, a máquina funciona à velocidade de funcionamento em
vazio, a qual difere da velocidade de avanço programada correspondente. Ter em atenção que a
velocidade do funcionamento em vazio poderá ser, ocasionalmente, superior à velocidade de
avanço programada.
12. Compensação da ferramenta de corte e do raio da ponta da ferramenta no modo MDI
Prestar especial atenção aos caminhos das ferramentas especificados por meio de um comando
no modo MDI, uma vez que a compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da
ferramenta não é aqui aplicada. Depois de introduzir no MDI um comando para a interrupção da
operação automática no modo de compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da
ferramenta, prestar particular atenção ao caminho da ferramenta ao ser retomada,
subseqüentemente, a operação automática. Para obter informações mais detalhadas, consultar as
descrições das respectivas funções.
13. Edição de programas
Se a máquina for parada para a edição do programa de usinagem (modificação, introdução ou
exclusão), a máquina poderá comportar--se de forma imprevista se a usinagem for retomada sob
o controle desse programa. Por princípio, nunca modificar, introduzir ou apagar comandos do
programa de usinagem durante a sua execução.

s- 8
B--63524PO/01 MEDIDAS DE SEGURANÇA

5 AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA

AVISO

1. Substituição das baterias de manutenção da memória


Este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa comprovar ter
freqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.
Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com
e protegidos com um revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choque
elétrico extremamente perigoso.

NOTA

O CNC está equipado com baterias a fim de preservar o conteúdo de sua memória, uma vez que tem
de guardar dados, tais como programas, correções e parâmetros, mesmo que a tensão de rede esteja
desligada.
Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente no
painel de operação da máquina ou na tela CRT.
Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, o conteúdo
da memória do CNC ficará perdido.
Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar a
seção referente à manutenção no manual de operação ou no manual de programação.

s- 9
MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63524PO/01

AVISO

2. Substituição das baterias dos codificadores de pulsos absolutos


Este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa comprovar ter
freqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.
Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com
e protegidos com um revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choque
elétrico extremamente perigoso.

NOTA

Os codificadores de pulsos absolutos estão equipados com baterias a fim de preservarem a sua
posição absoluta.
Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente no
painel de operação da máquina ou na tela CRT.
Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, os dados
relativos à posição absoluta, guardados pelo codificador, ficarão perdidos.
Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar o
manual de manutenção do MOTOR SERVO FANUC da série α.

s- 10
B--63524PO/01 MEDIDAS DE SEGURANÇA

AVISO

3. Substituição de fusíveis
No entanto, antes de se proceder à substituição de um fusível queimado, é necessário localizar
e eliminar a respectiva causa.
Por esse motivo, este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa
comprovar ter freqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.
Ao substituir os fusíveis com o armário de distribuição aberto, ter cuidado para não tocar nos
circuitos de alta tensão (marcados com e protegidos com um revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choque
elétrico extremamente perigoso.

s- 11
B--63524PO/01 Índice
MEDIDAS DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . s-- 1

I. ASPECTOS GERAIS
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 PROCESSO GERAL DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA-- FERRAMENTA CNC . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 NOTAS SOBRE A LEITURA DESTE MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3 NOTAS SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

II. PROGRAMAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1 MOVIMENTO DA FERRAMENTA AO LONGO DOS CONTORNOS DA
PEÇA-- INTERPOLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.2 AVANÇO-- FUNÇÃO DE AVANÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3 DESENHO DA PEÇA E MOVIMENTO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3.1 Ponto de Referência (Posição Específica da Máquina) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3.2 Sistema de Coordenadas do Desenho da Peça e Sistema de Coordenadas Especificado pelo CNC . . . . 17
1.3.3 Como Indicar Dimensões de Comando para Movimentar a Ferramenta--Comandos
Absolutos/Incrementais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.4 VELOCIDADE DE CORTE - FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.5 SELEÇÃO DA FERRAMENTA PARA AS DIVERSAS FASES DE USINAGEM -
FUNÇÃO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.6 COMANDO PARA OPERAÇÕES DE MÁQUINA - FUNÇÃO MISCELÂNEA . . . . . . . . . . . . . . 25
1.7 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.8 CAMINHO E MOVIMENTO DA FERRAMENTA CONTROLADOS PELO PROGRAMA . . . . . 29
1.9 FAIXA DE MOVIMENTO DA FERRAMENTA - CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

2. EIXOS CONTROLÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.1 EIXOS CONTROLÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.2 NOMES DOS EIXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.3 SISTEMA INCREMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.4 CURSO MÁXIMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.1 POSICIONAMENTO (G00) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
4.2 POSICIONAMENTO DE SENTIDO ÚNICO (G60) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.3 INTERPOLAÇÃO LINEAR (G01) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
4.4 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G02, G03) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
4.5 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL (G02, G03) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.6 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADAS POLARES (G12.1, G13.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.7 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA (G07.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.8 INTERPOLAÇÃO DE EIXO HIPOTÉTICO (G07) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
4.9 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

i- 1
Índice B--63524PO/01

4.10 ABERTURA DE ROSCA DE PASSO VARIÁVEL (G34) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72


4.11 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.12 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.13 ABERTURA DE ROSCA CIRCULAR (G35, G36) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.14 FUNÇÃO DE SALTO (G31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.15 SALTO MULTI-- ETAPAS (G31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.16 SALTO DO LIMITE DE TORQUE (G31 P99) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

5. FUNÇÕES DE AVANÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
5.1 ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.2 DESLOCAMENTO RÁPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.3 AVANÇO DE CORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
5.4 PAUSA (G04) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

6. PONTO DE REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
6.1 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
6.2 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA FLUTUANTE (G30.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

7. SISTEMA DE COORDENADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
7.1 SISTEMA DE COORDENADAS DA MÁQUINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
7.2 SISTEMA DE COORDENADAS DA PEÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
7.2.1 Definição do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
7.2.2 Seleção de um Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
7.2.3 Alteração do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
7.2.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça (G92.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
7.2.5 Deslocamento do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
7.3 SISTEMA DE COORDENADAS LOCAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
7.4 SELEÇÃO DE PLANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109

8. DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110


8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
8.2 CONVERSÃO POLEGADAS/UNIDADES MÉTRICAS (G20, G21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
8.3 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
8.4 PROGRAMAÇÃO DO DIÂMETRO E DO RAIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114

9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115


9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM CÓDIGO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE DO FUSO
(COMANDO S DE 5 DÍGITOS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96, G97) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (G25, G26) . . . . 120
9.5 FUNÇÃO DE POSICIONAMENTO DO FUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
9.5.1 Orientação do Fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
9.5.2 Posicionamento do Fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
9.5.3 Cancelamento do Posicionamento do Fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125

i- 2
B--63524PO/01 Índice

10.FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126


10.1 SELEÇÃO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
10.2 GESTÃO DA VIDA ÚTIL DAS FERRAMENTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
10.2.1 Programa dos Dados de Vida Útil da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
10.2.2 Contagem da Vida Útil da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
10.2.3 Especificação do Grupo da Ferramenta no Programa de Usinagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132

11.FUNÇÃO AUXILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133


11.1 FUNÇÃO AUXILIAR (FUNÇÃO M) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
11.2 VÁRIOS COMANDOS M NO MESMO BLOCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
11.3 FUNÇÃO DE VERIFICAÇÃO DO GRUPO DE CÓDIGOS M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
11.4 FUNÇÕES AUXILIARES SECUNDÁRIAS (CÓDIGOS B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137

12.CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138


12.1 OUTRAS COMPONENTES DO PROGRAMA ALÉM DAS SEÇÕES DE PROGRAMA . . . . . . . 140
12.2 CONFIGURAÇÃO DA SEÇÃO DE PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
12.3 SUBPROGRAMA (M98, M99) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
12.4 NÚMERO DE PROGRAMA DE 8 DÍGITOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

13.FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155


13.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
13.1.1 Ciclo de Corte do Diâmetro Exterior/Interior (G90) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
13.1.2 Ciclo de Abertura de Rosca (G92) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
13.1.3 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
13.1.4 Como Usar Ciclos Fixos (G90, G92, G94) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
13.2 REPETIÇÃO DE CICLO (G70-- G76) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
13.2.1 Remoção de Material por Torneamento (G71) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
13.2.2 Remoção de Material por Faceamento (G72) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
13.2.3 Repetição de Padrões (G73) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
13.2.4 Ciclo de Acabamento (G70) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
13.2.5 Ciclo de Perfuração Profunda da Superfície Final (G74) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
13.2.6 Ciclo de Perfuração do Diâmetro Exterior/ Interior (G75) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
13.2.7 Ciclo de Abertura de Rosca Múltipla (G76) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
13.2.8 Notas Sobre a Repetição de Ciclo (G70--G76) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181
13.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO (G80-- G89) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
13.3.1 Ciclo de Perfuração Frontal (G83) / Ciclo de Perfuração Lateral (G87) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186
13.3.2 Ciclo de Rosqueamento Frontal (G84) / Ciclo de Rosqueamento Lateral (G88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
13.3.3 Ciclo de Mandrilagem Frontal (G85) / Ciclo de Mandrilagem Lateral (G89) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
13.3.4 Cancelamento do Ciclo Fixo de Perfuração (G80) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
13.3.5 Medidas de Precaução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
13.4 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA A RETIFICADORA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
13.4.1 CICLO DE RETIFICAÇÃO TRANSVERSAL (G71) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
13.4.2 Ciclo Direto de Retificação Transversal e Dimensões Fixas (G72) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
13.4.3 Ciclo de Retificação por Oscilação (G73) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
13.4.4 Ciclo Direto de Retificação por Oscilação e Dimensões Fixas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
13.5 CHANFRAGEM E CANTO R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
13.6 ESPELHAMENTO PARA CABEÇOTE DUPLO DE TORNO-- REVÓLVER (G68, G69) . . . . . . . 201
13.7 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
13.8 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207

i- 3
Índice B--63524PO/01

13.8.1 Ciclo de Rosqueamento Rígido Frontal com Macho (G84) / Ciclo de Rosqueamento Rígido
Lateral com Macho (G88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
13.9 CONVERSÃO TRIDIMENSIONAL DE COORDENADAS (G68.1, G69.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . 211

14.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219


14.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
14.1.1 Correção da Geometria da Ferramenta e Correção do Desgaste da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
14.1.2 Código T para a Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
14.1.3 Seleção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
14.1.4 Número de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
14.1.5 Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222
14.1.6 G53, G28, G30 e G30.1 Quando é Aplicada a Correção da Posição da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . 225
14.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . 229
14.2.1 Ponta Imaginária da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
14.2.2 Sentido da Ponta Imaginária da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
14.2.3 Número de Correção e Valor de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
14.2.4 Posição de Trabalho e Comando de Movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234
14.2.5 Notas Sobre a Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
14.3 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . 242
14.3.1 Aspectos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242
14.3.2 Movimento da Ferramenta Aquando da Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
14.3.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246
14.3.4 Movimento da Ferramenta Aquando do Cancelamento do Modo de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
14.3.5 Verificação de Interferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262
14.3.6 Corte Excessivo Devido à Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 267
14.3.7 Correção na Chanfragem e Arcos de Canto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268
14.3.8 Comando de Entrada Através do Painel MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
14.3.9 Precauções Gerais Para as Operações de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271
14.3.10 G53, G28, G30, e G30.1 no Modo de Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . 272
14.4 FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DE CANTOS (G39) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281
14.5 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA, NÚMERO DE VALORES DE
COMPENSAÇÃO E INTRODUÇÃO DE VALORES A PARTIR DO PROGRAMA (G10) . . . . . . 283
14.5.1 Compensação da Ferramenta e Número de Compensação da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
14.5.2 Alteração do Valor de Correção da Ferramenta (Entrada de Dados Programáveis) (G10) . . . . . . . . . . . 285
14.6 CORREÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G36, G37) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286
14.7 ROTAÇÃO DE COORDENADAS (G68.1, G69.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289

15.MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293


15.1 VARIÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294
15.2 VARIÁVEIS DO SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 298
15.3 OPERAÇÃO ARITMÉTICA E LÓGICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305
15.4 MACROINSTRUÇÕES E INSTRUÇÕES NC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 310
15.5 DESVIO E REPETIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311
15.5.1 Desvio Incondicional (Instrução GOTO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311
15.5.2 Desvio Condicional (Instrução IF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312
15.5.3 Repetição (Instrução WHILE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313
15.6 CHAMADA DE MACRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
15.6.1 Chamada Simples (G65) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317
15.6.2 Chamada Modal (G66) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321
15.6.3 Chamada de Macro Através de um Código G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323
15.6.4 Chamada de Macro Através de um Código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324
15.6.5 Chamada de Subprogramas Através de um Código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325

i- 4
B--63524PO/01 Índice

15.6.6 Chamada de Subprogramas Através de um Código T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326


15.6.7 Programa Exemplificativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327
15.7 PROCESSAMENTO DE MACROINSTRUÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
15.8 REGISTRO DE PROGRAMAS DE MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331
15.9 LIMITAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332
15.10 COMANDOS DE SAÍDA EXTERNOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333
15.11 MACRO DE USUÁRIO DO TIPO INTERRUPÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337
15.11.1 Método de Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338
15.11.2 Pormenores das Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339

16.ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346

17.OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 15 . . . . . . 349


17.1 ENDEREÇOS E FAIXA DE VALORES PERMITIDOS PARA O FORMATO DE FITA DA
SÉRIE 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
17.2 ROSCAS DE PASSO CONSTANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
17.3 CHAMADA DO SUBPROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 352
17.4 CICLO FIXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353
17.5 REPETIÇÃO DO CICLO FIXO DE TORNEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354
17.6 FORMATOS PARA OS CICLOS FIXOS DE PERFURAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 356

18.FUNÇÕES DE CORTE A ALTA VELOCIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360


18.1 CORTE EM CICLO RÁPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
18.2 FUNÇÃO DE MONITORAÇÃO DO FIM DO PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO PARA O
COMANDO DE USINAGEM RÁPIDA (G05) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 363
18.3 CONTROLE AVANÇADO POR ANTECIPAÇÃO (G08) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364

19.FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371


19.1 TORNEAMENTO POLIGONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
19.2 ROLL-- OVER DO EIXO DE ROTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
19.2.1 Roll--Over do Eixo de Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
19.2.2 Controle do Eixo de Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
19.3 CONTROLE SIMPLES DE SINCRONIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379
19.4 CONTROLE DE SINCRONIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381
19.5 CONTROLE DO EIXO B (G100, G101, G102, G103, G110) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
19.6 CONTROLE DE UM EIXO ANGULAR / CONTROLE DE UM EIXO ANGULAR
ARBITRÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 392
19.7 RECOLHA E RETORNO DA FERRAMENTA (G10.6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394

20.FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS CAMINHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 397


20.1 ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 398
20.2 SINTONIZAÇÃO DAS UNIDADES PORTA-- FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400
20.3 VERIFICAÇÃO DE INTER- FERÊNCIAS NAS UNI- DADES PORTA-- FERRAMENTA . . . . . . 402
20.3.1 Aspectos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 402
20.3.2 Especificação de Dados para a Função de Verificação de Interferências nas Unidades
Porta--Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 402
20.3.3 Definição e Exibição das Áreas de Interferência Proibida para a Verificação de Interferências nas
Unidades Porta--Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406

i- 5
Índice B--63524PO/01

20.3.4 Condições para a Execução da Verificação de Interferências nas Unidades Porta--Ferramenta . . . . . . . 407
20.3.5 Execução da Verificação de Interferências nas Unidades Porta--Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
20.3.6 Exemplo de Execução de Uma Verificação de Interferências nas Unidades Porta--Ferramenta . . . . . . . 410
20.4 CORTE EQUILIBRADO (G68, G69) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412
20.5 MEMÓRIA COMUM ÀS UNIDADES PORTA-- FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414
20.6 CONTROLE DO FUSO NA FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS CAMINHOS . . . . . . . . . . . . . 415
20.7 CONTROLE DE SINCRONIZAÇÃO E CONTROLE COMPOSTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417
20.8 CÓPIA DE UM PROGRAMA ENTRE DOIS CAMINHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419

21.FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 420


21.1 VISUALIZAÇÃO DO MENU PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 421
21.2 VISUALIZAÇÃO DOS DADOS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 425
21.3 CARACTERES E CÓDIGOS PARA A FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO . . . . . . 429

III. OPERAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 433
1.1 OPERAÇÃO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 434
1.2 MOVIMENTO PROGRAMADO DA FERRAMENTA - OPERAÇÃO AUTOMÁTICA . . . . . . . . 436
1.3 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437
1.4 TESTAR UM PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439
1.4.1 Teste durante o Funcionamento da Máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439
1.4.2 Como Visualizar a Mudança da Indicação da Posição sem Colocar a Máquina em Funcionamento . . . 440
1.5 EDIÇÃO DE UM PROGRAMA DE PEÇAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441
1.6 VISUALIZAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442
1.7 VISUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445
1.7.1 Visualização do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445
1.7.2 Indicação da Posição Atual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446
1.7.3 Tela de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446
1.7.4 Indicação da Contagem de Peças, Indicação do Tempo de Execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 447
1.7.5 Visualização de Gráficos (Ver Seção III--12) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448
1.8 SAÍDA DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449

2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450


2.1 UNIDADES DE ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
2.1.1 Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 7,2“/8,4“ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452
2.1.2 Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 9,5“/10,4“ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452
2.1.3 Pequena Unidade MDI do Tipo Autónomo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 453
2.1.4 Unidade MDI Standard do Tipo Autónomo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454
2.1.5 Unidade MDI do Tipo Autónomo com 61 teclas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455
2.2 EXPLICAÇÃO DO TECLADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
2.3 TECLAS DE FUNÇÃO E SOFT KEYS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458
2.3.1 Operações Gerais de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458
2.3.2 Teclas de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459
2.3.3 Soft Keys . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 460
2.3.4 Entrada por Teclas e Buffer de Entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476
2.3.5 Mensagens de Aviso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477
2.3.6 Configuração de Soft Keys . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478
2.4 DISPOSITIVOS EXTERNOS DE E/S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479

i- 6
B--63524PO/01 Índice

2.4.1 Arquivo Handy FANUC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481


2.5 LIGAR/DESLIGAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482
2.5.1 Ligar o Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482
2.5.2 Tela Visualizada ao Energizar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 483
2.5.3 Desenergização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484

3. OPERAÇÃO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485


3.1 RETORNO MANUAL AO PONTO DE REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 486
3.2 AVANÇO EM MODO JOG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488
3.3 AVANÇO INCREMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490
3.4 AVANÇO POR MANIVELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491
3.5 ABSOLUTO MANUAL ON E OFF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494
3.6 INTERPOLAÇÃO LINEAR/CIRCULAR MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499
3.7 COMANDO NUMÉRICO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504

4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512


4.1 OPERAÇÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513
4.2 OPERAÇÃO MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 516
4.3 REINÍCIO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 520
4.4 FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 528
4.5 FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA (M198) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533
4.6 INTERRUPÇÃO POR MANIVELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535
4.7 ESPELHAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538
4.8 INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540
4.9 OPERAÇÃO DNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 542
4.10 OPERAÇÃO DNC COM CARTÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545
4.10.1 Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545
4.10.2 Operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546
4.10.2.1 Operação DNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546
4.10.2.2 Chamada do Subprograma (M198) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 547
4.10.3 Limitação e Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 548
4.10.4 Parâmetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 548
4.10.5 Ligar o Adaptador do Cartão PCMCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 549
4.10.5.1 Número de especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 549
4.10.5.2 Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 549
4.10.6 Cartão de Memória Recomendado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551

5. OPERAÇÃO DE TESTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552


5.1 BLOQUEIO DA MÁQUINA E BLOQUEIO DA FUNÇÃO AUXILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553
5.2 OVERRIDE DA VELOCIDADE DE AVANÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555
5.3 OVERRIDE DO DESLOCAMENTO RÁPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 556
5.4 FUNCIONAMENTO EM VAZIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 557
5.5 BLOCO ÚNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558

6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562


6.1 PARADA DE EMERGÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563
6.2 ULTRAPASSAGEM DE CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 564

i- 7
Índice B--63524PO/01

6.3 CONTROLE DO CURSO ARMAZENADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 565


6.4 BARREIRAS DA PLACA DE FIXAÇÃO E DO BARREIRA DO CABEÇOTE MÓVEL . . . . . . . 569
6.5 CONTROLE DE FIM DE CURSO ANTES DE EXECUTAR UM MOVIMENTO . . . . . . . . . . . . . 576

7. FUNÇÕES DE ALARME E AUTODIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 579


7.1 TELA DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 580
7.2 VISUALIZAÇÃO DO HISTÓRICO DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
7.3 VERIFICAÇÃO ATRAVÉS DA TELA DE AUTO-- DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583

8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 586


8.1 ARQUIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 587
8.2 PESQUISA DE ARQUIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 589
8.3 APAGAMENTO DE ARQUIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 591
8.4 ENTRADA/SAÍDA DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 592
8.4.1 Entrada de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 592
8.4.2 Saída de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 595
8.5 ENTRADA E SAÍDA DOS DADOS DE CORREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597
8.5.1 Entrada de Dados de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597
8.5.2 Saída de Dados de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598
8.6 ENTRADA E SAÍDA DE PARÂMETROS E DE DADOS DE COMPENSAÇÃO DE ERRO DO
PASSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599
8.6.1 Entrada de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599
8.6.2 Saída de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 600
8.6.3 Entrada de Dados de Compensação de Erro de Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601
8.6.4 Saída dos Dados de Compensação de Erro de Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 602
8.7 ENTRADA/SAÍDA DE VARIÁVEIS COMUNS DE MACRO DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . 603
8.7.1 Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603
8.7.2 Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 604
8.8 VISUALIZAÇÃO DO DIRETÓRIO DO DISQUETE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605
8.8.1 Visualização do Diretório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 606
8.8.2 Leitura de Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 609
8.8.3 Saída de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 610
8.8.4 Apagar Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 611
8.9 TRANSMISSÃO DE UMA LISTA DE PROGRAMAS PARA UM DETERMINADO GRUPO . . 613
8.10 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS NA TELA TUDO E/S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 614
8.10.1 Definição de parâmetros de entrada/saída . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615
8.10.2 Entrada e saída de programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616
8.10.3 Entrada e saída de parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 620
8.10.4 Entrada e Saída de Dados de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 622
8.10.5 Saída de variáveis comuns de macros de usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 624
8.10.6 Entrada e saída de arquivos em disquetes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625
8.10.7 Entrada/saída em cartões de memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 630
8.11 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS USANDO UM CARTÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639

9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 651


9.1 INSERIR, ALTERAR E APAGAR UMA PALAVRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 652
9.1.1 Pesquisa de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 653
9.1.2 Salto para o Início do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 655
9.1.3 Inserção de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 656
9.1.4 Alteração de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657

i- 8
B--63524PO/01 Índice

9.1.5 Apagar Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 658


9.2 APAGAR BLOCOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 659
9.2.1 Apagar um Bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 659
9.2.2 Apagar Vários Blocos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 660
9.3 PESQUISA DO NÚMERO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 662
9.4 PESQUISA DO NÚMERO DE SEQÜÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 663
9.5 APAGAR PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 665
9.5.1 Apagar Um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 665
9.5.2 Apagar Todos os Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 665
9.5.3 Apagar Mais de Um Programa Especificando uma Faixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666
9.6 FUNÇÃO AMPLIADA DE EDIÇÃO DE UM PROGRAMA DE PEÇAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 667
9.6.1 Copiar um Programa Inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 668
9.6.2 Copiar Parte de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669
9.6.3 Mover Parte de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 670
9.6.4 Intercalar um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 671
9.6.5 Explicações Suplementares para as Operações de Copiar, Mover e Intercalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 672
9.6.6 Substituição de Palavras e de Endereços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674
9.7 EDIÇÃO DE MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676
9.8 EDIÇÃO SIMULTÂNEA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 677
9.9 FUNÇÃO DE SENHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 678
9.10 CÓPIA DE UM PROGRAMA ENTRE DOIS CAMINHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 680

10.CRIAÇÃO DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 684


10.1 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS USANDO O PAINEL MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 685
10.2 INSERÇÃO AUTOMÁTICA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 686
10.3 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS NO MODO APRENDER (REPRODUÇÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . . 688
10.4 PROGRAMAÇÃO VERBAL COM FUNÇÃO GRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 691

11.ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 695


11.1 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ..................... 703
11.1.1 Indicação da Posição no Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 704
11.1.2 Indicação da Posição no Sistema de Coordenadas Relativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 706
11.1.3 Indicação da Posição Global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 709
11.1.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 711
11.1.5 Tela da Velocidade de Avanço Real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 712
11.1.6 Visualização do Tempo de Trabalho e da Contagem das Peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 714
11.1.7 Especificação do Ponto de Referência Flutuante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 715
11.1.8 Visualização do Monitor de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 716

11.2 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO


(NO MODO MEMÓRIA OU NO MODO MDI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 718
11.2.1 Tela do Conteúdo do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 719
11.2.2 Tela do Bloco Atual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 720
11.2.3 Tela do Bloco Seguinte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 721
11.2.4 Tela de Verificação do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 722
11.2.5 Tela do Programa para a Operação MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725
11.2.6 Registro do Tempo de Usinagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 726
11.2.7 Visualização do Estado Operacional do Eixo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 734

11.3 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO (NO MODO EDIÇÃO) . . 735

i- 9
Índice B--63524PO/01

11.3.1 Tela da Memória Usada e Lista de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 736


11.3.2 Edição Simultânea de Dois Caminhos na Tela de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 739
11.3.3 Visualização de uma Lista de Programas para um Determinado Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 742

11.4 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ..................... 745


11.4.1 Especificação e Visu- alização do Valor de Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 746
11.4.2 Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 749
11.4.3 Entrada Direta da Correção da Ferramenta em B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 751
11.4.4 Entrada do Valor de Correção em o Contador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 753
11.4.5 Definição da Quantidade de Deslocação do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 754
11.4.6 Correção do Eixo Y . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 756
11.4.7 Visualização e Entrada de Dados de Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 759
11.4.8 Comparação e Parada do Número de Seqüência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 761
11.4.9 Visualização e Definição do Tempo de Trabalho, Contagem de Peças e Duração . . . . . . . . . . . . . . . . . 763
11.4.10 Visualização e Definição do Valor de Correção do Ponto de Origem da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 765
11.4.11 Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . 766
11.4.12 Visualização e Definição de Variáveis Comuns de Macro de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 768
11.4.13 Visualização e Definição do Painel de Operação por Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 769
11.4.14 Visualização e Definição dos Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 771
11.4.15 Definição e Visualização da Compensação da Ferramenta no Eixo B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 774

11.5 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ..................... 776


11.5.1 Visualizar e Especificar Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 777
11.5.2 Visualização e Definição dos Dados de Compensação de Erro do Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 779
11.6 VISUALIZAÇÃO DO NÚMERO DO PROGRAMA, DO NÚMERO DE SEQÜÊNCIA E DO
ESTADO E MENSAGENS DE AVISO PARA OPERAÇÃO DE ESPECIFICAÇÃO DOS
DADOS OU ENTRADA/SAÍDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 782
11.6.1 Visualização do Número do Programa e do Número de Seqüência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 782
11.6.2 Visualização do Estado e Avisos para a Especificação de Dados ou a Operação de Entrada/Saída . . . . 783

11.7 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ..................... 785


11.7.1 Tela do Histórico de Mensagens Externas do Operador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 785
11.8 APAGAR A TELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 787
11.8.1 Desativar a Visualização da Tela CRT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 787
11.8.2 Anulação Automática da Visualização da Tela CNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 788

12.FUNÇÃO GRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 789


12.1 VISUALIZAÇÃO DE GRÁFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 790

13.FUNÇÃO DE AJUDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 796

14.HARDCOPY DA TELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 801

IV. MANUTENÇÃO
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 807
1.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE i DO TIPO INSTALADO EM LCD . . . . . . . . . 808
1.2 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE i DO TIPO AUTÓNOMO . . . . . . . . . . . . . . . . . 811
1.3 BATERIA DO PAINEL i (3 V DC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 814
1.4 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INDEPENDENTES (6 V DC) 816
1.5 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INTEGRADOS (6 V DC) . . . . 817

i- 10
B--63524PO/01 Índice

ANEXOS
A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 825

B. LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 828

C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 832

D. NOMOGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 835
D.1 COMPRIMENTO DE PASSO INCORRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 836
D.2 CÁLCULO SIMPLES DO COMPRIMENTO DE PASSO INCORRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 838
D.3 CAMINHO DA FERRAMENTA NOS CANTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 840
D.4 ERRO DE DIREÇÃO DO RAIO NO CORTE CIRCULAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 843

E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A ANULAÇÃO E O RESET . . . . . . . . . 844

F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CARACTERE-- CÓDIGO . . . . . . . . . . . . . . . . 846

G. LISTA DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 847

i- 11
I. ASPECTOS GERAIS
B--63524PO/01 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

Este manual engloba os seguintes capítulos:

Acerca deste manual I. ASPECTOS GERAIS


Descreve a organização dos capítulos, mencionando os modelos
aplicáveis, os manuais com eles relacionados, bem como notas para
a leitura deste manual.
II. PROGRAMAÇÃO
Descreve todas as funções: o formato utilizado para a programação de
funções na linguagem NC, características e restrições. Sempre que um
programa seja criado com o auxílio da função de programação
automática verbal, consultar o manual referente a esta função (tabela 1).
III. OPERAÇÃO
Descreve a operação manual e automática da máquina, procedimentos
para a entrada e saída de dados, bem como para a edição de programas.
IV. MANUTENÇÃO
Descreve os procedimentos para a substituição de baterias.
ANEXO
Apresenta uma lista de códigos de fitas perfuradas, de faixas de dados
válidas e de códigos de erro.

Algumas das funções descritas neste manual poderão não ser aplicáveis
a certos produtos. Para obter informações mais detalhadas, consultar o
manual DESCRIÇÕES (B--63522EN).

Os parâmetros não são descritos detalhadamente neste manual. Para obter


informações mais detalhadas sobre os parâmetros mencionados neste
manual, consultar o manual referente aos parâmetros (B--63530EN).

O presente manual descreve todas as funções opcionais. As opções


integradas em seu sistema podem ser consultadas no manual fornecido
pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Modelos aplicáveis Os modelos abrangidos por este manual e as respectivas abreviaturas são:
Nome do produto Abreviaturas

FANUC Série 16i--TB 16i--TB Série 16i

FANUC Série 18i--TB 18i--TB Série 18i

FANUC Série 160i--TB 160i--TB Série 160i

FANUC Série 180i--TB 180i--TB Série 180i

3
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B--63524PO/01

Símbolos especiais Este manual utiliza os seguintes símbolos:

D I P_ Indica uma combinação de eixos, tal como X__ Y__ Z (usada na


PROGRAMAÇÃO).

D ; Indica o fim de um bloco. Corresponde, de fato, ao código ISO LF ou ao


código EIA CR.

Manuais afins das séries A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com as
16i/18i/21i/160i/ 180i/210i séries 16i, 18i, 21i, 160i, 180i, 210i MODELO B. O presente manual está
MODELO B assinalado com um asterisco (*).
Número de
Nome do manual
especificação
DESCRIPTIONS B--63522EN

CONNECTION MANUAL (HARDWARE) B--63523EN

CONNECTION MANUAL (FUNCTION) B--63523EN--1

MANUAL DE OPERAÇÃO (16i/18i/160i/180i--TB) B--63524PO *

OPERATOR’S MANUAL (16i/18i/160i/180i--MB) B--63534PO

OPERATOR’S MANUAL (21i/210i--TB) B--63604EN

OPERATOR’S MANUAL (21i/210i--MB) B--63614EN

MAINTENANCE MANUAL B--63625EN

PARAMETER MANUAL (16i/18i/160i/180i--MODEL B) B--63530EN

PARAMETER MANUAL (21i/210i--MODEL B) B--63610EN

MANUAL DE PROGRAMAÇÃO

Macro Compiler/Macro Executor B--61803E--1


PROGRAMMING MANUAL

FAPT MACRO COMPILER (For Personal Computer) B--66102E


PROGRAMMING MANUAL

C Language Executor PROGRAMMING MANUAL B--62443EN--3

CAP (série T)

FANUC Super CAPi T OPERATOR’S MANUAL B--63284EN

FANUC Symbol CAPi T OPERATOR’S MANUAL B--63304EN

MANUAL GUIDE For Lathe PROGRAMMING MANUAL B--63343EN

MANUAL GUIDE For Lathe OPERATOR’S MANUAL B--63344EN

CAP (série M)

FANUC Super CAPi M OPERATOR’S MANUAL B--63294EN

MANUAL GUIDE For Milling PROGRAMMING MANUAL B--63423EN

MANUAL GUIDE For Milling OPERATOR’S MANUAL B--63424EN

4
B--63524PO/01 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

Número de
Nome do manual
especificação

PMC

PMC Ladder Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E

PMC C Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E--1

Rede

FANUC I/O Link--II CONNECTION MANUAL B--62714EN

Profibus--DP Board OPERATOR’S MANUAL B--62924EN

DeviceNet Board OPERATOR’S MANUAL B--63404EN

Ethernet Board/DATA SERVER Board B--63354EN


OPERATOR’S MANUAL

Manuais afins do A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com o
MOTOR SERVO da MOTOR SERVO da série α
série α Número de
Nome do manual
especificação
AC SERVO MOTOR α series DESCRIPTIONS B--65142E

AC SERVO MOTOR α series PARAMETER MANUAL B--65150E

AC SPINDLE MOTOR α series DESCRIPTIONS B--65152E

AC SPINDLE MOTOR α series PARAMETER MANUAL B--65160E

SERVO AMPLIFIER α series DESCRIPTIONS B--65162E

SERVO MOTOR α series MAINTENANCE MANUAL B--65165E

5
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B--63524PO/01

1.1 Para usinar uma peça com uma máquina--ferramenta CNC, preparar
primeiro o programa e operar, em seguida, a máquina por meio do
PROCESSO GERAL programa.
DE OPERAÇÃO
1) Primeiro, o programa para operar a máquina--ferramenta CNC é
DA MÁQUINA-- preparado a partir do desenho da peça a trabalhar.
FERRAMENTA CNC A forma de preparar o programa é descrita no capítulo II,
PROGRAMAÇÃO.
2) Em seguida, o programa terá de ser lido para o sistema CNC. Depois,
montar as peças e ferramentas na máquina e operar as ferramentas de
acordo com o programa. Por fim, executar a usinagem propriamente
dita.
A forma de operar o sistema CNC é descrita no capítulo III,
OPERAÇÃO.

Desenho Programação
da peça da peça

CNC MÁQUINA--FERRAMENTA

CAPÍTULO II, PROGRAMAÇÃO CAPÍTULO III, OPERAÇÃO

Antes de proceder à programação propriamente dita, fazer o plano de


usinagem para trabalhar a peça.
Plano de usinagem
1. Definição da faixa de usinagem das peças
2. Método de montagem das peças na máquina--ferramenta
3. Seqüência de usinagem em cada uma das fases de corte
4. Ferramentas de corte e condições de corte
Definir o método de corte para cada uma das fases de corte.
1 2 3
F
Fase d
de corte Corte do
Corte da
Processo de corte diâmetro Ranhurar
superfície final
externo
1. Método de corte:
Grosseiro
Semi
Acabamento
2. Ferramentas de corte
3. Condições de corte:
Velocidade de avanço
Profundidade de corte
4. Caminho da ferramenta

6
B--63524PO/01 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

Corte do Corte da
diâmetro superfície
Ranhurar externo final

Peça

Preparar, para cada fase de corte, o programa do caminho da ferramenta


e das condições de corte, de acordo com o contorno da peça.

7
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B--63524PO/01

1.2
NOTAS SOBRE A
CUIDADO
LEITURA DESTE 1 O funcionamento de uma máquina--ferramenta com
MANUAL controle CNC depende não só do próprio sistema CNC,
mas da combinação da máquina--ferramenta com seu
armário de distribuição magnético, o sistema servo, o CNC,
o painel de operação, etc. Seria demasiado complexo
descrever aqui o funcionamento, a programação e a
operação referentes a todas as combinações possíveis.
Este manual as descreve, em geral, do ponto de vista do
sistema CNC. Assim, para obter informações mais
detalhadas sobre uma determinada máquina--ferramenta
CNC, consultar o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta, o qual deveria ter prioridade em
relação a este manual.
2 Os tópicos de leitura situam--se na margem esquerda para
facilitar ao leitor um acesso rápido às informações
necessárias. Para localizar a informação necessária, o
leitor poderá economizar tempo procurando--a através
destes tópicos.
3 O presente manual descreve o maior número possível de
variações para a aplicação do equipamento. É impossível,
porém, descrever todas as funções, opções e comandos
que não deveriam ser combinados.
Em caso de dúvida, é preferível não efetuar combinações
de operações que não se encontrem aqui descritas.

1.3
NOTAS SOBRE
CUIDADO
VÁRIOS TIPOS DE Os programas de usinagem, parâmetros, variáveis, etc.,
DADOS encontram--se armazenados na memória interna não volátil
da unidade CNC. Normalmente, o conteúdo desta memória
não se perde ao ligar ou desligar a tensão da máquina.
Contudo, poderá ser necessário apagar dados
importantes, armazenados na memória não volátil, devido
a uma operação incorreta ou no decurso de uma eliminação
de erros. A fim de possibilitar uma rápida restauração de
dados nestes casos, é recomendável fazer previamente
uma cópia de segurança destes dados.

8
II. PROGRAMAÇÃO
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

11
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

1.1 A ferramenta se movimenta ao longo de linhas retas e de arcos


correspondentes aos contornos da peça (ver II--4).
MOVIMENTO DA
FERRAMENTA AO
LONGO DOS
CONTORNOS DA
PEÇA--INTERPOLAÇÃO
Explicações
D Movimento da
ferramenta ao longo de X
uma linha reta Ferramenta Programa
G01 Z...;

Peça
Z

Fig. 1.1 (a) Movimento da ferramenta ao longo de uma linha reta


paralela ao eixo Z

X Programa
Ferramenta G01 X ... Z... ;

Peça
Z

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta ao longo de uma linha cônica


D Movimento da
ferramenta ao longo de
um arco X Ferramenta Programa
G02X ... Z ... R ... ;
ou
G03X ... Z ... R ... ;

Peça
Z

Fig. 1.1 (c) Movimento da ferramenta ao longo de um arco

12
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

O termo ’interpolação’ se refere à operação, através da qual a ferramenta


se move ao longo de uma linha reta ou de um arco, pela forma acima
descrita.
Os símbolos dos comandos programados G01, G02, ... chamam--se
função preparatória e especificam o tipo de interpolação executada na
unidade de controle.

(a) Movimento ao longo de uma linha (b) Movimento ao longo de um arco


reta
G01 Z__; G03X----Z----;
X----Z--------;

Unidade de controle

Eixo X
Movimento da
Interpolação
ferramenta
Eixo Y
a) Movimento ao
longo de uma
linha reta
b) Movimento ao
longo de um
arco

Fig. 1.1 (d) Função de interpolação

NOTA
Algumas máquinas movimentam as mesas em vez das
ferramentas, mas neste manual parte--se do princípio de
que as ferramentas são movimentadas em direção às
peças.

D Abertura de rosca As roscas podem ser cortadas movendo--se a ferramenta em sincronização


com a rotação do fuso. Especifique, em um programa, a função de
abertura de rosca através de G32.

X
Ferramenta Programa
G32Z----F----;

Peça
Z

Fig. 1.1 (e) Abertura de rosca reta

13
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

X
Ferramenta
Programa
G32X----Z----F----;

Peça
Z

Fig. 1.1 (f) Abertura de rosca cônica

14
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.2 Ao movimento da ferramenta a uma velocidade definida para cortar a


peça, dá--se o nome de avanço.
AVANÇO--
FUNÇÃO DE AVANÇO Placa de fixação Ferramenta

Peça

Fig. 1.2 (a) Função de avanço

As velocidades de avanço podem ser especificadas por meio de valores


numéricos correspondentes.
Por exemplo, para fazer avançar a ferramenta 2 mm enquanto a peça dá
uma volta, pode usar--se o seguinte comando:
F2.0
À função usada para especificar a velocidade de avanço, dá--se o nome de
função de avanço (ver II--5).

15
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

1.3
DESENHO DA PEÇA
E MOVIMENTO DA
FERRAMENTA

1.3.1 A máquina--ferramenta CNC possui uma posição fixa. Normalmente, a


Ponto de Referência substituição da ferramenta e a programação do ponto zero absoluto,
posteriormente descritas, são executadas nesta posição. A esta posição
(Posição Específica da dá--se o nome de ponto de referência.
Máquina)
Unidade porta--ferramenta

Placa de fixação
Ponto de
referência

Fig. 1.3.1 (a) Ponto de referência

Explicações A ferramenta pode ser deslocada para o ponto de referência de duas


formas:
1. Retorno manual ao ponto de referência (ver III--3.1)
O retorno ao ponto de referência é executado manualmente, por meio
de um botão.

2. Retorno automático ao ponto de referência (ver II--6)


Geralmente, se executa, primeiro, o retorno manual ao ponto de
referência, logo após a energização. Quando se pretende deslocar a
ferramenta para o ponto de referência, a fim de proceder a uma
substituição posterior da ferramenta, se utiliza a função de retorno
automático ao ponto de referência.

16
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3.2
Sistema de
Coordenadas do X X
Desenho da Peça e
Sistema de Programa

Coordenadas Z
Especificado pelo CNC
Z
Sistema de coordenadas
Desenho da peça
CNC

Comando

Peça

Máquina--ferramenta

Fig. 1.3.2 (a) Sistema de coordenadas

Explicações
D Sistema de coordenadas Os dois sistemas de coordenadas seguintes são especificados em locais
diferentes: (Ver II--7)

1. Sistema de coordenadas do desenho da peça


O sistema de coordenadas é escrito no desenho da peça. Como dados
do programa, são utilizados os valores das coordenadas deste
sistema.

2. Sistema de coordenadas especificado pelo CNC


O sistema de coordenadas é preparado na máquina--ferramenta que
está sendo usada. Para tal, é programada a distância entre a posição
atual da ferramenta e o ponto zero do sistema de coordenadas a ser
definido.

X
230 Posição atual da ferramenta

300 Distância até o ponto zero do


Ponto zero sistema de coordenadas a ser
do programa definido
Z

Fig. 1.3.2 (b) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC

17
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

A ferramenta se movimenta dentro do sistema de coordenadas


especificado pelo CNC, de acordo com o programa de comando
elaborado com base no sistema de coordenadas do desenho da peça, e
corta a peça com o contorno especificado no desenho.
Portanto, para que o contorno da peça definido no desenho possa ser
corretamente cortado, os dois sistemas de coordenadas têm de ser
definidos na mesma posição.

D Métodos para definir os Para definir dois sistemas de coordenadas na mesma posição, usa--se,
dois sistemas de normalmente, o seguinte método:
coordenadas na mesma
posição 1. Se o ponto zero da coordenada for definido na parte frontal da placa
de fixação

Peça
Z
60 40

40

150

Fig. 1.3.2 (c) Coordenadas e dimensões do desenho da peça

Peça
Z

Fig. 1.3.2 (d) Sistema de coordenadas do torno mecânico, especificado


pelo CNC (de forma a coincidir com o sistema de coordenadas do
desenho da peça)

18
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

2. Se o ponto zero da coordenada for definido na face final da peça.

Peça
60 30 Z

30

80

100

Fig. 1.3.2 (e) Coordenadas e dimensões do desenho da peça

Peça Z

Fig. 1.3.2 (f) Sistema de coordenadas do torno mecânico, especificado


pelo CNC (de forma a coincidir com o sistema de coordenadas do
desenho da peça)

19
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

1.3.3
Como Indicar Dimensões de
Comando para Movimentar
a Ferramenta--Comandos
Absolutos/Incrementais

Explicações Os métodos de comando para movimentar a ferramenta podem ser


indicados através de uma especificação absoluta ou incremental
(ver II--8.1).
D Comando absoluto A ferramenta se movimenta para um ponto situado à “distância
programada em relação ao ponto zero do sistema de coordenadas”, isto
é, para a posição correspondente aos valores das coordenadas.
Ferra-
menta

X A

B
Peça

Z
φ30

70

110
Comando para o movimento do ponto A para o ponto B
G90X30.0Z70.0;

Coordenadas do ponto B

Fig. 1.3.3 (a) Comando absoluto

20
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

D Comando incremental Especificação da distância entre a posição anterior da ferramenta e a


próxima posição da ferramenta.

Ferra-
menta

A
X

φ60
B

φ30

40

Comando para o movimento do ponto A para o ponto B


U--30.0W--40.0
Distância e direção para o
movimento ao longo de cada eixo

Fig. 1.3.3 (b) Comando incremental

D Programação do diâmetro/ As dimensões do eixo X podem ser definidas por meio do diâmetro ou do
Programação do raio raio. A programação do diâmetro e a programação do raio são aplicadas
independentemente em cada máquina.
1. Programação do diâmetro
Para a programação do diâmetro, use o valor do diâmetro indicado no
desenho, para especificar o valor do eixo X.

B
A
Peça

Z
φ40 φ30

60

80

Valores das coordenadas dos pontos A e B


A (30.0, 80.0), B (40.0, 60.0)

Fig. 1.3.3 (c) Programação do diâmetro

21
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

2. Programação do raio
Para a programação do raio, use a distância em relação ao centro da
peça, isto é, o valor do raio, para especificar o valor do eixo X.

B
A
20
15
Peça Z

60

80

Valores das coordenadas dos pontos A e B


A (15.0, 80.0), B (20.0, 60.0)

Fig. 1.3.3 (d) Programação do raio

22
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.4 A velocidade da ferramenta em relação à peça que está sendo cortada,


chama--se velocidade de corte.
VELOCIDADE DE Nas máquinas com controle CNC, a velocidade de corte pode ser
CORTE -- FUNÇÃO especificada através da velocidade do fuso, em rpm.
DA VELOCIDADE DO
FUSO Ferramenta
V: Velocidade de corte
v m/min

Peça φD N rpm

Fig. 1.4 Velocidade de corte

Exemplos <Quando se pretende usinar uma peça de 200 mm de diâmetro,


a uma velocidade de corte de 300 m/min. >

A velocidade do fuso é de, aproximadamente, 478 rpm e obtém--se a partir


de N=1000v/πD. Sendo assim, é necessário o seguinte comando:
S478 ;
Aos comandos referentes à velocidade do fuso, dá--se o nome de função
da velocidade do fuso (ver II--9).
A velocidade de corte v (m/min) também pode ser especificada
diretamente por meio do valor da velocidade. Mesmo que o diâmetro da
peça se altere, o CNC adapta a velocidade do fuso de forma que a
velocidade de corte permaneça constante.
A esta função dá--se o nome de função de controle da velocidade de corte
constante (ver II--9.3).

23
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

1.5 Para perfurar, abrir roscas, mandrilar, fresar ou executar outras operações
afins, é necessário selecionar uma ferramenta adequada. A seleção da
SELEÇÃO DA respectiva ferramenta se efetua atribuindo um número a cada ferramenta
FERRAMENTA PARA e indicando no programa o número desejado.
AS DIVERSAS FASES
DE USINAGEM --
FUNÇÃO DA Número da ferramenta
FERRAMENTA 01 06
02 05 Unidade porta--ferramenta

03 04

Fig. 1.5 Ferramentas usadas nas diversas fases de usinagem

Exemplos <Quando o nº 01 é atribuído a uma ferramenta de desbastar>

Quando a ferramenta é armazenada na posição 01 da unidade


porta--ferramenta, a mesma poderá ser selecionada especificando T0101.
A este processo dá--se o nome de função da ferramenta (ver II--10).

24
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.6 Quando se inicia o processo de usinagem, é necessário girar o fuso e


introduzir líquido refrigerante. Para tal, há que controlar as operações de
COMANDO PARA ativação/desativação do motor do fuso e da válvula do líquido refrigerante
OPERAÇÕES DE (ver II--11).
MÁQUINA -- FUNÇÃO
MISCELÂNEA Líquido
refrigerante
ON/OFF
Abrir/fechar placa
de fixação

Rotação do fuso
em sentido horário
Peça

Fig. 1.6 Comando para operações de máquina

A função destinada às operações de ativação/desativação de diversos


componentes da máquina, chama--se função miscelânea. Geralmente,
esta função é especificada por meio de um código M.
Por exemplo, se for especificado o código M03, o fuso gira em sentido
horário, à velocidade previamente definida.

25
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

1.7 A um grupo de comandos introduzidos no CNC para a operação da


máquina, dá--se o nome de programa. O deslocamento da ferramenta ao
CONFIGURAÇÃO DO longo de uma linha reta ou de um arco, ou a ativação/desativação do motor
PROGRAMA do fuso, são executados por meio dos comandos especificados.
Os comandos são introduzidos no programa na seqüência dos
movimentos efetivos da ferramenta.

Bloco

Bloco
Seqüência de movimentos
Bloco da ferramenta

Programa Bloco




Bloco

Fig. 1.7 (a) Configuração do programa

A um grupo de comandos introduzidos para cada um dos passos da


seqüência, dá--se o nome de bloco. O programa consiste, portanto, em um
grupo de blocos para uma série de ciclos de usinagem. Ao número
atribuído a cada bloco chama--se número de seqüência e ao número
atribuído a cada programa chama--se número do programa (ver II--12).

26
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

Explicações O bloco e o programa possuem a seguinte configuração:

D Bloco

1 bloco

N fffff Gff Xff.f Zfff.f M ff S ff T ff ;

Número de Função Palavra de Função Função Fun-


seqüência preparatória dimensão misce- do fuso ção da
lânea ferra-
menta

Fim do
bloco
Fig. 1.7 (b) Configuração do bloco
Cada bloco começa com um número de seqüência que o identifica e
termina com um código de fim de bloco.
Neste manual o código de fim de bloco é representado por um ”;”
(LF no código ISO e CR no código EIA).
O conteúdo da palavra de dimensão depende da função preparatória.
Neste manual, a seção da palavra de dimensão poderá ser representada
por IP_.

D Programa

;
Offff; Número do programa
Bloco
Bloco
Bloco
⋅ ⋅

⋅ ⋅

⋅ ⋅

M30 ; Fim do programa

Fig. 1.7 (c) Configuração do programa

Normalmente, o número do programa é especificado após o código de fim


de bloco (;), no início do programa, e o código de fim do programa (M02
ou M30) é especificado no final do programa.

27
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Programa principal e Quando surge o mesmo padrão de usinagem em várias partes de um


subprograma programa, é criado um programa para esse padrão, ao qual se dá o nome
de subprograma. Por outro lado, ao programa original dá--se o nome de
programa principal. Os comandos do subprograma são executados
sempre que surge um comando de execução do subprograma, durante a
execução do programa principal. Depois de terminada a execução do
subprograma, a seqüência regressa ao programa principal.

Programa principal
⋅ Subprograma #1

M98P1001 O1001 Programa para
o furo #1

⋅ M99
M98P1002

⋅ Subprograma #2

M98P1001
⋅ O1002 Programa para
⋅ o furo #2


M99

28
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.8
CAMINHO E MOVIMENTO
DA FERRAMENTA
CONTROLADOS
PELO PROGRAMA

Explicações
D Usinagem com o fim da Normalmente, são necessárias várias ferramentas para a usinagem de uma
ferramenta de corte -- peça. Uma vez que essas ferramentas possuem comprimentos diferentes,
Função de compensação seria muito trabalhoso alterar o programa de acordo com cada uma delas.
do comprimento da Por isso, deve medir--se previamente o comprimento de cada uma das
ferramenta (ver II--15.1) ferramentas necessárias. Definindo--se no CNC a diferença entre o
comprimento da ferramenta padrão e o comprimento de cada ferramenta
(visualização e especificação de dados: ver III--11), é possível executar a
usinagem sem ter de alterar o programa, mesmo que a ferramenta seja
trocada. A esta função dá--se o nome de compensação do comprimento da
ferramenta.
Ferra-
Ferra- Ferra- Ferra- menta
Ferra- menta menta menta para aber-
menta para corte de acaba- para tura de
padrão grosseiro mento ranhurar rosca

Peça

Fig. 1.8 Correção da ferramenta

29
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

1.9 As extremidades de cada eixo da máquina estão equipadas com chaves


fim de curso a fim de se evitar que as ferramentas se desloquem para lá
FAIXA DE das extremidades. À faixa dentro da qual se movimentam as ferramentas,
MOVIMENTO DA dá--se o nome de curso. Além dos limitadores de curso, é possível usar
FERRAMENTA -- também os dados em memória para definir uma área para a qual as
ferramentas não possam ser deslocadas.
CURSO

Mesa
Motor

Chave fim de curso

Ponto zero da máquina

Distâncias a especificar

As ferramentas não podem entrar nesta área. Esta área é definida por
meio de uma memorização de dados ou de um programa.

Além dos cursos definidos com as chaves fim de curso, o operador


também pode definir uma área em que as ferramentas não podem entrar,
servindo--se de um programa ou de uma memorização de dados. A esta
função dá--se o nome de controle de curso (ver III--6.3).

30
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEIS

2 EIXOS CONTROLÁVEIS

31
2. EIXOS CONTROLÁVEIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

2.1
EIXOS CONTROLÁVEIS
Série 16i
Série 160i 16i--TB
16i--TB, 160i--TB
Elemento (controle de dois
160i--TB caminhos)
Número de eixos 2 eixos 2 eixos para cada
básicos controlados unidade porta--ferramenta
(4 eixos, ao todo)
Expansão dos eixos 8 eixos, no máx. 8 eixos, no máx., para
controláveis (incluídos no eixo cada unidade porta--
(total) Cs) ferramenta (incluídos no
eixo Cs) (Nota)
Número de eixos básicos 2 eixos 2 eixos para cada
simultaneamente unidade porta--ferramenta
controláveis (4 eixos, ao todo)
Expansão dos eixos 6 eixos, no máx. 6 eixos, no máx., para
simultaneamente cada unidade
controláveis (total) porta--ferramenta

A tabela acima apresenta uma lista do número de eixos controláveis


quando se aplica o controle de um caminho e quando se aplica o controle
de dois caminhos com duas CPUs. O número de eixos controláveis sob
o controle de dois caminhos com uma CPU e sob o controle de três
caminhos com duas CPUs, é indicado nas respectivas especificações.

NOTA
1 Um sistema de controle de dois caminhos com um LCD de
7,2″/8,4″ pode controlar, no máximo, oito eixos.
2 O número de eixos simultaneamente controláveis para a
operação manual (avanço em modo jog, avanço
incremental ou avanço por manivela) é de 1 ou 3 eixos
(1 quando o bit 0 (JAX) do parâmetro 1002 está colocado
em 0 e 3 quando está colocado em 1).

Série 18i
Série 180i 18i--TB
18i--TB, 180i--TB
Elemento (controle de dois
180i--TB caminhos)
Número de eixos 2 eixos 2 eixos para cada
básicos controláveis unidade porta--ferramenta
(4 eixos, ao todo)
Expansão dos eixos 6 eixos, no máx. 6 eixos, no máx., para
controláveis (incluídos no eixo cada unidade porta--
(total) Cs) ferramenta (incluídos no
eixo Cs) (Nota)
Número de eixos básicos 2 eixos 2 eixos para cada
simultaneamente unidade porta--ferramenta
controláveis (4 eixos, ao todo)
Expansão dos eixos 4 eixos, no máx. 4 eixos, no máx., para
simultaneamente cada unidade
controláveis (total) porta--ferramenta

A tabela acima apresenta uma lista do número de eixos controláveis


quando se aplica o controle de um caminho e quando se aplica o controle
de dois caminhos com duas CPUs.
O número de eixos controláveis sob o controle de dois caminhos com uma
CPU, é indicado nas respectivas especificações.

32
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEIS

NOTA
1 Um sistema de controle de dois caminhos com um LCD de
7,2″/8,4″ pode controlar, no máximo, oito eixos.
2 O número de eixos simultaneamente controláveis para a
operação manual (avanço em modo jog, avanço
incremental ou avanço por manivela) é de 1 ou 3 eixos
(1 quando o bit 0 (JAX) do parâmetro 1002 está colocado
em 0 e 3 quando está colocado em 1).

33
2. EIXOS CONTROLÁVEIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

2.2 Os nomes dos dois eixos básicos são sempre X e Z; os nomes dos eixos
adicionais podem ser livremente selecionados entre A, B, C, U, V, W e
NOMES DOS EIXOS Y, utilizando--se o parâmetro nº 1020.
O parâmetro nº 1020 é utilizado para especificar o nome de cada eixo. Se
este parâmetro for especificado com 0 ou com qualquer outro dígito
diferente das nove letras anteriormente mencionadas, será atribuído
automaticamente ao eixo, como nome, um número de 1 a 8.
No caso de um controle de dois caminhos, os nomes dos dois eixos
básicos para cada unidade porta--ferramenta são sempre X e Z; os nomes
dos eixos adicionais podem ser livremente selecionados entre A, B, C, U,
V, W e Y, utilizando--se o parâmetro nº 1020. Para a mesma unidade
porta--ferramenta, o nome de um eixo só pode ser atribuído uma única vez,
mas pode usar--se o mesmo nome do eixo para a outra unidade
porta--ferramenta.

Limitações

D Nome de eixo por Quando se usa um nome de eixo por omissão (de 1 a 8), o sistema não pode
omissão ser operado nos modos MEM, MDI e RMT.

D Atribuição dupla de um Se o parâmetro especificar um nome de eixo várias vezes, só fica


nome de eixo operacional o primeiro eixo ao qual esse nome é atribuído.

NOTA
1 Quando se usa o sistema A de códigos G, as letras U, V e
W não podem ser usadas como nomes de eixos (havendo,
portanto, um número máximo de seis eixos controláveis),
porque estas letras são usadas como comandos
incrementais para X, Y e Z. Para poder usar as letras U, V
e W como nomes de eixos, é necessário usar o sistema B
ou C de códigos G. Da mesma forma, a letra H é usada
como comando incremental para C, não sendo, portanto,
permitido aplicar os comandos incrementais, se a letra A ou
B for usada como nome de um eixo.
2 No caso de um controle de dois caminhos, quando é exibida
na tela a informação (como, p. ex., a posição atual)
referente a cada eixo, o nome do eixo poderá ser seguido
de um índice que indica o número da unidade
porta--ferramenta correspondente (p.ex., X1 e X2). O
usuário poderá ver, assim, mais facilmente a que unidade
porta--ferramenta pertence o eixo em causa. Contudo, ao
escrever o programa, os nomes de eixos X, Y, Z, U, V, W,
A, B e C são especificados sem índice.
3 Em G76 (abertura de rosca múltipla), o endereço A de um
bloco especifica o ângulo da ponta da ferramenta e não um
comando para o eixo A.
Usando C ou A como nome de um eixo, essas letras não
poderão ser usadas como comando do ângulo de uma linha
reta para a chanfragem ou a programação direta das
dimensões do desenho. Por isso, C e A deveriam ser
usados de acordo com o bit 4 (CCR) do parâmetro nº 3405.

34
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEIS

2.3 O sistema incremental é constituído pelo menor incremento de entrada


(para a entrada) e pelo menor incremento de comando (para a saída). O
SISTEMA menor incremento de entrada é o menor incremento para a programação
INCREMENTAL da distância a percorrer. O menor incremento de comando é o menor
incremento para o movimento da ferramenta na máquina. Ambos os
incrementos são representados em mm, polegadas ou graus.
No sistema incremental faz--se a distinção entre IS--B e IS--C (tabelas
2.3(a) e 2.3(b)). Selecione IS--B ou IS--C através do bit 1 (ISC) do
parâmetro 1004. Se for selecionado o sistema incremental IS--C, ele será
aplicado a todos os eixos, exigindo a opção ’sistema incremental 1/10’.
A especificação do parâmetro ISC (nº 1004#4) é válida para todos os
eixos. Quando é selecionado IS--C, por exemplo, as unidades aplicadas
em todos os eixos são IS--C.
Tabela 2.3 (a) Sistema incremental IS--B
Menor incremento de Menor incremento de
entrada comando
Máquina Entra 0,001 mm (diâmetro) 0,0005 mm
com da
0,001 mm (raio) 0,001 mm
sistema em
métrico mm 0,001 graus 0,001 graus
Entra 0,0001 pol. (diâmetro) 0,0005 polegadas
da
em 0,0001 pol. (raio) 0,001 polegadas
poleg
adas 0,001 graus 0,001 graus

Máquina Entra 0,001 mm (diâmetro) 0,00005 mm


com da
0,001 mm (raio) 0,0001 mm
sistema em
inglês mm 0,001 graus 0,001 graus
Entra 0,0001 pol. (diâmetro) 0,00005 polegadas
da
em 0,0001 pol. (raio) 0,0001 polegadas
poleg
adas 0,001 graus 0,001 graus

Tabela 2.3 (b) Sistema incremental IS--C


Menor incremento de Menor incremento de
entrada comando
Máquina Entra 0,0001 mm (diâmetro) 0,00005 mm
com da
0,0001 mm (raio) 0,0001 mm
sistema em
métrico mm 0,0001 graus 0,0001 graus
Entra 0,00001 pol. (diâmetro) 0,00005 polegadas
da
em 0,00001 pol. (raio) 0,0001 polegadas
poleg
adas 0,0001 graus 0,0001 graus

Máquina Entra 0,0001 mm (diâmetro) 0,000005 mm


com da
0,0001 mm (raio) 0,00001 mm
sistema em
inglês mm 0,0001 graus 0,0001 graus
Entra 0,00001 pol. (diâmetro) 0,000005 polegadas
da
em 0,00001 pol. (raio) 0,00001 polegadas
poleg
adas 0,0001 graus 0,0001 graus

35
2. EIXOS CONTROLÁVEIS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

2.4 O curso máximo controlado por este CNC é apresentado na tabela abaixo:
Curso máximo=Menor incremento de comando ×99999999.
CURSO MÁXIMO
Tabela 2.4 Cursos máximos
Sistema incremental Cursos máximos
Máquina com 99999,999 mm
sistema métrico 99999,999 graus
IS -B
IS- B
Máquina com 9999,9999 polegadas
sistema inglês 99999,999 graus
Máquina com 9999,9999 mm
sistema métrico 9999,9999 graus
IS -C
IS- C
Máquina com 999,99999 polegadas
sistema inglês 9999,9999 graus

NOTA
1 As unidades da tabela 2.4 correspondem ao valor do
diâmetro, para a programação do diâmetro, e ao valor do
raio, para a programação do raio.
2 Não é possível especificar um comando que exceda o
curso máximo.
3 O curso real depende da máquina--ferramenta.

36
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

3 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)

O número que se segue ao endereço G especifica o significado do


comando para o respectivo bloco.
Os códigos G podem subdividir--se em dois tipos.
Tipo Significado
Código G de ação simples O código G só é eficaz no bloco em que foi
especificado.
Código G modal O código G é eficaz até que seja especificado
outro código G do mesmo grupo.
(Exemplo)
G01 e G00 são códigos G modais.
G01X_;
Z_; G01 é eficaz dentro desta faixa
X_;
G00Z_;

Há três sistemas de códigos G : A, B e C (tabela 3). Selecione um sistema


de códigos G por meio dos bits 6 (GSB) e 7 (GSC) do parâmetro 3401.
Para usar o sistema B ou C de códigos G, é necessária a opção
correspondente. O presente manual descreve, geralmente, o uso de
códigos G do sistema A, exceto nos casos em que só é possível usar
códigos G do sistema B ou C. Nestes casos, é descrito, então, o uso de
códigos G do sistema B ou C.

37
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Explicações 1. Se o CNC entrar no estado de anulação (ver bit 6 (CLR) do parâmetro


3402) quando a máquina é ligada ou quando se efetua um reset do
CNC, os códigos G modais se alteram da seguinte forma:
(1) Os códigos G assinalados com , na tabela 3, são ativados.
(2) Se o sistema for recolocado a zero devido à energização ou a um
reset, G20 ou G21 -- conforme o especificado -- permanece eficaz.
(3) Através do bit 7 do parâmetro nº 3402, pode especificar--se se
deverá ser selecionado G22 ou G23, após a energização. A
reposição do CNC no estado de anulação não afeta a seleção de G22
ou G23.
(4) Através do bit 0 (G01) do parâmetro 3402, se determina se é
ativado o código G00 ou G01.
(5) Quando se usa o sistema B ou C de códigos G, é possível
determinar através do bit 3 (G91) do parâmetro 3402 se será ativado
o código G90 ou G91.
2. Os códigos G do grupo 00, excepto G10 e G11, são códigos G de ação
simples.
3. Se for especificado um código G não incluído na lista de códigos G ou
sem opção correspondente, é activado um alarme P/S (nº 010).
4. É possível especificar no mesmo bloco vários códigos G, desde que
pertençam a grupos diferentes.
Se forem especificados no mesmo bloco vários códigos G
pertencentes ao mesmo grupo, só é válido o último código G
especificado.
5. Se um código G do grupo 01 for especificado em um ciclo fixo, o ciclo
fixo será cancelado, tal como acontece quando se especifica um
comando G80. Os códigos G do grupo 01 não são afetados pelos
códigos G especificados para um ciclo fixo.
6. Quando se usa o sistema A de códigos G, a programação absoluta ou
incremental não é especificada com um código G (G90/G91), mas com
uma palavra de endereço (X/U, Z/W, C/H, Y/V). Quando se usa o
sistema A de códigos G para um ciclo de perfuração, no ponto de
retorno só está disponível o nível inicial.
7. Os códigos G são apresentados de acordo com o número do grupo.

38
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Tabela 3: Lista de códigos G para a série T (1/3)


Código G
Grupo Função
A B C
G00 G00 G00 Posicionamento (deslocamento rápido)
G01 G01 G01 Interpolação linear (avanço de corte)
G02 G02 G02 01 Interpolação circular em SH ou interpolação helicoidal em SH
Interpolação circular em SAH ou interpolação helicoidal em
G03 G03 G03
SAH
G04 G04 G04 Pausa
G05 G05 G05 Corte em ciclo rápido
G07 G07 G07 Interpolação de eixo hipotético
G07.1 G07.1 G07.1 Interpolação cilíndrica
(G107) (G107) (G107) 00
G08 G08 G08 Controle por antecipação
G10 G10 G10 Entrada de dados programável
G10.6 G10.6 G10.6 Retração e retorno da ferramenta
G11 G11 G11 Cancelamento do modo de entrada de dados programável
G12.1 G12.1 G12.1 Modo de interpolação de coordenadas polares
(G112) (G112) (G112)
21
G13.1 G13.1 G13.1 Modo de cancelamento da interpolação de coordenadas
(G113) (G113) (G113) polares
G17 G17 G17 Seleção de plano XpYp
G18 G18 G18 16 Seleção de plano ZpXp
G19 G19 G19 Seleção de plano YpZp
G20 G20 G70 Entrada em polegadas
06
G21 G21 G71 Entrada em mm
G22 G22 G22 Função de controle do curso armazenado ON
09
G23 G23 G23 Função de controle do curso armazenado OFF
G25 G25 G25 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso OFF
08
G26 G26 G26 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso ON
G27 G27 G27 Controle do retorno ao ponto de referência
G28 G28 G28 Retorno ao ponto de referência
G30 G30 G30 00 Retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência
G30.1 G30.1 G30.1 Retorno ao ponto de referência flutuante
G31 G31 G31 Função de salto
G32 G33 G33 Abertura de rosca
G34 G34 G34 Abertura de rosca de passo variável
G35 G35 G35 01 Abertura de rosca circular em SH
Abertura de rosca circular em SAH (quando o bit 3 (G36) do
G36 G36 G36
parâmetro nº 3405 está colocado em 1)

39
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Tabela 3: Lista de códigos G para a série T (2/3)


Código G
Grupo Função
A B C
Compensação automática da ferramenta, X (quando o bit 3
G36 G36 G36
(G36) do parâmetro nº 3405 está colocado em 0)
G37 G37 G37 Compensação automática da ferramenta, Z
00
G37.1 G37.1 G37.1 Compensação automática da ferramenta, X
G37.2 G37.2 G37.2 Compensação automática da ferramenta, Z
G39 G39 G39 Interpolação circular de cantos
Cancelamento da compensação do raio da ponta da
G40 G40 G40
ferramenta
07
G41 G41 G41 Compensação do raio da ponta da ferramenta, à esquerda
G42 G42 G42 Compensação do raio da ponta da ferramenta, à direita
Definição do sistema de coordenadas ou especificação da
G50 G92 G92
00 velocidade máx. do fuso
G50.3 G92.1 G92.1 Predefinição do sistema de coordenadas da peça
G50.2 G50.2 G50.2
Cancelamento da rotação poligonal
(G250) (G250) (G250)
20
G51.2 G51.2 G51.2
Rotação poligonal
(G251) (G251) (G251)
G52 G52 G52 Especificação do sistema de coordenadas locais
00
G53 G53 G53 Definição do sistema de coordenadas da máquina
G54 G54 G54 Seleção do sistema de coordenadas 1 da peça

G55 G55 G55 Seleção do sistema de coordenadas 2 da peça

G56 G56 G56 Seleção do sistema de coordenadas 3 da peça


14
G57 G57 G57 Seleção do sistema de coordenadas 4 da peça
G58 G58 G58 Seleção do sistema de coordenadas 5 da peça
G59 G59 G59 Seleção do sistema de coordenadas 6 da peça
G60 G60 G60 Posicionamento de direção única
00
G65 G65 G65 Chamada de macro
G66 G66 G66 Chamada modal de macros
12
G67 G67 G67 Cancelamento da chamada modal de macros
Espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver ON ou
G68 G68 G68 04
modo de corte equilibrado
Início da rotação do sistema de coordenadas ou modo de
G68.1 G68.1 G68.1 17
conversão tridimensional do sistema de coordenadas ON
Espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver OFF
G69 G69 G69 04
ou cancelamento do modo de corte equilibrado
Cancelamento da rotação do sistema de coordenadas ou
G69.1 G69.1 G69.1 17 modo de conversão tridimensional do sistema de
coordenadas OFF

40
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Tabela 3: Lista de códigos G para a série T (3/3)


Código G
Grupo Função
A B C
G70 G70 G72 Ciclo de acabamento
G71 G71 G73 Remoção de material por torneamento
G72 G72 G74 Remoção de material por faceamento
G73 G73 G75 00 Repetição de padrões
G74 G74 G76 Perfuração profunda da superfície final
G75 G75 G77 Perfuração do diâmetro exterior/interior
G76 G76 G78 Ciclo para rosca múltipla
G71 G71 G72 Ciclo de retificação transversal (para a retificadora)
Ciclo direto de retificação transversal e dimensão constante
G72 G72 G73
(para a retificadora)
01
G73 G73 G74 Ciclo de retificação por oscilação (para a retificadora)
Ciclo direto de retificação por oscilação e dimensão
G74 G74 G75 constante
(para a retificadora)
G80 G80 G80 Cancelamento do ciclo fixo de perfuração
G83 G83 G83 Ciclo de perfuração frontal
G84 G84 G84 Ciclo de rosqueamento frontal
G86 G86 G86 10 Ciclo de mandrilagem frontal
G87 G87 G87 Ciclo de perfuração lateral
G88 G88 G88 Ciclo de rosqueamento lateral
G89 G89 G89 Ciclo de mandrilagem lateral
G90 G77 G20 Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior
G92 G78 G21 01 Ciclo de abertura de rosca
G94 G79 G24 Ciclo de torneamento da superfície final
G96 G96 G96 Controle da velocidade de corte constante
02
G97 G97 G97 Cancelamento do controle da velocidade de corte constante
G98 G94 G94 Avanço por minuto
05
G99 G95 G95 Avanço por rotação
− G90 G90 Programação absoluta
03
− G91 G91 Programação incremental
− G98 G98 Retorno ao nível inicial (ver Explicação 6)
11
− G99 G99 Retorno ao nível do ponto R (ver Explicação 6)
G100 G100 G100 Controle do eixo B -- Cancelamento do registro do programa
G101 G101 G101 Controle do eixo B -- Início do registro do primeiro programa
G102 G102 G102 Controle do eixo B -- Início do registro do segundo programa
00
G103 G103 G103 Controle do eixo B -- Início do registro do terceiro programa
G110 G110 G110 Controle do eixo B -- Programação da operação de um
movimento

41
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

42
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.1 O comando G00 movimenta a ferramenta à velocidade de deslocamento


rápido para a posição do sistema de coordenadas da peça, especificada por
POSICIONAMENTO meio de um comando absoluto ou incremental.
(G00) No comando absoluto, é programado o valor das coordenadas do ponto
final.
No comando incremental, é programada a distância a ser percorrida pela
ferramenta.

Formato

G00IP_;
IP_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posição
final; para um comando incremental, a distância a ser
percorrida pela ferramenta.

Explicações Cada um dos seguintes caminhos da ferramenta pode ser selecionado de


acordo com o bit 1 (LRP) do parâmetro nº 1401.
D Posicionamento por interpolação não linear
A ferramenta é posicionada individualmente, à velocidade de
deslocamento rápido de cada eixo. O caminho da ferramenta é
normalmente retilíneo.
D Posicionamento por interpolação linear
O caminho da ferramenta é igual ao da interpolação linear (G01). A
ferramenta é posicionada no mais curto período de tempo possível, a
uma velocidade correspondente à velocidade de deslocamento rápido
de cada eixo.

Posição inicial
Posicionamento por interpolação linear

Posição final
Posicionamento por interpolação não linear

A velocidade de deslocamento rápido programada através do comando


G00 é definida individualmente para cada eixo no parâmetro
nº 1420, pelo fabricante da máquina--ferramenta. No modo de
posicionamento ativado pelo comando G00, a ferramenta é acelerada para
uma velocidade predefinida, no início de um bloco, e é desacelerada no
fim do bloco. O bloco seguinte é executado, depois de confirmada a
posição correta.
“Posição correta” significa que o motor de avanço se encontra dentro da
faixa especificada.
Esta faixa é determinada pelo fabricante da máquina--ferramenta através
da especificação do parâmetro nº 1826.

43
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos

X
30.5
56.0

30.0

Z
φ40.0

< Programação do raio >


G00X40.0Z56.0 ; (comando absoluto)
ou
G00U--60.0W--30.5; (comando incremental)

Restrições A velocidade de deslocamento rápido não pode ser especificada no


endereço F.
Mesmo que o posicionamento por interpolação linear se encontre
especificado, o posicionamento por interpolação não linear é executado
nos casos seguidamente indicados. Por isso, preste atenção para que a
ferramenta não colida com a peça.
D G28 especifica um posicionamento entre a posição de referência e a
posição intermediária.
D G53

44
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.2
POSICIONAMENTO
DE SENTIDO ÚNICO
(G60)

Aspectos gerais Para um posicionamento preciso sem folga da máquina, está disponível
o posicionamento final de uma direção.

Distância
de overrun

Posição
inicial

Posição
inicial
Parada
temporária
Posição +
final

Fig. 4.2 (a) Posicionamento em sentido negativo

Formato

G60IP_;
IP_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posição
final; para um comando incremental, a distância a ser
percorrida pela ferramenta.

Explicações O overrun e a direção de posicionamento são definidos por meio do


parâmetro (nº 5440). Mesmo que a direção de posicionamento
programada coincida com a direção definida pelo parâmetro, a ferramenta
pára uma vez antes de chegar ao ponto final. O código G60 de ação
simples pode ser usado no grupo 01 como código G modal, selecionando
1 para o parâmetro (nº 5431, bit 0 MDL). Com esta seleção, torna--se
desnecessário especificar um comando G60 para cada bloco. As outras
especificações são iguais às efetuadas para o comando G60 de ação
simples. Quando se especifica um código G de ação simples no modo de
posicionamento de sentido único, o comando G de ação simples é eficaz
da mesma forma que os códigos G do grupo 01.

45
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

(Exemplo)
Comando G60 de ação simples: Comando G60 modal:
: :
G90 ; G90 G60 ; Início do modo P.S.Ú.
G60 X0 Z0 ; Posicionamento X0 Z0 ; Posicionamento
G60 X100 ; de sentido X100 ; de sentido
G60 Z100 ; único Z100 ; único
G04 X10 ; G04 X10 ;
G00 X0 Z0 ; G00 X0 Z0 ; Cancelamento do modo P.S.Ú.
: :

Resumo do movimento
D Quando se usa o Os eixos são posicionados individualmente, a partir do ponto inicial,
posicionamento através do modo de posicionamento de sentido único:
não linear (parâmetro
nº 1401#1 LRP=0)

Overrun (eixo Z)

Overrun (eixo X)

Posição final

Z
Posição inicial

D Quando se usa o Os eixos são posicionados linearmente da posição inicial para a posição
posicionamento linear de parada temporária ou posição de overrun, e são posicionados
(parameter nº 1401#1 individualmente da posição de parada temporária ou de overrun para a
LRP=1) posição final.

46
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Overrun (eixo Z)

Overrun (eixo X)

Posição final

Z
Posição inicial

NOTA
1 O posicionamento de sentido único não é executado nos
eixos para os quais não tenha sido definido um overrun no
parâmetro (nº 5440).
2 Quando a distância a percorrer é programada com o valor
0, o posicionamento de direção única não é executado.
3 O espelhamento não influencia a direção especificada no
parâmetro.
A direção não é alterada durante o espelhamento.
4 O código G para o posicionamento de sentido único é
sempre G60, independentemente de se usar o sistema A,
B ou C de códigos G.
5 O posicionamento de sentido único não pode ser
programado durante o modo de interpolação cilíndrica
(G07.1).
6 O posicionamento de sentido único não pode ser
programado durante o modo de interpolação de
coordenadas polares (G12.1).
7 O posicionamento de sentido único não pode ser
programado durante a repetição de ciclo (G70--G76).
8 O posicionamento de sentido único não pode ser
programado durante o ciclo fixo de retificação (G71--G74).
9 O posicionamento de sentido único não é executado no
eixo de perfuração ou vibratório, durante o ciclo fixo de
perfuração (G83--G89) e o rosqueamento rígido com
macho (G84, G88). O posicionamento de sentido único é
executado, contudo, no eixo de perfuração ou vibratório.
10 O posicionamento de sentido único não pode ser
programado durante o ciclo fixo (G90, G92, G94).
11 Durante o modo de posicionamento de sentido único
(G60), não é possível programar os seguintes códigos G:
G07.1, G12.1, G70--G76, G90--G94.

47
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Nota sobre o controle de Quando se usa esta função juntamente com o controle de um eixo angular,
um eixo angular a distância percorrida ao longo do eixo perpendicular (X) é corrigida de
acordo com a inclinação do eixo angular (Y), sendo determinada com a
seguinte fórmula:
Xa = -- Yp × tanθ
A direção de ”Xa” é determinada pelo ângulo de inclinação (θ) e pela
direção do comando de movimento do eixo angular (Y). Se o valor de tanθ
for positivo, o comando de movimento do eixo angular (Y) e o comando
corrigido do eixo perpendicular (X) são executados em direções opostas.
Por exemplo, se o ângulo de inclinação for de 30 graus e o comando de
movimento do eixo angular (Y) for positivo, o comando corrigido do eixo
perpendicular (X) é negativo.

+X (eixo perpendicular)
Movimento em sentido positivo

Corrigido em sentido negativo: Xa Comando de movimento para


”mais”: Yp
+Y (eixo angular)

Sistema de coordenadas em uso


θ (ângulo de inclinação)

Sistema de coordenadas do programa

Portanto, ao usar o posicionamento de sentido único no modo de controle


de um eixo angular, é possível que a direção de posicionamento no eixo
perpendicular (X) não corresponda à direção efetivamente correta, nem
à direção de posicionamento especificada no parâmetro nº 5440.
Para o evitar, o parâmetro deverá ser especificado da seguinte forma:

48
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

D Se o valor tan do ângulo Para o posicionamento de sentido único, defina direções opostas para o
de inclinação for positivo eixo angular (Y) e o eixo perpendicular (X). Se a direção de
(parâmetro nº 8201 = posicionamento do eixo perpendicular (X) for negativa e a do eixo angular
1° a 89° ou 181° a 269°) (Y) for positiva, os eixos se movimentam da seguinte forma:

+X (eixo perpendicular)
Eixo Y: movimento em sentido positivo

Parada temporária

Comando de movimento em
sentido positivo
Eixo X: corrigido em sentido negativo
+Y (eixo angular)

Sistema de coordenadas em uso


θ ((ângulo de inclinação)

Sistema de coordenadas do programa

Comando de movimento em sentido positivo

+X (eixo perpendicular)

Eixo X: corrigido em sentido


Comando de movimento em positivo
sentido negativo

Eixo Y: movimento em
+Y (eixo angular) sentido negativo

Sistema de coordenadas em uso


θ (ângulo de inclinação)

Sistema de coordenadas do programa

Comando de movimento em sentido negativo

49
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Se o valor tan do ângulo Para o posicionamento de sentido único, defina a mesma direção para o
de inclinação for eixo angular (Y) e o eixo perpendicular (X). Se a direção de
negativo (parâmetro nº posicionamento do eixo perpendicular (X) for positiva e a do eixo angular
8201 = 91° a 179° ou 271° (Y) também for positiva, os eixos se movimentam da seguinte forma:
a 359°)

Sistema de coordenadas do programa +X (eixo perpendicular)

Comando de movimento em
sentido positivo

Eixo X: corrigido em sentido positivo Parada temporária

Eixo Y: movimento em sentido positivo


θ (ângulo de inclinação)
+Y (eixo angular)

Sistema de coordenadas em uso

Comando de movimento em sentido positivo

Sistema de coordenadas do programa +X (eixo perpendicular)

Eixo Y: movimento em
sentido negativo
Eixo X: corrigido em sentido negativo

Comando de movimento em sentido negativo


θ (ângulo de inclinação)
+Y (eixo angular)

Sistema de coordenadas em uso

Comando de movimento em sentido negativo

50
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.3 As ferramentas podem ser movimentadas ao longo de uma linha.


INTERPOLAÇÃO
LINEAR (G01)

Formato
G01 IP_F_;
IP_: Para um comando absoluto, as coordenadas do ponto
final; para um comando incremental, a distância a ser
percorrida pela ferramenta.
F_: Velocidade de avanço da ferramenta (velocidade de avanço)

Explicações As ferramentas se deslocam ao longo de uma linha para a posição


especificada, à velocidade de avanço definida em F.
A velocidade de avanço definida em F é eficaz até que seja especificado
um novo valor. Não é necessário especificá--la individualmente para cada
bloco.
A velocidade de avanço programada por meio do código F é medida ao
longo do caminho da ferramenta. Se o código F não for programado,
parte--se do princípio que a velocidade de avanço é igual a zero.
No modo de avanço por minuto com controle simultâneo de 2 eixos, a
velocidade de avanço para o movimento ao longo de cada eixo é calculada
da seguinte forma:
G01ααββ Ff ;
Velocidade de avanço na direção α do eixo: Fα = α × f
L
β
Velocidade de avanço na direção β do eixo: Fβ = ×f
L

L = α 2 + β2

Exemplos
D Interpolação linear

< Programação do diâmetro >


G01X40.0Z20.1F20 ; (comando absoluto)
ou
G01U20.0W--25.9F20 ; (comando incremental)

X
46.0
20.1

Ponto final φ20.0


Z
φ40.0
Ponto inicial

51
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.4 O comando seguinte movimenta a ferramenta ao longo de um arco


circular.
INTERPOLAÇÃO
CIRCULAR (G02, G03)

Formato

Arco no plano XpYp

G02 I_ J_ F_
G17 Xp_Yp_
G03 R_

Arco no plano ZpXp

G02 I_K_
G18 Xp_Zp_ F_
G03 R_

Arco no plano YpZp

G02 J_ K_
G19 Yp_ Zp_ F_
G03 R_

Tabela 4.4: Descrição do formato do comando

Comando Descrição

G17 Especificação de um arco no plano XpYp

G18 Especificação de um arco no plano ZpXp

G19 Especificação de um arco no plano YpZp

G02 Interpolação circular no sentido horário (SH)

G03 Interpolação circular no sentido anti--horário (SAH)

Xp_ Valores de comando do eixo X ou de seu eixo paralelo


(especificado através do parâmetro nº 1022)

Yp_ Valores de comando do eixo Y ou de seu eixo paralelo


(especificado através do parâmetro nº 1022)

Zp_ Valores de comando do eixo Z ou de seu eixo paralelo


(especificado através do parâmetro nº 1022)

I_ Distância do eixo Xp entre o ponto inicial e o centro de um arco


com sinal, valor do raio

J_ Distância do eixo Yp entre o ponto inicial e o centro de um arco


com sinal, valor do raio

k_ Distância do eixo Zp entre o ponto inicial e o centro de um arco


com sinal, valor do raio

R_ Raio do arco sem sinal (sempre com o valor do raio)

F_ Velocidade de avanço ao longo do arco

52
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

NOTA
Os eixos U, V e W (paralelos ao eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.

Explicações

D Direção da interpolação O “sentido horário”(G02) e o “sentido anti--horário”(G03) no plano XpYp


circular (plano ZpXp ou YpZp) são definidos quando o plano XpYp é visto da
direção positiva para a negativa do eixo Zp (eixo Yp ou eixo Xp,
respectivamente), no sistema de coordenadas cartesianas. Ver a figura
abaixo.

Yp Xp Zp

G03 G03 G03

G02 G02 G02


Xp Zp Yp
G17 G18 G19

D Distância percorrida em O ponto final de um arco é especificado por meio do endereço Xp, Yp ou
um arco Zp, e é expresso como valor absoluto ou incremental, de acordo com G90
ou G91. Para o valor incremental, é especificada a distância entre o ponto
inicial do arco e o ponto final.

D Distância do ponto inicial O centro do arco é especificado pelos endereços I, J e K para os eixos Xp,
ao centro do arco Yp e Zp, respectivamente. O valor numérico que se segue a I, J ou K é,
contudo, uma componente vetorial, na qual o centro do arco é visto em
relação ao ponto inicial, sendo sempre especificado como valor
incremental, independentemente de G90 e G91, como se mostra abaixo.
I, J e K têm de ser dotados de um sinal de acordo com a direção.

Ponto final (x,y) Ponto final (z,x) Ponto final (y,z)


y x z
x Ponto z Ponto y
i k j Ponto
inicial inicial inicial
j i k
Centro Centro Centro

I0, J0 e K0 podem ser omitidos.


Se a diferença entre o raio do ponto inicial e o do ponto final exceder o
valor do parâmetro (nº 3410), é ativado um alarme P/S (nº 020).

D Programação de um Quando Xp, Yp e Zp são omitidos (o ponto final é igual ao ponto inicial)
círculo inteiro e o centro é especificado com I, J e K, se encontra definido um arco de
360° (círculo).

53
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Raio do arco A distância entre um arco e o centro do círculo que contém esse arco pode
ser especificada, utilizando--se o raio R do círculo, em vez de I, J e K.
Neste caso, se considera que um arco é inferior a 180° e que o outro é
superior a 180°. Não é possível especificar um arco com um ângulo de
setor igual ou superior a 180° . Se Xp, Yp e Zp forem omitidos e, além
disso, o ponto final for colocado na mesma posição do ponto inicial e se
usar R, se programa um arco de 0°.
G02R ; (A ferramenta não se movimenta.)
Arco (1) (inferior a 180°)
G02 W60.0 U10.0 R50.0 F300.0 ;
Arco (2) (superior a 180°)
Não é possível especificar no mesmo
bloco um ângulo de setor igual
ou superior a 180°.

(2)
r = 50mm

Ponto final

(1)

Ponto inicial
r = 50mm
X

D Raio R do arco com nove Quando se seleciona a opção destinada à especificação do raio R de um
dígitos (opção) arco com nove dígitos, a faixa admissível do raio para a interpolação
circular é ampliada da seguinte forma:
Incrementos de entrada

Entrada em mm Entrada em polegadas

Siste-
IS--B de 0,001 a 999999,999 mm de 0,0001 a 99999,9999 pol.
ma
incre
incre-
men- IS--C de 0,0001 a 99999,9999 mm de 0,00001 a 9999,99999 pol.
tal

54
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

NOTA
Ao usar a função do raio R do arco com nove dígitos, tenha em
atenção os seguintes pontos:
1 Especificação do centro do arco com os endereços I, K e J
Quando a distância entre o ponto inicial do arco e o centro
do arco é especificada com os endereços I, K e J, será
ativado um alarme P/S (nº 5059) se:

Maximum value which can be specified < I 2 + K 2

Exemplo: Se for selecionado o sistema IS--B e a entrada


em milímetros, o seguinte comando (especifi-
cação do raio) ativará um alarme P/S (nº 5059):

G50 X0 Z0;
G18G02X11.250 Z10. I-800000.000 K900000.000 F5.0;
∵ I 2 + K 2 = (− 800000.000) 2 + 900000.000 2
= 1204159.458
> 999999.999

2 Compensação do raio da ponta da ferramenta


No modo de compensação do raio da ponta da ferramenta,
será ativado um alarme P/S (nº 5059) se a distância entre
o centro do raio da ponta da ferramenta e o centro do arco
exceder o valor máximo permitido.

D Velocidade de avanço Na interpolação circular, a velocidade de avanço é igual à velocidade


especificada por meio do código F e a velocidade de avanço ao longo do
arco (a velocidade de avanço tangencial do arco) é controlada de forma
a corresponder à velocidade de avanço especificada.
A divergência entre a velocidade de avanço nominal e a velocidade de
avanço real da ferramenta é igual ou inferior a ±2%. Contudo, a
velocidade de avanço só é medida ao longo do arco, depois de ser aplicada
a compensação do raio da ponta da ferramenta.

Restrições
D Especificação Se os endereços I, J, K e R forem especificados simultaneamente, o arco
simultânea de R, I, J e K definido por meio do endereço R tem prioridade e os outros são ignorados.

D Especificação de um Se um eixo for programado fora do plano especificado, é emitido um


eixo fora do plano alarme.
especificado Por exemplo, se o plano ZX for especificado no código G do tipo B ou
C, a especificação do eixo X ou do eixo U (paralelo ao eixo X) ativa o
alarme P/S nº 028.

D Diferença do raio entre Se a diferença do raio entre os pontos inicial e final do arco exceder o valor
os pontos inicial e final especificado no parâmetro nº 3410, é ativado o alarme P/S nº 020.
Se o ponto final não ficar situado no arco, a ferramenta se movimenta em
linha reta ao longo de um dos eixos, depois de ter alcançado o ponto final.

55
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Especificação de um Se um arco com um ângulo central de aproximadamente 180° for


semicírculo com R especificado com R, o cálculo das coordenadas do centro poderá produzir
um erro. Neste caso, especifique o centro do arco com I, J e K.

Exemplos
D Comando para a
interpolação circular X, Z

G02X_Z_I_K_F_; G03X_Z_I_K_F_; G02X_Z_R_F_;

Ponto final Ponto final Centro do arco


Centro do arco Ponto final
Eixo X Eixo X Eixo X
(Programação (Programação R (Programação
do diâmetro) do diâmetro) do diâmetro)

Ponto inicial Ponto inicial


X X
X Ponto inicial
Z K Z
Eixo Z Z Eixo Z Eixo Z
K

(Programação absoluta) (Programação absoluta) (Programação absoluta)

R25.0 (Programação do diâmetro)


15.0 G02X50.0Z30.0I25.0F0.3; ou
G02U20.0W--020.0I25.0F0.3; ou
G02X50.0Z30.0R25.0F0.3 ou
10.0 G02U20.0W--20.0R25.F0.3;

φ50.0
Z
30.0

50.0

56
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.5 A interpolação helicoidal para um movimento executado em espiral é


ativada através da especificação de, no máximo, mais dois eixos que se
INTERPOLAÇÃO movimentam em sincronia com a interpolação circular, por meio de
HELICOIDAL (G02, G03) comandos circulares.

Formato
Em sincronia com o arco do plano XpYp

G02 I_J_
G17 Xp_Yp_ α_(β_)F_;
G03 R_

Em sincronia com o arco do plano ZpXp

G02 I_ K_
G18 Xp_Zp_ α_(β_)F_;
G03 R_

Em sincronia com o arco do plano YpZp

G02 J_K_
G19 Yp_ Zp_ α_(β_)F_;
G03 R_

α, β : Qualquer eixo em que não se encontre aplicada a interpolação


circular. Podem ser especificados, no máximo, mais dois eixos.

Explicações Este método de comando permite acrescentar simplesmente ou


posteriormente um eixo do comando de movimento não pertencente aos
eixos de interpolação circular. A velocidade de avanço ao longo de um
arco circular é especificada por meio de um comando F. Sendo assim, a
velocidade de avanço do eixo linear é a seguinte:
Comprimento do eixo linear

Comprimento do arco circular
Determine a velocidade de avanço de forma que a velocidade de avanço
do eixo linear não exceda nenhum dos valores limite. Para tal, poderá
utilizar o bit 0 (HFC) do parâmetro nº 1404.
Z

Caminho da ferramenta

X Y

A velocidade de avanço ao longo da circunferência


de dois eixos interpolados circularmente corresponde
à velocidade de avanço especificada.

Limitações D A compensação do raio da ponta da ferramenta só é aplicada a um arco


circular.
D A correção da ferramenta e a compensação do comprimento da
ferramenta não podem ser usadas nos blocos em que se encontre
programada uma interpolação helicoidal.

57
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.6 A interpolação de coordenadas polares é uma função que executa o


controle de contornos por meio da conversão de um comando programado
INTERPOLAÇÃO no sistema de coordenadas cartesianas, no movimento de um eixo linear
DE COORDENADAS (movimento de uma ferramenta) e no movimento de um eixo de rotação
POLARES (rotação de uma peça). Este método é apropriado para o corte de
superfícies frontais e para a retificação de árvores de cames num torno
(G12.1, G13.1)
mecânico.
Formato
G12.1 ; Inicia o modo de interpolação de coordenadas polares
D Especifique G12.1 e G13.1 (ativa a interpolação de coordenadas polares)
em blocos separados.
Especifique uma interpolação linear ou circular, servindo--se
das coordenadas de um sistema de coordenadas cartesianas
composto de um eixo linear e de um eixo de rotação (eixo
virtual).
G13.1 ; Cancela o modo de interpolação de coordenadas
polares (para que a interpolação de coordenadas
polares não seja executada)
Pode usar--se G112 e G113 em vez de G12.1 e G13.1,
respectivamente.

Explicações

D Plano de interpolação G12.1 inicia o modo de interpolação de coordenadas polares e seleciona


de coordenadas polares um plano para a execução da interpolação de coordenadas polares (fig. 4.6
(a)). A interpolação de coordenadas polares é executada neste plano.

Eixo de rotação (eixo virtual)


(unidade:mm ou polegadas)

Eixo linear
(unidade: mm ou
polegadas)

Ponto de origem do sistema de coordenadas da peça

Fig. 4.6 (a) Plano de interpolação de coordenadas polares

Quando se liga a máquina ou se reinicializa o sistema, a interpolação de


coordenadas polares é cancelada (G13.1). Os eixos linear e de rotação,
para a interpolação de coordenadas polares, têm de ser previamente
definidos por meio dos parâmetros (nº 5460 e 5461).

CUIDADO
O plano utilizado antes de se especificar G12.1 (plano
selecionado por meio de G17, G18 ou G19) é cancelado e
só volta a ser retomado quando G13.1 (cancelamento da
interpolação de coordenadas polares) for especificado.
Quando é feito o reset do sistema, a interpolação de
coordenadas polares é cancelada e passa a ser utilizado o
plano especificado por meio de G17, G18 ou G19.

58
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

D Distância percorrida e No modo de interpolação de coordenadas polares, os comandos do


velocidade de avanço programa são especificados com coordenadas cartesianas no plano de
para a interpolação de interpolação de coordenadas polares. O endereço do eixo de rotação é
coordenadas polares usado como endereço para o segundo eixo (eixo virtual) do plano. Se
deverá ser especificado um diâmetro ou um raio para o primeiro eixo do
A unidade para as plano, depende exclusivamente do eixo de rotação.
coordenadas do eixo O eixo virtual encontra--se na coordenada 0, imediatamente após a
hipotético é igual à especificação de G12.1. A interpolação polar é iniciada, assumindo um
unidade do eixo linear
ângulo de 0 para a posição da ferramenta se G12.1 se encontrar
(mm/polegadas)
especificado.
A unidade para a Servindo--se de F, especifique a velocidade de avanço como uma
velocidade de avanço é velocidade (velocidade relativa entre a peça e a ferramenta) tangencial em
mm/min ou relação ao plano de interpolação de coordenadas polares (sistema de
polegadas/min coordenadas cartesianas).

D Códigos G que podem G01 . . . . . . . . . . . .Interpolação linear


ser especificados no G02, G03 . . . . . . . . . Interpolação circular
modo de interpolação de Pausa
G04 . . . . . . . . . . . . . .
coordenadas polares G40, G41, G42 . . . . Compensação do raio da ponta da ferramenta
(A interpolação de coordenadas polares é aplicada ao
caminho da ferramenta após a compensação da
ferramenta de corte.)
G65, G66, G67 . . . . Comando de macro de usuário
G98, G99 . . . . . . . . . Avanço por minuto, avanço por rotação

D Interpolação circular no Os endereços para a especificação do raio de um arco para a interpolação


plano de coordenadas circular (G02 ou G03) no plano de interpolação de coordenadas polares,
polares dependem do primeiro eixo do plano (eixo linear).
D I e J no plano Xp--Yp, se o eixo linear for o eixo X ou um eixo paralelo
ao eixo X.
D J e K no plano Yp--Zp, se o eixo linear for o eixo Y ou um eixo paralelo
ao eixo Y.
D K e I no plano Zp--Xp, se o eixo linear for o eixo Z ou um eixo paralelo
ao eixo Z.

O raio de um arco também pode ser especificado com um comando R.

NOTA
Os eixos U, V e W (paralelos ao eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.

D Movimento ao longo de A ferramenta movimenta--se normalmente ao longo desses eixos,


eixos situados fora do independentemente da interpolação de coordenadas polares.
plano de interpolação de
coordenadas polares, no
modo de interpolação de
coordenadas polares

D Indicação da posição São apresentadas as coordenadas reais. A restante distância a percorrer em


atual no modo de um bloco é, porém, apresentada com base nas coordenadas do plano de
interpolação de interpolação de coordenadas polares (coordenadas cartesianas).
coordenadas polares
59
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Restrições
D Sistema de coordenadas Antes da especificação de G12.1, é necessário definir um sistema de
para a interpolação de coordenadas da peça, no qual o sistema de coordenadas tenha origem no centro
coordenadas polares do eixo de rotação. No modo G12.1, o sistema de coordenadas não pode ser
alterado (G92, G52, G53, reposição das coordenadas relativas, G54 através de
G59, etc.).
D Comando de compensação O modo de interpolação de coordenadas polares não pode ser ativado nem
do raio da ponta da desativado (G12.1 ou G13.1) no modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta ferramenta (G41 ou G42). G12.1 ou G13.1 têm de ser especificados no modo
de cancelamento da compensação do raio da ponta da ferramenta (G40).
D Reinício do programa O programa não pode ser reinicializado nos blocos que se encontrem no modo
G12.1.
D Velocidade de avanço de A interpolação de coordenadas polares converte o movimento da ferramenta,
corte para o eixo de definido para uma figura programada em um sistema de coordenadas
rotação cartesianas, no movimento que a ferramenta deverá executar no eixo de rotação
(eixo C) e no eixo linear (eixo X). À medida que a ferramenta se aproxima do
centro da peça, a componente da velocidade de avanço do eixo C aumenta,
podendo exceder a velocidade máxima de avanço de corte definida para o eixo
C (no parâmetro (nº 1422)). Nesse caso, é ativado um alarme (ver figura abaixo).
Para evitar que a componente do eixo C exceda a velocidade máxima de avanço
de corte definida para esse eixo, reduza a velocidade de avanço especificada
através do endereço F ou crie um programa que impeça que a ferramenta (centro
da ferramenta, quando se encontra aplicada a compensação do raio da ponta da
ferramenta) se aproxime do centro da peça.

AVISO
Considere as linhas L1, L2 e L3. ∆X é a distância percorrida pela
∆X
ferramenta por unidade de tempo, a uma velocidade de avanço definida
com o endereço F no sistema de coordenadas cartesianas. À medida
θ1 L1
que a ferramenta se desloca de L1 para L2 e para L3, o ângulo em que
θ2 L2 a ferramenta se movimenta por unidade de tempo -- correspondente a
θ3 L3 ∆X no sistema de coordenadas cartesianas -- aumenta de θ1 para θ2 e
para θ3. Por outras palavras, a componente da velocidade de avanço do
eixo C aumenta à medida que a ferramenta se aproxima do centro da
peça. A componente C da velocidade de avanço poderá exceder a
velocidade máxima de avanço de corte definida para o eixo C, dado que
o movimento da ferramenta no sistema de coordenadas cartesianas foi
convertido no movimento da ferramenta para o eixo C e o eixo X.

L : Distância (em mm) entre o centro da ferramenta e o centro da peça, quando o centro da ferramenta
se encontra tão próximo quanto possível do centro da peça
R : Velocidade máxima de avanço de corte (graus/min) do eixo C
Assim, a velocidade a ser especificada com o endereço F, na interpolação de coordenadas polares, pode
ser calculada por meio da fórmula abaixo. Especifique uma velocidade admissível com base na fórmula.
A fórmula fornece um valor teórico; na prática poderá ser necessário utilizar um valor ligeiramente inferior
ao valor teórico, devido a um eventual erro de cálculo.
π
F < L× R× (mm/min)
180

D Programação do A programação do raio é aplicada ao eixo de rotação (eixo C), mesmo que a
diâmetro e do raio programação do diâmetro seja utilizada no eixo linear (eixo X).

60
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos Exemplo de um programa para a interpolação de coordenadas polares,


baseado no eixo X (eixo linear) e no eixo C (eixo de rotação)

C′ (eixo hipotético)

Eixo C Caminho da ferramenta após a compensação


do raio da ponta da ferramenta
Caminho programado

N204 N203
N205
N202 N201 N200
Eixo X
Ferramenta
N208
N206 N207
Eixo Z

Eixo X com programação do diâmetro, eixo C com programação do raio.

O0001 ;

N010 T0101

N0100 G00 X120.0 C0 Z _ ; Posicionamento na posição inicial


N0200 G12.1 ; Início da interpolação de coordenadas polares
N0201 G42 G01 X40.0 F _ ;
N0202 C10.0 ;
N0203 G03 X20.0 C20.0 R10.0 ;
N0204 G01 X--40.0 ; Programa geométrico
N0205 C--10.0 ; (programa baseado nas coordenadas
N0206 G03 X--20.0 C--20.0 I10.0 J0 ; cartesianas, no plano X--C′)
N0207 G01 X40.0 ;
N0208 C0 ;
N0209 G40 X120.0 ;
N0210 G13.1 ; Cancelamento da interpolação de coordenadas
polares
N0300 Z __ ;
N0400 X __C __ ;

N0900M30 ;

61
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.7 A distância percorrida em um eixo de rotação, programada por meio de


um ângulo, é convertida internamente, uma só vez, em uma distância de
INTERPOLAÇÃO um eixo linear ao longo da superfície externa, de maneira a que a
CILÍNDRICA (G07.1) interpolação linear ou circular possa ser executada com outro eixo. Após
ter sido executada a interpolação, essa distância é reconvertida na
distância percorrida no eixo de rotação.
A função de interpolação cilíndrica permite desenvolver o lado de um
cilindro na programação, facilitando, assim, a criação de programas
destinados, por exemplo, à usinagem cilíndrica de cames.
Formato
G07.1 IP r ; Inicia o modo de interpolação cilíndrica
: (ativa a interpolação cilíndrica).
:
:
G07.1 IP 0 ; Cancela o modo de interpolação cilíndrica.
IP : Endereço do eixo de rotação
r : Valor do raio do cilindro

Especifique G07.1 IP r ; e G07.1 IP 0; em blocos separados.


É possível usar G107 em vez de G07.1.

Explicações
D Seleção do plano Utilize o parâmetro nº 1002 para especificar se o eixo de rotação é o eixo
(G17, G18, G19) X, Y ou Z, ou um eixo paralelo a um desses eixos. Especifique o código
G para selecionar um plano para o qual o eixo de rotação corresponda ao
eixo linear definido.
Por exemplo, se o eixo de rotação for um eixo paralelo ao eixo X, G17 terá
de especificar um plano Xp--Yp que é um plano definido pelo eixo de
rotação e pelo eixo Y ou por um eixo paralelo ao eixo Y.
Para a interpolação cilíndrica, só é possível definir um eixo de rotação.

NOTA
Os eixos U, V e W (paralelos ao eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.

D Velocidade de avanço A velocidade de avanço especificada no modo de interpolação cilíndrica


corresponde à velocidade válida na superfície cilíndrica desenvolvida.

62
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

D Interpolação circular No modo de interpolação cilíndrica, a interpolação circular pode ser


(G02,G03) executada com o eixo de rotação e com um outro eixo linear. O raio R é
utilizado nos comandos da mesma forma descrita na seção 4.4.
O raio não é expresso em graus mas em milímetros (para a entrada em
mm) ou em polegadas (para a entrada em polegadas).
< Exemplo: Interpolação circular entre o eixo Z e o eixo C >
Para o eixo C do parâmetro nº 1022, deve especificar--se 5 (eixo
paralelo ao eixo X). Neste caso, o comando para a interpolação
circular é:
G18 Z__C__;
G02 (G03) Z__C__R__;
Em vez disso, também é possível especificar 6 (eixo paralelo ao eixo Y)
para o eixo C do parâmetro nº 1022. Neste caso, porém, o comando para
a interpolação circular é:
G19 C__Z__;
G02 (G03) Z__C__R__;

D Compensação do raio da Para executar a compensação do raio da ponta da ferramenta no modo de


ponta da ferramenta interpolação cilíndrica, cancele qualquer compensação do raio da ponta
da ferramenta que se encontre em curso, antes de iniciar o modo de
interpolação cilíndrica. Em seguida, inicie e cancele a compensação do
raio da ponta da ferramenta dentro do modo de interpolação cilíndrica.

D Precisão da interpolação No modo de interpolação cilíndrica, a distância percorrida em um eixo de


cilíndrica rotação, programada por meio de um ângulo, é convertida internamente,
uma só vez, em uma distância de um eixo linear na superfície externa, de
maneira a que a interpolação linear ou circular possa ser executada com
outro eixo. Após a interpolação, essa distância é reconvertida em um
ângulo. Para a conversão, a distância percorrida é arredondada para o
menor incremento de entrada.
Conseqüentemente, se um cilindro possuir um raio pequeno, a distância
real percorrida pode divergir da distância especificada. Este erro não é,
contudo, acumulativo.
Se no modo de interpolação cilíndrica for executada uma operação
manual com ”absoluto manual” ativado, poderá ocorrer um erro pela
razão acima descrita.
MOVIMENTO/ROT
Distância real = ×Valor nominal × 2×2πR
percorrida 2×2πR MOVIMENTO/ROT

MOVIMENTO/ : Distância percorrida por cada rotação do eixo de rotação


ROT (valor especificado no parâmetro nº 1260)
R : Raio da peça

: Arredondado para o menor incremento de entrada

Restrições

D Especificação do raio do No modo de interpolação cilíndrica, o raio do arco não pode ser
arco no modo de especificado com o endereço de palavra I, J ou K.
interpolação cilíndrica

63
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Interpolação circular e Se o modo de interpolação cilíndrica for iniciado quando já se encontra


compensação do raio da aplicada a compensação do raio da ponta da ferramenta, a interpolação
ponta da ferramenta circular não é executada corretamente no modo de interpolação cilíndrica.

D Posicionamento No modo de interpolação cilíndrica, não é possível especificar operações


de posicionamento (incluindo as operações que produzem os ciclos de
deslocamento rápido, tais como G28, G80 através de G89). Antes de se
poder especificar o posicionamento, é necessário cancelar o modo de
interpolação cilíndrica. A interpolação cilíndrica (G07.1) não pode ser
executada no modo de posicionamento (G00).

D Definição de um sistema No modo de interpolação cilíndrica, não é possível especificar um sistema


de coordenadas de coordenadas G50 da peça.

D Especificação do modo No modo de interpolação cilíndrica, não é possível fazer o reset do modo
de interpolação de interpolação cilíndrica. É necessário cancelar primeiro o modo de
cilíndrica interpolação cilíndrica, antes de se proceder ao seu reset.

D Ciclo fixo de perfuração Os ciclos fixos de perfuração, G81 a G89, não podem ser especificados
durante o modo de durante o modo de interpolação cilíndrica.
interpolação cilíndrica

D Espelhamento para O espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver (G68 e G69) não
cabeçote duplo de pode ser especificado durante o modo de interpolação cilíndrica.
torno--revólver

64
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos

Exemplo de um Programa de Interpolação Cilíndrica C

O0001 (INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA );


N01 G00 Z100.0 C0 ;
N02 G01 G18 W0 H0 ;
N03 G07.1 H57299 ; Z R
N04 G01 G42 Z120.0 D01 F250 ;
N05 C30.0 ;
N06 G02 Z90.0 C60.0 R30.0 ;
N07 G01 Z70.0 ;
N08 G03 Z60.0 C70.0 R10.0 ;
N09 G01 C150.0 ;
N10 G03 Z70.0 C190.0 R75.0 ;
N11 G01 Z110.0 C230.0 ;
N12 G02 Z120.0 C270.0 R75.0 ;
N13 G01 C360.0 ;
N14 G40 Z100.0 ;
N15 G07.1 C0 ;
N16 M30 ;

mm
N05 N12 N13
120
110 N06
N11
90
N07
70
N08 N09 N10
60

C
0 30 60 70 150 190 230 270 360 Graus

65
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.8 Na interpolação helicoidal, a interpolação sinusoidal é ativada quando os


pulsos são distribuídos por meio de um dos eixos de interpolação circular,
INTERPOLAÇÃO DE definido como eixo hipotético.
EIXO HIPOTÉTICO Quando um dos eixos de interpolação circular se encontra definido como
(G07) eixo hipotético, a distribuição dos pulsos faz com que a velocidade do
movimento ao longo do eixo restante se altere de forma sinusoidal. Se o
eixo principal de abertura de rosca (eixo ao longo do qual a máquina
percorre a maior distância) for definido como eixo hipotético, é ativada
uma abertura de rosca com um passo fracionado. O eixo a ser definido
como eixo hipotético é especificado através de G07.

Formato
G07 α 0; Especificação do eixo hipotético
G07 α 1; Cancelamento do eixo hipotético
Sendo a qualquer um dos endereços dos eixos controlados.

Explicações
D Interpolação sinusoidal O eixo a é adotado como eixo hipotético durante o período de tempo que
decorre entre o comando G07 a 0 e o comando G07 a 1.
Supondo que a interpolação sinusoidal é executada durante um ciclo no
plano YZ, o eixo hipotético seria, então, o eixo X.
X2 + Y2 = r2 (r é o raio de um arco)
Y = r SEN ( 2π Z )
1
(1 é a distância percorrida ao longo do eixo Z em um ciclo.)

π 2π
0 Z
π
2

D Interbloqueio, limite de O interbloqueio, o limite de curso e a desaceleração externa também


curso e desaceleração podem ser aplicados ao eixo hipotético.
externa

D Interrupção por manivela Qualquer interrupção ativada por manivela é igualmente eficaz no eixo
hipotético. Isso significa que é executado o movimento para uma
interrupção por manivela.

66
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Limitações
D Operação manual O eixo hipotético só pode ser usado na operação automática. Na operação
manual não é utilizado, sendo executados movimentos.
D Comando de movimento Especifique a interpolação de eixo hipotético apenas no modo
incremental.
D Rotação de coordenadas A rotação de coordenadas não é suportada pela interpolação de eixo
hipotético.
Exemplos
D Interpolação sinusoidal

10.0

Z
0 20.0

N001 G07 X0 ;
N002 G91 G17 G03 X--20.0 Y0.0 I--10.0 Z20.0 F100 ;
N003 G01 X10.0 ;
N004 G07 X1 ;
Do bloco N002 ao bloco N003, o eixo X é adotado como eixo hipotético.
O bloco N002 especifica o corte helicoidal, sendo o eixo Z o eixo linear.
Uma vez que não é efetuado qualquer movimento ao longo do eixo X, o
movimento ao longo do eixo Y é executado durante a execução da
interpolação sinusoidal ao longo do eixo Z.
No bloco N003 não é efetuado qualquer movimento ao longo do eixo X
e, por isso, a máquina faz uma pausa até que a interpolação seja terminada.
D Alteração da velocidade (Programa exemplificativo)
de avanço para formar G07Z0 ; O eixo Z é definido como eixo hipotético.
uma curva sinusoidal G02X0Z0I10.0F4. ; A velocidade de avanço do eixo X se altera de forma
sinusoidal.
G07Z1 ; A utilização do eixo Z como eixo hipotético é
cancelada.

4.0

Xt

67
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.9 Utilizando o comando G32, é possível cortar roscas cônicas e em espiral,


bem como roscas de passo reto.
ROSCA DE PASSO A velocidade do fuso é lida pelo codificador de posição do fuso em tempo
CONSTANTE (G32) real e convertida na velocidade de avanço de corte (no modo de avanço
por minuto), à qual a ferramenta será, então, movimentada.

L L

Fig. 4.8 (a) Rosca reta Fig. 4.8 (b) Rosca cônica Fig. 4.8 (c) Rosca em espiral

Formato

G32IP_F_; Eixo X
Ponto final
IP_: Ponto final
F_: Passo do eixo longo
(sempre em programação δ2
X α Ponto inicial
do raio) Z
δ1

0 Eixo Z

Fig. 4.9 (d) Exemplo de abertura de rosca

Explicações Geralmente, a abertura de rosca é repetida ao longo do mesmo caminho


da ferramenta, desde o corte grosseiro até o corte de acabamento de uma
hélice. Uma vez que a abertura de rosca é iniciada quando o codificador
de posição instalado no fuso transmite um sinal para 1 volta, o processo
de abertura de rosca é iniciado em um ponto fixo e o caminho da
ferramenta na peça não é alterado durante as repetidas aberturas de rosca.
Ter em atenção que a velocidade do fuso tem de permanecer constante
desde o corte grosseiro até o corte de acabamento. Não sendo assim, o
passo da rosca é incorreto.

68
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Rosca cônica

LX
α

Z
LZ

α≦45° O passo é LZ
α≧45° O passo é LX

Fig. 4.9 (e) LZ e LX de uma rosca cônica

Geralmente, o atraso do sistema servo, etc., provoca passos de rosca


ligeiramente incorretos nos pontos inicial e final de uma abertura de rosca.
Para compensar esta situação, o comprimento da abertura de rosca deveria
ser especificado com um valor um pouco maior do que o necessário.
A tabela 4.9 apresenta as faixas permitidas para a especificação do passo
de rosca.
Tabela 4.9: Faixas de dimensões permitidas para os passos de rosca
Menor incremento de comando
Entrada em mm de 0,0001
0 0001 a 500,0000
500 0000 mm
Entrada em polegadas de 0,000001
0 000001 a 9,999999
9 999999 polegadas

69
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Explicações

1. Abertura de rosca reta

Na programação, são usados os seguintes


valores:
Passo de rosca: 4 mm
Eixo X δ1 = 3 mm
30 mm δ2 = 1,5 mm
Profundidade de corte: 1 mm (corte duplo)
(Entrada em mm, programação do diâmetro)
δ2 δ1
G00 U--62.0 ;
Eixo Z G32 W--74.5 F4.0 ;
G00 U62.0 ;
W74.5 ;
U--64.0 ;
70 (No segundo corte, cortar mais 1 mm)
G32 W--74.5 ;
G00 U64.0 ;
W74.5 ;

2. Abertura de rosca cônica


Na programação, são usados os seguintes
valores:
Passo de rosca: 3,5 mm na direção do eixo Z
δ1 = 2 mm
Eixo X δ2 = 1 mm
A profundidade de corte na direção do eixo X é de
φ50 δ2 1 mm
(corte duplo)
φ43 (Entrada em mm, programação do diâmetro)
δ1
0 Eixo Z G00 X 12.0 Z72.0 ;
φ14 G32 X 41.0 Z29.0 F3.5 ;
G00 X 50.0 ;
Z 72.0 ;
X 10.0 ;
(No segundo corte, cortar mais 1 mm)
30 40 G32 X 39.0 Z29.0 ;
G00 X 50.0 ;
Z72.0 ;

70
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

AVISO
1 O override da velocidade de avanço se encontra ativo (fixado a 100%) durante a abertura de
rosca.
2 É muito perigoso interromper o avanço da ferramenta de abrir rosca, sem parar primeiro o fuso,
pois isso iria aumentar subitamemente a profundidade de corte. Portanto, a função de bloqueio
de avanço não é eficaz durante a abertura de rosca. Se o botão de bloqueio de avanço for
pressionado durante a abertura de rosca, a ferramenta pára após a execução de um bloco em
que não se encontre especificada a abertura de rosca, tal como se tivesse sido premido o botão
BLOCO ÚNICO. A lâmpada de bloqueio de avanço (lâmpada SPL) acende, porém, se o botão
de BLOQUEIO DE AVANÇO for acionado no painel de comando da máquina. Assim que a
ferramenta pára, a lâmpada se apaga (estado de parada de bloco único).
3 Se o botão de BLOQUEIO DE AVANÇO continuar premido ou for novamente premido no
primeiro bloco que não inclua a abertura de rosca, imediatamente após o bloco de abertura
de rosca, a ferramenta pára no bloco que não inclui a abertura de rosca.
4 Se a abertura de rosca for executada no estado de bloco único, a ferramenta pára após a
execução do primeiro bloco que não inclua a abertura de rosca.
5 Se o modo for comutado da operação automática para a operação manual durante a abertura
de rosca, a ferramenta pára no primeiro bloco que não especifique a abertura de rosca, tal
como quando se pressiona o botão de bloqueio de avanço (cf. ponto 3).
Se o modo for comutado da operação automática para outra operação, a ferramenta pára após
a execução do bloco que não especifique a abertura de rosca, tal como no modo de bloco único
(cf. ponto 4).
6 Se o bloco anterior for um bloco de abertura de rosca, o corte será imediatamente iniciado, sem
esperar pela detecção do sinal de 1 rotação, mesmo que o bloco atual seja um bloco de
abertura de rosca.
G32Z _ F_ ;
Z _; (O sinal de 1 rotação não é detectado antes deste bloco.)
G32 ; (Considerado como um bloco de abertura de rosca.)
Z_ F_ ;(O sinal de 1 rotação também não é detectado.)
7 Se o controle da velocidade de corte constante estiver ativo durante a abertura de rosca em
espiral ou de rosca cônica, e a velocidade do fuso for alterada, o passo de rosca poderá não
ser cortado corretamente. Por isso, não use o controle da velocidade de corte constante
durante a abertura de rosca. Use, em vez disso, G97.
8 O bloco de movimento que precede o bloco de abertura de rosca não pode incluir comandos
de chanfragem nem de canto R.
9 O bloco de abertura de rosca não pode incluir comandos de chanfragem nem de canto R.
10 A função de override da velocidade do fuso está desativada durante a abertura de rosca. A
velocidade do fuso está fixada para 100%.
11 A função de retração no ciclo de abertura de rosca não é eficaz para G32.

71
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.10 A especificação de um aumento ou diminuição do passo de rosca por cada


rotação da hélice, permite a execução da abertura de rosca com passo
ABERTURA DE variável.
ROSCA DE PASSO
VARIÁVEL (G34)

Fig. 4.10 Hélice de passo variável

Formato
G34 IP_F_K_;
IP : Ponto final
F : Passo no sentido longitudinal do eixo, no ponto inicial
K : Incremento e decremento do passo por rotação do fuso

Explicações Todos os endereços, exceto K, são iguais aos da abertura de rosca


reta/cônica com G32.
A Tabela 4.10 apresenta uma faixa de valores que podem ser especificados
como K.
Tabela 4.10 Faixa de valores permitidos para K

Entrada em mm ¦de 0,0001 a ¦500,0000 mm/rot.

Entrada em polegadas ¦de 0,000001 a ¦9,999999 pol./rot.

O alarme P/S (nº 14) é acionado, por exemplo, quando o valor de K é


superior à faixa apresentada na Tabela 4.10, quando o valor máximo do
passo é ultrapassado devido ao aumento ou diminuição de K ou quando
o passo possui um valor negativo.

AVISO
A “Retração no Ciclo de Abertura de Rosca” não é eficaz
para G34.

Exemplos
Passo de rosca no ponto inicial: 8,0 mm
Aumento do passo de rosca: 0,3 mm/rotação

G34 Z--72.0 F8.0 K0.3 ;

72
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.11 Na função de abertura de rosca contínua, os pulsos fracionários emitidos


durante a transição entre blocos de movimento, se sobrepõem ao próximo
ABERTURA DE movimento, no processamento e emissão de pulsos (sobreposição de
ROSCA CONTÍNUA blocos).
Por este motivo, as seções descontínuas, resultantes da interrupção do
movimento durante a usinagem contínua de blocos, são eliminadas de
forma a permitir que o bloco que contém os comandos para a abertura de
rosca possa ser controlado de forma contínua.

Explicações Dado que o sistema é controlado de forma a impedir, tanto quanto


possível, que o sincronismo com o fuso seja perturbado durante a
transição entre blocos, se torna possível executar operações especiais de
abertura de rosca, nas quais o passo de rosca e o contorno se alteram a meio
caminho.

G32 G32
G32

Fig. 4.11 Abertura de rosca contínua

Mesmo que a mesma seção seja repetida para a abertura de rosca,


enquanto a profundidade de corte é alterada, este sistema permite uma
usinagem correta sem prejudicar a rosca.

NOTA
1 A sobreposição de blocos também é eficaz para o comando
G01, produzindo uma superfície com um acabamento
excelente.
2 A sobreposição de blocos não é eficaz em blocos
extremamente pequenos.

73
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.12 Através do endereço Q é possível especificar um ângulo entre o sinal de


1 rotação do fuso e o início da abertura de rosca, e deslocar o ângulo de
ABERTURA DE início da abertura de rosca. Torna--se, assim, possível produzir facilmente
ROSCA MÚLTIPLA hélices de rosca múltipla.

Hélices de rosca múltipla.

Formato
(Rosca de passo constante)

G32 IP_ F_ Q_ ; IP_ : Ponto final


G32 IP_ Q_ ; F_ : Passo de rosca em sentido longitudinal
Q_ : Ângulo inicial da abertura de rosca

Explicações

D Comandos permitidos para G32: Abertura de rosca de passo constante


a abertura de rosca G34: Abertura de rosca de passo variável
G76: Ciclo de abertura de rosca múltipla
G92: Ciclo de abertura de rosca

Limitações

D Ângulo inicial O ângulo inicial não é um valor de ação contínua (modal), tendo, portanto,
de ser especificado sempre que é usado. Se não for especificado nenhum
valor, o programa assume o valor 0.

D Incremento do ângulo O incremento do ângulo inicial (Q) é de 0.001 graus. Ter em atenção que
inicial não é possível especificar um ponto decimal.
Exemplo:
Para um ângulo de deslocamento de 180 graus, especifique Q180000.
zão é possível especificar Q180.000, visto que este valor contém um
ponto decimal.

D Faixa admissível para o O ângulo inicial (Q) pode ser especificado entre 0 e 360000 (em unidades
ângulo inicial de 0.001 graus). Se for especificado um valor superior a 360000 (360
graus), o mesmo será arredondado para 360000 (360 graus).

D Abertura de rosca Use sempre o formato de fita FS15 para o comando de abertura de rosca
múltipla (G76) múltipla G76.

74
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos
Programa para hélices de rosca dupla
(com ângulos iniciais de 0 e 180 graus)
G00 X40.0 ;
G32 W--38.0 F4.0 Q0 ;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;
X40.0 ;
G32 W--38.0 F4.0 Q180000 ;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;

75
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.13 Através dos comandos G35 e G36, é possível usinar uma rosca circular
com o passo de rosca especificado na direção do eixo principal.
ABERTURA DE
ROSCA CIRCULAR L
(G35, G36)

Rosca circular

Formato
G35 X (U) _ Z (W) _ I_K_ F_ Q_;
G36 R___

G35 : Comando de abertura de rosca circular em sentido horário


G36 : Comando de abertura de rosca circular em sentido anti--horário

X (U) : Especificação do ponto final do arco (como para G02, G03).

Z (W)

I, K : Especificação do centro do arco em relação ao ponto inicial,


por meio das coordenadas relativas (como para G02, G03).
R : Especificação do raio do arco.
F : Especificação do passo de rosca na direção do eixo principal.
Q : Especificação do deslocamento do ângulo inicial da abertura
de rosca (de 0 a 360°, em unidades de 0.001°)

X F

Ponto
inicial Ponto final (Z, X)

I R
Z

K Centro do
arco

76
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Explicações
D Especificação do raio do Se R for especificado juntamente com I e K, só é eficaz R.
arco

D Seleção de um plano que Se existir um eixo adicional, além dos eixos X e Z, a abertura de rosca
não o plano ZX circular também pode ser especificada em outro plano que não o plano
ZX. O método de especificação é igual ao utilizado para G02 e G03.

D Compensação O comando G36 é utilizado para especificar as duas funções seguintes:


automática da Compensação automática da ferramenta -- X e abertura de rosca circular
ferramenta em sentido anti--horário. A função para a qual G36 deverá ser usado,
depende do bit 3 (G36) do parâmetro nº 3405.
D Se o bit 3 possuir o valor 0, o comando G36 será usado para a
compensação automática da ferramenta -- X.
D Se o bit 3 possuir o valor 1, o comando G36 será usado para a
abertura de rosca circular em sentido anti--horário.
G37.1 pode ser usado para especificar a compensação automática da
ferramenta -- X e G37.2 para especificar a compensação automática da
ferramenta -- Z.
(Método de especificação)
G37.1 X_
G37.2 Z_
Código G, quando o bit 3 do parâmetro nº 3405 está colocado em 1
Código G Grupo do código G Função

G35 Abertura de rosca circular em sentido


horário
01
G36 Abertura de rosca circular em sentido
anti--horário

G37 Compensação automática da


ferramenta -- Z

G37.1 Compensação automática da


00 ferramenta -- X

G37.2 Compensação automática da


ferramenta -- Z

77
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Limitações
D Faixa admissível para o O arco tem de ser especificado dentro de uma determinada faixa, de forma
arco que o eixo principal do arco seja sempre o eixo Z ou sempre o eixo X,
como ilustrado na fig. 4.13 (a) e (b). Se o arco incluir um ponto, no qual
o eixo principal passe do eixo X para o eixo Z ou vice--versa, como
ilustrado na fig. 4.13 (c), é ativado o alarme P/S 5058.

Ponto inicial Ponto final

Z
45°

Fig. 4.13 (a) Faixa na qual o eixo Z é o eixo principal

Ponto inicial

45°

Ponto final

Fig. 4.13 (b) Faixa na qual o eixo X é o eixo principal

X
Ponto inicial O eixo principal muda neste ponto.

Ponto final

Z
45°

Fig. 4.13 (c) Exemplo da especificação de um arco que ativa um alarme

78
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.14 A interpolação linear pode ser programada através da especificação de um


movimento axial a seguir ao comando G31, tal como G01. Se for
FUNÇÃO DE SALTO introduzido um sinal de salto externo durante a execução deste comando,
(G31) a execução do comando é interrompida e o bloco seguinte executado.
A função de salto é usada quando o fim da usinagem não está programado,
mas é especificado por meio de um sinal da máquina, por exemplo,
durante a retificação. Esta função também pode ser usada para medir as
dimensões de uma peça.
Para mais informações sobre a utilização desta função, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Formato

G31 IP_ ;

G31: Código G de ação simples (eficaz apenas no bloco em


que foi especificado)

Explicações Quando o sinal de salto está ativo, os valores das coordenadas podem ser
utilizados em uma macro de usuário, dado que se encontram
memorizados nas variáveis #5061 a #5068 do sistema de macros de
usuário, da seguinte forma:
#5061 Valor da coordenada do eixo X
#5062 Valor da coordenada do eixo Z
#5063 Valor da coordenada do 3º eixo
:
:
#5068 Valor da coordenada do 8º eixo

AVISO
Para aumentar a precisão da posição da ferramenta
quando é introduzido o sinal de salto, o override da
velocidade de avanço, o funcionamento em vazio e a
aceleração/desaceleração automática são desativados
para a função de salto, se a velocidade de avanço for
especificada como um valor de avanço por minuto. Para
ativar estas funções, defina o bit 7 (SKF) do parâmetro nº
6200 como 1. Se a velocidade de avanço for especificada
como um valor de avanço por rotação, as funções de
override da velocidade de avanço, funcionamento em vazio
e aceleração/desaceleração automática são ativadas na
função de salto, independentemente da definição do bit
SKF.

NOTA
1 Se o comando G31 for emitido enquanto a compensação
do raio da ponta da ferramenta estiver ativa, é ativado o
alarme P/S nº 035. Cancele a compensação da ferramenta
com o comando G40, antes de especificar o comando G31.
2 Na opção de salto rápido, se G31 for executado no modo
de avanço por rotação, é ativado um alarme P/S (nº 211).

79
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos

D O bloco a seguir a G31 é


um comando incremental

G31 W100.0 F100;


U50.0;

O sinal de salto é introduzido aqui


50.0

100.0
Movimento efetivo

Z Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.14 (a) O bloco seguinte é um comando incremental

D O bloco a seguir a G31 é


um comando absoluto para
1 eixo

G31 Z200.00 F100;


X100.0; X100.0

O sinal de salto é introduzido aqui

Z200.0

Movimento efetivo
Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.14 (b) O bloco seguinte é um comando absoluto para 1 eixo

D O bloco a seguir a G31 é


um comando absoluto para
2 eixos
G31 G90X200.0 F100;
X300.0 Z100.0;
X

O sinal de salto é introduzido aqui


100 (100,300)

Movimento efetivo
Movimento sem sinal de salto

Z
100 200 300

Fig. 4.14 (c) O bloco seguinte é um comando absoluto para 2 eixos

80
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.15 Em um bloco que especifique P1 a P4 após G31, a função de salto


multi--etapas memoriza as coordenadas em uma variável de macro de
SALTO usuário quando o sinal de salto (de 4 ou de 8 pontos; de 8 pontos se for
MULTI--ETAPAS (G31) utilizado um sinal de salto rápido) é ativado.
Em seguida, a função ignora todo o movimento restante. Em um bloco
que especifique Q1 a Q4 após G04, a função ignora a pausa quando o sinal
de salto (de 4 ou de 8 pontos; de 8 pontos se for utilizado um sinal de salto
rápido) é ativado.
É possível servir--se de um sinal de salto emitido pelo equipamento, tal
como um instrumento de medição de dimensões fixas, para saltar os
programas que estão sendo executados.
Na retificação de perfis, por exemplo, é possível executar
automaticamente uma série de operações, desde a usinagem grosseira até
a retificação fina, aplicando--se um sinal de salto sempre que as operações
de usinagem grosseira, usinagem semi--fina, usinagem fina ou de
retificação fina sejam terminadas.
Para mais informações sobre a utilização desta função, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Formato

Comando de movimento
G31 IP __ F __ P __ ;
IP_ : Ponto final
F_ : Velocidade de avanço
P_ : P1--P4
Pausa
G04 X (U, P)__ (Q__) ;
X(U, P)_ : Tempo de pausa
Q_ : Q1 -- Q4

Explicações O salto multi--etapas é programado através da especificação de P1, P2, P3


ou P4 em um bloco G31. A seleção (de P1, P2, P3 ou P4) é explicada no
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Especificando--se Q1, Q2, Q3 ou Q4 em G04 (comando de pausa), é
possível ignorar a pausa, tal como acontece quando se especifica G31.
Pode ocorrer um salto, mesmo que Q não seja especificado. A seleção (de
Q1, Q2, Q3 ou Q4) é explicada no manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
D Correspondência dos Os parâmetros nº 6202 a 6205 podem ser utilizados para definir se será
sinais de salto aplicado um sinal de salto de 4 ou de 8 pontos (se for utilizado um sinal
de salto rápido). A especificação não está limitada à correspondência de
um a um. É possível especificar que um sinal de salto corresponda a dois
ou mais Pn ou Qn (n=1, 2, 3, 4). Os bits 0 (DS1) a 7 (DS8) do parâmetro
nº 6206 também podem ser utilizados para especificar uma pausa.

CUIDADO
A pausa não é ignorada se não for especificado Qn e
definidos os parâmetros DS1--DS8 (nº 6206#0--#7).

81
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

4.16 Com o torque do motor limitado (por exemplo, por um comando de limite
de torque emitido através da janela do PMC), é possível produzir o mesmo
SALTO DO LIMITE DE tipo de avanço de corte como com G01 (interpolação linear), através de
TORQUE (G31 P99) um comando de movimento após G31 P99 (ou G31 P98).
O salto é efetuado quando é emitido um sinal que indica que o limite do
torque foi alcançado (devido à pressão aplicada ou por qualquer outro
motivo).
Para mais informações sobre a utilização desta função, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Formato
G31 P99 IP_ F_ ;
G31 P98 IP_ F_ ;
G31: Código G de ação simples (eficaz apenas no bloco em que foi
especificado)

Explicações
D G31 P99 Se o limite de torque do motor for alcançado ou for recebido um sinal de
SALTO durante a execução de G31 P99, o comando de movimento atual
é cancelado e o bloco seguinte executado.
D G31 P98 Se o limite de torque do motor for alcançado durante a execução de G31
P98, o comando de movimento atual é cancelado e o bloco seguinte
executado. O sinal de SALTO <X0004#7/Unidade porta--ferramenta 2
X0013#7> não exerce qualquer influência sobre G31 P98.
A introdução de um sinal de SALTO durante a execução de G31 P98, não
dá origem a um salto.
D Comando de limite de Se o limite de torque não for especificado antes da execução de G31
torque P99/98, o comando de movimento será prosseguido; o salto não é
realizado, mesmo que o limite de torque seja alcançado.
D Variável do sistema de Quando G31 P99/98 é especificado, as variáveis de macros de usuário
macros de usuário memorizam as coordenadas existentes no final do salto. (Ver seção 4.9.)
Se o sinal de SALTO der origem a um salto com G31 P99, as variáveis
do sistema de macros de usuário memorizam as coordenadas baseadas no
sistema de coordenadas da máquina, depois de finalizado o processo, mas
não as coordenadas existentes no momento em que o sinal de SALTO foi
introduzido.

Limitações
D Comando de eixos Só é possível controlar um eixo em cada bloco que contenha G31 P98/99.
Se for especificado o controle de dois ou mais eixos nestes blocos ou se
não for emitido nenhum comando de eixos, é ativado o alarme P/S nº 015.
D Erro do servo Se o sinal que indica o alcance do limite de torque for introduzido durante
a execução de G31 P99/98 e a quantidade de erros do servo for superior
a 32767, é ativado o alarme P/S nº 244.
D Salto rápido Com G31 P99, um sinal de SALTO pode originar um salto, mas não um
salto rápido.

82
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

D Sincronização G31 P99/98 não pode ser aplicado aos eixos submetidos a uma
simplificada e controle sincronização simplificada, nem aos eixos X ou Z, se os mesmos se
de eixo angular encontrarem sob um controle de eixo angular.

D Controle da velocidade É necessário definir o bit 7 (SKF) do parâmetro nº 6200 para desativar as
funções de funcionamento em vazio, override e aceleração ou
desaceleração automática, nos comandos de salto G31.

D Comandos consecutivos G31 P99/98 não pode ser usado em blocos consecutivos.

AVISO
Especifique sempre o limite de torque antes do comando
G31 P99/98, caso contrário G31 P99/98 permitirá a
execução de comandos de movimento, sem originar um
salto.

NOTA
Se G31 for ativado durante a compensação do raio da
ponta da ferramenta, é ativado o alarme P/S nº 035.
Portanto, antes de ativar G31, execute G40 para cancelar
a compensação do raio da ponta da ferramenta.

Exemplos
O0001 ;
:
:
Mjj ; O limite de torque é especificado
: através da janela do PMC.
:
G31 P99 X200. F100 ; Comando de salto do limite de torque
:
Comando de movimento ao qual é
G01 X100. F500 ;
aplicado o limite de torque
:
:
MDD ; Limite de torque cancelado pelo PMC
:
:
M30 ;
:
%

83
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

5 FUNÇÕES DE AVANÇO

84
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.1 As funções de avanço controlam a velocidade de avanço da ferramenta.


Estão disponíveis as duas funções de avanço seguintes:
ASPECTOS GERAIS

D Funções de avanço

1. Deslocamento rápido
Quando se especifica o comando de posicionamento (G00), a
ferramenta se move à velocidade de deslocamento rápido programada
no CNC (parâmetro nº 1420).
2. Avanço de corte
A ferramenta se move à velocidade de avanço de corte programada.
D Override O override pode ser aplicado à velocidade de deslocamento rápido ou à
velocidade de avanço de corte, pressionando--se o respectivo botão no
painel de operação da máquina.

D Aceleração/Desaceleração Para evitar um choque mecânico, a aceleração/desaceleração é aplicada


automática
automaticamente no momento em que a ferramenta inicia e termina o seu
movimento (fig. 5.1 (a)).

Velocidade de deslocamento rápido FR : Velocidade de


deslocamento
rápido
FR T R: Constante de
tempo de
aceleração/desa
celeração para
a velocidade de
deslocamento
rápido
0 Tempo

TR TR

Velocidade de avanço

FC : Velocidade de
FC avanço
T C : Constante de
tempo de
aceleração/
desaceleração para
a velocidade de
avanço de corte
0 Tempo

TC TC

Fig. 5.1 (a) Aceleração/desaceleração automática (exemplo)

85
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Caminho da ferramenta Se a direção do movimento for alterada entre os blocos programados,


no avanço de corte durante o avanço de corte, poderá obter--se um caminho de canto
arredondado (fig. 5.1 (b)).

Caminho programado

Caminho real da ferramenta

0 Z

Fig. 5.1 (b) Exemplo do caminho da ferramenta entre dois blocos

Na interpolação circular ocorre um desvio radial (fig. 5.1(c)).


X
∆r:Desvio

Caminho programado
Caminho real da ferramenta

r
Z
0
Fig. 5.1 (c) Exemplo do desvio radial na interpolação circular

O caminho de canto arredondado ilustrado na fig. 5.1(b) e o desvio radial


ilustrado na fig. 5.1(c), dependem da velocidade de avanço. Portanto, é
necessário controlar a velocidade de avanço para que a ferramenta se
movimente da forma programada.

86
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.2
DESLOCAMENTO
RÁPIDO
Formato

G00 IP_ ;
G00 : Código G (grupo 01) para o posicionamento
(deslocamento rápido)
IP_ ; Palavra de dimensão para o ponto final

Explicações O comando de posicionamento (G00) posiciona a ferramenta por meio do


deslocamento rápido. No deslocamento rápido, o bloco seguinte é
executado depois da velocidade de avanço especificada passar para 0 e do
motor servo alcançar uma determinada faixa definida pelo fabricante da
máquina--ferramenta (controle da posição).
A velocidade de deslocamento rápido é definida para cada eixo por meio
do parâmetro nº 1420, não sendo, assim, necessário programar uma
velocidade de avanço rápido.
Os seguintes overrides podem ser aplicados à velocidade de
deslocamento rápido, pressionando--se o respectivo botão no painel de
operação da máquina: F0, 25, 50, 100%
F0: Permite definir uma velocidade de avanço fixa para cada eixo por
meio do parâmetro nº 1421.
Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondente
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

87
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

5.3 A velocidade de avanço da interpolação linear (G01), interpolação


circular (G02, G03), etc., é programada com números após o código F.
AVANÇO DE CORTE No avanço de corte, o bloco seguinte é executado de forma a minimizar
a alteração da velocidade de avanço em relação ao bloco precedente.
Estão disponíveis dois modos de especificação:
1. Avanço por minuto (G98)
Após F, se especifica o valor de avanço da ferramenta por minuto.
2. Avanço por rotação (G99)
Após F, se especifica o valor de avanço da ferramenta por rotação do
fuso.

Formato
Avanço por minuto
G98 ; Código G (grupo 05) para o avanço por minuto
F_ ; Comando da velocidade de avanço (mm/min ou polegadas/min)
Avanço por rotação
G99 ; Código G (grupo 05) para o avanço por rotação
F_ ; Comando da velocidade de avanço (mm/rotação ou polegadas/
rotação)

Explicações
D Controle da constante da O avanço de corte é controlado de forma que a velocidade de avanço
velocidade tangencial tangencial corresponda sempre à velocidade de avanço especificada.

X X

Ponto
Ponto final inicial

F F

Ponto
inicial Centro Ponto final
Z Z
Interpolação linear Interpolação circular

Fig. 5.3 (a) Velocidade de avanço tangencial (F)

D Avanço por minuto (G98) Após a especificação de G98 (no modo de avanço por minuto), o valor de
avanço da ferramenta por minuto deve ser definido diretamente,
especificando um número depois de F. G98 é um código modal. Depois
de selecionado, G98 é válido até que seja especificado G99 (avanço por
rotação). Quando se liga a máquina, fica ativo o modo de avanço por
rotação.
É possível aplicar ao avanço por minuto um override de 0% a 254% (em
passos de 1%), por meio do respectivo botão do painel de operação da
máquina. Para informações mais detalhadas, consulte o manual
correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

88
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

Quantidade de avanço por minuto


(mm/min ou pol/min)
F

Fig. 5.3 (b) Avanço por minuto

AVISO
Não é possível aplicar um override a alguns dos comandos,
como p. ex. à abertura de rosca.

D Avanço por rotação Após a especificação de G99 (no modo de avanço por rotação), o valor
(G99) de avanço da ferramenta por rotação do fuso deve ser definido
diretamente, especificando um número depois de F. G99 é um código
modal. Depois de selecionado, G99 é válido até que seja especificado G98
(avanço por minuto).
É possível aplicar ao avanço por rotação um override de 0% a 254% (em
passos de 1%), por meio do respectivo botão do painel de operação da
máquina. Para informações mais detalhadas, consulte o manual
correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Se o bit 0 (NPC) do parâmetro nº 1402 for definido com 1, é possível
especificar os comandos de avanço por rotação, mesmo que não seja
usado um codificador de posição. (O CNC converte os comandos de
avanço por rotação em comandos de avanço por minuto.)

F Quantidade de avanço por rotação do


fuso (mm/rot ou pol/rot)

Fig. 5.3 (c) Avanço por rotação

CUIDADO
Se o fuso trabalhar a uma velocidade baixa, poderão
verificar--se flutuações na velocidade de avanço. Quanto
menor for o número de rotações do fuso, tanto mais
freqüentemente ocorrerão flutuações na velocidade de
avanço.

89
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Fixação da velocidade É possível definir um limite superior comum para a velocidade de avanço
de avanço de corte de corte em todos os eixos, através do parâmetro nº 1422. Se a velocidade
real de avanço de corte (com um override aplicado) exceder o limite
superior especificado, a mesma será fixada de acordo com o limite
superior.

NOTA
O limite superior é especificado em mm/min ou em
polegadas/min. O cálculo do CNC poderá implicar um erro
de 2% na velocidade de avanço, relativamente ao valor
especificado. Esse erro não é válido, contudo, para a
aceleração/desaceleração. Mais precisamente, esse erro é
provocado pela medição do tempo de que a ferramenta
necessita para se deslocar 500 mm ou mais, durante o
estado estável:

D Referência A faixa de velocidades de avanço especificáveis pode ser consultada no


Anexo C.

90
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5.4
PAUSA (G04)
Formato
Pausa G04 X_ ; ou G04 U_ ; ou G04 P_ ;
X_ : Especificação de um período de tempo
(números decimais permitidos)
U_ : Especificação de um período de tempo
(números decimais permitidos)
P_ : Especificação de um período de tempo
(números decimais não permitidos)

Explicações Quando se especifica uma pausa, a execução do bloco seguinte é adiada


pelo período de tempo especificado.
O bit 1 (DWL) do parâmetro nº 3405 pode definir uma pausa para cada
rotação, no modo de avanço por rotação (G99).
Tabela 5.4 (a)
Faixa de valores de comando do tempo de pausa (comando X ou U)

Faixa de valores de Unidade do


Sistema incremental
comando tempo de pausa

IS--B de 0,001 a 99999,999


s ou rot.
rot
IS--C de 0,0001 a 9999,9999

Tabela 5.4 (b)


Faixa de valores de comando do tempo de pausa (comando P)

Sistema incremental Faixa de valores de Unidade do


comando tempo de pausa

IS--B de 1 a 99999999 0,001 s ou rot.

IS--C de 1 a 99999999 0,0001 s ou rot.

91
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

6 PONTO DE REFERÊNCIA

Qualquer máquina--ferramenta CNC possui uma posição especial na qual,


normalmente, a ferramenta é substituída ou o sistema de coordenadas
definido, como se descreve mais tarde. Essa posição é designada como
ponto de referência.

92
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 6. PONTO DE REFERÊNCIA

6.1
RETORNO AO PONTO
DE REFERÊNCIA
D Ponto de referência O ponto de referência é uma posição fixa na máquina--ferramenta, para a
qual a ferramenta pode ser facilmente deslocada por meio da função de
retorno ao ponto de referência.
O ponto de referência é utilizado, por exemplo, como uma posição na qual
as ferramentas são substituídas automaticamente. É possível especificar
um total de quatro pontos de referência, definindo--se coordenadas no
sistema de coordenadas da máquina, através dos parâmetros (nº 1240 a
1243).

2º ponto de referência

3º ponto de referência

Ponto de referência

4º. ponto de
referência

Ponto zero da máquina

Fig. 6.1 (a) Ponto zero da máquina e pontos de referência

93
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Retorno ao ponto de As ferramentas são deslocadas automaticamente para o ponto de


referência referência passando por uma posição intermediária ao longo de um eixo
especificado Quando o retorno ao ponto de referência está concluído,
acende--se a lâmpada que indica que o retorno foi concluído.
X Posição intermediária

Ponto de referência

Fig. 6.2 (b) Retorno ao ponto de referência

D Controle do retorno ao A função de controle do retorno ao ponto de referência (G27) verifica se


ponto de referência a ferramenta regressou corretamente ao ponto de referência, como
especificado no programa. Se a ferramenta tiver regressado corretamente
ao ponto de referência ao longo do eixo especificado, acende--se a
lâmpada do respectivo eixo.

Formato
D Retorno ao ponto de
referência
G28 IP _ ; Retorno ao ponto de referência

G30 P2 IP _ ; Retorno ao 2º. ponto de referência (P2 pode


ser omitido.)
G30 P3 IP _ ; Retorno ao 3º. ponto de referência
G30 P4 IP _ ; Retorno ao 4º. ponto de referência

IP : Comando que especifica a posição intermediária


(comando absoluto/incremental)

D Controle do retorno ao
ponto de referência
G27 IP _ ;

IP : Comando que especifica o ponto de referência


(comando absoluto/incremental)

94
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 6. PONTO DE REFERÊNCIA

Explicações
D Retorno ao ponto de O deslocamento para a posição intermediária ou para os pontos de
referência (G28) referência é executado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.
Por isso, a compensação do raio da ponta da ferramenta e a correção da
ferramenta deveriam ser canceladas antes da execução deste comando,
por motivos de segurança.
D Retorno ao 2º, 3º e 4º Em sistemas sem um detector de posição absoluta, só é possível utilizar
ponto de referência as funções de retorno ao segundo, terceiro e quarto ponto de referência
(G30) depois de se efetuar o retorno ao ponto de referência (G28) ou o retorno
manual ao ponto de referência (ver III--3.1). Normalmente, o comando
G30 só é utilizado se a posição do dispositivo automático de substituição
da ferramenta (ATC) diferir do ponto de referência.
D Verificação do retorno ao O comando G27 posiciona a ferramenta à velocidade de deslocamento
ponto de referência rápido. Quando a ferramenta alcança o ponto de referência, a lâmpada de
(G27) retorno ao ponto de referência acende--se.
No entanto, se a posição alcançada pela ferramenta não corresponder ao
ponto de referência, é ativado um alarme (nº 092).

Restrições
D Bloqueio da máquina A lâmpada que indica a conclusão do retorno não se acende se o bloqueio
ligado da máquina estiver ligado, mesmo que a ferramenta tenha regressado
automaticamente ao ponto de referência. Neste caso, não é efetuado o
controle de retorno da ferramenta ao ponto de referência, mesmo que seja
especificado um comando G27.
D Primeiro retorno ao Se o comando G28 for especificado sem que o retorno manual ao ponto
ponto de referência após de referência tenha sido executado após a energização, o movimento a
a energização (sem um partir do ponto intermediário é igual ao do retorno manual ao ponto de
detector de posição referência.
absoluta) Neste caso, a ferramenta desloca--se na direção especificada no parâmetro
ZMIx (bit 5 do parâmetro nº 1006) para o retorno ao ponto de referência.
A posição intermediária tem, portanto, de ser especificada de forma a
possibilitar o retorno ao ponto de referência.
D Controle do retorno ao No modo de correção, a posição a ser alcançada pela ferramenta com o
ponto de referência no comando G27 é obtida adicionando o valor de correção à posição
modo de correção especificada. Assim, se a posição definida através da adição do valor de
correção não corresponder ao ponto de referência, a lâmpada não se
acende mas é ativado um alarme. Normalmente, as correções têm de ser
canceladas antes de se ativar o comando G27.
D Lâmpada acesa quando Se o sistema da máquina--ferramenta for um sistema inglês em que foram
a posição programada feitas entradas em milímetros, a lâmpada de retorno ao ponto de referência
não corresponde ao poderá acender--se mesmo que a posição programada tenha sido
ponto de referência deslocada do ponto de referência pelo menor incremento de entrada. Isso
deve--se ao fato do menor incremento de entrada da máquina ser inferior
ao seu menor incremento de comando.

Referência
D Retorno manual ao Ver III--3.1.
ponto de referência
95
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

6.2 Permite que as ferramentas regressem a um ponto de referência flutuante.


O ponto de referência flutuante é uma posição da máquina--ferramenta
RETORNO AO que serve de ponto de referência às operações executadas pela
PONTO DE máquina--ferramenta.
REFERÊNCIA O ponto de referência flutuante não tem de ser necessariamente um ponto
fixo, podendo ser deslocado conforme necessário.
FLUTUANTE (G30.1)

Formato
G30.1 IP ;
IP _ : Comando que define a posição intermediária para o ponto de
referência flutuante
(comando absoluto/incremental)

Explicações Em algumas máquinas--ferramentas, as ferramentas de corte podem ser


substituídas em qualquer posição, a não ser que interfiram com a peça ou
com o cabeçote móvel.
Nestas máquinas, as ferramentas de corte deveriam ser substituídas em
uma posição tão próxima da peça quanto possível, para minimizar o
tempo do ciclo de usinagem. Para tal, a posição de substituição da ferra-
menta terá de ser alterada de acordo com o contorno da peça. Esta opera-
ção pode ser facilmente executada com esta função. A posição de sub-
stituição da ferramenta apropriada para a peça é memorizada como ponto
de referência flutuante. Em seguida, a ferramenta pode ser facilmente
deslocada para a posição de substituição com o comando G30. 1.

D Ponto de referência O bloco G30.1 posiciona primeiro a ferramenta no ponto intermediário,


flutuante ao longo dos eixos especificados, a uma velocidade de deslocamento
rápido, e desloca, depois, a ferramenta do ponto intermediário para o
ponto de referência flutuante, também a uma velocidade de deslocamento
rápido.
Antes de ativar G30.1, cancele a compensação da ferramenta de corte e
a correção da ferramenta.

D Especificação do ponto O ponto de referência flutuante é memorizado como uma posição nas
de referência flutuante coordenadas da máquina, pressionando a soft key [DEF PRF] na tela de
posições atuais.
O ponto de referência flutuante fica memorizado mesmo que a máquina
seja desligada.

Exemplos
G30.1 X40.0 Z50.0 ;
X
Posição intermediária (40, 50)

Ponto de
referência
Peça flutuante

96
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7 SISTEMA DE COORDENADAS

A ferramenta pode ser deslocada para a posição pretendida, introduzindo


essa posição no CNC. Essa posição da ferramenta é representada em um
sistema de coordenadas. As coordenadas são especificadas por meio dos
eixos do programa.
Se forem utilizados os dois eixos do programa, isto é, os eixos X e Z, as
coordenadas são especificadas da seguinte forma:
X_Z_
A este comando dá--se o nome de palavra de dimensão.

Ponto zero

Fig. 7 Posição da ferramenta especificada por XαZβ

As coordenadas são especificadas em um dos três sistemas de


coordenadas seguintes:
(1) Sistema de coordenadas da máquina
(2) Sistema de coordenadas da peça
(3) Sistema de coordenadas locais
O número de eixos do sistema de coordenadas varia de máquina para
máquina. Por isso, as palavras de dimensão são representadas, neste
manual, por IP_.

97
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

7.1 O ponto específico de uma máquina, que funciona como referência da


mesma, é designado como ponto zero da máquina. O ponto zero de cada
SISTEMA DE máquina é programado pelo respectivo fabricante da
COORDENADAS máquina--ferramenta.
DA MÁQUINA A um sistema de coordenadas, cujo ponto de origem coincide com o ponto
zero da máquina, dá--se o nome de sistema de coordenadas da máquina.
O sistema de coordenadas da máquina é definido quando se executa o
retorno manual ao ponto de referência, após a energização (ver III--3.1).
Uma vez definido, o sistema de coordenadas da máquina não é alterado
até que a máquina seja desligada.
Formato
G53 IP _ ;
IP _ ; Palavra de dimensão absoluta

Explicações
D Seleção do sistema de Quando uma posição é especificada como um conjunto de coordenadas
coordenadas da da máquina, a ferramenta desloca--se para essa posição por meio do
máquina (G53) deslocamento rápido. G53, usado para selecionar o sistema de
coordenadas da máquina, é um código G de ação simples. Todos os
comandos baseados no sistema de coordenadas da máquina selecionado
só são, por isso, eficazes no bloco que contém G53. O comando G53 tem
de ser especificado através de valores absolutos. Sendo especificados
valores incrementais, o comando G53 é ignorado. Se pretender deslocar
a ferramenta para uma posição específica da máquina, como p. ex. a
posição de substituição da ferramenta, programe o movimento no sistema
de coordenadas da máquina ativado com G53.
Restrições
D Cancelamento da função Sempre que especificar o comando G53, cancele a compensação do raio
de compensação da ponta da ferramenta e a correção da ferramenta.
D Especificação de G53 Uma vez que o sistema de coordenadas da máquina tem de ser definido
imediatamente após a antes de se especificar o comando G53, é necessário executar, pelo menos,
energização um retorno manual ou automático ao ponto de referência através do
comando G28, imediatamente após a energização. Não será necessário
fazê--lo, caso se encontre instalado um detector de posição absoluta.
Referência Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência após a
energização, o sistema de coordenadas da máquina é definido de forma
que o ponto de referência corresponda aos valores de coordenadas (α, β)
especificados por meio do parâmetro nº 1240.

Sistema de coordenadas da máquina

Ponto zero

Ponto de referência

98
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.2 O sistema de coordenadas utilizado para a usinagem de uma peça é


designado como sistema de coordenadas da peça. O sistema de
SISTEMA DE coordenadas da peça tem de ser previamente definido através do NC
COORDENADAS (definição de um sistema de coordenadas da peça).
DA PEÇA O sistema de coordenadas da peça é definido pelo programa de usinagem
utilizado (seleção de um sistema de coordenadas da peça).
É possível alterar um sistema de coordenadas da peça já definido,
deslocando o seu ponto de origem (alteração do sistema de
coordenadas da peça).

7.2.1 O sistema de coordenadas da peça pode ser definido por meio de três
Definição do Sistema métodos:
de Coordenadas da (1) Com G50
O sistema de coordenadas da peça é definido, especificando um valor
Peça
após G50, no programa.
(2) Definição automática
Se o bit 0 do parâmetro nº 1201 for previamente definido, o sistema
de coordenadas da peça é definido automaticamente quando o retorno
manual ao ponto de referência é executado (ver III--3.1).
Esta função é, porém, desativada se estiver sendo usada a opção
’sistema de coordenadas da peça’.
(3) Entrada através do painel MDI
Usando o painel MDI, é possível definir previamente seis sistemas de
coordenadas da peça.
O eixo da peça é selecionado com os comandos G54 a G59 do
programa (ver III--11.4.10).
Sendo utilizado um comando absoluto, o sistema de coordenadas da
peça terá de ser especificado de uma das formas acima descritas.

Formato

D Definição do sistema de G50 IP_


coordenadas da peça com
G50

Explicações O sistema de coordenadas da peça é definido de forma que um


determinado ponto da ferramenta, como p. ex. a ponta da ferramenta,
fique situado nas coordenadas especificadas. Se IP for um valor de
comando incremental, o sistema de coordenadas de trabalho será definido
de forma que a posição atual da ferramenta corresponda ao resultado da
adição do valor incremental especificado às coordenadas da posição
anterior da ferramenta. Se o sistema de coordenadas for definido por meio
de G50, durante a correção, será definido um sistema de coordenadas, no
qual a posição anterior à correção corresponda à posição especificada em
G50.

99
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos
Exemplo 1 Exemplo 2 Ponto básico
Definição do sistema de coordenadas com o comando Definição do sistema de coordenadas com o comando
G50X128.7Z375.1; (programação do diâmetro) G50X1200.0Z700.0; (programação do diâmetro)
X X

700.0

Ponto inicial
(ponto padrão)
375.1 Ponto inicial

φ128.7 φ1200.0

Z
Z

Ponto zero

100
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.2.2 Estão à disposição os sistemas de coordenadas da peça abaixo descritos.


Seleção de um Sistema (Para informações detalhadas sobre os métodos de definição, ver
subseção II--7.2.1.)
de Coordenadas da (1) G50 ou definição automática do sistema de coordenadas da peça
Peça Uma vez selecionado um sistema de coordenadas da peça, os
comandos absolutos trabalham com o sistema de coordenadas da peça.
(2) Seleção de um dos seis sistemas de coordenadas da peça definidos
com o painel MDI
Especificando um código G de G54 a G59, é possível selecionar um
dos sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça.
G54 Sistema 1 de coordenadas da peça
G55 Sistema 2 de coordenadas da peça
G56 Sistema 3 de coordenadas da peça
G57 Sistema 4 de coordenadas da peça
G58 Sistema 5 de coordenadas da peça
G59 Sistema 6 de coordenadas da peça
Os sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça são definidos depois do
retorno ao ponto de referência, após a energização. Quando se procede
à energização, é selecionado o sistema de coordenadas G54.
Se o bit 2 (G50) do parâmetro nº 1202 for definido com 1, a execução
do comando G50 faz com que seja ativado o alarme P/S nº 10.
Evita--se, assim, que o usuário confunda os sistemas de coordenadas.

Exemplos

G55 G00 X100.0 Z40.0 ;


X
Sistema 2 de coordenadas da peça (G55)

100.0 Neste exemplo, o posicionamento se


refere às posições (X=100.0, Z=40.0)
do sistema 2 de coordenadas da peça.

40.0 Z

Fig. 7.2.2

101
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

7.2.3 É possível alterar os seis sistemas de coordenadas da peça especificados


Alteração do Sistema com G54 a G59, alterando um valor externo de correção do ponto zero da
peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.
de Coordenadas da Existem três métodos para alterar o valor externo de correção do ponto
Peça zero da peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.
(1) Introdução por meio do painel MDI (ver III--11.4.10)
(2) Programação por meio de G10 ou G50
(3) Através da função de entrada de dados externos
O valor externo de correção do ponto de origem da peça pode ser
alterado enviando um sinal ao CNC. Para mais informações, consulte
o manual correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.

Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3 Sistema 4


de coordenadas de coordenadas de coordenadas de coordenadas
da peça (G54) da peça (G55) da peça (G56) da peça (G57)

ZOFS2 ZOFS3
ZOFS1 ZOFS4
Sistema 5
de coordenadas
ZOFS5
da peça (G58)

EXOFS
ZOFS6
Ponto zero Sistema 6
de coordenadas
da peça (G59)
EXOFS : Valor externo de correção do ponto zero da peça
ZOFS1 a ZOFS6 : Valor de correção do ponto zero da peça

Fig. 7.2.3 Alteração do valor externo de correção do ponto zero da peça ou do valor regular de correção do ponto
zero da peça

Formato
G10 L2 Pp IP _;
D Alteração por meio de G10 p=0 : Valor externo de correção do ponto zero da peça
p=1 a 6 : O valor de correção do ponto zero da peça
corresponde aos sistemas 1 a 6 de coordenadas da
peça
IP : Para um comando absoluto (G90), a correção do ponto
zero da peça em cada eixo.
Para um comando incremental (G91), o valor a ser
adicionado à correção do ponto zero da peça em cada
eixo (a soma corresponde à nova correção).

D Alteração por meio de G50

G50 IP _;

102
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

Explicações
D Alteração por meio de G10 Com o comando G10, é possível alterar individualmente cada um dos
sistemas de coordenadas da peça.
D Alteração por meio de G50 Especificando--se G50IP_;, o sistema de coordenadas da peça
(selecionado com um código de G54 a G59) é deslocado para um novo
sistema de coordenadas da peça de forma que a posição atual da
ferramenta corresponda às coordenadas especificadas (IP_).
Se IP for um valor de comando incremental, o sistema de coordenadas de
trabalho será definido de forma que a posição atual da ferramenta
corresponda ao resultado da adição do valor incremental especificado às
coordenadas da posição anterior da ferramenta. (Deslocamento do
sistema de coordenadas)
Em seguida, o valor de deslocamento do sistema de coordenadas é
adicionado a todos os valores de correção do ponto zero da peça. Isso
significa que todos os sistemas de coordenadas da peça são submetidos
a um deslocamento igual.
Exemplos
X X′
Sistema de coordenadas da peça G54
Se o comando G50X100Z100; for emitido
100 quando a ferramenta está posicionada em (200,
160 Posição da ferramenta
160), no modo G54, será criado o sistema 1 de
coordenadas da peça (X′ -- Z′), deslocado de
acordo com o vetor A.

60 A Z′ Novo sistema de coordenadas da peça


100

Z Sistema original de coordenadas da peça


100 200

Suponha que foi especificado um


<G54 Sistema de coordenadas da peça> sistema de coordenadas da peça G54.
Será possível, então, definir, por meio do
X′ seguinte comando, um sistema de
<G55 Sistema de coordenadas da peça> coordenadas da peça G55 com o círculo
preto da ferramenta (figura à esquerda)
X′ em (600.0,12000.0), desde que a relação
600.0
relativa entre os sistemas de
X coordenadas da peça G54 e G55 tenha
sido corretamente definida:
Z′ 600.0 G50X600.0Z1200.0; Suponha também
1200.0 que os paletes são carregadas em duas
A
X posições diferentes. Se a relação relativa
Z
Z′ entre os sistemas de coordenadas dos
1200.0 paletes, nas duas posições, tiver sido
B correctamente definida, tratando os
A Z sistemas de coordenadas como sistema
de coordenadas da peça G54 e sistema
C de coordenadas da peça G55, o
deslocamento do sistema de
coordenadas em uma dos paletes, com
X′ -- Z′ Novo sistema de coordenadas da peça G50, provoca o mesmo deslocamento do
X -- Z Sistema original de coordenadas da peça sistema de coordenadas no outro palete.
A : Valor de correção criado por G50 Isso significa que as peças dos dois
B : Valor de correção do ponto zero da peça em G54 paletes podem ser usinadas com o
C : Valor de correção do ponto zero da peça em G55 mesmo programa, especificando apenas
G54 ou G55.

103
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

7.2.4 A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça serve para definir


previamente um sistema de coordenadas da peça deslocado por intervenção
Predefinição do
manual para o sistema de coordenadas da peça previamente deslocado. O último
Sistema de sistema é deslocado do ponto zero da máquina por um valor de correção do
Coordenadas da Peça ponto zero da peça.
(G92.1) A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça pode ser utilizada
de duas maneiras. Um dos métodos se serve de um comando programado
(G92.1). O outro se serve das operações MDI nas telas de visualização da
posição absoluta, de visualização da posição relativa e de visualização da
posição global (III - 11.1.4).
Formato
G92.1 IP 0 ; (G50.3 P0 ; para o sistema A de códigos G)
IP 0 ; Especifica os endereços dos eixos sujeitos à
operação de predefinição do sistema de coordenadas
da peça. Os eixos que não forem especificados não
se encontram sujeitos à operação de predefinição.

Explicações Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência no estado de reset,


o sistema de coordenadas da peça é deslocado do ponto zero do sistema de
coordenadas da máquina em função do valor de correção do ponto zero da peça.
Suponha que o retorno manual ao ponto de referência é executado quando o
sistema de coordenadas da peça é selecionado com G54. Neste caso, é definido
automaticamente um sistema de coordenadas da peça, cujo ponto zero se
encontra deslocado do ponto zero da máquina em função do valor de correção
do ponto zero da peça em G54; a distância entre o ponto zero do sistema de
coordenadas da peça e o ponto de referência representa a posição atual no
sistema de coordenadas da peça.

Sistema de coordenadas da peça G54

Valor G54 de correção


do ponto zero da peça
Ponto de referência

Ponto de referência
Retorno manual ao ponto de referência

Se estiver instalado um detector de posição absoluta, o ponto zero do sistema


de coordenadas da peça definido automaticamente após a energização
encontra-- se deslocado do ponto zero da máquina em função do valor de
correção do ponto zero da peça em G54. A posição da máquina, no momento
da energização, é lida pelo detector de posição absoluta e a posição atual, no
sistema de coordenadas da peça, é definida subtraindo da posição da máquina
o valor de correção do ponto zero da peça em G54. O sistema de coordenadas
da peça definido por meio destas operações é deslocado do sistema de
coordenadas da máquina através dos comandos e operações apresentados na
página seguinte.
(a) Intervenção manual executada com o sinal absoluto manual desligado
(b) Comando de deslocamento executado no estado de bloqueio da máquina
(c) Movimento com interrupção por manivela
(d) Operação com a função de espelhamento
(e) Definição do sistema de coordenadas locais com G52 ou deslocamento do
sistema de coordenadas da peça com G92

104
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

No caso (a), o sistema de coordenadas da peça é deslocado em função da


distância percorrida durante a intervenção manual.

Sistema de coordenadas
da peça G54, antes da Po
intervenção manual Distância percorrida
durante a intervenção
Valor de correção WZo manual
do ponto zero
da peça

Pn
Ponto zero da máquina Sistema de coordenadas da
peça G54, após a intervenção manual
WZn

Na operação acima, um sistema de coordenadas da peça já deslocado,


pode ser predefinido através de um código G ou da operação MDI, como
um sistema de coordenadas da peça deslocado do ponto zero da máquina
em função do valor de correção do ponto zero da peça. Obtém--se o mesmo
resultado quando o retorno manual ao ponto de referência é executado em
um sistema de coordenadas da peça que já foi deslocado. Neste exemplo,
a especificação de um código G ou a operação MDI faz com que o ponto
zero WZn do sistema de coordenadas da peça retorne ao ponto zero
original WZo, servindo a distância entre WZo e Pn para representar a
posição atual no sistema de coordenadas da peça.

O bit 3 (PPD) do parâmetro nº 3104 especifica se deverão ser predefinidas


coordenadas relativas (RELATIVA), assim como coordenadas absolutas.

Não sendo selecionada nenhuma das opções do sistema de coordenadas


da peça (de G54 a G59), o sistema de coordenadas da peça é predefinido
em função do sistema de coordenadas criado através da definição
automática do sistema de coordenadas da peça. Se a definição automática
do sistema de coordenadas da peça não for selecionada, o sistema de
coordenadas da peça é predefinido com seu ponto zero situado no ponto
de referência.

Restrições

D Compensação da Para usar a função de predefinição do sistema de coordenadas da peça,


ferramenta de corte, cancele os modos de compensação: compensação da ferramenta de corte,
compensação do compensação do comprimento da ferramenta e correção da ferramenta. Se
comprimento da a função for executada sem cancelar primeiro estes modos, os vetores de
ferramenta, correção da compensação são cancelados temporariamente.
ferramenta
D Reinício do programa A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça não é
executada durante o reinício do programa.

D Modos proibidos Não utilize a função de predefinição do sistema de coordenadas da peça


quando se encontram ativos os modos de escalonamento, rotação do
sistema de coordenadas, imagem programável ou cópia do desenho.

105
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

7.2.5 Se o sistema de coordenadas atualmente definido através do comando


Deslocamento do G50 ou da definição automática do sistema divergir do sistema de
trabalho programado, o sistema de coordenadas definido poderá ser
Sistema de deslocado (ver III--3.1).
Coordenadas da Peça Introduza a quantidade de deslocamento desejada na memória de
deslocamento do sistema de coordenadas de trabalho.

Explicações

X X--Z: Sistema de coordenadas usado no programa


x x--z : Sistema de coordenadas atualmente definido, com um
valor de deslocamento igual a 0
(sistema de coordenadas a ser deslocado)

O′ z
Deslo-
Z
camento
O

O valor de deslocamento de O′ a O é introduzido na memória de deslocamento


do sistema de coordenadas de trabalho.

Fig. 7.2.5 Deslocamento do sistema de coordenadas da peça

Para obter informações sobre a especificação do valor de deslocamento


do sistema de coordenadas de trabalho, consulte a seção III--11.4.5 na
Parte III.

106
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.3 Quando se cria um programa em um sistema de coordenadas da peça,


pode definir--se um sistema derivado de coordenadas da peça para facilitar
SISTEMA DE a programação. A esse sistema de coordenadas derivado dá--se o nome de
COORDENADAS sistema de coordenadas locais.
LOCAIS

Formato
G52 IP _; Definição do sistema de coordenadas locais
......

G52 IP 0 ; Cancelamento do sistema de coordenadas locais


IP _ ; Ponto de origem do sistema de coordenadas locais

Explicações Especificando--se G52IP_;, é possível definir um sistema de coordenadas


locais em todos os sistemas de coordenadas da peça (G54 a G59). O ponto
de origem de cada um dos sistemas de coordenadas locais é definido na
posição especificada por IP_ no sistema de coordenadas da peça.
Uma vez definido o sistema de coordenadas locais, as suas coordenadas
são usadas em um comando de deslocamento do eixo. O sistema de
coordenadas locais pode ser alterado, especificando--se o comando G52
com o ponto zero de um novo sistema de coordenadas locais no sistema
de coordenadas da peça.
Para cancelar o sistema de coordenadas locais e especificar o valor de
coordenadas no sistema de coordenadas da peça, é necessário fazer
coincidir o ponto zero do sistema de coordenadas locais com o do sistema
de coordenadas da peça.

IP_ (Sistema de coordenadas locais)

(G54 : Sistema 1 de coorde--


nadas da peça)
G55 G56 IP_ (Sistema de coordenadas locais)
G57
G58 (G59 : Sistema 6 de coordenadas da peça)

(Sistema de coordenadas da máquina)

Origem do sistema de coordenadas da máquina

Ponto de referência

Fig. 7.3 Definição do sistema de coordenadas locais

107
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

AVISO
1 A definição do sistema de coordenadas locais não altera os
sistemas de coordenadas da peça nem da máquina.
2 Quando se utiliza G50 para definir um sistema de
coordenadas de trabalho, o sistema de coordenadas locais
não será alterado se as coordenadas não forem
especificadas para todos os eixos do sistema de
coordenadas locais.
Se as coordenadas forem especificadas para qualquer um
dos eixos do sistema de coordenadas locais, o mesmo será
cancelado.
3 G52 cancela temporariamente a correção para a
compensação do raio da ponta da ferramenta.
4 Os comandos de deslocamento ativados imediatamente
após o bloco G52 têm de ser comandos absolutos.
5 O cancelamento do sistema de coordenadas locais em
caso de reset, depende dos parâmetros especificados. O
sistema de coordenadas locais é cancelado em caso de
reset, se o bit 6 (CLR) do parâmetro nº 3402 ou o bit 3 (RLC)
do parâmetro nº 1202 possuir o valor 1.

108
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.4 A seleção dos planos para a interpolação circular, compensação do raio


da ponta da ferramenta, rotação do sistema de coordenadas e perfuração
SELEÇÃO DE PLANO é feita por meio do código G.
A tabela seguinte apresenta uma lista de códigos G e dos planos
correspondentes.

Explicações
Tabela 7.4 Códigos G e planos correspondentes

Plano
Código G Xp Yp Zp
selecionado

G17 Plano Xp Yp
Eixo X ou um Eixo Y ou um Eixo Z ou um
G18 Plano Zp Xp eixo paralelo eixo paralelo eixo paralelo
G19 Plano Yp Zp

Xp, Yp, Zp são determinados pelo endereço do eixo existente no bloco em


que se encontra programado G17, G18 ou G19.
Se no bloco G17, G18 ou G19 for omitido o endereço de um eixo, parte--se
do princípio de que são omitidos os endereços dos três eixos básicos.
O parâmetro nº 1022 serve para especificar se os diversos eixos são eixos
básicos (eixo X, eixo Y ou eixo Z) ou eixos paralelos aos eixos básicos.
O plano não é alterado nos blocos em que não se encontre programado
G17, G18 ou G19.
Após a energização, é selecionado G18 (plano ZX).
A instrução de movimento não é relevante para a seleção do plano.

NOTA
1 Os eixos U, V e W (paralelos a um eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.
2 As funções de programação direta das dimensões do
desenho, chanfragem, canto R, repetição de ciclo fixo e
ciclo fixo simples só são ativadas no plano ZX.
Se estas funções forem especificadas para outros planos,
será ativado o alarme P/S nº 212.

Exemplos Seleção de plano quando o eixo X é paralelo ao eixo U:


G17X_Y_; Plano XY
G17U_Y_; Plano UY
G18X_Z_; Plano ZX
X_Y_; O plano não foi alterado (plano ZX)
G17 ; Plano XY
G18 ; Plano ZX
G17 U_ ; Plano UY
G18Y_ ; Plano ZX, o eixoY se movimenta independentemente
do plano.

109
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

8 DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS

Este capítulo contém os seguintes tópicos.

8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91)


8.2 CONVERSÃO POLEGADAS/UNIDADES MÉTRICAS (G20, G21)
8.3 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS
8.4 PROGRAMAÇÃO DO DIÂMETRO E DO RAIO

110
8. DIMENSÃO E VALOR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DAS COORDENADAS

8.1 Há duas maneiras de comandar os movimentos da ferramenta: o comando


absoluto e o comando incremental. Para o comando absoluto, é
PROGRAMAÇÃO programado o valor de coordenada da posição final; para o comando
ABSOLUTA E incremental, é programada a distância a percorrer até essa posição. Os
INCREMENTAL comandos absoluto e incremental são programados, respectivamente, por
meio de G90 e G91.
(G90, G91)
A utilização da programação absoluta ou incremental depende do
comando usado. Ver as tabelas seguintes.
Sistema de códigos G A B ou C
Método de comando Palavra de endereço G90, G91

Formato
D Sistema A de códigos G Comando Comando
absoluto incremental
Comando de movimento do eixo X X U
Comando de movimento do eixo Z Z W
Comando de movimento do eixo Y Y V
Comando de movimento do eixo C C H

D Sistema B ou C de Comando absoluto G90 IP_ ;


códigos G Comando incremental G91 IP_ ;

Exemplos
D Movimento da ferramenta Sistema A de códigos G Sistema B ou C de
do ponto P para o ponto Q códigos G
(programação do diâmetro Comando absoluto X400.0 Z50.0 ; G90 X400.0 Z50.0 ;
para o eixo X)
Comando incremental U200.0 W--400.0 ; G91 X200.0 Z--400.0 ;

X Q
(400, 50)
P
(200, 450)
φ400
φ200

50
450

NOTA
1 Os comandos absolutos e incrementais podem ser usados
simultaneamente no mesmo bloco.
No exemplo acima, pode ser especificado o seguinte
comando: X400.0 W--400.0 ;
2 Se X e U ou W e Z forem usados no mesmo bloco, só é
eficaz o que for especificado por último.
3 Quando se encontra selecionado o sistema A de códigos
G, os comandos incrementais não podem ser usados se os
nomes dos eixos forem A e B.

111
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

8.2 Com o código G correspondente, pode selecionar-- se uma entrada em polegadas


ou em milímetros.
CONVERSÃO
POLEGADAS/UNIDADES
MÉTRICAS (G20, G21) G20 ; Entrada em polegadas
G21 ; Entrada em mm
Formato
Este código G tem de ser especificado em um bloco separado, antes da definição
do sistema de coordenadas no início do programa. Depois de especificado o
respectivo código G para a conversão polegadas/ milímetros, a unidade de
entrada de dados é comutada para o menor incremento de entrada em milímetros
ou de entrada em polegadas do sistema incremental IS-- B ou IS-- C (seção
II-- 2.3). A unidade de entrada de dados para os graus não é alterada. Após a
conversão polegadas/milímetros, são alterados os sistemas de unidades dos
seguintes valores:
- Velocidade de avanço comandada por um código F
- Comando de posicionamento
- Valor de correção do ponto zero de trabalho
- Valor de compensação da ferramenta
- Unidade de escalonamento para o gerador de pulsos manual
- Curso em avanço incremental
- Alguns parâmetros
Quando a tensão de serviço é ligada, o código G é igual ao que havia antes de
a desligar.

AVISO
1 G20 e G21 não podem ser comutados durante a execução do
programa.
2 Quando se comuta da entrada em polegadas (G20) para a entrada
em milímetros (G21) e vice--versa, é necessário proceder a um
reset do valor de compensação da ferramenta de acordo com o
menor incremento de entrada. No entanto, se o bit 0 (OIM) do
parâmetro 5006 possuir o valor 1, os valores de compensação da
ferramenta são convertidos automaticamente, não sendo
necessário proceder a um reset.

CUIDADO
O movimento a partir do ponto intermediário é o mesmo do retorno
manual ao ponto de referência. A direção em que a ferramenta se
move a partir do ponto intermediário é igual à do retorno ao ponto
de referência, como especificado através do bit 5 (ZMI) do
parâmetro nº 1006.

NOTA
1 Se o sistema do menor incremento de entrada não for igual ao do
menor incremento de comando, o erro máximo corresponde a
metade do menor incremento de comando. Este erro não é
acumulativo.
2 A comutação entre a entrada em polegadas e a entrada em
milímetros também pode ser efetuada por meio da especificação
de dados (III--11.4.7).

112
8. DIMENSÃO E VALOR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DAS COORDENADAS

8.3 Os valores numéricos podem ser introduzidos com casas decimais. As


casas decimais podem ser utilizadas para introduzir uma distância, um
PROGRAMAÇÃO DE tempo ou uma velocidade, podendo ser especificadas com os seguintes
NÚMEROS DECIMAIS endereços:
X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, I, J, K, R e F.
Explicações Há dois tipos de notação decimal: A notação tipo calculadora e a notação
padrão.
Quando se utiliza a notação decimal tipo calculadora, parte--se do
princípio que os valores sem casas decimais são especificados em
milímetros. Sendo utilizada a notação decimal padrão, parte--se do
princípio que esses valores são especificados em menores incrementos de
entrada. Selecione a notação tipo calculadora ou a notação decimal padrão
através do bit DPI (bit 0 do parâmetro 3401). Dentro de um programa, os
valores podem ser especificados com e sem ponto decimal.
Exemplos
Programação de
Comando do casas decimais Programação de casas
programa tipo calculadora de decimais tipo padrão
bolso

X1000 1000mm 1mm


Valor de comando Unidade : mm Unidade : Menor incremento
sem casas decimais de entrada (0,001 mm)

X1000.0 1000mm 1000mm


Valor de comando com Unidade : mm Unidade : mm
casas decimais

AVISO
O código G tem de ser especificado no mesmo bloco, antes de introduzir um valor. A posição
do ponto decimal poderá depender do comando.
Exemplos:
G20; Entrada em polegadas
X1.0 G04; X1.0 é considerado como sendo uma distância e processado como X10000.
Este comando é equivalente a G04 X10000. A ferramenta faz uma pausa de 10
segundos.
G04 X1.0; Equivalente a G04 X1000. A ferramenta faz uma pausa de um segundo.

NOTA
1 As frações inferiores ao menor incremento de entrada são truncadas.
Exemplos:
X1.23456; Arredondado para X1.234 se o menor incremento de entrada for de 0,001 mm.
Processado como X1.2345 se o menor incremento de entrada for de 0,0001
polegadas.
2 Se forem especificados mais de oito dígitos, é acionado um alarme. Quando se introduz um
valor com casas decimais, o número de dígitos é também verificado em função do menor
incremento de entrada, após a conversão para um valor inteiro.
Exemplos:
X1.23456789;O alarme P/S 003 é acionado por terem sido especificados mais de oito dígitos.
X123456.7; Se o menor incremento de entrada for de 0,001 mm, o valor é convertido para
o valor inteiro 123456700. Visto que este valor inteiro possui mais de oito
dígitos, é acionado o alarme P/S 003.

113
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

8.4 Dado que a seção transversal da peça é normalmente circular na


programação do controle de um torno mecânico CNC, suas dimensões
PROGRAMAÇÃO DO podem ser especificadas de duas formas:
DIÂMETRO E DO Diâmetro e Raio
RAIO À especificação do diâmetro dá--se o nome de programação do diâmetro
e à especificação do raio dá--se o nome de programação do raio.

B
R2
R1
D1
D2

Eixo X

D1, D2 : Programação do diâmetro


R1, R2 : Programação do raio Eixo Z

Explicações
D Notas sobre a A programação do raio ou do diâmetro pode ser especificada através do
programação do parâmetro DIA (nº 1006#3). Para a programação do diâmetro, tenha em
diâmetro/programação atenção as condições apresentadas na tabela 8.4.
do raio para os
Tabela 8.4 Notas sobre a especificação do valor do diâmetro
diferentes comandos
Elemento Notas

Comando do eixo X Especificado com o valor do diâmetro

Comando incremental Especificado com o valor do diâmetro


Na figura acima, especifica D2 menos D1
para o caminho da ferramenta de B para
A.

Definição do sistema de Especifica um valor de coordenada com


coordenadas (G50) um valor de diâmetro

Componente do valor de O valor do diâmetro ou do raio é


correção da ferramenta determinado por um parâmetro (nº
5004#1)

Parâmetros do ciclo fixo, como p. Especifica o valor do raio


ex. a profundidade de corte ao
longo do eixo X. (R)

Designação do raio na Especifica o valor do raio


interpolação circular (R, I, K, etc.)

Velocidade de avanço ao longo Especifica uma alteração do raio/rot. ou


do eixo do raio/min.

Indicação da posição do eixo Indicada como valor do diâmetro

114
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

9 FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

A velocidade do fuso pode ser controlada especificando um valor após o


endereço S.
Além disso, o fuso pode ser girado em função de um ângulo especificado.
Este capítulo contém os seguintes tópicos.
9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM
CÓDIGO
9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE
DO FUSO (COMANDO S DE 5 DÍGITOS)
9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE
(G96, G97)
9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA VELOCI-
DADE DO FUSO (G25, G26)
9.5 FUNÇÃO DE POSICIONAMENTO DO FUSO

115
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

9.1 Quando se especifica um valor a seguir ao endereço S, são enviados para


a máquina sinais de código e de strobe. Na máquina, os sinais são
ESPECIFICAÇÃO DA utilizados para controlar a velocidade do fuso. Um bloco só pode incluir
VELOCIDADE DO um código S. Consulte o manual correspondente fornecido pelo
FUSO COM UM fabricante da máquina--ferramenta, para obter informações mais
detalhadas, tal como o número de dígitos de um código S ou a ordem de
CÓDIGO
execução quando se encontram no mesmo bloco um comando de
movimento e um comando com código S.

9.2 A velocidade do fuso pode ser especificada diretamente através do


endereço S seguido de um valor de cinco dígitos (rpm). A unidade para
ESPECIFICAÇÃO a especificação da velocidade do fuso pode variar em função do fabricante
DIRETA DO VALOR da máquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas, consulte o
DA VELOCIDADE DO manual correspondente fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
FUSO (COMANDO S
DE 5 DÍGITOS)

9.3 A velocidade de corte (velocidade relativa entre a ferramenta e a peça) é


especificada a seguir a S. A velocidade do fuso é controlada de forma que
CONTROLE DA a velocidade de corte permaneça constante, independentemente da
VELOCIDADE DE posição da ferramenta.
CORTE CONSTANTE
(G96, G97)

Formato

D Comando de controle da
velocidade de corte
constante G96 Sfffff ;
↑Velocidade de corte (m/min ou pés/min)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo com a


especificação do fabricante da máquina--ferramenta.

D Comando de
cancelamento do
controle da velocidade G97 Sfffff ;
de corte constante ↑Velocidade do fuso (rpm)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo com a


especificação do fabricante da máquina--ferramenta.

D Fixação da velocidade
máxima do fuso
G50 S_ ; A velocidade máxima do fuso (rpm) é indicada a seguir a S.

116
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

Explicações
D Comando de controle da G96 (comando de controle da velocidade de corte constante) é um código
velocidade de corte G modal. Depois de especificado um comando G96, o programa entra no
constante (G96) modo de controle da velocidade de corte constante (modo G96) e os
valores S especificados são adotados como velocidade de corte. O
comando G96 tem de especificar o eixo ao longo do qual é aplicado o
controle da velocidade de corte constante. O modo G96 é cancelado por
um comando G97. Quando o controle da velocidade de corte constante se
encontra ativo, qualquer velocidade do fuso superior ao valor
especificado em G50S_; (velocidade máxima do fuso) é limitada para a
velocidade máxima do fuso. No momento da energização, a velocidade
máxima do fuso não se encontra ainda especificada e a velocidade não é
limitada. No modo G96, os comandos S (velocidade de corte) são
adotados como S = 0 (a velocidade de corte é igual 0) até que surja no
programa M03 (rotação do fuso na direção positiva) ou M04 (rotação do
fuso na direção negativa).

A velocidade do fuso (rpm) é quase


(rpm) igual à velocidade de corte (m/min) a
aprox. 160 mm (raio).

Fig. 9.3 (a) Relação entre o raio da peça, a velocidade do fuso


e a velocidade de corte

D Definição do sistema de Para que o controle da velocidade de corte constante possa ser executado,
coordenadas da peça é necessário definir o sistema de coordenadas de trabalho de forma que
para o controle da o eixo Z (eixo a que será aplicado o controle da velocidade de corte
velocidade de corte constante) obtenha o valor zero.
constante
X

Z
0

Fig. 9.3 (b) Exemplo de um sistema de coordenadas


da peça para o controle da velocidade de
t t t

117
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Velocidade de corte
especificada no modo G96
Modo G96 Modo G97

Especificação da velocidade de corte


em m/min (ou pés/min)

Comando G97

Memorização da velocidade de corte


em m/min (ou pés/min)

Especificado

Comando A velocidade do
para a fuso especificada
velocidade
(rpm) é aplicada
do fuso

Não especificado
A velocidade de corte
(m/min ou pés/min) é convertida
na velocidade do fuso (rpm)

Outros comandos que não G96

Comando G96
Especificado
A velocidade
Comando
de corte para a
especificada velocidade
é aplicada de corte

Não especificado

A velocidade de corte memorizada


(m/min ou pés/min) é aplicada. Se não
tiver sido memorizada uma velocidade
de corte, é adotado o valor 0.

Restrições
D Controle da velocidade O controle da velocidade de corte constante também é eficaz durante a
de corte constante para abertura de rosca. Por isso, é recomendável desativar o controle da
abertura de rosca velocidade de corte constante com o comando G97, antes de se iniciar a
abertura de rosca em espiral e a abertura de rosca cônica, visto que
qualquer atraso na resposta do sistema servo resultante da alteração da
velocidade do fuso poderá não ser considerado.

118
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

D Controle da velocidade Em um bloco de deslocamento rápido especificado através de G00, o


de corte constante para controle da velocidade de corte constante não é efetuado calculando--se
o deslocamento rápido a velocidade de corte para uma alteração transitória da posição da
(G00) ferramenta, mas calculando--se a velocidade de corte com base na posição
da ferramenta no ponto final do bloco de deslocamento rápido, sob a
condição de não ser executada qualquer usinagem durante o
deslocamento rápido.

Valor do raio

Caminho programado
X
Caminho da ferramenta
após a correção
1

2
700
4 675
N11 600
N16 3
N15 500
N11
N14 400
N16
N15 375

N14 300

200

100

φ600

Z
300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500
1475
1050

Exemplo N8 G00 X1000.0Z1400.0 ;


N9 T33;
N11 X400.0Z1050.0;
N12 G50S3000 ; (Designação da velocidade máx. do fuso)
N13 G96S200 ; (Velocidade de corte 200m/min)
N14 G01 Z 700.0F1000 ;
N15 X600.0Z 400.0;
N16 Z … ;
O CNC calcula a velocidade do fuso que é proporcional à velocidade de
corte especificada na posição do valor de coordenada programado no eixo
X. Esse valor não corresponde ao valor calculado de acordo com a
coordenada do eixo X após a correção, quando a correção é válida. No
ponto final N15 do exemplo acima, no diâmetro 600 (que não corresponde
ao centro do cabeçote de torno--revólver, mas ao centro da ponta da
ferramenta) a velocidade é de 200 m/min. Se o valor de coordenada do
eixo X for negativo, o CNC adota o valor absoluto.

119
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

9.4 Com esta função é acionado um alarme de sobreaquecimento (nº 704)


sempre que a velocidade do fuso divirja da velocidade nominal, devido
FUNÇÃO DE às condições de usinagem.
SUPERVISÃO DA Esta função é útil, por exemplo, para evitar o emperramento da bucha de
OSCILAÇÃO DA guia.
VELOCIDADE DO
FUSO (G25, G26)

Formato G26 ativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.


G25 desativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.

G26 Pp Qq Rr ; Supervisão da oscilação do fuso ON


G25 ; Supervisão da oscilação do fuso OFF

p : Tempo (em ms) entre a emissão de um novo comando de rotação do


fuso (comando S) e o início da supervisão da velocidade real do fuso
para verificar se é tão elevada que possa dar origem a um
sobreaquecimento.
A velocidade do fuso é verificada quando a velocidade nominal é
alcançada dentro do período de tempo P.
q : Tolerância (%) da velocidade nominal do fuso

1 − Velocidade real do fuso


q= × 100
Velocidade nominal do fuso

Se a velocidade do fuso especificada se encontrar dentro desta faixa,


se considera que foi alcançado o valor nominal. Em seguida, é
verificada a velocidade real do fuso.
r : Oscilação da velocidade do fuso (%) à qual a velocidade real do fuso
é tão elevada que poderá dar origem a um sobreaquecimento.

1 − Velocidade que poderá causar um sobreaquecimento


r= × 100
Velocidade nominal do fuso

A função de supervisão da oscilação da velocidade do fuso é ativada por


G26 e desativada por G25.
Mesmo que G25 tenha sido especificado, p, q e r não são anulados.

120
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

Explicações A oscilação da velocidade do fuso é detectada da seguinte forma:

1. Quando é ativado um alarme depois de alcançada a velocidade nominal


do fuso
Velocidade do fuso

r
d
q Velocidade
q d nominal
r

Velocidade
Sem real
Super- super-
visão visão Supervisão

Tempo
Especificação de Início da supervisão Alarme
outra velocidade

2. Quando é ativado um alarme antes de ser alcançada a velocidade nominal


do fuso
Velocidade do fuso

r
q d Velocidade
q d nominal
r

p Velocidade
Super- Sem Super- real
visão supervisão visão

Tempo
Especificação de Início da Alarme
outra velocidade supervisão

Velocidade nominal :
(Velocidade especificada pelo endereço S e por um valor de cinco
dígitos)×(Override do fuso)
Velocidade real : Velocidade detectada com um codificador de posição
p : Tempo decorrido entre a alteração da velocidade nominal e o início da
supervisão.
q : (Tolerância porcentual para iniciar a supervisão)×(Velocidade
nominal)
r : (Oscilação porcentual detectada como condição de
alarme)×(Velocidade nominal)
d : Oscilação detectada como alarme (especificada no parâmetro 4913)
O alarme é acionado se a diferença entre a velocidade nominal e a
velocidade real for superior a r e d.

121
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Quando é acionado um alarme durante a operação
automática, ocorre uma parada de bloco único. O alarme de
sobreaquecimento do fuso é indicado na tela CRT e é
emitido o sinal de alarme “SPAL” (com o valor 1 em caso de
presença de um alarme). Este sinal é anulado durante o
reset.
2 Mesmo que se execute um reset após o acionamento do
alarme, o alarme voltará a ser acionado se a causa não tiver
sido eliminada.
3 A supervisão não é efetuada durante o estado de parada
do fuso (*SSTP = 0).
4 Através do parâmetro (nº 4913), é possível definir uma faixa
admissível de oscilação da velocidade de forma a suprimir
o acionamento de um alarme. No entanto, será acionado
um alarme um segundo mais tarde, se a velocidade real
detectada for igual a 0 rpm.

122
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

9.5 Durante a rotação, o fuso conectado ao motor do fuso é girado a uma


determinada velocidade para girar, por sua vez, a peça montada no fuso.
FUNÇÃO DE A função de posicionamento do fuso gira o fuso conectado ao respectivo
POSICIONAMENTO motor para um determinado ângulo, a fim de posicionar a peça montada
DO FUSO no fuso em um determinado ângulo. O fuso é posicionado no eixo C.
A função de posicionamento do fuso engloba as três operações seguintes:
1. Cancelamento do modo de rotação do fuso e ativação do modo de
posicionamento do fuso (orientação do fuso)
2. Posicionamento do fuso no modo de posicionamento do fuso
3. Cancelamento do modo de posicionamento do fuso e ativação do
modo de rotação do fuso

9.5.1 Quando o posicionamento do fuso é executado pela primeira vez depois


Orientação do Fuso do motor do fuso ter sido usado para uma operação normal do fuso ou após
uma interrupção do posicionamento do fuso, é necessário proceder à
orientação do fuso.
A função de orientação permite parar o fuso em uma posição
pré--determinada.
A orientação é comandada por meio do código M especificado no
parâmetro nº 4960. O sentido da orientação pode ser especificado através
de um parâmetro. Para um fuso analógico, o sentido da orientação é
especificado em ZMIx (bit 5 do parâmetro 1006).
Para um fuso serial, é especificado em RETRN (bit 5 do parâmetro 4005).

9.5.2 O fuso pode ser posicionado com um ângulo arbitrário ou com um ângulo
Posicionamento do semi--fixo.
Fuso

D Posicionamento com um O endereço M é seguido de um número de 2 dígitos. O valor admissível


ângulo semi--fixo pode ser especificado com um dos seis valores entre Mα e M(α+5). O
especificado através de valor α tem de ser previamente especificado no parâmetro nº 4962. Os
um código M ângulos de posicionamento correspondentes aos valores Mα a M(α+5)
são apresentados na lista abaixo. O valor β tem de ser previamente
especificado no parâmetro nº 4963.
Código M Ângulo de (Ex.)β=30°
posicionamento
Mα β 30°
M(α+1) 2β 60°
M(α+2) 3β 90°
M(α+3) 4β 120°
M(α+4) 5β 150°
M(α+5) 6β 180°

Especifique o comando com valores incrementais. O sentido de rotação


é especificado no parâmetro IDM (bit 1 do parâmetro 4950).

123
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Posicionamento com um Especifique a posição através do endereço C ou H seguido de um valor


ângulo especificado numérico (ou de valores numéricos) com sinal. Os endereços C e H têm
através do endereço C ou H de ser especificados no modo G00.
(Exemplo) C--1000
H4500
O ponto final tem de ser especificado com uma distância em relação ao
ponto de referência do programa (no modo absoluto), através do endereço
C. Como alternativa, o ponto final também pode ser especificado com
uma distância entre o ponto inicial e o ponto final (no modo incremental),
através do endereço H.
Os valores numéricos podem ser introduzidos com casas decimais.
O valor tem de ser especificado em graus.
(Exemplo) C35.0=C35 graus

D Ponto de referência do A posição para a qual o fuso é orientado é adotada como ponto de
programa referência do programa. O ponto de referência do programa pode ser
alterado por meio da definição de um sistema de coordenadas (G50) ou
da definição automática de um sistema de coordenadas (#OZPR do
parâmetro 1202).

D Velocidade de avanço
para o posicionamento
Ponto de referência do programa

90°

180°

Código G do tipo A Código G do tipo B e C


Endereç
Formato do comando Comando Comando
Endereç o usado
A-- B na A-- B na
o usado e código
figura acima figura acima
G
Especifique
o ponto final
com uma
Comando
distância do C C180.0 ; G90,C G90C180.;
absoluto
ponto de
referência do
programa.
Especifique
uma
Comando distância
H H90.0 ; G91,C G90C90. ;
incremental entre o ponto
inicial e o
ponto final.

124
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

D Velocidade de avanço A velocidade de avanço durante o posicionamento é igual à velocidade de


durante o deslocamento rápido especificada no parâmetro nº 1420. A
posicionamento aceleração/desaceleração linear é executada.
À velocidade especificada pode ser aplicado um override de 100%, 50%,
25% e F0 (parâmetro nº 1421).

D Velocidade durante a A ferramenta desloca--se à velocidade de deslocamento rápido


orientação especificada no parâmetro nº 1420, até que seja alcançada uma velocidade
suficiente para a orientação. Depois de alcançada esta velocidade, a
orientação é executada à velocidade especificada no parâmetro nº 1425.

9.5.3 Para se comutar do modo de posicionamento do fuso para a rotação


Cancelamento do normal do fuso, é necessário especificar o código M definido no
parâmetro nº 4961.
Posicionamento do
Fuso
AVISO
1 As funções de bloqueio de avanço, teste de funcionamento
em vazio, bloqueio da máquina e bloqueio da função
auxiliar não podem ser executadas durante o
posicionamento do fuso.
2 O parâmetro nº 4962 tem de ser definido, mesmo que não
seja executado um posicionamento com um ângulo
semi--fixo especificado em um código M. Se o parâmetro
não for definido, os códigos M entre M00 e M05 não
funcionam corretamente.

NOTA
1 Especifique o posicionamento do fuso em um bloco
separado. Não é possível especificar no mesmo bloco
comandos de movimento para o eixo X ou Z.
2 Se durante o posicionamento do fuso for acionada uma
parada de emergência, o posicionamento do fuso é
interrompido. Para retomar o posicionamento, comece com
o passo de orientação.
3 A função de controle do contorno para o eixo Cs do fuso
serial e a função de posicionamento do fuso não podem ser
usadas simultaneamente. Sendo especificadas ambas as
opções, a função de posicionamento do fuso tem
prioridade.
4 O eixo para o posicionamento do fuso é indicado em pulsos,
no sistema de coordenadas da máquina.

125
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

10 FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

Estão disponíveis duas funções da ferramenta. Uma é a função de seleção


da ferramenta e a outra é a função de gestão da vida útil das ferramentas.

126
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO T)

10.1 Especificando um valor numérico de 2 dígitos/4 dígitos a seguir ao


endereço T, são transmitidos para a máquina--ferramenta um sinal de
SELEÇÃO DA código e um sinal de strobe. Estes sinais são usados, principalmente, para
FERRAMENTA selecionar ferramentas na máquina.
Só pode ser programado um código T por cada bloco. Consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para obter informações
mais detalhadas sobre o número de dígitos programáveis com o endereço
T e sobre a correspondência entre os códigos T e as operações da máquina.
Quando um comando de movimento e um código T se encontram
especificados no mesmo bloco, os comandos são executados de uma
destas formas:
1. Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos da
função T.
2. Execução dos comandos da função T imediatamente após terminada
a execução do comando de movimento.
A seleção de uma ou de outra seqüência depende das especificações do
fabricante da máquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas,
consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

1. O último dígito do código T designa o número de correção.


T ff

Número de correção da ferramenta


Seleção da ferramenta

2. Os dois últimos dígitos do código T designam o número de


correção.
T ff ff

Número de correção da ferramenta


Seleção da ferramenta

Explicações O valor a seguir ao código T indica a ferramenta desejada. Uma parte dos
valores também é usada como número de correção, indicando a
quantidade de compensação para a correção da ferramenta.
Consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para
obter informações sobre a correspondência entre o código T, a ferramenta
e a quantidade de dígitos para especificar a seleção da ferramenta.
Exemplo (T2+2)
N1G00X1000Z1400
N2T0313; (Seleção da ferramenta nº 3 e do valor de correção nº 13)
N3X400Z1050;
Em algumas máquinas, a seleção da ferramenta é feita com um valor de
1 dígito.

127
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

10.2 As ferramentas são classificadas em diversos grupos. A vida útil da


ferramenta (tempo ou freqüência de uso) é especificada para cada um dos
GESTÃO DA VIDA grupos. Sempre que uma ferramenta é usada, o tempo de utilização da
ÚTIL DAS ferramenta é acumulado. Quando a vida útil da ferramenta é esgotada, é
FERRAMENTAS utilizada a ferramenta seguinte, previamente determinada no mesmo
grupo. A esta função dá--se o nome de função de gestão da vida útil das
ferramentas.
No controle de 2 caminhos, a gestão da vida útil das ferramentas é
efetuada separadamente para cada unidade porta--ferramenta. Do mesmo
modo, os dados de gestão da vida útil das ferramentas também são
definidos individualmente para cada unidade porta--ferramenta.

10.2.1
Programa dos Dados
de Vida Útil da
Ferramenta
Formato As ferramentas usadas seqüencialmente em cada grupo e suas vidas úteis
são registradas no CNC com o formato de programa apresentado na tabela
10.2.1 (a).
Tabela 10.2.1 (a) Formato do programa de gestão da vida útil

Formato de fita Significado

O_ _ _ _ ; Número do programa
G10L3; Início da especificação dos dados de vida útil
da ferramenta
P_ _ _ L_ _ _ _ ; P___ : Número do grupo (de 1 a 128)
L___ : Vida útil da ferramenta (de 1 a 9999)
T_ _ _ _ ; (1) T:____ Número da ferramenta
T_ _ _ _ ; (2)
As ferramentas são selecionadas de
(n) (1) a (2) a ... a (n).
P_ _ _ L_ _ _ _ ;
T_ _ _ _ ; Dados para o próximo grupo
T_ _ _ _ ;

G11; Fim da especificação dos dados de


vida útil da ferramenta
M02(M30); Fim do programa

Para obter informações sobre o método de registro dos dados de vida útil
da ferramenta no CNC, consulte a subseção III--11.4.14.

128
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO T)

Explicações
D Especificação em função A vida útil da ferramenta é especificada ou de acordo com o tempo de uso
do tempo ou da (em minutos) ou com a freqüência de uso, dependendo da especificação
freqüência de uso da do parâmetro nº 6800#2 (LTM) .
ferramenta Como tempo de uso podem ser especificados 4300 minutos e como
freqüência de uso 9999 vezes.
D Número máximo de O número de grupos a serem registrados e o número de ferramentas
grupos e de ferramentas registradas em cada grupo podem ser combinados de três formas. Uma das
três combinações é definida através do parâmetro nº 6800#0, #1 (GS1 e
GS2).
Tabela 10.2.1 (b) Número máximo de grupos e de ferramentas registrável
Número máximo de grupos e de Número máximo de grupos e de
ferramentas sem função opcional para 128 ferramentas com função opcional para
GS2 GS1 pares de ferramentas 128 pares de ferramentas
(nº 6800#1) (nº 6800#0)
Número do grupo Número da Número do grupo Número da
ferramenta ferramenta

0 0 16 16 16 32

0 1 32 8 32 16

1 0 64 4 64 8

1 1 16 16 128 4

Em todos os casos acima mencionados, o número máximo de ferramentas


registráveis é de 512 ou 256, dependendo, respectivamente, de a opção
para 128 grupos de controle da vida útil da ferramenta ser ou não usada.
Se a opção não for usada, defina os parâmetros da seguinte forma: para
um total de 16 grupos com um número máximo de 16 ferramentas em cada
grupo, defina GS1 = 0 e GS2 = 0. Para um total de 32 grupos com um
número máximo de 8 ferramentas em cada grupo, defina GS1 = 0 e GS2
= 1. Para alterar a combinação, altere o parâmetro; em seguida, o
programa de definição é executado com a combinação anterior de grupos
de ferramentas definida no NC. Sempre que o parâmetro for alterado, o
programa de definição de grupos terá de ser novamente executado.
D Registro de ferramentas O mesmo número de ferramenta pode surgir no programa de dados de vida
com o código T útil da ferramenta em qualquer posição e um número de vezes qualquer.
O código T para o registro de ferramentas é composto, normalmente, de
um número máximo de quatro dígitos. Sendo usada a opção para 128
grupos de controle da vida útil da ferramenta, o código poderá possuir,
porém, um número máximo de seis dígitos.

T ffff ff

Número de correção da ferramenta


Seleção da ferramenta

Se usar a função de controle da vida útil da ferramenta, não use os


parâmetros de correção da posição da ferramenta, isto é, LD1 e LGN (bits
0 e 1 do parâmetro nº 5002).

129
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplo
O0001 ;
G10L3 ;
P001L0150 ;
T0011 ;
Dados do grupo 1
T0132 ;
T0068 ;
P002L1400 ;
T0061;
T0241 ; Dados do grupo 2
T0134;
T0074;
P003L0700 ;
T0012; Dados do grupo 3
T0202 ;
G11 ;
M02 ;

Explicações Os números de grupo especificados em P não têm de ser


necessariamente consecutivos, não tendo também de ser atribuídos a
todos os grupos. Para usar dois ou mais números de correção para a
mesma ferramenta, no mesmo processo, proceda da seguinte forma:

Formato de fita Significado

P004L0500; As ferramentas do grupo 4 são


T0101; usadas de (1) a (2) a (3).
T0105; (1) Cada ferramenta é usada 500 vezes
T0108; (ou 500 minutos).
T0206; Se este grupo for especificado três
T0203; vezes em um processo, os números
T0202; (2) de correção são selecionados pela
T0209; seguinte ordem:
T0304; Ferramentas (1): 01→05→08
T0309; (3) Ferramentas (2): 06→03→02→09
P005L1200; Ferramentas (3): 04→09
T0405;

130
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO T)

10.2.2
Contagem da Vida Útil
da Ferramenta
Explicação
D Especificação da vida Entre T∆∆99 (∆∆ = número do grupo da ferramenta ) e T∆∆88, em um
útil da ferramenta em programa de usinagem, o tempo durante o qual a ferramenta é usada no
função do tempo de uso modo de corte é contado em intervalos de 4 segundos. O tempo decorrido
(em minutos) durante a parada de bloco único, bloqueio de avanço, deslocamento
rápido, pausa e espera FIN é ignorado.
É possível especificar um total de 4300 minutos para a vida útil de uma
ferramenta.

D Especificação da vida A contagem é iniciada em cada um dos processos acionados pelo início
útil da ferramenta em do ciclo de um programa de usinagem e terminada quando o reset do NC
função da freqüência de é ativado pelo comando M02 ou M03. Os contadores dos grupos de
uso ferramentas usados em um processo avançam 1 unidade. Mesmo que o
mesmo grupo seja especificado mais de uma vez em um processo, o
contador só avança 1 unidade. É possível especificar um total de 9999
vezes para a vida útil de uma ferramenta.
A contagem da vida útil da ferramenta é efetuada individualmente para
cada grupo. O conteúdo dos contadores da vida útil não é apagado quando
o CNC é desligado.
Se a vida útil for especificada em função da freqüência de uso, aplique um
sinal de reset externo (ERS) ao CNC quando for executado o comando
M02 ou M30.

131
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA
(FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

10.2.3 Nos programas de usinagem, os códigos T são usados para especificar os


Especificação do grupos das ferramentas da seguinte forma:
Grupo da Ferramenta
Formato de fita Significado
no Programa de
Usinagem
Tnn99; Finaliza o uso da ferramenta atual e começa a usar a
ferramenta do grupo ∆∆. “99” serve para distinguir esta
especificação das especificações normais.

Tnn88; Cancela a correção da ferramenta do grupo em causa.


“88” serve para distinguir esta especificação das
especificações normais.

M02(M300); Finaliza o programa de usinagem.

Explicações
Formato de fita Significado

T0199; Finaliza o uso da ferramenta anterior e começa a


usar a ferramenta do grupo 01.

T0188; Cancela a correção da ferramenta do grupo 01.

T0508; Termina a utilização da ferramenta do grupo 01.


Seleciona o número de ferramenta 05 e o número de
correção 08.

T0500; Cancela a correção da ferramenta número 05.

T0299; Finaliza o uso da ferramenta número 05 e começa


a usar a ferramenta do grupo 02.

T0199; Finaliza o uso da ferramenta do grupo 02 e começa


a usar a ferramenta do grupo 01. Se for especificado
mais do que um número de correção para a ferramenta,
será selecionado o segundo número de correção. Caso
contrário, será usado o número de correção anterior.

132
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 11. FUNÇÃO AUXILIAR

11 FUNÇÃO AUXILIAR

Há dois tipos de funções auxiliares: a função miscelânea (código M) para


a especificação da inicialização do fuso, parada do fuso, fim do programa,
etc., e a função auxiliar secundária (código B).
Quando um comando de movimento e a função miscelânea se encontram
especificados no mesmo bloco, os comandos são executados de uma
destas formas:
i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos da
função miscelânea.
ii) Execução dos comandos da função miscelânea após terminada a
execução do comando de movimento.
A seleção de uma ou de outra seqüência depende das especificações do
fabricante da máquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas,
consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

133
11. FUNÇÃO AUXILIAR PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

11.1 Quando é especificado um valor numérico após o endereço M, são


enviados para a máquina um sinal de código e um sinal de strobe. Este
FUNÇÃO AUXILIAR sinais são usados para ligar e desligar a máquina. Em geral, só é válido
(FUNÇÃO M) um código M por cada bloco, sendo, contudo, possível especificar um
total de três códigos M no mesmo bloco (embora não seja possível fazê--lo
em algumas máquinas). A correspondência entre os códigos M e as
funções depende do fabricante da máquina--ferramenta.
Todos os códigos M são processados na máquina, exceto M98, M99,
M198, os códigos M que se destinam à chamada de um subprograma
(parâmetros nº 6071 a 6079) e os códigos M que se destinam à chamada
de macros de usuário (parâmetros nº 6080 a 6089). Consulte o respectivo
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Explicações Os códigos M apresentados em seguida têm significados especiais.
D M02,M03 Indica o fim do programa principal.
(Fim do programa) A operação automática é interrompida e é executado um reset no CNC.
Isso varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta. Após a
execução de um bloco que especifica o fim do programa, a unidade de
controle volta ao início do programa. O bit 5 do parâmetro nº 3404 (M02)
ou o bit 4 do parâmetro nº 3404 (M03) pode ser utilizado para impedir que
M02 ou M03 ative o regresso da unidade de controle ao início do
programa.
D M00 A operação automática é interrompida após a execução de um bloco que
(Parada do programa) inclua M00. Quando o programa é interrompido, todas as informações
modais permanecem inalteradas. A operação automática pode ser
reiniciada, ativando a operação cíclica. Isso varia conforme o fabricante
da máquina--ferramenta.
D M01 Tal como acontece com M00, a operação automática é interrompida após
(Parada opcional) a execução de um bloco que inclua M01. Este código só produz efeito se
tiver sido pressionado o botão de parada opcional no painel de operação
da máquina.
D M98 Este código serve para chamar um subprograma. Os sinais de código e de
(Chamada de strobe não são transmitidos. Para informações mais detalhadas, consulte
subprograma) a seção II--13.3, ”Subprograma”.
D M99 Este código indica o fim de um subprograma.
(Fim do subprograma) Através da execução de M99, a unidade de controle regressa ao programa
principal. Os sinais de código e de strobe não são transmitidos. Para
informações mais detalhadas, consulte a seção II--13.3, ”Subprograma”.
D M198 Este código serve para chamar um subprograma de um arquivo, na função
(Chamada de um de entrada/saída externa. Para informações mais detalhadas, consulte a
subprograma) descrição da função de chamada de subprograma (III--4.5).

NOTA
O bloco imediatamente a seguir a um bloco que contenha
M00, M01, M02 ou M03 não é memorizado no buffer
intermediário. Através dos parâmetros (nº 3411 a 3420), é
possível especificar, do mesmo modo, mais dez códigos M
que impedem que o bloco subseqüente seja lido 3411 a
3421). Para informações mais detalhadas sobre estes
códigos M, consulte o manual de instruções fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

134
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 11. FUNÇÃO AUXILIAR

11.2 Até agora só têm sido referidos blocos que contêm apenas um código M.
No entanto, é possível especificar um total de três códigos M no mesmo
VÁRIOS COMANDOS bloco, colocando o bit 7 (M3B) do parâmetro nº 3404 em 1.
M NO MESMO Assim, podem ser transmitidos simultaneamente para a máquina um total
BLOCO de três códigos M especificados no mesmo bloco. Isso significa que, em
comparação com o método convencional de um único comando M por
cada bloco, se pode obter uma usinagem com um tempo de ciclo mais
curto.

Explicações O CNC permite programar um total de três códigos M no mesmo bloco.


Contudo, há alguns códigos M que não podem ser especificados
simultaneamente, devido a restrições de ordem mecânica. Para
informações mais detalhadas sobre as restrições de ordem mecânica
inerentes à especificação simultânea de vários códigos M no mesmo
bloco, consulte o manual fornecido pelo respectivo fabricante da
máquina--ferramenta.
M00, M01, M02, M30, M98, M99 ou M198 não podem ser especificados
juntamente com outro código M.
Além de M00, M01, M02, M30, M98, M99 e M198, existem ainda alguns
códigos M que não podem ser especificados juntamente com outros
códigos M; cada um deles terá de ser especificado em um bloco separado.

Estes códigos M incluem os que levam o CNC a executar operações


internas, além de transmitir os próprios códigos M para a máquina. Mais
precisamente, trata--se de códigos M para chamar os números de
programa 9001 a 9009 e de códigos M para desativar a leitura prévia
(memorização temporária) dos blocos subseqüentes. Portanto, só podem
ser especificados simultaneamente no mesmo bloco os códigos M que
levem o CNC unicamente a transmitir os próprios códigos M para a
máquina (sem executar operações internas).

Exemplos
Um comando M por cada bloco Vários comandos M no mesmo bloco
M40 ; M40M50M60 ;
M50 ; G28G91X0Z0 ;
M60 ; :
G28G91X0Z0 ; :
: :
: :
: :

135
11. FUNÇÃO AUXILIAR PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

11.3 A função de verificação do grupo de códigos M serve para controlar se a


combinação dos vários códigos M (no máximo, três códigos M) contidos
FUNÇÃO DE no mesmo bloco está correta.
VERIFICAÇÃO Esta função tem dois objetivos. Um deles é detectar se algum dos códigos
DO GRUPO DE M especificados no mesmo bloco é um código M que tenha de ser
especificado individualmente. O outro é detectar se algum dos códigos M
CÓDIGOS M
especificados no mesmo bloco é um código M pertencente ao mesmo
grupo. Em ambos os casos, é acionado o alarme P/S nº 5016.
Para informações mais detalhadas sobre a especificação de dados de
grupo, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.

Explicações
D Especificação de É possível especificar um total de 500 códigos M. Geralmente, são
códigos M sempre especificados os códigos M0 a M99. Os códigos M a partir de
M100 são opcionais.

D Números de grupo Os números de grupo podem ser atribuídos de 0 a 127. Tenha, contudo,
em atenção que os números 0 e 1 possuem significados especiais. O
número 0 representa os códigos M que não têm de ser verificados. O
número 1 representa os códigos M que têm de ser especificados
separadamente.

136
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 11. FUNÇÃO AUXILIAR

11.4 A indexação da mesa é executada através do endereço B e de um número


subseqüente de 8 dígitos. A relação entre os códigos B e a indexação
FUNÇÕES correspondente varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta.
AUXILIARES Para mais informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
SECUNDÁRIAS máquina--ferramenta.
(CÓDIGOS B)

Explicações
D Faixa de valores de De 0 a 99999999
comando

D Método de comando 1. É possível utilizar números decimais para a entrada.


Comando Valor de saída
B10. 10000
B10 10
2. Através do parâmetro DPI (nº 3401#0), é possível alterar o fator de
escalonamento de B (1000 ou 1), se o ponto decimal for omitido.
Comando Valor de saída
DPI igual a 1: B1 1000
DPI igual a 0: B1 1
3. Através do parâmetro AUX (nº 3405#0), é possível alterar o fator de
escalonamento de B (1000 ou 10000) se o ponto decimal for omitido
no sistema de entrada em polegadas, sendo DPI=1.
Comando Valor de saída
AUX igual a 1:B1 10000
AUX igual a 0:B1 1000

Restrições Quando são utilizadas estas funções, é desativado o endereço B que


especifica o movimento do eixo.

137
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

12 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

Aspectos gerais

D Programa principal e Há dois tipos de programa: o programa principal e o subprograma.


subprograma Normalmente, o CNC trabalha de acordo com o programa principal.
Contudo, se o programa principal incluir um comando de chamada de um
subprograma, o controle passa para o subprograma. Quando aparece no
subprograma um comando que especifica o regresso ao programa
principal, o controle passa novamente para o programa principal.

Programa principal Subprograma


Instrução 1 Instrução 1′
Instrução 2 Instrução 2′

Seguir as instruções do
subprograma
Instrução n
Instrução n+1

Regresso ao programa principal

Fig. 12 (a) Programa principal e subprograma

A memória do CNC pode armazenar um total de 400 programas principais


e subprogramas (63 dos quais como programas padrão). Dos programas
principais memorizados, pode selecionar--se um para operar a máquina.
Para obter informações sobre os métodos de registro e seleção de
programas, consulte as seções III--10 e III--9.3.

138
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Componentes do Um programa é constituído pelas seguintes componentes:


programa
Tabela 12 Componentes de um programa

Componentes Descrições

Início da fita Símbolo que indica o início de um arquivo do


programa

Seção inicial Utilizada para o título de um arquivo do programa, etc.

Início do programa Símbolo que indica o início de um programa

Seção de programa Comandos para a usinagem

Seção de Comentários ou instruções para o operador


comentários

Fim da fita Símbolo que indica o fim de um arquivo do programa

Seção inicial

Início da fita % TÍTULO; Início do


O0001 ; programa

Seção de programa (COMENTÁRIO) Seção de


comentários

M30 ;
% Fim da fita

Fig. 12 (b) Configuração do programa

D Configuração da seção Uma seção de programa é composta de vários blocos, começando com o
de programa número do programa e terminando com um código de fim do programa.

Configuração da Seção de programa


seção de programa
Número do programa O0001 ;
Bloco 1 N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ;
Bloco 2 N2 G43 Z--32.0 H01 ;
: :
Bloco n Nn Z0 ;
Fim do programa M30 ;

Um bloco contém informações necessárias para a usinagem, tais como


comandos de movimento ou comandos de ativação/desativação do
líquido refrigerante. Especificando--se um valor após uma barra (/), no
início de um bloco, é possível desativar a execução de alguns blocos
(ver “Salto opcional de bloco” na seção II--12.2).

139
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

12.1 Aqui são descritas as outras componentes do programa que não as seções de
programa. Para informações sobre as seções de programa, consulte a seção
OUTRAS II-- 12.2.
COMPONENTES Seção inicial
DO PROGRAMA
ALÉM DAS SEÇÕES Início da fita % TÍTULO; Início do
programa
DE PROGRAMA O0001 ;

Seção de programa (COMENTÁRIO) Seção de


comentários

M30 ;
%
Fim da fita

Fig. 12.1 Configuração do programa


Explicações
D Início da fita A expressão ’início da fita’ indica o início de um arquivo que contém programas
CNC. Esta indicação torna-- se desnecessária, se os programas forem lidos
através do SISTEMA P ou de PCs normais. A indicação não aparece na tela de
exibição. No entanto, se o arquivo for editado, a indicação é automaticamente
editada no início do arquivo.
Tabela 12.1 (a) Código de início da fita

Código Código
Nome Notação neste manual
ISO EIA

Início da fita % ER %

D Seção inicial A seção inicial é constituída pelos dados introduzidos no arquivo antes dos
programas. Quando a usinagem é iniciada, encontra-- se, normalmente, ativo o
”estado de ignorar rótulo identificativo” que é ativado através da ligação da
máquina ou do reset do sistema. No estado de ignorar rótulo identificativo, são
ignoradas todas as informações até que seja lido o código de fim de bloco.
Quando um arquivo é lido para a unidade CNC por meio de um dispositivo de
E/S, a função de ignorar rótulo identificativo permite que as seções iniciais
sejam ignoradas. Geralmente, as informações contidas nas seções iniciais são,
p. ex., os cabeçalhos dos arquivos. Quando a seção inicial é ignorada, o controle
de paridade não é realizado. Sendo assim, a seção inicial pode conter qualquer
código exceto o código EOB.

D Início do programa O código de início do programa tem de ser introduzido imediatamente após a
seção inicial, isto é, imediatamente antes da seção de programa. Este código
indica o início de um programa e é sempre necessário para desativar a função
de ignorar rótulo identificattivo. No SISTEMA P ou em PCs normais, este
código pode ser introduzido pressionando a tecla de return.
Tabela 12.1 (b) Código de início do programa
Código Código
Nome Notação neste manual
ISO EIA

Início do programa LF CR ;

140
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

NOTA
Se um arquivo contiver vários programas, o código EOB
para a operação de ignorar o rótulo identificativo não pode
surgir antes do segundo número do programa ou do
número do programa subseqüente. No entanto, se o
programa precedente terminar com %, a expressão ”início
do programa” é necessária no início do programa.

D Seção de comentários Todas as informações contidas entre os códigos de controle--out e de


controle--in são consideradas como sendo comentários e ignoradas pelo
CNC. O usuário pode introduzir cabeçalhos, comentários, instruções para
o operador, etc. Não há um limite para o comprimento da seção de
comentários.
Tabela 12.1 (c) Códigos de controle--in e de controle--out

Código Código Notação neste


Nome Significado
ISO EIA manual

Controle--out ( 2--4--5 ( Início da seção de


comentários

Controle--in ) 2--4--7 ) Fim da seção de


comentários

Quando um programa é lido para operações de memória, as eventuais


seções de comentários não são ignoradas, mas lidas também para a
memória. Tenha, contudo, em atenção que os códigos que não se
encontram incluídos na tabela de códigos do anexo F são ignorados, não
sendo, portanto, lidos para a memória. Se o programa que se encontra
nesta memória for editado em um dispositivo de entrada/saída externo
(ver seção III--8), todos os comentários são igualmente editados.
Se o programa for apresentado na tela, suas seções de comentários são
também apresentadas. Os códigos que tiverem sido ignorados durante a
leitura para a memória não são, porém, editados nem apresentados.
Durante as operações de memória ou as operações DNC, são ignoradas
todas as seções de comentários. A função de controle TV pode ser
utilizada para seções de comentários, definindo--se o parâmetro CTV (bit
1 do parâmetro nº 0100) de forma correspondente.

CUIDADO
Se no meio de uma seção de programa aparecer uma longa
seção de comentários, o movimento ao longo de um eixo
poderá ser suspendido por um período de tempo mais
prolongado, devido a essa seção de comentários.
Conseqüentemente, as seções de comentários devem ser
sempre introduzidas em pontos que permitam a ocorrência
de uma suspensão do movimento ou que não impliquem
movimentos.

NOTA
1 Se for lido um código de controle--in sem um código de
controle--out correspondente, o primeiro é ignorado.
2 O código EOB não pode ser utilizado em comentários.

141
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Fim da fita O código de fim da fita tem de ser introduzido no final do arquivo de
programas NC.
Se os programas forem introduzidos por meio do sistema de programação
automática, não é necessário introduzir esta indicação. A indicação não
aparece na tela de exibição CRT. No entanto, se o arquivo for editado, a
indicação é automaticamente editada no fim do arquivo.
Quando se tenta executar % sem que M02 ou M03 se encontrem dispostos
no final do programa, é acionado um alarme P/S (nº 5010).
Tabela 12.1 (d) Código de fim da fita

Nome Código Código Notação neste


ISO EIA manual

Fim da fita % ER %

142
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

12.2 Aqui são descritos os elementos de uma seção de programa. Para


informações sobre as outras componentes do programa, consulte a seção
CONFIGURAÇÃO DA II--12.1.
SEÇÃO DE
PROGRAMA
% TÍTULO;
Número do programa
O0001 ;
N1 … ;
Número de seqüência
Seção de programa (COMENTÁRIO)

Fim do programa
M30 ;
%

Fig. 12.2 (a) Configuração do programa

D Número do programa A cada programa registrado inicialmente na memória é atribuído um


número de programa constituído pelo endereço O seguido de um número
de quatro dígitos, para o identificar.
No entanto, se for utilizada a opção para números de programa de 8
dígitos, especifique oito dígitos para o número do programa (ver seção
II.12.4).
No código ISO, podem utilizar--se dois pontos ( : ) em vez de O.
Se não for especificado nenhum número de programa no início do
programa, o número de seqüência (N....) que se encontra no início do
mesmo é adotado como número do programa. Se forem utilizados
números de seqüência de quatro dígitos, os quatro dígitos mais baixos são
registrados como número do programa. Se os quatro dígitos mais baixos
forem todos 0, é registrado como número do programa o número de
programa imediatamente anterior acrescentado de 1. Tenha, contudo, em
atenção que N0 não pode ser utilizado em números de programa.
Caso não haja nenhum número de programa nem de seqüência no início
do programa, o número do programa terá de ser especificado através do
painel MDI, no momento em que o programa é armazenado na memória
(ver seção 8.4 ou 10.1 na Parte III.).

NOTA
Os números de programa entre 8000 e 9999 poderão ser
reservados pelo fabricante da máquina--ferramenta, não
podendo, portanto, ser utilizados pelo usuário.

143
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Número de seqüência e Um programa é composto de vários comandos. A uma unidade de


bloco comando dá--se o nome de bloco. Um bloco é separado de outro por meio
de um código EOB (código de fim do bloco).

Tabela 12.2 (a) Código EOB

Nome Código Código Notação neste


ISO EIA manual

Fim do bloco (EOB) LF CR ;

No cabeçalho de um bloco pode introduzir--se um número de seqüência


constituído por um endereço N seguido de um número de, no máximo,
cinco dígitos (de 1 a 99999). Os números de seqüência podem ser
especificados pela ordem desejada, sendo possível saltar quaisquer
números. Os números de seqüência podem ser atribuídos a todos os
blocos do programa ou apenas aos blocos desejados. No entanto,
geralmente é conveniente atribuir os números de seqüência por ordem
crescente, em sintonia com os passos de usinagem (por exemplo, quando
é necessário substituir uma ferramenta por outra e a usinagem passa para
uma nova superfície com indexação da mesa).

N300 X200.0 Z300.0 ; O número de seqüência está sublinhado.

Fig. 12.2 (b) Número de seqüência e bloco (exemplo)

NOTA
Não é possível utilizar N0 por motivos de compatibilidade
do arquivo com outros sistemas CNC.
0 não pode ser utilizado como número de programa, não
podendo, portanto, ser incluído em um número de
seqüência que deva ser registrado como número de
programa.

D Controle TV (controle da Os blocos de uma fita de entrada são submetidos a um controle de


paridade vertical ao paridade vertical. Se algum dos blocos possuir um número ímpar de
longo da fita) caracteres (começando no código imediatamente a seguir ao EOB e
terminando no EOB seguinte), é acionado um alarme P/S (nº 002). Só não
são submetidas ao controle TV as áreas que são ignoradas devido à função
de ignorar rótulo identificativo. Através do bit 1 (CTV) do parâmetro nº
0100, pode especificar--se se os caracteres constituintes dos comentários,
escritos entre “(” e “)”, deverão ou não ser contados ao obter o número de
caracteres para o controle TV. A função de controle TV pode ser ativada
e desativada através da unidade MDI (ver subseção 11.4.7 na Parte III.).

144
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Configuração do bloco Um bloco consiste em uma ou mais palavras. Uma palavra consiste em
(palavra e endereço) um endereço seguido de um número de vários dígitos. (Um número pode
ser precedido de um sinal de mais (+) ou de menos (--).)
Palavra = Endereço + Número (exemplo: X--1000)
Para o endereço, se utiliza uma letra (de A a Z); o endereço define o
significado do número que se lhe segue. A tabela 12.2 (b) apresenta os
endereços mais freqüentes e seus significados.
O mesmo endereço poderá ter significados diferentes, dependendo da
especificação da função preparatória.
Tabela 12.2 (b) Funções e endereços principais

Função Endereço Significado

Número do programa O (1) Número do programa


Número de seqüência N Número de seqüência
Função preparatória G Especifica um modo de deslocamento
(linear, arco, etc.)
Palavra de dimensão X, Y, Z, U, V, Comando de movimento do eixo de
W, A, B, C coordenadas
I, J, K Coordenada do centro do arco
R Raio do arco
Função de avanço F Velocidade de avanço por minuto,
Velocidade de avanço por rotação
Função da velocidade S Velocidade do fuso
do fuso
Função da ferramenta T Número da ferramenta
Função auxiliar M Controle ON/OFF da
máquina--ferramenta
B Indexação da mesa, etc.
Pausa P, X, U Tempo de pausa
Designação do P Número do subprograma
número
de um programa
Número de P Número de repetições do
repetições subprograma

Parâmetro P, Q Parâmetros do ciclo fixo

NOTA
No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser
utilizados como endereço de um número de programa.

N_ G_ X_ Z_ F_ S_ T_ M_ ;
Número de Função Palavra de Função Função Função Função
seqüência prepara- dimensão de avanço da veloci- da ferra- miscelânea
tória dade do menta
fuso
Fig. 12.2 (c) 1 Bloco (exemplo)

145
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Endereços principais e Os endereços principais e as faixas dos valores especificados para os endereços
faixas dos valores de são apresentados abaixo. Tenha em atenção que estes números representam
comando valores limites no lado CNC, os quais são completamente diferentes dos valores
limites no lado da máquina-- ferramenta. O CNC permite, por exemplo, que a
ferramenta se desloque, ao todo, 100 m (entrada em milímetros) ao longo do
eixo X. Contudo, o curso real ao longo do eixo X poderá ser limitado a 2 m em
certas máquinas-- ferramentas. Do mesmo modo, o CNC pode permitir uma
velocidade de corte até 240 m/min, mas a máquina ferramenta poderá não
permitir mais de 3 m/min. Para elaborar os programas, o usuário deveria ler
atentamente os manuais da máquina-- ferramenta, assim como este manual, para
tomar conhecimento das restrições da programação.
Tabela 12.2 (c) Endereços principais e faixas dos valores de
comando
Função Endereço Entrada em mm Entrada em
polegadas
Número do programa O (1) 1--9999 1--9999
Número de seqüência N 1--99999 1--99999
Função preparatória G 0--99 0--99
Palavra de Sistema X, Y, Z, U, De --99999,999 a De --9999,9999 a
dimensão incremental V, W, A, +99999,999 +9999,9999
IS--B B,, C,, I,, J,,
Sistema K, R, De --9999,9999 a De --999,99999 a
incremental +9999,9999 +999,99999
IS--C
Avanço Sistema F De 1 a 240000 De 0,01 a
por incremental mm/min 9600,00
minuto IS--B polegadas/min
Sistema De 1 a 100000 De 0,01 a
incremental mm/min 4000,00
IS--C polegadas/min
Avanço por rotação F De 0,0001 a De 0,000001 a
500,0000 mm/rot. 9,999999 pol./rot.
Função da velocidade do S De 0 a 20000 De 0 a 20000
fuso
Função da ferramenta T De 0 a 99999999 De 0 a 99999999
Função auxiliar M De 0 a 99999999 De 0 a 99999999
B De 0 a 99999999 De 0 a 99999999
Pausa Sistema P, X, U De 0 a De 0 a
incremental 99999,999s 99999,999s
IS--B
Sistema De 0 9999,9999s De 0 9999,9999s
incremental
IS--C

Designação do P de 1 a 9999 de 1 a 9999


número do programa

Número de repetições P De 1 a 999 De 1 a 999

NOTA
No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser
utilizados como endereço de um número de programa.

146
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Salto opcional de bloco Se no cabeçalho de um bloco for especificada uma barra seguida de um
número (/n (n=1 a 9)) e a chave n (para o salto opcional de bloco) estiver
na posição ON, no painel de operação da máquina, a informação contida
no bloco em que foi especificado /n (correspondente à chave número n)
é ignorada nas operações de fita ou de memória.
Se a chave n para o salto opcional de bloco, estiver na posição OFF, a
informação contida no bloco em que foi especificado /n é válida. Isso
significa que o operador poderá decidir se o bloco em que /n foi
especificado deverá ou não ser ignorado.
É possível omitir o número 1 para /1, a não ser que sejam utilizadas no
mesmo bloco duas ou mais chaves de salto opcional de bloco.
Exemplo)
(Errado) (Certo)
//3 G00X10.0; /1/3 G00X10.0;
Esta função é ignorada, quando os programas são carregados para a
memória. Os blocos com /n também são arquivados na memória,
independentemente da posição da chave de salto opcional de bloco.
Os programas arquivados na memória podem ser editados,
independentemente da posição das chaves de salto opcional de bloco.
A função de salto opcional de bloco também é eficaz durante a operação
de procura de números de seqüência.
Dependendo da máquina--ferramenta, poderá não ser possível utilizar
todas as chaves (de 1 a 9) de salto opcional de bloco. Consulte o manual
do fabricante da máquina--ferramenta para informações mais detalhadas
a este respeito.

AVISO
1 Posição da barra
A barra (/) tem de ser introduzida no início do bloco. Se a
barra for introduzida em outra posição, a informação
contida entre a barra e o código EOB é ignorada.
2 Desativação de uma chave de salto opcional de bloco
A operação de salto opcional de bloco é executada no
momento em que os blocos são lidos da memória ou da fita
para o buffer. Após a leitura dos blocos para o buffer, os
blocos já lidos não são ignorados, mesmo que alguma das
chaves se encontre na posição ON.

NOTA
Controle TV e TH
Quando uma chave de salto opcional de bloco se encontra
na posição ON, as seções ignoradas são submetidas aos
controles TH e TV, tal como acontece quando a chave se
encontra na posição OFF.

147
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Fim do programa O fim de um programa é indicado, transmitindo um dos seguintes códigos


no final do programa:
Tabela 12.2 (d) Código de fim do programa

Código Significado

M02 Para o programa principal

M30

M99 Para o subprograma

Se um dos códigos de fim do programa for lido durante a execução do


programa, o CNC termina a execução do programa e passa para o estado
de reset. Se for lido o código de fim do subprograma, o controle regressa
ao programa em que foi chamado o subprograma.

AVISO
Os blocos que contenham um código de salto opcional de
bloco do tipo /M02 ; , /M30 ; ou /M99 ; , não são
considerados como blocos de fim do programa, se a chave
de salto opcional de bloco da máquina se encontrar na
posição ON.
(Ver o item “Salto opcional de bloco”.)

148
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

12.3 Se um programa contiver uma seqüência fixa ou padrões freqüentemente


repetidos, essa seqüência ou padrão pode ser arquivado na memória como
SUBPROGRAMA subprograma, para simplificar o programa.
(M98, M99) O subprograma pode ser chamado a partir do programa principal.
O subprograma chamado também pode, por sua vez, chamar outros
subprogramas.
Formato
D Configuração de um
subprograma
Um subprograma

O jjjj ; Número do subprograma


(ou dois pontos (:), opcionalmente, no caso do
código ISO)

M99 ; Fim do programa

Como abaixo indicado, M99 não tem de formar um bloco separado.


Exemplo) X100.0 Y100.0 M99 ;

D Chamada do
subprograma (M98)
M98 P ffff ffff ;
↑ ↑
Número de vezes Número do
que o subprograma subprograma
deverá ser chamado
repetidamente
Se não for indicado o número de repetições, o subprograma é chamado
apenas uma vez.

Explicações Quando o programa principal chama um subprograma, esta operação é


considerada como chamada de subprogramas do nível um. Os
subprogramas podem ser incluídos, ao todo, em quatro níveis, como
seguidamente ilustrado.
Programa principal Subprograma Subprograma Subprograma Subprograma
O0001 ; O1000 ; O2000 ; O3000 ; O4000 ;

M98P1000 ; M98P2000 ; M98P3000 ; M98P4000 ;

M30 ; M99 ; M99 ; M99 ; M99 ;


(Inclusão de nível um) (Inclusão de nível dois) (Inclusão de nível três) (Inclusão de nível quatro)

Um subprograma pode ser chamado repetidamente 9999 vezes, no


máximo, através de um único comando de chamada. Por uma questão de
compatibilidade com os sistemas de programação automática, pode
utilizar--se Nxxxx, no primeiro bloco, em vez de um número de
subprograma a seguir a O (ou :). O número de seqüência após N é
registrado como número do subprograma.
Item de referência Consulte o capítulo 10, na Parte III, para obter informações mais
detalhadas sobre os métodos de registro de subprogramas.

149
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Os sinais M98 e M99 não são transmitidos para a
máquina--ferramenta.
2 Não sendo possível encontrar o número do subprograma
especificado pelo endereço P, é acionado um alarme
(nº 078).

Exemplos

l M98 P51002 ;
Este comando especifica a instrução ”Chamar o subprograma (número
1002) cinco vezes consecutivas”. O comando de chamada de subpro-
grama (M98P_) pode ser especificado no mesmo bloco de um comando
de movimento.
l X1000.0 M98 P1200 ;
Neste exemplo, o subprograma (número 1200) é chamado após um
movimento do eixo X.
l Seqüência de execução de subprogramas chamados por um programa
principal
Programa principal Subprograma
1 2 3
N0010 ; O1010 ;
N0020 ; N1020 ;
N0030 M98 P21010 ; N1030 ;
N0040 ; N1040 ;
N0050 M98 P1010 ; N1050 ;
N0060 ; N1060 M99 ;

Um subprograma pode chamar outro subprograma, da mesma forma


que um programa principal chama um subprograma.

Utilização especial

D Especificação do Se P for utilizado para especificar um número de seqüência no final de um


número de seqüência subprograma, a unidade de controle não regressa ao bloco a seguir ao
para o destino de retorno bloco de chamada, mas ao bloco com o número de seqüência especificado
ao programa principal em P. Tenha, contudo, em atenção que P é ignorado, sempre que o
programa principal não esteja operando no modo de operação de
memória.
Este método é muito mais demorado do que o método de regresso normal
ao programa principal.
Programa principal Subprograma
N0010 … ; O0010 … ;
N0020 … ; N1020 … ;
N0030 M98 P1010 ; N1030 … ;
N0040 … ; N1040 … ;
N0050 … ; N1050 … ;
N0060 … ; N1060 M99 P0060 ;

150
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Usando M99 no Se M99 for executado no programa principal, o controle regressa ao início
programa principal do programa principal. M99 pode ser executado, por exemplo,
introduzindo /M99 ; em um ponto adequado do programa principal e
desativando a função de salto opcional de bloco, durante a execução do
programa principal. Após a execução de M99, o controle regressa ao
início do programa principal e a execução é repetida desde o início do
programa.
A execução é repetida enquanto a função de salto opcional de bloco
estiver desativada. Se esta função for ativada, o bloco /M99 ; é ignorado
e o controle prossegue a execução, passando para o bloco seguinte.
Se /M99Pn ; for especificado, a unidade de controle não regressa ao início
do programa principal, mas ao número de seqüência n. Neste caso, o
regresso ao número de seqüência n dura mais tempo.
N0010 … ;
N0020 … ;
N0030 … ;
N0040 … ;
Salto opcional N0050 … ;
/ N0060 M99 P0030 ; Salto opcional
de bloco
N0070 … ; de bloco
OFF
N0080 M02 ; ON

D Usando apenas um Um subprograma pode ser executado tal como um programa principal,
subprograma localizando--se o seu início através do MDI.
(Para mais informações sobre as operações de localização, consulte a
seção 9.4 na Parte III.)
Neste caso, se for executado um bloco que contenha M99, o controle
regressa ao início do subprograma para uma execução repetida. Se for
executado um bloco que contenha M99Pn, o controle regressa ao bloco
do subprograma com o número de seqüência n, para uma execução
repetida. Para terminar este programa, é necessário introduzir, no ponto
apropriado, um bloco que contenha /M02 ; ou /M30 ; e colocar a chave
de salto opcional de bloco na posição OFF. Esta chave terá de ser colocada
primeiro na posição ON.
N1010 … ;
N1020 … ;
N1030 … ;
Salto opcional
N1040 M02 ;
de bloco
/ N1050 M99 P1020 ; ON

151
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

12.4 A função de número de programa de 8 dígitos permite especificar


números de programa de oito dígitos após o endereço O (de O00000001
NÚMERO DE a O99999999).
PROGRAMA DE 8
DÍGITOS
Explicações
D Bloqueio da edição de A edição dos subprogramas O00008000 a O00008999, O00009000 a
programas O00009999, O80000000 a O89999999 e O90000000 a O99999999 pode
ser bloqueada.
Parâmetro Números dos programas cuja edição deverá ser
desativada
NE8(nº 3202#0) de O00008000 a O00008999
NE9(nº 3202#4) de O00009000 a O00009999
PRG8E(nº 3204#3) de O80000000 a O89999999
PRG9E(nº 3204#4) de O90000000 a O99999999

NOTA
Se for introduzida uma senha errada para a função de
senha (ver III--9.9), não é possível alterar as especificações
de NE9 (bit 3 do parâmetro nº 3202) e PQE (bit 4 do
parâmetro nº 3204).

D Nome do arquivo Para a transmissão de programas com especificação de uma faixa, são
atribuídos aos arquivos os seguintes nomes:
Transmissão com a especificação de O00000001 e O00123456:
“O00000001--G”
Transmissão com a especificação de O12345678 e O45678900:
“O12345678--G”
Quando está sendo aplicado o controle de 2 caminhos, o nome do arquivo
para o primeiro caminho é provido do sufixo “--1” e para o segundo
caminho do sufixo “--2”.
D Programas especiais Os números dos subprogramas especiais podem ser alterados através do
bit 5 (SPR) do parâmetro nº 3204.
1) Chamada de macro com o código G
Parâmetro utilizado Número do programa
para especificar o
código G Se SPR = 0 Se SPR = 1
Nº 6050 O00009010 O90009010
Nº 6051 O00009011 O90009011
Nº 6052 O00009012 O90009012
Nº 6053 O00009013 O90009013
Nº 6054 O00009014 O90009014
Nº 6055 O00009015 O90009015
Nº 6056 O00009016 O90009016
Nº 6057 O00009017 O90009017
Nº 6058 O00009018 O90009018
Nº 6059 O00009019 O90009019

152
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

2) Chamada de macro com o código M

Parâmetro utilizado Número do programa


para especificar o
código M Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6080 O00009020 O90009020


Nº 6081 O00009021 O90009021
Nº 6082 O00009022 O90009022
Nº 6083 O00009023 O90009023
Nº 6084 O00009024 O90009024
Nº 6085 O00009025 O90009025
Nº 6086 O00009026 O90009026
Nº 6087 O00009027 O90009027
Nº 6088 O00009028 O90009028
Nº 6089 O00009029 O90009029

3) Chamada de subprogramas com o código M

Parâmetro utilizado Número do programa


para especificar o
código M Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6071 O00009001 O90009001


Nº 6072 O00009002 O90009002
Nº 6073 O00009003 O90009003
Nº 6074 O00009004 O90009004
Nº 6075 O00009005 O90009005
Nº 6076 O00009006 O90009006
Nº 6077 O00009007 O90009007
Nº 6078 O00009008 O90009008
Nº 6079 O00009009 O90009009

4) Chamada de macro com o código T

Parâmetro utilizado Número do programa


para especificar o
código T Se SPR = 0 Se SPR = 1

TCS(nº 6001#5) O00009000 O90009000

5) Chamada de macro com o código ASCII

Parâmetro utilizado Número do programa


para especificar o
código ASCII Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6090 O00009004 O90009004


Nº 6091 O00009005 O90009005

153
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

6) Função de dados padrão


Número do programa

Se SPR = 0 Se SPR = 1

O00009500 O90009500
O00009501 O90009501
O00009502 O90009502
O00009503 O90009503
O00009504 O90009504
O00009505 O90009505
O00009506 O90009506
O00009507 O90009507
O00009508 O90009508
O00009509 O90009509
O00009510 O90009510

D Procura externa de Os sinais externos de entrada podem ser utilizados para procurar o número
número do programa de um programa. Qualquer programa arquivado na memória CNC pode
ser selecionado através da introdução externa de um número de programa
entre 1 e 99999999. Para informações mais detalhadas, consulte o manual
correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Limitações
D Chamada de Esta função desativa a chamada de subprogramas, caso não seja utilizado
subprograma o formato de fita FS15 (ver II--19). Esta restrição também se aplica à
chamada de programas em dispositivos externos de E/S (M198).

(Exemplo)

M98 P12345678 ;
Só o número do subprograma, sem contagem
da freqüência de repetição.

D DNC O número de programa de oito dígitos não pode ser usado em DNC1,
DNC2, ethernet, servidor de dados, CNC ABERTO, FUNÇÃO DE
PROGRAMAÇÃO AUTOMÁTICA VERBAL.

154
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO

Aspectos gerais Este capítulo aborda os seguintes temas:


13.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94)
13.2 REPETIÇÃO DE CICLO (G70--G76)
13.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO (G80--G89)
13.4 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO
(PARA A RETIFICADORA)
13.5 CHANFRAGEM E CANTO R
13.6 ESPELHAMENTO PARA CABEÇOTE DUPLO DE
TORNO--REVÓLVER (G68, G69)
13.7 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO
DESENHO
13.8 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO
13.9 CONVERSÃO TRIDIMENSIONAL DE COORDENADAS
(G68.1, G69.1)

NOTA
Os diagramas explanatórios incluídos neste capítulo
utilizam a programação do diâmetro no eixo X. Na
programação do raio, U/2 é substituído por U e X/2 por X.

155
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.1 Estão à disposição três ciclos fixos: o ciclo fixo para corte do diâmetro
exterior/interior (G90), o ciclo fixo de abertura de rosca (G92) e o ciclo
CICLO FIXO (G90, fixo de torneamento da superfície final (G94).
G92, G94)

13.1.1
Ciclo de Corte do
Diâmetro Exterior/
Interior (G90)
D Ciclo de corte direito

G90X (U)__Z (W)__F__ ; R……Deslocamento rápido


F……Especificado com um código F
Eixo X

Z W
4(R)
3(F) 1(R) U/2
2(F)

X/2
Eixo Z

Fig. 13.1.1 (a) Ciclo de corte direito

Na programação incremental, o sinal dos números a seguir ao endereço


U e W depende da direção dos caminhos 1 e 2 da ferramenta. No ciclo 14.
1 1 (a), os sinais de U e W são negativos.
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
pressionando uma vez o botão de início de ciclo.

156
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Ciclo de corte cônico

G90X(U)__ Z(W)__ R__ F__ ; R…Deslocamento rápido


F…Especificado com um código F
Eixo X

4(R)

U/2 3(F) 1(R)

2(F) R
X/2
W
Z
Eixo Z

Fig. 13.1.1 (b) Ciclo de corte cônico

D Sinais dos números Na programação incremental, existe a seguinte relação entre os sinais dos
especificados no ciclo números a seguir ao endereço U, W e R e os caminhos da ferramenta:
de corte cônico

1. U < 0, W < 0, R <0 2. U > 0, W < 0, R > 0

X X

Z Z
W
4(R)
2(F)
U/2 3(F) 1(R) R

R U/2 3(F) 1(R)


2(F)
W
4(R)

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R<0


se | R | ≦ | U| se | R | ≦ | U |
2 2

X X

Z Z W
4(R)
R
1(R) 2(F)
U/2 3(F) U/2 3(F)
2(F) 1(R)
R
W 4(R)

157
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.1.2
Ciclo de Abertura de
Rosca (G92)
G92X(U)__ Z(W)__ F__ ; Passo de rosca (L) especificado.

Eixo X
Z W

4(R)
3(R)
1(R)
2(F)

X/2

Eixo Z

R…… Deslocamento
rápido
F…… Especificado com
um código F
L

(Na figura à esquerda, o ângulo


chanfrado é de 45 graus ou menor,
devido ao atraso do sistema servo.)

Aprox. 45°

Detalhe da rosca chanfrada

Fig. 13.1.2 (a) Abertura de rosca reta

Na programação incremental, o sinal dos números a seguir ao endereço


U e W depende da direção dos caminhos 1 e 2 da ferramenta. Isto é, se a
direção do caminho 1 da ferramenta ao longo do eixo X for negativa, o
valor de U é negativo.
As faixas admissíveis para os passos de rosca, limite da velocidade do
fuso, etc., são as mesmas de G32 (abertura de rosca). Neste ciclo de
abertura de rosca, é possível executar a chanfragem de rosca, que é
iniciada através de um sinal da máquina--ferramenta. O percurso de
chanfragem é especificado dentro de uma faixa de 0.1L a 12.7L, em
incrementos de 0.1L, através de um parâmetro (nº 5130). (Na expressão
acima, L representa o passo de rosca.)
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
pressionando uma vez o botão de início de ciclo.

158
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

AVISO
As notas referentes à abertura de rosca em G32 são válidas
também para este tipo de abertura de rosca. A parada
devido a um bloqueio de avanço é, porém, executada da
seguinte forma: Parada após concluído o caminho 3 do
ciclo de abertura de rosca.

CUIDADO
Se for usada a opção de “Retração no ciclo de abertura de
rosca”, a ferramenta é retraída durante a chanfragem e
retorna ao ponto inicial do eixo X e, em seguida, do eixo Z,
caso o estado de bloqueio de avanço seja ativado durante
a abertura de rosca (movimento 2).
Ciclo normal
Movimento durante o bloqueio de avanço
Ponto de parada

Deslocamento
rápido

O bloqueio de avanço é ativado aqui.

Durante a retração, não é possível executar outro bloqueio


de avanço. A distância chanfrada é igual à existente no
ponto final.

159
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Ciclo de abertura de
rosca cônica
G92X(U)__ Z(W)__ R__ F__ ; Passo de rosca (L) especificado.
Eixo X

Z W

4(R)
(R) 0Deslocamento
U/2 1(R) rápido
3(R)
(F) 0Especificado
com um código F
2(F)
R
X/2

Eixo Z

(Na figura à esquerda, o ângulo


chanfrado é de 45 graus ou menor,
devido ao atraso do sistema servo.)

Aprox. 45°

Detalhe da rosca chanfrada

Fig. 13.1.2 (b) Ciclo de abertura de rosca cônica

160
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.1.3
Ciclo de Torneamento
da Superfície Final (G94)

D Ciclo de corte frontal

G94X(U)__ Z(W)__ F__ ;


(R)……Deslocamento rápido
Eixo X (F)……Especificado com um código F

1(R)

2(F) 4(R)
U/2

3(F)

X/2 X/2
0 W
Eixo Z

Fig. 13.1.3 (a) Ciclo de corte frontal

Na programação incremental, o sinal dos números a seguir ao endereço


U e W depende da direção dos caminhos 1 e 2 da ferramenta. Isto é, se a
direção do caminho da ferramenta ao longo do eixo Z for negativa, o valor
de W é negativo.
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
pressionando uma vez o botão de início de ciclo.

161
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Ciclo de corte cônico


frontal
Eixo X

1(R)
(R)--Deslocamento rápido
(F) Especificado com um
2(F) 4(R) código F
U/2

3(F)

X/2 R W

Z Eixo Z

Fig. 13.1.3 (b)

D Sinais dos números Na programação incremental, existe a seguinte relação entre os sinais dos
especificados no ciclo números a seguir ao endereço U, W e R e os caminhos da ferramenta:
de corte cônico

1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R < 0

X X
1(R) R W
Z Z

3(F)
U/2 2(F) 4(R)
U/2 2(F) 4(R)
3(F)

R W 1(R)

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R<0


se  R ×≦× W  se  R ×≦  W 

X X
R
W
Z Z

1(R) 3(F)

U/2 2(F) 4(R) U/2 2(F) 4(R)

3(F) 1(R)

W R

162
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 Uma vez que os dados de X (U), Z (W) e R são modais durante
o ciclo fixo, os valores previamente especificados para X (U), Z
(W) ou R permanecem válidos, desde que não sejam novamente
programados. Assim, se a distância a percorrer no eixo Z não for
alterada, tal como no exemplo abaixo, o ciclo fixo pode ser
repetido, especificando apenas os comandos de movimento para
o eixo X.
Estes dados são, porém, apagados se for programado um código
G de ação simples, exceto G04 (pausa), ou um código G do grupo
01, exceto G90, G92 e G94.
(Exemplo)

Eixo X

66

4 8
12
16

Peça
0 Eixo Z
O ciclo ilustrado na figura acima é executado pelo seguinte
programa:
N030 G90 U--8.0 W--66.0 F0.4 ;
N031 U--16.0 ;
N032 U--24.0 ;
N033 U--32.0 ;

2 Podem ser executadas as seguintes aplicações:

(1) Quando se especifica um comando EOB ou comandos sem


movimento no bloco que se segue ao que contém a
especificação de um ciclo fixo, se obtém a repetição do mesmo
ciclo fixo.
(2) Quando se especifica a função M, S ou T durante o modo de
ciclo fixo, o ciclo fixo e a função M, S ou T podem ser
executados simultaneamente. Se isso for inconveniente,
cancele o ciclo fixo (especificando G00 ou G01) uma vez, como
nos programas exemplificativos apresentados abaixo, e
execute o comando M, S ou T. Após concluída a execução de
M, S ou T, comande novamente o ciclo fixo.
(Exemplo)
N003 T0101 ;
:
:
N010 G90 X20.0 Z10.0 F0.2 ;
N011 G00 T0202 ;
N012 G90 X20.5 Z10.0 ;

163
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.1.4 O ciclo fixo apropriado é selecionado de acordo com o contorno do


Como Usar Ciclos material e do produto.
Fixos (G90, G92, G94)

D Ciclo de corte direito


(G90)
Contorno do material

Contorno do produto

D Ciclo de corte cônico


(G90)

Contorno do material

Contorno do produto

164
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Ciclo de corte frontal


(G94)

Contorno do material

Contorno do produto

D Ciclo de corte cônico frontal


(G94)

Contorno do material

Contorno do produto

165
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.2 Esta opção facilita a programação do CNC. Os dados para o contorno da


peça acabada descrevem, por exemplo, o caminho da ferramenta para a
REPETIÇÃO DE usinagem grosseira. Além disso, estão à disposição ciclos fixos para a
CICLO (G70--G76) abertura de rosca.

13.2.1 Há dois tipos de remoção de material por torneamento: os tipos I e II.


Remoção de Material
por Torneamento (G71)
Se o programa definir um contorno acabado de A para A′ para B, como
D Tipo I na figura abaixo, a área especificada é removida em função de ∆d
(profundidade de corte), deixando a tolerância de acabamento ∆u/2 e ∆w.

C
B (R) A
(R) ∆d
(F) e
45,
(F)

Comando do programa

(F) : Avanço de corte ∆u/2


(R) : Deslocamento rápido
∆w
A′
G71 U (∆d) R (e) ;
G71 P (ns) Q (nf) U (∆u) W (∆w) F (f ) S (s ) T (t)
N (ns)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
F____ O comando de movimento entre A e B é
S____ especificado nos blocos situados entre os
T____ números de seqüência ns e nf.
N (nf)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ ⋅;
∆d : Profundidade de corte (designação do raio)
Designação sem sinal. O sentido de corte depende da direção AA′. Esta
designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este valor
também pode ser especificado através de um parâmetro (nº 5132) que, por sua
vez, pode ser alterado por meio de um comando do programa.
e : Quantidade de escape
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este
valor também pode ser especificado através de um parâmetro (nº 5133) que, por
sua vez, pode ser alterado por meio de um comando do programa.
ns : Número de seqüência do primeiro bloco para o programa do contorno de
acabamento.
nf : Número de seqüência do último bloco para o programa do contorno de
acabamento.
∆u : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção X (designação do
diâmetro / raio).
∆w : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção Z.
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos ns a nf do ciclo é ignorada, sendo
eficaz a função F, S ou T deste bloco G71.

Fig. 13.2.1 (a) Caminho de corte da remoção de material


por torneamento (tipo I)

166
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 Apesar de ∆d e ∆u serem especificados através do
endereço U, seu significado é determinado pela presença
dos endereços P e Q.
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G71
com a especificação de P e Q.
As funções F, S e T especificadas no comando de
movimento entre os pontos A e B são ineficazes, sendo
apenas eficazes as funções especificadas no bloco G71 ou
no bloco precedente.
Se a opção de controle da velocidade de corte constante for
selecionada, o comando G96 ou G97 especificado no
comando de movimento entre os pontos A e B é ineficaz,
sendo eficaz o comando especificado no bloco G71 ou no
bloco precedente.
Seguidamente são ilustrados quatro padrões de corte.
Todos estes ciclos de corte são executados paralelamente
ao eixo Z e os sinais de ∆u e ∆w são os seguintes:
+X

+Z
B A A
U(+)…W(+) U(+)…W(--)

A′ A′ É possível
A′ A′ executar tanto a
interpolação linear
como a circular
U(--)…W(+) U(--)…W(--)

A A

O caminho da ferramenta entre A e A′ é especificado no


bloco com o número de seqüência “ns” e com G00 ou G01.
Neste bloco não é possível especificar um comando de
movimento no eixo Z. O caminho da ferramenta entre A′ e
B tem de corresponder a um padrão continuamente
crescente ou decrescente, tanto no eixo X como no eixo Z.
Se o caminho da ferramenta entre A e A′ for programado
com G00/G01, o corte ao longo de AA′ é executado no
modo G00/G01, respectivamente.
3 Não é possível chamar um subprograma a partir do bloco
situado entre os números de seqüência “ns” e “nf”.

167
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Tipo II O tipo II difere do tipo I nos seguintes pontos: o perfil não tem de
apresentar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do eixo X e
pode ter, ao todo, 10 concavidades (bolsas).

10 ...... 3 2 1

Fig. 13.2.1 (b) Número de bolsas na remoção de material por torneamento


(tipo II)

Tenha em atenção que o perfil terá de apresentar, porém, um aumento ou


diminuição uniforme ao longo do eixo Z. O seguinte perfil não pode ser
usinado:

A alternância uniforme não


é observada ao longo do
eixo Z

Fig. 13.2.1 (c) Contorno impossível de usinar na remoção de material por


torneamento (tipo II)

A primeira seção do corte não tem de ser vertical; é possível usinar


qualquer perfil desde que seja respeitada a alternância uniforme ao longo
do eixo Z.

Fig. 13.2.1 (d) Contorno usinável (alternância uniforme) na remoção de


material por torneamento (tipo II)

Após a usinagem, surge uma distância originada pelo corte ao longo do


perfil da peça.

168
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

e (especificado através de um parâmetro)

Fig. 13.2.1 (e) Chanfragem na remoção de material por torneamento


(tipo II)

A distância e (especificada em R) a ser originada após o corte, também


pode ser especificada através do parâmetro nº 5133.
Caminho de corte exemplificativo:

30
4

3 13 5 1
29 2

12 18 14 9 24
10 25 6
23 8
11 19 15 7
16
17 22 21 20
28 26

27

Fig. 13.2.1 (f) Caminho de corte na remoção de material por faceamento

A correção do raio da ponta da ferramenta não é adicionado às


tolerânciasde acabamento
∆u e ∆w. Na remoção de material por torneamento, a correção do raio da
ponta da ferramenta é igual a zero.
É necessário especificar W=0, caso contrário a ponta da ferramenta
poderá fazer o corte em uma das paredes. No primeiro bloco de uma seção
repetitiva, é necessário especificar dois eixos: X (U) e Z (W). W0 também
é especificado quando não é executado qualquer movimento no eixo Z.
D Distinção entre o tipo I e Quando é especificado apenas um eixo no primeiro bloco de uma seção
o tipo II repetitiva Tipo I
Quando são especificados dois eixos no primeiro bloco de uma seção
repetitiva Tipo II
Quando o primeiro bloco não inclui qualquer movimento no eixo Z e se
pretende usar o tipo II, é necessário especificar W0.
(Exemplo)
TIPO I TIPO II
G71 V10.0 R5.0 ; G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200....; G71 P100 Q200........;
N100X (U)___; N100X (U)___ Z(W)___;
: :
: :
N200..............; N200.....................;

169
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.2.2 Tal como ilustrado na figura abaixo, este ciclo é semelhante a G71,
Remoção de Material excetuando que o corte é feito paralelamente ao eixo X.
por Faceamento (G72) ∆d

A′ C
A
Caminho da ferramenta
(F)
(R)
e
(R)
45°

(F)
Comando do programa ∆u/2
B
∆w

G72 W(∆d) R(e) ;


G72 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) F(f) S(s) T(t) ;
Os significados de ∆d, e, ns, nf, ∆u,∆w, f, s e t são os mesmos dos
de G71.

Fig. 13.2.2 (a) Caminho de corte na remoção de material por faceamento


D Sinais dos números Seguidamente são ilustrados quatro padrões de corte. Todos estes ciclos
especificados de corte são executados paralelamente ao eixo X e os sinais de ∆u e ∆w
são os seguintes:

+X

B B
+Z
U(--)…W(+)… U(--)…W(--)…

É possível executar
A′ A A A′ tanto a interpolação
A′ A A A′ linear como a circular

U(+)…W(+)… U(+)…W(--)…
B B

Fig. 13.2.2 (b) Sinais dos números especificados com U e W na remoção


de material por faceamento
O caminho da ferramenta entre A e A′ é especificado no bloco com o
número de seqüência “ns” e com G00 ou G01. Neste bloco não é possível
especificar um comando de movimento no eixo X. O caminho da
ferramenta entre A′ e B tem de corresponder a um padrão continuamente
crescente e decrescente, tanto no eixo X como no Z.
Se o corte ao longo de AA′ deverá ser executado no modo G00 ou G01,
é determinado pelo comando entre A e A′, como descrito no ponto 13.2.1.

170
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.2.3 Esta função permite repetir um padrão de corte fixo, sendo o padrão
Repetição de Padrões deslocado ponto por ponto. Neste ciclo de corte é possível usinar
eficientemente peças já usinadas grosseiramente, forjadas, fundidas, etc.
(G73)
∆k+∆w
D
∆w

∆i+∆u/2
C ∆u/2
A
(R)

∆u/2
A′

Padrão programado: ∆w
A→A′→B
G73 U (ni) W (nk) R (d) ;
G73 P (ns) Q (nf) U (nu) W (nw) F (f ) S (s ) T (t) ;
N (ns)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
O comando de movimento entre A e B é
F____ especificado nos blocos situados entre
S____ os números de seqüência ns e nf.
T____
N (nf)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅;
∆i : Distância e direção da descarga na direção do eixo X (designação do raio).
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este
valor também pode ser especificado através do parâmetro nº 5135 que, por sua
vez, pode ser alterado por meio de um comando do programa.
∆k : Distância e direção da descarga na direção do eixo Z.
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este
valor também pode ser especificado através do parâmetro nº 5136 que, por sua
vez, pode ser alterado por meio de um comando do programa.
d : Divisor
Este valor é o mesmo da contagem repetitiva para o corte grosseiro. Esta
designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este valor
também pode ser especificado através do parâmetro nº 5137 que, por sua vez,
pode ser alterado por meio de um comando do programa.
ns : Número de seqüência do primeiro bloco para o programa do contorno de
acabamento.
nf : Número de seqüência do último bloco para o programa do contorno de
acabamento.
nu : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção X (designação do
diâmetro/raio).
nw : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção Z.
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos situados entre os números de
seqüência “ns” e “nf” é ignorada, sendo eficaz a função F, S ou T deste bloco G73.

Fig. 13.2.3 Caminho de corte na repetição de padrões

171
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Apesar dos valores ∆i e ∆k ou ∆u e ∆w serem especificados
através do endereço U e W, respectivamente, seu
significado é determinado pela presença dos endereços P
e Q no bloco G73. Se P e Q não forem especificados no
mesmo bloco, os endereços U e W indicam ∆i e ∆k,
respectivamente. Se P e Q forem especificados no mesmo
bloco, os endereços U e W indicam ∆u e ∆w,
respectivamente.
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G73
com a especificação de P e Q.
Seguidamente são ilustrados quatro padrões de corte.
Preste atenção aos sinais de ∆u, ∆w, ∆k e ∆i.
Depois de concluído o ciclo de usinagem, a ferramenta
regressa ao ponto A.

13.2.4 Depois do corte grosseiro com G71, G72 ou G73, o acabamento é


executado com o seguinte comando:
Ciclo de Acabamento
(G70)
Formato
G70P (ns) Q (nf) ;
(ns) : Número de seqüência do primeiro bloco para o
programa do contorno de acabamento.
(nf) : Número de seqüência do último bloco para o
programa do contorno de acabamento.

NOTA
1 As funções F, S e T especificadas no bloco G71, G72, G73
não são eficazes, sendo eficazes apenas as que foram
especificadas em G70 entre os números de seqüência “ns”
e “nf”.
2 Quando o ciclo de usinagem é terminado com G70, a
ferramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é
lido.
3 Não é possível chamar nenhum subprograma a partir dos
blocos situados entre “ns” e “nf”, de G70 a G73.

172
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

Exemplos

Remoção de material por faceamento (G72)

Eixo X
7 Ponto inicial

88 110

Eixo Z
φ160 φ120 φ80 φ40

40 10 10 10 20 20 2

190

(Programação do diâmetro, entrada em milímetros)


N010 G50 X220.0 Z190.0 ;
N011 G00 X176.0 Z132.0 ;
N012 G72 W7.0 R1.0 ;
N013 G72 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S550 ;
N014 G00 Z58.0 S700 ;
N015 G01 X120.0 W12.0 F0.15 ;
N016 W10.0 ;
N017 X80.0 W10.0 ;
N018 W20.0 ;
N019 X36.0 W22.0 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

173
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Repetição de padrões (G73)

16
B
Eixo X
16

110 130

14
2

Eixo Z
0 φ180 φ160 φ120 φ80

2 14

20

220

(Programação do diâmetro, entrada em milímetros)


N010 G50 X260.0 Z220.0 ;
N011 G00 X220.0 Z160.0 ;
N012 G73 U14.0 W14.0 R3 ;
N013 G73 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S0180 ;
N014 G00 X80.0 W--40.0 ;
N015 G01 W--20.0 F0.15 S0600 ;
N017 W--20.0 S0400 ;
N018 G02 X160.0 W--20.0 R20.0 ;
N019 G01 X180.0 W--10.0 S0280 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

174
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.2.5 O caminho de corte ilustrado na fig. 13.2.5 é gerado pelo programa


Ciclo de Perfuração seguinte. Neste ciclo é possível executar a quebra de aparas, como se
mostra abaixo. Se X (U) e P forem omitidos, as operações só poderão ser
Profunda da Superfície executadas no eixo Z, usado para a perfuração.
Final (G74)

∆k′ ∆k ∆k ∆k ∆k

∆d A

[0< ∆k′≦ ∆k]


∆i
C (R)
(R) (R) (R) (R) (R)
(F) U/2
(F) (F) (F) (F)
∆i

∆i′

X
B
[0< ∆i′≦ ∆i]
W
Z

e
G74R (e) ;
G74X(U)_ Z(W)_ P(ni) Q(nk) R(nd) F (f ) ;
e : Quantidade de retorno
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor.
Este valor também pode ser especificado através do parâmetro nº 5139 que,
por sua vez, pode ser alterado por meio de um comando do programa.
X : Componente X do ponto B
U : Quantidade aumentada de A para B
Z : Componente Z do ponto C
W : Quantidade aumentada de A para C
∆i : Quantidade de movimento na direção X (sem sinal)
∆k : Profundidade de corte na direção Z (sem sinal)
∆d : Quantidade de descarga da ferramenta na base de corte. O sinal de ∆d é
sempre positivo (+). Contudo, se o endereço X (U) e ∆i forem omitidos, a
direção de descarga pode ser especificada com o sinal desejado.
f : Velocidade de avanço

Fig. 13.2.5 Caminho de corte no ciclo de perfuração profunda da


superfície final

NOTA
1 Apesar de e e nd serem especificados através do
endereço R, seu significado é determinado pela presença
do endereço X (U). Sendo especificado X(U), é utilizado
nd.
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G74
com a especificação de X (U).

175
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.2.6 O caminho de corte ilustrado na fig. 13.2.6 é gerado pelo programa


Ciclo de Perfuração do seguinte. Ele é equivalente a G74, à exceção de X que é substituído por
Z. Este ciclo permite a execução de quebra de aparas, ranhurar no eixo X
Diâmetro Exterior/ e perfuração profunda no eixo X (neste caso, Z, W e Q são omitidos).
Interior (G75)
(R) A

(F) ∆i

(R) e
(F)

(R)
U/2
(F)

(R)

(F)

(R)
(F)

∆d
∆k X

Z W

G75R (e) ;
G75X(U)_ Z(W)_ P(∆i) Q(∆k) R(∆d) F(f) ;

Fig. 13.2.6
Caminho de corte no ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior

G74 e G75 são usados para ranhurar e perfurar, permitindo uma descarga
automática da ferramenta. Estão previstos quatro padrões simétricos,
respectivamente.

176
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.2.7 O ciclo de abertura de rosca é programado através do comando G76, como


Ciclo de Abertura de ilustrado na fig.13.2.7.
Rosca Múltipla (G76)
E (R) A

U/2 (R)

(F)
B
∆d

i D k
r C
X

Z W

Fig. 13.2.7 Caminho de corte no ciclo de abertura de rosca múltipla

177
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Ponta da ferramenta

B
∆d
a ∆pn

k


Enésimo

G76P (m) (r) (a) Q (∆d min) R(d);


G76X (u) _ Z(W) _ R(i) P(k) Q(∆d) F(L) ;
m ; Contagem repetitiva na fase de acabamento (de 1 a 99)
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado
outro valor. Este valor também pode ser especificado através do
parâmetro nº 5142 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de um
comando do programa.
r : Quantidade de chanfragem
Quando o passo de rosca é expresso por L, o valor de L pode ser
especificado de 0.0L a 9.9L, em incrementos de 0.1L (número de 2
dígitos, de 00 a 90).
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro
valor. Este valor também pode ser especificado através do parâmetro
nº 5130 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de um comando
do programa.
a : Ângulo da ponta da ferramenta
É possível selecionar um de seis tipos de ângulos (805, 605, 555, 305,
295 e 05), especificando--o com um número de 2 dígitos.
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro
valor. Este valor também pode ser especificado através do parâmetro
nº 5143 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de um comando
do programa.
m, r e a são especificados simultaneamente por meio do endereço P.
(Exemplo)
Se m=2, r=1.2L, a=60°, a especificação é feita da seguinte forma (L é o passo de rosca):

P 02 12 60
m r a
∆dmin : Profundidade mínima de corte (especificada pelo valor do raio)
Se a profundidade de corte de uma operação cíclica (∆d -- ∆d --1)
for inferior a este valor limite, a profundidade de corte é fixada com
este valor. Esta designação é modal e não se altera até que seja
designado outro valor. Este valor também pode ser especificado
através do parâmetro nº 5140 que, por sua vez, pode ser alterado
por meio de um comando do programa.
d : Tolerância de acabamento
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado
outro valor. Este valor também pode ser especificado através do
parâmetro nº 5141 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de
um comando do programa.
i : Diferença do raio da rosca. Se i = 0, é possível executar uma
abertura normal de rosca reta.
k : Altura da rosca
Este valor é especificado pelo valor do raio.
nd : Profundidade de corte no 1º. corte (valor do raio)
L : Passo de rosca (igual a G32).

Fig. 13.2.7 (b) Detalhe do corte

178
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Retração no ciclo de Se o bloqueio de avanço for aplicado durante a abertura de rosca no ciclo
abertura de rosca de abertura de rosca múltipla (G76), a ferramenta é retraída rapidamente,
tal como sucede na chanfragem executada no final do ciclo de abertura de
rosca. A ferramenta regressa ao ponto inicial do ciclo. Quando o início do
ciclo é acionado, o ciclo de abertura de rosca múltipla é reiniciado.
Se o bloqueio de avanço for aplicado durante a abertura de rosca sem a
função de retração, a ferramenta regressa ao ponto inicial do ciclo, depois
de concluída a abertura de rosca.
Ver notas do ponto 13.1.2.

NOTA
1 O significado dos dados especificados através do endereço
P, Q R é determinado pela presença de X (U) e X (W).
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G76
com a especificação de X (U) e Z (W).
Com este ciclo é executado o corte de uma extremidade e
a carga da ponta da ferramenta é reduzida.
Se o primeiro caminho possuir uma profundidade de corte
nd e o enésimo caminho ndn, a quantidade de corte por
ciclo é mantida constante.
Estão previstos quatro padrões simétricos correspon-
dentes ao sinal do respectivo endereço.
É possível executar a abertura de rosca interna. Na figura
acima, a velocidade de avanço entre C e D é especificada
através do endereço F; no outro caminho ela corresponde
à velocidade de deslocamento rápido. O sinal das
dimensões incrementais, na figura acima, é o seguinte:
U, W : Menos (determinado pela direção do caminho AC e
CD da ferramenta.)
R: Menos (determinado pela direção do caminho AC da
ferramenta.)
P: Mais (sempre)
Q: Mais (sempre)
3 As notas referentes à abertura de rosca com G32 e G92
também se aplicam aqui.
4 O comando de chanfragem também é eficaz no ciclo de
abertura de rosca G92.
5 Se for usada a opção de “Retração no ciclo de abertura de
rosca”, a ferramenta regressa ao ponto inicial do ciclo
(profundidade de corte ndn) logo que o estado de bloqueio
de avanço seja ativado durante a abertura de rosca.

179
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos

Repetição de ciclo (G76)

Eixo X

0
1.8
1.8
3.68
ϕ68 ϕ60.64
Eixo Z

G80 X80.0 Z130.0 ;


6 G76 P011060 Q100 R200 ;
G76 X60640 Z25000 P3680 Q1800 F6.0 ;
25 105

D Abertura irregular de Especificando--se P2, a abertura irregular de rosca pode ser executada
rosca com uma profundidade de corte constante.
Exemplo: G76 X60640 Z25000 K3680 D1800 F6.0 A60 P2;
Utilize sempre o formato de fita FS15 (ver seção 18.5) para a abertura
irregular de rosca.
Se a profundidade de corte for inferior a dmin (especificado através do
parâmetro nº 5140), em um dos ciclos, ela será fixada em ∆dmin.

NOTA
É necessária a opção de repetição de ciclo II.

Ponta da ferramenta

(2⋅4) D/2 ( 4⋅ 6) D/2

Hn

a
2⋅D
2

H1
2⋅D K
4⋅D

H2
H3
H4
H5
H6
H7
H8
α (Tolerância de acabamento)
H9

Abertura irregular de rosca com profundidade de corte constante

180
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.2.8 1. Nos blocos com comandos para a repetição de ciclo, os endereços P,


Notas Sobre a Q, X, Z, U, W e R têm de ser especificados corretamente para cada
bloco.
Repetição de Ciclo
(G70--G76) 2. No bloco especificado por meio do endereço P de G71, G72 ou G73,
é necessário programar o grupo G00 ou G01. Não o fazendo, é ativado
o alarme P/S nº 65.
3. No modo MDI, não é possível programar G70, G71, G72 nem G73.
Se algum deles for programado, é ativado o alarme P/S nº 67. G74,
G75 e G76 podem ser programados no modo MDI.
4. Nos blocos que contenham G70, G71, G72 ou G73 e entre os números
de seqüência especificados por meio de P e Q, não é possível
programar M98 (chamada do subprograma) nem M99 (fim do
subprograma).
5. Nos blocos situados entre os números de seqüência especificados por
meio de P e Q, não é possível especificar os seguintes comandos:
⋅Código G de ação simples, exceto G04 (pausa)
⋅Código G do grupo 01, exceto G00, G01, G02 e G03
⋅Código G do grupo 06
⋅M98 / M99
6. Durante a execução da repetição de ciclo (G70AG76), é possível parar
o ciclo e executar uma operação manual. Contudo, antes de se reiniciar
a operação cíclica, a ferramenta deveria ser recolocada na posição em
que a operação cíclica foi interrompida.
Se a operação cíclica for reiniciada sem que a ferramenta seja
recolocada na posição da interrupção, o movimento da operação
manual é somado ao valor absoluto e o caminho da ferramenta é
deslocado no correspondente à quantidade de movimento da operação
manual.
7. Quando G70, G71, G72 ou G73 são programados, o número de
seqüência especificado por meio do endereço P e Q não pode ser
especificado mais de uma vez no mesmo programa.
8. Na repetição de ciclo, os blocos entre os números de seqüência
especificados por P e Q, não podem ser programados através das
funções de “programação direta das dimensões do desenho” ou de
“chanfragem e canto R”.
9. G74, G75 e G76 também não suportam a entrada de casas decimais
para P e Q. Os menores incrementos de entrada são as unidades usadas
para especificar a distância a percorrer e a profundidade de corte.
10.Se #1 = 2500 for executado através de uma macro de usuário, o valor
2500.000 é atribuído a #1. Neste caso, P#1 é equivalente a P2500.
11.A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada
a G71, G72, G73, G74, G75, G76 ou G78.
12.A repetição de ciclo não pode ser executada durante a operação DNC.
13.A macro de usuário do tipo interrupção não pode ser executada durante
a repetição de ciclo.
14.A repetição de ciclo não pode ser executada durante o modo de
controle avançado por antecipação.

181
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.3 O ciclo fixo de perfuração simplifica, normalmente, o programa, dado que


reúne em um só bloco com código G uma operação de usinagem
CICLO FIXO DE programada em vários blocos.
PERFURAÇÃO Este ciclo fixo corresponde a JIS B 6314.
(G80--G89) Em seguida é apresentada uma tabela de ciclos fixos.
Tabela 13.3 (a) Ciclos fixos
Código G Eixo de Operação de usinagem Operação na posição Operação de Aplicações
perfuração de furos (sentido - ) da base do furo retração (sentido +)

G80 ____ _____ _____ ___ Cancelamento

Avanço de corte /
G83 Eixo Z Pausa Deslocamento rápido Ciclo de perfuração frontal
intermitente

G84 Eixo Z Avanço de corte Pausa→Fuso SAH Avanço de corte Ciclo de rosqueamento
frontal

G85 Eixo Z Avanço de corte _____ Avanço de corte Ciclo de mandrilagem


frontal

Avanço de corte /
G87 Eixo X Pausa Deslocamento rápido Ciclo de perfuração lateral
intermitente

G88 Eixo X Avanço de corte Pausa→Fuso SAH Avanço de corte Ciclo de rosqueamento
rígido lateral

G89 Eixo X Avanço de corte Pausa Avanço de corte Ciclo de mandrilagem


lateral

Em geral, o ciclo de perfuração é composto das seis seqüências de


operações seguintes:
Operação 1 Posicionamento do eixo X (Z) e do eixo C
Operação 2 Deslocamento rápido até o nível do ponto R
Operação 3 Usinagem de furos
Operação 4 Operação na base de um furo
Operação 5 Retração até o nível do ponto R
Operação 6 Deslocamento rápido até o ponto inicial

Operação 1
Nível inicial

Operação 2 Operação 6

Nível do ponto R

Operação 5
Operação 3

Deslocamento rápido
Operação 4
Avanço

Fig. 13.3 Seqüência de operações de um ciclo de perfuração

182
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

Explicações
D Eixo de posicionamento Um código G de perfuração especifica os eixos de posicionamento e um
e eixo de perfuração eixo de perfuração, como ilustrado abaixo. Como eixos de
posicionamento são utilizados os eixos C e X ou Z. O eixo (X ou Z) que
não for utilizado como eixo de posicionamento, é usado como eixo de
perfuração.
Apesar de os ciclos fixos incluirem tanto ciclos de rosqueamento como
de mandrilagem e de perfuração, neste capítulo será utilizado apenas o
termo ”perfuração” para designar as operações executadas nos ciclos
fixos.
Tabela 13.3 (b) Eixo de posicionamento e eixo de perfuração

Código G Plano de posicionamento Eixo de perfuração

G83, G84, G85 Eixo X, eixo C Eixo Z

G87, G88, G89 Eixo Z, eixo C Eixo X

G83 e G87, G84 e G88 e G85 e G89 possuem, respectivamente, a mesma


função, exceto nos eixos especificados como eixos de posicionamento e
eixo de perfuração.
D Modo de perfuração G83AG85 / G87A89 são códigos G modais e permanecem ativos até que
sejam cancelados. Enquanto estiverem ativos, o estado atual é o modo de
perfuração. Os dados de perfuração especificados no modo de perfuração,
são guardados até que sejam alterados ou cancelados.
Especifique todos os dados de perfuração necessários no início dos ciclos
fixos; durante a execução dos ciclos fixos, só é possível proceder à sua
alteração.
D Nível do ponto de retorno No sistema A de códigos G, a ferramenta regressa da base de um furo ao
G98/G99 nível inicial. No sistema B ou C de códigos G, a ferramenta regressa da
base de um furo ao nível inicial quando se especifica G98 e regressa da
base de um furo ao nível do ponto R quando se especifica G99.
A figura seguinte ilustra o movimento da ferramenta especificado através
de G98 ou G99. Geralmente, G99 é utilizado para a primeira operação de
perfuração e G98 para a última operação de perfuração.
O nível inicial não é alterado, mesmo que a perfuração seja executada no
modo G99.

G98 (Retorno ao nível inicial ) G99 (Retorno ao nível do ponto R)

Nível inicial

Nível do ponto R

183
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Número de repetições Para repetir o processo de perfuração de forma a obter furos dispostos a
intervalos regulares, especifique o número de repetições em K_.
K só é eficaz no bloco em que dor especificado.
Especifique a posição do primeiro furo no modo incremental.
Sendo especificada no modo absoluto, a perfuração é repetida na mesma
posição.
Número de repetições K Valor máximo de comando = 9999

Se K0 for especificado com o parâmetro K0E (parâmetro nº 5102 #4)


colocado em 0, a perfuração é executada uma vez.
Se K0 for especificado com o parâmetro K0E (parâmetro nº 5102 #4)
colocado em 1, os dados de perfuração são armazenados, mas a perfuração
não é executada.

D Código M para Quando se programa um código M especificado no parâmetro nº 5110


fixar/soltar o eixo C para fixar/soltar o eixo C, o CNC emite o código M para fixar o eixo C
depois de a ferramenta ter sido posicionada e antes de ser movimentada
em deslocamento rápido para o nível do ponto R. O CNC também emite
o código M para soltar o eixo C (código M para fixar o eixo C +1) depois
de a ferramenta ser retraída para o nível do ponto R. A ferramenta faz uma
pausa durante o tempo especificado no parâmetro nº 5111.

D Cancelar Para cancelar um ciclo fixo, utilize G80 ou um código G do grupo 01.
Códigos G do grupo 01
G00 : Posicionamento (deslocamento rápido)
G01 : Interpolação linear
G02 : Interpolação circular (SH)
G03 : Interpolação circular (SAH)

D Símbolos usados nas Nas seções seguintes são descritos os diversos ciclos fixos. As figuras
figuras inseridas nestas explicações incluem os seguintes símbolos:

Posicionamento (deslocamento rápido G00)


Avanço de corte (interpolação linear G01)
Avanço manual
P1 Pausa especificada no programa
P1 Pausa especificada no parâmetro nº 5111
Mα Emissão do código M para fixar o eixo C
(O valor de a é especificado com o parâmetro nº 5110.)
M (α+1) Emissão do código M para soltar o eixo C

184
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

CUIDADO
D Nos ciclos fixos,
R_ (distância entre o nível inicial e o ponto R) é sempre
tratado como um raio.
Z_ ou X_ (distância entre o ponto R e a base do furo) são,
porém, tratados ou como um diâmetro ou como um raio,
dependendo da especificação.
D No sistema B ou C de códigos G, G90 e G91 podem ser
usados para selecionar um comando incremental ou
absoluto para a especificação dos dados de posição do furo
(X, C ou Z, C), da distância entre o ponto R e a base do furo
(Z ou X) e da distância entre o nível inicial e o nível do ponto
R (R).

185
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.3.1 O ciclo de perfuração profunda ou o ciclo de perfuração profunda rápida


Ciclo de Perfuração é usado de acordo com a definição de RTR, bit 2 do parâmetro nº 5101.
Se não for especificada a profundidade de corte para cada perfuração, será
Frontal (G83) / Ciclo de usado o ciclo de perfuração normal.
Perfuração Lateral (G87)
D Ciclo de perfuração Este ciclo executa uma perfuração profunda a alta velocidade. A broca
profunda rápida (G83, G87) repete o ciclo de perfuração intermitentemente até a base do furo, à
(parâmetro RTR velocidade de avanço de corte e com uma retração correspondente à
(nº 5101#2) =0) distância de retração especificada. Durante a retração, a broca remove as
aparas do furo.
Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

M (α+1), P2
Ponto R M (α+1) Ponto R Ponto R
P2

q q
d d

q q
d d

q q

P1 Ponto Z P1 Ponto
Z
Mα : Código M para fixar o eixo C
M (α+1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111
d : Distância de retração especificada no parâmetro nº 5114

186
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Ciclo de perfuração
profunda (G83, G87)
(parâmetro nº 5101#2 =1)
Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

M (α+1), P2
Ponto R M (α+1), Ponto R Ponto R
P2
q q
d d

q q
d d

q q
Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α+1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111
d : Distância de retração especificada no parâmetro nº 5114

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo
dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 Q5000 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 Q5000 M31 ; Furo 2
C180.0 Q5000 M31 ; Furo 3
C270.0 Q5000 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de
perfuração e parada da rotação da
broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

187
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
Se não for programada a profundidade de corte por cada
avanço de corte (Q), será executada a perfuração normal.
(Ver a descrição do ciclo de perfuração.)

D Ciclo de perfuração Se não for especificada a profundidade de corte para cada perfuração, será
(G83 ou G87) usado o ciclo de perfuração normal. A ferramenta é, depois, retraída da
base do furo em deslocamento rápido.

Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

Nível do Nível do
ponto R ponto R
M (α+1), P2 M (α+1), P2

Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α+1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111

188
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo
dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e
parada da rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

13.3.2 Este ciclo serve para executar o rosqueamento.


Ciclo de Rosqueamento Neste ciclo de rosqueamento, o fuso é girado em sentido inverso quando
a base do furo é alcançada.
Frontal (G84) / Ciclo de
Rosqueamento Lateral
(G88)
Formato
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

Fuso SH
Fuso SH M (α+1), P2
M (α+1), P2
Ponto R Ponto R Nível do
ponto R

Ponto Z Ponto Z
P1 P1
Fuso SAH Fuso SAH

Explicações O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em sentido


horário. Quando a base do furo é alcançada, o fuso é girado no sentido
inverso para a retração. Esta operação produz roscas.
Os overrides da velocidade de avanço são ignorados durante o
rosqueamento. Mesmo que o botão de bloqueio de avanço seja acionado,
a máquina não pára antes que a operação de retorno tenha sido concluída.

189
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
Através do bit 6 (M5T) do parâmetro nº 5101, pode
especificar--se se o comando de parada do fuso (M05)
deverá ser emitido antes do sentido de rotação do fuso ser
especificado com M03 ou M04. Para mais informações,
consulte o manual de operação fornecido pelo fabricante
da máquina--ferramenta.

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo
dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e
parada da rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

190
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.3.3 Este ciclo serve para mandrilar um furo.


Ciclo de Mandrilagem
Frontal (G85) / Ciclo de
Mandrilagem Lateral (G89)
Formato
G85 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G89 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G85 ou G89 (modo G98) G85 ou G89 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

Nível do
ponto R
Ponto R M (α+1), P2 Ponto R M (α+1), P2

Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Explicações Após o posicionamento, a ferramenta é movimentada em deslocamento


rápido para o ponto R.
A perfuração é efetuada do ponto R para o ponto Z.
Depois de alcançar o ponto Z, a ferramenta regressa ao ponto R a uma
velocidade de avanço correspondente ao dobro da velocidade de avanço
de corte.

Exemplos M5 1 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo
dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e
parada da rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

191
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.3.4 G80 cancela o ciclo fixo.


Cancelamento do Ciclo
Fixo de Perfuração (G80)
Formato
G80 ;

Explicações O ciclo fixo de perfuração é cancelado para se executar uma operação


normal.
O ponto R e o ponto Z são anulados. Todos os outros dados de perfuração
são também cancelados (anulados).

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo
dos eixos X e C.
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e
parada da rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

192
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.3.5
Medidas de Precaução

D Reset e parada de O modo de perfuração e os dados de perfuração são salvos, mesmo que
emergência o controlador seja parado devido a um reset ou a uma parada de
emergência no decurso do ciclo de perfuração; por isso, reinicie a
operação, tendo isto em mente.

D Bloco único Se o ciclo de perfuração for executado com bloco único, a operação pára
no ponto final das operações 1, 2, 6, na fig. 13.3 (a).
Conseqüentemente, esta operação é iniciada 3 vezes para perfurar um
furo. A operação pára no ponto final das operações 1, 2, com a lâmpada
de bloqueio de avanço ON. A operação pára sob condições de bloqueio
de avanço no ponto final da operação 6, se a repetição for conservada; em
outros casos, a operação pára sob condições de parada.

D Bloqueio de avanço Se o “Bloqueio de Avanço” for aplicado entre as operações 3 e 5 através


de G84/G88, a lâmpada de bloqueio de avanço acende--se imediatamente
se o bloqueio de avanço for novamente aplicado à operação 6.

D Override Durante a operação com G84 e G88, o override da velocidade de avanço


é de 100%.

193
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.4 Há quatro ciclos fixos de retificação: o ciclo de retificação transversal


(G71), o ciclo direto de retificação transversal e dimensões fixas, o ciclo
CICLO FIXO DE de retificação por oscilação e o ciclo direto de retificação por oscilação e
RETIFICAÇÃO dimensões fixas.
(PARA A Nas máquinas--ferramentas que permitam a execução de ciclos fixos de
retificação, não é possível utilizar a repetição de ciclo fixo de
RETIFICADORA)
torneamento.

13.4.1
Ciclo de Retificação
Transversal (G71)

Formato
G71 A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
X W

(1) (I)
A
(2) (3) (K)
U (pausa) (4) (I)
B
(5) (Pausa)
(6) (K)

Z
A : Primeira profundidade de corte
B : Segunda profundidade de corte
W: Faixa de retificação
U : Tempo de pausa, tempo máximo especificável: 99999.999 segundos
I : Velocidade de avanço de A e B
K : Velocidade de avanço de W
H : Número de repetições, faixa permitida: de 1 a 9999

Explicações Faixas de especificação e unidades para o ciclo fixo de retificação:


Comando de movimento Faixa: ±8 dígitos
Unidades: 1 µm/0,0001 polegadas
Velocidade de avanço Faixa
Avanço por minuto: de 0,001 a 240000 mm/min
de 0,0001 a 9600 polegadas/min
(para 1 µm/0,0001 polegadas)
Avanço por rotação: de 0,00001 a 500 mm/rotação
de 0,00001 a 9 polegadas/rotação

A, B e W têm de ser especificados no modo incremental.


No caso de bloco único, as operações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são executadas com
uma só operação de início de ciclo.
A=B=0 dá origem a um corte em vazio.

194
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.4.2
Ciclo Direto de Retificação
Transversal e Dimensões
Fixas (G72)
Formato
G72 P_ A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;

P : Número do calibre (1 a 4)
A : Primeira profundidade de corte
B : Segunda profundidade de corte
W: Faixa de retificação
U : Tempo de pausa, tempo máximo especificável: 99999.999 segundos
I : Velocidade de avanço de A e B
K : Velocidade de avanço de W
H : Número de repetições, faixa permitida: de 1 a 9999

Explicações Quando se utiliza a operação de salto multi--etapas, pode especificar--se


o número do calibre. O método de especificação do número do calibre é
idêntico ao método utilizado para a função de salto multi--etapas. Se a
operação de salto multi--etapas não for utilizada, é válido o sinal de salto
convencional.
As notas referidas para G71 são válidas também aqui, exceto no que
respeita à especificação do número do calibre.
D Operação no momento 1. Se o sinal de salto for introduzido quando a ferramenta se desloca ao
de entrada do sinal de longo do eixo Z para retificar uma peça, a ferramenta regressa -- depois
salto de alcançar o fim da área de retificação especificada -- à coordenada Z
em que o ciclo foi iniciado.

(Término) (Sinal de salto) (Sinal de salto)


(Término)

2. Se o sinal de salto for introduzido quando a ferramenta está cortando


uma peça ao longo do eixo X, a ferramenta interrompe o corte
imediatamente e regressa à coordenada Z em que o ciclo foi iniciado.

(Sinal de salto)
(Término) (Sinal de salto)

(Término)

3. O sinal de salto é válido durante a pausa, não sendo afetado pelos


parâmetros DS1 a DS8 (nº 6206#0 a #7). A pausa é imediatamente
interrompida e a ferramenta regressa à coordenada do eixo Z em que
o ciclo foi iniciado.

195
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.4.3
Ciclo de Retificação
por Oscilação (G73)
Formato
G73 A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;

Z
W

(1)
(2) (K)
A U (pausa) U (pausa)
(3)
(B)
(4) (K)

X
A : Profundidade de corte
B : Profundidade de corte
W: Faixa de retificação
U : Tempo de pausa
K : Velocidade de avanço
H : Número de repetições, faixa permitida: 1A9999

Explicações A, B e W têm de ser especificados no modo incremental.


No caso de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas com uma
só operação de início de ciclo.
B só é válido no bloco para que for especificado. Aqui, B não está
relacionado com B do ciclo G71 ou G72.

196
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.4.4
Ciclo Direto de Retificação por
Oscilação e Dimensões Fixas

Formato

G74 P_ A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;
P : Número do calibre (1 a 4)
A : Profundidade de corte
B : Profundidade de corte
W: Faixa de retificação
U : Tempo de pausa
K : Velocidade de avanço de W
H : Número de repetições, faixa permitida: de 1 a 9999

Explicações Quando se utiliza a operação de salto multi--etapas, pode especificar--se


o número do calibre. O método de especificação do número do calibre é
idêntico ao método utilizado para a função de salto multi--etapas. Se a
operação de salto multi--etapas não for utilizada, é válido o sinal de salto
convencional.
As notas referidas para G73 são válidas também para os outros itens.

D Operação no momento 1. Se o sinal de salto for introduzido quando a ferramenta se desloca ao


de entrada do sinal de longo do eixo Z para retificar uma peça, a ferramenta regressa -- depois
salto de alcançar o fim da área de retificação especificada -- à coordenada Z
em que o ciclo foi iniciado.

Sinal de salto

Sinal de salto
(Término)
(Término)

2. O sinal de salto é válido durante a pausa, não sendo afetado pelos


parâmetros DS1 a DS8 (nº 6206#0 a #7). A pausa é imediatamente
interrompida e a ferramenta regressa à coordenada do eixo Z em que
o ciclo foi iniciado.

NOTA
1 Em um ciclo fixo, os dados A, B, W, I e K são valores modais
para G71 a G74. Os dados A, B, W, U, I e K são apagados
se for especificado qualquer código G de ação simples que
não G04, ou um código G do grupo 01 que não G71 a G74.
2 No modo de ciclo fixo não é possível especificar nenhum
código B.

197
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.5 É possível inserir uma chanfragem ou um canto entre dois blocos que se
intersetem em um ângulo reto:
CHANFRAGEM E
CANTO R
D Chanfragem
Z→X
Formato Movimento da ferramenta

G01 Z(W) _ I (C) ±i ; +x

Especifica o movimento para


o ponto b com um comando 45°
absoluto ou incremental c
(na figura à direita). d i
a
b
Ponto inicial --i
c
45°
Movimento
a→d→c --x
(--i para o movimento --X)

Fig. 13.5 (a) Chanfragem (Z→X)


D Chanfragem
X→Z
Formato Movimento da ferramenta

G01 X(U) _ K (C) ±k ; Ponto inicial


a Movimento
Especifica o movimento para a→d→c
o ponto b com um comando
absoluto ou incremental
(na figura à direita).

d
45° 45°

--z +z
b c c
--k k
(--k para o movimento --Z)

Fig. 13.5 (b) Chanfragem (X→Z)


D Canto R
Z→X
Formato Movimento da ferramenta

G01 Z(W) _ R ±r ; +x

Especifica o movimento para


o ponto b com um comando r
absoluto ou incremental c
(na figura à direita). d
a
b
Ponto inicial
--r c

Movimento
a→d→c --x
(--r para o movimento --X)

Fig. 13.5 (c) Canto R (Z→X)

198
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Canto R
X→Z
Formato Movimento da ferramenta

G01 X(U) _ R ±r ; Ponto inicial


a
Especifica o movimento para
o ponto b com um comando Movimento
(--r para o
absoluto ou incremental a→d→c
(na figura à direita). movimento --x)

--r r
d

--z +z
c b c

Fig. 13.5 (d) Canto R (X→Z)

Explicações O movimento para a chanfragem ou para o canto R tem de ser um


movimento único ao longo do eixo X ou Z, no modo G01. O bloco
seguinte tem de ser um movimento único ao longo do eixo X ou Z,
perpendicular ao bloco precedente.
I ou K e R especificam sempre um valor do raio.
Tenha em atenção que o ponto inicial, para um comando especificado no
bloco a seguir ao bloco de chanfragem ou de canto R, não é o ponto c mas
o ponto b, como ilustrado nas figuras 13.5 (a) a (d). Na programação
incremental, especifique a distância em relação ao ponto b.

Exemplos

N1Z270.0R6.0;
X
N2X860.0K--3.0;
530.0 N3Z0;

270.0
C3
N3

N2
R6

N1

φ860 φ268

199
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Os comandos seguintes provocam um alarme.
1) Se I, K ou R for programado quando os eixos X e Z são
especificados através de G01.
(Alarme P/S nº 054)
2) Se a distância percorrida em X ou Z for inferior ao valor
da chanfragem e do canto R, no bloco em que foi
especificada a chanfragem e o canto R. (Alarme P/S nº
055);
3) Se o bloco a seguir ao bloco em que foi especificada a
chanfragem e o canto R não incluir o comando G01.
(Alarme P/S nº 051, 052)
4) Se forem especificados vários I, K e R em G01, é ativado
o alarme P/S nº 053.
2 Um bloco único pára no ponto c, nas Fig. 13.5 (a) — (d), e
não no ponto d.
3 A chanfragem e o canto R não podem ser aplicados a um
bloco de abertura de rosca.
4 C pode ser usado, em vez de I ou K, como endereço para
a chanfragem, em sistemas que não utilizem C como nome
de um eixo. Para utilizar C como endereço para a
chanfragem, defina o parâmetro CCR nº 3405#4 com 1.
5 Se C e R forem especificados em conjunto em um bloco
com G01, é válido o último endereço especificado.
6 Nem a chanfragem nem a usinagem do canto R podem ser
especificados na programação direta das dimensões do
desenho.

200
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.6
ESPELHAMENTO PARA
CABEÇOTE DUPLO DE
TORNO--REVÓLVER
(G68, G69)

Formato

G68 : Espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver ON


G69 : Cancelamento do espelhamento

Explicações O espelhamento pode ser aplicado ao eixo X com um código G.


Se G68 for especificado, o sistema de coordenadas é deslocado para o lado
oposto do cabeçote de torno--revólver e o sinal do eixo X do comando
programado é invertido para a execução de um corte simétrico. Para usar
esta função, defina a distância entre os dois cabeçotes de torno--revólver
no parâmetro (nº 1290).

Exemplos
D Programação para cabeçote
duplo de torno--revólver
Valor de correção da
X unidade porta--
ferramenta A

Unidade porta--ferramenta A
(3)

60
120 80φ (1)
40φ
Z
180
120φ
120
(2)

Valor de correção
da unidade porta-- Unidade
ferramenta B porta--ferramenta B

X40.0 Z180.0 T0101 ; Posicionar o cabeçote de torno--revólver A em (1)


G68 ; Deslocar o sistema de coordenadas em função da
distância de A a B (120mm) e ativar o espelhamento.
X80.0 Z120.0 T0202 ; Posicionar o cabeçote de torno--revólver B em (2)
G69 ; Deslocar o sistema de coordenadas em função da
distância de B a A e cancelar o espelhamento.
X120.0 Z60.0 T0101 ; Posicionar o cabeçote de torno--revólver A em (3)

201
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.7 Os ângulos de linhas retas, valores de chanfragem, valores para o


arredondamento de cantos e outros valores dimensionais dos desenhos de
PROGRAMAÇÃO usinagem podem ser programados diretamente. Além disso, a
DIRETA DAS chanfragem e o arredondamento de cantos podem ser inseridos entre
DIMENSÕES DO linhas retas com um ângulo opcional.
Esta programação só é válida no modo de operação de memória.
DESENHO

Formato
Tabela 13.7 Tabela de comandos

Comandos Movimento da ferramenta

X
X2_ (Z2_), A_ ;
(X2 , Z2)

1
A

(X1 , Z1)
Z

,A1_ ; X
X3_ Z3_, A2_ ; (X3 , Z3)
A2
2
A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

X2_ Z2_, R1_ ; X


X3_ Z3_ ; (X3 , Z3)
ou
,A1_, R1_ ; A2
X3_ Z3_, A2_ ; R
3 1
A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z2_, C1_ ;
X3_ Z3_ ; (X3 , Z3)
ou A2
,A1_, C1_ ;
X3_ Z3_, A2_ ;
4
C1 A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

202
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

Comandos Movimento da ferramenta

X
X2_ Z 2_ , R1_ ; (X4 , Z4)
X3_ Z 3_ , R2_ ; (X3 , Z3)
X4_ Z4_ ; A2
ou R2
5 ,A1_, R1_ ;
X3_ Z3_, A2_, R2_ ;
X4_ Z4_ ; R
1 A1
(X2 , Z2)

(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z 2_ , C1_ ;
X3_ Z 3_ , C2_ ; C2
X4_ Z4_ ;
ou (X4 , Z4) (X3 , Z3)
,A1_, C1_ ; A2
6 X3_ Z3_, A2_, C2_ ;
X4_ Z4_ ;
(X2 , Z2)
C1 A1
(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z 2_ , R1_ ;
X3_ Z 3_ , C2_ ; C2
X4_ Z4_ ; (X3 , Z3)
ou (X4 , Z4)
,A1_, R1_ ; A2
7
X3_ Z3_, A2_, C2_ ;
X4_ Z4_ ; R
1
A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z 2_ , C1_ ;
X3_ Z 3_ , R2_ ; (X4 , Z4)
X4_ Z4_ ; (X3 , Z3)
ou
,A1_, C1_ ; A2
8 X3_ Z3_, A2_, R2_ ; R2
X4_ Z4_ ;
(X2 , Z2)
C1 A1
(X1 , Z1)
Z

203
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Explicações Programa de usinagem ao longo da curva ilustrada na fig. 13.7 (a):

+X
X (x2) Z (z2) , C (c1) ; a3
X (x3) Z (z3) , R (r2) ;
X (x4) Z (z4) ; (x3, z3) +Z
(x4, z4)
ou r2
a2
,A (a1) , C (c1) ;
X (x3) Z (z3) , A (a2) , R (r2) ;
X (x4) Z (z4) ; (x2, z2)
c1 a1

(x1, z1)
Ponto inicial

Fig. 13.7 Desenho de usinagem (exemplo)

Para programar uma linha reta, especifique um ou dois dos valores X, Z


e A.
Se for especificado apenas um deles, a linha reta terá de ser primariamente
definida por um comando do bloco subseqüente.
O grau de uma linha reta ou os valores da chanfragem e do canto R, são
programados com uma vírgula (,), da seguinte forma:
, A_
, C_
, R_
Nos sistemas que não usam A ou C como nomes de eixos, se o parâmetro
CCR nº 3405#4 for colocado em 1, o grau de uma linha reta ou os valores
da chanfragem e do canto R podem ser programados sem vírgula (,), da
seguintes forma:
A_
C_
R_

204
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 Os seguintes códigos G não podem ser aplicados a um
bloco que já inclua uma programação direta das dimensões
do desenho, nem entre blocos de programação direta das
dimensões do desenho, que definam contornos
seqüenciais.
1) Códigos G (exceto G04) do grupo 00.
2) G02, G03, G90, G92 e G94 do grupo 01.
2 O arredondamento de cantos não pode ser inserido em
blocos de abertura de rosca.
3 A chanfragem e o canto R com entrada direta das
dimensões do desenho não podem ser usados
simultaneamente com a chanfragem e o canto R descritos
na seção 13.5. (As opções de chanfragem e de canto R e
a de entrada direta das dimensões do desenho não podem
ser selecionadas simultaneamente.)
4 Se o ponto final do bloco precedente for determinado no
bloco seguinte de acordo com os comandos seqüenciais da
entrada direta das dimensões do desenho, a parada de
bloco único não é executada, mas o bloqueio de avanço é
executado no ponto final do bloco precedente.
5 A tolerância de ângulo para o cálculo do ponto de
interseção, no programa abaixo, é de ±1°.
(Dado que a distância a percorrer que deverá ser calculada
é demasiado grande.)
1) X_ , A_ ; (Se, para a instrução de ângulo, for especificado
um valor dentro da faixa de 0°±1° ou de 180°±1°, é
ativado o alarme P/S nº 057.)
2) Z_ , A_ ; (Se, para a instrução de ângulo, for especificado
um valor dentro da faixa de 90°±1° ou de 270°±1°, é
ativado o alarme P/S nº 057.)
6 Será ativado um alarme, se o ângulo formado pelas 2 linhas
for de ±1°, ao calcular o ponto de interseção.
7 A chanfragem ou o canto R são ignorados, se o ângulo
formado pelas 2 linhas for de ±1°.
8 No bloco a seguir ao bloco que inclui apenas uma instrução
de ângulo, é necessário especificar tanto um comando
dimensional (programação absoluta) como uma instrução
de ângulo.
(Exemplo)
N1 X_, A_, R_ ;
N2, A_ ;
N3 X_ Z_, A_ ;
(No bloco nº 3, é necessário especificar uma instrução de
ângulo, além de um comando dimensional.)

205
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos

R20

R15 R6

φ 300

φ 100
Z
φ 60

10°

1×45°
30

180

22°

(Especificação do diâmetro, entrada em mm)

N001 G50 X0.0 Z0.0 ;


N002 G01 X60.0, A90.0, C1.0 F80 ;
N003 Z--30.0, A180.0, R6.0 ;
N004 X100.0, A90.0 ;
N005 ,A170.0, R20.0 ;
N006 X300.0 Z--180.0, A112.0, R15.0 ;
N007 Z--230.0, A180.0 ;
:
:

206
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.8 Os ciclos de rosqueamento frontal (G84) e os ciclos de rosqueamento


lateral (G88) tanto podem ser executados no modo convencional como no
ROSQUEAMENTO modo de rosqueamento rígido.
RÍGIDO COM MACHO No modo convencional, o fuso é girado ou parado em sincronia com o
movimento ao longo do eixo de rosqueamento, de acordo com as funções
miscelânea M03 (rotação do fuso em sentido horário), M04 (rotação do
fuso em sentido anti--horário) e M05 (parada do fuso).
No modo de rosqueamento rígido, o motor do fuso é controlado de forma
semelhante à de um motor de controle, através da aplicação da
compensação ao movimento ao longo do eixo de rosqueamento e ao
movimento do fuso.
No rosqueamento rígido com macho, cada rotação do fuso corresponde
a uma certa quantidade de avanço (passo) ao longo do eixo do fuso. O
mesmo se aplica à aceleração/desaceleração. Isso significa que o
rosqueamento rígido com macho não exige a utilização de machos
deslizantes, como acontece no modo convencional, possibilitando, assim,
um rosqueamento de alta velocidade e de alta precisão.
Se o sistema estiver equipado com a função opcional de controle de fusos
múltiplos, é possível utilizar o segundo fuso para o rosqueamento rígido
com macho.

207
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

13.8.1 O controle do motor do fuso de forma semelhante à de um motor servo,


Ciclo de Rosqueamento no modo de rosqueamento rígido, possibilita um rosqueamento de alta
velocidade.
Rígido Frontal com
Macho (G84) / Ciclo de
Rosqueamento Rígido
Lateral com Macho (G88)
Formato
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ M_ K_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ M_ K_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)

Parada do fuso Parada do fuso


Nível inicial

Operação 1
Operação 6 Parada do fuso
Operação 2 Fuso SH
Fuso SH Parada
P P
do fuso Nível do
Ponto R Ponto R ponto R

Operação 3 Operação 5
Ponto Z Ponto Z
P P
Operação 4
Parada do fuso Fuso SAH Parada do fuso Fuso SAH

Explicações Depois de concluído o posicionamento no eixo X (G84) ou no eixo Z (G88),


o fuso é movimentado para o ponto R à velocidade de deslocamento rápido.
O rosqueamento é executado do ponto R para o ponto Z. Em seguida, o fuso
pára e cumpre um tempo de pausa. Depois, o fuso inicia a rotação no sentido
oposto, é retraído para o ponto R, pára de girar e se desloca para o nível inicial
em deslocamento rápido. Durante o rosqueamento, é adotado um override
da velocidade de avanço e um override do fuso de 100%. Para a retração
(operação 5), porém, é possível aplicar um override fixo de, no máximo,
2000% especificando o parâmetro nº 5211 (RGOVR), o bit 4 (DOV) do
parâmetro nº 5200 e o bit 3 (OVU) do parâmetro nº 5201.
D Modo de rosqueamento O modo de rosqueamento rígido pode ser especificado através de um dos
rígido seguintes métodos:
D Especificando M29S***** antes de um bloco de rosqueamento
D Especificando M29S***** em um bloco de rosqueamento
D Tratando G84 ou G88 como um código G para rosqueamento rígido
com macho (definindo o bit 0 (G84) do parâmetro nº 5200 com 1.)

208
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Passo de rosca No modo de avanço por minuto, a velocidade de avanço dividida pela
velocidade do fuso é igual ao passo de rosca. No modo de avanço por
rotação, a velocidade de avanço é igual ao passo de rosca.

Limitações
D Comandos S Se for especificado um valor superior à velocidade máxima de rotação,
para a engrenagem que está sendo usada, é ativado o alarme P/S nº 200.
No caso de um fuso analógico, se um comando for especificado de forma
a serem gerados mais de 4095 pulsos durante 8 ms (unidade de detecção),
é ativado o alarme P/S nº 202. No caso de um fuso serial, se um comando
for especificado de forma a serem gerados mais de 32767 pulsos durante
8 ms (unidade de detecção), é ativado o alarme P/S nº 202.
<Example>
No caso de um motor integrado, equipado com um detector com uma
resolução de 4095 pulsos por rotação, a velocidade máxima do fuso
durante o rosqueamento rígido com macho é a seguinte:
Fuso analógico
(4095×1000÷8×60)÷4095 = 7500 (rpm)
Fuso serial
(32767×1000÷8×60)÷4095 = 60012 (rpm) [Nota: Valor ideal]
D Comandos F Se, para o avanço de corte, for especificado um valor que exceda o limite
superior, será ativado o alarme P/S nº 201.
D M29 Se for especificado um comando S ou um movimento do eixo entre M29
e M84, será ativado um alarme P/S nº 203. Se M29 for especificado
durante o ciclo de rosqueamento, será ativado o alarme P/S nº 204.
D Código M para o O código M usado para especificar o modo de rosqueamento rígido com
rosqueamento rígido macho é, normalmente, definido através do parâmetro nº 5210. Contudo,
com macho para especificar um valor superior a 255, utilize o parâmetro nº 5212.
D Desvio máximo de No modo de rosqueamento rígido com macho, o desvio máximo de
posição durante o posição durante o movimento ao longo do eixo de rosqueamento é,
movimento ao longo do normalmente, definido através do parâmetro nº 5310. Use, contudo, o
eixo de rosqueamento parâmetro nº 5314, para especificar um valor superior a 32767, por
exemplo, devido à resolução do detector utilizado.
D R O valor R tem de ser especificado em um bloco destinado à execução da
perfuração, pois se for especificado em blocos que não executem a
perfuração, não poderá ser arquivado como dado modal.
D Cancelamento G00 a G03 (códigos G do grupo 01) não podem ser especificados em
blocos que incluam G84 ou G88. Se forem especificados, G84 ou G88
será cancelado.
D Correção da posição da No modo de ciclo fixo é ignorada qualquer correção da posição da
ferramenta ferramenta.

D Unidades para F
Entrada em mm Entrada em polegadas Comentário

G98 1 mm/min 0.01 polegadas/min Ponto decimal permitido

G99 0.01 mm/rotação 0.0001 polegadas/rotação Ponto decimal permitido

209
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos Velocidade de avanço do eixo de rosqueamento: 1000 mm/min


Velocidade do fuso: 1000 rpm
Passo de rosca: 1.0 mm
<Programação para o avanço por minuto>
G98 ; Comando de avanço por minuto
G00 X100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Comando do modo de rosqueamento
rígido
G84 Z--100.0 R--20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido com macho
<Programação para o avanço por rotação>
G99 ; Comando de avanço por rotação
G00 X100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Comando do modo de rosqueamento
rígido
G84 Z--100.0 R--20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido com macho

210
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

13.9 É possível efetuar a conversão de coordenadas à volta de um eixo,


especificando o centro de rotação, o sentido do eixo de rotação e o ângulo
CONVERSÃO de rotação. Esta função é extremamente prática para a usinagem
TRIDIMENSIONAL tridimensional, tal como a usinagem no eixo B. Por exemplo, se um
DE COORDENADAS programa de usinagem no plano ZX for convertido com a função de
conversão tridimensional de coordenadas, a mesma usinagem poderá ser
(G68.1, G69.1)
executada em qualquer plano desejado do espaço tridimensional.

X
X*

Z
Z*
B
Superfície a
ser usinada

#1 #4

#2 #3
Y
É executada uma usinagem, tal como
fresagem, fresagem de bolsas e perfuração.

Formato
G68.1 Xp x1 Yp y1 Zp z1 I i1 J j1 K k1 R α ; Início da conversão
tridimensional de
coordenadas
⋅ Modo de conversão
⋅ tridimensional de coordenadas

⋅ ;
G69.1
Cancelamento da conversão
tridimensional de coordenadas

Xp, Yp, Zp : Centro de rotação (coordenadas absolutas) nos eixos X, Y e Z


ou nos eixos paralelos
I, J, K : Sentido do eixo de rotação
R: Ângulo de rotação

Explicações
D Comando para a conversão N1 G68.1 Xp x1 Yp y1 Zp z1 I i1 J j1 K k1 R α ;
tridimensional de coor- N2 G68.1 Xp x2 Yp y2 Zp z2 I i2 J j2 K k2 R β ;
denadas (sistema de N3
coordenadas do programa) :
Nn G69.1 ;
A conversão tridimensional de coordenadas pode ser executada duas
vezes.

211
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

No bloco N1, especifique o centro, o sentido do eixo de rotação e o ângulo


de rotação da primeira rotação. Quando este bloco é executado, o centro
do sistema de coordenadas original é deslocado para (x1, y1, z1) e girado
à volta do vetor (i1, j1, k1) com o ângulo de rotação α. O novo sistema de
coordenadas se chama X’Y’Z’. No bloco N2, especifique o centro, o
sentido do eixo de rotação e o ângulo de rotação da segunda rotação. No
bloco N2, as coordenadas e o ângulo são especificados em Xp, Yp, Zp,
I, J, K e R com os valores referentes ao sistema de coordenadas formado
após a execução do bloco N1. Quando o bloco N2 é executado, o sistema
de coordenadas X’Y’Z’ é deslocado para (x2, y2, z2) e girado à volta do
vetor (i2, j2, k2) com o ângulo de rotação β. O novo sistema de coordenadas
se chama X’’Y’’Z’’. No bloco N3 subseqüente, as coordenadas do sistema
de coordenadas X’’Y’’Z’’ são especificadas com Xp, Yp e Zp. Ao sistema
de coordenadas X’’Y’’Z’’ dá--se o nome de sistema de coordenadas do
programa.
Se (Xp, Yp, Zp) não for especificado no bloco N2, é adotado (Xp, Yp, Zp)
do bloco N1 como centro da segunda rotação (os blocos N1 e N2 possuem
um centro de rotação comum). Quando se pretende girar o sistema de
coordenadas apenas uma vez, não é necessário especificar o bloco N2.

Exemplo) G68.1 Xx0 Yy0 Zz0 I0 J0 K1 Rα ;


G68.1 I1 J0 K0 Rβ ;

Z Z’
Z”

Y”
β

Y’
β

P (x, y, z)
z

Y α x
y
O (x0, y0, z0)
α

X
X, Y, Z : Sistema de coordenadas da peça
X’, Y’, Z’ : Sistema de coordenadas formado após a primeira
conversão
X”, Y”, Z” : Sistema de coordenadas formado após a segunda
conversão
α: Ângulo de rotação da primeira rotação
β: Ângulo de rotação da segunda rotação
O (x0, y0, z0): Centro de rotação
P (x, y, z): Coordenadas do sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’
(sistema de coordenadas do programa)

212
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Erro de formato Se for detectado um dos seguintes erros de formato, é acionado o alarme P/S
nº 5044:
1. Quando I, J ou K não é especificado em um bloco com G68.1
(um dos parâmetros de rotação do sistema de coordenadas não foi
especificado)
2. Quando I, J e K possuem o valor 0 em um bloco com G68.1
3. Quando R não é especificado em um bloco com G68.1
D Centro de rotação As coordenadas absolutas são especificadas com Xp, Yp e Zp no bloco
G68.1.

D Equação para a conversão A equação seguinte expressa a relação geral entre (x, y, z) do sistema de
tridimensional de coordenadas do programa e (X, Y, Z) do sistema de coordenadas original
coordenadas (sistema de coordenadas da peça).
X x x1
Y = M1 y + y1
Z z z1
Quando a conversão é efetuada duas vezes, a relação é expressa da seguinte
forma:
X x x2 x1
Y = M1 M2 y + M 1 y2 + y1
Z z z2 z1

X, Y, Z : Coordenadas do sistema de coordenadas original


(sistema de coordenadas da peça ou sistema de
coordenadas da máquina)
x, y, z : Valor programado
(coordenadas do sistema de coordenadas do programa)
x1, y1, z1 : Centro de rotação da primeira conversão
x2, y2, z2 : Centro de rotação da segunda conversão
(coordenadas do sistema de coordenadas formado após
a primeira conversão)
M1 : Matriz da primeira conversão
M2 : Matriz da segunda conversão
M1 e M2 são matrizes de conversão determinadas por um ângulo de rotação e
por um eixo de rotação. Geralmente, as matrizes são expressas da seguinte
forma:
n12+(1--n12) cosθ n1n2 (1--cosθ)--n3senθ n1n3 (1--cosθ)+n2senθ
n1 n2 (1--cosθ)+n3 senθ n22+(1--n22) cosθ n2 n3 (1--cosθ)--n1 senθ
n1 n3 (1--cosθ)--n2 senθ n2 n3 (1--cosθ)+n1 senθ n32+(1--n32) cosθ
i
n1 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e pelo eixo X
p
j
n2 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e pelo eixo Y p

n3 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e pelo eixo Z k


p
θ : Ângulo de rotação

O valor p obtém--se da seguinte forma:


p= i2+j2+k2
Matrizes de conversão para a rotação em planos bidimensionais:

(1) Conversão de coordenadas no plano XY


cosθ --senθ 0
M= senθ cosθ 0
0 ʜ
0 1

213
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

(2) Conversão de coordenadas no plano ZY

1 0 0
M= 0 cosθ --senθ
0 senθ cosθ

(3) Conversão de coordenadas no plano ZX


cosθ 0 senθ
M= 0 1 0
--senθ 0 cosθ

D Três eixos básicos e A conversão tridimensional de coordenadas pode ser aplicada a qualquer
seus eixos paralelos combinação de três eixos selecionados entre os três eixos básicos (X, Y,
Z) e seus eixos paralelos. O sistema de coordenadas tridimensional que
deverá ser sujeito à conversão tridimensional de coordenadas, é
determinado através dos endereços dos eixos especificados no bloco
G68.1. Se não for especificado Xp, Yp ou Zp, é adotado X, Y ou Z dos
três eixos básicos. Contudo, se os três eixos básicos não forem
especificados no parâmetro 1022, é acionado o alarme P/S nº 048.
Não é possível especificar um eixo básico e um eixo paralelo no mesmo
bloco G68.1. Se tentar fazê--lo, é acionado o alarme P/S nº 047.
(Exemplo)
Se o eixo U, o eixo V e o eixo W forem paralelos ao eixo X, ao eixo Y e
ao eixo Z , respectivamente, (e se for usado o sistema B ou C de códigos G):
G68.1 X_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas XYZ
G68.1 U_V_ Z_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas UVZ
G68.1 W_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas XYW

D Especificação da A conversão tridimensional de coordenadas pode ser executada duas


segunda conversão vezes. O centro de rotação da segunda conversão tem de ser definido com
os endereços dos eixos especificados para a primeira conversão. Se os
endereços dos eixos da segunda conversão forem diferentes dos da
primeira conversão, os endereços diferentes são ignorados. Quando se
tenta executar a conversão tridimensional de coordenadas três vezes ou
mais, é acionado o alarme P/S nº 5043.

D Ângulo de rotação R Um ângulo de rotação R positivo indica uma rotação em sentido horário
ao longo do eixo de rotação. Especifique o ângulo de rotação R em 0.001
graus, dentro da faixa de --360000 a 360000.

214
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Códigos G que podem No modo de conversão tridimensional de coordenadas podem ser


ser especificados especificados os seguintes códigos G:
G00 Posicionamento
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular (em sentido horário)
G03 Interpolação circular (em sentido anti--horário)
G04 Pausa
G10 Especificação de dados
G17 Seleção do plano (XY)
G18 Seleção do plano (ZX)
G19 Seleção do plano (YZ)
G28 Retorno ao ponto de referência
G29 Retorno do ponto de referência
G30 Retorno ao segundo, terceiro ou quarto ponto de referência
G40 Cancelamento da compensação do raio da ponta da ferramenta
G41 Compensação do raio da ponta da ferramenta à esquerda
G42 Compensação do raio da ponta da ferramenta à direita
G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina
G65 Chamada de macro de usuário
G66 Chamada contínua de macro de usuário
G67 Cancelamento da chamada contínua de macro de usuário
G80 Cancelamento do ciclo de perfuração
G83 a G89 Ciclo de perfuração
G90 Modo absoluto (se for usado o sistema B ou C de códigos G)
G91 Modo incremental (se for usado o sistema B ou C de códigos G)
G94 Avanço por minuto (se for usado o sistema B ou C de códigos G)
G95 Avanço por rotação (se for usado o sistema B ou C de códigos G)
G98 Ciclo fixo (retorno ao nível inicial) (se for usado o sistema B ou C
de códigos G)
G99 Ciclo fixo (retorno ao nível do ponto R) (se for usado o sistema B
ou C de códigos G)

D Velocidade de No modo de conversão tridimensional de coordenadas, a velocidade de


deslocamento rápido deslocamento rápido nos ciclos fixos de perfuração é igual à velocidade
durante a perfuração em de avanço de corte especificada no parâmetro 5412. Se o parâmetro estiver
um ciclo fixo de colocado em 0, a velocidade de deslocamento rápido é igual à velocidade
perfuração máxima de avanço de corte.

D Funções de Se a compensação do raio da ponta da ferramenta for especificada


compensação juntamente com a conversão tridimensional de coordenadas, primeiro é
(compensação do raio executada a compensação e, em seguida, a conversão tridimensional de
da ponta da ferramenta) coordenadas.

D Relação entre a A conversão tridimensional e bidimensional de coordenadas usam


conversão códigos G idênticos (G68.1 e G69.1). Um código G especificado com I,
tridimensional e J e K, é processado como comando para a conversão tridimensional de
bidimensional de coordenadas. Um código G que não seja especificado com I, J e K, é
coordenadas processado como comando para a conversão bidimensional de
(G68.1, G69.1) coordenadas.

D Variáveis do sistema de As coordenadas do sistema de coordenadas da peça são atribuídas às


macros de usuário variáveis do sistema #5041 a #5048 (posição atual em cada eixo).

215
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Reset Se for efetuado um reset durante o modo de conversão tridimensional de


coordenadas, o modo é cancelado e o código G de ação contínua é alterado
para G69.1.
Com o bit D3R (bit 2 do parâmetro 5400) é possível determinar se o modo
de conversão tridimensional de coordenadas (G68.1) só deverá ser
cancelado com o código G69.1. Quando se seleciona esta opção, o modo
de conversão tridimensional de coordenadas não será cancelado nem por
um reset do CNC, nem por um sinal de entrada do PMC.
D Rosqueamento rígido Quando se especifica o comando de rosqueamento rígido com macho no
tridimensional com modo de conversão tridimensional de coordenadas, o rosqueamento pode
macho ser executado no sentido do ângulo programado pelo comando de
conversão tridimensional de coordenadas.
No modo de conversão tridimensional de coordenadas, o ”Erro de Posição
Z” do eixo de rosqueamento longitudinal, mostrado na tela de ajuste do
fuso, é obtido após a conversão tridimensional.
O posicionamento no modo de conversão tridimensional de coordenadas
tem de ser um posicionamento por interpolação linear (o bit LRP (bit 1
do parâmetro 1401) possui o valor 1).
O rosqueamento rígido tridimensional com macho não pode ser
executado em eixos que se encontrem sob um controle síncrono simples.

Limitações
D Intervenção manual A conversão tridimensional de coordenadas não tem qualquer influência
sobre o efeito da interrupção por manivela.
D Posicionamento no A conversão tridimensional de coordenadas não exerce qualquer
sistema de coordenadas influência sobre o posicionamento no sistema de coordenadas da máquina
da máquina (especificado, p. ex., com G28, G30 ou G53).

D Especificação do Especifique um deslocamento linear rápido para a execução da conversão


deslocamento rápido tridimensional de coordenadas. (Coloque o bit LRP, bit 1 do parâmetro
nº 1401, em 1.)
D Bloco com G68.1 ou Em um bloco com G68.1 ou G69.1, não é possível especificar outros
G69.1 códigos G. G68.1 tem de ser especificado com I, J e K.
D Espelhamento Não é possível especificar o espelhamento externo (espelhamento
comandado por um sinal ou por especificação).
D Indicação da posição e Para que a posição absoluta possa ser mostrada durante a execução da
compensação conversão tridimensional de coordenadas, coloque os bits 4 a 7 do
parâmetro DRL, DRC, DAL e DAC, nº 3104, em 0.
D Conversão Os ciclos fixos G41 e G42 têm de ser aninhados entre G68.1 e G69.1.
tridimensional de (Exemplo)
coordenadas e outros
G68.1 X100. Y100. Z100. I0. J0. K1. R45. ;
comandos contínuos
G41 X_ Z_ I_ K_ ;

G40 ;

G69.1 ;

216
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO A PROGRAMAÇÃO

D Relação entre a O comando de correção da ferramenta tem de ser aninhado dentro do


conversão modo de conversão tridimensional de coordenadas.
tridimensional de
(Exemplo)
coordenadas e a
G68.1 X100. Y100. Z100. I0. J0. K1. R45. ;
correção da ferramenta ⋮
T0101 ;

T0100 ;

G69.1 ;

D Controle de eixos PMC No modo de conversão tridimensional de coordenadas, o controle de


eixos PMC não pode ser executado nos três eixos envolvidos na
conversão (alarme P/S).

D Operação manual Se for executado um avanço manual durante a conversão tridimensional


de coordenadas, a velocidade tangencial do sistema de coordenadas, após
a conversão (sistema de coordenadas do programa), é igual à velocidade
de avanço mais baixa dos eixos selecionados.

D Sistema de coordenadas Evite alterar o sistema de coordenadas da peça no modo de conversão


da peça tridimensional de coordenadas.

D Retorno manual ao Evite executar um retorno manual ao ponto de referência no modo de


ponto de referência conversão tridimensional de coordenadas.

D Eixo com controle de Para especificar um eixo com controle de contornos Cs e o deslocamento
contornos Cs rápido, simultaneamente, no modo de conversão tridimensional de
coordenadas, execute primeiro um retorno ao ponto de referência no eixo
com controle de contornos Cs. Se o retorno ao ponto de referência for
executado durante o primeiro deslocamento rápido, depois de o eixo com
controle de contornos Cs ter sido selecionado (bit NRF (bit 1 do
parâmetro 3700) colocado em 0), evite especificar o comando de retorno
ao ponto de referência no modo de conversão tridimensional de
coordenadas.

217
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR
A PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos Abaixo é apresentado um exemplo do sistema B de códigos G.


N1 G90 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento no ponto zero H.
N2 G68.1 X10. Y0 Z0 I0 J1 K0 R30. ; Criação de um novo sistema de coorde-
nadas X’Y’Z’.
N3 G68.1 X0 Y--10. Z0 I0 J0 K1 R--90. ; Criação de outro sistema de coordenadas
X’’Y’’Z’’. O ponto de origem corresponde
a (0, --10, 0) no sistema de coordenadas
X’Y’Z’.
N4 G90 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento no ponto zero H’’, no
sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’.
N5 X10. Y10. Z0 ; Posicionamento em (10, 10, 0), no
sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’.

Y Y’

X’
10 30°
H H’
X
N4 Y”
--10

H”

N5
Z Z’ (10, 10, 0)
30°

Z”
X”

218
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Este capítulo descreve as seguintes funções de compensação:


14.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA
14.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA
DA FERRAMENTA
14.3 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA
PONTA DA FERRAMENTA
14.4 FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DE CANTOS
(G39)
14.5 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA,
NÚMERO DE VALORES DE COMPENSAÇÃO E
INTRODUÇÃO DE VALORES A PARTIR DO PROGRAMA
(G10)
14.6 CORREÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G36, G37)
14.7 ROTAÇÃO DE COORDENADAS (G68.1, G69.1)

219
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.1 A correção da ferramenta serve para compensar quaisquer diferenças


entre a ferramenta efetivamente usada e a ferramenta imaginária, utilizada
CORREÇÃO DA na programação (geralmente, a ferramenta padrão).
FERRAMENTA

Ferramenta padrão

Ferramenta real

Quantidade de
correção no eixo X

Quantidade de correção
no eixo Z

Fig. 14.1 Correção da ferramenta

Nesta unidade não existe um código G para especificar a correção da


ferramenta. A correção da ferramenta é especificada pelo código T.

14.1.1 A correção da ferramenta compreende dois tipos de correção: A correção


Correção da Geometria da geometria da ferramenta, para compensar a forma ou a posição de
montagem da ferramenta, e a correção do desgaste da ferramenta, para
da Ferramenta e compensar o desgaste da ponta da ferramenta.
Correção do Desgaste Não havendo esta opção, o valor total de correção da geometria da
da Ferramenta ferramenta e de correção do desgaste da ferramenta é definido como valor
de correção do desgaste da ferramenta.

NOTA
A correção da geometria da ferramenta e a correção do
desgaste da ferramenta são opcionais.

Ponto no programa Ponto no programa


Ferramenta
imaginária
Valor de
correção da Quantidade
geometria de correção
do eixo X no eixo X
Valor de
correção
do desgaste Ferramenta
do eixo X real
Valor de Valor de Quantida
correção correção de de
do desgaste da geometria correção
do eixo Z do eixo Z no eixo Z
Fig. 14.1.1 (a) Diferença entre Fig. 14.1.1 (b) Não distinguindo
a correção da geometria da entre a correção da geometria da
ferramenta e a correção do ferramenta e a correção do
desgaste da ferramenta desgaste da ferramenta

220
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.1.2 Existem dois métodos para especificar um código T, tal como mostram
Código T para a Correção as tabelas 14.1.2 (a) e 14.1.2 (b).
da Ferramenta
Formato
D O menor dígito do Tabela 14.1.2 (a)
código T especifica a
geometria e o número de Tipo de Significado do Definição de parâmetros para
código T código T especificar o nº de correção
correção de desgaste
Comando Tff Quando LD1, o bit 0 Quando LGN, o bit 1
de 2 dígitos do parâmetro nº do parâmetro nº
5002, é colocado em 5002, é colocado em
Desgaste da 1, o número de 0, o número de
ferramenta e correção do des- correção da geome-
número de correção gaste da ferramenta é tria da ferramenta e o
da geometria da especificado com o número de correção
ferramenta último dígito de um do desgaste da ferra-
código T. menta especificados
Seleção da ferramenta
para uma determi-
Comando T ff ff Quando LD1, o bit 0 nada ferramenta são
de 4 dígitos do parâmetro nº idênticos.
Desgaste da 5002, é colocado em
ferramenta e 0, o número de
número de correção do des-
correção da gaste da ferramenta é
geometria da especificado com os
ferramenta dois últimos dígi- tos
de um código T.
Seleção da ferramenta

D O menor dígito do Tabela 14.1.2 (b)


código T especifica o
número de correção de Tipo de Significado do Definição de parâmetros para
código T código T especificar o nº de correção
desgaste e o número
Comando Quando LD1, o bit 0 Quando LGN, o bit 1
com o maior dígito Tff
de 2 dígitos do parâmetro nº do parâmetro nº
especifica o número de 5002, é colocado em 5002, é colocado em
Número de correção 1, o número de corre- 1, o número de corre-
seleção da ferramenta e do desgaste da ção do desgaste da ção da geometria da
o número de correção da ferramenta ferramenta é especi-- ferramenta e o
geometria ficado com o último número de correção
Seleção da ferramenta
dígito de um código T.do desgaste da ferra-
e número de correção
menta especificados
da geometria da
para uma deter-
ferramenta
minada ferra- menta
Comando T ff ff Quando LD1, o bit 0 são idênticos.
de 4 dígitos do parâmetro nº
Número de 5002, é colocado em
correção do 0, o número de cor-
desgaste da reção do desgaste da
ferramenta ferramenta é especi-
Seleção da ferramenta e ficado com os dois
número de correção da últimos dígitos de um
geometria da ferramenta código T.

14.1.3 A seleção da ferramenta é feita através da especificação do código T


correspondente ao número da ferramenta. A relação entre o número de seleção
Seleção da Ferramenta
da ferramenta e a própria ferramenta é explicada no manual fornecido pelo
fabricante da máquina-- ferramenta.

14.1.4 O número de correção tem dois significados.


Especifica a distância da correção correspondente ao número selecionado
Número de Correção
para o início da função de correção. Um número de correção da ferramenta
igual a 0 ou 00 indica que o valor de correção é 0 e a correção é cancelada.

221
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.1.5 Existem dois tipos de correção: A correção do desgaste da ferramenta e


Correção a correção da geometria da ferramenta.

Explicações
D Correção do desgaste da O caminho da ferramenta é corrigido pelos valores de correção do
ferramenta desgaste X, Y e Z, em relação ao caminho programado. A distância de
correção correspondente ao número especificado pelo código T é somada
ou subtraída à posição final de cada bloco programado.

Caminho da ferramenta após a correção

Este bloco contém o comando


de correção com o código T

Caminho programado

Compensação pelo corretor X, Z


(vetor de correção)

Fig. 14.1.5 (a) Movimento de correção (1)

D Vetor de correção Na fig. 14.1.5(a), o vetor com os corretores X, Y e Z chama--se vetor de


correção. A compensação é igual ao vetor de correção.
D Cancelamento da A correção é cancelada quando 0 ou 00 são selecionados como número
correção de correção do código T. O vetor de correção passa a ser 0 no final do bloco
cancelado.
N1 X50.0 Z100.0 T0202 ; Cria o vetor de correção correspondente
ao número de correção 02
N2 X200.0 ;
N3 X100.0 Z250.0 T0200; A especificação do número de correção
00 apaga o vetor de correção.

Caminho da ferramenta
após a correção

N2

Caminho programado
N1

Fig. 14.1.5 (b) Movimento de correção (2)

Quando o sistema é energizado pela primeira vez e a tecla de reset das


unidades MDI é pressionada ou o sinal de reset é introduzido no CNC
através da máquina--ferramenta, a correção é cancelada.
O parâmetro LVK (nº 5003#6) pode ser definido de forma que a correção
não seja cancelada ao pressionar a tecla de reset ou ao introduzir um reset.

222
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Apenas o código T Quando é especificado apenas um código T em um bloco, a ferramenta


é deslocada pelo valor de correção de desgaste sem um comando de
movimento. O movimento é executado à velocidade de deslocamento
rápido, no modo G00. Nos outros modos, é executado à velocidade de
avanço.
Quando um código T com o número de correção 0 ou 00 é especificado
por si só, é executado um movimento para cancelar a correção.

AVISO
Quando é especificado G50 X_Z_T_ ;
a ferramenta não é movimentada.
É definido o sistema de coordenadas em que o valor da
coordenada relativa à posição da ferramenta é (X,Z). A
posição da ferramenta é obtida através da subtração do
valor de correção de desgaste correspondente ao número
de correção especificado no código T.

D Correção da geometria Com a correção da geometria da ferramenta, o sistema de coordenadas de


da ferramenta trabalho é deslocado pelos valores de correção da geometria X, Y e Z. Por
outras palavras, a quantidade de correção correspondente ao número
designado com o código é adicionada ou subtraída da posição atual.

Caminho programado após o Comando absoluto


deslocamento do sistema de
coordenadas de trabalho
Quantidade de correção Caminho da ferramenta
através da correção da após a correção
geometria da ferramenta no
eixo X, Z (vetor de correção)

Caminho programado antes


do deslocamento do sistema
de coordenadas de trabalho

Fig. 14.1.5 (c) Movimento de correção da geometria da ferramenta

NOTA
A ferramenta pode ser compensada tanto pela correção do
desgaste como pela especificação do parâmetro LGT
(nº 5002#4), a fim de adicionar ou subtrair o ponto final
programado de cada bloco.

D Cancelamento da A especificação do número de correção 0, 00 ou 0000 cancela a correção.


correção
NOTA
Quando LGC, o bit 5 do parâmetro nº 5002, é colocado em
0, a especificação do número de correção 0 ou 00 não
cancela a correção.

223
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos 1. Especificação do número de correção da geometria da ferramenta e do


número de correção do desgaste da ferramenta com os dois últimos
dígitos de um código T
(quando LGN, o bit 1 do parâmetro nº 5002, está colocado em 0):
N1 X50.0 Z100.0 T0202 ; Especifica o número de correção 02
N2 Z200.0 ;
N3 X100.0 Z250.0 T0200 ; Cancela a correção

Comando absoluto Cancelamento


Caminho N3 da correção
programado após
o deslocamento N2
do sistema de N1
coordenadas de
trabalho
Caminho da ferramenta
Correção
após a correção

NOTA
Quando LGC, o bit 5 do parâmetro nº 5002, está colocado
em 0, a especificação do número de correção 0 não cancela
a correção da geometria da ferramenta.

2. Supondo que a correção da geometria não é cancelada pelo nº de


correção 0 (parâmetro nº 5002#1):
N1 X50.0 Z100.0 T0202 ; Número de seleção da ferramenta
(número de correção da geometria da
ferramenta: 02)
N2 Z200.0 ;
N3 X100.0 Z250.0 T0000 ; Cancela a correção

Caminho Cancelamento
programado após N3 da correção
o deslocamento N2
do sistema de N1
coordenadas de
trabalho
Caminho da ferramenta
Correção após a correção

224
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.1.6 Esta seção descreve as operações seguintes em que a correção da posição


G53, G28, G30 e G30.1 da ferramenta é aplicada: Comandos G53, G28, G30 e G30.1, retorno
manual ao ponto de referência e cancelamento da correção da posição da
Quando é Aplicada a ferramenta com um comando T00.
Correção da Posição
da Ferramenta

Explicações

D Retorno ao ponto de A execução do retorno ao ponto de referência (G28) ou de um comando


referência (G28) e G53, quando é aplicada a correção da posição da ferramenta, não cancela
comando G53 quando é o vetor de correção da posição da ferramenta. Contudo, a indicação da
aplicada a correção da posição absoluta é a seguinte, de acordo com a definição do bit 4 (LGT)
posição da ferramenta do parâmetro nº 5002.

LGT = 0 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no deslocamento do sistema de


coordenadas.)
Correção da posição da Compensação da Compensação do
ferramenta (sem opção) geometria da ferramenta desgaste da ferramenta

Tela das Bloco para o retorno O vetor não é O deslocamento é O vetor não é
coordenad ao ponto de considerado. As considerado. São considerado. As
as de referência ou o coordenadas são mostradas as coordenadas são
posição comando G53 mostradas como se a coordenadas deslocadas mostradas como se a
absoluta correção tivesse sido de acordo com a correção tivesse sido
temporariamente compensação da temporariamente
cancelada. geometria da ferramenta. cancelada.

Bloco seguinte O vetor é considerado. São mostradas as O vetor é considerado.


coordenadas deslocadas
de acordo com a
compensação da
geometria da ferramenta.

LGT = 1 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no movimento da ferramenta.)


Correção da posição da Compensação da Compensação do
ferramenta (sem opção) geometria da ferramenta desgaste da ferramenta

Tela das Bloco para o retorno O vetor não é O vetor não é O vetor não é
coordenad ao ponto de considerado. As considerado. As considerado. As
as de referência ou o coordenadas são coordenadas são coordenadas são
posição comando G53 mostradas como se a mostradas como se a mostradas como se a
absoluta correção tivesse sido correção tivesse sido correção tivesse sido
temporariamente temporariamente temporariamente
cancelada. cancelada. cancelada.

Bloco seguinte O vetor é considerado. O vetor é considerado. O vetor é considerado.

NOTA
O bit 6 (DAL) do parâmetro nº 3104 é colocado em 0 (as posições reais, às quais é aplicada
a correção da posição da ferramenta, são mostradas na tela da posição absoluta).

225
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Retorno manual ao A execução do retorno manual ao ponto de referência, quando é aplicada


ponto de referência a correção da posição da ferramenta, não cancela o vetor de correção da
quando é aplicada a posição da ferramenta. Contudo, a indicação da posição absoluta é a
correção da posição da seguinte, de acordo com a definição do bit 4 (LGT) do parâmetro nº 5002.
ferramenta

LGT = 0 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no deslocamento do sistema de


coordenadas.)
Correção da posição da Compensação da Compensação do
ferramenta (sem opção) geometria da ferramenta desgaste da ferramenta

Tela das Após o retorno O vetor não é O deslocamento é O vetor não é


coordenad manual ao ponto de considerado. As considerado. São considerado. As
as de referência coordenadas são mostradas as coordenadas são
posição mostradas como se a coordenadas deslocadas mostradas como se a
absoluta correção tivesse sido de acordo com a correção tivesse sido
temporariamente compensação da temporariamente
cancelada. geometria da ferramenta. cancelada.

Bloco seguinte O vetor é considerado. São mostradas as O vetor é considerado.


coordenadas deslocadas
de acordo com a
compensação da
geometria da ferramenta.

LGT = 1 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no movimento da ferramenta.)


Correção da posição da Compensação da Compensação do
ferramenta (sem opção) geometria da ferramenta desgaste da ferramenta

Tela das Após o retorno O vetor não é O vetor não é O vetor não é
coordenad manual ao ponto de considerado. As considerado. As considerado. As
as de referência coordenadas são coordenadas são coordenadas são
posição mostradas como se a mostradas como se a mostradas como se a
absoluta correção tivesse sido correção tivesse sido correção tivesse sido
temporariamente temporariamente temporariamente
cancelada. cancelada. cancelada.

Bloco seguinte O vetor é considerado. O vetor é considerado. O vetor é considerado.

NOTA
O bit 6 (DAL) do parâmetro nº 3104 é colocado em 0 (as posições reais, às quais é aplicada
a correção da posição da ferramenta, são mostradas na tela da posição absoluta).

226
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Cancelamento da Se a especificação apenas de T00, enquanto é aplicada a correção da


correção da posição da posição da ferramenta, cancela ou não a correção, depende das definições
ferramenta com T00 dos seguintes parâmetros:

Quando é selecionada a opção de compensação da geometria/desgaste da


ferramenta
LGN = 0
LGN (nº 5002#1) LGT (nº 5002#4) LGC (nº 5002#5)
O número de correção da A compensação da geometria é A correção da geometria: Resultado
geometria é: aplicada: 0: Não é cancelada com T00
0: Igual ao número de corre- 0: Com base no deslocamento 1: É cancelada com T00
ção do desgaste do sistema de coordenadas
1: Igual ao número de seleção 1: Com base no movimento da
da ferramenta ferramenta
LGT=0 LGT=0 LGC=0 Não cancelada
LGC=1 Cancelada
LWM (nº 5002#6)

A correção da posição da
ferramenta é aplicada:
0: Através do código T
1: Através do movimento
ao longo do eixo
LGT=1 LWM=0 Cancelada
LWM=1 Não cancelada

NOTA
1 Quando LGT=0, LWM não tem referência.
2 Quando LGT=1, LGC não tem referência, mesmo que
LGN = 0.

LGN = 1
LGN (nº 5002#1) LGT (nº 5002#4) LGC (nº 5002#5)
O número de correção da A compensação da geometria é A correção da geometria: Resultado
geometria é: aplicada: 0: Não é cancelada com T00
0: Igual ao número de corre- 0: Com base no deslocamento 1: É cancelada com T00
ção do desgaste do sistema de coordenadas
1: Igual ao número de seleção 1: Com base no movimento da
da ferramenta ferramenta
LGT=0 LGT=0 LGC não tem referência. Cancelada
LWM (nº 5002#6)

A correção da posição da
ferramenta é aplicada:
0: Através do código T
1: Através do movimento
ao longo do eixo
LGT=1 LWM=0 Cancelada
LWM=1 Não cancelada

NOTA
1 Quando LGT=0, LWM não tem referência.
2 Quando LGT=1, LGC não tem referência.

227
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Quando não é selecionada a opção de compensação da


geometria/desgaste da ferramenta
LGN (nº 5002#1) LGT (nº 5002#4) LGC (nº 5002#5)

O número de correção da A compensação da geometria é A correção da geometria: Resultado


geometria é: aplicada: 0: Não é cancelada com T00
0: Igual ao número de correção 0: Com base no deslocamento 1: É cancelada com T00
do desgaste do sistema de coordenadas
1: Igual ao número de seleção 1: Com base no movimento
da ferramenta da ferramenta

LGN não tem referência. LGT não tem referência. LGC não tem referência.

O número de correção da A correção da posição da LWM (nº 5002#6)


posição da ferramenta utiliza ferramenta é sempre aplicada
sempre os dígitos de ordem com base no movimento da A correção da posição da
inferior. ferramenta. ferramenta é aplicada:
0: Através do código T
1: Através do movimento
ao longo do eixo

LWM=0 Cancelada
LWM=1 Não cancelada

228
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.2 É difícil efetuar a compensação necessária para fabricar peças exatas


quando se utiliza apenas a função de correção da ferramenta, em virtude
VISÃO GERAL DA da curvatura da ponta da ferramenta no corte cônico ou no corte circular.
COMPENSAÇÃO DO A função de compensação do raio da ponta da ferramenta compensa
RAIO DA PONTA DA automaticamente os erros atrás mencionados.
FERRAMENTA

Caminho da ferramenta
sem compensação
Peça Caminho da ferramenta
com compensação

Profundida Ponta da
de de corte ferramenta
insuficiente

Contorno processado sem compen-


sação do raio da ponta da ferramenta

Fig 14.2 Caminho da ferramenta na compensação do raio da ponta


da ferramenta

14.2.1 A ponta da ferramenta na posição A da figura seguinte não existe, na


realidade. A ponta imaginária da ferramenta é necessária, porque é
Ponta Imaginária da
geralmente mais difícil definir o centro do raio da ponta da ferramenta real
Ferramenta na posição inicial do que a ponta imaginária da ferramenta (Nota).
Além disso, o raio da ponta da ferramenta não precisa ser considerado para
efeitos de programação quando é utilizada a ponta imaginária da
ferramenta. A relação entre as posições, quando a ferramenta é definida
para a posição inicial, é mostrada na figura seguinte.

A
Posição inicial
Posição inicial
Quando programada em função Quando programada em função da
do centro da ponta da ferramenta ponta imaginária da ferramenta

Fig. 14.2.1(a) Centro do raio da ponta da ferramenta e ponta imaginária


da ferramenta

229
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

CUIDADO
Em uma máquina com pontos de referência, é possível colocar uma posição padrão, como
p. ex. o centro do cabeçote de torno--revólver, sobre a posição inicial. A distância entre esta
posição padrão e o centro do raio da ponta ou a ponta imaginária da ferramenta é definida
como o valor de correção da ferramenta. A definição da distância entre a posição padrão e
o centro do raio da ponta da ferramenta como valor de correção, equivale a colocar o centro
do raio da ponta da ferramenta sobre a posição inicial, enquanto que a definição da distância
entre a posição padrão e a ponta imaginária da ferramenta, equivale a colocar a ponta
imaginária da ferramenta sobre a posição padrão. Para definir o valor de correção, é
geralmente mais fácil medir a distância entre a posição padrão e a ponta imaginária da
ferramenta, do que entre a posição padrão e o centro do raio da ponta da ferramenta.

OFX OFX
(Correção da ferra- (Correção da
menta no eixo X) ferramenta no eixo X)
OFZ OFZ
(Correção da (Correção da
ferramenta no eixo Z) ferramenta no eixo Z)
Definição da distância entre a posição padrão Definição da distância entre a posição padrão e o
e o centro da ponta da ferramenta como valor centro da ponta imaginária da ferramenta como
de correção da ferramenta valor de correção da ferramenta

A posição inicial é colocada sobre o centro da A posição inicial é colocada sobre a ponta imaginária
ponta da ferramenta da ferramenta
Fig. 14.2.1 (b) Valor de correção da ferramenta quando o centro do cabeçote de torno--
revólver é colocado sobre a posição inicial
O caminho do centro da ponta da ferramenta
é o mesmo do caminho programado, a menos Se for utilizada a compensação do raio da
que seja executada a compensação do raio da ponta da ferramenta, é executado um corte
ponta da ferramenta. preciso.

Caminho do centro da Caminho do centro da


ponta da ferramenta Partida ponta da ferramenta Partida

Caminho programado Caminho programado

Fig. 14.2.1 (c) Caminho da ferramenta quando se usa o centro da ponta da ferramenta na programação

Sem a compensação do raio da ponta da Com a compensação do raio da ponta da


ferramenta, o caminho da ponta da ferramenta ferramenta, é executado um corte preciso.
imaginária é igual ao caminho programado.

Caminho da ponta
Caminho da ponta imaginária da
imaginária da Partida ferramenta Partida
ferramenta

Caminho programado Caminho programado

Fig. 14.2.1 (d) Caminho da ferramenta quando se usa a ponta imaginária da ferramenta na programação

230
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.2.2 O sentido da ponta imaginária da ferramenta, visto a partir do centro da


Sentido da Ponta ponta da ferramenta, é determinado pelo sentido da ferramenta durante o
corte, pelo que deve ser definido antecipadamente, tal como os valores de
Imaginária da correção.
Ferramenta O sentido da ponta imaginária da ferramenta pode ser selecionado entre
as oito especificações mostradas abaixo, na fig. 14.2.2, juntamente com
os respectivos códigos.
A Fig 14.2.2 ilustra a relação entre a ferramenta e a posição inicial. As
especificações seguintes aplicam--se em caso de seleção da opção de
correção da geometria da ferramenta e de correção do desgaste da
ferramenta.

Ponta imaginária da ferramenta número 1 Ponta imaginária da ferramenta número 2

Ponta imaginária da ferramenta número 3 Ponta imaginária da ferramenta número 4

Ponta imaginária da ferramenta número 5 Ponta imaginária da ferramenta número 6

Ponta imaginária da ferramenta número 7 Ponta imaginária da ferramenta número 8

Fig. 14.2.2 Sentido da ponta imaginária da ferramenta

231
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

As pontas das ferramentas imaginárias com os números 0 a 9 são


utilizadas quando o centro da ponta da ferramenta coincide com a posição
inicial. Defina o número da ponta imaginária da ferramenta no endereço
OFT para cada número de correção.
O bit 7 (WNP) do parâmetro nº 5002 é usado para determinar se o sentido
da ponta virtual da ferramenta para a compensação do raio da ponta da
ferramenta, deverá ser determinado pelo número de correção da
geometria da ferramenta ou pelo número de correção do desgaste da
ferramenta.

Ponta imaginária da ferramenta número 0 a 9

Limitações
D Seleção de plano Os sentidos 1 a 8 da ponta virtual da ferramenta só podem ser usados no
plano G18 (Z--X). Para a ponta virtual da ferramenta 0 ou 9, a
compensação é aplicada nos dois planos G17 e G19.

14.2.3
Número de Correção e
Valor de Correção
Explicações
D Número de correção e
valor de correção

Valor de compensação do
raio da ponta da ferramenta
(valor do raio da ponta da ferramenta)

Este valor é definido através do painel MDI, de acordo com o número de


correção.
Quando se selecionam as opções de compensação da geometria da
ferramenta e de compensação do desgaste da ferramenta, os valores de
correção mudam da seguinte forma:
Tabela 14.2.3 (a) Número de correção e valor de correção
OFR OFT
OFX OFZ (Valor de (Sentido da OFY
Número
(Valor de (Valor de compensaç ponta (Valor de
de
correção correção ão do raio imaginária correção
correção
no eixo X) no eixo Z) da ponta da da no eixo Y)
ferramenta) ferramenta)
01 0.040 0.020 0.20 1 0.030
02 0.060 0.030 0.25 2 0.040
: : : : : :
98 0.050 0.015 0.12 6 0.025
99 0.030 0.025 0.24 3 0.035

232
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Quando se selecionam as opções de compensação da geometria da ferramenta


e de compensação do desgaste da ferramenta, os valores de correção mudam da
seguinte forma:
Tabela 14.2.3 (b) Correção da geometria da ferramenta
OFGR
OFGX OFGZ OFGY
Número (Valor de OFT
(Quantida (Quantida (Quantida
de correção (Sentido da
de de de de de de
correçã da ponta
correção correção correção
o da geometria imaginária
da da da
geomet do raio da da
geometria geometria geometria
ria ponta da ferramenta)
no eixo X) no eixo Z) no eixo Y)
ferramenta)
G01 10.040 50.020 0 1 70.020
G02 20.060 30.030 0 2 90.030
G03 0 0 0.20 6 0
G04 : : : : :
G05 : : : : :
: : : : : :

Tabela 14.2.3 (c) Correção do desgaste da ferramenta


OFGR
OFGX OFGZ OFGY
Número (Valor de OFT
(Quantida (Quantida (Quantida
de correção (Sentido da
de de de de de de
correçã do ponta
correção correção correção
o do desgaste imaginária
do do do
desgast do raio da da
desgaste desgaste desgaste
e ponta da ferramenta)
no eixo X) no eixo Z) no eixo Y)
ferramenta)
W01 0.040 0.020 0 1 0.010
W02 0.060 0.030 0 2 0.020
W03 0 0 0.20 6 0
W04 : : : : :
W05 : : : : :
: : : : : :
D Compensação do raio da Neste caso, o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta é a soma do
ponta da ferramenta valor de correção da geometria ou do desgaste.

OFR=OFGR+OFWR
D Sentido da ponta O sentido da ponta imaginária da ferramenta pode ser definido tanto para a
imaginária da ferramenta correção da geometria como para a correção do desgaste.
No entanto, só é válido o sentido indicado por último.
D Comando do valor de O número de correção é especificado com um código T igual ao que é usado para
correção a correção da ferramenta. Para mais pormenores, ver subseç. II-- 14.1.2.

NOTA
Quando o número de correção da geometria é especificado
igual ao da seleção da ferramenta, através da definição do
parâmetro LGT (nº 5002#1), e é designado um código T,
cujos números de correção da geometria e de correção do
desgaste são diferentes, é válido o sentido da ponta
imaginária da ferramenta, especificado pelo número de
correção da geometria.
Exemplo) T0102
OFR=RFGR01+OFWR02
OFT=OFT01

233
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Faixa de definição do A faixa do valor de correção é a seguinte:


valor de correção
Sistema incremental Sistema métrico Sistema inglês

IS--B de 0 a×999.999 mm de 0 a×99.9999 pol.

IS--C de 0 a×999.9999 mm de 0 a×99.99999 pol.

O valor de correção correspondente ao número de correção 0 é sempre 0.


Não pode ser atribuído qualquer valor de correção ao número de correção 0.

14.2.4 Na compensação do raio da ponta da ferramenta, é necessário especificar


a posição da peça em relação à ferramenta.
Posição de Trabalho e
Comando de Código G Posição da peça Caminho da ferramenta
Movimento G40 (Cancelar) Movimento ao longo do caminho
programado

G41 Lado direito Movimento à esquerda do caminho


programado

G42 Lado esquerdo Movimento à direita do caminho


programado

A ferramenta é corrigida para o lado oposto ao da peça.

G42 Eixo X

Eixo Z

Peça

G41

A ponta imaginária da ferramenta


está no caminho programado.
G40

G40

Ponta imaginária da Ponta imaginária da


ferramenta número 1 a 8 ferramenta número 0

234
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

A posição da peça pode ser alterada através da definição do sistema de


coordenadas, como mostrado abaixo.

Eixo Z
G41 (a peça está no
lado esquerdo)
Eixo X

Peça

G42 (a peça está no


Nota lado direito)

NOTA
Se o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta
for negativo, a posição da peça é alterada.

G40, G41 e G42 são modais.


Não especifique G41 durante o modo G41. Caso contrário, a
compensação não funcionará devidamente.
Pela mesma razão, não especifique G42 durante o modo G42.
Os blocos dos modos G41 ou G42, em que não são especificados G41 ou
G42, são representados por (G41) ou (G42), respectivamente.

D Movimento da ferramenta Quando a ferramenta se desloca, a ponta da ferramenta mantém contato


quando a peça não muda com a peça.
de posição

(G42) (G42)
(G42) (G42)
(G42) (G42)

Diagrama
ampliado

235
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Movimento da A posição da peça em relação à ferramenta muda no canto do caminho


ferramenta quando a programado, como mostra a figura a seguir.
peça muda de posição A
C Posição
G41
da peça

G42

Posição B
da peça

A B C
G41 G42

Embora, no caso acima, não exista qualquer peça no lado direito do


caminho programado, no movimento de A para B se pressupõe que a peça
existe. A posição da peça não pode ser alterada no bloco subseqüente ao
bloco de partida. No exemplo acima, se o bloco que especifica o
movimento de A para B fosse o bloco de partida, o caminho da ferramenta
não seria igual ao que é mostrado.

D Partida O bloco em que o modo muda de G40 para G41 ou G42 é chamado bloco
de partida.
G40 _ ;
G41 _ ; (Bloco de partida)
No bloco de partida, a ferramenta executa movimentos de transição para
a correção.
No bloco a seguir ao bloco de partida, o centro da ponta da ferramenta é
colocado perpendicularmente ao caminho programado para esse bloco, na
posição inicial.

G40

(G42)
G42 (Partida)

236
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Cancelamento da O bloco em que o modo muda de G41 ou G42 para G40 é chamado bloco
correção de cancelamento da correção.
G41 _ ;
G40 _ ; (Bloco de cancelamento da correção)
O centro da ponta da ferramenta se movimenta para uma posição
perpendicular ao caminho programado no bloco anterior ao bloco de
cancelamento. No bloco de cancelamento da correção (G40), a ferramenta
é colocada na posição final, como mostrado abaixo.

Posição final

G40

(G42)

D Especificação de Quando é especificado de novo no modo G41/G42, o centro da ponta da


G41/G42 no modo ferramenta é colocado perpendicularmente ao caminho programado do
G41/G42 bloco anterior, na posição final do mesmo.

(G42)
(G42) (G42)

G42 W--500.0 U--500.0 ;

O posicionamento do centro da ponta da ferramenta não é executado no


bloco que primeiro especifica G41/G42.

D Movimento da ferramenta Para retrair a ferramenta no sentido especificado por X(U) e Z(W) e
quando o sentido de cancelar a compensação do raio da ponta da ferramenta no final da
deslocação da ferramenta usinagem do primeiro bloco, como ilustrado na figura abaixo, especifique
no bloco que inclui um o seguinte:
comando G40 é diferente G40 X(U) _ Z(W) _ I _ K _ ;
do sentido de deslocação
da peça I, K
Sentido de deslocação da ferramenta
U, W
G40
G42

G40 U_ W_ I_ K_ ;

237
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

A posição da peça especificada através dos endereços I e K é a mesma do


bloco precedente. Se I e/ou K for especificado com G40 no modo de
cancelamento, I e/ou K será ignorado.
G40 X_ Z_ I_ K_ ; Compensação do raio da ponta da ferramenta

G40 G02 X_ Z_ I_ K_ ; Interpolação circular

G40 G01 X_ Z_ ;
G40 G01 X_ Z_ I_ K_ ; Modo de cancelamento da correção
(I e k não são eficazes.)
Os valores numéricos a seguir a I e K devem ser sempre especificados
como valores de um raio.

Exemplos

X
(3) φ300
(1)
(2)

200
φ60 Z
120
0

30 150

(Modo G40)
1.G42 G00 X60.0 ;
2.G01 X120.0 W--150.0 F10 ;
3.G40 G00 X300.0 W150.0 I40.0 K--30.0 ;

238
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.2.5
Notas Sobre a
Compensação do Raio
da Ponta da Ferramenta
Explicações
1.M05 ; Emissão do código M
D Movimento da 2.S210 ; Emissão do código S
ferramenta quando dois 3.G04 X1000 ; Pausa
ou mais blocos sem um 4.G01 U0 ; Distância de avanço igual a zero
comando de movimento 5.G98 ; Somente código G
não devem ser 6.G10 P01 X10.0 Z20.0 R0.5 Q2 ; Alteração da correção
programados
consecutivamente Se dois ou mais blocos, dos acima indicados, forem especificados
consecutivamente, o centro da ponta da ferramenta passa para uma
posição perpendicular ao caminho programado do bloco anterior, no final
do mesmo. No entanto, se o comando de movimento for o do ponto 4, o
movimento da ferramenta acima é obtido somente com um bloco.
(Modo G42)
Caminho programado N6 W1000.0 ;
N6 N7 N8 N7 S21 ;
N8 M04 ;
U9 U--1000.0 W1000.0 ;
N9
Caminho do centro da
ponta da ferramenta

D Compensação do raio da A compensação do raio da ponta da ferramenta com G90 (ciclo de corte
ponta da ferramenta com do diâmetro exterior/interior) ou G94 (ciclo de rotação da superfície final)
G90 ou G94 é a seguinte:

1. Movimento de acordo com os números da ponta imaginária da


ferramenta
Em todos os caminhos do ciclo, o caminho do centro da ponta da
ferramenta é, geralmente, paralelo ao caminho programado.
G90 Caminho do centro da G94 Caminho do centro da
ponta da ferramenta ponta da ferramenta
4, 8, 3 0 4, 8, 3 0
8 8
5, 0, 7 4 3 5, 0, 7 4 3

5 7 5 7

1, 6, 2 1 2 1, 6, 2 1 2
6 6
Em todos
1, 4, 5 8, 0, 6
os casos 1, 4, 5 8, 0, 6
Em todo
3, 7, 2 o caso

Caminho programado Caminho programado 3, 7, 2

239
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

2. Sentido da correção
O sentido de correção indicado na figura abaixo é independente do
modo G41/G42.
G90 G94

D Compensação do raio da Quando é especificado um dos ciclos seguintes, o ciclo é desviado por um
ponta da ferramenta com vetor de compensação do raio da ponta da ferramenta. Durante o ciclo, não
G71 a G76 ou G78 é executado qualquer cálculo de interseção.
G71 (Remoção de material por torneamento ou ciclo de retificação
transversal)
G72 (Remoção de material por faceamento ou ciclo direto de
retificação transversal e dimensão constante)
G73 (Repetição de padrões ou ciclo de retificação por oscilação)
G74 (Perfuração profunda da superfície final)
G75 (Perfuração do diâmetro exterior/diâmetro interior)
G76 (Ciclo para rosca múltipla)
G78 (Ciclo de abertura de rosca)
D Compensação do raio da O movimento executado após a compensação é mostrado abaixo.
ponta da ferramenta ao
executar a chanfragem

(G42)
Caminho programado

(G41)

D Compensação do raio da O movimento executado após a compensação é mostrado abaixo.


ponta da ferramenta ao
inserir um arco do canto

(G42)
Caminho programado

(G41)

240
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Compensação do raio da Neste caso, não é executada a compensação do raio da ponta da


ponta da ferramenta ferramenta.
quando o bloco é
especificado a partir do
painel MDI

241
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.3 Esta seção explica de forma pormenorizada o movimento da ferramenta para a


compensação do raio da ponta da ferramenta, descrita na seção 14.2.
PORMENORES DA Esta seção é composta pelas seguintes subseções:
COMPENSAÇÃO DO
RAIO DA PONTA DA 14.3.1 Aspectos gerais
14.3.2 Movimento da ferramenta aquando da partida
FERRAMENTA
14.3.3 Movimento da ferramenta no modo de correção
14.3.4 Movimento da ferramenta aquando do cancelamento do modo
de correção
14.3.5 Verificação de interferências
14.3.6 Corte excessivo devido à compensação do raio da ponta da
ferramenta
14.3.7 Correção na chanfragem e arcos de canto
14.3.8 Comando de entrada através do painel MDI
14.3.9 Precauções gerais para as operações de correção
14.3.10 Comandos G53, G28, G30 e G30.1 no modo do raio da ponta
da ferramenta Modo de compensação

14.3.1
Aspectos gerais
D Vetor de correção do O vetor de correção do centro do raio da ponta da ferramenta é um vetor
centro do raio da ponta bidimensional, igual ao valor de correção especificado no código T, e é
da ferramenta calculado no CNC. Sua dimensão se altera bloco a bloco, de acordo com o
movimento da ferramenta. Este vetor de correção (seguidamente denominado,
simplesmente, de vetor) é criado internamente pela unidade de controle, como
for necessário para uma correção adequada e para calcular um caminho da
ferramenta com uma correção exata (através do raio da ponta da ferramenta) a
partir do caminho programado. Este vetor é apagado pelo reset. O vetor
acompanha sempre a ferramenta à medida que esta avança. Um conhecimento
adequado sobre as funções do vetor, é essencial para obter uma programação
precisa. Leia a descrição apresentada abaixo, sobre como criar devidamente os
vetores.
D G40, G41, G42 G40, G41 ou G42 é usado para apagar ou gerar vetores.
Estes códigos são usados juntamente com G00, G01, G02, G03 ou G33 para
especificar um modo de movimento da ferramenta (correção).
Código G Função Posição da peça
G40 Cancelamento da compensação do raio da ponta da Nenhuma
ferramenta
G41 Correção esquerda ao longo do caminho da ferramenta Direita
G42 Correção direita ao longo do caminho da ferramenta Esquerda

G41 e G42 especificam um modo de correção, enquanto G40 especifica o


cancelamento da correção.
D Modo de cancelamento O sistema aciona o modo de cancelamento imediatamente após a energização,
quando é pressionado o botão de RESET no MDI ou quando um programa é
intencionalmente finalizado através da execução de M02 ou M30. (O sistema
pode não acionar o modo de cancelamento, dependendo da máquina--
ferramenta.) No modo de cancelamento, o vetor é colocado em zero e o caminho
do centro da ponta da ferramenta coincide com o caminho programado. O
programa deve terminar no modo de cancelamento. Se terminar no modo de
correção, a ferramenta não pode ser colocada no ponto final e pára em uma
posição afastada do ponto final, ao longo do comprimento do vetor.

242
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Partida Quando um bloco que satisfaz todas as condições seguintes é executado


no modo de cancelamento, o sistema aciona o modo de correção. O
controle durante esta operação é denominado partida.
D G41 ou G42 está incluído no bloco ou foi especificado para que o
sistema acione o modo de correção. O controle durante esta operação
é denominado partida.
D O número de correção para a compensação do raio da ponta da
ferramenta não é 00.
D O movimento de X ou Z é especificado no bloco e a distância a
percorrer não é igual a zero.
Na partida, não é permitido um comando circular (G02 ou G03).
Se for especificado, é acionado o alarme P/S (PS34). Durante a partida são
lidos dois blocos. O primeiro bloco é executado e o segundo bloco é
inserido no buffer da compensação do raio da ponta da ferramenta. No
modo de bloco único, são lidos dois blocos e o primeiro deles é executado,
seguindo--se a parada da máquina.
Nas operações subseqüentes, é feita a leitura antecipada de dois blocos,
encontrando--se, portanto, no CNC o bloco atualmente em execução e os
dois blocos seguintes.

D Lado interno e lado Quando o ângulo de interseção criado pelos caminhos da ferramenta,
externo especificados com comandos de movimento para dois blocos, é superior
a 180°, ele é denominado de ”lado interno”. Quando o ângulo se situa
entre 0° e 180°, é denominado de ”lado externo”.
Lado interno Lado externo

Caminho programado
Peça α
Peça α

Caminho programado

180°≦α 0°≦α<180°

D Significado dos Os símbolos seguintes são usados nas figuras subseqüentes:


símbolos -- S indica uma posição na qual um bloco único é executado uma só vez.
-- SS indica uma posição na qual um bloco único é executado duas vezes.
-- SSS indica uma posição na qual um bloco único é executado três vezes.
-- L indica que a ferramenta se move ao longo de uma linha reta.
-- C indica que a ferramenta se move ao longo de um arco.
-- r indica o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta.
-- Uma interseção é uma posição na qual os caminhos programados
de dois blocos se intersetam, depois de terem sido deslocados de acordo
com o valor r.
-- indica o centro do raio da ponta da ferramenta.

243
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.3.2 Quando se muda do modo de cancelamento da correção para o modo de


Movimento da correção, a ferramenta se move como ilustrado abaixo (partida):
Ferramenta Aquando
da Partida
Explicações
D Movimento da ferramenta
em torno de um canto Linear→Linear
interno (180°≦α) Peça
α

Caminho programado
r
G42

S L Caminho do centro do raio


L da ponta da ferramenta
Posição inicial
Linear→Circular
α

G42 r
Peça

S
C
L
Caminho
Posição inicial Caminho do centro do programado
raio da ponta da ferramenta

D Movimento da ferramenta
em torno do exterior de Linear→Linear Posição inicial
um canto, em um ângulo
G42
obtuso (90°≦α<180°) α
Peça
L
Caminho programado
r
r
S
L
Caminho do centro do raio
Interseção da ponta da ferramenta
L
Linear→Circular Posição inicial

G42
α
L

r
r
Peça
S
C
L L
Interseção Caminho
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta programado

244
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da ferramenta
em torno do exterior de um Linear→Linear Posição inicial
ângulo agudo (α<90°) L
S G42
Peça
r α
L
Caminho programado
r Caminho do centro do raio
L da ponta da ferramenta
L L
Linear→Circular Posição inicial
L
S G42
r α
L

r
L
Peça
L C

Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta Caminho programado

D Movimento da ferramenta
linear→linear, em torno do
lado externo de um ângulo S L
agudo inferior a 1 grau Caminho do centro do raio
L da ponta da ferramenta
(α<1°) r
G41 Caminho programado

G41 Posição inicial


Inferior a 1 grau

D Bloco sem comando de Se o comando for especificado aquando da partida, o vetor de correção
movimento da ferramenta não será criado.
aquando da partida G91 G40 … ;
: SS
N6 U100.0 W100.0 ; N7
N7 G41 U0 ;
N8 U--100.0 ;
N9 U--100.0 W100.0 ;
N6 N8 S
Caminho do
r centro do raio
da ponta da
ferramenta

N9

Caminho programado

NOTA
Sobre a definição de blocos que não movimentam a
ferramenta, ver a subseção II--14.3.3.

245
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.3.3 No modo de correção, a ferramenta se move como abaixo ilustrado:


Movimento da
Ferramenta no Modo
de Correção
Explicações

Linear→Linear
D Movimento da α
ferramenta em torno do Peça
interior de um canto Caminho programado
(180°≦α)
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta
S L
Interseção
L

Linear→Circular
α

Peça

Interseção
S C

L
Caminho do centro do Caminho
raio da ponta da programado
ferramenta
Circular→Linear
α Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
S L
C Interseção

Circular→Circular α

Interseção Peça

C S C
Caminho
programado
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta

246
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da
ferramenta em torno do Interseção
lado interno (α<1°) com
um vetor extremamente r Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta
longo, linear → linear
r

Caminho programado

r
S
Interseção
O leitor pode também adotar o mesmo procedimento no caso de arco para
linha reta, linha reta para arco e arco para arco.

247
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Movimento da
ferramenta em torno do Linear→Linear
canto externo de um
ângulo obtuso
(90°≦α<180°) α
Peça

L Caminho programado
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta
S
Interseção L

Linear→Circular

L r Peça

S L C
Interseção
Caminho
Caminho do centro do programado
raio da ponta da ferramenta
Circular→Linear

α
Peça

Caminho programado
r
Caminho do centro do raio
C
S da ponta da ferramenta
Interseção L
L
Circular→Circular

Caminho programado
r Peça
r
C
Caminho do centro SL
do raio da ponta da L
ferramenta Interseção C

248
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da ferramenta em
torno do canto externo
de um ângulo agudo
Linear→Linear
(α<90°)
L

Peça
r α
L
Caminho programado
S r
Caminho do centro do raio
L da ponta da ferramenta
L L

Linear→Circular
L

r α
L
S
r Peça
L
L C
Caminho do centro do Caminho
raio da ponta da ferramenta programado

Circular→Linear

S
α Peça
r
L
Caminho programado
r
Caminho do centro do raio
L da ponta da ferramenta
L L

Circular→Circular

S
α
r
L
Peça
r
L

L C
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta Caminho programado

249
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Exceções

S A posição final do arco Se o fim de uma linha conducente a um arco for programado, por engano,
não está sobre o arco como o fim desse arco, como mostra a figura abaixo, o sistema assume
que a compensação do raio da ponta da ferramenta foi executada com base
em um círculo imaginário que tem o mesmo centro que o arco e ultrapassa
a posição final especificada. Com base nessa suposição, o sistema cria um
vetor e executa a compensação. O caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta resultante é diferente daquele criado pela aplicação da
compensação do raio da ponta da ferramenta no caminho programado em
que a linha conducente ao arco é considerada como uma linha reta.
Linha
conducente Fim do arco
ao arco Peça
Círculo imaginário

Caminho programado

r r
Caminho do
S centro do
r C raio da ponta da
L ferramenta
L
L
Centro do arco

A mesma descrição se aplica ao movimento da ferramenta entre dois


caminhos circulares.

250
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Não existe interseção Se o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta for


interna suficientemente pequeno, os dois caminhos circulares do centro do raio
da ponta da ferramenta feitos após a compensação cruzam--se em uma
posição (P). A interseção P pode não ocorrer se for especificado um valor
excessivamente grande para a compensação do raio da ponta da
ferramenta. Quando esta situação é prevista, um alarme P/S (nº 33) é
ativado no final do bloco anterior e a ferramenta pára. No exemplo
mostrado abaixo, os caminhos do centro do raio da ponta da ferramenta
ao longo dos arcos A e B cruzam--se em P quando é especificado um valor
suficientemente pequeno para a compensação do raio da ponta da
ferramenta. Esta interseção não ocorre, se for especificado um valor
excessivamente grande.
O alarme (nº 033) é ativado e a
Quando o valor de compensação do ferramenta pára
raio da ponta da ferramenta é elevado

Quando o valor de compensação do


raio da ponta da ferramenta é baixo

Centro do arco B Centro do arco A

r r
Caminho programado

Arco A Arco B
P

S O centro do arco é Se o centro do arco for idêntico à posição inicial ou ao ponto final, o
idêntico à posição inicial alarme P/S (nº 038) é visualizado e a ferramenta pára na posição final do
ou à posição final bloco anterior.

O alarme (nº 038) é ativado e a ferramenta


pára
(G41)
N5 G01 W100.0 ;
Caminho do centro
N6 G02 W100.0 I0 J0 ;
do raio da ponta da
r N7 G03 U--100.0 I--100.0 ;
ferramenta
N5 N6
Caminho programado

N7

251
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Alteração do sentido de O sentido de correção é determinado pelos códigos G (G41 e G42) para
correção no modo de o raio da ponta da ferramenta e para o sinal do valor de compensação do
correção raio da ponta da ferramenta, da seguinte forma:

Sinal do valor de + --
correção Código G
G41 Correção do lado Correção do lado
esquerdo direito

G42 Correção do lado Correção do lado


direito esquerdo

O sentido da correção pode ser alterado no modo de correção. Se o sentido


da correção for alterado em um bloco, é gerado um vetor na interseção do
caminho do centro do raio da ponta da ferramenta desse bloco e no
caminho do centro do raio da ponta da ferramenta de um bloco anterior.
Não é possível, contudo, realizar a alteração no bloco de partida e no bloco
que se lhe segue.

252
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta com uma
Linear→Linear
interseção
S
Peça
G42 L

r r
Caminho programado
L G41

Caminho do centro do raio Peça


da ponta da ferramenta

Linear→Circular

Peça r
G41
G42
Caminho programado
r
Peça
Caminho do centro do raio L S
da ponta da ferramenta
Circular→Linear
Peça

G42
Caminho programado

r
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta C L
S
r

G41
Peça

Circular→Circular

Peça C
G42

r
Caminho programado
r
G41
C
Caminho do centro Peça
do raio da ponta da S
ferramenta

253
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

S Caminho do centro do Ao alterar o sentido de correção do bloco A para o bloco B com os


raio da ponta da comandos G41 e G42, se não for necessária uma interseção com o
ferramenta sem uma caminho da correção, o vetor normal do bloco B é criado no ponto inicial
interseção do bloco B.
Linear→Linear
S L

Peça r
G42 (G42) G41
Caminho programado A B
L
r Peça
L
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta
G42
Caminho
programado
G41
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

L S

Linear→Circular
S

L
L
Caminho do centro do A
raio da ponta da
G41 G42 B
ferramenta
r
Caminho programado
S

Circular→Circular
C

S
Um arco cuja posição final
não está no arco r
C
G41

Caminho programado (G42)

G42
r r

C L SL
Caminho do
centro do
Centro
raio da ponta da
ferramenta Centro

254
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Cancelar Se o comando subseqüente for especificado no modo de correção, o modo


temporariamente a de correção é temporariamente cancelado, sendo depois automaticamente
compensação do raio da restaurado. O modo de correção pode ser cancelado e iniciado como
ponta da ferramenta descrito nas subseções II--14.3.2 e --14.3.4.

S Especificação de G28 Se G28 for especificado no modo de correção, o modo de correção é


(retorno automático ao cancelado em uma posição intermediária. Se o vetor ainda existir depois
ponto de referência) no do retorno da ferramenta ao ponto de referência, as componentes do vetor
modo de correção são repostas a zero, relativamente a cada eixo ao longo do qual foi
executado o retorno ao ponto de referência.

G28 Posição intermediária

S
r
G00 r

S
(G42 G00) S
S
Ponto de referência

S Código G de O vetor de correção pode ser definido de modo a formar um ângulo reto
compensação do raio da no sentido de deslocação do bloco anterior, independentemente de se
ponta da ferramenta no usinar o lado interno ou externo, através da programação separada do
modo de correção código G de compensação do raio da ponta da ferramenta de corte (G41,
G42) no modo de correção. Se o código for especificado em um comando
circular, não se obterá o movimento circular correto.
Quando se pretende que o sentido de correção seja alterado através de um
código G (G41, G42) de compensação do raio da ponta da ferramenta, ver
“Alteração do sentido de correção no modo de correção” na subseção
14.3.3.
Linear→Linear

Modo G42 Um bloco especificado por


G42

Caminho do centro do raio r L


da ponta da ferramenta
L
S Interseção
Circular→Linear

Um bloco especificado por


G42

Modo G42 r
L
C
S Interseção

Caminho programado

255
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Comando para cancelar Se se programar G50 durante o modo de correção, o vetor de correção é
temporariamente o vetor cancelado temporariamente; depois disso, o modo de correção é retomado
de correção automaticamente.
Neste caso, sem o movimento de cancelamento da correção, a ferramenta
se move diretamente do ponto de interseção para o ponto programado,
onde o vetor de correção é cancelado. Quando o modo de correção é
restaurado, a ferramenta se move também diretamente para o ponto de
interseção.
D Definição do sistema de Caminho do
S S
coordenadas da peça centro do
raio da ponta da
(G50) ferramenta
L
L L
L

N5 N6 S N8
Caminho programado
N7
Bloco G92
(G41)
N5 G91 G01 U700.0 W300.0 ;
N6 U600.0 W--300.0 ;
N7 G50 X200.0 Z100.0 ;
N8 G01 X800.0 Z400.0 ;

D Ciclos fixos (G90, G92, Ver as seções II--14.1 (G90, G92, G94) e II--14.2 (G70 a G76) sobre a
G94) e repetição de compensação do raio da ponta da ferramenta e respectivos ciclos fixos.
ciclos (G71 a G76) N8
r

S
N7 S
Caminho do
centro do
r raio da ponta da
S N6 ferramenta
(G41)
N5

Caminho programado

(G42)
N5 G01 U500.0 W600.0 ;
N6 W--800.0 ;
N7 G90 U--600.0 Z--800.0 I--300.0 ;
N8 U1200.0 W500.0 ;

256
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Bloco sem movimento Os blocos seguintes não produzem qualquer movimento da ferramenta.
da ferramenta Neles, a ferramenta não se moverá mesmo quando acionada a
compensação do raio da ponta da ferramenta.

1. M05 ; Emissão do código M


2. S21 ; Emissão do código S
3. G04 X10.0 ; Pausa Os
4. G10 P01 X10 Z20 R10.0 ; . Especificação do valor de comandos
compensação do raio da ponta 1 a 6 não
da ferramenta são de
5. (G17) Z200.0 ; Comando de movimento não incluído no movimento.
plano de correção
6. G98 ; Somente código G
7. X0 ; A distância a percorrer é igual a zero

S Bloco sem especificação Quando um bloco único sem movimento da ferramenta é especificado no
do movimento da modo de correção, o vetor e o caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta no modo de ferramenta são iguais aos existentes quando o bloco não é programado.
correção Este bloco é executado no ponto de parada de bloco único.
N6 U100.0 W100.0 ; N7 N8
N7 G04 Z100.0 ;
Caminho programado
N8 U100.0 ;
Caminho do centro do raio
N6
da ponta da ferramenta

SS L
L

O bloco N7 é executado aqui.

No entanto, quando a distância a percorrer é zero mesmo que o bloco seja


programado isoladamente, o movimento da ferramenta torna--se o mesmo
de quando é feita a programação de mais de um bloco sem movimento da
ferramenta. Esta situação será descrita mais adiante.
N6 G91 U100.0 W100.0 ; N7 N8
N7 S21 ; Caminho programado
N8 G04 X10.0 ;
N9 W100.0 ;
N6 L
SSS
L Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta
Os blocos N7 e N8 são
executados aqui.

257
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Movimento de canto Quando são gerados dois ou mais vetores no fim de um bloco, a
ferramenta se move linearmente de um vetor para outro. A este
movimento dá--se o nome de movimento de canto.
Se esses vetores forem quase coincidentes entre si, o movimento de canto
não é executado e o último vetor é ignorado.

nVx
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta

r nVY

r Este vetor é ignorado, se


∆Vx ≦limite ∆V e
∆VY ≦limite ∆V

Caminho programado

Se ∆Vx ≦< ∆V e ∆Vy ≦< ∆V, o último


vetor é ignorado. O limite ∆V é especificado previamente no parâmetro
(nº 5010).
Se esses vetores não coincidirem, é gerado um movimento em torno do
canto. Este movimento pertence ao último bloco.

Este movimento pertence ao bloco N7 e, portanto,


a velocidade de avanço é igual à do bloco N7.
S Se o bloco N7 estiver no modo G00, a ferramenta
é movimentada no modo G00; se estiver no modo
G01, G02 ou G03, a ferramenta é movimentada no
modo G01.

N6 N7

D Interrupção da operação Para a operação manual durante a compensação do raio da ponta da


manual ferramenta, consulte a seção III--3.5, “ Absoluto manual ON e OFF”.

258
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.3.4
Movimento da
Ferramenta Aquando
do Cancelamento do
Modo de Correção
Explicações
D Movimento da ferramenta
em torno de um canto Linear→Linear
interno (180°≦α) Peça α

Caminho programado
r
L G40

S
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta L

Circular→Linear
α

r
G40
Peça
C S
Caminho L
programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

D Movimento da ferramenta
em torno do canto externo Linear→Linear
de um ângulo obtuso
G40
(90°≦α<180°) α
Peça
L
Caminho programado
r
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta
L
S
Interseção

Circular→Linear

G40
α

Peça r
r

S
C L
Caminho L Interseção
programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

259
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Movimento da ferramenta
em torno do canto externo Linear→Linear
de um ângulo agudo
(α<90°) L
G40
Peça
α r L
Caminho programado
S
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta r L
L L S

Circular→Linear
L

r
α
L

r L
Peça
S L
C
Caminho do centro do raio
Caminho programado da ponta da ferramenta

D Movimento da ferramenta
linear→linear, em torno do Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
lado externo de um ângulo S
agudo inferior a 1 grau L
L
(α<1°) r
G42 Caminho programado
1° ou menor
G40

D Bloco sem movimento Quando um bloco sem movimento da ferramenta é programado


da ferramenta juntamente com um cancelamento da correção, é gerado um vetor cujo
especificado juntamente comprimento é igual ao valor de correção, na direção normal
com o cancelamento da relativamente ao movimento da ferramenta do bloco anterior. O vetor é
correção cancelado no comando de deslocação seguinte.
N6 G91 U100.0 W100.0 ; N7 N8
N7 G40 ;
N8 U0 W100.0 ;
N6 L
Caminho programado SS
L
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

260
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Bloco com G40 e I_J_K_

S O bloco anterior contém Se um bloco com G41 ou G42 preceder um bloco em que são
G41 ou G42 especificados G40 e I_, J_, K_, o sistema presume que o caminho foi
programado como decorrendo entre a posição final, determinada pelo
bloco anterior, e um vetor determinado por (I,J), (I,K) ou (J,K). O sentido
da compensação é igual ao do bloco anterior.
N1 (modo G42) ; No bloco N1, o centro do raio da ponta da
N2 G40 Xa Yb I_ J_ ; ferramenta se movimenta para P.
No bloco N2, o centro do raio da ponta da
ferramenta se movimenta E.

E (a, b)

(I, J) (G40)
N2 Caminho do centro do raio
P da ponta da ferramenta

r S N1

r Caminho programado
(G42)
Peça

Neste caso, tenha em atenção que o CNC consegue uma interseção do


caminho da ferramenta, independentemente de a usinagem especificada
ser interna ou externa.
E
Caminho do
G40 centro do
raio da ponta da
X ferramenta

S
r
Caminho programado

(G42)
r

(I, J)

Quando não se pode obter uma interseção, a ferramenta vai para a posição
normal, no final do bloco anterior.
E
Caminho do centro do raio
G40 da ponta da ferramenta
X
S
r
(G42) Caminho programado

(I, J)
r

261
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.3.5 O corte excessivo executado pela ferramenta é chamado de interferência.


Verificação de A função de verificação de interferências verifica com antecedência a
possibilidade de execução de um corte excessivo. Todavia, nem todas as
Interferências interferências podem ser verficadas por esta função. A verificação de
interferências é executada mesmo que não seja executado um corte
excessivo.

Explicações
D Critérios para a detecção (1) O sentido do caminho do raio da ponta da ferramenta é diferente
de interferências daquele do caminho programado (de 90 a 270 graus entre esses
caminhos).

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta Caminho programado

As direções destes
dois caminhos são
diferentes (180°).

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Caminho programado

As direções destes dois


caminhos são diferentes (180°).

262
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(2) Além da condição (1), o ângulo entre o ponto inicial e o ponto final
no caminho do centro do raio da ponta da ferramenta difere bastante
daquele entre o ponto inicial e o ponto final no caminho programado
na usinagem circular (mais de 180 graus).

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta r2
r1
N5
N6
Caminho
programado
N7

Centro

(G41)
N5 G01 U200.0 W800.0 T1 ;
N6 G02 U--160.0 W320.0 I--800.0 K--200.0 T2 ;
N7 G01 U--500.0 W200.0 ;
(Valor de compensação da ferramenta correspondente a T1 : r1 = 200.0)
(Valor de compensação da ferramenta correspondente a T2 : r2 = 600.0)

No exemplo acima, o arco do bloco N6 fica situado em um quadrante. Mas


após a compensação do raio da ponta da ferramenta, o arco é colocado nos
quatro quadrantes.

263
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Correção antecipada de (1) Remoção do vetor que causa a interferência


interferências Quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é executada
no blocos A, B e C e são criados os vetores V1, V2, V3 e V4 entre os
blocos A a B, e os vetores V5, V6, V7 e V8 entre os blocos B e C, os
vetores mais próximos são verificados primeiro. Se ocorrer alguma
interferência, são ignorados. Mas se os vetores a ignorar devido à
interferência forem os últimos vetores do canto, não será possível
ignorá--los.
Verificação entre os vetores V4 e V5
Interferência: V4 e V5 são ignorados
Verificação entre V3 e V6
Interferência: V3 e V6 são ignorados
Verificação entre V2 e V7
Interferência: V2 e V7 são ignorados
Verificação entre V1 e V8
Interferência: V1 e V8 não podem ser ignorados
Se, durante a verificação, for detectado um vetor sem interferência,
os vetores subseqüentes não são verificados. Se o bloco B for um
movimento circular, será gerado um movimento linear em caso de
interferências nos vetores.

(Exemplo 1) A ferramenta se move linearmente de V1 para V8


Caminho do V V
V1 S 7 2 V8
centro do raio
C
da ponta da
ferramenta S C
r V6 V3 r

Caminho A C
V5 V4
programado
R

V4, V5 : Interferência
V3, V6 : Interferência
V2, V7 : Interferência
V1, V8 : Sem interferência
O1 O2

264
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(Exemplo 2) A ferramenta se move linearmente de V1, V2, V7 para V8


V2 S V7
Caminho do centro V1 V8
do raio da ponta da C S
V6 V3 C
ferramenta r r

A V5 V4 C

Caminho
programado R
V4, V5 : Interferência
V3, V6 : Interferência
O1 O2 V2, V7 : Sem interferência

(2) Se a interferência ocorrer após a correção (1), a ferramenta é parada


com um alarme.
Se a interferência ocorrer após a correção (1) ou se existir apenas um
par de vetores desde o início da verificação e os vetores tiverem
interferências, o alarme P/S (nº 41) é visualizado e a ferramenta pára
imediatamente após a execução do bloco precedente. Se o bloco for
executado por meio da operação bloco a bloco, a ferramenta pára no
fim do bloco.
Caminho do centro do raio Ferra-
da ponta da ferramenta mentada
parada

Caminho programado

A
V1

V6
V5 V2

Após ignorar os vetores V2 e V5 devido a uma interferência, também


ocorre uma interferência entre os vetores V1 e V6. O alarme é
visualizado e a ferramenta pára.

265
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Quando se presume a (1) Depressão menor do que o valor de compensação do raio da ponta
existência de interferência, da ferramenta
embora esta não ocorra

Caminho programado
Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta
Ferramentada
parada

A C
B

Não há qualquer interferência real, mas uma vez que o sentido


programado no bloco B é oposto ao do caminho após a compensação do
raio da ponta da ferramenta, a ferramenta pára e é mostrado um alarme P/S
(nº 041).
(2) Ranhura mais pequena do que o valor de compensação do raio da
ponta da ferramenta

Caminho Caminho do centro do


programado raio da ponta da ferramenta
Ferramentada parada

A B C

Tal como (1) , o sentido é inverso no bloco B.

266
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.3.6
Corte Excessivo Devido
à Compensação do Raio
da Ponta da Ferramenta

Explicações

D Usinagem de um canto Quando o raio de um canto é menor do que o raio da ferramenta, é ativado
interno com um raio um alarme e o CNC pára no início do bloco, porque a correção interna da
inferior ao da ponta da ferramenta de corte levaria à execução de um corte excessivo. Na
ferramenta operação bloco a bloco, o corte excessivo é gerado devido à parada da
ferramenta após a execução do bloco.

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta É acionado um alarme
e a operação é
Caminho programado interrompida
Peça É acionado um alarme e a
operação é interrompida
aqui, na operação bloco a
bloco

Se o CNC não parar, é


executado um corte
excessivo

D Usinagem de uma Será executado um corte excessivo, uma vez que a compensação do raio
ranhura inferior ao raio da ponta da ferramenta força o caminho do centro da ferramenta a se
da ponta da ferramenta mover no sentido inverso ao programado. Neste caso, é ativado um alarme
e o CNC pára no início do bloco.

Caminho do centro do raio É ativado um alarme e a


da ponta da ferramenta operação é interrompida.

Caminho programado

Peça

Corte excessivo se a operação não fosse interrompida

267
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Usinagem de um passo Quando a usinagem do passo é programada por meio de usinagem circular
inferior ao raio da ponta no caso de um programa contendo um passo menor do que o raio da ponta
da ferramenta da ferramenta, o caminho do centro da ferramenta com a correção normal
torna--se inverso ao sentido programado. Neste caso, o primeiro vetor é
ignorado e a ferramenta se move linearmente à posição do segundo vetor.
A operação bloco a bloco é interrompida neste ponto. Se a usinagem não
estiver no modo de bloco único, a operação do ciclo continua. Se o passo
for linear, não será acionado nenhum alarme e o corte será feito
corretamente. No entanto, permanecerá um resto por cortar.
Posição de parada após a
Movimento linear execução de um único bloco
Caminho do centro do raio
S da ponta da ferramenta
O primeiro vetor é ignorado

Caminho programado
Centro da usinagem
circular

Peça

Se o primeiro vetor não for ignorado, será executado um corte excessivo.


Contudo, a ferramenta se move linearmente.

14.3.7 Na chanfragem ou arco do canto, a compensação do raio da ponta da


Correção na Chanfragem e ferramenta só pode ser executada se existir uma interseção normal no
canto. No modo de cancelamento da correção, a compensação não pode
Arcos de Canto ser executada no bloco de partida ou quando se muda o sentido de
correção; nesse caso, é mostrado um alarme P/S (nº 39) e a ferramenta
pára. Na chanfragem interna ou arco de canto interno, se o valor da
chanfragem ou o valor do arco do canto for inferior ao valor do raio da
ponta da ferramenta, a ferramenta é detida com um alarme P/S (nº 39),
pois seria executado um corte excessivo.
Caminho do centro Caminho do centro
Parou do raio da ponta da Parou do raio da ponta da
aqui ferramenta aqui ferramenta

Caminho Caminho
programado programado

O ângulo de inclinação válido do caminho programado nos blocos antes


e após o canto é igual ou inferior a 1 grau, de modo que não seja acionado
o alarme P/S (nº 52, 54) gerado pelo erro de cálculo da compensação do
raio da ponta da ferramenta.
O alarme não é acionado se o ângulo for igual ou inferior a 1 grau.

268
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Quando a faixa de O exemplo seguinte mostra uma faixa de usinagem que não pode ser
usinagem se mantém ou suficientemente cortada.
é acionado um alarme

r
22.5_

ℓ2

Caminho do centro
do raio da ponta Faixa de
da ferramenta usinagem
restante
r Caminho
programado
com chanfragem
ℓ1

Na chanfragem interna, se a seção do caminho programado que não faz


parte da chanfragem (×ℓ1 ou×ℓ2, na figura cima) se encontrar dentro da
faixa seguinte, será executado um corte insuficiente.
0≦ℓ1 ou×ℓ2<r⋅tan 22.5° (r: raio da ponta da ferramenta)
Vista ampliada da restante faixa de usinagem

2
1

3 ℓ2

Embora devesse estar posicionada em 2, na figura acima, a ferramenta se


encontra em 1 (a ponta da ferramenta é tangente à linha L).
Assim, a faixa 3 não é usinada.
O alarme P/S nº 52 ou 55 é ativado nos seguintes casos:
Limite do caminho programado Ponto final P2
com chanfragem

O alarme é ativado
neste caminho Caminho do centro da ponta da
ferramenta sem chanfragem
P1
Caminho do centro da ponta da
Caminho do ferramenta com chanfragem
Caminho
programado centro do raio da Ponto inicial
ponta da ferramenta

269
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Na chanfragem exterior com correção, é imposto um limite ao caminho


programado. O caminho durante a chanfragem coincide com os pontos de
interseção P1 ou P2 sem chanfragem, pelo que a chanfragem exterior é
limitada. Na figura acima, o ponto final do caminho do centro da
ferramenta com chanfragem coincide com o ponto de interseção (P2) do
bloco seguinte sem chanfragem. Se o valor da chanfragem for superior ao
valor limite especificado, o alarme P/S nº 52 ou 55 será ativado.

14.3.8 A compensação do raio da ponta da ferramenta não é executada para os


comandos introduzidos através do MDI.
Comando de Entrada
No entanto, se a operação automática com comandos absolutos for
Através do Painel MDI temporariamente interrompida pela função bloco a bloco, se efetuar a
operação MDI e se retomar, em seguida, a operação automática, o
caminho da ferramenta é o seguinte:
Neste caso, os vetores situados na posição inicial do bloco seguinte são
convertidos e os outros vetores são criados pelos dois blocos seguintes.
Assim, a compensação do raio da ponta da ferramenta é executada com
precisão a partir do bloco depois do seguinte.
VC1’
VB2 VC1

VC2
VB1 PC
PB

Comando
para o MDI
VB2’
PA PD

VB1’
PB’

Quando as posições PA, PB e PC são programadas com um comando


absoluto, a ferramenta é parada pela função bloco a bloco, após executar
o bloco de PA a PB, e é movimentada através do painal MDI. Os vetores
VB1 e VB2 são convertidos para VB1’ e VB2’ e os vetores de correção são
recalculados para VC1 e VC2, entre o bloco PB--PC e PC--PD.
Todavia, como o vetor VB2 não é calculado novamente, a compensação
é executada com precisão a partir da posição PC.

270
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.3.9
Precauções Gerais Para
as Operações de Correção
D Alteração do valor de Em geral, o valor de correção é modificado no modo de cancelamento ou
correção durante a troca das ferramentas. Se o valor de correção for alterado no
modo de correção, o vetor no ponto final do bloco é calculado para o novo
valor de correção.
Calculado a partir do valor Calculado a partir do valor
de correção no bloco N6 de correção no bloco N7

N7

N6 N8
Caminho programado

Quando alguns vetores são criados entre os blocos N6 e N7, o vetor no


ponto final dos blocos atuais é calculado através do valor de correção do
bloco N6.
D Polaridade da Quando é especificado um valor de correção negativo, o programa é
quantidade de correção executado para a figura criada através da substituição de G41 por G42 ou
e caminho do centro da G42 por G41 na folha do processo.
ponta da ferramenta Uma ferramenta que usine um perfil interno usinará um perfil externo e
uma ferramenta que usine um perfil externo usinará um perfil interno.
A seguir é mostrado um exemplo. Em geral, a usinagem do CNC é
programada assumindo um valor de correção positivo. Quando um
programa especifica um caminho da ferramenta como mostrado em 1, a
ferramenta se deslocarà como mostrado em 2, se for especificada uma
correção negativa. A ferramenta em 2 se deslocarà como mostrado em 1,
se o sinal do valor de correção for invertido.

Caminho programado

AVISO
Se o sinal do valor de correção for invertido, o vetor de
correção da ponta da ferramenta é invertido, mas o sentido
da ponta imaginária da ferramenta não se altera.
Por este motivo, o sinal do valor de correção não deve ser
invertido quando se inicia a usinagem com a ponta
imaginária da ferramenta no ponto inicial.

271
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.3.10 D Quando um comando G53 é executado no modo de compensação do


G53, G28, G30, e G30.1 raio da ponta da ferramenta, o vetor de compensação do raio da ponta
da ferramenta é cancelado automaticamente antes do posicionamento,
no Modo de sendo automaticamente restaurado por um comando de movimento
Compensação do subseqüente. O formato para recuperar o vetor de compensação do raio
Raio da Ponta da da ponta da ferramenta é do tipo FS16 quando o bit 2 (CCN) do
Ferramenta parâmetro nº 5003 é colocado em 0, ou do tipo FS15 quando esse
mesmo bit é colocado em 1.
D Quando um comando G28, G30 ou G30.1 é executado no modo de
compensação do raio da ponta da ferramenta, o vetor de compensação
do raio da ponta da ferramenta é cancelado automaticamente antes do
retorno automático ao ponto de referência, sendo retomado
automaticamente através de um comando de movimento subseqüente.
A temporização e o formato para cancelar e retomar o vetor de
compensação do raio da ponta da ferramenta são do tipo FS15 quando
o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1, ou do tipo FS16
quando esse mesmo bit é colocado em 0.
Explicações
D Comando G53 no modo Quando um comando G53 é executado no modo de compensação do raio
de compensação do raio da ponta da ferramenta, é criado um vetor com um comprimento igual ao
da ponta da ferramenta da correção, no final do bloco precedente, perpendicularmente ao sentido
em que a ferramenta se desloca. O vetor de correção é cancelado quando
a ferramenta se desloca para uma posição especificada de acordo com o
comando G53. O vetor de correção é restaurado automaticamente quando
a ferramenta se desloca de acordo com o comando seguinte.
O formato para restaurar o vetor de compensação do raio da ponta da
ferramenta é do tipo ”partida” quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003
é colocado em 0, ou do tipo ”vetor de interseção” (tipo FS15) quando esse
mesmo bit é colocado em 1.
S Comando G53 no modo - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0
de correção
Partida

r
r
(G41 G00) s s G00
G53 G00
O×××× ; s
G41 G00_ ;
:
G53 X_ Z_ ;
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1


[Tipo FS15]

(G41 G00) s s G00


G53 G00
s

272
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Comando G53 - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


incremental no modo
de correção Partida

r
r s G00

(G41 G00) s G00


G53
O×××× ;
G41 G00_ ;
:
G53 U_ W_ ;
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15]

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

S Comando G53 não - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


especificando qualquer
movimento no modo de Partida
correção r

r s G00
G00
s
(G41 G00)
G53
O×××× ;
G90 G41_ ;
:
G00 X20. Y20. ;
G53 X20. Y20. ;
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15]

r s
G00
G00
s
(G41 G00)
G53

273
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

AVISO
1 Quando um comando G53 é executado no modo de
compensação do raio da ponta da ferramenta durante um
bloqueio de todos os eixos, o posicionamento não é
executado para os eixos bloqueados e o vetor de correção
não é cancelado. Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº
5003 é colocado em 0 ou é acionado o bloqueio de cada
eixo, o vetor de correção é cancelado.

Exemplo 1)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 0 e
é aplicado o bloqueio de todos os eixos

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

Exemplo 2)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 1 e
é aplicado o bloqueio de todos os eixos

[Tipo FS15]

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

Exemplo 3)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 1 e
é aplicado o bloqueio de cada eixo

[Tipo FS15]

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

274
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

AVISO
2 Quando um eixo de compensação é especificado em um
comando G53 no modo de compensação do raio da ponta
da ferramenta, os vetores para os outros eixos de
compensação também são cancelados. O mesmo se aplica
quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em
1. (FS15 cancela apenas o vetor para o eixo especificado.
Tenha em atenção que o cancelamento do tipo FS15 é
diferente da especificação de FS15 neste ponto.)

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 0

[Tipo FS15]

s G00

(G41 X_ Z_) G00


r

s G53 Z_ s

275
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Quando um eixo não incluído no plano de compensação do
raio da ponta da ferramenta é especificado em um
comando G53, é criado um vetor perpendicular ao sentido
de deslocação da ferramenta no final do bloco precedente
e a ferramenta não se move. No bloco seguinte, o modo de
correção é retomado automaticamente (do mesmo modo
em que são executados consecutivamente dois ou mais
blocos sem qualquer comando de movimento).

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 0
G53 Y_
Partida
r

s
(G41 G00 X_Z_) G00
G00 r

s G00 s

2 Quando um comando G53 é especificado como bloco de


partida, o bloco seguinte passa a ser, de fato, o bloco de
partida. Contudo, quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº
5003 é colocado em 1, o bloco seguinte cria um vetor de
interseção.

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 0

G00
s Partida
G00
G41 G53 r
s G00 s

D Comando G28, G30, Quando um comando G28, G30, ou G30.1 é executado no modo de
G30.1 no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, a operação especificada no
compensação do raio da comando é executada de acordo com o formato FS15, se o bit 2 (CCN)
ponta da ferramenta do parâmetro nº 5003 for colocado em 1. É criado um vetor de interseção
no final do bloco anterior e é criado um vetor perpendicular na posição
intermediária. O vetor de correção é cancelado quando a ferramenta se
desloca da posição intermediária para o ponto de referência. O vetor de
correção é restaurado como vetor de interseção pelo bloco seguinte.

276
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Comando G28, G30 ou - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


G30.1 no modo de Posição intermediária
O×××× ;
cancelamento (com G91 G41_ ; s G28/30/30.1 s s G01
movimento para uma :
posição intermediária e G28 X40. Z0 ;
G00 r
uma posição de :
referência)

(G42 G01) s
Ponto de referência ou ponto
de referência flutuante

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1


[Tipo FS15] Posição intermediária
s G28/30/30.1 s s G01

G00 r

s
(G42 G01)
Ponto de referência ou ponto
de referência flutuante

S Comando G28, G30 ou - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


G30.1 no modo de
correção (com Partida
movimento para uma
r
posição intermediária) r
(G41 G01) s s G01
Posição intermediária G00
O×××× ; G28/30/30.1 s
G91 G41_ ;
: Ponto de referência ou ponto
G28 X0 Y0 ; de referência flutuante
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1


[Tipo FS15]
s

(G41 G01) s G01


Posição intermediária G00
G28/30/30.1
s
Ponto de referência ou
ponto de referência flutuante

277
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

S Comando G28, G30 ou - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


G30.1 no modo de Partida
correção (com
movimento para um
ponto de referência) r r
(G41 G01) s s G01
O×××× ;
G91 G41_ ; G00
: G28/30/30.1
G28 X40. Y--40. ;
: s
Ponto de referência ou ponto de referência
flutuante=Posição intermediária

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1


[Tipo FS15]

(G41 G01) s s G01


G00
G28/30/30.1 r
s

Ponto de referência ou ponto de referência


flutuante=Posição intermediária

S Comando G28, G30 ou - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


G30.1 no modo de
correção (sem G28/30/30.1 Partida
movimento) (G41 G01)
r r

s G00 s
O×××× ;
G91 G41_ ; G01
:
G28 X40. Y--40. ;
:
Ponto de referência ou ponto de referência
flutuante=Posição intermediária

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1


[Tipo FS15]

G28/30/30.1
(G41 G01)
r

s G00 s

G01

Ponto de referência ou ponto de referência


flutuante=Posição intermediária

278
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

AVISO
1 Quando um comando G28, G30 ou G30.1 é executado
durante um bloqueio de todos os eixos, é criado um vetor
perpendicular ao sentido de deslocação da ferramenta na
posição intermediária. Neste caso, a ferramenta não se
desloca para o ponto de referência e o vetor de correção
não é cancelado. Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº
5003 é colocado em 0 ou é acionado o bloqueio de cada
eixo, o vetor de correção é cancelado.

Exemplo 1)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 1
[Tipo FS15]
(G42 G01) s
G28
s G01

G01
r Ponto de referência ou
s
s ponto de referência flutuante
Posição intermediária

Exemplo 2)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 0 e
é aplicado o bloqueio de todos os eixos
[Tipo FS15]

(G42 G01) s
G28
s G01

G01
r
s Ponto de referência ou
s
ponto de referência flutuante
Posição intermediária
2 Quando um eixo de compensação é especificado em um
comando G28, G30 ou G30.1 no modo de compensação do
raio da ponta da ferramenta, os vetores para os outros eixos
de compensação também são cancelados. O mesmo se
aplica quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é
colocado em 1. (FS15 cancela apenas o vetor para o eixo
especificado. Tenha em atenção que o cancelamento do
tipo FS15 é diferente da especificação de FS15 neste
ponto.) s
[Tipo FS15]

s s G00

r G00
(G41 G00 X_Z_)

G28 Z_ Posição Ponto de referência ou


intermediária ponto de referência flutuante

279
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Quando um eixo não incluído no plano de compensação do
raio da ponta da ferramenta é especificado em um
comando G28, G30 ou G30.1, é criado um vetor
perpendicular ao sentido de deslocação da ferramenta no
final do bloco precedente e a ferramenta não se move. No
bloco seguinte, o modo de correção é retomado
automaticamente (do mesmo modo em que são
executados consecutivamente dois ou mais blocos sem
qualquer comando de movimento).

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 1
[Tipo FS15]
G28(30/30.1)Y_

(G41 G01 X_ Z_) s


G01
G01

s G01 s

2 Quando um comando G28, G30 ou G30.1 é especificado


como bloco de partida, é criado um vetor perpendicular ao
sentido de deslocação da ferramenta na posição
intermediária. O vetor é cancelado no ponto de referência.
O bloco seguinte cria um vetor de interseção.

Exemplo 1)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 1
[Tipo FS15]

G01 s
s G01
G42 G28 G01

r s s
Ponto de referência ou
Posição intermediária ponto de referência flutuante

280
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.4 Durante a compensação do raio para a ponta da ferramenta, a interpolação


circular de cantos, com o valor de compensação especificado usado como
FUNÇÃO DE raio, pode ser executada especificando G39 no modo de correção.
INTERPOLAÇÃO
CIRCULAR DE
CANTOS (G39)

Formato
No modo de correção, especifique
G39 ;
ou
I_J_
G39 I_K_ ;
J_K_

Explicações
D Interpolação circular de A interpolação circular de cantos, com o valor de compensação
cantos especificado usado como raio, pode ser executada especificando a
operação como mostrado acima. O movimento da ferramenta, no sentido
horário ou sentido anti--horário, depende do código de sentido
especificado por último: G41 ou G42. G39 é um código G de ação
simples.

D G39 sem I, J e K A especificação de G39; cria um arco do canto cujo vetor final é
perpendicular ao ponto inicial do bloco seguinte.

D G39 com I, J e K A especificação de G39 I_J_K_; cria um arco do canto cujo vetor final é
perpendicular ao vetor especificado com I, J, e K.

Limitações

D Comando de movimento Uma operação de movimento não pode ser especificada em um bloco
onde é especificado G39.

D Comandos de não Dois ou mais blocos contíguos sem operações de movimento não podem
movimento ser especificados imediatamente após um bloco em que é especificado
G39 , sem I, J, e K. (Se um comando de movimento é especificado em um
bloco com uma distância a percorrer igual a 0, parte--se do princípio que
se trata de dois ou mais blocos contíguos sem quaisquer outras
operações.) Se esses blocos forem especificados, o vetor de correção
desaparece momentaneamente e o sistema retorna automaticamente ao
modo de correção.

281
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos
D G39 sem I, J e K

(No modo de correção) Eixo X


N1 Z10.0 ;
N2 G39 ;
N3 X-10.0 ;
Eixo Z

Bloco N1 Vetor de correção

Bloco N2

(10.0, 0.0)
Bloco N3

Caminho
programado

Caminho do
centro da ponta
da ferramenta

(10.0, --10.0)

D G39 com I, J e K

(No modo de correção)


Eixo X
N1 Z10.0 ;
N2 G39 I--1.0 K2.0 ;
N3 X-10.0 Z20.0 ;
Eixo Z

Vetor de
Bloco N1 correção Bloco N2

Bloco N3
Caminho
programado
(10.0, 0.0) (I=--1.0, K=2.0)
Caminho do
centro da ponta
da ferramenta

(20.0, --10.0)

282
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5 Os valores de compensação da ferramenta incluem valores de


compensação da geometria da ferramenta e de compensação do desgaste
VALORES DE da ferramenta (Fig. 14.5 (a)). A compensação da ferramenta pode ser
COMPENSAÇÃO DA especificada sem fazer a distinção entre compensação da geometria da
FERRAMENTA, ferramenta e compensação do desgaste da ferramenta.
NÚMERO DE
Ponto no programa Ponto no programa
VALORES DE
Ferramenta
COMPENSAÇÃO E imaginária
INTRODUÇÃO DE Valor de
correção da Valor de
VALORES A PARTIR geometria correção
do eixo X
DO PROGRAMA Valor de
no eixo X

(G10) correção do
Ferramenta
desgaste
do eixo X real

Valor de Valor de
correção Valor de
correção correção
do desgaste da geometria
do eixo Z no eixo Z
do eixo Z
Fig. 14.5 (a) Distinção entre a Fig. 14.5 (b) Sem distinção entre
correção da geometria da a correção da geometria da
ferramenta e a correção do ferramenta e a correção do
desgaste da ferramenta desgaste da ferramenta

Os valores de compensação da ferramenta podem ser introduzidos na


memória CNC através do painel MDI (ver seção III--9.1) ou de um
programa. Um valor de compensação da ferramenta é selecionado da
memória do CNC, quando o código correspondente é especificado em um
programa após o endereço T. O valor é usado para a correção da
ferramenta ou para a compensação do raio da ponta da ferramenta.
Ver subseção II--14.1.2 para mais pormenores.

14.5.1
Compensação da
Ferramenta e Número
de Compensação da
Ferramenta
D Faixa admissível dos A Tabela 14.5.1 (a) apresenta a faixa de valores permitidos para a
valores de compensação compensação da ferramenta.
da ferramenta Tabela 14.5.1 (a) Faixa permitida dos valores de compensação
da ferramenta

Valor de compensação da ferramenta


Sistema
incremental
Entrada em mm Entrada em polegadas

IS--B de --999.999 a +999.999 mm de --99.9999 a +99.9999 pol.

IS--C de --999.9999 a +999.9999 de --99.99999 a +99.99999


mm pol.

O valor máximo de compensação do desgaste da ferramenta pode ser


alterado através da definição do parâmetro nº 5013.

283
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Especificação da O número de dígitos usados para especificar um valor de compensação da


correção da ferramenta geometria/do desgaste da ferramenta pode ser aumentado, selecionando
com sete dígitos a opção que ativa a especificação da correção da ferramenta com sete
dígitos. Quando esta opção é usada, os valores de compensação da
ferramenta podem ser especificados usando até sete dígitos para IS--B e
oito dígitos para IS--C. A faixa de dados admissível para os valores de
compensação da ferramenta passará então a ser conforme indicado na
tabela 14.5.1(b).
Tabela 14.5.1 (b)

Sistema Valor de compensação da ferramenta


incremental
Entrada em mm Entrada em polegadas

IS--B de 0 a 9999.999 mm de 0 a 999.9999 pol.

IS--C de 0 a 9999.9999 mm de 0 a 999.99999 pol.


(de 0 a 4000.0000 mm) (de 0 a160.00000 pol.)

NOTA
1 A faixa indicada entre parênteses se aplica quando a
conversão automática polegadas/mm está ativa (o bit 0
(OIM) do parâmetro nº 5006 está colocado em 1).
2 A opção que ativa a especificação da correção da
ferramenta através de sete dígitos não pode ser usada em
correções e controle do eixo B.

D Número da compensação A memória pode suportar 16, 32, 64 ou 99 valores de compensação de


da ferramenta ferramenta.

NOTA
Com o controle de dois caminhos, o número de valores de
compensação da ferramenta especificados é igual ao
número de compensações da ferramenta para cada
unidade porta--ferramenta.

284
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5.2 Os valores de correção podem ser introduzidos por um programa através


Alteração do Valor de do seguinte comando:
Correção da Ferramenta
(Entrada de Dados
Programáveis) (G10)

Formato
G10 P_ X_ Y_ Z_ R_ Q_ ;
ou
G10 P_ U_ V_ W_ C_ Q_ ;
P : Número de correção
0 : Comando valor de deslocamento do sistema de coordenadas
de trabalho
1--64 : Comando do valor de correção do desgaste da ferramenta
O valor do comando é igual ao número de correção
10000+(1--64) : Comando do valor de correção da geometria da
ferramenta
(1--64) : Número de correção
X : Valor de correção no eixo X (absoluto)
Y : Valor de correção no eixo Y (absoluto)
Z : Valor de correção no eixo Z (absoluto)
U : Valor de correção no eixo X (incremental)
V : Valor de correção no eixo Y (incremental)
W: Valor de correção no eixo Z (incremental)
R : Valor de correção do raio da ponta da ferramenta (absoluto)
R : Valor de correção do raio da ponta da ferramenta (incremental)
Q : Número da ponta imaginária da ferramenta

Em um comando absoluto, os valores especificados nos endereços X, Y,


Z e R são definidos como o valor de correção correspondente ao número
de correção especificado pelo endereço P. Em um comando incremental,
o valor especificado nos endereços U, V, W e C é somado ao valor de
correção atual, correspondente ao número de correção.

NOTA
1 Os endereços X, Y, Z, U, V e W podem ser especificados no
mesmo bloco.
2 Usando--se este comando em um programa, a ferramenta
poderá ser movimentada pouco a pouco. Este comando
também pode ser usado para introduzir os valores de
correção individualmente, a partir de um programa, em vez
de os introduzir individualmente a partir da unidade MDI.

285
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

14.6 Quando uma ferramenta é movimentada para a posição de medição


através da execução de um comando introduzido no CNC, este mede
CORREÇÃO automaticamente a diferença entre o valor atual da coordenada e o valor
AUTOMÁTICA DA da coordenada da posição de medição do comando e usa--o como valor de
FERRAMENTA correção para a ferramenta. Se a ferramenta já tiver sido corrigida, a
mesma é deslocada para a posição de medição com esse valor de correção.
(G36, G37)
Se o CNC considerar que é neccessário proceder a uma nova correção
depois de calcular a diferença entre os valores das coordenadas da posição
de medição e os valores das coordenadas programadas, o valor de
correção atual é novamente corrigido.
Para informações mais detalhadas, consulte o manual de instruções
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Explicações
D Sistema de coordenadas O sistema de coordenadas deve ser definido antecipadamente para
movimentar a ferramenta para a posição de medição. (O sistema de
coordenadas de trabalho para a programação é comum.)

D Movimento para a O movimento para a posição de medição é executado, especificando o


posição de medição seguinte comando no modo MDI ou MEM:
G36 Xxa ; ou G37 Zza ;
Neste caso, a posição de medição deveria ser xa ou za (comando absoluto).
A execução deste comando efetua o deslocamento rápido dessa
ferramenta para a posição de medição, reduz a velocidade de avanço a
meio do percurso e, em seguida, continua a movimentá--la até o
dispositivo de medição emitir o sinal final de aproximação. Quando a
ponta da ferramenta atinge a posição de medição, o instrumento de
medição envia um sinal de alcance da posição de medição ao CNC, que
pára a ferramenta.

D Correção O valor atual de correção da ferramenta continua sendo corrigido através


da diferença entre o valor da coordenada (α ou β) quando a ferramenta
atinge a posição de medição e o valor de xa ou za especificado em G36Xxa
ou G37Zza.
Valor de correção x = Valor de correção atual x+(α--xa)
Valor de correção z = Valor de correção atual z+(β--za)
xa : Ponto de medição programado do eixo X
za : Ponto de medição programado do eixo Z
Estes valores de correção também podem ser alterados através do painel
MDI.

286
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Velocidade de avanço e Ao movimentar--se da posição inicial para a posição de medição prevista


alarme através de xa ou za em G36 ou G37, a ferramenta é deslocada à velocidade
de deslocamento rápido através da faixa A. Em seguida, a ferramenta pára
no ponto T (xa--γx ou za--γz) e desloca--se, à velocidade de avanço de
medição definida pelo parâmetro (nº 6241), através das faixas B, C e D.
Se o sinal final de aproximação for ativado durante o movimento através
da faixa B, é acionado um alarme. Se o sinal final de aproximação não for
ativado antes do ponto V e a ferramenta parar no ponto V, é acionado o
alarme P/S (nº 080).

Posição de medição prevista


FR FP
U V
X, Z
A B C D
S(xs, zs) T
ε ε

Posição inicial |xa --xs|. |za --zs|


U (xa, za)
FR : Velocidade de deslocamento rápido
FP : Velocidade de avanço de medição (especificada pelo parâmetro (nº 6241))

Fig. 14.6 Velocidade de avanço e alarme

D Código G Se o bit 3 (G36) do parâmetro nº 3405 tiver sido colocado em 1, G37.1


e G37.2 são usados como códigos G para a compensação automática da
ferramenta nos eixos X e Z, respectivamente.

Exemplos

Número de
ferramenta T1 50

300
Ponto zero
programado Posição
Posição de medição de medição
no eixo Z no eixo X

100 380

800

Valor de correção Valor de correção


(Antes da medição) (Após a medição)
X 100.0 98.0
Z0 4.0

G50 X760.0 Z1100.0 ; Programação do ponto zero absoluto


(Definição do sistema de coordenadas)
S01 M03 T0101 ; Especifica a ferramenta T1, o número de
correção 1 e a rotação do fuso

287
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

G36 X200.0 ; Movimento para a posição de medição


Se a ferramenta alcançar a posição de medição
em X198.0, dado que a posição de medição
correta é 200 mm, o valor de correção é alterado
através de 198.0--200.0=--2.0mm.
G00 X204.0 ; Refrata--se um pouco ao longo do eixo X.
G37 Z800.0 ; Desloca--se para a posição de medição do eixo Z.
Se a ferramenta já tiver atingido a posição de
medição em X804.0, o valor de correção é
alterado através de 804.0--800.0=4.0mm.
T0101 ; Correções subseqüentes através da diferença.
O novo valor de correção torna--se válido
quando o código T é especificado de novo.

AVISO
1 A velocidade de medição (Fp), γ e ε são definidos como parâmetros (Fp : nº 6241, γ : nº 6251,
ε : nº 6254) pelo fabricante da máquina--ferramenta. ε devem ser números positivos, de forma
que γ>ε.
2 Cancela a compensação do raio da ponta da ferramenta antes de G36, G37.
3 Quando um movimento manual é inserido à velocidade de avanço de medição, reponha a
ferramenta na posição de reinício antes de inserir o movimento manual.
4 Quando se usa a função opcional de compensação do raio da ponta da ferramenta, a
quantidade de correção da ferramenta é determinada com base no valor do raio R da ponta
da ferramenta. Certifique--se de que o valor do raio da ponta da ferramenta está corretamente
programado.
Exemplo) Quando o centro da ponta da ferramenta coincide com o ponto inicial.

Movimento Movimento considerando o valor


real do raio da ponta da ferramenta

B
Valor do raio da ponta da
ferramenta
C Posição de medição

Na verdade, a ferramenta se desloca do ponto A para o ponto B, mas o valor de correção da


ferramenta é determinado pressupondo que a ferramenta se move para o ponto C em função
do valor do raio da ponta da ferramenta.

NOTA
1 Quando não existe qualquer comando de código T antes de G36 ou G37, é acionado o alarme
P/S nº 81.
2 Quando um código T é especificado no mesmo bloco que G36 ou G37, é acionado o alarme
P/S nº 82.

288
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.7 A função de rotação de coordenadas permite girar uma figura especificada


em um programa. Por exemplo, um programa que produz padrões de uma
ROTAÇÃO DE figura girada em ângulos cada vez maiores pode ser criado sob a forma
COORDENADAS de pares de subprogramas, um dos quais define a figura, enquanto o outro
(G68.1, G69.1) chama o subprograma de definição da figura através da especificação da
rotação. Trata--se de um método útil para reduzir o tempo de
desenvolvimento do programa e o tamanho do mesmo.

Centro de
rotação

Ângulo de rotação
Z

Formato
G17
G18 G68.1 α_ β_R_ ; Inicia a rotação das coordenadas
G19
Modo de rotação de coordenadas
(as coordenadas são giradas)
G69.1 ;
Cancela a rotação de coordenadas
G17 (G18 ou G19) :
Seleciona o plano em que se encontra o contorno a ser girado
α, β :
Especificam duas coordenadas (entre X, Y e Z) do centro de rotação
que coincidam com G17, G18 e G19. Os valores especificados como
coordenadas do centro de rotação devem ser sempre valores
absolutos.
R:
Especifica o ângulo de rotação como um valor absoluto. A rotação no
sentido anti--horário é considerada positiva. No entanto, a definição
do bit 0 (RIN) do parâmetro nº 5400 ativa o uso de um valor
incremental.
Unidades incrementais do ângulo: 0.001 graus
Faixa permitida: de --360,000 a +360,000

Ângulo de rotação R (valor incremental)


Centro de
Ângulo de rotação R (valor absoluto)
rotação

(α, β)
Z

289
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Código G para seleção O código G para selecionar um plano (G17, G18 ou G19) pode ser
de plano: G17, G18 ou especificado em um bloco anterior ao do código G para a rotação de
G19 coordenadas (G68.1). Não especifique G17, G18 ou G19 no modo de
rotação de coordenadas.

D Centro de rotação Se o centro de rotação (α_, β_) não for especificado, a localização da
ferramenta, quando G68.1 é acionado, é considerada como o centro de
rotação.

D Comando de ângulo de Se o comando do ângulo de rotação (R_) não for especificado, o valor
rotação especificado no parâmetro nº 5410 é usado como o ângulo de rotação.

D Cancelamento da O código G de cancelamento da rotação de coordenadas (G69.1) pode ser


rotação de coordenadas especificado no mesmo bloco que os restantes comandos.

D Compensação da A compensação da ferramenta (correção da ferramenta ou compensação


ferramenta do raio da ponta da ferramenta) é processada após a execução da rotação
de coordenadas para o programa que define uma figura.
G68.1 pode ser usado tanto no modo G00 como G01.

Limitações
D Retorno ao ponto de O comando de retorno ao ponto de referência G27, G28, G29 ou G30 só
referência pode ser acionado no modo G69.1.

D Alteração das Não tente alterar as coordenadas no modo G68.1 (comandos G50, G54 a
coordenadas G59 e comando de correção da ferramenta).

D Ciclos fixos A rotação de coordenadas não pode ser usada em ciclos fixos simples,
repetição de ciclos fixos ou ciclos fixos de perfuração.

D Comando incremental Utilize sempre valores absolutos em um comando de movimento


imediatamente a seguir ao comando de rotação de coordenadas (G68.1)
ou ao comando de cancelamento da rotação de coordenadas (G69.1). A
especificação de um valor incremental resulta em um comando de
movimento erróneo.

290
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplos
D Raio da ponta da G68.1 e G69.1 podem ser especificados durante a compensação do raio
ferramenta e rotação de da ponta da ferramenta, desde que o plano de rotação das coordenadas
coordenadas coincida com o plano de compensação do raio da ponta da ferramenta.

N1 G50 X0 Z0 G69.1 G01 ;


N2 G42 X1000 Z1000 F1000 T0101 ;
N3 G68 R--30000 ;
N4 Z3000 ;
N5 G03 U1000 R1000 ;
N6 G01 Z1000 ;
N7 U--1000 ;
N8 G69.1 G40 X0 Z0 ;

Programa antes da rotação

Programa após a rotação

30°
(0, 0)

Caminho da
ferramenta

291
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Repetição da rotação de A rotação de coordenadas pode ser repetida chamando mais de uma vez
coordenadas um subprograma registrado, mas com ângulos de rotação cada vez
maiores.

Coloque em 1 o bit 0 (RIN) do parâmetro nº 5400 para especificar o


ângulo de rotação como um ângulo incremental. (Código G do
sistema A, programação do raio ao longo do eixo X)
G50 X0 Z0 G18 ;
G01 F200 T0101 ;
M98 P2100 ;
M98 P2200 L7 ;
G00 X0 Z0 M30 ;

O2200 ;
G68.1 X0 Z0 R45.0 ;
G90 M98 P2100 ;
M99 ;
O2100 ;
G01 G42 X--10.0 Z0 ;
X--10.0 Z4.142 ;
X--7.071 Z7.071 ;
G40 M99 ;

Caminho programado
da ferramenta
(0, 0)
Caminho da
(0, --10.0) ferramenta com
uma correção

Subprograma

292
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15 MACROS DE USUÁRIO

Embora os subprogramas sejam muito úteis para a repetição de operações


iguais, a função de macro de usuário permite, além disso, usar variáveis,
operações aritméticas e lógicas e desvios condicionais, simplificando,
assim, o desenvolvimento de programas gerais, tais como a fresagem de
bolsas e ciclos fixos definidos pelo usuário. Tal como os subprogramas,
as macros de usuário podem ser chamadas pelo programa de usinagem
através de um simples comando.

Programa de usinagem Macro de usuário

O0001 ; O9010 ;
: #1=#18/2 ;
: G01 X#1 Z#1 F0.3 ;
: G02 X#1 Z--#1 R#1 ;
G65 P9010 R50.0 L2 ; :
: :
: :
M30 ; M99 ;

293
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.1 Um programa de usinagem comum especifica diretamente um código G


e a distância a percorrer através de um valor numérico; por exemplo, G100
VARIÁVEIS e X100.0. As macros de usuário permitem a especificação de valores
numéricos de forma direta ou através de um número de variável. Quando
é usado um número de variável, o valor da variável pode ser alterado por
um programa ou através do painel de operação MDI.

#1=#2+100 ;

G01 X#1 F0.3 ;

Explicação
D Representação de Para especificar uma variável, introduza uma cerquilha (#) seguida por
variáveis um número de variável. As linguagens genéricas de programação
permitem que seja atribuído um nome a uma variável, mas esta
possibilidade não está disponível para as macros de usuário.
Exemplo: #1
Pode--se usar uma expressão para especificar um número de variável.
Neste caso, a expressão deve ser especificada entre colchetes.
Exemplo: #[#1+#2--12]
D Tipos de variáveis As variáveis são classificadas em quatro tipos, de acordo com os números
de variável.
Tabela 15.1 Tipos de variáveis
Número Tipo de
Função
da variável variável
#0 Sempre Esta variável tem sempre o valor zero. Não se
zero pode atribuir nenhum outro valor a esta variável.
#1 -- #33 Variáveis As variáveis locais apenas podem ser usadas
locais dentro do escopo de uma macro de
armazenamento de dados, tais como os
resultados das operações. Quando o
equipamento é desligado, as variáveis locais
são inicializadas com o valor zero. Quando uma
macro é chamada, são atribuídos argumentos
às variáveis locais.
#100 -- #149 Variáveis As variáveis comuns podem ser compartilhadas
comuns pelos diferentes macroprogramas. Quando o
(#199) equipamento é desligado, as variáveis #100 a
#500 -- #531 #149 são inicializadas com zero. Os dados
armazenados nas variáveis #500 a #531 são
(#999) conservados, mesmo quando o equipamento é
desligado. Opcionalmente, estão também
disponíveis as variáveis comuns #150 a #199 e
#532 a #999. Contudo, quando este valores
estão em uso, o total de fita utilizável para
armazenamento diminui 8.5 m.
#1000 ou Variáveis As variáveis do sistema são usadas para ler e
do sistema gravar uma variedade de elementos de dados
superior NC, tais como a posição atual e os valores de
compensação da ferramenta.

NOTA
As variáveis comuns #150 a #199 e #532 a #999 são
opcionais.

294
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Faixa de valores das As variáveis locais e comuns podem ter o valor 0 ou um valor dentro das
variáveis seguintes faixas:
de --1047 a --10- 29
0
de +10- 29 a +1047
Se o resultado do cálculo for inválido, será ativado o alarme P/S nº 111.

D Omissão do ponto Ao definir uma variável em um programa, podem omitir--se as casas


decimal decimais.

Exemplo:
Quando se define #1=123;, o valor real da variável #1 é 123.000.

D Chamada de variáveis Para chamar o valor de uma variável em um programa, especifique um


endereço de palavra seguido pelo número da variável. Quando uma
expressão é usada para especificar uma variável, coloque--a entre
colchetes.

Exemplo: G01X[#1+#2]F#3;

Um valor de variável chamado é automaticamente arredondado de acordo


com o menor incremento de entrada do endereço.

Exemplo:
Quando G00X#1 é executado em um CNC 1/1000--mm com
12.3456 atribuído à variável #1, o comando é interpretado como
G00X12.346;.

Para inverter o sinal do valor de uma variável chamada, introduza o sinal


menos (--) antes de #.

Exemplo: G00X--#1;

Quando é chamada uma variável não definida, a variável é ignorada até


a próxima palavra de endereço.

Exemplo:
Quando o valor da variável #1 é 0 e o valor da variável #2 também
é zero, a execução de G00X#1Z#2; resulta em G00X0;.

D Variável não definida Quando o valor de uma variável não é definido, essa variável é
denominada de variável ”nula”. A variável #0 é sempre uma variável nula.
Não se lhe pode atribuir nenhum valor, mas pode ser lida.

(a) Citação
Quando é citada uma variável não definida, o próprio endereço
também é ignorado.
Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

G90 X100 Y#1 G90 X100 Y#1


# #
G90 X100 G90 X100 Y0

295
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

(b)Operação
< vazio > é o mesmo que 0, exceto quando é substituído por < vazio>
Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#2 = #1 #2 = #1
# #
#2 = < vazio > #2 = 0

#2 = #1*5 >#2 = #1*5


# #
#2 = 0 #2 = 0

#2 = #1+#1 #2 = #1 + #1
# #
#2 = 0 #2 = 0

(c) Expressões condicionais


< vazio > só é diferente de 0 para EQ e NE.
Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#1 EQ #0 #1 EQ #0
# #
Especificado Não especificado

#1 NE 0 #1 NE 0
# #
Especificado Não especificado

#1 GE #0 #1 GE #0
# #
Especificado Especificado

#1 GT 0 #1 GT 0
# #
Não especificado Não especificado

D Variáveis comuns de Com o controle de dois caminhos, estão disponíveis variáveis de macro
macro de usuário para para cada unidade porta--ferramenta. A especificação dos parâmetros nº
unidades 6036 e 6037 permite que algumas das variáveis comuns sejam usadas para
porta--ferramenta todas as unidades porta--ferramenta.
(controle de dois
caminhos)

296
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Visualização dos valores


das variáveis
VARIÁVEL O1234 N12345
NO. DADOS NO. DADOS
100 123.456108
101 0.000 109
102 110
103 ******** 111
104 112
105 113
106 114
107 115

POSICAO REAL (RELATIVA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000 B 0.000

MEM **** *** *** 18:42:15

[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRC) ]

D Quando o valor de uma variável não é definido, a variável é nula.


D A marca ******** indica um estouro positivo (quando o valor
absoluto de uma variável é maior que 99999999) ou um estouro
negativo (quando o valor absoluto de uma variável é menor que
0,0000001).

Limitações Os números de programas, números de seqüências e números de saltos de


bloco não podem ser chamados por meio de variáveis.

Exemplo:
As variáveis não podem ser usadas das seguintes maneiras:
O#1;
/#2G00X100.0;
N#3Z200.0;

297
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.2 As variáveis do sistema podem ser usadas para ler e gravar dados NC
internos, tais como os valores de compensação da ferramenta e os dados
VARIÁVEIS DO da posição atual. Tenha, todavia, em atenção que algumas variáveis do
SISTEMA sistema podem ser apenas lidas. As variáveis do sistema são fundamentais
para a automatização e desenvolvimento de programas de uso geral.
Explicações

D Sinais de interface Os sinais podem ser trocados entre o controlador programável (PMC) e
as macros de usuário.
Tabela 15.2 (a) Variáveis do sistema para sinais de interface
Número da Função
variável
#1000--#1015 Um sinal de 16 bits pode ser enviado do PMC a uma
macro de usuário. As variáveis #1000 a #1015 são
#1032 usadas para ler um sinal bit a bit. A variável #1032 é
usada para ler simultaneamente todos os 16 bits de um
sinal.
#1100--#1115 Um sinal de 16 bits pode ser enviado por uma macro de
usuário ao PMC. As variáveis #1100 a #1115 são usadas
#1132 para gravar um sinal bit a bit. A variável #1132 é usada
para gravar simultaneamente todos os 16 bits de um
sinal.
#1133 A variável #1133 é usada para escrever simultaneamente
todos os 32 bits de um sinal enviado por uma macro de
usuário ao PMC.
Tenha em atenção que os valores de --99999999 a
+99999999 podem ser usados para #1133.

Para mais informações, consulte o manual de conexão (B--63523EN--1).


D Valores de compensação Se o sistema não fizer a distinção entre compensação da geometria da
da ferramenta ferramenta e compensação do desgaste da ferramenta, use os números das
variáveis para a compensação do desgaste.

Tabela 15.2 (b) Variáveis do sistema para a memória C de compensação da ferramenta


Valor de Posição T
Valor de Valor de Valor de
compensação do raio da ponta
Número de compensação compensação compensação
da ponta da imaginária
compensação do eixo X do eixo Z do eixo Y
ferramenta da
Desgaste Geometria Desgaste Geometria Desgaste Geometria ferramenta Desgaste Geometria
1 #2001 #2701 #2101 #2801 #2201 #2901 #2301 #2401 #2451
: : : : : : : : : :
49 : #2749 : #2849 : : : #2449 #2499
: : : : : :
64 #2064 #2164 #2264 #2964 #2364

Tabela 15.2 (c) Variáveis do sistema para 99 valores de compensação da ferramenta


Valor de Posição T
Valor de Valor de Valor de
compensação do raio da ponta
compensação compensação compensação
Número de da ponta da
do eixo X do eixo Z imaginária do eixo Y
compensação ferramenta da
Desgaste Geometria Desgaste Geometria Desgaste Geometria ferramenta Desgaste Geometria

1 #10001 #15001 #11001 #16001 #12001 #17001 #13001 #14001 #19001


: : : : : : : : : :
: : : : : : : : : :
99 #10099 #15099 #11099 #16099 #12099 #17099 #13099 #14099 #19099

298
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Quantidade de Pose ser lida a quantidade de deslocamento do sistema de coordenadas da


deslocamento do peça. A quantidade de deslocamento também pode ser alterada através da
sistema de coordenadas introdução de um valor.
da peça
Quantidade de deslocamento do sistema de
Eixo controlado
coordenadas da peça

Eixo X #2501

Eixo Z #2601

D Alarmes de macro
Tabela 15.2 (d) Variável do sistema para alarmes de macro

Número da
Função
variável

#3000 Quando um valor entre 0 e 200 é atribuído à variável


#3000, o CNC pára com a ativação de um alarme. Após
uma expressão, é possível descrever uma mensagem de
alarme de até 26 caracteres. A tela do CRT mostra os
números de alarme, acrescentando 3000 ao valor da
variável #3000 e visualizando uma mensagem de alarme.

Exemplo:
#3000=1(FERRAMENTA NÃO ENCONTRADA);
→ A tela de alarme visualiza a mensagem “3001 FERRAMENTA
NÃO ENCONTRADA.”

D Informações sobre o É possível ler e gravar informação sobre tempo.


tempo
Tabela 15.2 (e) Variáveis do sistema para informações sobre o
tempo

Número da
Função
variável

#3001 Esta variável funciona como um temporizador que conta em


incrementos de 1 milésimo de segundo. Quando o
equipamento é ligado, o valor desta variável é colocado a 0.
Quando se atinge 2147483648 milésimos de segundos, o
valor do temporizador é recolocado a 0.

#3002 Esta variável funciona como um temporizador que conta em


incrementos de 1 hora quando a lâmpada de início do ciclo
está acesa. Este temporizador conserva seu valor, mesmo
quando o equipamento é desligado. Quando atinge
9544,371767 horas, o valor desse temporizador é recolocado
a 0.

#3011 Esta variável pode ser usada para ler a data atual
(ano/mês/dia). A informação de ano/mês/dia é convertida em
um número decimal fictício. Por exemplo, 28 de Março de
1993 é representado como 19930328.

#3012 Esta variável pode ser usada para a leitura da hora atual
(horas/minutos/segundos). A informação de
horas/minutos/segundos é convertida em um número decimal
fictício. Por exemplo: 15 horas, 34 minutos e 56 segundos, é
representado como 153456.

299
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Controle de operação O estado de controle de operação automática pode ser alterado.


automática
Tabela 15.2 (f) Variável do sistema (#3003) para controle de
operação automática
#3003 Bloco único Término de uma função
auxiliar
0 Ativado Previsto
1 Desativado Previsto
2 Ativado Não previsto
3 Desativado Não previsto
D Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.
D Quando a parada de bloco único é desativada, a operação de parada de
bloco único não é executada mesmo que a chave de bloco único esteja
colocada na posição ON.
D Quando não se especifica uma espera para o término de funções
auxiliares (funções M, S e T), a execução do programa prossegue com
o bloco seguinte antes da conclusão das funções auxiliares. O sinal
DEN de término da distribuição também não é emitido.
Tabela 15.2 (g) Variável do sistema (#3004) para o controle de
operação automática
#3004 Bloqueio de Override da Parada exata
avanço velocidade de avanço
0 Ativado Ativado Ativado
1 Desativado Ativado Ativado
2 Ativado Desativado Ativado
3 Desativado Desativado Ativado
4 Ativado Ativado Desativado
5 Desativado Ativado Desativado
6 Ativado Desativado Desativado
7 Desativado Desativado Desativado
D Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.
D Quando o bloqueio de avanço é desativado:
(1) Quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado, a máquina
pára no modo de parada de bloco único. No entanto, a operação de
parada de bloco único não é realizada quando o modo de bloco
único é desativado através da variável #3003.
(2) Quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado e liberado,
a lâmpada de bloqueio de avanço acende, mas a máquina não pára;
a execução do programa continua e a máquina pára no primeiro
bloco onde o bloqueio de avanço é ativado.
D Quando o override da velocidade de avanço é desativado, é sempre
aplicado um override de 100%, independentemente do estado do botão
de override da velocidade de avanço no painel de operação da
máquina.
D Quando a verificação de parada exata é desativada, não é feita
nenhuma verificação de parada exata (verificação da posição) nos
blocos, incluindo aqueles onde não é efetuada qualquer operação de
corte.

300
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Especificações As especificações podem ser lidas e gravadas. Os valores binários são


convertidos em decimais.
#3005

#15 #14 #13 #12 #11 #10 #9 #8


Definição FCV
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
Definição SEQ INI ISO TVC

#9 (FCV) : Para usar a capacidade de conversão do formato de fita FS15


#5 (SEQ) : Para inserir automaticamente os números de seqüência
#2 (INI) : Entrada em milímetros ou entrada em polegadas
#1 (ISO) : Para usar o código de saída EIA ou ISO
#0 (TVC) : Opção de verificação TV

D Parada com mensagem A execução do programa pode ser parada e, em seguida, é visualizada uma
messagem.
Número da Função
variável

#3006 Quando se programa na macro o comando “#3006=1


(MENSAGEM);”, o programa executa os blocos até o
bloco imediatamente anterior e, depois, pára.
Quando se programa no mesmo bloco uma mensagem
de, no máximo, 26 caracteres, cercada por um caractere
de controle--in (“(”) e por um caractere de controle--out
(“)”), a mensagem é visualizada na tela de mensagens
externa do operador.

D Espelhamento O estado do espelhamento para cada eixo definido através de uma chave
externa ou operação de especificação pode ser lido através do sinal de
saída (sinal de verificação do espelhamento). É possível verificar, assim,
o estado atual do espelhamento. (Ver seção 4.7 em III.)
O valor obtido em formato binário é convertido para notação decimal.

#3007

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
Definição 8º eixo 7º eixo 6º eixo 5º eixo 4º eixo 3º eixo 2º eixo 1º eixo

0 (função de espelhamento desativada)


É indicado ou para cada bit.
1 (função de espelhamento ativada)

Exemplo: Se #3007 for 3, a função de espelhamento é ativada para o primeiro e o segundo eixos.

D Quando a função de espelhamento é definida para um certo eixo pelo


sinal e pela especificação do espelhamento, é feita a combinação
lógica do valor do sinal e do valor de especificação através da função
E, e depois são emitidos.
D Quando os sinais de espelhamento destinados para eixos que não os
eixos controlados são ativados, eles continuam a ser lidos pela variável
do sistema #3007.
D A variável do sistema #3007 é uma variável protegida contra gravação.
Se ocorrer uma tentativa de atribuição de dados à variável, é acionado
o alarme P/S 116 “ESCRITA DE VARIAVEL PROTEGIDA”.

301
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Número de peças O número (número alvo) das peças necessárias e o número (número real)
usinadas de peças usinadas pode ser lido e gravado.
Tabela 15.2 (h) Variáveis de sistema para o número de peças
necessárias e para o número de peças usinadas

Número da variável Função

#3901 Número de peças usinadas (número real)

#3902 Número de peças necessárias (número nominal)

NOTA
Não substitua um valor negativo.

D Informação modal É possível ler a informação modal especificada nos blocos, até o bloco
imediatamente anterior.
Tabela 15.2 (i) Variáveis do sistema para informação
modal

Número da Função
variável

#4001 G00, G01, G02, G03, G33, G34 (Grupo 01)


#4002 G96,G97 (Grupo 02)
#4003 (Grupo 03)
#4004 G68, G69 (Grupo 04)
#4005 G98, G99 (Grupo 05)
#4006 G20, G21 (Grupo 06)
#4007 G40, G41, G42 (Grupo 07)
#4008 G25, G26 (Grupo 08)
#4009 G22, G23 (Grupo 09)
#4010 G80 -- G89 (Grupo 10)
#4011 (Grupo 11)
#4012 G66, G67 (Grupo 12)
#4014 G54--G59 (Grupo 14)
#4015 (Grupo 15)
#4016 G17 -- G19 (Grupo 16)
: : :
#4022 (Grupo 22)
#4109 Código F
#4113 Código M
#4114 Número de seqüência
#4115 Número do programa
#4119 Código S
#4120 Código T

Exemplo:
Quando #1=#4001; é executado, o valor resultante em #1 é 0, 1, 2,
3 ou 33.

Se for especificada uma variável do sistema para a leitura da informação


modal correspondente a um grupo de código G que não pode ser usado,
é acionado um alarme P/S.

302
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Posição atual A informação sobre posição não pode ser escrita mas pode ser lida.
Tabela 15.2 (j) Variáveis do sistema para informação sobre a
posição

Número da Informação sobre Sistema de Valor de Operação


variável posição coordenadas compensaç de leitura
ão da durante o
ferramenta movimento

#5001--#5008 Posição de fim de Sistema de Não Ativado


bloco coordenada incluído
s da peça

#5021--#5028 Posição atual Sistema de Incluído Desativado


coordenada
s da
máquina

#5041--#5048 Posição atual Sistema de


coordenada
#5061--#5068 Posição do sinal s da peça Ativado
de salto

#5081, #5082 Valor de correção Desativado


da ferramenta

#5101--#5108 Posição de
servo desviada

D O primeiro dígito (de 1 a 8) representa o número de um eixo.


D Nas variáveis #5081 a 5088 está contido o valor de correção da
ferramenta atualmente utilizado na execução e não o valor de correção
da ferramenta imediatamente anterior.
D A posição da ferramenta na qual o sinal de salto é ativado durante um
bloco G31 (função de salto) está contida nas variáveis #5061 a #5068.
Se o sinal de salto não for ativado em um bloco G31, o ponto final do
bloco especificado é mantido nestas variáveis.
D Quando a leitura é ”desativada” durante o movimento, isto significa
que os valores previstos não podem ser lidos devido à função de
armazenamento (leitura prévia).

303
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Valores de compensação Os valores de correção do ponto zero da peça podem ser lidos e gravados.
do sistema de
Tabela 15.2 (k) Variáveis do sistema para os valores de correção
coordenadas da peça do ponto zero da peça
(valores de correção do
ponto zero da peça) Número da Função
variável

#5201 Valor externo de correção do ponto zero da peça do


: primeiro eixo
#5208 :
Valor externo de correção do ponto zero da peça do oitavo
eixo
#5221 Valor de correção do ponto zero da peça G54, do primeiro
: eixo
#5228 :
Valor de correção do ponto zero da peça G54, do oitavo
eixo
#5241 Valor de correção do ponto zero da peça G55, do primeiro
: eixo
#5248 :
Valor de correção do ponto zero da peça G55, do oitavo
eixo
#5261 Valor de correção do ponto zero da peça G56, do primeiro
: eixo
#5268 :
Valor de correção do ponto zero da peça G56, do oitavo
eixo
#5281 Valor de correção do ponto zero da peça G57, do primeiro
: eixo
#5288 :
Valor de correção do ponto zero da peça G57, do oitavo
eixo
#5301 Valor de correção do ponto zero da peça G58, do primeiro
: eixo
#5308 :
Valor de correção do ponto zero da peça G58, do oitavo
eixo
#5321 Valor de correção do ponto zero da peça G59, do primeiro
: eixo
#5328 :
Valor de correção do ponto zero da peça G59, do oitavo
eixo

NOTA
A opção do sistema de coordenadas da peça é necessária
para usar as variáveis #5201 a #5328.

304
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.3 As operações listadas na tabela 15.3(a) podem ser executadas com


variáveis. A expressão à direita do operador pode conter constantes e/ou
OPERAÇÃO variáveis combinadas por uma função ou operador. As variáveis #j e #K
ARITMÉTICA E de uma expressão podem ser substituídas por uma constante. As variáveis
LÓGICA à esquerda também podem ser substituídas por uma expressão.
Tabela 15.3 (a) Operação aritmética e lógica

Função Formato Observações

Definição #i=#j

Soma #i=#j+#k;
Diferença #i=#j--#k;
Produto #i=#j*#k;
Quociente #i=#j/#k;

Seno #i=SEN[#j]; Os ângulos são


especificados em graus. 90
Arco seno #i=ASEN[#j]; graus e 30 minutos é
Co--seno #i=COS[#j]; representado como 90.5
graus.
Arco co--seno #i=ACOS[#j];
Tangente #i=TAN[#j];
Arco tangente #i=ATAN[#j]/[#k];

Raiz quadrada #i=SQRT[#j];


Valor absoluto #i=ABS[#j];
Arredondar #i=ROUND[#j];
Arredondar para baixo #i=FIX[#j];
Arredondar para cima #i=FUP[#j];
Logaritmo natural #i=LN[#j]
Função exponencial #i=EXP[#j];

OU #i=#j OR #k; As operações lógicas são


realizadas nos números
XOU #i=#j XOR #k; binários, bit a bit.
E #i=#j AND #k;

Conversão de BCD para BIN #i=BIN[#j]; Utilizada na troca de sinais


com o PMC
Conversão de BIN para BCD #i=BCD[#j];

Explicações
D Unidades dos ângulos As unidades dos ângulos usadas com as funções SEN, COS, TAN, ASEN,
ACOS e ATAN são graus. Por exemplo, 90 graus e 30 minutos é
representado como 90.5 graus.
D ARCSEN #i = ASEN[#j]; S As faixas de soluções são indicadas abaixo:
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 0:
de 270° a 90°
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 1:
de --90° a 90°
S Quando #j se encontra fora da faixa de --1 a 1, o alarme P/S nº 111 é
acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.

305
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D ARCCOS #i = ACOS[#j]; S A faixa de soluções é de 180° a 0°.


S Quando #j se encontra fora da faixa de --1 a 1, o alarme P/S nº 111 é
acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D ARCTAN S Especifica os comprimentos de dois lados, separados por uma barra
#i = ATAN[#j]/[#k]; diagonal (/).
S As faixas de soluções são indicadas abaixo:
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 0:
de 0° a 360°
Exemplo:
Quando #1 = ATAN[--1]/[--1]; é especificado, #1 é 225.0
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é colocado em 1:
de --180° a 180°
Exemplo:
Quando #1 = ATAN[--1]/[--1]; é especificado, #1 é --135.0.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D Logaritmo natural S Tenha em atenção que o erro relativo pode vir a ser 10- 8 ou maior.
#i = LN[#j]; S Quando o antilogarítmo (#j) é zero ou menor que zero, o alarme P/S
nº 111 é acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D Função exponencial S Tenha em atenção que o erro relativo pode vir a ser 10- 8 ou maior.
#i = EXP[#j]; S Quando o resultado da operação excede 3.65 × 1047 (j é cerca de 110),
ocorre um estouro e o alarme P/S nº 111 é acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D Função ROUND S Quando a função ROUND (ARREDONDAR) é incluída em um
(ARREDONDAR) comando de operação aritmética ou lógica, ou em uma instrução IF
(SE) ou WHILE (ENQUANTO), a função ROUND arredonda o
resultado na primeira casa decimal.
Exemplo:
Quando a instrução #1=ROUND[#2] é executada, sendo #2 igual
a 1.2345, o valor da variável #1 é 1.0.
S Quando a função ROUND é usada nos endereços da instrução NC, a
função ROUND arredonda o valor especificado de acordo com o
menor incremento de entrada do endereço.
Exemplo:
Criação de um programa de perfuração que trabalhe de acordo
com os valores das variáveis #1 e #2 e que retorne, depois, à
posição original Supondo que o sistema incremental é de 1/1000
mm, que a variável #1 possui o valor 1.2345 e a variável #2 o valor
2.3456, então,
G00 G91 X--#1; executa um movimento de 1.235 mm.
G01 X--#2 F300; executa um movimento de 2.346 mm.
G00 X[#1+#2];
Como 1.2345 + 2.3456 = 3.5801, a distância a percorrer é de
3.580, não sendo suficiente para retornar a ferramenta à posição
original. Esta diferença resulta do fato de a adição ser realizada
antes ou depois do arredondamento. É necessário especificar
G00X--[ROUND[#1]+ROUND[#2]] para que a ferramenta
regresse à posição original.

306
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Arredondar para cima e No CNC, quando o valor absoluto do número inteiro, resultante de uma
para baixo operação efetuada em um número, é maior que o valor absoluto do
número original, tal operação é denominada de arredondamento para o
valor inteiro superior (arredondar para cima). Inversamente, quando o
valor absoluto do número inteiro, resultante de uma operação efetuada em
um número, é menor que o valor absoluto do número original, tal
operação é denominada de arredondamento para o valor inteiro inferior
(arredondar para baixo). Seja especialmente cuidadoso ao manusear
números negativos.

Exemplo:
Suponha que #1=1.2 e #2=--1.2.
Quando #3=FUP[#1] é executado, 2.0 é atribuído a #3.
Quando #3=FIX[#1] é executado, 1.0 é atribuído a #3.
Quando #3=FUP[#2] é executado, --2.0 é atribuído a #3.
Quando #3=FIX[#2] é executado, --1.0 é atribuído a #3.

D Abreviaturas dos Quando uma função é especificada em um programa, os dois primeiros


comandos de operações caracteres do nome da função podem ser usados para especificar a função.
aritméticas e lógicas (Ver III--9.7)

Exemplo:
ROUND → RO
FIX → FI

D Prioridade das (1) Funções


operações (2) Operações, tais como multiplicação e divisão (*, /, AND (E), MOD)
(3) Operações, tais como adição e subtração (+, --, OR (OU), XOR
(XOU))
Exemplo) #1=#2+#3*SEN[#4];

(1)

(2)

(3)

(1), (2) e (3) indicam a ordem das operações.

D Inclusão de colchetes Os colchetes são usados para modificar a ordem das operações. Os
colchetes podem ser usados, no máximo, em até cinco níveis, incluindo
os que são usados para delimitar uma função. Se o limite de cinco níveis
for excedido, o alarme nº 118 é acionado.
Exemplo) #1=SEN [ [ [#2+#3] *#4 +#5] *#6] ;

(1)

(2)
(3)

(4)

(5)
(1) a (5) indicam a ordem das operações.

307
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Limitações

D Colchetes Os colchetes ([, ]) são usados para delimitar uma expressão. Tenha em
atenção que os parênteses são usados para comentários.

D Erros das operações Podem ocorrer erros durante a execução das operações.
Tabela 15.3 (b) Erros próprios das operações

Operação Erro Erro Tipo de erro


médio máximo

a = b*c 1.55×10 --10 4.66×10 --10 Erro relativo(*1)

a=b/c 4.66×10 --10 1.88×10 --9 ε


b
a = b 1.24×10 --9 3.73×10 --9

a=b+c 2.33×10 --10 5.32×10 --10 (*2)


ε ε
Min
a = b -- c b c

a = SEN [ b ] 5.0×10 --9 1.0×10 --8 Erro absoluto(*3)


a = COS [ b ]
ε Graus
a = ATAN [ b ] / [ c ] 1.8×10 --6 3.6×10 --6
(*4)

NOTA
1 O erro relativo depende do resultado da operação.
2 É utilizado o menor dos dois tipos de erros.
3 O erro absoluto é constante, independentemente do
resultado da operação.
4 A função TAN executa SEN/COS.

S A precisão dos valores das variáveis é de cerca de 8 dígitos decimais.


Quando são utilizados números muito grandes em adições ou
subtrações, podem não ser obtidos os resultados esperados.

Exemplo:
Quando se tenta atribuir os valores abaixo às variáveis #1 e #2:
#1=9876543210123.456
#2=9876543277777.777
os valores das variáveis passam a ser:
#1=9876543200000.000
#2=9876543300000.000
Neste caso, quando se calcula #3=#2--#1;, se obtém
#3=100000.000. (O resultado real deste cálculo é ligeiramente
diferente, pois trata--se de um cálculo binário.)

S Tenha também em atenção os erros que podem resultar das expressões


condicionais que utilizam EQ, NE, GE, GT, LE e LT.

308
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Exemplo:
IF[#1 EQ #2] é afetado por erros existentes em #1 e #2, levando
possivelmente a uma decisão incorreta.
Por isso, use IF[ABS[#1--#2]LT0.001] para determinar a diferença
entre as duas variáveis.
Desta forma, pode partir do princípio de que os valores das duas
variáveis são iguais, se a diferença não exceder o limite permitido
(0.001, neste caso).
S Seja também cuidadoso ao arredondar um valor para baixo.

Exemplo:
Quando #2=#1*1000; é calculado, sendo #1=0.002, o valor
resultante da variável #2 não é exatamente 2, mas 1.99999997.
Assim, quando #3=FIX[#2] é especificado, o valor resultante da
variável #1 não é 2.0, mas 1.0. Neste caso, arredonde o valor para
baixo após corrigir o erro, de modo que o resultado seja maior do
que o número esperado ou arredonde--o da seguinta forma:
#3=FIX[#2+0.001]
#3=ROUND[#2]
D Divisor Quando um divisor de zero é especificado em uma divisão ou TAN[90],
o alarme nº 112 é acionado.

309
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.4 Aos blocos seguintes dá--se o nome de macroinstruções:


MACROINSTRUÇÕES S Blocos contendo uma operação aritmética ou lógica (=)
E INSTRUÇÕES NC S Blocos contendo uma instrução de controle (tais como GOTO,
DO, END)
S Os blocos que contêm um comando de chamada de macro (tais
como, as chamadas de macro através de G65, G66, G67 ou outros
códigos G, ou através dos códigos M)
Qualquer bloco que não seja uma macroinstrução é denominado de
instrução NC.

Explicações
D Diferenças em relação S Mesmo quando o modo de bloco único está ativado, a máquina não
às instruções NC pára. Tenha, contudo, em atenção que a máquina pára no modo de
bloco único quando o bit 5 (SBM) do parâmetro 6000 é 1.

S Os blocos de macros não são considerados como blocos que não


envolvem movimento no modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta (ver seção II--15.7).

D Instruções NC com as Quando o parâmetro NPS (nº 3450#4) está colocado em 1, as instruções
mesmas características NC são equivalentes a macroinstruções, nos blocos que satisfaçam as
das macroinstruções seguintes condições:
S Se um bloco contiver um comando de chamada de subprograma (M98,
uma chamada de subprograma com um código M, ou uma chamada
de subprograma com um código T) e não contiver qualquer endereço
de comando diferente de O, N, P ou L, esse bloco equivale a uma
macroinstrução.
S Se um bloco contém M99 e não contém qualquer endereço de
comando diferente de O, N, P ou L, esse bloco equivale a uma
macroinstrução.

310
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.5 Em um programa, o fluxo de controle pode ser alterado através da


instrução GOTO e da instrução IF. São usados três tipos de operações de
DESVIO E desvio e repetição:
REPETIÇÃO
Desvio e repetição Instrução GOTO (desvio incondicional)

Instrução IF (desvio condicional: se ..., então...)

Instrução WHILE (repetição, enquanto ...)

15.5.1 Ocorre um desvio para o número de seqüência n. Quando é especificado


Desvio Incondicional um número de seqüência fora da faixa de 1 a 99999, o alarme P/S nº 128
é acionado. Pode--se também usar uma expressão para especificar um
(Instrução GOTO) número de seqüência.
GOTO n ; n: Número de seqüência (1 a 99999)

Exemplo:
GOTO1;
GOTO#10;

311
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.5.2 Especifique uma expressão condicional após o IF. IF [< expressão


Desvio Condicional condicional >] GOTO n Se a expressão condicional for satisfeita, ocorre
um desvio para um número de seqüência n. Se a condição especificada
(Instrução IF) não for satisfeita, é executado o bloco seguinte.
Se o valor da variável #1 for maior do que 10, ocorre um desvio para o número
de seqüência N2.

Se a condição IF [#1 GT 10] GOTO 2 ;


não for satisfeita
Processamento Se a condição for satisfeita

N2 G00 G91 X10.0 ;


:

IF[< expressão condicional >] Se a expressão condicional especificada for satisfeita, é executada uma
THEN macroinstrução pré--determinada. É executada apenas uma
macroinstrução.
Se os valores de #1 e #2 forem idênticos, atribui--se 0 a #3.

IF [#1 EQ #2] THEN#3=0 ;

Explicações
D Expressão condicional Uma expressão condicional deve incluir um operador inserido entre duas
variáveis ou entre uma variável e uma constante, e deve estar contido entre
colchetes ([, ]) Uma expressão pode ser usada em vez de uma variável.
D Operadores Cada operador é composto por duas letras e é usado na comparação de
dois valores para determinar se são iguais ou se um valor é menor ou maior
do que o outro. Tenha em atenção que não se pode usar o sinal de
desigualdade.
Tabela 15.5.2 Operadores

Operador Significado

EQ Igual a (=)

NE Diferente de (≠)

GT Maior do que (>)

GE Maior ou igual a (≧)

LT Menor do que (<)

LE Menor ou igual a (≦)

(Programa O programa exemplificativo abaixo calcula a soma dos números 1 a 10.


exemplificativo) O9500;
#1=0;Valor inicial da variável para armazenar a soma
#2=1;Valor inicial da variável como adendo
N1 IF[#2 GT 10] GOTO 2; . Desvio para N2, se o adendo for maior que 10
#1=#1+#2; Cálculo da soma
#2=#2+1; Próximo adendo
GOTO 1; Desvio para N1
N2 M30;Fim do programa

312
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.5.3 Especifique uma expressão condicional após WHILE. Enquanto a


Repetição condição especificada for satisfeita, é executado o programa de DO a
END. Se a condição especificada não for satisfeita, a execução do
(Instrução WHILE) programa continua no bloco depois de END.

WHILE [expressão condicional] DO m ; (m=1,2,3)


Se a Se a condição Processam
condição não for satisfeita ento
for satisfeita

END m ;
:

Explicações Enquanto a condição especificada for satisfeita, é executado o programa


de DO a END. Se a condição especificada não for satisfeita, a execução
do programa continua no bloco depois de END. Aplica--se aqui o mesmo
formato das instruções IF. Os números existentes após DO e END são
números de identificação que especificam a faixa de execução. Pode--se
utilizar os números 1, 2 e 3. Quando se usa um número diferente de 1, 2
e 3, o alarme P/S nº 126 é acionado.

313
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Aninhamento Os números de identificação (1 a 3) em um loop DO--END podem ser


usados tantas vezes quantas necessárias. Tenha, contudo, em atenção que
o alarme P/S nº 124 é acionado quando um programa inclui loops de
repetição cruzados (faixas DO sobrepostas).

1. Os números de identificação 3. Os loops DO podem ser


(1 a 3) podem ser usados tantas aninhados até uma profundi-
dade máxima de três níveis.
vezes quanto necessário.
WHILE [ … ] DO 1 ;
WHILE [ … ] DO 1 ; :
WHILE [ … ] DO 2 ;
Processamento :
END 1 ; WHILE [ … ] DO 3 ;
: Processamento
WHILE [ … ] DO 1 ;
END 3 ;
Processamento :
END 1 ; END 2 ;
:
END 1 ;
2. As faixas DO não podem se
sobrepor 4. O controle pode ser transferido
WHILE [ … ] DO 1 ; para fora de um loop.

Processamento WHILE [ … ] DO 1 ;
WHILE [ … ] DO 2 ; IF [ … ] GOTO n ;
:
END 1 ; END 1 ;

Processamento Nn

END 2 ; 5. Não é possível fazer desvios


para o interior de um loop.

IF [ … ] GOTO n ;
:
WHILE [ … ] DO 1 ;

Nn … ;
END 1 ;

Limitações
D Loops infinitos Quando se especifica DO m sem se especificar a instrução WHILE,
gera--se um loop infinito entre DO e END.

D Tempo de Quando ocorre um desvio para o número de seqüência especificado em


processamento uma instrução GOTO, é feita a pesquisa do número de seqüência. Por este
motivo, o processamento na direção inversa é mais lento do que o
processamento para a frente. O uso da instrução WHILE para fins de
repetição reduz o tempo de processamento.

D Variável não definida Em uma expressão condicional que utiliza EQ ou NE, um valor nulo e
zero produzem resultados diferentes. Em outros tipos de expressões
condicionais, um valor nulo é considerado como zero.

314
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

(Programa O programa exemplificativo abaixo calcula a soma dos números 1 a 10.


exemplificativo) O0001;
#1=0;
#2=1;
WHILE[#2 LE 10]DO 1;
#1=#1+#2;
#2=#2+1;
END 1;
M30;

315
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.6 Um macroprograma pode ser chamado através dos seguintes métodos:


CHAMADA DE Chamada
de macro
Chamada simples (G65)
Chamada modal (G66, G67)
MACRO Chamada de macro com um código G
Chamada de macro com um código M
Chamada de subprograma com um código M
Chamada de subprograma com um código T

Restrições
D Diferenças entre as A chamada de macro (G65) difere da chamada de subprograma (M98)
chamadas de macro e as como descrito abaixo.
chamadas de
subprograma D Pode--se especificar um argumento (dados transferidos para uma
macro) com G65. M98 não tem esta capacidade.

D Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,


G01 X100.0 M98Pp), o subprograma é chamado após a execução do
comando. Por outro lado, G65 chama sempre uma macro.

D Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,


G01 X100.0 M98Pp), a máquina pára no modo de bloco único. Por
outro lado, G65 não pára a máquina.
D O nível das variáveis locais é alterado com G65. M98 não altera o nível
das variáveis locais.

316
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.1 Quando se especifica G65, é chamada a macro de usuário especificada no


Chamada Simples endereço P. Os dados (argumentos) podem ser transferidos para o
programa de macros de usuário.
(G65)
G65 P_ L_ <especificação de um argumento> ;
P_ : Número do programa a ser chamado
L_ : Contagem da freqüência de repetição (1 predefinido)
Argumento : Dados transferidos para a macro

O0001 ; O9010 ;
: #3=#1+#2 ;
G65 P9010 L2 A1.0 B2.0 ; IF [#3 GT 360] GOTO 9 ;
: G00 X#3 ;
M30 ; N9 M99 ;

Explicações
D Chamada D Após G65, especifique no endereço P o número do programa da macro
de usuário a chamar.
D Quando é necessário um número de repetições, especifique um
número de 1 a 9999 após o endereço L. Se L for omitido, é adotado o
valor 1.
D Os valores são atribuídos às variáveis locais correspondentes, por
meio da especificação de argumentos.
D Especificação de Existem dois tipos de especificação de argumentos. A especificação de
argumentos argumentos I usa letras diferentes de G, L, O, N e P, uma vez cada. A
especificação de argumentos II usa A, B e C, uma vez cada, e também usa
I, J e K um máximo de dez vezes. O tipo de especificação de argumentos
é determinado automaticamente de acordo com as letras usadas.

Especificação de argumentos I

Endereço Número Endereço Número Endereço


Número
da variável da variável da variável
A #1 I #4 T #20
B #2 J #5 U #21
C #3 K #6 V #22
D #7 M #13 W #23
E #8 Q #17 X #24
F #9 R #18 Y #25
H #11 S #19 Z #26

D Os endereços G, L, N, O e P não podem ser usados em argumentos.

D Os endereços que não necessitam ser especificados podem ser


omitidos. As variáveis locais correspondentes a um endereço omitido
são definidas com valores nulos.
D Os endereços não têm de ser especificados alfabeticamente. Eles são
conformes ao formato dos endereços de palavra.
I, J e K têm de ser, porém, especificados alfabeticamente.
Exemplo
B_A_D_ … J_K_ Correto
B_A_D_ … J_I_ Incorreto

317
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Especificação de argumentos II
A especificação de argumentos II usa A, B e C, uma vez cada, e usa I, J
e K um máximo de dez vezes. A especificação de argumentos II é usada
para transferir valores, tais como coordenadas tridimensionais, sob a
forma de argumentos.
Número Número
Endereço da variável Endereço Número Endereço da variável
da variável
A #1 K3 #12 J7 #23
B #2 I4 #13 K7 #24
C #3 J4 #14 I8 #25
I1 #4 K4 #15 J8 #26
J1 #5 I5 #16 K8 #27
K1 #6 J5 #17 I9 #28
I2 #7 K5 #18 J9 #29
J2 #8 I6 #19 K9 #30
K2 #9 J6 #20 I10 #31
I3 #10 K6 #21 J10 #32
J3 #11 I7 #22 K10 #33

D Os subíndices de I, J e K indicando a ordem da especificação de


argumentos não são escritos no programa.
Restrições
D Formato G65 tem de ser especificado antes de qualquer argumento.
D Combinação das O CNC identifica internamente a especificação de argumentos I e a
especificações de especificação de argumentos II. Se for especificada uma combinação da
argumentos I e II especificação de argumentos I e II, o tipo de especificação de argumentos
por último especificado tem precedência.

Exemplo
G65 A1.0 B2.0 I--3.0 I4.0 D5.0 P1000;

<Variáveis>
#1:1.0
#2:2.0
#3:
#4:--3.0
#5:
#6:
#7: 5.0

Quando os argumentos I4.0 e D5.0 são ambos programados para a


variável #7, como neste exemplo, é válido o último, ou seja, D5.0.

D Colocação do ponto As unidades usadas nos dados de argumentos transferidos sem um ponto
decimal decimal correspondem ao menor incremento de entrada de cada endereço.
O valor de um argumento transferido sem um ponto decimal pode variar
de acordo com a configuração do sistema da máquina. Recomenda--se o
uso de pontos decimais em argumentos de chamada de macros a fim de
manter a compatibilidade com o programa.
D Aninhamento de As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatro
chamadas níveis, incluindo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), o
que não inclui chamadas de subprogramas (M98).

318
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Níveis das variáveis D As variáveis locais do nível 0 a 4 estão disponíveis para aninhamento.
locais
D O nível do programa principal é 0.

D Cada vez que uma macro é chamada (com G65 ou G66), o nível da
variável local sofre um incremento de um. Os valores das variáveis
locais no nível anterior são salvas no CNC.

D Quando M99 é executado em um macroprograma, o controle retorna


ao programa que originou a chamada. Nessa altura, o nível da variável
local sofre um decremento de um, e os valores das variáveis locais
salvas quando a macro foi chamada são restaurados.

Programa principal
(nível 0) Macro (nível 1) Macro (nível 2) Macro (nível 3) Macro (nível 4)

O0001 ; O0002 ; O0003 ; O0004 ; O0005 ;


: : : : :
#1=1 ; : : : :
G65 P2 A2 ; G65 P3 A3 ; G65 P4 A4 ; G65 P5 A5 ; :
: : : : :
: : : : :
M30 ; M99 ; M99 ; M99 ; M99 ;
Variáveis locais
(nível 0) (nível 1) (nível 2) (nível 3) (nível 4)

#1 1 #1 2 #1 3 #1 4 #1 5
: : : : : : : : : :
#33 #33 #33 #33 #33

Variáveis comuns

#100--, #500-- Variáveis que podem ser lidas e escritas através de


macros em diferentes níveis

Programa Movimente previamente a ferramenta ao longo dos eixos X e Z para a


exemplificativo posição em que se dá início ao ciclo de perfuração. Especifique Z ou W
(Ciclo de perfuração) para a profundidade do furo, K para a profundidade de corte e F para a
velocidade de avanço de corte para perfurar o furo.

Z W

Corte
Deslocamento
rápido

319
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Formato de chamada
Zz
G65 P9100 Kk Ff ;
Ww
Z: Profundidade do furo (especificação absoluta)
U: Profundidade do furo (especificação incremental)
K: Quantidade de corte por ciclo
F: Velocidade de avanço de corte

D Programa que chama um O0002;


macroprograma G50 X100.0 Z200.0 ;
G00 X0 Z102.0 S1000 M03 ;
G65 P9100 Z50.0 K20.0 F0.3 ;
G00 X100.0 Z200.0 M05 ;
M30 ;

D Macroprograma O9100;
(programa chamado) #1=0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Apaga os dados referentes à profundidade do
furo atual.
#2=0 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Apaga os dados referentes à profundidade do
furo precedente.
IF [#23 NE #0] GOTO 1 ; . . . . . Na programação incremental, especifica o
salto para N1.
IF [#26 EQ #0] GOTO 8 ; . . . . . Se não for especificado Z nem W, ocorre um erro.
#23=#5002--- #26 ; . . . . . . . . . . . Calcula a profundidade do furo.
N1 #1=#1+#6 ; . . . . . . . . . . . . . . Calcula a profundidade do furo atual.
IF [#1 LE #23] GOTO 2 ; . . . . . . Verifica se o furo a ser cortado é
demasiado profundo
#1=#23 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fixa o limite à profundidade do furo atual.
N2 G00 W--- #2 ; . . . . . . . . . . . . . . . Movimenta a ferramenta para a profundidade
do furo precedente, à velocidade de avanço de
corte.
G01 W--- [#1--- #2] F#9 ; . . . . . . Faz o furo.
G00 W#1 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . Movimenta a ferramenta para o ponto inicial de
perfuração.
IF [#1 GE #23] GOTO 9 ; . . . . . Verifica se a perfuração foi concluída.
#2=#1 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Armazena a profundidade do furo atual.
GOTO 1 ;
N9 M99 ;
N8 #3000=1 (NAO COMANDO Z OU U)

320
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.2 Quando G66 é acionado para especificar uma chamada modal, uma macro
Chamada Modal (G66) é chamada após um bloco, especificando um movimento ao longo dos
eixos. Esta ação continua até que G67 ocorra, para cancelar uma chamada
modal.
G66 P p L×ℓ <especificação de um argumento> ;
P : Número do programa a ser chamado
ℓ : Contagem da freqüência de repetição (1 predefinido)
Argumento : Dados transferidos para a macro

O0001 ; O9100 ;
: :
G66 P9100 L2 A1.0 B2.0 ; G00 Z--#1 ;
G00 G90 X100.0 ; G01 Z--#2 F0.3 ;
X125.0 ; :
X150.0 ; :
G67 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Explicações

D Chamada D Depois de G66, especifique no endereço P um número de programa


sujeito a uma chamada modal.

D Quando é necessário um número de repetições, pode ser especificado


um número de 1 a 9999 no endereço L.

D Tal como acontece com uma chamada simples (G65), os dados


transferidos para um macroprograma são especificados em
argumentos.

D Cancelamento Quando um código G67 é especificado, as chamadas de macro modais não


são mais executadas nos blocos seguintes.

D Aninhamento de As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatro


chamadas níveis, incluindo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), o
que não inclui chamadas de subprogramas (M98).

D Aninhamento de As chamadas modais podem ser aninhadas pela especificação de um outro


chamadas modais código G66 durante uma chamada modal.

Restrições D Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco G66.


D G66 precisa ser especificado antes de quaisquer argumentos.
D Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco que contenha um
código tal como uma função miscelânea que não envolva movimento
ao longo de um eixo.
D As variáveis locais (argumentos) podem apenas ser definidas em
blocos G66. Tenha em atenção que as variáveis locais não são
definidas sempre que é executada uma chamada modal.

321
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

(Programa Este programa efetua uma ranhura em uma posição especificada.


exemplificativo)

D Formato de chamada
G66 P9110 Uu Ff ;

U: Profundidade da ranhura (especificação incremental)


F : Avanço de corte para ranhurar

D Programa que chama um O0003 ;


macroprograma G50 X100.0 Z200.0 ;
S1000 M03 ;
G66 P9110 U5.0 F0.5 ;
G00 X60.0 Z80.0 ;
Z50.0 ;
Z30.0 ;
G67 ;
G00 X00.0 Z200.0 M05 ;
M30;

D Macroprograma O9110 ;
(programa chamado) G01 U-- #21 F#9 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corta a peça.
G00 U#21 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Retrai a ferramenta.
M99 ;

322
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.3 A definição de um número de código G para chamada de um


Chamada de Macro macroprograma, em um parâmetro, permite chamar o macroprograma do
mesmo modo que uma chamada simples (G65).
Através de um Código G
O0001 ; O9010 ;
: :
G81 X10.0 Z--10.0 ; :
: :
M30 ; N9 M99 ;
Parâmetro nº 6050 = 81

Explicações Ao definir um número de código G de 1 a 9999, usado para chamar um


programa de macros de usuário (9010 a 9019) no parâmetro
correspondente (nº 6050 a 6059), o macroprograma pode ser chamado da
mesma forma que com G65.
Por exemplo, quando um parâmetro é definido de modo que o
macroprograma O9010 possa ser chamado com G81, é possível chamar
um ciclo específico do usuário, através de uma macro de usuário, sem
modificar o programa de usinagem.

D Correspondência entre
números de parâmetros
Número do programa Número do parâmetro
e números de programas
O9010 6050
O9011 6051
O9012 6052
O9013 6053
O9014 6054
O9015 6055
O9016 6056
O9017 6057
O9018 6058
O9019 6059

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de Tal como acontece com uma chamada simples, existem dois tipos de
argumentos especificação de argumentos: Especificação de argumentos I e
especificação de argumentos II. O tipo de especificação de argumentos é
determinado automaticamente de acordo com os endereços utilizados.

Restrições

D Aninhamento de Nenhuma macro pode ser chamada com um código G em um programa


chamadas através de chamado com um código G. Nesse tipo de programa, um código G é
códigos G tratado como um código G comum. Não é possível chamar macros com
um código G em um programa chamado como subprograma com um
código M ou T. Nesse tipo de programa, um código G é tratado como um
código G comum.

323
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.6.4 A definição de um número de código M para chamada de um


Chamada de Macro macroprograma, em um parâmetro, permite chamar o macroprograma do
mesmo modo que uma chamada simples (G65).
Através de um Código M
O0001 ; O9020 ;
: :
M50 A1.0 B2.0 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Parâmetro 6080 = 50

Explicações Ao definir um número do código M de 1 a 99999999, usado para chamar


um programa de macros de usuário (O9020 a O9029) no parâmetro
correspondente (nº 6080 a 6089), o macroprograma pode ser chamado da
mesma forma que com G65.

D Correspondência entre
números de parâmetros Número do programa Número do parâmetro
e números de programas
O9020 6080
O9021 6081
O9022 6082
O9023 6083
O9024 6084
O9025 6085
O9026 6086
O9027 6087
O9028 6088
O9029 6089

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de Tal como acontece com uma chamada simples, existem dois tipos de
argumentos especificação de argumentos: Especificação de argumentos I e
especificação de argumentos II. O tipo de especificação de argumentos é
determinado automaticamente de acordo com os endereços utilizados.

Restrições
-- O código M usado para chamar um macroprograma tem de ser
especificado no início de um bloco.
-- Em uma macro chamada com um código G ou em um programa
chamado como um subprograma com um código M ou T, não pode ser
chamada qualquer macro com um código M. Nesse tipo de programa,
o código M é tratado como um código M comum.

324
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.5 A definição de um número de código M para chamada de um subprograma


Chamada de (macroprograma), em um parâmetro, permite chamar o macroprograma
do mesmo modo que uma chamada simples (M98).
Subprogramas
Através de um Código M O0001 ; O9001 ;
: :
M03 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Parâmetro 6071 = 03

Explicações A definição de um número de código M entre 1 e 99999999, usado para


chamar um subprograma em um parâmetro (nº 6071a 6076) permite
chamar o programa de macros de usuário correspondente (O9001 a
O9006) do mesmo modo que com M98.

D Correspondência entre
números de parâmetros Número do programa Número do parâmetro
e números de programas
O9001 6071
O9002 6072
O9003 6073
O9004 6074
O9005 6075
O9006 6076
O9007 6077
O9008 6078
O9009 6079

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de A especificação de argumentos não é permitida.


argumentos
D Código M Um código M em um macroprograma que foi chamado é tratado como um
código M comum.

Limitações Em uma macro chamada com um código G ou em um programa chamado


com um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprograma
através de um código M. Nesse tipo de programa, o código M é tratado
como um código M comum.

325
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.6.6 A chamada de suprogramas (programas de macro) com um código T em


Chamada de um parâmetro, permite chamar um macroprograma cada vez que o código
T é especificado no programa de usinagem.
Subprogramas Através
de um Código T O0001 ; O9000 ;
: :
T0203 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Bit 5 (TCS) do parâmetro nº 6001 = 1

Explicações
D Chamada A definição do bit 5 (TCS) do parâmetro nº 6001 como 1 permite chamar
o macroprograma O9000 quando um código T é especificado no
programa de usinagem. Um código T especificado em um programa de
usinagem é atribuído à variável comum #149.

Limitações Em uma macro chamada com um código G ou em um programa chamado


com um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprograma
através de um código M. Nesse tipo de programa, um código T é tratado
como um código T comum.

326
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.7 Ao usar a função de chamada de subprograma que utiliza códigos M, é


Programa medido o tempo de uso acumulativo de cada ferramenta.
Exemplificativo
D O tempo de uso acumulativo de cada uma das ferramentas é medido
Condições com os números 1 a 5. O tempo não é medido para as ferramentas cujo
número é igual ou superior a 6.
D As variáveis seguintes são usadas para armazenar os números das
ferramentas e os tempos medidos:
#501 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 1
#502 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 2
#503 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 3
#504 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 4
#505 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 5

D O tempo de uso começa a ser contado quando o comando M03 é


especificado e pára com a especificação de M05. A variável do sistema
#3002 é usada para medir o tempo durante o qual o indicador luminoso
de início de ciclo permanece aceso. O tempo durante o qual o
funcionamento da máquina é interrompido pelo bloqueio de avanço e
pela operação de parada de bloco único não é contado. No entanto, o
tempo gasto na troca de ferramentas e paletes é incluído.

Verificação da operação
D Especificação de Defina 3 no parâmetro nº 6071 e 05 no parâmetro nº 6072.
parâmetros
D Especificação do valor Defina 0 nas variáveis #501 a #505.
das variáveis
D Programa que chama um O0001;
macroprograma T0100 M06;
M03;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #501.
T0200 M06;
M03;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #502.
T0300 M06;
M03;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #503.
T0400 M06;
M03;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #504.
T0500 M06;
M03;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #505.
M30;

327
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Macroprograma O9001(M03); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Macro para iniciar a contagem


(programa chamado) M01;
IF[FIX[#4120/100] EQ 0]GOTO 9; Nenhuma ferramenta especificada
IF[FIX[#4120/100] GT 5]GOTO 9;Número de ferramenta fora da faixa
#3002=0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coloca o temporizador a zero
N9 M03; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gira o fuso no sentido de avanço
M99;

O9002(M05); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Macro para terminar a contagem


M01;
IF[FIX[#4120/100] EQ 0]GOTO 9; Nenhuma ferramenta especificada
IF[FIX[#4120/100] GT 5]GOTO 9;Número de ferramenta fora da faixa
#[500+FIX[#4120/100]]=#3002+#[500+FIX[#4120/100]];
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Calcula o tempo acumulativo.

N9 M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pára o fuso.


M99;

328
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.7 Para uma usinagem sem problemas, o CNC faz a leitura prévia da
instrução NC a ser executada em seguida. Essa operação é denominada
PROCESSAMENTO DE armazenamento no buffer. No modo de compensação do raio da ponta da
MACROINSTRUÇÕES ferramenta (G41, G42), o CNC faz a leitura prévia de instruções NC dois
ou três blocos adiante, a fim de encontrar interseções. As macroinstruções
destinadas a operações aritméticas e desvios condicionais, são
processadas imediatamente após sua leitura para o buffer. Os blocos com
M00, M01, M02 ou M30, os blocos com códigos M para os quais tenha
sido suprimido o armazenamento no buffer através da especificação dos
parâmetro (nº 3411 a 3420), e os blocos com G31 não são lidos
antecipadamente.

Explicações
D Quando o bloco seguinte
não é armazenado no N1
> N1 G31 X100.0 ;
buffer (códigos M que N2 #100=1 Execução de
não são armazenados no : instrução NC
buffer, G31, etc.) N2
Execução de macroinstrução
> :Bloco em execução

Buffer

D Armazenamento do
bloco seguinte no buffer
> N1 X100.0 ; N1 N4
em um modo diferente Execução de
do da compensação do N2 #1=100 ; instrução NC
N3 #2=200 ;
raio da ponta da N4 Z100.0 ; N2 N3
ferramenta (G41, G42) : Execução de
macroinstrução
(procedendo,
normalmente, à leitura N4
Buffer
prévia de um bloco)
> : Bloco em execução
V : Bloco lido para o buffer

Quando N1 está sendo executado, a instrução NC seguinte (N4) é lida para


o buffer. As macroinstruções (N2, N3) entre N1 e N4 são processadas
durante a execução de N1.

329
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Armazenamento do bloco
seguinte no buffer, no
> N1 G01 G41 G91 Z100.0 F100 T0101 ;
modo de compensação
do raio da ponta da N2 #1=100 ;
> : Bloco em execução
N3 X100.0 ;
ferramenta (G41, G42) N4 #2=200 ;
V : Blocos lidos para o buffer
N5 Z50.0 ;
:

N1 N3
Execução de
instrução NC
N2 N4
Execução de
macroinstrução
N3 N5
Buffer

Quando N1 está sendo executado, as instruções NC nos dois blocos


seguintes (até N5) são lidas para o buffer. As macroinstruções (N2, N4)
entre N1 e N5 são processadas durante a execução de N1.

D Quando o bloco seguinte


não involve qualquer
> N1 G01 G41 X100.0 G100 T0101 ;
movimento no modo de
compensação C do raio N2 #1=100 ;
> : Bloco em execução
N3 Z50.0 ;
da ponta da ferramenta N4 #2=200 ;
V : Blocos lidos para o buffer
(G41, G42) N5 M08 ;
N6 #3=300 ;
N7 X200.0 ;
:

N1 N3
Execução de
instrução NC
N2 N4 N6
Execução de
macroinstrução
N3 N5 N7
Buffer

Quando o bloco NC1 está sendo executado, as instruções NC nos dois


blocos seguintes (até N5) são lidas para o buffer. Como N5 é um bloco que
não envolve movimento, não se pode calcular uma intersecção. Neste
caso, são lidas as instruções NC nos três blocos seguintes (até N7). As
macroinstruções (N2, N4 e N6) entre N1 e N7 são processadas durante a
execução de N1.

330
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.8 Os programas de macros de usuário são semelhantes aos subprogramas.


Podem ser registrados e editados do mesmo modo que os subprogramas.
REGISTRO DE A capacidade de armazenamento é determinada pelo comprimento total
PROGRAMAS DE da fita usada para armazenar as macros de usuário e subprogramas.
MACROS DE
USUÁRIO

331
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

15.9
LIMITAÇÕES
O comando de chamada de macro também pode ser especificado no modo
D Operação MDI MDI. Durante a operação automática, contudo, não é possível fazer a
comutação do modo MDI para uma chamada de macroprograma.
D Pesquisa de números de Em um programa de macros de usuário não é possível pesquisar números
seqüência de seqüência.
D Bloco único Mesmo durante a execução de um macroprograma, é possível parar os
blocos no modo de bloco único (exceto no caso dos blocos contendo
comandos de chamada de macro, comandos de operações aritméticas e
comandos de controle). Um bloco contendo um comando de chamada de
macro (G65, G66 ou G67) não é interrompido mesmo quando o modo de
bloco único está ativado. Os blocos que contêm comandos de operação
aritmética e comandos de controle podem ser interrompidos no modo de
bloco único, colocando SBM (bit 5 do parâmetro 6000) em 1. A operação
de parada de bloco único é usada para testar programas de macros de
usuário. Tenha em atenção que, quando ocorre uma parada de bloco único
em uma macroinstrução no modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta, parte--se do princípio de que a instrução é um bloco que não
envolve movimento e, em alguns casos, não é possível fazer uma
compensação adequada. (Mais precisamente, o bloco é considerado como
especificando um movimento com uma distância a percorrer igual a 0.)
D Salto opcional de bloco A existência de um / no meio de uma <expression> (entre colchetes [ ],
do lado direito de uma expressão aritmética) é considerado como um
operador de divisão; não é interpretado como o especificador de um
código de salto opcional de bloco.
D Operação no modo Ao definir NE8 (bit 0 do parâmetro 3202) e NE9 (bit 4 do parâmetro 3202)
EDICAO com 1, as funções de eliminação e edição são desativadas para os
programas de macros de usuário e subprogramas com os números 8000
a 8999 e 9000 a 9999. Os programas de macros de usuário e subprogramas
registrados deveriam estar protegidos contra uma destruição acidental.
Quando todo o conteúdo da memória é apagado (pressionando
simultaneamente as teclas e para ligar o equipamento), o
conteúdo da memória, tais como os programas de macros de usuário, é
apagado.
D Reset Com uma operação de reset, os valores das variáveis locais e comuns #100
a #149 são colocados a zero. É possível evitá--lo, definindo CLV e CCV
(bit 7 e 6 do parâmetro 6001). As variáveis do sistema #1000 a #1133 não
são apagadas. Uma operação de reset apaga qualquer estado dos
programas de macros de usuário e subprogramas, bem como todos os
estados DO, e devolve o controle ao programa principal.
D Indicação na tela de Tal como acontece com M98, não são mostrados os códigos M e T usados
REINÍCIO DO PROGRAMA nas chamadas de subprogramas.
D Bloqueio de avanço Quando é ativado um bloqueio de avanço durante a execução de uma
macroinstrução, a máquina pára após a execução da macroinstrução. A
máquina também pára em caso de reset ou de ativação de um alarme.
D Valores constantes que +0.0000001 a +99999999
podem ser usados em --99999999 a --0.0000001
<expressão> Os dígitos significantes são 8 (decimal). Se esta faixa não for respeitada,
é acionado o alarme P/S nº 003.

332
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.10 Além dos comandos padrão das macros de usuário, estão ainda
disponíveis os seguintes macrocomandos. Estes comandos são
COMANDOS DE denominados de comandos de saída externos.
SAÍDA EXTERNOS -- BPRNT
-- DPRNT
-- POPEN
-- PCLOS
Estes comandos permitem encaminhar a saída de valores das variáveis e
de caracteres para a interface de leitura/envio.
Explicações Especifique esses comandos na seguinte ordem:
Comando de abertura: POPEN
Antes de especificar uma seqüência de comandos de saída de dados,
especifique este comando para estabelecer a conexão com um
dispositivo externo de entrada/saída.
Comando de saída de dados: BPRNT ou DPRNT
Especifique os dados que devem sair.
Comando de encerramento: PCLOS
Depois de concluídos todos os comandos de saída de dados, especifique
PCLOS para terminar a conexão com o dispositivo externo de
entrada/saída.
D Comando de abertura POPEN
POPEN POPEN estabelece a conexão com um dispositivo externo de
entrada/saída. Deve ser especificado antes de uma seqüência de comandos
de saída de dados. O CNC transmite um código de controle DC2.
D Comando de saída de
dados BPRNT BPRNT [ a #b [ c ] … ]

Número de casas decimais significativas


Variável
Caractere
O comando BPRNT executa a saída de caracteres e valores de variáveis
em formato binário.
(i) Os caracteres especificados são convertidos para códigos ISO
correspondentes, de acordo com a especificação de dados (ISO)
produzida na altura.
Os caracteres especificáveis são os seguintes:
-- Letras (de A a Z)
-- Números
-- Caracteres especiais (*, /, +, --, etc.)
O asterisco (*) é editado por um código de espaço.
(ii) Todas as variáveis são armazenadas com um ponto decimal.
Especifique uma variável seguida pelo número de casas decimais
significativas entre colchetes. Um valor de variável é tratado como
um dado de 2 palavras (32 bits), incluindo os dígitos decimais. É
enviado como dado em formato binário, começando pelo byte mais
alto.
(iii)Depois da saída dos dados especificados, é criado um código EOB de
acordo com as especificações do código ISO.
(iv) As variáveis nulas têm o valor 0.

333
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplo)
BPRINT [ C** X#100 [3] Z#101 [3] M#10 [0] ]
Valor das variáveis
#100=0.40596
#101=--1638.4
#10=12.34

LF
12 (0000000C)
M
--1638400(FFE70000)
Z
406(00000196)
X
Espaço
C

D Comando de saída de
dados DPRNT DPRNT [ a #b [cd] …]

Número de casas decimais significativas


Número de dígitos significativos na parte
inteira
Variável
Caractere
O comando DPRNT envia caracteres e cada um dos dígitos contidos no
valor de uma variável, de acordo com o código definido nas
especificações (ISO).
(i) Para mais informações sobre o comando DPRNT, consulte os itens
(i), (iii) e (iv) para o comando BPRNT.
(ii) Ao transmitir uma variável, especifique # seguido pelo número da
variável, especificando a seguir o número de dígitos da parte inteira
e o número de casas decimais entre colchetes. É enviado um código
para cada um dos números de dígitos especificados, começando pelo
dígito mais alto. Para cada dígito é enviado um código correspondente
às especificações (ISO). O ponto decimal também é enviado através
de um código definido nas especificações (ISO). Cada variável tem
de ser um valor numérico com um máximo de oito dígitos. Quando
os dígitos de mais alta ordem são zeros, esses zeros não são enviados
se PRT (bit 1 do parâmetro 6001) for 1. Se PRT (bit 1 do parâmetro
6001) for 0, é impresso um código de espaço de cada vez que é
encontrado um zero. Quando o número de casas decimais não é zero,
os dígitos decimais são sempre enviados. Se o número de casas
decimais for zero, não é enviado nenhum ponto decimal. Quando PRT
(bit 1 do parâmetro 6001) é 0, é impresso um código de espaço para
indicar um número positivo em vez do sinal +; se PRT (bit 1 do
parâmetro 6001) for 1, não é impresso qualquer código.

334
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Exemplo)

DPRNT [ X#2 [53] Z#5 [53] T#30 [20] ]


Valor das variáveis
#2=128.47398
#5=--91.2
#30=123.456

(1) Parâmetro PRT(nº 6001#1)=0

sp
LF
T sp 23

Z -- sp sp sp 91.200

X sp sp sp 128.474

(2) Parâmetro PRT (nº 6001#1)=1

LF
T23
Z--91.200
X128.474

D Comando de PCLOS ;
encerramento PCLOS O comando PCLOS termina a conexão com um dispositivo externo de
entrada/saída. Especifique este comando quando todos os comandos de
saída de dados tiverem sido concluídos. O código de controle DC4 é
enviado pelo CNC.
D Especificação Especifique o canal usado para o parâmetro 020. De acordo com a
necessária especificação desse parâmetro, defina os itens de dados (tal como a taxa
de bauds) para a interface de comunicação.
Canal 0 de E/S : Parâmetros 101, 102 e 103
Canal 1 de E/S : Parâmetros 111, 112 e 113
Canal 2 de E/S : Parâmetros 121, 122 e 123
Nunca especifique a saída para a cassete ou disquete FANUC.)
Ao especificar um comando DPRNT para a saída de dados, especifique
se os zeros à esquerda deverão ou não ser enviados como espaços
(especificando PRT (bit 1 do parâmetro 6001) com 1 ou 0). Para indicar
o fim de uma linha de dados no código ISO, especifique se pretende
utilizar apenas um LF (NCR, do bit 3 do parâmetro 0103 é 0) ou um LF
e CR (NCR é 1).

335
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Não é necessário especificar sempre o comando de
abertura (POPEN), o comando de saída de dados (BPRNT,
DPRNT) e o comando de encerramento (PCLOS) em
simultâneo. Assim que um comando de abertura tiver sido
especificado no início de um programa, não precisa ser
especificado novamente após um comando de
encerramento.
2 Certifique--se de que especifica comandos de abertura e de
encerramento aos pares. Especifique o comando de
encerramento no final do programa. Todavia, não
especifique um comando de encerramento se não tiver sido
especificado qualquer comando de abertura.
3 Quando uma operação de reset é realizada enquanto os
comandos estão sendo enviados por um comando de saída
de dados, a saída é interrompida e os dados subsqüentes
apagados. Por isso, quando uma operação de reset é
executada por um código, tal como M30, no final de um
programa que executa a saída de dados, especifique um
comando de encerramento no final do programa, de modo
que não seja executado nenhum processamento
semelhante ao de M30 até que todos os dados tenham sido
enviados.
4 As palavras de macros abreviadas entre colchetes [ ]
permanecem inalteradas. Tenha, contudo, em atenção que
quando os caracteres entre colchetes são divididos e
introduzidos várias vezes, tanto a segunda abreviação
como as subseqüentes são convertidas e introduzidas.
5 O pode ser especificado entre colchetes [ ]. Tenha, contudo,
em atenção que quando os caracteres entre colchetes [ ]
são divididos e introduzidos várias vezes, O é omitido tanto
na segunda entrada como nas subseqüentes.

336
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.11 Quando um programa está sendo executado, pode ser chamado outro
programa pela introdução de um sinal de interrupção (UINT) através da
MACRO DE máquina. Essa função é denominada como função de macro de usuário do
USUÁRIO DO TIPO tipo interrupção. Programe um comando de interrupção no seguinte
INTERRUPÇÃO formato:

Formato
M96 Pffff ; Ativa uma macro de usuário do tipo interrupção

M97 ; Desativa uma macro de usuário do tipo interrupção

Explicações O uso da função de macro de usuário do tipo interrupção permite ao


usuário chamar um programa durante a execução de um bloco arbitrário
de um outro programa. Dessa forma, é possível operar os programas de
acordo com as diversas situações.
(1) Quando é detectada uma avaria de ferramenta, o processo de
tratamento da avaria é iniciado por um sinal externo.
(2) Uma seqüência de operações de usinagem é interrompida por outra
operação de usinagem sem cancelamento da operação atual.
(3) As informações sobre as operações em curso são lidas a intervalos
regulares.
Acima são dados alguns exemplos, tais como as aplicações de
controle adaptativas da função de macro de usuário do tipo
interrupção.

M96 Pxxxx;

Sinal de
interrupção O xxxx;
(UINT)

Sinal de
interrupção
(UINT)*

M99 (Pffff);
Nffff;

M97 ; Sinal de
interrupção
(UINT)*

Fig. 15.11 Função de macro de usuário do tipo interrupção

Quando M96Pxxxx é especificado em um programa, a operação do


programa seguinte pode ser interrompida por um sinal de interrupção
(UINT), introduzido para executar o programa especificado por Pxxxx.

337
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

CUIDADO
O sinal de interrupção (UINT, marcado com um * na Fig.
15.11) é ignorado, quando é introduzido após M97. Além
disso, o sinal de interrupção não pode ser introduzido
durante a execução do programa de interrupção.

15.11.1
Método de Especificação
Explicações
Uma macro de usuário do tipo interrupção está disponível apenas durante
D Condições de a execução do programa, sendo ativada sob as seguintes condições:
interrupção -- Quando está selecionada a operação de memória ou a operação
MDI
-- Quando STL (lâmpada de início) está acesa
-- Quando não está sendo processada uma macro de usuário do
tipo interrupção
D Especificação Geralmente, a função de macro de usuário do tipo interrupção é usada
através da especificação de M96 para ativar o sinal de interrupção (UINT)
e de M97 para desativá--lo.
Após a especificação de M96, a macro de usuário do tipo interrupção pode
ser iniciada através da introdução do sinal de interrupção (UINT), até que
M97 seja especificado ou executado um reset do NC. Depois da
especificação de M97 ou do reset do NC, nenhuma interrupção de macro
de usuário é iniciada, mesmo quando o sinal de interrupção é introduzido
(UINT). O sinal de interrupção (UINT) é ignorado até que outro comando
M96 seja especificado.

M96 M97 M96

1
0
Sinal de
interrupção
(UINT)

Sinal de entrada
de interrupção
acionado Quando UINT permanece
ativo

O sinal de interrupção (UINT) torna--se válido depois de M96 ter sido


especificado. O sinal é ignorado mesmo quando é introduzido no modo
M97. Quando a entrada do sinal permanece ativa no modo M97 até a
especificação de M96, a macro de usuário do tipo interrupção é iniciada
logo que M96 seja especificado (apenas quando se utiliza o esquema de
controle de estado); quando é usado o esquema de controle de flanco, a
macro de usuário do tipo interrupção não é iniciada, nem mesmo após a
especificação de M96.

338
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

NOTA
Sobre os esquemas de controle de estado e de flanco,
consulte o item “Sinal de interrupção de macro de usuário
(UINT)” na subseç. 16.11.2.

15.11.2
Pormenores das Funções
Explicações
Há dois tipos de interrupção de macros de usuário: Interrupções tipo
D Interrupções tipo subprogramas e interrupções tipo macro. O tipo de interrupção usada é
subprogramas e selecionado por MSB (bit 5 do parâmetro 6003).
interrupções tipo macro (a) Interrupção tipo subprograma
O programa de interrupção é chamado como um subprograma. Isto
significa que os níveis das variáveis locais permanecem inalterados
antes e depois da interrupção. Esta interrupção não é incluída no nível
de aninhamento das chamadas de subprogramas.
(b) Interrupção tipo macro
O programa de interrupção é chamado como uma macro de usuário.
Isto significa que os níveis das variáveis locais alteram--se antes e
depois da interrupção. A interrupção não é incluída no nível de
aninhamento das chamadas de macros de usuário. Quando uma
chamada de subprograma ou uma chamada de uma macro de usuário
é executada dentro do programa de interrupção, esta chamada é
incluída no nível de aninhamento das chamadas de subprogramas ou
das chamadas de macro de usuário. Os argumentos não podem ser
transferidos do programa atual, mesmo que a macro de usuário do tipo
interrupção seja uma interrupção do tipo macro.
D Códigos M para o Em geral, as macros de usuário do tipo interrupção são controladas por
controle de interrupções M96 e M97. Todavia, esses códigos M podem já estar sendo utilizados
de macro de usuário para outros propósitos (como uma função M ou um código M de chamada
de macro) por alguns fabricantes de máquinas--ferramentas. Por esse
motivo, MPR (bit 4 do parâmetro 6003) é fornecido para definir códigos
M para controle de macro de usuário do tipo interrupção. Ao especificar
este parâmetro para usar os códigos M de controle de macro de usuário
do tipo interrupção, defina os parâmetros 6033 e 6034 da seguinte forma:
Defina o código M para ativar as interrupções de macros de usuário no
parâmetro 6033 e defina o código M para desativar as interrupções de
macros de usuário no parâmetro 6034. Ao especificar esta definição de
parâmetros, os códigos M não são usados e M96 e M97 são usados como
códigos M de controle de macro de usuário, independentemente das
especificações dos parâmetros 6033 e 6034. Os códigos M usados para o
controle de macro de usuário do tipo interrupção são processados
internamente (eles não são enviados para unidades externas). No entanto,
em termos de compatibilidade de programa, não é desejável usar códigos
M além de M96 e M97 para controlar interrupções de macros de usuário.
D Interrupções de macro de Ao realizar uma macro de usuário do tipo interrupção, o usuário pode
usuário e instruções NC querer interromper a instrução NC em execução ou pode não desejar
realizar a interrupção até que a execução do bloco atual esteja concluída.
MIN (bit 2 do parâmetro 6003) é usado para escolher quando realizar
interrupções: no meio ou no final de um bloco.

339
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

S Tipo I (i) Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido, qualquer


(quando uma interrupção movimento ou pausa é interrompido imediatamente e o programa de
é executada no meio de interrupção é executado.
um bloco)
(ii) Se o programa de interrupção contiver instruções NC, perde--se o
comando no bloco interrompido e a instrução NC do programa de
interrupção é executada. Quando o controle é devolvido ao programa
interrompido, o programa é reiniciado a partir do bloco seguinte ao
bloco interrompido.
(iii)Se o programa de interrupção não contiver qualquer instrução NC, o
controle é devolvido ao programa interrompido através de M99,
sendo o programa então reiniciado a partir do comando no bloco
interrompido.
Interrompido por interrupção de macro
Execução em
progresso

Programa normal
Reinício de comando CNC;
quando não há nenhuma
Entrada de sinal de instrução NC no programa
interrupção (UINT) de interrupção
Execução em
progresso

Macro de usuário do
tipo interrupção

S Tipo II (i) Se o bloco em execução não é um bloco composto de várias operações


(quando uma interrupção de ciclo, como ciclo fixo de perfuração e retorno automático ao ponto
é executada no fim do de referência (G28), a interrupção é realizada da seguinte maneira:
bloco)
Quando um sinal de interrupção (UINT) é introduzido, as
macroinstruções do programa de interrupção são executadas
imediatamente, a menos que seja encontrada uma instrução NC no
programa de interrupção. As instruções NC não são executadas até
que o bloco atual esteja concluído.
(ii) Se o bloco em execução for composto por diversas operações de ciclo,
a interrupção é executada da seguinte maneira:
Quando o último movimento é iniciado nas operações de ciclo, as
macroinstruções do programa de interrupção são executadas, a menos
que seja encontrada uma instrução NC. As instruções NC são
executadas após a conclusão de todas as operações de ciclo.
Execução em
progresso

Programa normal
Entrada de sinal de
interrupção (UINT)
Execução em
progresso

Macro de usuário do Instrução NC


tipo interrupção no programa
de interrupção

340
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Condições para ativar e O sinal de interrupção torna--se válido após o início da execução de um
desativar o sinal de bloco que contém M96, para ativar as interrupções de macros de usuário.
interrupção de macro de O sinal torna--se inválido quando se inicia a execução de um bloco que
usuário contém M97.
O sinal de interrupção torna--se inválido durante a execução de um
programa de interrupção. O sinal torna--se válido quando é iniciada a
execução do bloco imediatamente após o bloco interrompido no
programa principal, assim que o controle retorna do programa de
interrupção. No tipo I, se o programa de interrupção é composto apenas
por macroinstruções, o sinal de interrupção torna--se válido quando a
execução do bloco interrompido é iniciada após o retorno do controle do
programa de interrupção.

D Interrupção de macro de
usuário durante a
execução de um bloco
que envolve uma
operação cíclica

S Para o tipo I O movimento é interrompido e o programa de interrupção é executado


mesmo durante o decurso de uma operação de ciclo. Se o programa de
interrupção não contiver instruções NC, a operação de ciclo é reiniciada
depois do controle ter sido devolvido ao programa interrompido. Caso
haja instruções NC, as operações restantes no ciclo interrompido são
descartadas e o bloco seguinte é executado.
S Para o tipo II As macroinstruções do programa de interrupção são executadas quando
é iniciado o último movimento da operação de ciclo, a menos que seja
encontrada uma instrução NC. As instruções NC são executadas após a
conclusão da operação de ciclo.

341
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Sinal de interrupção de Há dois esquemas para a entrada do sinal de interrupção de macro de


macro de usuário (UINT) usuário (UINT): O esquema de controle de estado e o esquema de controle
de flanco. Quando é usado o esquema de controle de estado, o sinal é
válido quando é ativado. Quando o esquema de controle de flanco é usado,
o sinal torna--se válido no flanco crescente, ao passar do estado de
desativado para o de ativado.
Um dos dois esquemas é selecionado com TSE (bit 3 do parâmetro 6003).
Quando o esquema de controle de estado é selecionado através deste
parâmetro, é gerada uma macro de usuário do tipo interrupção se o sinal
de interrupção (UINT) estiver ativo no momento em que o sinal se torna
válido. Se o sinal de interrupção (UINT) se mantiver ativo, o programa
de interrupção pode ser executado repetidamente.
Quando é selecionado o esquema de controle de flanco, o sinal de
interrupção (UINT) torna--se válido apenas em seu flanco crescente.
Assim, o programa de interrupção é executado apenas temporariamente
(nos casos em que o programa é composto apenas por macroinstruções)
O esquema de controle de flanco é útil quando o esquema de controle de
estado é inadequado ou quando uma macro de usuário do tipo interrupção
está para ser executada apenas uma vez para todo o programa (neste caso,
o sinal de interrupção pode permanecer ativo).
O uso de qualquer dos esquemas tem o mesmo efeito, exceto nas
aplicações mencionadas acima. O tempo decorrido entre a entrada do
sinal e a execução da macro de usuário do tipo interrupção não varia entre
os dois esquemas.
1

0
Sinal de interrupção
(UINT) Execução da Execução da Execução da Execução da
interrupção interrupção interrupção interrupção

Esquema de
controle
de estado

Execução da
interrupção

Esquema
de controle
de flanco

No exemplo acima, uma interrupção é executada quatro vezes quando o


esquema de controle de estado é usado; quando o esquema de controle de
flanco é usado, a interrupção é executada apenas uma vez.

342
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Retorno de uma interrupção Especifique M99 para retirar o controle de uma interrupção de macro de usuário
de macro de usuário e devolvê-- lo ao programa interrompido. Com o endereço P é possível
especificar também um número de seqüência no programa interrompido. Sendo
especificado, o número de seqüência é procurado no programa, começando pelo
início. O controle é devolvido ao primeiro número de seqüência encontrado.
Não são geradas interrupções quando um programa de interrupção de macros
de usuário está em execução. Execute M99 para ativar uma outra interrupção.
Quando M99 é especificado sozinho, é executado antes da conclusão dos
comandos anteriores. Assim, uma macro de usuário do tipo interrupção é
ativada para o último comando do programa de interrupção. Se for
inconveniente, as interrupções de macros de usuário devem ser controladas
através da especificação de M96 e M97 no programa. Quando uma macro de
usuário do tipo interrupção está sendo executada, não é gerada nenhuma outra;
quando uma interrupção é gerada, as interrupções adicionais são inibidas
automaticamente. A execução de M99 possibilita a ocorrência de uma outra
interrupção de macro de usuário. M99 especificado sozinho em um bloco é
executado antes que o bloco anterior seja concluído. No exemplo seguinte, uma
interrupção é ativada para o bloco Gxx de O1234. Quando o sinal é introduzido,
O1234 é executado novamente. O5678 é controlado por M96 e M97. Neste caso,
uma interrupção não é ativada para O5678 (ativada depois do controle ter sido
devolvido a O1000).
O1000;

M96P1234;

Interrupção
O1234 Interrupção

GxxXxxx;
M99;

M96P5678 O5678

M97
Interrupção

GxxXxxx; Interrupção

M96;

M97 M99;

NOTA
Quando um bloco M99 é composto apenas pelo endereço
O, N, P, L ou M, este bloco é considerado como pertencente
ao bloco anterior do programa. Assim, uma parada de bloco
não é possível para esse bloco. Em termos de
programação, o (1) e (2) seguintes são basicamente iguais.
(A diferença reside no fato de Gff ser executado, antes
de M99 ser reconhecido.)
(1) GffXfff ;
M99 ;
(2) Gff Xfff M99 ;

343
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Macro de usuário do tipo Uma macro de usuário do tipo interrupção é diferente de uma chamada
interrupção e informação normal de programa. É iniciada por um sinal de interrupção (UINT)
modal durante a execução do programa. Em geral, qualquer alteração de
informação modal feita pelo programa de interrupção não deve afetar o
programa interrompido. Por essa razão, a informação modal antes da
interrupção é restaurada quando o controle é devolvido por M99 ao
programa interrompido, mesmo quando uma informação modal é
modificada pelo programa de interrupção.
Quando o controle é devolvido do programa de interrupção para o
programa interrompido através de M99 Pxxxx, a informação modal pode
ser novamente controlada pelo programa. Neste caso, a nova informação
contínua, modificada pelo programa de interrupção, é transferida para o
programa interrompido. A restauração da informação modal existente
antes da interrupção não é desejável. Isto deve--se ao fato de alguns
programas poderem operar de modo diferente após o controle ser
devolvido, consoante a informação modal existente antes da interrupção.
Neste caso, aplicam--se as seguintes medidas:
(1) O programa de interrupção fornece informação modal a ser usada após
o controle ter sido devolvido para o programa interrompido.
(2) Depois do retorno do controle ao programa interrompido, a
informação modal é especificada novamente, conforme o necessário.

O∆∆∆∆

Sinal de interrupção (UINT)


M96Pxxx
Oxxx;

Altere a informação modal


(Sem a especificação de P)

A informação
modal permanece
inalterada antes e M99(Pffff);
após a interrupção.
(Com especificação de P)
Nffff;

Nova informação modal modificada pelo


programa de interrupção.

S Informação modal quando A informação modal existente antes da interrupção torna--se válida. A
o controle é devolvido nova informação modal modificada pelo programa de interrupção
por M99 torna--se inválida.
A nova informação modal modificada pelo programa de interrupção
S Informação modal quando permanece válida, mesmo após a devolução do controle. A antiga
o controle é devolvido informação modal, que era válida no bloco interrompido, pode ser lida
por M99 Pffff através das variáveis do sistema de macros de usuário #4001 a #4120.
Tenha em atenção que quando a informação modal é modificada pelo
programa de interrupção, as variáveis do sistema #4001 a #4120 não
sofrem alteração.

344
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Variáveis do sistema D As coordenadas do ponto A podem ser lidas usando as variáveis do


(valores de informação sistema #5001 e seguintes, até que a primeira instrução NC seja
sobre posição) para o encontrada.
programa de interrupção
D As coordenadas do ponto A′ podem ser lidas, depois de surgir uma
instrução NC sem comandos de movimento.

D As coordenadas da máquina e da peça para o ponto B′ podem ser lidas


através das variáveis do sistema #5021 e seguintes e #5041 e seguintes.
Caminho do centro da ponta da ferramenta
Interrupção gerada
B

B′

A′

Vetor de correção

Caminho programado da ferramenta

D Interrupção de macro de Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido e um programa de


usuário e chamada interrupção é chamado, a chamada modal de macro de usuário é cancelada
modal de macro de (G67). Todavia, quando G66 é especificado no programa de interrupção,
usuário a chamada modal de macro de usuário torna--se válida. Quando o controle
é devolvido pelo programa de interrupção, através de M99, a chamada
modal é restaurada para o estado anterior à interrupção. Quando o controle
é devolvido através de M99Pxxxx;, a chamada modal do programa de
interrupção permanece válida.

D Interrupção de macro de Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido durante a execução


usuário e reinício do de uma operação de retorno no modo de funcionamento em vazio, após
programa a operação de pesquisa para o início do programa, o programa de
interrupção é chamado depois da conclusão da operação de reinício para
todos os eixos. Isto significa que a interrupção do tipo II é usada
independentemente da especificação dos parâmetros.

D Operação DNC e macro A “macro de usuário do tipo interrupção” não pode ser executada durante
de usuário do tipo a operação DNC, nem durante a execução de um programa com um
interrupção dispositivo externo de entrada/saída.

345
16. ENTRADA DE PARÂMETROS
PROGRAMÁVEIS (G10) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

16 ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10)

Aspectos Gerais Os valores dos parâmetros podem ser introduzidos em um programa. Esta
função é usada na definição dos dados de compensação de erros de passo,
quando são trocados agregados ou quando a velocidade máxima de
avanço de corte ou as constantes de tempo de corte são alteradas para
atender às diferentes condições de usinagem.

346
16. ENTRADA DE PARÂMETROS
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMÁVEIS (G10)

Formato
Formato
G10L50; Especificação do modo de entrada de parâmetros
N_R_; Para parâmetros, exceto os dos eixos
N_P_R_; Para os parâmetros dos eixos

G11 ;Cancelamento do modo de entrada de parâmetros

Significado do comando
N_: Nº do parâmetro (4 dígitos) ou nº da posição de
compensação(de 0 a 1023) para a compensação de erros
de passo +10,000 (5 dígitos)
R_: Valor de especificação de parâmetro (os zeros à esquerda
podem ser omitidos.)
P_: Nº de eixo de 1 a 8 (usado para introduzir parâmetros dos
eixos)

Explicações
D Valor de especificação Não use um ponto decimal em um valor definido em um parâmetro (R_).
do parâmetro (R_) O ponto decimal também não pode ser usado em variáveis de macro de
usuário para R_.

D Nº do eixo (P_) Especifique o número do eixo (P_) de 1 a 8 (até oito eixos) para um
parâmetro dos eixos. Os eixos de controle são numerados pela ordem em
que são mostrados na tela do CNC.
Por exemplo, especifique P2 para o eixo de controle exibido em segundo
lugar.

AVISO
1 Não se esqueça de executar manualmente o retorno ao
ponto de referência após a alteração dos dados de
compensação de erro do passo ou dos dados de
compensação da folga. Sem isso, a máquina pode
desviar--se da posição correta.
2 O modo de ciclo fixo tem de ser cancelado antes da
introdução dos parâmetros. Sem o cancelamento, será
ativado um movimento de perfuração.

NOTA
Não é possível especificar outras instruções NC no modo
de entrada de parâmetros.

347
16. ENTRADA DE PARÂMETROS
PROGRAMÁVEIS (G10) PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos 1. Defina o bit 2 (SPB) do parâmetro de tipo bit nº 3404


G10L50 ; Modo de entrada de parâmetros
N3404 R 00000100 ; Especificação de SBP
G11 ; Cancelamento do modo de entrada de
parâmetros

2. Altere os valores do eixo Z (2º eixo) e do eixo C (4º eixo) no parâmetro


de eixos nº 1322 (coordenadas do limite de curso armazenado 2 em
sentido positivo, em cada eixo).
G10L50 ; Modo de entrada de parâmetros
N1322P2R4500 ; Modificação do eixo Z
N1322P4R12000 ; Modificação do eixo C
G11 ; Cancelamento do modo de entrada de
parâmetros

348
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA da Série 15

17
OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM O FORMATO DE FITA
da Série 15

Os programas do formato de fita da Série 15 podem ser registrados na


memória para operações de memória, através da definição do bit 1 do
parâmetro nº 0001. O registro em memória e a operação de memória
podem ser efetuados tanto para as funções que usam um formato de fita
igual ao da Série 15, como para as seguintes funções que usam um formato
de fita diferente:
• Roscas de passo constante
• Chamada do subprograma
• Ciclo fixo
• Repetição de ciclo fixo
• Ciclo fixo de perfuração

NOTA
O registro em memória e a operação de memória só são
possíveis para as funções disponíveis neste CNC.

349
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
O FORMATO DE FITA da Série 15 PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

17.1 Alguns dos endereços que não podem ser usados neste CNC podem ser
usados no formato de fita da Série 15. A faixa de valores permitidosvel
ENDEREÇOS E para o formato de fita da Série 15 corresponde, basicamente, à mesma
FAIXA DE VALORES deste CNC. Nas seções II--17.2 a II--17.5 são descritos os endereços com
PERMITIDOS PARA O uma faixa de valores permitidos diferente. Se for especificado algum
valor fora da faixa de valores permitidos, é acionado um alarme.
FORMATO DE FITA
DA SÉRIE 15

350
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA da Série 15

17.2
ROSCAS DE PASSO
CONSTANTE

Formato

G32IP_F_Q_;
ou
G32IP_E_Q_;

I P : Combinação de endereços dos eixos


F : Passo de rosca ao longo do eixo longitudinal
E : Passo de rosca ao longo do eixo longitudinal
Q : Posição do ângulo inicial da abertura de rosca

Explicações

D Endereço Embora a Série 15 permita que o operador especifique o número de roscas


por polegada com o endereço E, o formato de fita da Série 15 não o
permite. Os endereços E e F são usados da mesma forma para especificar
o passo de rosca ao longo do eixo longitudinal. O passo de rosca
especificado com o endereço E também é, por isso, adotado como um
valor de ação contínua para o endereço F.

D Faixa de valores
permitidos
para o passo de rosca Endereço para o
Entrada em mm Entrada em polegadas
passo de rosca
de 0.000001 a
E de 0.0001 a 500.0000 mm
9.999999 pol.
Comando com de 0.000001 a
de 0.0001 a 500.0000 mm
um ponto decimal 9.999999 pol.
F
Comando sem
de 0.01 a 500.00 mm de 0.0001 a 9.9999 pol.
um ponto decimal

D Faixa de valores
permitidos
para a velocidade de Endereço para a velocidade de Entrada em mm Entrada em
avanço avanço polegadas
Sistema de 1 a 240000 de 0.01 a 9600.00
Avanço incremental (IS--B) mm/min pol/min
por
minuto Sistema ) de 1 a 100000 de 0.01 a 4800.00
F
incremental (IS--C mm/min pol/min
de 0.01 a 500.00 de 0.0001 a 9.9999
Avanço por rotação
mm/rot. pol/rot.

AVISO
Especifique novamente a velocidade de avanço, quando
alternar entre o avanço por minuto e o avanço por rotação.

351
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
O FORMATO DE FITA da Série 15 PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

17.3
CHAMADA DO
SUBPROGRAMA
Formato
M98PffffLffff;
P: Número do subprograma
L: Contagem da freqüência de repetição

Explicação
D Endereço Embora o endereço L não possa ser usado neste formato de fita do CNC,
pode ser usado no formato de fita da Série 15.

D Número do subprograma A faixa de valores permitidos é igual à deste CNC (de 1 a 9999). Se for
especificado um valor com mais de quatro dígitos, os quatro últimos
dígitos são considerados como o número do subprograma.

D Contagem da freqüência A contagem da freqüência de repetição L pode ser especificada na faixa


de repetição de 1 a 9999. Se não for especificada qualquer contagem da freqüência de
repetição, o programa adota o valor 1.

352
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA da Série 15

17.4
CICLO FIXO
Formato
Ciclo de torneamento da superfície exterior/interior
(ciclo de corte reto) G90X_Z_F_;

Ciclo de torneamento da superfície exterior/interior


(ciclo de corte cônico) G90X_Z_I_F_;
I: Comprimento da seção cônica ao longo do eixo X (raio)

Ciclo de abertura de rosca (ciclo de abertura de rosca reta)


G92X_Z_F_Q_;
F: Passo de rosca
Q: Deslocamento do ângulo inicial da abertura de rosca

Ciclo de abertura de rosca (ciclo de abertura de rosca cônica)


G92X_Z_I_F_;
I: Comprimento da seção cônica ao longo do eixo X (raio)

Ciclo de torneamento da superfície final


(ciclo de corte cônico frontal) G94X_Z_F_;

Ciclo de torneamento da superfície final


(ciclo de corte cônico frontal) G94X_Z_K_F_;
K: Comprimento da seção cônica ao longo do eixo Z

D Endereço Os endereços I e K não podem ser usados para ciclos fixos neste formato
de fita do CNC, mas podem ser usados no formato de fita da Série 15.
D Faixa de valores Igual à da abertura de roscas de passo constante na seção II--17.2. Ver
permitidos seção II--17.2.
para a velocidade de
avanço

353
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
O FORMATO DE FITA da Série 15 PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

17.5
REPETIÇÃO DO
CICLO FIXO DE
TORNEAMENTO

Formato
Ciclo de torneamento da superfície exterior/interior
G71P_Q_U_W_I_K_D_F_S_T_;
I : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo X (ignorado, se especificado)
K : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo Z (ignorado, se especificado)
D : Profundidade de corte
Ciclo de usinagem grosseira da superfície final
G72P_Q_U_W_I_K_D_F_S_T_;
I : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo X (ignorado, se especificado)
K : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo Z (ignorado, se especificado)
D : Profundidade de corte
Ciclo de torneamento de loop fechado
G73P_Q_U_W_I_K_D_F_S_T_;
I : Comprimento e sentido da distância ao longo do eixo X (raio)
K : Comprimento e sentido da distância ao longo do eixo Z
D : Número de divisões

Ciclo de corte da superfície final


G74X_Z_I_K_F_D_;
ou
G74U_W_I_K_F_D_;
I : Distância a percorrer ao longo do eixo X
K : Profundidade de corte ao longo do eixo Z
D : Distância da ferramenta no final do caminho de corte
Ciclo de corte da superfície exterior/interior
G75X_Z_I_K_F_D_;
ou
G75U_W_I_K_F_D_;
I : Distância a percorrer ao longo do eixo X
K : Profundidade de corte ao longo do eixo Z
D : Distância da ferramenta no final do caminho de corte
Repetição do ciclo de abertura de rosca
G76X_Z_I_K_D_F_A_P_Q_;
I : Diferença dos raios das roscas
K: Altura da crista da rosca (raio)
D: Profundidade do primeiro corte (raio)
A: Ângulo da ponta da ferramenta (ângulo de crista)
P: Método de corte

354
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA da Série 15

D Endereços e Os seguintes endereços serão ignorados se forem especificados no


faixa de valores formato de fita da Série 15.
permitidos D I e K para o ciclo de usinagem grosseira da superfície exterior/interior
(G71)
D I e K para o ciclo de usinagem grosseira da superfície final (G72)
Para a repetição do ciclo de abertura de rosca (G76), especifique P1 (corte
de profundidade constante com um só gume) ou P2 (abertura de rosca em
ziguezague de profundidade constante, com os dois gumes) como método
de corte (P). Pode ser especificado um valor entre 0 e 120 graus para o
ângulo A da ponta da ferramenta. Se forem especificados outros valores,
será acionado o alarme P/S 062.
O endereço D (profundidade de corte e distância de retração) pode ser
especificado com um valor entre --99999999 e 99999999, no menor
incremento de entrada, mesmo que tenha sido especificada a entrada de
ponto decimal tipo calculadora (quando o bit 0 (DPI) do parâmetro nº
3401 está colocado em 1). Se o endereço D incluir um ponto decimal, é
acionado o alarme P/S nº 007.
A faixa de valores permitidos para a velocidade de avanço é a mesma
da abertura de roscas de passo constante. Ver seção II--17.2.

355
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
O FORMATO DE FITA da Série 15 PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

17.6
FORMATOS PARA OS
CICLOS FIXOS DE
PERFURAÇÃO
Formato
Ciclo de perfuração
G81X_C_Z_F_L_ ; ou G82X_C_Z_R_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Ciclo de perfuração profunda


G81X_C_Z_R_Q_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
Q: Profundidade de corte em cada ciclo
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Ciclo rápido de perfuração profunda


G83.1X_C_Z_R_Q_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
Q: Profundidade de corte em cada ciclo
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Rosqueamento
G84X_C_Z_R_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Rosqueamento rígido com macho


G84.2X_C_Z_R_P_F_L_S_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições
S: Velocidade do fuso

Ciclo de mandrilagem
G85X_C_Z_R_F_L_ ; ou G89X_C_Z_R_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Cancelamento
G80 ;

Explicações
D Endereço Para este formato de fita do CNC, o endereço usado para especificar o
número de repetições é K. Para o formato de fita da Série 15 é L.

356
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA da Série 15

D Código G Alguns códigos G são válidos apenas para este formato de fita do CNC
ou para o formato de fita da Série 15. A especificação de um código G
inválido, provoca o acionamento do alarme P/S nº 10.
Códigos G válidos apenas para o formato de fita G81, G82, G83.1, G84.2
da Série 15

Códigos G válidos apenas para o formato de fita G87, G88


da Série 16/18/160/180

D Plano de posicionamento e Para este formato de fita CNC, o plano de posicionamento e o eixo de
eixo de perfuração perfuração são determinados de acordo com o código G para o ciclo fixo
usado.
Para o formato de fita da Série 15, o plano de posicionamento e o eixo de
perfuração são determinados de acordo com G17/G19.
O eixo de perfuração é o eixo básico (eixo Z ou eixo X) que não fica
situado no plano de posicionamento.
Código G Plano de posicionamento Eixo de perfuração

G17 Plano XY Eixo Z

G19 Plano YZ Eixo X

Através do bit 1 (FXY) do parâmetro nº 5101 pode definir--se o eixo Z


como eixo de perfuração.
D Pormenores de dados Os dados para o ciclo fixo são especificados da seguinte forma:
que especificam a Gjj X C Z R Q P F L ;
usinagem
Modo de Dados sobre Número de
perfuração Dados sobre a perfuração repetições
posição do furo

Definição Endereço Explicação

Modo de
Gjj Código G do ciclo fixo de perfuração
perfuração
Dados
sobre a X/U (Z/W) Valor incremental ou absoluto usado para
posição do C/H especificar a posição do furo
furo
Valor incremental ou absoluto usado para especi-
Z/W (X/U)
ficar a distância entre a posição R e a base do furo
Valor incremental usado para especificar a
distância entre o nível inicial e a posição R ou
valor absoluto usado para especificar a posição
R
R. O uso de qualquer deles depende do bit 6 do
parâmetro nº 5102 e do sistema de código G em
Modo de uso.
perfuração
f ã Valor incremental usado para especificar a
Q profundidade de corte em cada ciclo G83 ou
G83.1 com programação do raio.
Tempo de pausa na base do furo. A relação
P entre o tempo de pausa e o valor especificado é
igual à de G04.
F Velocidade de avanço de corte
Número de repetições para uma seqüência de
Número de
L operações de corte. Se L não for especificado, é
repetições
adotado o valor 1.

357
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
O FORMATO DE FITA da Série 15 PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Especificação da A posição R é especificada como um valor incremental para a distância


posição R entre o nível inicial e a posição R. Para o formato de fita da Série 15, o
parâmetro e o sistema de código G usados determinam se deve ser usado
um valor incremental ou absoluto para especificar a distância entre o nível
inicial e a posição R.
Se o bit 6 (RAB) do parâmetro nº 5102 for 0, é sempre usado um valor
incremental. Se for 1, o tipo de valor usado depende do sistema de código
G usado. Quando é usado o sistema A de código G, utiliza--se um valor
absoluto. Quando é usado o sistema B ou C de código G, utiliza--se um
valor absoluto no modo G90 e um valor incremental no modo G91.
Formato de fita
Formato de fita da Série 15 da Série
16/18/160/180

Bit 6 do parâmetro
Bit 6 do parâmetro nº 5102 = 1
nº 5102 = 0

Sistema de códigos G

A B, C Incremental
Incremental
G90 G91
Absoluto
Absoluto Incremental

D Pormenores do ciclo fixo A correspondência entre os códigos G e este formato de fita do CNC ou
o da Série 15 encontra--se listada a seguir. Esta lista inclui igualmente
notas sobre a pausa durante um ciclo fixo.
Nº Gjj (Uso) Formato de comando deste CNC
1. G81 (Ciclo de perfuração) G83 (G87) P0 <Q não é especificado>
Sem pausa
2. G82 (Ciclo de perfuração) G83 (G87) P <Q não é especificado>
A ferramenta faz sempre uma pausa na base do furo.
3. G83 (Ciclo de perfuração profunda)G83 (G87) <Tipo B>
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa na base
do furo.
4. G83.1 (Ciclo de perfuração profunda)G83 (G87) <Tipo A>
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa na base
do furo.
Nota) Tanto o tipo A como o B são selecionados de acordo com o bit
2 (RTR) do parâmetro nº 5101.
5. G84 (Rosqueamento) G84 (G88)I
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa depois
de chegar à base do furo e depois de ser retraída para a posição R.
6. G84.2 (Rosqueamento rígido com macho) M29 S_ G84 (G88)
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa antes
do fuso iniciar a rotação em sentido inverso na base do furo e antes de
iniciar a rotação em sentido normal na posição R.
7. G85 (Ciclo de mandrilagem) G85 (G89) P0
Sem pausa
8. G89 (Ciclo de mandrilagem) G85 (G89) P_
A ferramenta faz sempre uma pausa na base do furo.
D Distância d para G83 e O parâmetro nº 5114 determina a distância d para G83 e G83.1.
G83.1
358
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA COM
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA da Série 15

D Pausa com G83 e G83.1 Na Série 15--T, G83 ou G83.1 não provoca a paragem da ferramenta. No
formato de fita da Série 15, a ferramenta pára na base do furo apenas se
o bloco incluir um endereço P.
D Pausa com G84 e G84.2 Na Série 15--T, G84/G84.2 causam a paragem da ferramenta antes do fuso
começar a girar tanto no sentido inverso como no sentido normal, de
acordo com a respectiva especificação dos parâmetros. No formato de fita
da Série 15, se o bloco incluir um endereço P, a ferramenta pára na base
do furo e na posição R antes do fuso começar a girar tanto no sentido
inverso como no sentido normal.

D Rosqueamento rígido No formato de fita da Série 15, o rosqueamento rígido com macho pode
com macho ser especificado através dos métodos listados a seguir:
Formato Condição (parâmetro), comentário

G84.2 X_ Z_ R_ ...S**** ;
S**** ; Definição (F10/F11) = 1
G84.2 X_ Z_ R_ .... ;
M29 S**** ;
G84 X_ Z_ R_ .... ; * Comum ao formato da Série 16
M29 S**** G84 X_ Z_ R_ .... ;

G84 X_ Z_ R_ .... S**** ; G84 é um código G para o rosqueamento


rígido com macho.
macho
S**** ; Bit 0 (G84) do parâmetro nº 5200 = 1
G84 X_ Z_ R_ .... ; * Comum ao formato da Série 16

D Programação do Se o bit 7 (RDI) do parâmetro nº 5102 for colocado em 1, é feita a


diâmetro ou do raio correspondência entre o comando R de ciclo fixo do modo de
programação do diâmetro ou do raio no formato de fita da Série 15 e o
modo de programação do diâmetro ou do raio para o eixo de perfuração.

D Desativação do formato A especificação do bit 3 (F16) do parâmetro nº 5102 desativa o formato de


da Série 15 fita da Série 15. Tal aplica--se apenas ao ciclo fixo de perfuração. No entanto,
o número de repetições deve ser especificado através do endereço L.

CUIDADO
Quando o bit 3 (F16) do parâmetro nº 5102 é colocado em
1, é aplicado um override aos bits 6 (RAB) e 7 (RDI) do
parâmetro nº 5102; ambos são colocados em 0.

Limitações
D Eixo C como eixo de É impossível usar o eixo C (o terceiro eixo) como eixo de perfuração.
perfuração Portanto, a especificação de G18 (plano ZX) aciona o alarme P/S nº 28
(erro do comando de seleção de plano).

D Fixação do eixo C No formato de fita da Série 15, é impossível especificar um código M para
fixar o eixo C.

359
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

18 FUNÇÕES DE CORTE A ALTA VELOCIDADE

360
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

18.1 Esta função pode converter o perfil de usinagem para um grupo de dados
que pode ser distribuído como pulsos rápidos pelo compilador de macros
CORTE EM CICLO e pelo programa de execução de macros. A função também pode chamar
RÁPIDO e executar o grupo de dados como um ciclo de usinagem, através de um
comando CNC (comando G05).
Esta função aplica--se ao controle do torno de 1 caminho.

Formato
G05 P10fff Lfff ;
P10fff é o número do ciclo de usinagem a ser chamado em primeiro
lugar:
P10001 a P10999
Lfff é a contagem da freqüência de repetição do ciclo de usinagem
(L1 é aplicado quando este parâmetro é omitido) : L1 a L999

Chame e execute os dados do ciclo de corte de alta velocidade


especificados pelo compilador de macros e pelo programa de execução de
macros usando o comando acima.
Os dados de ciclo podem ser preparados para um máximo de 999 ciclos.
Selecione o ciclo de usinagem através do endereço P. É possível chamar
e executar mais de um ciclo em série através dos dados de conexão de
ciclos do cabeçalho.
Com o endereço L, especifique a contagem da freqüência de repetição do
ciclo de usinagem chamado. No cabeçalho, é possível especificar a
contagem da freqüência de repetição para cada ciclo.
A conexão dos ciclos e suas respectivas contagens da freqüência de
repetição são explicadas abaixo, através de um exemplo.

Exemplo) Suponha o seguinte:


Ciclo 1 Dados de conexão de ciclos 2 Contagem da freqüência de
repetição 1
Ciclo 2 Dados de conexão de ciclos 3 Contagem da freqüência de
repetição 3
Ciclo 3 Dados de conexão de ciclos 0 Contagem da freqüência de
repetição 1
G05 P10001 L2 ;
Os seguintes ciclos são executados consecutivamente:
Ciclos 1, 2, 2, 2, 3, 1, 2, 2, 2 e 3

NOTA
1 Um alarme é acionado se a função for executada no modo
G41/G42.
2 As operações de parada de bloco único, de funcionamento
em vazio/override da velocidade de avanço, de
aceleração/desaceleração automática e de interrupção por
manivela são desativadas durante a usinagem de ciclo
rápido.

361
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Alarmes
Número
Descrição
do alarme

115 O conteúdo do cabeçalho é inválido. Este alarme é acionado


nos seguintes casos:
1. O cabeçalho correspondente ao número do
ciclo de usinagem chamado não foi encontrado.
2. Um valor de dados de ligação de ciclos não se encontra na
faixa de dados admissíve l
(0 a 999).
3. O número dos elementos de dados no cabeçalho não se
encontra
na faixa de dados admissível (1 a 32767).
4. O nº da primeira variável para o armazenamento dos dados
no
formato executável não está na faixa de dados admissível
(#20000 a #85535).
5. O último nº de variável para armazenamento de dados no
formato executável excede o limite (#85535).
6. O nº da primeira variável dos dados de partida no
formato executável sobrepõe--se ao nº da variável usado
no cabeçalho (# a #).

178 A usinagem de ciclo rápido foi especificada no modo G41/G42.

179 O número de eixos de controle especificados no parâmetro


7510 excede o número máximo.

362
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

18.2 Durante a usinagem rápida é feita a monitoração do estado do processo


de distribuição. Quando o processo de distribuição é concluído, o alarme
FUNÇÃO DE P/S nº 000 e o alarme P/S nº 179 são acionados após o cancelamento do
MONITORAÇÃO DO comando de usinagem rápida (de acordo com a especificação do ITPDL
FIM DO PROCESSO (bit 7 do parâmetro nº 7501)).
DE DISTRIBUIÇÃO
Esses alarmes P/S só podem ser cancelados desligando o CNC.
PARA O COMANDO
DE USINAGEM
RÁPIDA (G05)

Explicações
D Comando de usinagem Usinagem rápida usando a função do buffer externo rápido A, a função
rápida do buffer externo rápido B e a função de ciclo rápido baseada no comando
G05

D Fim do processo de Falha na execução do processo de distribuição normal, porque o processo


distribuição de distribuição necessário para a usinagem rápida excedeu a capacidade
de processamento do CNC, ou porque os dados de distribuição enviados
do host sofreram um atraso, por qualquer razão, durante a utilização do
buffer externo rápido A ou da função G.
Número Mensagem Conteúdo
000 DESLIGAR CNC O processo de distribuição foi
concluído durante a usinagem
rápida.
Parâmetros relacionados:
Taxa de bauds de transferência
do buffer externo (parâmetro nº
133)
179 ERRO DE DEFINICAO DO Número de eixos controlados na
PARAMETRO (NO. 7510) usinagem rápida (parâmetro nº
7150)
Seleção do eixo de alta
velocidade durante a usinagem
rápida (bit 0 do parâmetro nº
7510)

363
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

18.3 Esta função foi criada para uma usinagem precisa de alta velocidade. Com
esta função, podem ser eliminados os atrasos devido a
CONTROLE aceleração/desaceleração e o atraso no sistema servo, que aumentam à
AVANÇADO POR medida que a velocidade de avanço se torna maior.
ANTECIPAÇÃO (G08) A ferramenta pode, então, seguir com precisão os valores especificados
e os erros no perfil de usinagem podem ser reduzidos.
Esta função é acionada quando o modo de controle avançado por
antecipação é selecionado.
Para mais informações, consulte o manual correspondente publicado pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

Formato
G08 P_
P1 : Ativação do modo de controle avançado por antecipação.
P0 : Desativação do modo de controle avançado por antecipação.

Explicações
D Funções disponíveis No modo de controle avançado por antecipação, estão disponíveis as
seguintes funções:
(1) Aceleração/desaceleração linear antes da interpolação
(2) Função de desaceleração automática de canto
(3) Função de fixação da velocidade de avanço em função do raio do
arco
Para a função mencionada no ponto (1), está disponível um parâmetro
especial para o modo de controle avançado por antecipação.

D Reset O modo de controle avançado por antecipação é cancelado através de um


reset.

364
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

Notas

NOTA
1 Se, no modo de controle avançado por antecipação, for
detectado um bloco sem um comando de movimento, a
ferramenta desacelera e pára no bloco precedente.
2 Se, no modo de controle avançado por antecipação, houver
um bloco de movimento que contenha um código M, S ou
T, a ferramenta desacelera e pára nesse mesmo bloco.
3 Se, no modo de controle avançado por antecipação, for
especificado um código G de ação simples, como p. ex.
G04, a ferramenta desacelera e pára no bloco precedente.
4 Se, no modo de controle avançado por antecipação, for
ativado ou desativado um sinal axial de bloqueio da
máquina (de MLK1 a MLK8), a aceleração/desaceleração
não é executada no eixo em que foi ativado o bloqueio da
máquina.
5 No modo de controle avançado por antecipação, o override
automático de cantos só pode alterar a velocidade interna
de corte do arco.
6 Se for ativado um alarme de ultrapassagem de curso no
modo de controle avançado por antecipação, a ferramenta
desacelera e pára após a ativação do alarme, isto é, a
ferramenta executa um overrun correspondente à distância
de desaceleração.
7 Se o comando de avanço por rotação for especificado no
modo de controle avançado por antecipação, a velocidade
do fuso pode ser alterada até 30000 rpm.
8 Se, no modo de controle avançado por antecipação, houver
um bloco de avanço por rotação imediatamente antes ou
depois de um bloco de avanço por minuto, a ferramenta
desacelera e pára no bloco precedente.

Limitações

D Comando G08 Especifique o código G08 apenas em um bloco.


D Abertura de rosca Visto que esta função implica um controle automático da velocidade, a
ferramenta desacelera nos cantos, alterando, assim, automaticamente a
profundidade de corte, mesmo no modo de avanço por minuto. Por este
motivo, esta função não pode ser usada para a abertura de rosca. A
desaceleração automática também é executada no modo de avanço por
rotação.
D Funções que não podem Algumas funções não podem ser especificadas no modo de controle
ser aplicadas no modo avançado por antecipação. Para especificar qualquer uma dessas funções, é
de controle avançado necessário cancelar primeiro o modo de controle avançado por antecipação.
por antecipação Depois de especificar a respectiva função, o modo de controle avançado por
antecipação pode ser novamente selecionado. A tabela abaixo indica a
aplicabilidade das funções.
Nome da função Aplicabilidade
Ciclo fixo de retificação Y
Interpolação de eixo hipotético Y
Número de programa de 8 dígitos precedido de O f

365
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Nome da função Aplicabilidade


Aceleração/desaceleração em forma de sino, em f
deslocamento rápido

Realimentação dupla de posição f

Função de aprendizagem Y

Controle de repetição por antecipação Y

Usinagem poligonal com vários fusos Y

Função de detecção de sobrecarga f

Barreira da placa de fixação/do cabeçote móvel Y

Função de comando da velocidade para o controle de Y


eixos PMC

Arredondamento de cantos f

Especificação do ponto de referência com tope mecânico f

Abertura de rosca circular Y

Controle em tandem f

Executor C + executor de macros f

Saída do sinal de velocidade do motor f

Memória adicional do executor C f

Controle de dois disquetes f

Software personalizado para a CPU principal f

Software personalizado para a CPU auxiliar f

Compensação do alinhamento f

Sincronização simples do fuso f

Controle de fim de curso antes do movimento Y

Iinterpolação linear/circular manual f

Três/quatro saídas seriais do fuso f

Terceira/quarta orientação do fuso f

Seleção da terceira/quarta saída do fuso f

Especificação do número de eixos controlados (lado f


escravo)

Expansão dos eixos controláveis f

Especificação do número de eixos controlados f

Expansão dos eixos simultaneamente controláveis f

Controle dos eixos pelo PMC Y (*1)

Sistema incremental 1/10 f

Aceleração/desaceleração linear após a interpolação em f


avanço de corte

Remoção de eixos f

Segundo override da velocidade de avanço f

366
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

Nome da função Aplicabilidade


Aceleração/desaceleração linear antes da interpolação em f
avanço de corte

Interpolação de coordenadas polares Y

Interpolação cilíndrica Y

Torneamento poligonal Y

Interpolação helicoidal f

Retração e retorno da ferramenta Y

Retração no ciclo de abertura de rosca Y

Abertura de rosca contínua Y

Abertura de rosca de passo variável Y

Rosqueamento rígido com macho Y

Aceleração/desaceleração em forma de sino, após a f


interpolação em avanço de corte

Retorno ao terceiro/quarto ponto de referência f

Retorno ao ponto de referência flutuante f

Corte em ciclo rápido Y

Recomposição dos eixos Y

Corte equilibrado Y

Controle com uma manivela f

Controle com duas manivelas f

Interrupção por manivela Y

Reinício do programa Y

Verificação de interferências na unidade porta--ferramenta Y

Controle expandido do curso armazenado Y

Compensação de erros de passo armazenados f

Desaceleração externa f

Controle simples de sincronização Y

Comparação do número de seqüência e parada f

Botão de posição Y

Bloqueio de avanço Y

Função de salto rápido Y

Função de salto multi--etapas Y

Saída serial S f

Posicionamento do fuso Y

Controle de contornos Cs Y (*2)

Primeira orientação do fuso f

Seleção da primeira saída do fuso f

367
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Nome da função Aplicabilidade


Controle da velocidade de corte constante f

Edição da velocidade real do fuso f

Supervisão da oscilação da velocidade do fuso f

Controle de sincronização do fuso f

Controle de fusos múltiplos f

Saída analógica S f

Segunda orientação do fuso f

Seleção da segunda saída do fuso f

Programação direta das dimensões do desenho f

Código G especial f

Entrada de dados programáveis f

Macro de usuário -- B f

Macro de usuário do tipo interrupção Y

Chanfragem, arredondamento de cantos f

Seleção polegadas/unidades métricas f

Repetição de ciclo fixo f

Ciclo fixo de perfuração f

Play back (reprodução) f

Espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver f

Formato de fita F15 f

Conversação gráfica f

Entrada de dados padrão f

Variável comum adicional de macro de usuário f

Executor de macros f

Repetição de ciclo fixo 2 f

Rotação do sistema de coordenadas f

Sistema de coordenadas da peça f

Controle de leitura/envio 1 f

Controle de leitura/envio 2 f

Controle externo de dispositivos de E/S f

Buffer remoto f

Buffer externo rápido A Y

Controle DNC1 f

Controle DNC2 f

Compensação externa da ferramenta f

Mensagem externa f

368
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

Nome da função Aplicabilidade


Deslocamento externo do ponto zero da máquina f

Entrada externa de dados f

Controle de um eixo angular Y

Predefinição do sistema de coordenadas da peça f

Função auxiliar secundária f

Controle do eixo B Y

Verificação do grupo de códigos M f

Deslocamento do ponto de referência f

Controle de um eixo arbitrário/angular Y

Compensação adicional A da ferramenta (32 itens) f

Compensação adicional B da ferramenta (64 itens) f

Compensação adicional C da ferramenta (99 itens) f

Compensação do raio da ponta da ferramenta f

Compensação da geometria e do desgaste da ferramenta f

Compensação automática da ferramenta Y

Entrada direta dos valores de correção medidos B f

Correção do eixo Y f

Gestão da vida útil das ferramentas f

Gestão adicional da vida útil das ferramentas (128 f


combinações)

Armazenamento de programas de peças 40--m f

Armazenamento de programas de peças 80--m f

Armazenamento de programas de peças 160--m f

Armazenamento de programas de peças 320--m f

Armazenamento de programas de peças 640--m f

Armazenamento de programas de peças 1280--m f

Armazenamento de programas de peças 2560--m f

Armazenamento de programas de peças 5120--m f

Programas adicionais registrados A (125 programas) f

Programas adicionais registrados B (200 programas) f

Programas adicionais registrados C (400 programas) f

Programas adicionais registrados D (1000 programas) f

Salto opcional de bloco, adicional f

Edição simultânea f

Edição expandida em fita perfurada f

Painel de operação por software f

369
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Nome da função Aplicabilidade


Botões gerais do painel de operação por software f

Registro do tempo de usinagem f

Tela de texto em japonês f

Tela de texto em alemão/francês f

Tela de texto em chinês f

Tela de texto em italiano f

Tela de texto em coreano f

Tela de texto em espanhol f

Indicação do tempo de trabalho e da quantidade de peças f

Visualização de gráficos f

Visualização do diretório da unidade de disquete f

Avanço por rotação f

Função de salto (G31) Y

Retorno ao ponto de referência em marcha lenta (G28) Y

Salto do limite de torque Y

Abertura de rosca Y

<Aplicabilidade>
f : A função pode ser usada no modo de controle por antecipação.
Y : A função não pode ser usada no modo de controle por
antecipação.
Para usar a função, cancele primeiro o modo de controle por
antecipação.

NOTA
1 O controle de eixos PMC só pode ser ativado para a função
avançada de controle do avanço.
2 O controle de contornos Cs pode ser executado no modo
de controle por antecipação, se o bit G8S (bit 5 do
parâmetro 1602) estiver definido de forma correspondente.

370
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

19 FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

371
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

19.1 Torneamento poligonal significa usinagem de um contorno poligonal,


através da rotação da peça e da ferramenta em uma determinada relação.
TORNEAMENTO
POLIGONAL

Peça
Peça Ferramenta

Fig. 19.1 (a) Torneamento poligonal


Ao alterar certas condições, como a relação de rotação da peça e da
ferramenta e o número de ferramentas de corte, altera--se também o
contorno da peça para um quadrado ou um hexágono. O tempo de
usinagem pode ser reduzido em relação à usinagem de contornos
poligonais com os eixos C e X da coordenada polar. No entanto, o
contorno da peça não é exatamente um polígono. O torneamento
poligonal é usado geralmente para as cabeças de parafusos quadrados e/ou
hexagonais ou de porcas hexagonais.

Fig. 19.1 (b) Parafuso sextavado

Formato
G51.2 (G251) P_Q_;
P,Q: Relação de rotação do fuso e do eixo Y
Especificação da faixa:Número inteiro de
1 a 9 para P e Q
Quando Q é um valor positivo, o eixo Y
faz uma rotação positiva.
Quando Q é um valor negativo, o eixo Y
faz uma rotação negativa.

372
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

Explicações A rotação da ferramenta para o torneamento poligonal é controlada


através do eixo controlado do CNC. Este eixo de rotação da ferramenta
é chamado eixo Y na seguinte descrição.
O eixo Y é controlado através do comando G51.2, de modo que as
velocidades de rotação da peça montada no fuso (previamente
especificada através do comando S) e da ferramenta atinjam a relação
especificada.
(Exemplo) A relação de rotação entre a peça (fuso) e o eixo Y é de 1:2 e
o eixo Y faz uma rotação positiva.
G51.2P1Q2;
Quando é especificado um arranque simultâneo com G51.2, o sinal de 1
rotação, enviado pelos codificadores de posição do fuso, é detectado.
Depois dessa detecção, a rotação do eixo Y é controlada de acordo com
a relação de rotação (P:Q) ao mesmo tempo que é sincronizada com a
velocidade do fuso. Por outras palavras, a rotação do eixo Y é controlada
de modo que o fuso e o eixo Y mantenham uma relação de P:Q. Esta
relação será mantida até que o comando de cancelamento do torneamento
poligonal seja executado (G50.2 ou operação de reset). O sentido de
rotação do eixo Y é determinado pelo código
Q e não é afetado pelo sentido de rotação dos codificadores de posição.
A sincronização do fuso e do eixo Y é cancelada pelo seguinte comando:
G50.2(G250);
Quando é especificado G50.2, a sincronização do fuso e do eixo Y é
cancelada e o eixo Y pára.
Esta sincronização é cancelada também nos seguintes casos:
i) Desenergização
ii) Parada de emergência
iii) Alarme servo
iv) Reset (sinal de reset externo ERS, sinal de reset & rebobinamento
RRW e tecla de RESET no painel MDI)
v) Ativação dos alarmes P/S nº 217 a 221

Exemplo G00X100. 0Z20.0 S1000.0M03 ; Velocidade de rotação da peça 1000


rpm
G51.2P1 Q2 ; Início da rotação da ferramenta
(velocidade de rotação da ferramenta 2000 rpm)
G01X80.0 F10.0 ; Avanço do eixo X
G04X2. ;
G00X100.0 ; Escape do eixo X
G50.2 ; Parada da rotação da ferramenta
M05 ; Parada do fuso. G50.2 e G51.2 devem ser sempre especificados
em um bloco separado.

373
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Princípio do Torneamento O princípio do torneamento poligonal é explicado a seguir. Na figura


Poligonal abaixo, os raios da ferramenta e da peça são A e B e as velocidades
angulares da ferramenta e da peça são a e b. O ponto de origem das
coordenadas cartesianas XY é adotado como centro da peça.
Simplificando, suponha que o centro da ferramenta se encontra na posição
Po
(A, 0), na periferia da peça, e que a ponta da ferramenta começa a
movimentar--se a partir da posição Pto (A--B, 0).

A ; Raio da peça
Y B ; Raio da ferramenta

α ; Velocidade angular da peça


X β ; Velocidade angular da
Velocidade ferramenta
angular α
A

B
Pto
(0, 0) Ferramenta Po
Velocidade
angular β
Peça
Po (A, 0)
Pto (A--0, 0)

Neste caso, a posição da ponta da ferramenta Pt (Xt,Yt) após o tempo t


é expressa pela equação 1:

Pt (Xt, Yt)
B

βt P
o
A

αt
Ponto inicial
(0, 0)

Xt=Acos αt--Bcos(β--α)t
(Equação 1)
Yt=Asen αt+Bsen(β--α)t
Supondo que a relação de rotação entre a peça e a ferramenta é de 1:2, isto
é, β=2α,
a equação 1 altera--se da seguinte forma:

Xt=Acos αt--Bcos αt=(A--B)cos αt


(Equação 2)
Xt=Asen αt+Bsen αt=(A+B)sen αt
A equação 2 indica que o caminho da ponta da ferramenta descreve uma
elipse, cujo diâmetro maior é A+B e cujo diâmetro menor é A--B.
Em seguida, suponha que uma de duas ferramentas é colocada em
posições com uma simetria de 180°. Com estas ferramentas, pode ser
usinado um quadrado, como ilustrado abaixo.

374
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

Se forem colocadas três ferramentas a cada 120°, o contorno da peça será


um hexágono, como ilustrado abaixo.

375
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

AVISO
1 Para obter informações sobre a velocidade máxima da ferramenta, consulte o manual de
instruções fornecido com a máquina. Nunca especifique a velocidade do fuso com um valor
superior à velocidade máxima da ferramenta, ou uma relação para com a velocidade do fuso
que resulte em uma velocidade superior à velocidade máxima da ferramenta.
2 O ponto inicial do processo de abertura de rosca torna--se inconsistente quando executado
durante a operação síncrona.
Cancele a sincronização executando G50.2 durante a abertura de rosca.
3 Os sinais seguintes tornam--se válidos ou inválidos em relação ao eixo Y, na operação
síncrona.
Sinais válidos em relação ao eixo Y:
Bloqueio da máquina
Servo OFF
Sinais inválidos em relação ao eixo Y:
Bloqueio de avanço
Interbloqueio
Override
Funcionamento em vazio
(Durante o funcionamento em vazio, não se espera, porém, pelo sinal de rotação no
bloco G51.2.)

NOTA
1 Ao contrário dos outros eixos controlados, para o eixo Y não pode ser especificado um
comando de movimento Y----. Isto é, o eixo Y não necessita de um comando de movimento de
eixo, porque, quando G51.2 (modo de torneamento poligonal) é especificado, só é necessário
controlar o eixo Y de forma que a ferramenta gire a uma determinada velocidade em relação
à velocidade de rotação do fuso. No entanto, só pode ser especificado o comando de retorno
ao ponto de referência (G28V0;), visto que a rotação do eixo Y pára em uma posição instável
quando G50.2 (comando de cancelamento do modo de torneamento poligonal) é
especificado. Se a posição de início de rotação da ferramenta for instável, poderá surgir um
problema, por exemplo, quando o mesmo contorno é usinado com uma ferramenta de
acabamento depois de ter sido usinado com uma ferramenta de desbastar. A especificação
de G28V0; para o eixo Y é igual ao comando de orientação para o fuso. Nos restantes eixos,
e ao contrário do retorno manual ao ponto de referência, G28 efetua geralmente o retorno ao
ponto de referência sem detectar o limite de desaceleração. No entanto, com G28V0; , para
o eixo Y, o retorno ao ponto de referência é executado através da detecção do limite de
desaceleração, tal como no retorno manual ao ponto de referência. Para usinar uma peça com
os mesmos contornos da peça anterior, a ferramenta e o fuso devem estar na posição em que
se encontravam anteriormente, quando a ferramenta começa a girar. A ferramenta dá início
à rotação quando o sinal de 1 rotação do codificador de posição existente no fuso é detectado.
2 O eixo Y usado para controlar a rotação da ferramenta para o torneamento poligonal, usa o
4º eixo. Contudo, o 3º eixo também pode ser usado se forem especificados os devidos
parâmetros, (nº 7610). Neste caso, esse eixo deverá ser denominado eixo C.
3 Na indicação da posição do eixo Y, o valor de coordenada da máquina (MÁQUINA) mudará
de uma faixa de 0 para a definição do parâmetro (a distância percorrida por rotação) à medida
que o eixo Y se desloca. Os valores das coordenadas absolutas ou relativas não são
renovados.
4 No eixo Y, não pode ser instalado um detector da posição absoluta.
5 O avanço manual contínuo ou o avanço por manivela é inválido quando o eixo Y está em
operação síncrona.
6 O eixo Y em operação síncrona não faz parte do número de eixos controlados
simultaneamente.

376
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

19.2 A função roll--over impede um estouro das coordenadas do eixo de


rotação. A função roll--over é ativada colocando em 1 o bit 0 do parâmetro
ROLL--OVER DO 1008.
EIXO DE ROTAÇÃO

19.2.1
Roll--Over do Eixo de
Rotação
Explicações Para um comando incremental, a ferramenta se desloca ao longo do ângulo
especificado no comando. Para um comando absoluto, as coordenadas após
a movimentação da ferramenta correspondem aos valores definidos no
parâmetro nº 1260, arredondados pelo ângulo correspondente a uma rotação.
A ferramenta move--se na direção em que as coordenadas finais estão mais
próximas quando o bit 1 (ROAx) do parâmetro nº 1008 tiver sinal 0. Os
valores mostrados para as coordenadas relativas são também arredondados
pelo ângulo correspondente a uma rotação, quando o bit 2 (ROAx) do
parâmetro nº 1008 está colocado em 1.

Exemplos Suponha que o eixo C é o eixo de rotação e que a distância percorrida por
rotação é 360.000 (parâmetro nº 1260 = 360000). Quando o programa
seguinte é executado usando a função roll--over do eixo de rotação, o eixo
se move como ilustrado abaixo.
Valor Valor das coordenadas
Número de
C0 ; real do absolutas após o término
seqüência
movimento do movimento

N1 C--150.0 ; N1 --150 210


N2 C540.0 ; N2 --30 180
N3 C--620.0 ; N3 --80 100
N4 H380.0 ; N4 +380 120
N5 H--840.0 ; N5 --840 0

Valor das --0°


--720° --360° 360°
coordenadas
relativas
Valor das --0° --0° --0° --0°
coordenadas
absolutas 210°(Absoluto)
N1
180°
N2
100°
N3
120°
N4
N5

377
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

19.2.2 Esta função serve para controlar um eixo de rotação através de comandos
Controle do Eixo de absolutos. Com esta função, o sinal que precede o valor especificado no
comando designa o sentido de rotação e o valor absoluto designa as
Rotação coordenadas da posição final.

Explicações Esta função pode ser aplicada quando a função roll--over do eixo de
rotação está ativa (bit ROAx (bit 0 do parâmetro 1008) colocado em 1).

Se o bit RAAx (bit 3 do parâmetro 1008) estiver colocado em 1, o


comando absoluto especificado para o eixo de rotação em roll--over, é
interpretado da seguinte forma: O sinal e o valor absoluto do valor
especificado no comando, representam, respectivamente, o sentido de
rotação e a posição final do movimento.

Se o bit RAAx (bit 3 do parâmetro 1008) estiver colocado em 0, é válida


a definição do bit RABx (bit 1 do parâmetro 1008).

Notas

NOTA
1 Esta função pode ser usada somente quando a opção
correspondente está disponível.
2 Esta função é válida para um eixo de rotação em roll--over.
3 Se o bit RAAx (bit 3 do parâmetro 1008) estiver colocado em
1, o bit RABx (bit 1 do parâmetro 1008) é ignorado. Para
selecionar um movimento rotatório com uma distância a
percorrer mais curta, coloque os bits RAAx e RABx em 0.
4 Esta função não é suportada quando está selecionado o
sistema de coordenadas da máquina da função de controle
de eixos PMC.

378
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

19.3 A função de controle simples de sincronização permite operações


síncronas e normais em dois eixos especificados para serem comutados
CONTROLE SIMPLES de acordo com um sinal de entrada da máquina.
DE SINCRONIZAÇÃO Para uma máquina com duas unidades porta--ferramenta que podem ser
controladas independentemente com diferentes eixos controlados, esta
função ativa as operações descritas abaixo.
Esta seção descreve as operações de uma máquina com duas unidades
porta--ferramenta, as quais podem ser operadas independentemente ao
longo do eixo X e do eixo Y. Se a sua máquina usar outros eixos para o
mesmo fim, substitua os respectivos nomes dos eixos por X e Y.

Fig. 19.3 Configuração exemplificativa dos eixos de uma máquina, na


qual é executada a função de controle simples de sincronização

Explicações
D Operação síncrona A operação síncrona é possível em máquinas com duas unidades
porta--ferramenta. No modo de operação síncrona, o movimento
executado em um eixo pode ser sincronizado com o movimento
especificado para outro eixo. O comando de movimento pode ser
especificado para um dos dois eixos, que é indicado como o eixo
principal. Dado que se mantém a sincronização referida com o eixo
principal, o outro eixo é denominado eixo secundário. Se o eixo principal
for X e o eixo secundário for Y, a operação síncrona no eixo X (eixo
principal) e no eixo Y (eixo secundário) é executada de acordo com os
comandos Xxxxx introduzidos para o eixo principal.
No modo de operação síncrona, um comando de movimento especificado
para o eixo principal resulta em uma operação simultânea dos motores
servo dos eixos principal e secundário.
Neste modo, não é executada a compensação de erros de sincronização.
Por outras palavras, qualquer erro de posicionamento entre os dois
motores servo não é monitorado, nem é feito qualquer ajustamento do
motor servo do eixo secundário para minimizar qualquer erro. Não é
ativado qualquer alarme de erro de sincronização. As operações
automáticas podem ser sincronizadas, o mesmo não acontecendo com as
operações manuais.
D Operação normal A operação normal é executada quando peças diferentes são usinadas em
mesas diferentes. Tal como sucede com um controle normal do CNC, os
comandos de movimento para os eixos principal e secundário são
especificados com os endereços desses eixos (X e Y). Os comandos de
movimento para os dois eixos podem ser especificados no mesmo bloco.

379
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

1 De acordo com o comando Xxxxx programado para o eixo principal,


o movimento é executado ao longo do eixo X, tal como no modo
normal.
2 De acordo com o comando Yyyyy programado para o eixo secundário,
o movimento é executado ao longo do eixo Y, tal como no modo
normal.
3 De acordo com o comando Xxxxx Yyyyy, os movimentos simultâneos
são executados ao longo tanto do eixo X como do eixo Y, tal como no
modo normal. As operações manual e automática podem ser
controladas, como sucede no controle CNC normal.
D Mudança entre as Para mais informações sobre como alternar entre os modos de operação
operações síncrona e síncrona e de operação normal, consulte o manual publicado pelo
normal fabricante da máquina--ferramenta.
D Retorno automático ao Se for inserido um comando para retorno automático ao ponto de
ponto de referência referência (G28), ou de retorno ao segundo, terceiro ou quarto ponto de
referência (G30), no modo de operação síncrona, é executado um retorno
ao ponto de referência para o eixo X, sendo executado um movimento
idêntico para o eixo Y. Se o movimento deste eixo Y concordar com um
retorno ao ponto de referência no eixo Y, acende--se também uma lâmpada
indicando que terminou o retorno ao ponto de referência para o eixo Y.
No entanto, recomenda--se que G28 e G30 sejam especificados no modo
de operação normal.
D Verificação do retorno Se for inserido um comando para verificação do retorno automático ao
automático ao ponto de ponto de referência (G27) no modo de operação síncrona, são executados
referência movimentos idênticos para os eixos X e Y. Se estes movimentos dos eixos
X e Y corresponderem ao retorno ao ponto de referência nos eixos X e Y,
acendem--se as lâmpadas indicando que terminou o retorno ao ponto de
referência no eixo X e no eixo Y. Caso contrário, será acionado um alarme.
No entanto, recomenda--se que G27 seja especificado no modo de
operação normal.
D Comando do eixo Se um comando de movimento for especificado para o eixo secundário
secundário no modo de operação síncrona, é acionado o alarme P/S 213.
D Eixos principal e O eixo principal é definido no parâmetro 8311. O eixo secundário é
secundário especificado através de um sinal externo.
Limitações
D Definição do sistema de Se a definição do sistema de coordenadas ou se a compensação da
coordenadas e compen- ferramenta que provoca um deslocamento no sistema de coordenadas for
sação da ferramenta executada no modo de operação síncrona, é acionado o alarme P/S 214.
D Desaceleração, No modo de operação síncrona, só é válido o sinal externo de
interbloqueio e bloqueio desaceleração, interbloqueio ou bloqueio da máquina, no eixo principal.
da máquina externos O sinal do eixo secundário correspondente é ignorado.
D Compensação de erro de A compensação do erro de passo e a compensação de folga são executadas
passo separadamente para os eixos principal e secundário.
D Chave absoluto manual No modo de operação síncrona, a chave absoluto manual tem de ser
colocada em ON (o ABS tem de ser colocado em 1). Se a chave estiver
em OFF, poderá ser impossível efetuar o movimento correto do eixo
secundário.
D Operação manual As operações manuais não podem ser sincronizadas.

380
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

19.4 A função de controle de sincronização ativa a sincronização de


movimentos em dois eixos. Se um comando de movimento for
CONTROLE DE programado para um desses dois eixos (eixo principal), a função emite
SINCRONIZAÇÃO automaticamente o mesmo comando para o outro eixo (eixo secundário),
estabelecendo, assim, uma sincronização entre os dois eixos. O estado de
imobilização pode ser selecionado para suprimir o movimento do eixo
secundário, mesmo que seja especificado um comando de movimento
para o eixo principal. Se o estado de imobilização for usado com a função
de controle de sincronização, a operação pode ser controlada da seguinte
maneira:
1 Sincroniza o movimento do eixo secundário com o do eixo principal.
2 Executa o movimento do eixo secundário de acordo com o comando
de movimento programado para o eixo principal. No entanto, o
movimento especificado através do comando não é efetuado no
próprio eixo principal (eixo principal imobilizado).
3 Atualiza as coordenadas do eixo secundário de acordo com a distância
percorrida ao longo do eixo principal. Contudo, não é efetuado
qualquer movimento no eixo secundário (eixo secundário
imobilizado).
Quando é usado o método 2 atrás descrito, pode ser executada a operação
seguinte:
(Exemplo) Sincronização de movimentos no eixo Z e no eixo Y
(eixo principal imobilizado)

Y Z

O movimento é executado no eixo X e no eixo Y de acordo com os


comandos acionados para o eixo X e para o eixo Z. (O movimento do eixo
Y é sincronizado com o do eixo Z.) Se o eixo Z estiver colocado no estado
de imobilização, as coordenadas dos eixos Z e Y são atualizadas.
Dado que as coordenadas dos eixos Z e Y são sempre atualizadas, o
sistema de coordenadas não necessita de reset quando se altera o estado
de sincronização. O comando de movimento pode ser executado
imediatamente após a mudança de estado.

NOTA
1 No controle de sincronização acima descrito, um comando
de movimento idêntico é acionado simultaneamente para
dois sistemas de processamento servo. Qualquer erro de
posicionamento entre os dois motores servo não é
monitorado, nem é feito qualquer ajustamento dos motores
servo para minimizar o erro. Por outras palavras, não é
executada a compensação de erros de sincronização.
2 O método usado para especificar a função de controle de
sincronização varia conforme o fabricante da máquina--
ferramenta. Para mais informações, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

381
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

19.5 Esta função define um eixo (eixo B) independente dos eixos básicos
controlados X1, Z1, X2 e Z2, e permite efetuar uma perfuração,
CONTROLE DO EIXO mandrilagem ou outro tipo de usinagem ao longo do eixo B,
B (G100, G101, G102, paralelamente às operações dos eixos básicos controlados. Os eixos X2
G103, G110) e Z2 podem ser usados no modo de controle de dois caminhos.

X1

Primeira
unidade porta--
ferramenta
Z1

Terceira
unidade porta--
Peça ferramenta
B

Z2
Segunda
unidade porta--
ferramenta

X2

Formato

D Registro de programas
de operação
G101--G100 : Inicia o registro do primeiro programa.
G102--G100 : Inicia o registro do segundo programa.
G103--G100 : Inicia o registro do terceiro programa.
G100 : Finaliza o registro dos programas.
Podem ser registradas três operações (programas) no eixo B. (No modo
de controle de dois caminhos, podem ser registrados três programas
para cada unidade porta--ferramenta.) O programa de operação do eixo
B deve ser especificado nos blocos entre G101, G102 ou G103 e G100,
permitindo a respectiva discriminação a partir do programa NC normal.
A operação registrada é iniciada logo após a execução do código M
correspondente, abaixo descrito.

O1234 ;

Programa NC normal
G101 ; Inicia o registro de um
programa de operação do
Programa de operação

eixo B.
do eixo B
G100 ; Finaliza o registro do
programa de operação do

Programa NC normal eixo B.


M30 ;

Nota) Não especifique outros códigos no bloco de G101, G102, G103 ou


G100.

382
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

D Comando usado para


iniciar a operação Para dar início a uma operação, são usadas as funções
miscelânea (M**) especificadas nos parâmetros 8251 a 8253.
Parâmetro 8251:
Código M usado para iniciar a operação do primeiro
programa
Parâmetro 8252:
Código M usado para iniciar a operação do segundo
programa
Parâmetro 8253:
Código M usado para iniciar a operação do terceiro
programa
O1234 ;
Inicia a execução da operação registrada do eixo B.

Nos blocos subseqüentes, o programa NC normal e


M** ; o programa de operação do eixo B são executados
em paralelo. (** é especificado nos parâmetros

8251 a 8253.)
M30 ;
Exemplo
01234 ;
G50 X100. Z200. ;
G101 ; ¡ Inicia o registro de um
G00 B10. ; programa de operação.
M03 ;
G04 P2500 ; © Bloqueia o programa
G81 B20. R15. F500 ; de operação do eixo B.
G28 ;
G100 ; ¢ Finaliza o registro do
G00 X80. Z50. ; programa de operação.
G01 X45. F1000 ;

G00 X10. ;
M** ; £ Comando usado para iniciar
G01 Z30. F300 ; a operação programada

M30 ;
¡ a¢: Especifica o programa de operação do eixo B, nos blocos
entre G101, G102 ou G103 e G100. O programa é
registrado na memória de programas.
£ : Inicia a execução da operação do eixo B registrada com ¡ a ¢,
acima. Nos blocos subseqüentes, a operação normal do NC e a
operação do eixo B são executadas paralelamente. É usado um
código M da função miscelânea, para iniciar a operação do eixo B.
O código M usado para iniciar a operação, é especificado nos
parâmetros 8251 a 8253.

D Operação de movimento
único
G110 [comando de operação];
Uma operação de movimento único para o eixo B pode ser especificada
e executada como mostrado abaixo. Uma tal operação não precisa ser
registrada como programa especial (do primeiro ao terceiro). Tão pouco
necessita de um comando especial, como descrito acima.

383
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Explicações

D Especificação do modo Pode ser selecionado um dos três modos de controle de dois caminhos
de controle de dois seguintes:
caminhos 1 O controle do eixo B é executado tanto para a unidade
porta--ferramenta 1 como 2.
2 O controle do eixo B é executado separadamente para as unidades
porta--ferramenta 1 e 2.
3 O controle do eixo B é idêntico para as unidades porta--ferramenta 1
e 2.
O modo é selecionado de acordo com o valor especificado no parâmetro
8250 para cada unidade porta--ferramenta.
D Códigos que podem ser Os 13 códigos G seguintes e os códigos M, S e T das funções miscelânea
usados no programa de podem ser usados em um programa de operação do eixo B:
operação do eixo B Código Descrição
G00 Posicionamento (deslocamento rápido)
G01 Interpolação linear (avanço de corte)
G04 Pausa
G28 Retorno ao ponto de referência, definição automática do
sistema de coordenadas
G80 Ciclo fixo, cancelamento
G81 Ciclo de perfuração, perfuração centrada
G82 Ciclo de perfuração, escareamento
G83 Ciclo de perfuração profunda
G84 Ciclo de rosqueamento
G85 Ciclo de mandrilagem
G86 Ciclo de mandrilagem
G98 Avanço por minuto
G99 Avanço por rotação
M** Função auxiliar
S** Função auxiliar
T** Função auxiliar, correção da ferramenta

G28 (retorno ao ponto de referência)


Ao contrário do ciclo G28 normal, o ciclo G28 para operação do eixo B
não inclui o processamento do ponto intermediário. Por exemplo, não é
possível especificar o seguinte:
G28 B99.9;
G80 a G86 (ciclo fixo de perfuração)
Dos ciclos fixos de perfuração suportados pela Série 16 ou pela Série 18
da FANUC para os centros de usinagem, podem ser executados os ciclos
G80 a G86.
Os dados podem ser especificados da mesma forma que para os centros
de usinagem da Série 16 ou da Série 18 FANUC, exceto no que diz
respeito aos seguintes pontos:
1. A posição de perfuração não é especificada com X e Y.
2. A distância entre o ponto R e a base do furo é especificada com B.

384
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

3. Todas as operações são executadas no modo de retorno ao nível inicial.


4. A contagem de repetição (K) não pode ser especificada.
5. No modo de ciclo fixo, o ponto R tem de ser especificado. (Se o ponto
R for omitido, é acionado o alarme P/S nº 5036.)
6. O ponto inicial da perfuração (d) para o ciclo G83 (perfuração
profunda) é especificado com o parâmetro 8258.
G98, G99 (avanço por minuto, avanço por rotação)
O bit MDF (bit 2 do parâmetro 8241) especifica um código G inicial de
ação contínua para G110 ou um código G para iniciar o registro do
programa de operação (G101, G102, G103).
Quando o bit MDF está colocado em 0, o código inicial de ação contínua
é G98.
Quando o bit MDF está colocado em 1, o código inicial de ação contínua
é G99.
Exemplo)
Quando MDF está colocado em 0
G110 B100. F1000. ; 1000 mm/min
G110 G99 B100. F1 ; 1 mm/rotação

NOTA
No modo de controle de dois caminhos, o sistema usa a
velocidade real do fuso, calculada a partir do sinal de
realimentação acionado pelo codificador de posição que se
encontra conectado à unidade porta--ferramenta a que o
eixo controlado pertence.

Códigos M, S e T (funções auxiliares)


O código binário e o sinal de strobe são enviados para a máquina de acordo
com o valor numérico especificado após o endereço M, S ou T. Todos os
códigos e sinais para os endereços M, S e T são enviados para uma
interface idêntica e podem ser usados para controlar a energização ou
desenergização da máquina. Para tal, é usada a interface de controle do
eixo do PMC, que difere da que é usada para as funções miscelânea do
programa NC normal. Os códigos M seguintes, usados para controlar o
fuso, são enviados automaticamente durante o ciclo G84 (rosqueamento)
ou G86 (mandrilagem):
M03: Rotação do fuso para a frente
M04: Rotação do fuso para trás
M05: Parada do fuso
T** a T (** + 9) -- sendo ** o número especificado no parâmetro 8257
-- são usados como códigos das funções auxiliares para ajustar a correção
da ferramenta.
Exemplo)
T50 a T59, se o parâmetro 8257 estiver colocado em 50
1. Um código M, S ou T não deve ser especificado em um bloco
contendo um outro comando de movimento. Os códigos M, S e T
não podem ser especificados no mesmo bloco.
2. A operação NC normal e a operação do eixo B são geralmente
independentes uma da outra. A sincronização entre as operações
pode ser especificada através da coordenação das funções
miscelânea do programa NC normal e do programa de operação do
eixo B.

385
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

(Operação NC normal)(Operação do eixo B registrada)


: :
M11 ; G00 B111 ;
G01 X999 : G01 B222 ;
G28 Z777 ; G28 ;
M50 ; M50 ;
G00 X666 ; G81 B444 R111 F222 ;
: :
Depois de receber M50 tanto do programa NC normal como do programa
do eixo B, a escada PMC envia os sinais de término (FIN) para as duas
funções miscelâneas. G00 X666 do programa NC normal e G81 B444
R111 F222 do programa do eixo B são executados simultaneamente.
Macro de usuário
As variáveis de macros de usuário (variáveis locais, variáveis comuns,
variável do sistema #****) podem ser usadas em um programa de
operação entre G101, G102 ou G103 e G100.
1. O valor da variável de macro é calculado não a partir dos dados
existentes após a execução da operação do eixo B, mas a partir dos
dados existentes aquando do registro do programa de operação.
2. Qualquer instrução que provoque um desvio para uma posição além
da faixa de G101, G102 ou G103 a G100, é processada sem
verificação.
3. No modo de controle de dois caminhos, as unidades porta--ferramenta
1 e 2 usam variáveis de macro diferentes.
D Programa de operação Quando um novo programa de operação é registrado, o programa de
operação anterior é apagado automaticamente.
Se for detectado um erro no programa de operação a registrar, o programa
é inicializado, mas não registrado.
D Modal Tal como sucede com um programa NC normal, o programa de operação
do eixo B pode recorrer aos seguintes dados modais: Códigos G modais,
códigos F e códigos P, Q, e F no ciclo fixo. Estes códigos não afetam a
informação modal do programa NC normal. Quando um programa de
operação do eixo B é iniciado (através de G101, G102 ou G103), os dados
modais iniciais são definidos para esse programa. Não é afetado pela
informação modal anterior.
Exemplo)
:
G01 X10. F1000 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ¡
G101 (G102, G103) ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ©
B10. ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ¢
G01 B--10. F500 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . £
G100 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ¤
X--10. ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ¥
:
Independentemente da informação modal para a operação normal (G01
especificado no bloco), o bloco ¢ especifica G00, se o bit MDG (bit 1
do parâmetro 8241) estiver colocado em 0, ou G01 se o bit MDG estiver
colocado em 1.
O bloco¥ causa movimento com F1000, especificado no bloco 1.

386
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

D Comando de início de O bit MST (bit 7 do parâmetro 8240) especifica o método usado para
operação iniciar a operação do eixo B como descrito abaixo:
Se o bit MST estiver colocado em 1, a operação do eixo B é iniciada
quando é executado o código M para iniciar a operação.
Se o bit MST estiver colocado em 0, a operação do eixo B é iniciada
quando o código M usado para iniciar a operação é executado e o PMC
transmite o sinal de término (FIN) da função miscelânea.
Podem ser armazenados até cinco códigos M para iniciar os programas.
Os programas correspondentes a estes códigos M são executados
sucessivamente. (No modo de controle de dois caminhos, podem ser
armazenados até cinco códigos para cada unidade porta--ferramenta.)

Exemplo)
Quando o primeiro, segundo e terceiro programas são iniciados com
M40, M41 e M42, respectivamente
O1234. ;
:
:
M40 ; Código M para iniciar o primeiro programa
M41 ; Código M para iniciar o segundo programa
M42 ; Código M para iniciar o terceiro programa
M40 ; Código M para iniciar o primeiro programa
M41 ; Código M para iniciar o segundo programa
:
:
M30 ;

Como M41 é especificado enquanto o programa iniciado por M40 está


sendo executado, o segundo programa é iniciado automaticamente após
o término do primeiro programa.
M42, M40 e M41, especificados durante a execução do primeiro
programa, são armazenados de tal forma que os programas
correspondentes sejam executados pela mesma ordem em que são
especificados os códigos M.
Se, durante a execução de um programa, forem especificados seis ou mais
códigos M para iniciar os programas, é acionado o alarme P/S 5038.
No modo de controle de dois caminhos, o código M especificado para a
unidade porta--ferramenta 1 inicia o programa do eixo B registrado para
a unidade porta--ferramenta 1. O código M especificado para a unidade
porta--ferramenta 2 inicia o programa do eixo B registrado para a unidade
porta--ferramenta 2.

D Especificação do modo A distância percorrida ao longo do eixo B pode ser especificada tanto no
absoluto ou incremental modo absoluto como no modo incremental. No modo absoluto, o ponto
final do percurso ao longo do eixo B é programado. No modo incremental,
a distância percorrida ao longo do eixo B é programada diretamente.
O bit ABS (bit 6 do parâmetro 8240) é usado para definir o modo absoluto
ou incremental. Quando o bit ABS está colocado em 1, é selecionado o
modo absoluto. Quando o bit ABS está colocado em 0, é selecionado o
modo incremental. O modo é especificado com este parâmetro quando o
programa é registrado.

387
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Especificação da O comando T**; desloca o ponto final do percurso especificado para o


correção da ferramenta eixo B, tanto no sentido positivo como negativo, em função da distância
especificada através da tela de correção do eixo B. Se esta função for usada
para definir a diferença entre a posição programada da ferramenta e a
posição real da ferramenta na usinagem, o programa não necessita de ser
modificado para corrigir a posição da ferramenta.
O valor especificado com o parâmetro 8257 é atribuído à função auxiliar
para cancelar a correção. Os nove números subseqüentes são atribuídos
às funções de correção da ferramenta. Estes números das funções
auxiliares são mostrados na tela de correção do eixo B. Para mais detalhes,
ver ”OPERAÇÃO.”

D Operação de movimento A especificação do bloco G110 permite especificar e executar uma


único operação de movimento único ao longo do eixo B. No modo de operação
de movimento único, um bloco único resulta em uma operação única. A
operação de movimento único é executada imediatamente, desde que seja
especificada antes do início da operação do eixo B. Se a operação for
especificada durante a execução de um programa registrado, a operação
é executada assim que esse programa tiver terminado.
Depois da execução da operação de movimento único especificada, é
executado o bloco seguinte.
:
G110 G01 B100. F200 ; Bloco para a operação de
movimento único ao longo do eixo B
G00 X100. Z20. ;
:

D Memória de programas Um programa de operação é registrado na memória de programas sob a


forma de uma série de blocos diferentes das funções de movimento,
pausa, auxiliar e outras. A memória de programas pode conter um número
qualquer de blocos, até um máximo de 65535 blocos para cada programa.
Se a memória de programas não tiver qualquer espaço livre quando é feita
a tentativa para registrar um programa do eixo B, é acionado o alarme P/S
5033. Seis blocos ocupam 80 caracteres da memória de programas. Um
ciclo fixo (G81 a G86) é também registrado como uma série de blocos,
tais como distância percorrida e pausa.
Toda a memória de programas possui uma bateria de compensação.
Assim, os programas registrados na memória de programas não são
apagados depois de desligar o sistema. Depois de ligar o sistema, a
operação pode ser iniciada de uma forma simples, bastando especificar o
código M para iniciar o programa.
Exemplo)
:
G101 ;
G00 B10. ; . . . . . . . . . . . . . . . . . Um bloco
G04 P1500 ; . . . . . . . . . . . . . . . . Um bloco
G81 B20. R50. F600 ; . . . . . . . . Três blocos
G28 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Um bloco
M15 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Um bloco
G100 ;
: (Total: 7 blocos)

388
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

D Reset Após o reset do NC, quando a tecla reset do MDI é pressionada ou quando
é enviado um sinal externo de reset, um sinal de reset e rebobinagem ou
uma parada de emergência, é ativado igualmente o reset do controle do
eixo B. O sinal de interface do PMC só pode ativar o reset do controle do
eixo B. Para mais informações, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

D Controle de eixos PMC Uma operação do eixo B só pode ser executada se o eixo B puder ser
controlado pelo PMC. Para mais informações, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Limitações
D Operação de movimento
único 1. Com G110 só pode ser especificada uma operação de movimento
único.
G110 G00 B100. ; . . . . . . . . . . . . . OK
G110 G28 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . OK
G110 G81 B100. R150.0 F100 ; . . . Alarme P/S nº 5034
2. O ciclo fixo (G81 a G86) e as restantes operações contendo
movimentos múltiplos, não podem ser especificados com G110.
Se for especificada uma operação inválida, é acionado o alarme P/S nº
5034.
3. A informação modal especificada com G110 não afeta os blocos
subseqüentes. No bloco G110, o valor modal inicial especificado no
início da operação passa a ser válido, independentemente da
informação modal especificada nos blocos anteriores.
Exemplo)
Quando o bit MDG (bit 1 do parâmetro 8241) está colocado em 1
e o bit MDF (bit 2 do parâmetro 8241) está colocado em 1
G98 G00 X100. F1000 ; . . . . . . . . . (1)
G110 B200. F2; . . . . . . . . . . . . . . . (2)
X200. ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3)
G01 X200. ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4)
O bloco (2) aciona o avanço de corte (G01) a 2.0 mm/rot (G99).
O bloco (3) aciona o deslocamento rápido (G00).
O bloco (4) aciona o avanço de corte (G01) a 1000 mm/rot (G98).
4. Durante a compensação do raio da ponta da ferramenta, não é possível
especificar sucessivamente dois ou mais blocos G110. Caso contrário,
é acionado o alarme P/S nº 504. Para especificar sucessivamente dois
ou mais blocos G110 para uma operação do eixo B, registre os blocos
como um programa com G101, G102 ou G103 e G100.

389
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos

D Modo absoluto ou
incremental
Modo absoluto ou incremental
0 100 200 300 400 500 600

(1) (200)
(2) (350)
(450)
⋅ Pausa
(200)
(3) (350)
(550)
⋅ Pausa
(200)

(100)
( Deslocamento Avanço de ⋅Pausa (***) Valor absoluto
)
rápido corte
Modo incremental Modo absoluto
G101 (G012, 103) ; G101 (G012, G103) ;
(1) G01 B200. F100 ; (1) G01 B200. F100 ;
(2) G82 B100. R150. P5000 F200 ; (2) G82 B450. R350. P5000 F200 ;
(3) B200. R150. P5000 ; (3) B550. R350. P5000 ;
(4) G00 B--100. ; (4) G00 B100. ;
G100 ; G100 ;
: :
M** M**
: :
M30 ; M30 ;

D Unidades
porta--ferramenta 1 e 2
Se um único eixo for usado como o eixo B comum às duas unidades
porta--ferramenta no controle de dois caminhos, as unidades porta--
ferramenta 1 e 2 partilham a coordenada B. Por exemplo, depois do
programa 1 para a unidade porta--ferramenta 1 e o programa 2 para a
unidade porta--ferramenta 2 terem sido executados por esta ordem,
a totalidade da distância percorrida ao longo do eixo B parece ser +100.
<Program 1>
G101 ;
:
G00 B200. ; (Modo absoluto)
G100 ;
:
M30 ;

<Program 2>
G101 ;
G00 B300. ; (Modo absoluto)
:
G100 ;
:
M30 ;

390
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

D Correção da ferramenta
Exemplo)
Quando o parâmetro 8257 está colocado em 50
Função auxiliar usada para cancelar a correção: T50
Funções auxiliares usadas para ajustar a correção da ferramenta:
T51 a T59
--10 0 10 20 30 40 50

(modo absoluto) (350)

(1) (10)
(20)
(2)
(3) (30)
(4) (25)
(5) (5)
(6) (0)

(modo incremental)

(1) (10)
(20)
(2)
(3) (40)
(4) (35)
(5) (35) ⋅
(6) (30)

Programa
G101 (G012, G103) ;
(1) G01 B10. F100 ;
(2) T51 ;
(3) G00 B20. ;
(4) T52 ;
(5) B0. ;
(6) T50 ;
G100 ;
:
M**;
: Quando a correção de T51 é 10.0 e a correção
de T52 é 5.0

391
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

19.6 Se o eixo angular formar um ângulo diferente de 90° com o eixo


perpendicular, a função de controle do eixo angular controla a distância
CONTROLE DE UM a percorrer ao longo de cada eixo, de acordo com o ângulo de inclinação.
EIXO ANGULAR / Para a função normal de controle do eixo angular, o eixo X é sempre usado
CONTROLE DE UM como eixo angular e o eixo Z é sempre usado como eixo perpendicular.
Para o controle do eixo angular B, no entanto, qualquer eixo pode ser
EIXO ANGULAR
especificado como eixo angular e perpendicular, através da especificação
ARBITRÁRIO dos parâmetros correspondentes. Quando se cria um programa, parte--se
do princípio de que os eixos angular e perpendicular formam um ângulo
reto. Todavia, a distância real percorrida é controlada de acordo com um
ângulo de inclinação.
+X Sistema de coordenadas do programa

+X Sistema de coordenadas em uso


(eixo angular)
θ

+Z (eixo perpendicular)

θ : Ângulo de inclinação

Explicações Quando o eixo angular é o eixo X e o eixo perpendicular é o eixo Z, a


distância percorrida ao longo de cada eixo é controlada de acordo com as
fórmulas mostradas abaixo.
A distância a percorrer ao longo do eixo X é determinada pela seguinte
fórmula:
Xp
Xa =
cos θ
A distância percorrida ao longo do eixo Z é corrigida pela inclinação do
eixo X, sendo determinada pela seguinte fórmula:
Za = Zp– 1 Xp tan θ
2
Na velocidade de avanço, a componente de velocidade ao longo do eixo
X é determinada pela seguinte fórmula:
Fp
Fa =
cos θ
Xa, Za, Fa:Distância e velocidade reais
Xp, Zp, Fp:Distância e velocidade programadas
D Modo de utilização Os eixos angular e perpendicular para aplicação do controle do eixo
angular devem ser especificados antecipadamente com os parâmetros (nº
8211 e 8212).
O parâmetro AAC (nº 8200#0) ativa ou desativa a função de controle do
eixo angular. Se a função for ativada, a distância percorrida ao longo de
cada eixo é controlada de acordo com um ângulo de inclinação (nº 8210).
O parâmetro AZR (nº 8200#2) ativa o retorno manual ao ponto de
referência do eixo angular, mas apenas ao longo do eixo angular.
Se o sinal NOZAGC de desativação so controle de eixo
perpendicular/angular tiver sinal 1, a função de controle de eixo
perpendicular/angular é ativada apenas para o eixo angular. Neste caso,
o comando de movimento para o eixo angular é convertido em
coordenadas angulares. O eixo perpendicular não é afetado pelo comando
de movimento para o eixo angular.

392
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

D Indicação da posição São indicadas uma posição absoluta e uma posição relativa no sistema de
absoluta e relativa coordenadas cartesianas programado. Indicação da posição da máquina

D Indicação da posição da É fornecida uma indicação da posição da máquina no sistema de


máquina coordenadas da máquina, onde está sendo realizado um movimento de
acordo com um ângulo de inclinação. No entanto, quando é realizada a
conversão de polegadas em milímetros, é indicada uma posição que
integra a conversão de polegadas em milímetros aplicada aos resultados
da operação do ângulo de inclinação.

AVISO
1 Após a especificação de parâmetros de controle do eixo
angular, certifique--se de que executa a operação de
retorno manual ao ponto de referência.
2 Se o bit 2 (AZR) do parâmetro nº 8200 for definido com 0,
de modo que o retorno manual ao ponto de referência ao
longo do eixo angular também gere movimento ao longo do
eixo perpendicular, execute também o retorno manual ao
ponto de referência ao longo do eixo perpendicular, assim
que o retorno manual ao ponto de referência tiver sido
executado ao longo do eixo angular.
3 O retorno manual ao ponto de referência tem de ser
executado assim que a ferramenta tenha sido deslocada ao
longo do eixo angular e o sinal NOZAGC de desativação do
controle do eixo perpendicular/angular tenha sido colocado
em 1.
4 Antes de tentar mover manual e simultaneamente a
ferramenta ao longo dos eixos angular e perpendicular,
coloque em 1 o sinal NOZAGC de desativação do controle
de eixo perpendicular/angular.

NOTA
1 Se for definido um ângulo de inclinação próximo de 0° ou
de 90°, poderá ocorrer um erro. Deve--se utilizar uma
faixa entre 20° e 60°.
2 A operação de retorno ao ponto de referência no eixo
angular deve estar terminada antes de poder fazer uma
verificação do retorno ao ponto de referência no eixo
perpendicular (G37)
3 Para o controle de um eixo angular, se o mesmo número de
eixo tiver sido especificado em ambos os parâmetros nº
8211 e 8212, ou se um valor fora da faixa de dados
admissível tiver sido especificado para qualquer dos dois
parâmetros, os eixos angular e perpendicular são os
seguintes:
Eixo angular: Primeiro eixo
Eixo perpendicular: Segundo eixo

393
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

19.7 Para substituir uma ferramenta danificada durante a usinagem ou para


verificar o estado de usinagem, a ferramenta pode ser recolhida da peça.
RECOLHA E Em seguida, a ferramenta pode ser novamente avançada para reiniciar a
RETORNO DA usinagem de uma forma eficaz.
FERRAMENTA A operação de recolha e retorno da ferramenta é composta de quatro fases:
(G10.6) DRetração
A ferramenta é retraída para uma posição predefinida, através da chave de
RECOLHA DA FERRAMENTA.
DRecolha
A ferramenta é movida manualmente para a posição de substituição da
ferramenta.
DRetorno
A ferramenta retorna à posição de retração.
DReposicionamento
A ferramenta retorna à posição em que a usinagem foi interrompida.

Para as operações de recolha e retorno da ferramenta, ver seção 4.8 em


”Operação.”

: Posição em que foi ligada a chave de RECOLHA DA


FERRAMENTA.
: Posição programada

: Posição para a qual a ferramenta é retraída manualmente

: Caminho de retração

: Operação manual (caminho de recolha)

: Caminho de retorno

: Reposicionamento

Formato Especifique o eixo e a distância de retração no seguinte formato:

G10.6 IP_ ;
IP_ : No modo incremental, distância de retração da posição
em que foi emitido o sinal de retração.
No modo absoluto, distância de retração para uma
posição absoluta

394
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DE EIXOS

Explicações
D Retração Quando a chave de RECOLHA DA FERRAMENTA do painel de
operação da máquina é ligada durante a operação automática ou durante
uma parada ou suspensão da operação automática, a ferramenta é retraída
ao longo da distância de retração programada. A esta operação dá--se o
nome de retração. A posição onde a retração é terminada, se chama
posição de retração. Após o término da retração, o LED da POSIÇÃO DE
RETRAÇÃO acende no painel de operação da máquina.
Quando a chave de RECOLHA DA FERRAMENTA é ligada, na
operação automática, durante a execução de um bloco, a execução do
bloco é interrompida imediatamente e a ferramenta é retraída. Após o
término da retração, o sistema entra no estado de suspensão da operação
automática. Se a distância e o sentido de retração não forem programados,
a retração não é executada. Neste estado, a ferramenta pode ser recolhida
e retornada. Quando a chave de RECOLHA DA FERRAMENTA é ligada
no modo de parada ou suspensão da operação automática, a ferramenta é
retraída e, em seguida, o sistema entra novamente no modo de parada ou
suspensão da operação automática.
Quando a chave de RECOLHA DA FERRAMENTA é ligada, o modo de
recolha da ferramenta é liberado. Quando o modo de recolha da
ferramenta é liberado, o LED FERRAMENTA SENDO RECOLHIDA
acende no painel de operação da máquina.
D Recolha Quando o modo manual é definido, a ferramenta pode ser movida
manualmente (avanço manual contínuo ou avanço manual por manivela)
para substituir a ferramenta ou medir uma peça usinada. A esta operação
dá--se o nome de recolha. O caminho de recolha da ferramenta é
memorizado automaticamente pelo CNC.
D Retorno Quando o sistema retorna ao modo de operação automática e a chave de
RETORNO DA FERRAMENTA é desligada no painel de operação da
máquina, o CNC move automaticamente a ferramenta para a posição de
retração, traçando em sentido inverso o caminho da ferramenta movida
manualmente. Esta operação é chamada de retorno. Após o término de um
retorno à posição de retração, o LED da POSIÇÃO DE RETRAÇÃO
acende.
D Reposicionamento Quando o botão de início de ciclo é pressionado enquanto a ferramenta
está na posição de retração, a ferramenta se move para a posição onde a
chave de RECOLHA DA FERRAMENTA foi ligada. Esta operação
chama--se reposicionamento. Após o término de um reposicionamento,
o LED FERRAMENTA SENDO RECOLHIDA se apaga, indicando que
o modo de recolha da ferramenta terminou. A operação após o término do
reposicionamento depende do estado da operação automática, quando o
modo de recolha da ferramenta está ativo.
(1) Quando o modo de recolha da ferramenta é ativado durante a operação
automática, a operação é retomada após o término do
reposicionamento.
(2) Quando o modo de recolha da ferramenta é ativado durante a
suspensão ou parada da operação automática, o estado original de
suspensão ou parada da operação automática é ativado após o término
do reposicionamento. A operação automática é retomada quando o
botão de início de ciclo é novamente pressionado.

395
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Limitações
D Correção Se o ponto de origem, o ajuste prévio ou a correção da peça for alterado
após a especificação da retração com G10.6 no modo absoluto, a alteração
não se reflete na posição de retração. Depois dessas mudanças, a posição
de retração tem de ser novamente especificada com G10.6.
Quando a ferramenta é danificada, a operação automática pode ser
interrompida com uma operação de recolha e retorno da ferramenta para
a substituir. Tenha em atenção que se o valor de correção for alterado após
a substituição da ferramenta, a alteração é ignorada quando a operação
automática é retomada a partir do ponto inicial ou de outro ponto do bloco
interrompido.

D Bloqueio da máquina, Ao recolher a ferramenta manualmente no modo de recolha da


espelhamento e ferramenta, jamais faça uso da função de bloqueio da máquina, de
escalonamento espelhamento ou de escalonamento.

D Abertura de rosca A operação de recolha e retorno da ferramenta não pode ser realizada
durante a abertura de rosca.

D Ciclo fixo de perfuração A operação de recolha e retorno da ferramenta não pode ser realizada
durante o ciclo fixo de perfuração.

D Reset Os dados de retração especificados em G10.6 são apagados após o reset,


tendo de ser novamente especificados.

D Comando de retração A função de recolha e retorno da ferramenta também pode ser ativada,
mesmo que o comando de retração não seja especificado. Neste caso, a
retração e o reposicionamento não são executados.

AVISO
O eixo e a distância de retração especificados em G10.6 devem
ser alterados em um bloco adequado, de acordo com o contorno
que está sendo usinado. Seja extremamente cuidadoso ao
especificar a distância de retração; uma distância de retração
incorreta pode danificar a peça, a máquina ou a ferramenta.

396
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

20 FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS CAMINHOS

397
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.1 O controle de dois caminhos pode ser usado com um torno mecânico que
suporte o corte simultâneo através das suas duas unidades
ASPECTOS GERAIS porta--ferramenta independentes.

D Aplicação em tornos O controle de dois caminhos pode ser usado em um torno mecânico que
mecânicos com um fuso usina uma peça montada em um fuso com duas unidades
e duas unidades porta--ferramenta simultaneamente.
porta--ferramenta Por exemplo, enquanto uma unidade porta--ferramenta executa a
usinagem da superfície externa, a outra unidade porta--ferramenta pode
executar a usinagem da superfície interna; deste modo, o tempo de
usinagem é bastante reduzido.

Unidade porta--ferramenta 1

Fuso

Unidade porta--ferramenta 2

Fig. 20.1 (a) Aplicação em tornos mecânicos com um fuso e duas


unidades porta--ferramenta

D Aplicação em tornos O controle de dois caminhos pode ser usado em um torno mecânico que
mecânicos com dois usina uma peça montada em um de dois fusos com duas unidades
fusos e duas unidades porta--ferramenta simultaneamente. Neste caso, cada unidade
porta--ferramenta porta--ferramenta opera independentemente da outra, como se fossem
usados dois tornos, o que aumenta a produtividade.

Unidade porta--ferramenta 1

Fuso 1 Fuso 2

Unidade porta--ferramenta 2

Fig. 20.1 (b) Aplicação em tornos mecânicos com dois fusos e duas unidades porta--ferramenta

398
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

D Controle independente e As operações das duas unidades porta--ferramenta são programadas


simultâneo de duas independentemente uma da outra, e cada programa é armazenado na
unidades memória de programas para cada unidade porta--ferramenta. Quando é
porta--ferramenta necessário efetuar a operação automática, cada unidade porta--ferramenta
é ativada após a seleção de um programa para usinagem com a unidade
porta--ferramenta 1 e um programa para usinagem com a unidade
porta--ferramenta 2, a partir dos programas armazenados na memória de
programas para cada unidade porta--ferramenta Em seguida, os
programas selecionados para as unidades porta--ferramenta são
executados independentemente e ao mesmo tempo. Se for necessário que
as unidades porta--ferramenta 1 e 2 esperem uma pela outra durante a
usinagem, a função de espera fica disponível (seção 20.2)
É fornecido apenas um MDI para as duas unidades porta--ferramenta.
Antes da operação e exibição no MDI, o sinal de seleção da unidade
porta--ferramenta é usado para realizar a comutação entre as duas
unidades porta--ferramenta.

MDI

16/18/160/180--TB
Controle Eixo X1
da unidade
porta-- Eixo Z1
Memória de ferramenta 1
programas (como p. ex.
para a unidade interpolação
porta--ferramen e controle
Programa para Interface ta 1 dos eixos)
a unidade porta-- de leitura/
ferramenta 1 envio
Controle Eixo X2
Memória de
da unidade
programas
porta-- Eixo Z2
para a unidade
ferramenta 2
Programa para a porta--ferramen
(como p. ex.
unidade porta-- ta 2
interpolação
ferramenta 2 e controle
dos eixos)

Fig. 20.1 (c) Controle independente e simultâneo de duas unidades


porta--ferramenta

NOTA
A operação simultânea das duas unidades
porta--ferramenta ou a operação de apenas uma unidade
porta--ferramenta pode ser selecionada pressionando uma
tecla no painel de operação da máquina. Para mais
informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante
da máquina--ferramenta.

399
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.2
SINTONIZAÇÃO DAS
UNIDADES PORTA--
FERRAMENTA O controle com base nos códigos M é usado para fazer com que uma
unidade porta--ferramenta espere pela outra, durante a usinagem. Através
Explicações da especificação de um código M em um programa de usinagem para cada
unidade porta--ferramenta, as duas unidades porta--ferramenta podem
esperar uma pela outra no bloco especificado. Se for especificado um
código M de sintonia em um bloco de uma unidade porta--ferramenta
durante a operação automática, a outra unidade porta--ferramenta espera
que seja especificado o mesmo código M antes do início da execução do
bloco seguinte. A esta função dá--se o nome de função de sintonia de
unidades porta--ferramenta.
Deve--se definir antecipadamente uma faixa de códigos M, para serem
usados como códigos M de sintonia, nos parâmetros (nº 8110 e 8111).
Exemplo Os códigos M100 a M103 são usados como códigos M de sintonia.
Especificação de parâmetros: Nº 8110=100
(Código M mínimo de sintonia: M100)
Nº 8111=103
(Código M máximo de sintonia: M103)
Programa para a unidade Programa para a unidade
porta--ferramenta 1 porta--ferramenta 2
01357 ; 02468 ;
G50 X Z ; G50 X Z ;
G00 X Z T0101 ; G00 X Z T0202 ;
S1000 M03 ; S2000 M03 ;
M100 ; M100 ; Espera
N1100 G01 X Z F ; N2100 G01 X Z F ;

Operação simultânea e
independente da
N2199 ;
unidade porta--
M101 ; ferramenta 1 (N1100 a
N1199) e da unidade
<Waiting (M101)> porta--ferramenta 2
N1199 ; (N2100 a N2199)
M101 ; Espera
M102 ; N2200 S3000 ;
G00 X Z T0202 ;
Operação isolada da
<Waiting (M102)> unidade porta--
ferramenta 2
(N2200 a N2299)
N2299 ;
M102 ; Espera
N1300 ; N2300 ; Operação simultânea e
G00 X Z T0505 ; G00 X Z T0707 ; independente da
unidade porta--
ferramenta 1 (N1300 a
N1399) e da unidade
porta--ferramenta 2
N1399 ; N2399 ; (N2300 a N2399)
M103 ; M103 ; Espera
M30 ; M30 ; Fim do programa

400
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

NOTA
1 O código M de sintonia deve ser sempre especificado em
um bloco individual.
2 Se uma unidade porta--ferramenta estiver à espera por ter
sido especificado um código M de sintonia e se for
especificado um código M de sintonia diferente para a outra
unidade porta--ferramenta, é acionado um alarme P/S (nº
160). Neste caso, as duas unidades porta--ferramenta
deixam de funcionar.
3 Interface PMC--CNC
Ao contrário de outros códigos M, os códigos M de sintonia
não são enviados para o PMC.
4 Operação de uma única unidade porta--ferramenta
Se for necessária a operação de uma única unidade
porta--ferramenta, não é necessário apagar o código M de
sintonia. O código M de um programa de usinagem pode
ser ignorado através da utilização do sinal NOWT (G0063,
#1). Para mais informações, consulte o manual fornecido
pelo fabricante da máquina--ferramenta.

401
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.3
VERIFICAÇÃO DE
INTER- FERÊNCIAS
NAS UNI- DADES
PORTA--FERRAMENTA
Se as duas unidades porta--ferramenta usinarem simultaneamente a
20.3.1 mesma peça, podem aproximar--se muito uma da outra. Se as duas
Aspectos gerais unidades porta--ferramenta colidirem uma com a outra devido a um erro
de programação ou a qualquer outro erro de especificação, poderá ocorrer
um dano grave, como por exemplo, a destruição de uma ferramenta ou a
avaria da própria máquina.
Para estes casos, está disponível a função de “verificação de interferências
nas unidades porta--ferramenta”, com a qual é possível desacelerar e parar
as duas unidades porta--ferramenta, antes que as mesmas colidam uma
com a outra devido a qualquer comando incorreto.

Unidade
porta--ferra
menta 2

Unidade
porta--ferram
enta 1

Os contornos das duas unidades porta--ferramenta são verificados para


determinar se existe ou não interferência.

20.3.2 Para efetuar a verificação de interferências nas unidades porta--


Especificação de ferramenta, é preciso definir os respectivos dados, incluindo as relações
entre as duas unidades porta--ferramenta e as áreas de interferência
Dados para a Função proibida (isto é, as formas da ferramenta). Segue--se a descrição do
de Verificação de método para especificar tais dados.
Interferências nas A função de verificação de interferências nas unidades porta--ferramenta
Unidades permite averiguar se as duas unidades porta--ferramenta poderão ou não
Porta--Ferramenta colidir uma com outra, o que é determinado verificando se as áreas de
interferência proibida (com base nas áreas de interferência proibida das
ferramentas atualmente selecionadas) se sobrepõem após o movimento
Explicações das unidades porta--ferramenta.

D Definição da posição Quando a operação de retorno ao ponto de referência termina em todos os


para os pontos de eixos (X1,Z1, X2, Z2), o ponto de referência da unidade porta--ferramenta
referência das duas 1 é definido como ponto de origem do sistema de coordenadas do plano
unidades ZX. Neste momento, a posição do ponto de referência da unidade
porta--ferramenta porta--ferramenta 2 é definida em um parâmetro. O item seguinte descreve
os pontos de referência.

402
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

Unidade porta--ferramenta 2

+X

ζ ε

+Z

Unidade porta--ferramenta 1

No sistema de coordenadas do plano ZX, em cujo ponto de origem é


definido o ponto de referência da unidade porta--ferramenta 1, defina a
coordenada X (ε) do ponto de referência da unidade porta--ferramenta 2
no parâmetro nº 8151 e a respectiva coordenada Z (ζ) no parâmetro nº
8152 .
A unidade usada é o menor incremento de comando. Para um eixo sujeito
à especificação do diâmetro, é necessário especificar o valor para o
diâmetro.
Meça (ε) e (ζ) depois de terminada a operação de retorno ao ponto de
referência nos quatro eixos (X1, Z1, X2, Z2). Se for necessário atualizar
os parâmetros das coordenadas relativas (nº 8151 e 8152) das duas
unidades porta--ferramenta, é necessário executar primeiro um retorno ao
ponto de referência nos quatro eixos. Caso contrário, as posições
internamente memorizadas das unidades porta--ferramenta não são
atualizadas.

403
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Definir a relação entre os


sistemas de coordenadas
das duas unidades porta--
ferramenta no parâmetro
nº 8140
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
8140 TY1 TY0

TY0, TY1: Defina a relação entre os sistemas de coordenadas das duas


unidades porta--ferramenta, usando a unidade porta--ferramenta 1 como
referência.

(1) Quando TY1=0 e TY0=0 (2) Quando TY1=0 e TY0=1

Unidade porta-- Unidade porta-- Unidade porta--


ferramenta 2 ferramenta 2 ferramenta 1
X X
Unidade porta--
X
ferramenta 1
Z Z
Z

(3) Quando TY1=1 e TY0=0 (4) Quando TY1=1 e TY0=1

Unidade porta-- Unidade porta--


ferramenta 1 X ferramenta 1
X

Z Z Z

X Z
Unidade porta--
ferramenta 2
Unidade porta-- X
ferramenta 2

404
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

D Definição da área de A área de interferência proibida é definida através da combinação de duas


interferência proibida áreas retangulares. Seguem--se alguns exemplos. As linhas tracejadas
indicam as áreas de interferência proibida.

(Exemplo 1)

Área 1

Área 1

Área 2 ou Área 2

(Exemplo 2)

Área 1 Área 2

São definidas as coordenadas dos pontos finais superior e inferior (pontos


A e B, na figura abaixo) de ambos os retângulos, sendo o ponto de
referência da unidade porta--ferramenta definido como ponto de origem.

A (X, Z)

Z
Ponto de referência X>I
Z>K

B (I, K)

Ver seção 20.3.3 para mais informações sobre o processo de definição das
coordenadas.

405
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.3.3
Definição e Exibição das
Áreas de Interferência
Proibida para a Verificação
de Interferências nas
Unidades
Porta--Ferramenta Visualize e defina os dados da forma da ferramenta (áreas de interferência
proibida), de acordo com o procedimento abaixo.
Explicações
(1) Pressione a tecla de função .
(2) Pressione a soft key para seleção de capítulo [TOOLFM].
(3) Com o sinal de seleção da unidade porta--ferramenta, selecione uma
unidade porta--ferramenta cujas áreas de interferência proibida devam
ser visualizadas e definidas para a verificação de interferências nas
unidades porta--ferramenta.
(4) Visualize a tela, incluindo o número da ferramenta cujos dados
pretende definir. Método 1: Selecione a tela utilizando as teclas de
mudança de página e as teclas do cursor.
Método 2: Introduza o número de ferramenta desejado e pressione,
em seguida, a soft key [PESQ.NO]
DADOS DA FERRAM. O0001 N00001
NO. CORRECAO = 01
AREA1 AREA 2
X= 20.000 X = 40.000
Z= 70.000 Z = 70.000
I= -10.000 I = 20.000
K= -50.000 K = 30.000
Nº DE CORREÇÃO = 02
AREA1 AREA 2
X= 80.000 X = -100.000
Z= 170.000 Z = -60.000
I= -100.000 I = -140.000
K= -120.000 K = -120.000

_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 12 : 02 : 08 CABEÇA1
[ PESQ.NO ][ ][ ][ +ENTRADA ][ ENTRADA ]

(5) Use as teclas do cursor para mover o cursor para um elemento de dados
a definir.
(Para definir os dados do ponto A, mova o cursor para X e Z.
Para definir os dados do ponto B, mova o cursor para I e K.)
(6) Com as teclas numéricas, introduza as coordenadas do ponto A ou B.
(Podem ser introduzidos dígitos fracionados.)

X
A (X, Z)

Z
X>I
Z>K
B (I, K)

406
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

(7) As coordenadas introduzidas são definidas ao pressionar a soft key


[ENTRADA]. (Pressione a soft key [+ENTRADA] para especificar um
valor numérico introduzido, depois de ter sido acrescentado a dados
já definidos.)

NOTA
1 Número da ferramenta
Os dados de geometria da ferramenta têm de ser
especificados individualmente para cada número de
ferramenta. Neste caso, o número da ferramenta é o
número de correção. Quando são usadas a correção da
geometria da ferramenta e a correção do desgaste da
ferramenta, o número da ferramenta corresponde ao
número de correção do desgaste. Para usar dois ou mais
números de correção para a mesma ferramenta, esses
dados devem ser definidos duas ou mais vezes nos dados
sobre a geometria da ferramenta.
2 Pares de correção da ferramenta
Tal como para a visualização e definição dos dados da
forma da ferramenta (áreas de interferência proibida), o
número máximo da ferramenta é 64.

20.3.4 A verificação de interferências nas unidades porta--ferramenta é efetuada


se forem satisfeitas todas as condições listadas a seguir.
Condições para a
Execução da (1) O parâmetro IFE (nº 8140#4) para ativar a função de verificação de
interferências nas unidades porta--ferramenta está colocado em 0.
Verificação de
(2) Depois da energização, a operação de retorno ao ponto de referência
Interferências nas
foi terminada em todos os eixos (X1,Z1, X2, Z2). (Quando é usado um
Unidades detector da posição absoluta, deve se efetuar a correspondência entre
Porta--Ferramenta a posição da máquina e a posição do detector da posição absoluta.)
(3) Os números de correção diferentes de 0 foram especificados através
dos códigos T para as duas unidades porta--ferramenta.
(4) Quando o modo manual é usado, o parâmetro IFM (nº 8140#3) para
ativar a função de verificação de interferências nas unidades
porta--ferramenta no modo manual, está colocado em 1. Quando
estiverem satisfeitas todas as condições para efetuar a verificação de
interferências nas unidades porta--ferramenta, o sinal de
verificação--de--interferências--nas--unidades--porta--ferramenta--em--
progresso é enviado ao PMC.

AVISO
A função de verificação de interferências nas unidades
porta--ferramenta pode ser executada apenas quando o
número da ferramenta selecionada corresponde ao
número da ferramenta programado.
A função não será executada corretamente, se a
ferramenta for selecionada através de uma operação
manual ou se não for especificado qualquer comando de
seleção da ferramenta após a energização.

407
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.3.5 A verificação de interferências nas unidades porta--ferramenta é iniciada


Execução da quando tiverem sido satisfeitas todas as condições descritas na seção
20.3.4. Quando é efetuada uma verificação de interferências nas unidades
Verificação de porta--ferramenta, a área de interferência proibida é definida para as duas
Interferências nas unidades porta--ferramenta através dos dados da forma da ferramenta,
Unidades correspondentes aos números de ferramenta atualmente selecionados.
Porta--Ferramenta Em seguida, é efetuada a verificação das áreas.

Explicações

Unidade porta--
ferramenta 1

Unidade porta--
ferramenta 2

Quando as áreas de interferência proibida (formas da ferramenta),


indicadas a tracejado, são definidas para as unidades porta--ferramenta 1
e 2, como mostrado acima, é verificada a existência de sobreposição entre
as duas áreas indicadas a tracejado, após o movimento das unidades
porta--ferramenta.
Se as duas áreas interferirem uma com a outra, é acionado um alarme P/S
(nº 508 ou nº 509); as duas unidades porta--ferramenta são desaceleradas
e param.
Se o alarme de interferência for acionado, é enviado ao PMC um sinal de
alarme de interferência nas unidades porta--ferramenta.
Se o alarme de interferência for acionado pela interferência das duas
unidades porta--ferramenta durante a operação automática, mude para o
modo manual, a fim de retirar as unidades porta--ferramenta do estado de
interferência. Em seguida, desative o alarme através de um reset.
A função de verificação de interferências também pode ser ativada no
modo manual, se o parâmetro (nº 8140#3) for colocado em 1. Esta
situação permite que as unidades porta--ferramenta interferentes se
movimentem ao longo dos eixos, somente nos sentidos que impedem a
ocorrência de interferência. Desta forma, as duas unidades
porta--ferramenta interferentes na operação automática, não podem ser
movimentadas manualmente, por descuido, para as áreas de interferência
proibida, depois de ser feita a comutação para o modo manual, a fim de
eliminar a interferência; assim, é garantida a segurança da máquina.

408
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

AVISO
Quando é acionado um alarme, o sistema CNC e o sistema
da máquina param com algum atraso.
Assim, a posição real de parada pode ser mais próxima da
outra unidade porta--ferramenta, para lá da posição de
interferência proibida, especificada através dos dados da
forma da ferramenta. Assim sendo, e por questões de
segurança, os dados da forma da ferramenta devem ser um
pouco superiores à forma real. A distância extra, L,
necessária para este fim, é calculada a partir da velocidade
de deslocamento rápido, da seguinte maneira:
1
L= (Velocidade de deslocamento rápido) ×
7500
Por exemplo, quando é usada uma velocidade de
deslocamento rápido de 15 m/min, L=2 mm.

CUIDADO
Quando os parâmetros e as áreas de interferência proibida
são definidos para a função de verificação de
interferências, certifique--se de que definiu corretamente as
áreas de interferência proibida. Para tal, selecione o modo
manual e faça com que as unidades porta--ferramenta
interfiram uma com a outra em vários sentidos.

409
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.3.6
Exemplo de Execução
de Uma Verificação de
Interferências nas
Unidades
Porta--Ferramenta
Explicações

Unidade
Entrada em mm para 215 mm
porta--ferramenta 1 +X
máquinas--ferramentas com sistema
métrico
115 mm170 mm 115 mm
Sistema de
T0202 coordenadas da
75 mm unidade
115 mm porta--ferramenta 1
0 +Z

0 +Z
200 mm 400 mm

140mm

100mm Sistema de
coordenadas da
80mm 60 mm 170 mm unidade
porta--ferramenta 2
T1515
Unidade +X
120 mm
porta--ferramenta 2

Os sistemas de coordenadas à direita da figura atrás mostrada


correspondem aos sistemas de coordenadas do plano ZX das unidades
porta--ferramenta 1 e 2. Para simplificar, os sistemas de coordenadas
encontram--se deslocados; na verdade, os pontos de origem dos sistemas
de coordenadas devem corresponder aos pontos zero da máquina.
Suponha que a máquina está configurada como mostrado atrás. Suponha,
ainda, que o número de correção 02 é atribuído à unidade
porta--ferramenta 1 e que o número de correção 15 é atribuído à unidade
porta--ferramenta 2.
Suponha que a figura representa o estado da máquina após a operação de
retorno ao ponto de referência em todos os eixos (X1,Z1, X2, Z2). Em
seguida, defina --800 mm (diâmetro) e --200 mm no parâmetro nº 8151 e
8152, respectivamente.
A relação de posição entre as duas unidades porta--ferramenta
corresponde ao tipo (4), indicado na seção 20.3.2. Assim, defina os
parâmetros TY0 e TY1 (nº 8140#0, #1) da forma seguinte:
Parâmetro TY1 (nº 8140#1)=1
Parâmetro TY0 (nº 8140#0)=1
Em seguida, defina os dados da forma da ferramenta (área de interferência
proibida) para cada unidade porta--ferramenta.

410
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

As figuras abaixo mostram a definição dos dados para a ferramenta


número 02 atribuída à unidade porta--ferramenta 1 e para a ferramenta
número 15 atribuída à unidade porta--ferramenta 2.

DADOS DA FERRAM. O0001 N00001


NO. CORRECAO = 01
AREA 1 AREA 2
X= 20.000 X= 40.000
Z= 70.000 Z= 70.000
I= -10.000 I= 20.000
K= -50.000 K= 30.000
NO. CORRECAO = 02
AREA 1 AREA 2
X= 115.000 X= -75.000
Z= 170.000 Z= -115.000
I= -115.000 J= -115.000
K= -115.000 K= -215.000

_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 12:02:08 CABEÇA1
[ PESQ.NO ][ ][ ][ +ENTRADA ][ ENTRADA ]

DADOS DA FERRAM. O0001 N00001


NO. CORRECAO = 15
AREA 1 AREA 2
X= 80.000 X= -100.000
Z= 170.000 Z= -60.000
I= -100.000 I= -140.000
K= -200.000 K= -120.000
NO. CORRECAO = 16
AREA 1 AREA 2
X= 0.000 X= 0.000
Z= 0.000 Z= 0.000
I= 0.000 I= 0.000
K= 0.000 K= 0.000

_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 12:02:36 CABEÇA2
[ PESQ.NO ][ ][ ][ +ENTRADA ][ ENTRADA ]

Defina da mesma maneira os dados para as outras ferramentas. A


preparação para a verificação de interferências termina quando tiverem
sido definidos os dados para todas as ferramentas. Ligue o sistema. Em
seguida, a verificação de interferências é iniciada, se tiver sido
especificado um código T para cada unidade porta--ferramenta,
depois de concluído o retorno ao ponto de referência nos quatro eixos (X1,
Z1, X2, Z2).

411
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.4 Quando é necessário usinar uma peça pouco espessa, como mostrado a
seguir, é possível efetuar uma usinagem precisa trabalhando
CORTE simultaneamente cada lado da peça; esta função evita que a peça se
EQUILIBRADO deforme, o que pode acontecer quando é usinado um lado de cada vez.
(G68, G69) Quando os dois lados são usinados simultaneamente, o movimento de
uma ferramenta deve estar em sintonia com o da outra ferramenta. Caso
contrário, a peça pode vibrar, acabando por ser efetuada uma usinagem
sem qualidade. Através desta função, o movimento de uma unidade
porta--ferramenta pode ser facilmente sincronizado com o da outra.

Fig. 20.4 Corte equilibrado


Explicações Quando G68 é especificado nos programas para a unidade
porta--ferramenta 1 e a unidade porta--ferramenta 2, a distribuição de
pulsos da unidade porta--ferramenta 1 é sincronizada com a da unidade
porta--ferramenta 2 para iniciar o corte equilibrado. Assim, as duas
unidades porta--ferramenta podem deslocar--se exatamente ao mesmo
tempo, de forma a efetuar um corte equilibrado.

Código G Significado
G68 Modo de corte equilibrado
G69 Cancelamento do modo de corte equilibrado

No modo de corte equilibrado, o equilíbrio é conseguido somente se for


especificado um comando de movimento para as duas unidades
porta--ferramenta. O corte equilibrado é executado mesmo que sejam
especificados eixos diferentes para cada unidade porta--ferramenta ou um
comando de movimento de correção. G68 ou G69 devem ser
especificados em um único bloco. (Caso contrário,é acionado um alarme
P/S (nº 163). Quando G68 ou G69 é especificado para uma unidade
porta--ferramenta, a unidade porta--ferramenta não se desloca até que a
execução da outra unidade porta--ferramenta prossiga para G68 ou G69.
Se o corte for especificado para uma unidade porta--ferramenta no modo
de corte equilibrado, a unidade porta--ferramenta não se desloca até que
a execução da outra unidade porta--ferramenta prossiga para um comando
de corte.

CUIDADO
O corte equilibrado apenas inicia o avanço de corte
simultaneamente nas duas unidades porta--ferramenta;
não mantém a sincronização depois disso. Para sincronizar
todos os movimentos das duas unidades porta--
ferramenta, a definição das duas unidades porta--
ferramenta (tais como distância a percorrer e velocidade de
avanço) deve ser a mesma.

412
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

Exemplo
Programa para a unidade Programa para a unidade
porta--ferramenta 1 porta--ferramenta 2

G68 ; G68 ; Modo de corte equilibrado


G01Z100.0 ; G01Z100.0 ; Corte equilibrado
Z0 ; Z0 ; Corte equilibrado
G69 ; G69 ; Cancelamento do modo
de corte equilibrado

CUIDADO
1 O corte equilibrado não é executado durante o estado de
funcionamento em vazio ou de bloqueio da máquina.
2 Quando é especificada a operação de deslocamento
rápido, o corte equilibrado não é executado.
3 Uma peça para a qual tenha sido executada uma abertura
de rosca no modo de corte equilibrado não pode ser
submetida a uma abertura de rosca no modo de
cancelamento. A abertura de rosca inicia--se em uma
posição diferente.

NOTA
1 O atraso verificado antes de ter início a distribuição de
pulsos das duas unidades porta--ferramenta é igual ou
inferior a 2 mseg.
2 No modo de corte equilibrado, a sincronização é
especificada no início de um bloco de movimento, para que
o movimento possa ser momentaneamente interrompido.
3 Se a operação de bloqueio de avanço for executada
durante o corte equilibrado com as duas unidades
porta--ferramenta, o processamento do corte equilibrado
não é executado no momento do reinício, mas sim quando
é especificado o comando de movimento seguinte para as
duas unidades porta--ferramenta.
4 O modo de cancelamento (G69) é definido através de um
reset.
5 A função de corte equilibrado não pode ser usada quando
é selecionada a opção de “espelhamento para cabeçote
duplo de torno--revólver”.

413
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

20.5 Numa máquina com duas unidades porta--ferramenta, as variáveis


comuns de macros de usuário e as áreas de memória de compensação da
MEMÓRIA COMUM ferramenta são diferentes para as unidades porta--ferramenta 1 e 2. No
ÀS UNIDADES entanto, as unidades porta--ferramenta 1 e 2 podem partilhar as variáveis
PORTA--FERRAMENTA comuns das macros de usuário e as áreas de memória de compensação da
ferramenta, desde que sejam especificados determinados parâmetros.

Explicações
D Variáveis comuns das As unidades porta--ferramenta 1 e 2 podem partilhar todas ou parte das
macros de usuário variáveis comuns das macros de usuário #100 a #149 e #500 a #531, desde
que sejam especificados os parâmetros 6036 e 6037. (Os dados para as
variáveis compartilhadas podem ser escritos ou lidos em ambas as
unidades porta--ferramenta). Consulte a seção 15.1 da Parte II.

D Memória de A unidade porta--ferramenta 2 pode referenciar ou especificar os dados na


compensação da área de memória de compensação da ferramenta da unidade
ferramenta porta--ferramenta 1, desde que o bit CMF (bit 5 do parâmetro 8100) seja
devidamente especificado. Tal pode ser executado apenas quando as
unidades porta--ferramenta 1 e 2 possuem dados idênticos para a
compensação da ferramenta (número de grupos, número de colunas,
sistema unitário, etc.).

414
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

20.6 A função de controle de dois caminhos suporta duas interfaces do fuso.


Assim, 16--TB pode controlar um torno mecânico que usina
CONTROLE DO FUSO simultaneamente uma peça montada em um fuso com duas unidades
NA FUNÇÃO DE porta--ferramenta ou pode controlar um torno mecânico que usina
CONTROLE DE DOIS simultaneamente uma peça montada em um de dois fusos com duas
unidades porta--ferramenta.
CAMINHOS
O primeiro tipo de controle do fuso é denominado controle de 1 fuso e o
segundo é denominado controle de 2 fusos.
O parâmetro 2SP (nº 3703#0) é usado para selecionar o controle de 1 fuso
ou o controle de 2 fusos.

Explicações
D Controle de 1 fuso Um fuso é controlado por comandos programados para a unidade
porta--ferramenta 1 ou para a unidade porta--ferramenta 2. Os comandos
programados (Nota 1) para o fuso podem ser especificados a partir de
qualquer das unidades porta--ferramenta. No entanto, o sinal de seleção
da transmissão da velocidade do fuso (Nota 2) determina qual dos
comandos das duas unidades porta--ferramentas é válido. O fuso é
controlado de acordo com os comandos da unidade porta--ferramenta
selecionada através do sinal.
O sinal de pulso de realimentação do codificador de posição montado no
fuso, é aplicado às duas unidades porta--ferramenta. Esse sinal de pulso
de realimentação é usado para processar, por exemplo, a abertura de rosca
e o avanço por rotação em cada unidade porta--ferramenta.

D Controle de 2 fusos Dois fusos, o fuso 1 e o fuso 2 (Nota 3), são controlados individualmente
de acordo com os comandos programados (Nota 1) para cada unidade
porta--ferramenta. Em geral, os comandos programados para a unidade
porta--ferramenta 1 são usados para controlar o fuso 1 e os comandos
programados para a unidade porta--ferramenta 2 são usados para controlar
o fuso 2. Os sinais dos pulsos de realimentação dos codificadores de
posição montados no fuso 1 e no fuso 2 são aplicados à unidade
porta--ferramenta 1 e à unidade porta--ferramenta 2, respectivamente.
O sinal de seleção de saída da velocidade do fuso (Nota 2) pode ser usado
para especificar qual dos fusos deve ser controlado pelos comandos
programados para qual unidade porta--ferramenta. Além disso, um sinal
de seleção da recepção da realimentação do fuso (Nota 2) pode ser usado
para especificar qual dos fusos deve ser controlado pelos comandos
programados para qual unidade porta--ferramenta. Além disso, um sinal
de seleção de entrada da realimentação do fuso (Nota 2) pode ser usado
para especificar qual das unidades porta--ferramenta deve receber um
sinal de realimentação de qual fuso. Assim, a unidade porta--ferramenta
1 pode controlar o fuso 2 e a unidade porta--ferramenta 2 pode controlar
o fuso 1.

415
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Os comandos programados para os fusos incluem o
seguinte:
⋅ Código S para especificar uma velocidade do fuso
⋅ M03 (rotação do fuso para a frente), M04 (rotação do fuso
para trás)
⋅ Comandos para o controle da velocidade de corte
constante (G96, G97, código S para especificar as
velocidades de corte, comandos para especificar as
velocidades máximas do fuso)
2 Consulte o MANUAL DE CONEXÃO (FUNCIONAMENTO),
para informações mais detalhadas sobre o sinal de seleção
de saída da velocidade do fuso e o sinal de seleção de
entrada da realimentação do fuso. O controle através
destes sinais varia de acordo com o fabricante da
máquina--ferramenta. Portanto, leia atentamente o
respectivo manual, preparado pelo fabricante da máquina--
ferramenta, para se familiarizar com os comandos para os
fusos.
3 O fuso conectado à interface do fuso 1 (platina principal da
CPU) é definido como fuso 1 e o fuso conectado à interface
do fuso 2 (platina opcional 2) é definido como fuso 2. Para
informações mais detalhadas, consulte o MANUAL DE
CONEXÃO (FUNCIONAMENTO).

416
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

20.7 No controle de 2 caminhos, a função de controle de sincronização e a


função de controle composto ativam o controle de sincronização em um
CONTROLE DE único sistema ou entre dois sistemas, o controle composto de dois
SINCRONIZAÇÃO E sistemas e o controle sobreposto de dois sistemas.
CONTROLE
COMPOSTO

Explicações
D Controle de Sincroniza o movimento ao longo do eixo de um sistema com o do eixo
sincronização de outro sistema.

Exemplo)
Sincronização do movimento ao longo dos eixos Z1 e Z2

Cabeçote
X1 de torno--
revólver 1

Peça

Z1 Z2 (sincronizado com o
movimento ao longo do eixo Z1)

Usinagem de acordo com um programa para o sistema 1

Sincroniza o movimento ao longo do eixo de um sistema com o de outro


eixo do mesmo sistema.

Exemplo)
Sincronização do movimento ao longo dos eixos Z1 e B1

Cabeçote
X1 de torno--
revólver 1

Cabeçote
móvel

Peça 1

B1 (sincronizado com o
Z1
movimento ao longo do eixo Z1)

417
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
DE DOIS CAMINHOS PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Controle composto Troca os comandos de movimento para diferentes eixos de diferentes sistemas.
Exemplo) Troca de comandos para os eixos X1 e X2
- > Depois da execução de um comando programado para o sistema 1, é
executado o movimento ao longo dos eixos X2 e Z1.
Depois da execução de um comando programado para o sistema 2, é
executado o movimento ao longo dos eixos X1 e Z2.

Usinagem de acordo com um Cabeçote


X1 de torno--
programa para o sistema 1
revólver 1

Peça 1

Peça 2

Z1 Cabeçote Z2
de torno-- X2
revólver 2 Usinagem de acordo
com um programa
para o sistema 2

D Controle sobreposto Aplica o comando de movimento de um eixo a um eixo diferente de outro sistema.
Exemplo) O comando de movimento especificado para o eixo Z1 é aplicado
ao eixo Z2

Usinagem de acordo
com um programa
Cabeçote para o sistema 1
X1 de torno--
revólver 1

Peça 1

Cabeçote
Z1 de torno-- X2
revólver 2
Peça 2

Z2

Usinagem de acordo com um programa para o sistema 2

NOTA
O método usado para especificar o controle de
sincronização ou o controle composto varia conforme o
fabricante da máquina--ferramenta. Para mais
informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante
da máquina--ferramenta.

418
20. FUNÇÃO DE CONTROLE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DE DOIS CAMINHOS

20.8 Em um CNC que suporta o controle de dois caminhos, os programas de


corte especificados podem ser copiados entre os dois caminhos, definindo
CÓPIA DE UM com 1 o bit 0 (PCP) do parâmetro nº 3206. A operação de cópia pode ser
PROGRAMA ENTRE realizada através da especificação de um único programa ou de um
DOIS CAMINHOS conjunto deles. Para mais informações sobre as operações, consulte a
seção 9.10 na Parte III.

Explicações

D Cópia de programas Número de origem da cópia: 0001


isolados Número de destino da cópia: Não especificado

Origem da cópia Destino da cópia

O0001 → O0001

Número de origem da cópia: 0001


Destino da cópia 0010

Origem da cópia Destino da cópia

O0001 → O0010

D Cópia de uma faixa Número de origem da cópia: de 0001 a 0100


especificada Número de destino da cópia: Não especificado

Origem da cópia Destino da cópia

O0001 → O0001
O0010 → O0010
O0100 → O0100
O1000
O2000

Número de origem da cópia: de 0001 a 0100


Destino da cópia 1000

Origem da cópia Destino da cópia

O0001 → O1001
O0010 → O1001
O0100 → O1002
O1000
O2000

419
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

21 FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO

Esta função possibilita aos usuários fazer a programação de modo simples


através da extração de dados numéricos (dados padrão) de um desenho e
da especificação de valores numéricos a partir do painel MDI.
Isso elimina a necessidade de programação através de uma linguagem NC
disponível.
Com o auxílio dessa função, o fabricante da máquina--ferramenta pode
preparar o programa de um ciclo de usinagem de furos (como um ciclo
de mandrilagem ou um ciclo de rosqueamento) através da função de
macro de usuário, podendo armazená--lo na memória do programa.
Atribuem--se a esse ciclo nomes padrão, como BOR1, TAP3 e DRL2.
O operador pode selecionar um padrão a partir do menu de nomes padrão
mostrado na tela.
Os dados (dados padrão) a serem especificados pelo operador devem ser
criados com antecedência, através de variáveis em um ciclo de perfuração.
O operador pode identificar essas variáveis através de nomes como
PROFUNDIDADE, RETORNO, ALÍVIO, AVANÇO, MATERIAL ou
outros nomes padronizados de dados. O operador atribui valores (dados
padrão) a esses nomes.

420
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

21.1 Ao pressionar a tecla e , o [MENU] aparece na tela seguinte do


VISUALIZAÇÃO DO menu padrão.
MENU PADRÃO
MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000
1. ROSQUEAMENTO
2. PERFURAÇÃO
3. MANDRILAGEM
4. BOLSA
5. FURO
6. ÂNGULO DA LINHA
7. GRADE
8. PROFUNDA
9. PADRAO DE TESTE
10. INVERSA

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

PADRÃO DE FURO :
Este é o título do menu. Permite especificar uma seqüência de
caracteres qualquer com um máximo de 12 caracteres.
FURO :
Este é o nome padrão. Permite especificar uma seqüência de caracteres
qualquer com um máximo de 10 caracteres, incluindo katakana.
O fabricante da máquina--ferramenta deve especificar as seqüências de
caracteres para o título do menu e para o nome padrão, usando a macro
de usuário, e carregá--las na memória do programa como um subprograma
cujo nº é 9500.

421
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Macrocomandos Título do menu : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12


que especificam o C1,C2, ,C12 : Caracteres do título do menu (12 caracteres)
título do menu Macroinstrução
G65 H90 Pp Qq Rr Ii Jj Kk :
H90: Especifica o título do menu
p : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então
Pfff fff

Código a2 do caractere C2

Código a1 do caractere C1
q : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, então
q=a3 103+a4
r : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, então
r=a5 103+a6
i : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, então
i=a7 103+a8
j : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, então
j=a9 103+a10
k : Supondo que a11 e a12 são os códigos dos caracteres C11 e C12, então
k=a11 103+a12
Exemplo)
Se o título do menu for “HOLE PATTERN”, a macroinstrução é a
seguinte:
G65 H90 P072079 Q076069 R032080
HO LE P
I065084 J084069 K082078;
AT TE RN
Para obter códigos correspondentes a estes caracteres, consulte a
tabela em II--21.3.

422
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

D Macroinstrução Nome padrão: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10


que descreve o C1, C2, ,C10: Caracteres do nome padrão (10 caracteres)
nome padrão Macroinstrução
G65 H91 Pn Qq Rr Ii Jj Kk ;
H91: Especifica o título do menu
n : Especifica o nº do menu do nome padrão
n=1 a 10
q : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então
q=a1 103+a2
×

r : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, então


r=a3 103+a4
×

i : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, então


i=a5 103+a6
×

j : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, então


j=a7 103+a8
×

k : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, então


k=a9 103+a10
×

Exemplo)
Se o nome padrão do menu nº 1 for “BOLT HOLE”, a macroinstrução
é a seguinte:
G65 H91 P1 Q066079 R076084 I032072 J079076 K069032 ;
BO LT H OL E

D Seleção do nº do padrão Para selecionar um padrão a partir da tela de menus padrão, introduza o
nº correspondente. Segue--se um exemplo.
1
O nº do padrão selecionado é atribuído à variável do sistema #5900. A
macro de usuário do padrão selecionado pode ser iniciada ativando um
programa fixo (pesquisa externa do número do programa) com um sinal
externo e chamando, em seguida, a variável do sistema #5900 no
programa.

NOTA
Se cada caractere de P, Q, R, I, J e K não for especificado
na macroinstrução, são atribuídos dois espaços a cada
caractere omitido.

423
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplo Macros de usuário para o título do menu e para os nomes dos padrões dos furos.

MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000


1. ROSQUEAMENTO
2. PERFURAÇÃO
3. MANDRILAGEM
4. BOLSA
5. FURO
6. ÂNGULO DA LINHA
7. GRADE
8. PROFUNDA
9. PADRAO DE TESTE
10. INVERSA

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRC) ]

O9500 ;
N1G65 H90 P072 079 Q076 069 R032 080 I 065 084 J 084 069 K082 078 ; PADRÃO DE FURO
N2G65 H91 P1 Q066 079 R076 084 I 032 072 J 079 076 K069 032 ; 1.FURO
N3G65 H91 P2 Q071 082 R073 068 ; 2.GRADE
N4G65 H91 P3 Q076 073 R078 069 I 032 065 J 078071 K076069 ; 3.ÂNGULO DA LINHA
N5G65 H91 P4 Q084 065 R080 080 I 073 078 J 071 032 ; 4.ROSQUEAMENTO
N6G65 H91 P5 Q068 082 R073 076 I 076 073 J 078 071 ; 5.PERFURAÇÃO
N7G65 H91 P6 Q066079 R082073 I 078 071 ; 6.MANDRILAGEM
N8G65 H91 P7 Q080 079 R067 075 I 069 084 ; 7.BOLSA
N9G65 H91 P8 Q080069 R067075 ; 8.PROFUNDA
N10G65 H91 P9 Q084 069 R083 084 I032 080 J065 084 K082 078 ; 9.PADRAO DE TESTE
N11G65 H91 P10 Q066 065 R067 0750 ; 10.INVERSA
N12M99 ;

424
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

21.2 Quando é selecionado um menu padrão, são exibidos os dados padrão


necessárioss.
VISUALIZAÇÃO DOS
DADOS PADRÃO VAR. : FURO O0001 N00000
NO. NOME DADOS COMENTÁRIO
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRAO X 0.000 *FURO
502 PADRAO Y 0.000 CIRCULO*
503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRAO
504 S. ANGL 0.000 DADOS PARA VAR.
505 NO FUROS 0.000 NO.500-505.
506 0.000
507 0.000

POSICAO REAL (RELATIVA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

FURO :
Este é o título dos dados padrão. Permite especificar uma seqüência
de caracteres qualquer com um máximo de 12 caracteres.
FERRAMENTA :
Este é o nome da variável. Permite especificar uma seqüência de
caracteres qualquer com um máximo de 10 caracteres.
*CIRCULO DE FUROS* :
Esta é uma instrução de comentário. Permite especificar uma
seqüência de caracteres com um máximo de 8 linhas, com 12
caracteres por linha.
(É permitido usar katakana em uma seqüência de caracteres ou em uma
linha.)
O fabricante da máquina--ferramenta deve programar as seqüências de
caracteres do título dos dados padrão, o nome padrão e o nome da variável,
usando a macro de usuário, e carregá--las na memória do programa como
um subprograma cujo nº é 9500 mais o nº do padrão (O9501 a O9510).

425
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

D Macroinstrução Título do menu : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12


que especifica o título C1 ,C2, , C12 : Caracteres do título do menu (12 caracteres)

dos dados padrão Macroinstrução


(o título do menu) G65 H92 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;
H92 : Especifica o nome padrão
p : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então
p=a1 103+a2
×

Ver 17.3 para obter os códigos de caracteres.


q : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, então
q=a3 103+a4
×

r : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, então


r=a5 103+a6
×

i : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8,então


i=a7 103+a8
×

j : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, então


j=a9 103+a10
×

k : Supondo que a11 e a12 são os códigos dos caracteres C11 e C12, então
k=a11 103+a12
×

Exemplo)
Supondo que o título dos dados padrão é “BOLT HOLE”, a
macroinstrução é a seguinte:
G65 H92 P066079 Q076084 R032072 I079076 J069032;
BO LT H OL E
D Macroinstrução Nome da variável :C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10
que especifica o C1, C2, , C10 : Caracteres do nome da variável (10 caracteres)

nome da variável Macroinstrução


G65 H93 Pn Qq Rr Ii Jj Kk ;
H93 : Especifica o nome da variável
n : Especifica o nº do menu do nome da variável
n=1 a 10
q : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então
q=a1 103+a2
×

r : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, então


r=a3 103+a4
×

i : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, então


i=a5 103+a6
×

j : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, então


j=a7 103+a8
×

k : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, então


k=a9 103a+a10
×

Exemplo)
Supondo que o nome da variável nº 503 és “RADIUS”, a
macroinstrução é a seguinte:
G65 H93 P503 Q082065 R068073 I085083 ;
RA DI US

426
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

D Macroinstrução para Uma linha de comentário: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12


descrever um C1, C2,…, C12 : Seqüência de caracteres em uma linha de comentário (12
comentário caracteres)
Macroinstrução
G65 H94 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;
H94 : Especifica o comentário
p : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então
p=a1 103+a2
×

Consulte 17.7 para obter os códigos dos caracteres.


q : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, então
q=a3 103+a4
×

r : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, então


r=a5 103+a6
×

i : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, então


i=a7 103+a8
×

j : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, então


j=a9 103+a10
×

k : Supondo que a11 e a12 são os códigos dos caracteres C11 e C12,então
k=a11 103+a12
×

O comentário pode ser visualizado em um máximo de oito linhas. O


comentário é composto da primeira até a oitava linha da seqüência
programada de G65 H94 para cada linha.
Exemplo)
Supondo que o comentário é “BOLT HOLE”, a macroinstrução é a
seguinte:
G65 H94 P042066 Q079076 R084032 I072079 J076069;
*B OL T HO LE

427
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Exemplos Macroinstrução para descrever o título de um parâmetro, o nome da


variável e um comentário
VAR. : FURO O0001 N00000
NO. NOME DADOS COMENTÁRIO
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRAO X 0.000 *FURO
502 PADRAO Y 0.000 CIRCULO*
503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRAO
504 S. ANGL 0.000 DADOS PARA VAR.
505 NO FUROS 0.000 NO.500-505.
506 0.000
507 0.000

POSICAO REAL (RELATIVA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

O9501 ;
N1G65 H92 P066 079 Q076 084 R032 072 I 079 076 J069 032 ; VAR : FURO
N2G65 H93 P500 Q084 079 R079076 ; #500 FERRAMENTA
N3G65 H93 P501 Q075 073 R074 085 I078 032 J088 032 ; #501 KIJUN X
N4G65 H93 P502 Q075 073 R074 085 I 078 032 J089 032 ; #502 KIJUN Y
N5G65 H93 P503 Q082 065 R068 073 I 085 083 ; #503 RAIO
N6G65 H93 P504 Q083 046 R032 065 I 078 071 J 076 032 ; #504 S.ANGL
N7G65 H93 P505 Q072 079 R076 069 I 083 032 J078 079 K046 032 ; #505 Nº FUROS
N8G65 H94 ; Comentário
N9G65 H94 P042 066 Q079 076 R084 032 I072 079 J076 069 ; *CIRCULO

N10G65 H94 R032 067 I073 082 J067 076 K069 042 ; DE FUROS*
N11G65 H94 P083 069 Q084 032 080 065 I084 084 J069 082 K078 032 ; DEF PADRAO
N12G65 H94 P068 065 Q084 065 R032 084 I079 032 J086 065 K082046 ; DADOS PARA VAR.
N13G65 H94 P078 079 Q046 053 R048 048 I045 053 J048 053 K046 032 ; Nº 500--505
N14M99 ;

428
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--63524PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

21.3
Tabela 21.3 (a) Caracteres e códigos para a função de entrada
CARACTERES E de dados padrão
CÓDIGOS PARA A Carac-
Código Comentário
Carac-
Código Comentário
tere tere
FUNÇÃO DE
A 065 6 054
ENTRADA DE B 066 7 055
DADOS PADRÃO C 067 8 056
D 068 9 057
E 069 032 Espaço
F 070 ! 033 Ponto de
exclamação
G 071 ” 034 Aspas
H 072 # 035 Cerquilha
I 073 $ 036 Sinal de dólar
J 074 % 037 Porcentagem
K 075 & 038 E comercial
L 076 ’ 039 Apóstrofe
M 077 ( 040 Parêntese
esquerdo
N 078 ) 041 Parêntese
direito
O 079 * 042 Asterisco
P 080 + 043 Sinal de mais
Q 081 , 044 Vírgula
R 082 -- 045 Sinal de menos
S 083 . 046 Ponto
T 084 / 047 Barra
U 085 : 058 Dois pontos
V 086 ; 059 Ponto e vírgula
W 087 < 060 Sinal de menor que
X 088 = 061 Sinal de igual
Y 089 > 062 Sinal de maior que
Z 090 ? 063 Ponto de
interrogação
0 048 @ 064 Sinal de arroba
1 049 [ 091 Colchete esquerdo
2 050 ^ 092
3 051 ¥ 093 Sinal de Yen
4 052 ] 094 Colchete
direito
5 053 _ 095 Sublinha

NOTA
Não se podem usar os parênteses esquerdo e direito.

429
21. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--63524PO/01

Tabela 21.3 (b) Números de subprogramas utilizados na função de entrada de dados padrão
Nº do Função
subprograma
O9500 Especifica as seqüências de caracteres exibidas no menu de dados padrão.
O9501 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 1
O9502 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 2
O9503 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 3
O9504 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 4
O9505 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 5
O9506 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 6
O9507 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 7
O9508 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 8
O9509 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 9
O9510 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde
ao padrão nº 10

Tabela 21.3 (c) Macroinstruções usadas na função de entrada de dados padrão


Código G Código H Função
G65 H90 Especifica o título do menu
G65 H91 H92 : Especifica o nome padrão
G65 H92 H92 : Especifica o título dos dados padrão
G65 G93 H92 : Especifica o nome da variável
G65 H94 H94 : Especifica o comentário

Tabela 21.3 (d) Variáveis do sistema utilizadas na função de entrada de


dados padrão
Variável do sistema Função
#5900 Nº padrão selecionado pelo usuário.

430
III. OPERAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

433
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

1.1
OPERAÇÃO
MANUAL
Explicações

D Retorno manual ao A máquina--ferramenta CNC possui uma posição utilizada para


ponto de referência determinar a posição da máquina.
(ver seção III--3.1) Esta posição chama--se ponto de referência, onde a ferramenta é
substituída ou as coordenadas são definidas. Normalmente, após a
energização, a ferramenta move--se até ao ponto de referência.
O retorno manual ao ponto de referência serve para deslocar a ferramenta
para o ponto de referência usando--se chaves e botões localizados no
painel do operador.

Ponto de referência

Ferramenta

Painel de operação da máquina

Fig.1.1 (a) Retorno manual ao ponto de referência

A ferramenta também pode ser movida até ao ponto de referência através


de comandos do programa.
Esta operação chama--se retorno automático ao ponto de referência
(Ver Seção II--6).

434
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

D Movimento da A ferramenta pode ser movimentada ao longo de cada eixo utilizando--se


ferramenta através de as chaves, botões de pressão ou a manivela eletrônica do painel de
operação manual operação da máquina.

Painel de operação da máquina

Gerador de
pulsos manual

Ferramenta

Peça

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta através de operação manual

A ferramenta pode ser deslocada das seguintes maneiras:


(i) Avanço em modo jog (Ver Seção III--3.2)
A ferramenta se move continuamente enquanto um botão estiver
sendo pressionado.
(ii) Avanço incremental (Ver Seção III--3.3)
A ferramenta percorre a distância pré--determinada sempre que um
botão é pressionado.
(iii) Avanço por manivela (Ver Seção III--3.4)
Ao girar a manivela eletrônica, a ferramenta se move percorrendo a
distância correspondente ao grau de rotação da manivela.

435
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

1.2 A operação automática serve para operar a máquina de acordo com o


programa criado. Ela inclui operações de memória, MDI e DNC.
MOVIMENTO (Ver Seção III--4).
PROGRAMADO
DA FERRAMENTA --
Programa
OPERAÇÃO
01000 ;
AUTOMÁTICA M_S_T ;
G92_X_ ; Ferra-
G00... ; menta
G01...... ;
.
.
.
.

Fig.1.2 (a) Movimento Programado da Ferramenta


Explicações

D Operação de memória A máquina pode ser operada de acordo com as instruções de um programa
que tenha sido registrado uma vez na memória CNC. Esta operação é
chamada de operação de memória.
MÁQUINA--
FERRAMENTA

Memória

Fig.1.2 (b) Operação de Memória


D Operação MDI Após a entrada de um programa por um grupo de comandos, através do
painel de operação MDI, a máquina pode ser operada de acordo com tal
programa. Esta operação é chamada de operação MDI.

Teclado MDI do CNC Máquina

Entrada manual
de programa

Fig. 1.2 (c) Operação MDI


D Operação DNC A máquina pode ser comandada através da leitura direta de um programa
a partir de um dispositivo de entrada/saída externo, sem que seja
necessário registrar o programa na memória do CNC. Isto chama--se
operação DNC.

436
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3
OPERAÇÃO
AUTOMÁTICA
Explicações
D Seleção de programas Selecione o programa usado para a peça. Normalmente, é preparado um
programa para cada peça. Se dois ou mais programas estiverem na
memória, selecione o programa a ser usado, procurando o respectivo
número (Seção III--9.3).

Na memória ou em uma fita


O1001 Número do
G92 -- -- -- -- -- -- programa

Programa
Trabalho--1

M30 Número do
O1002 Pesquisa do número
G92 -- -- -- -- -- -- programa
do programa
Programa Operação
Trabalho--2 automática

M30 Número do
O1003 programa
G92 -- -- -- -- -- --
Programa
Trabalho--3

M30

Fig. 1.3 (a) Seleção de um Programa para Operação Automática

D Início e parada Ao pressionar o botão de início de ciclo a operação automática se inicia.


(Ver Seção III--4) Ao pressionar os botões de bloqueio de avanço ou de reset, a operação
automática efetua uma pausa ou pára. Ao especificar o comando de parada
de programa ou término de programa, a operação pára durante a operação
automática. Quando o processo de usinagem acaba, a operação
automática pára.

Início de ciclo Início

Parada
Reset do bloqueio Operação
do avanço automática

Parada de programa Parada causada


Fim de programa pelo programa

Fig.1.3 (b) Início e Parada da Operação Automática

437
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Interrupção manual Durante a execução da operação automática, o movimento da ferramenta


(ver seção III--4.6) pode ignorar a mesma se a manivela eletrônica for rotacionada.

Rebolo
(ferramenta)

Peça
Profundidade de
corte por avanço
manual

Profundidade de corte especificada


através de um programa
Fig. 1.3 (c) Interrupção por Manivela para Operação Automática

438
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.4 Antes do início da usinagem, pode ser executada uma verificação


automática do programa. Este teste serve para verificar se o programa
TESTAR UM criado pode operar a máquina conforme desejado. O teste pode ser feito
PROGRAMA acionando realmente a máquina ou verificando a mudança da indicação
da posição (sem acionar a máquina) (Ver Seção III--5).

1.4.1
Teste durante o
Funcionamento da
Máquina
Explicações
D Funcionamento em vazio Remova a peça e verifique somente o movimento da ferramenta.
(Ver Seção III--5.4) Selecione a velocidade de deslocação da ferramenta utilizando o botão
rotativo no painel de operação.

Ferramenta

Fig. 1.4.1 (a) Funcionamento em vazio


D Override da Verifique o programa, modificando a velocidade nele especificada.
velocidade de avanço
(Ver Seção III--5.2)
Velocidade de avanço especificada
pelo programa : 100 mm/min.

Velocidade de avanço após a


correção da velocidade de
Ferramenta
avanço : 20 mm/min.

Peça

Fig. 1.4.1 (b) Override da Velocidade de Avanço

439
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Bloco a Bloco Quando o botão de início de ciclo é pressionado, a ferramenta executa


(Ver Seção III--5.5) uma operação e depois pára. Ao pressionar novamente o início de ciclo,
a ferramenta executa a próxima operação e depois pára. O programa é
testado desta forma.

Início
de ciclo
Início Início
de ciclo de ciclo
Início
de ciclo Ferramenta

Peça

Fig. 1.4.1 (c) Bloco Único

1.4.2
Como Visualizar a
Mudança da Indicação
da Posição sem
Colocar a Máquina em
Funcionamento
Explicações
D Bloqueio da máquina
CRT/MDI

X
Z
Ferramenta

Peça

A ferramenta permanece parada e só se


modificam as indicações da posição dos eixos.

Fig. 1.4.2 Bloqueio da Máquina

D Bloqueio da função Se o funcionamento automático for colocado no modo de bloqueio da


auxiliar função auxiliar durante o modo de bloqueio da máquina, todas as funções
auxiliares (rotação do fuso, substituição da ferramenta, líquido
refrigerante on/off, etc.) serão desativadas. (Ver Seção III--5.1.)

440
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.5 Depois de um programa criado ter sido registrado na memória, ele pode
ser corrigido ou modificado através do painel de operação MDI
EDIÇÃO DE UM (Ver Seção III--9).
PROGRAMA DE Esta operação pode ser executada usando a função de armazenamento/
PEÇAS edição de um programa de peças.
Correção ou modificação
Registro de programa do programa

Leitor de fita
de papel

MÁQUINA--
Fita perfurada CNC (programa) FERRAMENTA

Fig. 1.5 Edição do Programa de Peças

441
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

1.6 O operador pode visualizar ou modificar um valor armazenado na


memória interna CNC, através da operação de teclas na tela MDI
VISUALIZAÇÃO E (Ver III--11).
ESPECIFICAÇÃO DE
DADOS
Especificação dos dados

Visualização
dos dados
Teclas da tela

MDI

Memória do CNC

Fig. 1.6 (a) Visualização e Especificação de Dados

Explicações
D Valor de correção

Compensação Compensação
da geometria de desgaste
Definição
Número de compen--
sação da ferramenta: 1 12.3 25.0
Número de compen--
sação da ferramenta: 2 20.0 40.0
Teclas da tela Tela
Número de compen--
sação da ferramenta: 3 ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅
MDI ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅

Memória do CNC

Fig. 1.6 (b) Visualização e Especificação de Valores de Correção

A ferramenta possui as dimensões: Comprimento, diâmetro. Quando uma


peça é usinada, o valor do movimento da ferramenta depende das
dimensões da mesma.
Ao especificar com antecedência os dados das dimensões da ferramenta
na memória CNC, são gerados automaticamente caminhos para as
ferramentas que permitem a qualquer uma delas cortar a peça especificada
pelo programa. Os dados sobre as dimensões da ferramenta são chamados
de valores de correção (Ver Seção III--11.4.1).

442
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

Valor de correção da
Valor de correção da ferramenta
ferramenta

Ferramenta

Peça

Fig. 1.6 (c) Valor de Correção

D Visualizar e especificar Além dos parâmetros, existem outros dados também especificados pelo
dados de especificação operador. Estes dados fazem com que as características da máquina se
do operador modifiquem.
Por exemplo, podem ser especificados os seguintes dados:
⋅Mudança polegadas/unidades métricas
⋅Seleção de dispositivos E/S
⋅Corte por espelhamento on/off
Os dados atrás indicados são os chamados dados de definição (Ver Seção
III--11.4.7).

Dados de definição
Definição
⋅Mudança polegadas/unidades métricas
⋅Seleção do dispositivo de E/S
⋅Definição do espelhamento ON/OFF

Teclas da tela Visualizar

Memória do CNC

Características
operacionais
Programa Operação
automática
Movimento da
máquina

Fig. 1.6 (d) Visualização e Especificação dos Dados de Especificação do


Operador

443
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Visualizar e especificar As funções CNC são suficientemente versáteis para se adaptarem às


parâmetros características das diferentes máquinas.
Por exemplo, o CNC pode especificar o seguinte:
⋅Velocidade de deslocamento rápido de cada eixo
⋅Se o sistema incremental se baseia em o sistema métrico ou sistema
inglês.
⋅Como definir a multiplicação de comandos/multiplicação da detecção
(CMR/DMR).
Os dados utilizados na especificação acima são denominados parâmetros
(Ver Seção III--11.5.1).
Os parâmetros diferem em função da máquina--ferramenta.

Parâmetro

Definição Velocidade de deslocamento rápido


Controle de posição
Retorno ao ponto de referência
Dados de compensação da folga
Tela Teclas Visualização Dados de compensação de erro do passo


MDI

Movimento
da máquina
Programa Operação
automática

Fig. 1.6 (e) Visualização e Especificação de Parâmetros

D Chave para proteção É possível definir uma chave para proteção dos dados. Ela é usada para
dos dados evitar que os programas de peças, valores de correção, parâmetros e dados
de especificação sejam registrados, modificados ou apagados por engano
(Ver Seção III--11).

Definição dos Dados

Teclas da tela
Chave de Proteção
MDI
Inibição de registro /
alteração Painel de operação
da máquina

Programa
Valor de correção
Parâmetros Sinal
Dados de
definição

Memória do CNC

Fig. 1.6 (f) Chave para Proteção dos Dados

444
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7
VISUALIZAÇÃO

1.7.1 É mostrado o conteúdo do programa ativo. Além disso, são mostrados os


Visualização do programas seguintes e a lista de programas.
(Ver Seção III--11.2.1)
Programa
Número da seqüência ativa
Número do programa ativo

PROGRAMA O1100 N00005


N1 G90 G17 G00 G41 X250.0 Z550.0 ;
N2 G01 Z900.0 F150 ;
N3 X450.0 ;
N4 G03 X500.0 Z1150.0 R650.0 ;
N5 G02 X900.0 R--250.0 ;
N6 G03 X950.0 Z900.0 R650.0 ; Conteúdo do
N7 G01 X1150.0 ; programa
N8 Z550.0 ;
N9 X700.0 Z650.0 ;
N10 X250.0 Z550.0 ;
N11 G00 G40 X0 Z0 ;

>_
MEM STOP * * * *** 13 : 18 : 14
PRGRM VERIF ATUAL PROX (OPRC)

Programa em execução
O cursor indica a localização em execução

PROGRAMA O1100 N00003


EDICAO DO SISTEMA B1A1 -- 03
NO. PROGRAMA USADO ’ 10 LIVRE’ 53
MEMORIA USADA ’ 960 LIVRE’ 5280

PROGRAMAS EXISTENTES
O0001 O0002 O0010 O0020 O0040 O0050
O0100 O0200 O1000 O1100

>_
EDICAO * * * * *** *** 13 : 18 : 14
PRGRM BIB JOPRTK

445
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

1.7.2 A posição atual da ferramenta é visualizada com os valores de


Indicação da Posição coordenadas. A distância da posição atual à posição alvo também pode ser
visualizada. (Ver Seção III--11.1 a 11.1.3)
Atual
X

Z
Sistema de coordenadas da peça

POSIÇÃO REAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Z 456.789
C 90.000
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ ] [(OPRC)]

1.7.3 Quando surge um problema durante a operação, o código de erro e a


Tela de Alarmes mensagem de alarme são mostrados na tela CRT. Consultar a lista de
códigos de erro e seus significados no ANEXO G. (Ver Seção III--7.1)

MENSAGEM DE ALARME O1000 N00003

010 CODIGO G INVALIDO

>_
MEM STOP * * * * *** ALM 19 : 55 : 22
ALARME MSG HISTOR

446
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7.4 Quando esta opção é selecionada, são mostrados dois tipos de tempo de
Indicação da execução e número de peças. (ver seção III--11.4.9)
Contagem de Peças,
Indicação do Tempo POSIÇÃO REAL (ABSOLUTA) O1000 N00010
de Execução
X 123.456
Z 456.789
C 90.000
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ ] [(OPRC)]

447
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

1.7.5 A função gráfica pode ser usada para desenhar o caminho da ferramenta
Visualização de Gráficos para a operação automática e para a operação manual, indicando, deste
modo, a evolução do corte e a posição da ferramenta. (Ver Seção III--12).
(Ver Seção III--12)
X O0001 N00021
X 200.000
Z 200.000

MEM INIC * * * * FIN 08 : 00 : 53


PRM.G GRAF ZOOM (OPRC)

Controle de 1 caminho

CABEÇA1O0001 N00021 CABEÇA2O0020 N00020


X X1 200.000 X X2 220.000
1 Z1 200.000 2 Z2 160.000

62.5 Z1 62.5 Z2

MEM INIC *** FIN 08 : 24 : 56 CABEÇA1


PRM.G GRAF ZOOM (OPRC)

Controle de 2 caminhos

448
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.8 Os programas, valores de correção, parâmetros, etc. introduzidos na


memória CNC podem ter saída para fita, cassete ou disco flexível, para
SAÍDA DE DADOS efeitos de armazenamento. Depois da saída para um meio, os dados
podem ser introduzidos na memória CNC. (Ver III--8.)

Leitor de fita portátil

PPR FANUC
Memória Fita
Programa
Interface de Adaptador de Adaptador de cassete FANUC
Correção leitura/envio cassete FANUC

Parâmetros
.
.
.
Disco flexível

SISTEMA P
MÁQUINA--
FERRAMENTA
Sistema de programação automática

Cartão de memória

Adaptador
para cartão
de memória

(CNC incorporado)

Fig.1.8 Saída de Dados

449
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2 DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Os dispositivos operacionais disponíveis incluem a unidade de


especificação e visualização acoplada ao CNC, o painel de operação da
máquina e os dispositivos externos de entrada/saída, como um arquivo
handy, etc.

450
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.1 As unidades de especificação e visualização são mostradas nas Subseções


2.1.1 a 2.1.5 da Parte III.
UNIDADES DE
ESPECIFICAÇÃO
7,2″/8,4″ Unidade de controle CNC do tipo montado em LCD: III--2.1.1
E VISUALIZAÇÃO 9,5″/10,4″ Unidade de controle CNC do tipo montado em LCD: III--2.1.2
Pequena unidade MDI do tipo autónomo: III--2.1.3
Unidade MDI standard do tipo autónomo: III--2.1.4
Unidade MDI do tipo autónomo com 61 teclas: III--2.1.5.

451
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.1.1
Unidade de Controle
CNC do Tipo Montado
em LCD de 7,2″/8,4″

2.1.2
Unidade de Controle
CNC do Tipo Montado
em LCD de 9,5″/10,4″

452
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.1.3
Pequena Unidade MDI
do Tipo Autónomo

Teclas de endereço/numéricas
Teclas de função

Tecla shift
Tecla de cancelamento (CAN)
Tecla de entrada de dados

Teclas de edição

Tecla de ajuda

Tecla de reset

Teclas do cursor
Teclas de mudança de página

453
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.1.4
Unidade MDI Standard
do Tipo Autónomo

Tecla de reset Teclas de endereço/numéricas


Tecla de ajuda

Teclas de edição

Tecla de cancelamento
(CAN)

Tecla de entrada
de dados

Tecla shift Teclas de função


Teclas de mudança
de página Teclas do cursor

454
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.1.5
Unidade MDI do Tipo
Autónomo com 61 teclas

Tecla de reset

Teclas de
endereço/numéricas Teclas de função
Tecla shift
Tecla de ajuda Teclas de mudança
de página
Teclas do cursor

Tecla de
cancelamento (CAN) Tecla de entrada de dados
Teclas de edição

455
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.2
EXPLICAÇÃO DO
TECLADO
Tabela 2.2 Explicação do Painel de Operação MDI
Número Nome Explicação

1 Tecla de reset Pressione esta tecla para reinicializar o CNC, para cancelar um alarme, etc.

2 Tecla de ajuda Pressione esta tecla para visualizar o modo de operação da máquina--
ferramenta, tal como a operação das teclas MDI, ou os pormenores de um
alarme do CNC (função de ajuda).
No caso das séries 160i/180i/160is/180is, essa tecla assume a função da tecla
“Esc” do computador pessoal.

3 Soft keys As soft keys possuem várias funções, de acordo com as Aplicações. As funções
das soft keys são visualizadas na parte inferior da tela CRT.

4 Teclas de endereço e Pressione estas teclas para introduzir caracteres alfabéticos, numéricos e outros.
numéricas

N 4
)

5 Tecla shift Algumas teclas possuem dois caracteres em sua face. Ao pressionar a tecla
<SHIFT> é feita a comutação entre os caracteres. O caractere especial Ê é
visualizado na tela quando o caractere indicado no canto inferior direito da face
da tecla pode ser introduzido.

6 Tecla de entrada de dados Quando uma tecla de endereço ou numérica é pressionada, os dados são
inseridos no buffer e mostrados na tela CRT. Para copiar dados do buffer de
entrada do teclado para o registro de correção, etc., pressione a tecla <INPUT>.
Esta tecla é equivalente à tecla [ENTRADA] das soft keys, e ambas têm a
mesma função quando pressionadas.

7 Tecla de cancelamento Pressione esta tecla para apagar o último caractere ou símbolo inseridos no
buffer de entrada do teclado.
Quando o buffer de entrada do teclado apresenta

>N001X100Z_
e a tecla de cancelamento é pressionada, Z é cancelado e
>N001X100_
é visualizado.

8 Teclas de edição do Pressione estas teclas quando editar o programa.


programa
: Alterar (No caso das séries 160i/180i/160is/180is, essa
tecla assume a função da tecla “Tab” do
computador pessoal.)
: Inserir

: Apagar

9 Teclas de função Pressione estas teclas para trocar de tela para cada função.
Ver Seç. 2.3 para detalhes sobre as teclas de função.

456
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Tabela 2.2 Explicação do Painel de Operação MDI


Número Nome Explicação

10 Teclas do cursor Há quatro teclas de cursor diferentes.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para a direita ou para a


frente. O cursor move--se para a frente em curtos incrementos.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para a esquerda ou na direção


frente. O cursor move--se em curtos incrementos, na direção inversa.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para baixo ou para


frente. O cursor move--se para a frente, em grandes incrementos.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para cima ou na direção in-
versa. O cursor move--se em grandes incrementos na direção inversa.

11 Teclas de mudança de Há dois tipos de teclas de mudança de página.


página
: Esta tecla é usada para avançar uma página na tela.

: Esta tecla é usada para retroceder uma página na tela.

457
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.3 As teclas de função são usadas para selecionar o tipo de tela (função) a ser
visualizada. Quando uma soft key (soft key de seleção de seção) é
TECLAS DE FUNÇÃO pressionada imediatamente após uma tecla de função, a tela (seção) que
E SOFT KEYS corresponde à função selecionada pode ser ativada.

2.3.1
Operações Gerais de
Tela
1 Pressione uma tecla de função no painel de operação MDI. As soft
keys para seleção de capítulo que pertencem à função selecionada
aparecem.
2 Pressione uma das soft keys para seleção de capítulo. A tela para o
capítulo selecionado aparece. Se a soft key para o capítulo desejado
Teclas de função não for visualizada, pressione a tecla de mudança para o menu
seguinte.
(OPRC) Em alguns casos, podem ser selecionados capítulos adicionais dentro
de um determinado capítulo.
3 Assim que a tela do capítulo desejado for visualizada, pressione a
Soft keys para
seleção de capítulo tecla de seleção da operação para visualizar os dados a serem
Tecla de seleção manipulados.
da operação
4 Para visualizar novamente as soft keys para seleção de capítulo,
pressione a tecla de retorno ao menu anterior.

Tecla de retorno Tecla de mudança O procedimento geral para visualização da tela é explicado acima.
ao menu anterior para o menu seguinte Contudo, o procedimento real de visualização varia de uma tela para a
outra. Para detalhes, ver a descrição de operações individuais.

458
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.3.2 As teclas de função são fornecidas para selecionar o tipo de tela a


Teclas de Função visualizar. As seguintes teclas de função são fornecidas no painel de
operação MDI:

Pressione esta tecla para visualizar a tela de posição.

Pressione esta tecla para visualizar a tela de programas.

Pressione esta tecla para visualizar a tela de correção/


especificação.

Pressione esta tecla para visualizar a tela do sistema.

Pressione esta tecla para visualizar a tela de mensagens.

Pressione esta tecla para visualizar a tela de gráficos.

Pressione esta tecla para visualizar a tela de usuário (tela de macro


conversacional).
No caso das séries 160i/180i, essa tecla assume a função da tecla “Ctrl”
do computador pessoal.

No caso das séries 160i/180i, essa tecla assume a função da tecla “Alt” do
computador pessoal.

459
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.3.3 Para visualizar uma tela mais detalhada, pressione uma tecla de função
Soft Keys seguida de uma soft key. As soft keys são também usadas para operações
reais.
A seguinte ilustração mostra como trocar a indicação das soft keys ao
pressionar cada tecla de função.
Os símbolos apresentados possuem os significados abaixo :

: Indica telas

: Indica uma tela que pode ser visualizada pressionando uma


tecla de função (*1)

[ ] : Indica uma soft key (*2)

( ) : Indica uma entrada do painel de operação MDI.

[ ] : Indica uma soft key mostrada a verde (ou salientada).

: Indica a tecla de mudança para o menu seguinte


(soft key mais à direita) (*3).

*1 Pressione as teclas de função para alternar entre telas que são usadas
freqüentemente.
*2 Algumas soft keys não são mostradas, se o mesmo for selecionado nas
opções da configuração.

*3 Em alguns casos, a tecla de mudança para o menu seguinte é omitida


quando é usada a unidade de visualização das 12 soft keys.

460
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE POSIÇÃO Mudança de soft key acionada pela tecla de função

Tela das coordenadas absolutas

[ABS] [(OPRC)] [PECAS 0] [EXEC]


[TRAB 0] [EXEC]

[TRAB] [TDOEXE]
(Nome do eixo, 0) [EXEC]

Indicação das coordenadas relativas

[REL] [ (OPRC) ] (Eixo ou numeral) [PREDEF]


[ORIGEM] [TDOEXE]
(Nome do eixo) [EXEC]
[PECAS 0] [EXEC]
[TRAB 0] [EXEC]

Indicação da posição atual

[TUDO] [(OPRC)] (Eixo ou numeral) [PREDEF]


[ORIGEM] [TDOEXE]
(Nome do eixo) [EXEC]
[PECAS 0] [EXEC]
[TRAB 0] [EXEC]

Interrupção por manivela

[MANIV] [(OPRC)] [PECAS 0] [EXEC]


[TRAB 0] [EXEC]

Tela de monitoração

[MONI] [(OPRC)] [PECAS 0] [EXEC]


[TRAB 0] [EXEC]

461
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função


no modo MEM

1/2

Tela do programa

[PRGRM] [(OPRC) ] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O]
(1) (número N) [PESQ N]
[REBOB]

[TIPO P]
[TIPO Q]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]

Tela de verificação do programa

[VERIF] [ABS] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”
[REL] (número O) [PESQ O]
(número N) [PESQ N]
[REBOB]

[TIPO P]
[TIPO Q]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]

Tela do bloco atual

[ATUAL] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela do bloco seguinte

[PROX] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela de reinício do programa

[REINIC] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

(2) (Continua na página seguinte)

462
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(2)

[PLJ.AQ] [PRGRM] Retorno a (1) (tela do programa)

Tela do diretório do arquivo

[DIR] [(OPRC)] [ SELEC ] (Nº do arquivo) [DEF A]


[EXEC]

Tela da operação de planejamento

[PLANEJ] [(OPRC)] [LIMPAR] [CAN]


[EXEC]
(Dados de planejamento) [ENTRADA]

463
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função


no modo EDICAO

1/2

Visualização do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O]
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]
[LER] [CADEIA] (O cursor move--se até ao fim do programa.)
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[APAGAR] [CAN]
(número N) [EXEC]
[EX--EDC] [COPIAR] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[MOVER] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[UNIR] [∼CRSR] (número O) [EXEC]
[∼FIM]
[TROCAR] (Endereço) [ANTES]

(Endereço) [APOS] [SALTAR]


[1--EXEC]
[EXEC]

(1) (Continua na página seguinte)

464
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(1)

Visualização do diretório de programas

[LIV] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa

[LER] [CADEIA]
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]

Programação Verbal Gráfica

[C.A.P.] [PRGRM] Retorno ao programa


[G.MENU]
(número G) [BLOCO] (Dados) [LINHA]
Quando um número G é omitido, [CHANF]
a tela padrão aparece. [CNR.R]
[ENTRADA]

Visualização do diretório do disco

[DISCO] [PRGRM] Retorno ao programa


[DIR] [(OPRC)] [PESQ D] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]
[LER] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[APAGAR] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]

465
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função


no modo MDI

Visualização do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela do programa

[MDI] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”


(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

Tela do bloco atual

[ATUAL] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela do bloco seguinte

[PROX] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela de reinício do programa

[REINIC] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

466
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função


no modo MANIV, JOG ou REF

Visualização do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela do bloco atual

[ATUAL] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela do bloco seguinte

[PROX] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

Tela de reinício do programa

[REINIC] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função


no modo TJOG ou TMANIV

Visualização do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

Visualização do diretório de programas

[LIV] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa

467
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Mudança de soft key acionada pela tecla de função


TELA DE PROGRAMAS (Quando a soft key [EDC--ST] é pressionada em todos
os modos)
1/2

Visualização do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [FIM--ST]


(número O) [PESQ O]
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]
[LER] [CADEIA] (O cursor move--se até ao fim do programa.)
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[APAGAR] [CAN]
(número N) [EXEC]
[EX--EDC] [COPIAR] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[MOVER] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[UNIR] [∼CRSR] (número O) [EXEC]
[∼FIM]
[TROCAR] (Endereço) [ANTES]

(Endereço) [APOS] [SALTAR]


[1--EXEC]
[EXEC]

(1) (Continua na página seguinte)

468
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(1)

Visualização do diretório de programas

[LIV] [(OPRC)] [EDC--ST]


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa

[LER] [CADEIA]
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]

Programação Verbal Gráfica

[C.A.P.] [PRGRM] Retorno ao programa


[G.MENU]
(número G) [BLOCO] (Dados) [LINHA]
Quando um número G é omitido, [CHANF]
a tela padrão aparece. [CNR.R]
[ENTRADA]

Visualização do diretório do disco

[DISCO] [PRGRM] Retorno ao programa


[DIR] [(OPRC)] [PESQ D] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]
[LER] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[APAGAR] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]

469
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

TELA DE CORREÇÃO/ESPECIFICAÇÃO Mudança de soft key acionada pela tecla


de função
1/2

Tela de correção da ferramenta

[CORREC] [DESG] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[GEOM] (Nome do eixo e valor numérico) [MEDIDA]
(Nome do eixo) [ENT.C.]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LIMPAR] [TUDO]
[DESG]
[GEOM]
[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de especificação

[DEFINIR] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

Tela de especificação do sistema de coordenadas de trabalho

[TRAB] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


(Nome do eixo e valor numérico) [MEDIDA]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

Tela de variáveis de macro

[MACRO] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


(Nome do eixo) [ENT.C.]
(Numeral) [ENTRADA]

[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

(1) (Continua na página seguinte)

470
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2/2
(1)

Tela do painel de operação por software

[OPR]

Tela de especificação da gestão da vida útil das ferramentas

[VDFERR] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[LIMPAR] [CAN]
[EXEC]
(Numeral) [ENTRADA]

Tela de correção da ferramenta no eixo Y

[CORREC.2] [DESG] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[GEOM] (Nome do eixo e valor numérico) [MEDIDA]
(Nome do eixo) [ENT.C.]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LIMPAR] [TUDO]
[DESG]
[GEOM]
[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de deslocamento da peça

[WK.SHFT] [(OPRC)] (Numeral) [+ENTRADA]


(Numeral) [ENTRADA]

471
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

TELA DO SISTEMA Mudança de soft key acionada pela tecla de função

1/2

Tela dos parâmetros

[PARAM] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [TUDO] [CAN]
[EXEC]
[NON--0] [CAN]
[EXEC]

Tela de diagnóstico

[DGNOS] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]

Tela de configuração do sistema

[SISTEMA]

(1)(Continua na página seguinte)

472
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

(1) 2/2
Tela de compensação de erro de passo

[PASSO] [(OPRC)] (Nº) [PESQ NO]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
Nota) Procure o início do arquivo usando
[EXEC]
a tela PRGRM para ler/enviar.

Tela de parâmetros servo

[PRM.SV] [DEF.SV] [ON:1]


[(OPRC)]
[MON.SV] [OFF:0]
(Numeral) [ENTRADA]
[TRACAR]
[TRC.SV] [(OPRC)]
[TRNSF]

Tela de parâmetros do fuso

[PRM.FS] [DEF.FS] [ON:1]


[(OPRC)]
[MON.FS] [OFF:0]
[MON.FS] [ENTRADA]

Tela de diagnóstico de forma de onda

[OSCLSCP] [PRM.O]
[GRAF.O] [INICIO]
[TEMPO→]
[←TEMPO]
[H--DUPL]
[H--METD]

[INICIO]
[CN--1↑]
[CN--1↓]
[V--DUPL]
[V--METD]

[INICIO]
[CN--2↑]
[CN--2↓]
[V--DUPL]
[V--METD]

473
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

TELA DE MENSAGENS Mudança de soft key acionada pela tecla de função

Tela de alarmes

[ALARME]

Tela de mensagens

[MSG]

Tela de histórico de alarmes

[HISTOR] [(OPRC)] [LIMPAR]

TELA DE AJUDA Mudança de soft key acionada pela tecla de função

Tela de detalhes de alarme

[ALARME] [(OPRC)] [ SELEC ]

Tela de método de operações

[OPR] [(OPRC)] [ SELEC ]

Tela da tabela de parâmetros

[PARA]

474
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE GRÁFICOS Mudança de soft key acionada pela tecla de função

Gráficos do caminho
da ferramenta

Modo 0

Gráficos do caminho da ferramenta

[PRM.G] [(OPRC)] [NORMAL]


[GRAF] [(OPRC)] [ZOOM] [CABEÇA]
[APAGAR]
[PROCES]
[EXEC]
[STOP]
[ZOOM] [(OPRC)] [EXEC]
[HI/LO]

Gráficos
A.ST/Caminho

Modo 1 a 3

Gráficos A.ST/Caminho

[PRM.G] [(OPRC)] [NORMAL]


[ENTRADA]

[PRM.A] [(OPRC)] [NORMAL]


[ENTRADA]

[GRAF] [(OPRC)] [CABEÇA]


[APAGAR]
[PROCES]
[EXEC]
[STOP]

[LADO]
[FRENTE]
[ABRIR]
[ZOOM] [(OPRC)] [EXEC]
[HI/LO]

475
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.3.4 Quando uma tecla de endereço ou numérica é pressionada, o caractere que


Entrada por Teclas e corresponde a esta tecla é inserido uma vez no buffer de entrada do
teclado. O conteúdo do buffer de entrada do teclado é visualizado na parte
Buffer de Entrada inferior da tela.
Para indicar que são dados de entrada de tecla, um símbolo “>” é
visualizado imediatamente à sua frente. Um “_” é visualizado no final dos
dados de entrada por teclado para indicar a posição de entrada do caractere
seguinte.

Indicação do buffer de
entrada do teclado > N001X100Z_

EDICAO ALM 12:35:45


[ ] [ ] [ ] [ ] [ ]

Fig. 2.3.4 Visualização do buffer de entrada do teclado


Para inserir o caractere inferior das teclas que possuem dois caracteres
impressos, pressione primeiro a tecla seguida da tecla em questão.
Quando a tecla SHIFT é pressionada, o “_” indicando a posição seguinte
de entrada de caractere muda para “∧”. Os caracteres minúsculos podem
então ser inseridos (com shift).
Quando se insere um caractere no estado shift, este é cancelado. Além
disso, se a tecla for pressionada no estado shift, este é igualmente
cancelado.
É possível inserir até 32 caracteres de uma vez no buffer de entrada do
teclado.
Pressione a tecla para cancelar um caractere ou símbolo inserido no
buffer de entrada do teclado.

(Exemplo)
Quando o buffer de entrada do teclado apresenta
>N001X100Z_
e a tecla é pressionada, Z é cancelado e
>N001X100_
é visualizado.

476
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.3.5 Após a entrada de um caractere ou número através do painel de operação


Mensagens de Aviso MDI, é executada uma verificação de dados se a tecla ou uma soft
key for pressionada. Em caso de entrada de dados incorreta ou operação
errada, será visualizada uma mensagem de aviso intermitente na linha de
estado.
Visualização da entrada
de dados
Visualização da >_
mensagem de aviso
EDICAO MODO ERRADO
Indicação do estado
Visualização [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
de soft key

Fig. 2.3.5 Visualização de mensagem de aviso

Tabela 2.3.5 Mensagens de Aviso

Mensagem de aviso Conteúdo

ERRO DE FORMATO O formato está incorreto.

PROTEÇÃO CONTRA A entrada da tecla é inválida devido à tecla de


GRAVAÇÃO proteção de dados ou o parâmetro não está
habilitado para gravação.

DADOS FORA DO O valor de entrada excede o limite permitido.


LIMITE

EXCESSO DE DIGITOS O valor de entrada excede o número permitido


de dígitos.

MODO ERRADO A entrada de parâmetros não é possível em


qualquer modo que não o modo MDI.

EDICAO REJEITADA Não é possível editar no estado atual


do CNC.

477
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.3.6 Existem 12 soft keys no painel LCD/MDI de 10,4″ ou de 9,5″. Conforme


Configuração de ilustrado abaixo, as 5 soft keys do lado direito e as das extremidades
direita e esquerda operam da mesma maneira que o LCD de 7,2″/8,4″,
Soft Keys enquanto que as 5 teclas do lado esquerdo são teclas de expansão para o
LCD de 10,4″/9,5″.
Soft key do LCD de 7,2″ e 8,4″

Soft key do LCD de 10,4″ e 9,5″

Soft key de expansão do LCD de 10,4, e de 9,5,

Fig. 2.3.6 Configuração das soft keys do LCD

Sempre que uma visualização da posição aparecer na metade esquerda da


tela, depois de ter sido pressionada uma tecla de função que não , as
soft keys na metade esquerda da visualização de soft keys são mostradas
como segue:

ABS REL TUDO MANIV

A soft key que corresponde à visualização da posição é indicada em


negativo.
Neste manual poderá ser feita referência às unidades com LCD de 10,4″
e 9,5″ como possuindo 12 soft keys e à unidade com LCD de 7,2″ e 8,4″
como possuindo 7 soft keys.

478
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.4 Estão disponíveis dispositivos externos de entrada/saída, tais como o


arquivo handy FANUC, etc. Esta seção descreve cada um desses
DISPOSITIVOS dispositivos. Para detalhes sobre tais dispositivos, consulte os manuais
EXTERNOS DE E/S listados abaixo.
Tabela 2.4 Dispositivos externos de E/S

Cap.
máxima
Manual de
Nome do dispositivo Uso de
referência
armazen
amento

Arquivo handy Dispositivo de entrada/saída 3600m B--61834E


FANUC de fácil utilização e múltiplas
funções. É projetado para
equipamento FA e utiliza
disquetes.

Os seguintes dados podem entrar/sair para/de dispositivos externos de


entrada/saída:
1. Programas
2. Dados de correção
3. Parâmetros
4. Variáveis comuns de macro de usuário
5. Dados de compensação de erro do passo
Sobre a entrada e saída de dados, ver o Capítulo III--8.

479
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Parâmetro Antes que um dispositivo externo de entrada/saída possa ser usado, os


parâmetros devem ser ajustados como segue:

MÁQUINA--FERRAMENTA

PLATINA PLACA
PRINCIPAL DA CPU OPCIONAL--1

Canal 1 Canal 2 Canal 3


JD5A JD5B JD5C JD6A
RS--232--C RS--232--C RS--232--C RS--422

Leitor/ Leitor/ Computador Computador


furador furador host host

CANAL DE E/S=0 CANAL DE E/S=2 CANAL DE E/S=3 CANAL DE E/S=3


ou
CANAL DE E/S=1

Este CNC possui três canais de interfaces de leitura/envio. O dispositivo


de entrada/saída a ser usado é estabelecido especificando--se o canal
conectado àquele dispositivo no parâmetro de especificação CANAL DE
E/S. Os dados especificados, tais como a taxa baud e o número de bits de
parada de um dispositivo de entrada/saída conectado a um canal
específico devem ser previamente estabelecidos nos parâmetros para
aquele canal.
Para o canal 1, são fornecidas duas combinações de parâmetros para
especificar os dados do dispositivo de entrada/saída.
A seguir, é mostrada a inter--relação entre os parâmetros da interface de
leitura/envio dos canais.
Nº do canal 0101 Bit de parada e outros dados
de entrada/saída
(parâmetro 0020) CANAL DE E/S=0 0102 Nº definido para o disp.
de entrada/saída
(canal 1)
0020 CANAL DE E/S 0103 Taxa baud

Especifique um canal 0111 Bit de parada e outros dados


para um dispositivo de
CANAL DE E/S=1 0112 Nº definido para o disp.
entrada/saída.
(canal 1) de entrada/saída

CANAL DE E/S 0113 Taxa baud

= 0 : Canal 1 Bit de parada e outros


0121
= 1 : Canal 1 dados
= 2 : Canal 2 CANAL DE E/S=2 0122 Nº definido para o disp.
= 3 : Canal 3 (canal 2) de entrada/saída
0123 Taxa baud

0131 Bit de parada e outros


dados

0132 Nº definido para o disp. de


entrada/saída

CANAL DE E/S=3 0133 Taxa baud


(canal 3)
Seleção de protocolo e
0134 outros dados

Número do parâmetro 0135 Seleção de RS--422 ou


RS--232C e outros dados

480
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.4.1 O Arquivo Handy é um dispositivo de entrada/saída através de disquete,


Arquivo Handy FANUC fácil de usar e com múltiplas funções, projetado para equipamento FA. Os
programas podem ser transferidos e editados operando o Arquivo Handy
quer diretamente, quer remotamente, a partir de uma unidade conectada
ao Arquivo Handy.
O Arquivo Handy utiliza disquetes de 3.5 polegadas, que não apresentam
os problemas da fita de papel (i.e., ruído durante a entrada/saída, fácil
rompimento, e ocupação de muito espaço).
Em uma disquete podem ser armazenados um ou mais programas (até
1.44 Mbytes, que equivale à capacidade da memória de uma fita de
3600 m).

Interface RS--422

Interface
RS--232--C

FANUC
Arquivo handy

Interface RS--232--C
ou RS--422 (painel de
transmissão, etc.)

481
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2.5
LIGAR/DESLIGAR

2.5.1
Ligar o Equipamento

Procedimento para ligar o equipamento

1 Verifique se a aparência da máquina--ferramenta CNC é normal.


(Por exemplo, verifique se as portas frontal e traseira estão fechadas.)
2 Ligue de acordo com o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
3 Após o equipamento ter sido ligado, verifique se a tela de posição
pode ser visualizada. Uma tela de alarme é visualizada se ocorrer um
alarme após a energização. Se a tela mostrada na Seção III--2.5.2 for
visualizada, isso significa que poderá ter ocorrido uma falha no
sistema.

POSIÇÃO REAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Z 0.000

CONT.PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V.REAL 3000 MM/M S 0 T0000

MEM **** *** *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRC ]

4 Verifique se o motor do ventilador está girando.

AVISO
Até que a tela posicional ou do alarme seja visualizada, não
toque no respectivo teclado. Algumas teclas são usadas
para a manutenção ou operação especial, pelo que podem
causar uma operação inesperada se forem pressionadas
nesta altura.

482
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.5.2 Se ocorrer um erro de hardware ou de instalação, o sistema apresenta um


Tela Visualizada ao dos seguintes tipos de telas e pára.
São indicadas informações tais como o tipo de placa de circuito impresso
Energizar instalada em cada slot. Esta informação e os estados de LED são úteis para
a localização de falhas.

Indicação do estado dos


slots
INDICAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DOS SLOTS
0 : 003E4000 0:
1 : 30464202 1:
2 : 00504303 2:
3: 3:
4: 4:
5: 5:

Número físico do slot Número físico do slot


(primário) (secundário)

Informações tais como a identificação do módulo de uma placa de


circuito impresso instalada

Número de slot atribuído internamente

Tipos de placas de circuito impresso Função de módulo

Para mais informações sobre os tipos de placas de circuito impresso e as


funções dos módulos, consulte o manual de manutenção (B--63525EN).

483
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Tela de indicação do
estado de especificação
do módulo

B1H1 -- 01
SLOT 01 (3046) : FIM FIM: Especificação completada
SLOT 02 (3050) : Vazio: Especificação não completada

Identificação do módulo
Número do slot

Indicação da configuração
do software

B1H1 -- 01 Software de controle do CNC

SERVO : 90B0--01 ROM do Servo Digital


SUB : xxxx--xx Sub CPU (buffer remoto)
OMM : yyyy--yy Macro de usuário/compilador de
PMC : zzzz--zz macros
PMC

2.5.3
Desenergização

Procedimento para a desenergização

1 Verifique se o LED indicador do início de ciclo está desligado no


painel do operador.
2 Verifique se todas as partes móveis da máquina--ferramenta CNC
estão parando.
3 Se um dispositivo externo de entrada/saída, como o Arquivo Handy,
estiver conectado ao CNC, desligue--o.
4 Continue pressionando o botão POWER OFF durante cerca de 5
segundos.
5 Consulte o manual do fabricante da máquina--ferramenta para
desligar a máquina.

484
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3 OPERAÇÃO MANUAL

Existem seis tipos de OPERAÇÃO MANUAL:

3.1 Retorno manual ao ponto de referência


3.2 Avanço em modo jog
3.3 Avanço incremental
3.4 Avanço por manivela
3.5 Absoluto manual on e off
3.6 Interpolação linear/circular manual

485
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

3.1 A ferramenta regressa ao ponto de referência da seguinte forma:


A ferramenta é deslocada, para cada eixo, no sentido especificado no
RETORNO MANUAL parâmetro ZMI (bit 5 do nº 1006), através da tecla de retorno ao ponto de
AO PONTO DE referência do painel de operação da máquina. A ferramenta desloca--se
REFERÊNCIA para o ponto de desaceleração à velocidade de deslocamento rápido,
deslocando-- se, em seguida, para o ponto de referência à velocidade FL.
A velocidade de deslocamento rápido e a velocidade FL são especificadas
nos parâmetros (nº 1420, 1421 e 1425). Durante o deslocamento rápido,
está ativa uma correção do deslocamento rápido de quatro fases. Depois
da ferramenta ter regressado ao ponto de referência, o LED de término do
retorno ao ponto de referência acende. A ferramenta desloca--se
geralmente ao longo de um único eixo, podendo deslocar--se
simultaneamente ao longo de três eixos, se o mesmo for especificado no
parâmetro JAX (bit 0 do nº 1002).

Ponto de
Ponto de referência
desaceleração

Movimento de
Movimento
deslocamento rápido
Velocidade de desacelerado
deslocamento rápido à velocidade FL
(o override do
deslocamento rápido está ativa)

Procedimento para o Retorno Manual ao Ponto de Referência

MODE 1 Pressione a tecla de retorno ao ponto de referência, uma das teclas de


EDIT MEMORY REMOTE MDI
seleção de modo.
2 Para diminuir a velocidade de avanço, pressione uma tecla de
HANDLE JOG ZERO
RETURN
TEACH override do deslocamento rápido.

3 Pressione a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço,


OVERRIDE DO DESLO-
CAMENTO RÁPIDO (%)
correspondente ao eixo e ao sentido do retorno ao ponto de referência.
F0 25 50 100
Continue pressionando a tecla até que a ferramenta retorne ao ponto
de referência. A ferramenta pode ser deslocada simultaneamente ao
longo de três eixos, se o mesmo for devidamente especificado em um
DIREÇÃO DO EIXO parâmetro. A ferramenta move--se para o ponto de desaceleração à
velocidade de deslocamento rápido, deslocando--se, em seguida, para
+C +X +Y
o ponto de referência à velocidade FL definida em um parâmetro.
rápido
Depois da ferramenta ter regressado ao ponto de referência, o LED de
-- Z +Z
término do retorno ao ponto de referência acende.
--y --X --C 4 Se necessário, siga as mesmas operações para outros eixos. O caso
acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma das
operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

PONTO ZERO
PARADA M02/ MANU MIR
X y Z C DE PROG M30 ABS X

NÚMERO DA FERRAMENTA

1 2 3 4 5 6 7 8 NC? MC?

486
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicação
D Definição automática O bit 0 (ZPR) do parâmetro nº 1201 é usado para a definição automática
do sistema de do sistema de coordenadas. Depois da definição de ZPR, o sistema de
coordenadas coordenadas é determinado automaticamente aquando do retorno manual
ao ponto de referência.
Se α e γ estiverem definidos no parâmetro 1250, o sistema de coordenadas
da peça é determinado de forma que o ponto de referência no
porta--ferramentas ou a posição da ponta da ferramenta de referência seja
X=α, Z=γ aquando da execução do retorno ao ponto de referência. O
efeito é o mesmo quando se especifica o seguinte comando para o retorno
ao ponto de referência:
G92XαZγ;
Contudo, não está disponível se forem selecionadas as opções do sistema
de coordenadas da peça.

Restrições
D Novo deslocamento da Assim que o LED TÉRMINO DO RETORNO AO PONTO DE
ferramenta REFERÊNCIA acende depois de terminar este movimento, a ferramenta
não se desloca enquanto a tecla RETORNO AO PONTO DE
REFERÊNCIA estiver ativa.

D LED de término do O LED TÉRMINO DO RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA


retorno ao ponto de apaga--se de uma das seguintes formas:
referência -- Afastamento do ponto de referência.
-- Ativação do estado de parada de emergência.

D Distância para o retorno Para mais informações sobre a distância (exceto durante a desaceleração)
ao ponto de referência do retorno da ferramenta ao ponto de referência, consulte o manual
editado pelo fabricante da máquina--ferramenta.

487
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

3.2 Se a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço, existente no painel


de operação da máquina, for pressionada no modo JOG, a ferramenta
AVANÇO EM MODO desloca--se continuamente ao longo do eixo selecionado, no sentido
JOG selecionado.
A velocidade de avanço manual contínuo é especificada em um parâmetro
(n.º 1423)
A velocidade de avanço manual contínuo pode ser regulada através do
MODO botão rotativo de override da velocidade de avanço manual contínuo.
EDIT MEMORY REMOTE MDI
Se a tecla de deslocamento rápido for pressionada, a ferramenta
desloca--se à velocidade de avanço rápido (nº 1424), independentemente
HANDLE JOG ZERO
RETURN
TEACH da posição do botão de override da velocidade de avanço em modo JOG.
A esta função dá--se o nome de deslocamento rápido manual.
A operação manual é permitida para um eixo de cada vez. A seleção
simultânea de 3 eixos pode ser feita através do parâmetro JAX
(nº 1002#0).

X Ferramenta
v m/min

N rpm
Peça φD
Z

Y Enquanto uma tecla estiver


sendo pressionada, a ferramenta
desloca--se no sentido
especificado por essa tecla.

Procedimento para o avanço em modo jog

DIREÇÃO DO EIXO 1 Pressione a tecla de avanço manual contínuo, uma das teclas de
seleção de modo.
+C +X +Y

2 Pressione a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço,


-- Z rápido +Z correspondente ao eixo e ao sentido em que a ferramenta deve ser
deslocada. Enquanto a tecla estiver sendo pressionada, a ferramenta
--y --X --C
desloca--se à velocidade de avanço especificada no parâmetro (nº
1423). A ferramenta pára quando a tecla é liberada.
3 A velocidade de avanço manual contínuo pode ser regulada através do
botão rotativo de override da velocidade de avanço manual contínuo.
4 Se pressionar simultaneamente a tecla de deslocamento rápido e uma
tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta
desloca--se à velocidade de deslocamento rápido. A correção do
0 2000 deslocamento rápido pode ser efetuada pelas teclas de correção do
OVERRIDE DA VELOCIDADE deslocamento rápido durante o deslocamento rápido.
DE AVANÇO EM MODO JOG
CORREÇÃO DO
DESLOCAMENTO
O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma
RÁPIDO (%) das operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo
F0 25 50 100
fabricante da máquina--ferramenta.

488
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicações
D Avanço manual por Para ativar o avanço manual por rotação, coloque em 1 o bit 4 (JRV) do
rotação parâmetro nº 1402.
Durante o avanço manual por rotação, a ferramenta é controlada por jog
à seguinte velocidade de avanço:
Distância de avanço por rotação do fuso (mm/rotação) (especificada com
o parâmetro nº 1423) x override da velocidade de avanço em modo JOG
x velocidade efetiva do fuso (rotações/min).

Restrições
D Aceleração/desaceleração A velocidade de avanço, a constante de tempo e o método de
para deslocamento rápido aceleração/desaceleração automática para o deslocamento rápido manual
são idênticos às funções do comando programado G00.

D Alteração dos modos A mudança para o modo JOG enquanto é pressionada uma tecla de seleção
do eixo e do sentido de avanço não ativa o avanço em modo JOG. Para
ativar o avanço em modo JOG, introduza primeiro o modo JOG e
pressione, em seguida, uma tecla de seleção do eixo e do sentido de
avanço.

D Deslocamento rápido Se o retorno ao ponto de referência não for executado após a energização,
antes do retorno manual o deslocamento rápido não é ativado através da tecla DESLOCAMENTO
ao ponto de referência RÁPIDO, mantendo--se a velocidade de avanço manual contínuo. Esta
função pode ser desativada através da definição do parâmetro RPD (nº
1401#01).

489
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

3.3 Se a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço do painel de operação


da máquina for pressionada no modo incremental (INC), a ferramenta
AVANÇO desloca--se um passo ao longo do eixo selecionado, no sentido
INCREMENTAL selecionado. À distância mínima percorrida pela ferramenta dá--se o nome
de menor incremento de entrada. Cada passo pode corresponder a 10, 100
ou 1000 vezes o menor incremento de entrada.
Este modo está ativo apenas se o gerador de pulsos manual
não estiver conectado.
Ferramenta
X
Sempre que uma tecla é
pressionada, a ferramenta
desloca--se um passo no
sentido especificado
através da tecla.

Peça
Z

Procedimento para o Avanço Incremental

1 Pressione a tecla INC, uma das teclas de seleção de modo.


2 Selecione a distância a pecorrer em cada passo com o botão rotativo.
X10 X100
3 Pressione a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço,
correspondente ao eixo e ao sentido em que a ferramenta deve ser
deslocada. Sempre que uma tecla é pressionada, a ferramenta
X1 X1000 desloca--se um passo. A velocidade de avanço é igual à velocidade de
avanço em modo jog.
4 Se pressionar simultaneamente a tecla de deslocamento rápido e uma
DIREÇÃO DO EIXO tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta
desloca--se à velocidade de deslocamento rápido. A correção do
+C +X +Y
deslocamento rápido pode ser efetuada pelas teclas de correção do
-- Z rápido +Z
deslocamento rápido durante o deslocamento rápido.

--y --X --C O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma
das operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

Explicação
D Distância percorrida A distância que a ferramenta percorre ao longo do eixo X pode ser
especificada com um especificada através de um diâmetro.
diâmetro

490
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3.4 No modo de manivela eletrônica, a ferramenta pode ser deslocada


minuciosamente, rodando o gerador de pulsos manual do painel de
AVANÇO POR operação da máquina. Selecione o eixo ao longo do qual deve ser
MANIVELA deslocada a ferramenta com as teclas de seleção do eixo para o avanço por
manivela.
A distância mínima percorrida pela ferramenta quando a rotação do
gerador de pulsos manual corresponde a um ponto da escala é igual ao
menor incremento de entrada. A distância percorrida pela ferramenta
quando a rotação do gerador de pulsos manual corresponde a um ponto
da escala pode ser multiplicada por 10 ou de acordo com um dos dois
fatores de multiplicação especificados através dos parâmetros
(nº 7113 e 7114).

Gerador de pulsos manual

Procedimento para o Avanço por Manivela

1 Pressione a tecla MANIVELA, uma das teclas de seleção de modo.


MODE

EDIT MEMORY REMOTE MDI 2 Selecione o eixo ao longo do qual deve ser deslocada a ferramenta,
pressionando uma tecla de seleção do eixo para o avanço por
HANDLE JOG ZERO
RETURN
TEACH
manivela.
3 Selecione o aumento da distância que a ferramenta deve percorrer,
pressionando uma tecla para aumento do avanço por manivela. A
distância mínima percorrida pela ferramenta quando a rotação do
gerador de pulsos manual corresponde a um ponto da escala é igual ao
menor incremento de entrada.
4 Mova a ferramenta ao longo do eixo selecionado, através da rotação
da manivela. Se a manivela for rodada 360 graus, a ferramenta
percorre uma distância equivalente a 100 pontos da escala.
O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma das
operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

Gerador de pulsos manual

491
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicação

D Disponibilidade do O parâmetro JHD (bit 0 do nº 7100) ativa ou desativa o gerador de pulsos


gerador de pulsos manual no modo JOG.
manual no modo jog Se o parâmetro JHD (bit 0 do nº 7100) for colocado em 1, são ativados
(JHD) o avanço manual por manivela e o avanço incremental.

D Disponibilidade do O parâmetro JHD (bit 1 do nº 7100) ativa ou desativa o gerador de pulsos


gerador de pulsos manual no modo APREND. EM JOG.
manual no modo
APREND. EM JOG (THD)

D Um comando para o O parâmetro HPF (bit 4 do nº 7100) ou (nº 7117) especifica o seguinte:
GPM que ultrapassa
D Parâmetro HPF (bit 4 do nº 7100)
a velocidade de
deslocamento rápido Colocar em 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
(HPF) deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido são
ignorados. (A distância que a ferramenta percorre poderá
não corresponder aos pontos da escala do gerador de
pulsos manual.)
Colocar em 1 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido não
são ignorados, mas sim acumulados no CNC.
(A ferramenta não pára de imediato se se deixar de rodar
a manivela. Antes de parar, a ferramenta continua a
mover--se de acordo com os pulsos acumulados no
CNC.)
D Parâmetro HPF (nº 7177) (está disponível se o parâmetro HPF tiver
sinal 0.)
Colocar em 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido são
ignorados. (A distância que a ferramenta percorre poderá
não corresponder aos pontos da escala do gerador de
pulsos manual.)
Valor diferente de 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido não
são ignorados, mas sim acumulados no CNC até atingir
o limite especificado no parâmetro nº 7117.
(A ferramenta não pára de imediato se se deixar de rodar
a manivela. Antes de parar, a ferramenta continua a
mover--se de acordo com os pulsos acumulados no
CNC.)

D Sentido de movimento de O parâmetro HNGx (bit 0 do nº 7102) muda o sentido do GPM em que
um eixo para a rotação a ferramenta se desloca ao longo de um eixo; este corresponde ao sentido
do GPM (HNGx) de rotação da manivela do gerador de pulsos manual.

492
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Restrições
D Número de GPMs Podem ser conectados até três geradores de pulsos manuais, sendo um por
cada eixo. Os três geradores de pulsos manuais podem ser operados
simultaneamente.

AVISO
Uma rotação rápida da manivela, com um grande fator de
multiplicação (p.ex.: x100) provoca um deslocamento
demasiado rápido da ferramenta. A velocidade de avanço
é fixada à velocidade de avanço rápido.

NOTA
Rode o gerador de pulsos manual a uma velocidade de até
cinco rotações por segundo. Se o gerador de pulsos
manual girar a uma velocidade superior, a ferramenta pode
não parar imediatamente após a imobilização da manivela
ou a distância percorrida pela ferramenta pode não
corresponder aos pontos da escala do gerador de pulsos
manual.

493
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

3.5 Através da rotação da chave absoluto manual do painel de operação da


máquina adiciona--se, ou não, a distância percorrida pela ferramenta
ABSOLUTO MANUAL através de operação manual às coordenadas. Se a chave estiver na posição
ON E OFF ON, a distância percorrida pela ferramenta através de operação manual é
adicionada às coordenadas. Se a chave estiver na posição OFF, a distância
percorrida pela ferramenta através de operação manual não é adicionada
às coordenadas.

Eixo X

P2 Operação manual

P1
O Eixo Z
Os valores das coordenadas mudam de acordo com a operação manual.

Fig. 3.5 (a) Coordenadas com a chave em ON

X2
X1

P2

O2 P1
Z2

O1 Z1
As coordenadas não mudam.

Fig. 3.5 (b) Coordenadas com a chave em OFF

494
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicação Segue--se a descrição, por meio de um programa exemplificativo, da


relação entre a operação manual e as coordenadas, quando a chave
absoluto manual está em ON ou OFF.

G01G90 X100.0Z100.0F010 ; (1)


X200.0Z150.0 ; (2)
X300.0Z200.0 ; (3)

Nas figuras subseqüentes é utilizada a seguinte notação:

Movimento da ferramenta quando a chave está em ON.


Movimento da ferramenta quando a chave está em OFF.

As coordenadas após a operação manual incluem a distância percorrida


pela ferramenta através de operação manual. Assim, se a chave estiver em
OFF, a distância percorrida pela ferramenta através de operação manual
deve ser subtraída.

D Operação manual após o Coordenadas quando o bloco (2) é executado após o término da operação
fim do bloco manual (eixo X +20.0, eixo Y +100.0), no final do movimento do bloco
(1).

(120.0 , 200.0) (220.0 , 250.0)

Operação Chave ON
(200.0 , 150.0)
manual
Chave OFF
(100.0 , 100.0)
Z

D Operação manual após Coordenadas quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado ao


bloqueio de avanço executar o bloco (2), durante a operação manual (eixo Y + 75.0), e ao
pressionar e liberar o botão de início de ciclo.

(375.0 , 200.0)
(275.0 , 150.0)
(225.0 , 125.0)
Operação
manual
(200.0 , 150.0) (300.0 , 200.0)
(150.0 , 125.0)
Z
Chave ON
Chave OFF

495
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Reset após uma operação Coordenadas quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado ao
manual a seguir a um executar o bloco (2), ao realizar a operação manual (eixo Y +75.0), ao
bloqueio de avanço efetuar um reset com o botão RESET e ao ler novamente o bloco (2).

(375.0 , 200.0)
(225.0 , 125.0) (275.0,150.0)
Operação
manual (300.0 , 200.0)
(200.0,150.0)
(100.0 , 100.0) (150.0 , 125.0) Chave ON
Z
Chave OFF

D Quando o comando de Quando existe apenas um eixo no comando seguinte, o retorno é feito
movimento do bloco apenas no eixo programado.
seguinte contém apenas
um eixo N1G01X100.0Z100.0F500; X (150.0 , 200.0)
N2Z200.0;
N3X150.0;

Operação
manual N3

Chave ON N2 (100.0 , 200.0)


Chave OFF N1
(100.0 , 100.0)
Z

D Quando o bloco de Quando os comandos seguintes são comandos incrementais, a operação


movimento seguinte é é a mesma de quando a chave está OFF.
incremental
D Operação manual durante a
compensação do raio da
ponta da ferramenta Quando a chave está na posição OFF
Depois de executar a operação manual com a chave na posição OFF
durante a compensação do raio da ponta da ferramenta, a operação
automática é reiniciada; em seguida, a ferramenta se move em paralelo
com o movimento que seria executado se a deslocação manual não tivesse
sido executada. O valor da distância entre caminhos é igual ao valor do
percurso executado manualmente.

Caminho da
ferramenta
após operação
manual

Operação
manual

Caminho do raio da
ponta da ferramenta Caminho programado

496
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Quando a chave está na posição ON durante a compensação do raio


da ponta da ferramenta
Segue--se a descrição do funcionamento da máquina após o retorno à
operação automática, na sequência da intervenção manual com a chave na
posição ON durante a execução com um programa de comandos absolutos
no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta. O vetor criado
através do resto do bloco atual e do início do bloco seguinte é deslocado
em paralelo. É criado um novo vetor com base no bloco seguinte, no bloco
a seguir ao bloco seguinte e na totalidade de movimento manual. Esta
situação também se aplica quando a operação manual é executada durante
o arredondamento de cantos.

Operação manual executada em qualquer modo excepto o


arredondamento de cantos
Suponha que o bloqueio de avanço foi aplicado no ponto PH durante o
movimento de PA para PB do caminho programado PA, PB e PC, e que a
ferramenta foi deslocada manualmente para PH’. O ponto PB de fim de
bloco desloca--se para o ponto PB’ em função da totalidade de movimento
manual, e os vetores VB1 e VB2 em PB deslocam--se também para VB1’
e VB2’. Os vetores VC1 e VC2 entre os dois blocos seguintes PB -- PC e PC
-- PD são ignorados e são criados novos vetores VC1’ e VC2’ (VC2’ = VC2,
neste exemplo) a partir da relação entre PB’ -- PC e PC -- PD. Contudo, uma
vez que VB2’ não é um vetor calculado de novo, a correção adequada não
é executada no bloco PB’ -- PC. A correção é executada corretamente após
PC.

VC1’
VB2 VC1

VB1 PB PC VC2

VB2’ PD
Caminho programado
VB1’ PA (comando absoluto)
P’B PH
Caminho do raio
Caminho do raio da ponta
da ponta
da ferramenta antes da
da ferramenta
após operação operação manual
manual Operação manual

PH’

497
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

Operação manual durante o arredondamento de cantos


Trata--se de um exemplo de operação manual durante o arredondamento
de cantos. VA2’, VB1’ e VB2’ são vetores deslocados paralelamente a VA2,
VB1 e VB2, em função da totalidade de movimento manual. Os novos
vetores são calculados a partir de VC1 e VC2. Em seguida, é executada uma
compensação do raio da ponta da ferramenta correta para os blocos após
Pc.
VC1’
VB2
VC1
VB1 PB PC
VC2

VB2’

VB1’ Caminho programado


(comando absoluto)
Caminho do raio PA
da ponta Caminho do raio da
da ferramenta ponta da ferramenta
após operação VA2 antes da operação
VA1
manual PH manual
PA’
Operação manual

VA1’
VA2’
PH’

Operação manual após a parada de bloco único


A operação manual foi efetuada após o término da execução de um bloco
em virtude da parada de bloco único.
Os vetores VB1 e VB2 são deslocados em função da totalidade de operação
manual. O processamento subseqüente é idêntico ao do caso acima
descrito. É possível intervir numa operação MDI da mesma forma que
para a operação manual. O movimento é o mesmo do da operação manual.
Caminho do raio da ponta
da ferramenta após VC1’
operação manual
VB2 VC1

VB1 PB PC VC2
Operação
manual

VB2’

Caminho programado
VB1’
PB’ (comando absoluto)
PA
Caminho do raio da ponta
da ferramenta antes da
operação manual

498
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3.6 No avanço por manivela ou no avanço em modo jog, existem, além da


operação de avanço convencional, ao longo de um único eixo
INTERPOLAÇÃO especificado (eixo X, Y, Z, etc) com base no controle simultâneo de 1
LINEAR/CIRCULAR eixo, os seguintes tipos de operações de avanço:
MANUAL D Avanço ao longo de uma linha reta inclinada no plano XY (avanço
linear), com base no controle simultâneo de 2 eixos
D Avanço ao longo de um círculo no plano XY (avanço circular), com
base no controle simultâneo de 2 eixos

Y Y

Peça

Peça

Ferramenta Ferramenta
X X
<<avanço linear>> <<avanço circular>>

NOTA
Os eixos X e Y devem ser os eixos controlados em primeiro
e segundo lugar, respectivamente.

Procedimento para a Interpolação Linear/Circular Manual

Procedimento 1 Selecione o modo de avanço por manivela para executar o avanço por
manivela. Selecione o avanço em modo jog para executar o avanço
em modo jog.
2 Para executar o avanço por manivela, selecione o respectivo eixo de
avanço (para o avanço simultâneo de 1 eixo ao longo do eixo X, Y ou
Z, ou para o avanço simultâneo linear ou circular de 2 eixos ao longo
de uma linha reta ou círculo especificados no plano XY). A seleção é
feita através da chave de seleção do eixo para avanço por manivela.
Para executar o avanço em modo jog, selecione um eixo e sentido de
avanço com a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço. Durante
a especificação do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta
desloca--se no sentido do eixo especificado ou ao longo de uma linha
reta ou de um círculo, à velocidade de avanço em modo jog
especificado no parâmetro nº. 1423.
3 Para o avanço por manivela
A ferramenta é deslocada ao longo de um eixo especificado em
virtude da rotação da respectiva manivela eletrônica. A velocidade de

499
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

avanço depende da velocidade a que a manivela eletrônica gira. A


distância a ser percorrida pela ferramenta, quando a manivela é girada
um pulso, pode ser selecionada através da chave de aumento da
distância percorrida no avanço por manivela eletrônica.
Para o avanço em modo jog
A velocidade de avanço pode ser corrigida através do botão rotativo
de override da velocidade de avanço.
O procedimento acima é apenas um exemplo. Para mais informações
sobre as operações propriamente ditas, consulte o respectivo manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Explicações
D Definição de linha Para o avanço ao longo de um eixo, não é necessária qualquer definição
reta/círculo de linha reta/círculo. No caso do avanço linear ou do avanço circular, é
necessário definir antecipadamente uma linha reta ou um círculo. (Para
o avanço circular, por exemplo, têm de ser definidos dados como um raio
e o centro de um círculo.) Para mais informações, consulte o manual
correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

D Avanço por manivela No avanço por manivela, a ferramenta pode ser deslocada ao longo de um
eixo especificado (eixo X, Y, Z, ..., ou o 8º eixo), ou ao longo de uma linha
reta inclinada (avanço linear) ou de um círculo (avanço circular).

(1) Avanço ao longo de um eixo especificado (controle simultâneo de 1


eixo)
Ao girar a manivela eletrônica, a ferramenta se desloca ao longo do
eixo desejado (tal como X, Y e Z) através do controle simultâneo de
1 eixo. (Este modo de avanço é o tipo convencional de avanço por
manivela.)

Caminho de deslocação usando a


manivela para o eixo Y

Caminho de deslocação usando a


manivela para o eixo X
X

Avanço ao longo de um eixo especificado

500
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

(2) Avanço linear (controle simultâneo de 2 eixos)


Ao girar a manivela eletrônica, a ferramenta desloca--se ao longo da
linha reta paralela a uma linha reta especificada, através de um controle
simultâneo de 2 eixos. Esta manivela eletrônica é também denominada
manípulo de orientação. Além disso, ao girar outra manivela
eletrônica, a ferramenta desloca--se a ângulos retos com uma linha reta
especificada, através de um controle simultâneo de 2 eixos. Esta
manivela eletrônica é também denominada manípulo de aproximação.
Se o manípulo de orientação ou o manípulo de aproximação forem
girados no sentido horário ou no sentido anti--horário, a ferramenta
desloca--se para a frente ou para trás, ao longo do respectivo caminho.

Caminho de deslocação usando


o manípulo de aproximação

Linha reta especificada


Ferramenta

Caminho de deslocação usando


o manípulo de orientação
X

Avanço linear

(3) Avanço circular (controle simultâneo de 2 eixos)


Ao girar a manivela eletrônica, a ferramenta desloca--se da posição
atual ao longo de um circulo concêntrico, com o mesmo centro que um
círculo especificado, através de um controle simultâneo de 2 eixos.
Esta manivela eletrônica é também denominada manípulo de
orientação. Além disso, ao girar outra manivela eletrônica, a
ferramenta desloca--se perpendicularmente a um círculo especificado,
através de um controle simultâneo de 2 eixos. Esta manivela eletrônica
é também denominada manípulo de aproximação. Se o manípulo de
orientação ou o manípulo de aproximação forem girados no sentido
horário ou no sentido anti--horário, a ferramenta desloca--se para a
frente ou para trás, ao longo do respectivo caminho.
Y

Caminho de deslocação
usando o manípulo de
aproximação

Círculo
especificado

Caminho de deslocação
usando o manípulo de
orientação

Avanço circular

501
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Velocidade de avanço Velocidade de avanço


para o avanço por
manivela A velocidade de avanço depende da velocidade a que a manivela
eletrônica gira. A distância a ser percorrida pela ferramenta (ao longo de
uma tangente, no caso do avanço linear ou circular) quando a manivela
eletrônica gira um pulso pode ser selecionada através da chave de
aumento da distância percorrida no avanço por manivela.

D Seleção da manivela As séries FS16/18 incluem três interfaces de geradores de pulsos manuais
eletrônica para permitir a conexão de até três manivelas eletrônicas. Para mais
informações sobre a utilização das manivelas eletrônicas conectadas às
interfaces (se usar cada manivela eletrônica como manivela para avanço
ao longo de um eixo, como manípulo de orientação ou como manípulo de
aproximação), consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

D Definição do sentido de O usuário pode especificar o sentido da ferramenta deslocada ao longo de


deslocação com uma linha reta ou de um círculo (por exemplo, execução de um
manivelas eletrônicas movimento ao longo de um círculo no sentido horário ou anti--horário)
girando o manípulo de orientação ou o manípulo de aproximação no
sentido horário ou no sentido anti--horário. Para mais informações,
consulte o manual correspondente fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

D Avanço em modo jog No avanço em modo jog, a ferramenta pode ser deslocada ao longo de um
(JOG) eixo especificado (eixo X, Y, Z, ..., ou o 8º eixo), ou ao longo de uma linha
reta inclinada (avanço linear) ou de um círculo (avanço circular).
(1) Avanço ao longo de um eixo especificado (controle simultâneo de 1
eixo)
Durante a especificação do eixo e do sentido de avanço com a tecla de
seleção do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta desloca--se no
sentido do eixo especificado, à velocidade de avanço especificada no
parâmetro nº. 1423. A velocidade de avanço pode ser corrigida através
do botão rotativo de override da velocidade de avanço.
(2) Avanço linear (controle simultâneo de 2 eixos)
Se for especificada antecipadamente uma linha reta, a ferramenta pode
ser deslocada da seguinte forma:
D Durante a seleção do eixo e do sentido de avanço através da tecla
de seleção do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta desloca--se
ao longo de uma linha reta paralela à linha reta especificada, através
do controle simultâneo de 2 eixos.
D Durante a seleção do eixo e do sentido de avanço através da tecla
de seleção do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta desloca--se
a ângulos retos com a linha reta especificada, através do controle
simultâneo de 2 eixos.
A velocidade de avanço no sentido tangencial é especificada no
parâmetro nº. 1410. A velocidade de avanço pode ser corrigida através
do botão rotativo de override da velocidade de avanço.
(3) Avanço circular (controle simultâneo de 2 eixos)
Se for especificado antecipadamente um círculo, a ferramenta pode ser
deslocada da seguinte forma:

502
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

D Durante a seleção do eixo e do sentido de avanço através da tecla


de seleção do eixo de avanço, a ferramenta desloca--se da posição
atual ao longo do círculo concêntrico que tem o mesmo centro que
o círculo especificado.
D Durante a seleção do eixo e do sentido de avanço através da tecla
de seleção do sentido de avanço, a ferramenta desloca--se
perpendicularmente ao círculo especificado.
A velocidade de avanço no sentido tangencial é especificada no
parâmetro nº. 1410. A velocidade de avanço pode ser corrigida através
do botão rotativo de override da velocidade de avanço.
D Avanço por manivela no O avanço por manivela também pode ser ativado no modo JOG através
modo JOG do bit 0 (JHD) do parâmetro nº. 7100. Neste caso, contudo, o avanço por
manivela é ativado apenas se a ferramenta não for deslocada ao longo de
qualquer eixo através do avanço em modo jog.

Limitações
D Espelhamento Nunca utilize a função de espelhamento ao executar a operação manual.
(A operação manual só deve ser executada quando a chave de
espelhamento estiver desligada e a especificação do espelhamento estiver
desativada.)

503
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

3.7 A função de comando numérico manual permite a execução de dados


programados através do MDI no modo jog. O comando numérico manual
COMANDO pode ser executado assim que o sistema estiver pronto para o avanço em
NUMÉRICO MANUAL modo jog. Este comando suporta as oito funções seguintes:
(1) Posicionamento (G00)
(2) Interpolação linear (G01)
(3) Retorno automático ao ponto de referência (G28)
(4) Retorno ao 2º/3º/4º ponto de referência (G30)
(5) Códigos M (funções miscelâneas)
(6) Códigos S (funções do fuso)
(7) Códigos B (funções auxiliares secundárias)

Os comandos para o movimento axial e as funções M, S, T e B podem ser


desativados através da definição dos parâmetros seguintes:
(1) Posicionamento (G00) 

(2) Interpolação linear (G01): 
(3) Retorno automático ao ponto 
 Bit 0 (JAXx) do
de referência (G28)  parâmetro nº. 7010

(4) Retorno ao 2º/3º/4º ponto de 
referência (G30) 
(5) Códigos M (funções miscelânea):
Bit 0 (JMF) do parâmetro nº. 7002
(6) Códigos S (funções do fuso):
Bit 1 (JSF) do parâmetro nº. 7002
(7) Códigos B (funções auxiliares secundárias):
Bit 3 (JBF) do parâmetro nº. 7002

Procedimento Comando numérico manual

Procedimento
1 Pressione a tecla do modo jog (uma das teclas de seleção de modo).
MODE

EDIT MEMORY REMOTE MDI 2 Pressione a tecla de função .

HANDLE JOG
ZERO
RETURN TEACH 3 Pressione a soft key [JOG] na tela. É exibida a seguinte tela de
comandos numéricos manuais.

504
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Exemplo 1: Quando o número máximo de eixos controlados é seis

PROGRAMA (JOG) O0010 N00020


G00 P (ABSOLUTA) (DIST.A PERCORRER)
X X 0.000 X 0.000
Y Y 0.000 Y 0.000
Z Z 0.000 Z 0.000
U U 0.000 U 0.000
V V 0.000 V 0.000
W W 0.000 W 0.000
M
S
T
B
>_

JOG **** *** *** 00 : 00 : 00


PRGRM JOG ATUAL PROX (OPRC)

Exemplo 2: Quando o número máximo de eixos controlados é 7 ou 8

PROGRAMA (JOG) O0010 N00020


G00 P (ABSOLUTA) (DIST.A PERCORRER)
X X 0.000 X 0.000
Y Y 0.000 Y 0.000
Z Z 0.000 Z 0.000
U U 0.000 U 0.000
V V 0.000 V 0.000
W W 0.000 W 0.000
A A 0.000 A 0.000
C C 0.000 C 0.000
M T
S B
>_

JOG **** *** *** 00 : 00 : 00


PRGRM JOG ATUAL PROX (OPRC)

4 Introduza os comandos necessários através das teclas de endereço e


das teclas numéricas do painel MDI; em seguida, pressione a soft key
[ENTRADA] ou a tecla para definir os dados inseridos.

505
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

PROGRAMA (JOG) O0010 N00020

G00 P (ABSOLUTA) (DIST.A PERCORRER)


X 10.000 X 0.000 X 0.000
Y Y 0.000 Y 0.000
Z Z 0.000 Z 0.000
U U 0.000 U 0.000
V V 0.000 V 0.000
W W 0.000 W 0.000
M
S
T
B
>Z120.5_

JOG * * * * *** *** 00 : 00 : 00


LIMPAR ENTRADA

Podem ser definidos os seguintes dados:


1. G00: Posicionamento
2. G01: Interpolação linear
3. G28: Retorno automático ao ponto de referência
4. G30: Retorno ao 2º/3º/4º ponto de referência
5. Códigos M: Funções miscelânea
6. Códigos S: Funções do fuso
7. Códigos B: Funções auxiliares secundárias
Os dados definidos permanecem em memória, mesmo que seja trocada
a tela ou o modo.

NOTA
Os dados não podem ser definidos no estado de alarme.

5 Pressione a chave de início de ciclo do painel de operação da máquina


para executar o comando de início. O estado é indicado com
”INÍCIO” (Quando é usada uma tela de 9″, a indicação da velocidade
de avanço atual ”V. ATU” e da velocidade do fuso ”FATUAL” surgem
na linha de entrada.) O sinal de operação automática, STL, pode ser
ativado através da definição do bit 2 (JST) do parâmetro nº. 7001.

F ATU 1000 SATUAL 0


JOG MASTR***MVT 00 : 00 : 00

NOTA
Se a chave de início de ciclo for pressionada durante o
estado de alarme, é gerada a mensagem de aviso ”INÍCIO
IMPOSSÍVEL” e os dados inseridos não podem ser
executados.

6 Após conclusão da execução, a indicação de estado “INICIO” é


eliminada da tela e o sinal de operação automática STL é colocado em
off. Os dados introduzidos são anulados por completo. Os códigos G
são definidos para G00 ou G01, de acordo com a definição do bit 0
(G01) do parâmetro nº. 3402.

506
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicações
D Posicionamento A distância percorrida é indicada como valor numérico precedido por um endereço,
como X, Y ou Z. Este é sempre considerado como um comando incremental,
independentemente da especificação de G90 ou G91. A ferramenta desloca--se
independentemente ao longo de cada eixo, à velocidade de deslocamento rápido. O
posicionamento tipo interpolação linear (em que o caminho da ferramenta é linear)
também pode ser executado através da definição do bit 1 (LRP) do parâmetro nº.
1401.
Chave de seleção de deslocamento rápido manual
OFF On
Velocidade de Velocidade de avanço em modo Velocidade de deslocamento
avanço (parâmetro) jog para cada eixo (nº. 1423) rápido para cada eixo
(nº. 1420)

Aceleração/Desacel Aceleração/Desaceleração Aceleração/Desaceleração


eração automática exponencial no avanço em modo linear no deslocamento rápido
(parâmetro) jog para cada eixo (nº. 1624) para cada eixo (nº. 1620)

Correção Correção do avanço manual Correção do deslocamento


rápido

NOTA
Se a chave de seleção de deslocamento rápido manual estiver na
posição OFF, a velocidade de avanço em modo jog para cada eixo
é limitada de tal forma que a velocidade de avanço definida por
parâmetro, determinada através do bit 1 (LRP) do parâmetro nº.
1401 como mostrado abaixo, não é ultrapassada.
LRP = 0 : Velocidade de deslocamento rápido manual para
cada eixo (parâmetro nº. 1424)
LRP = 1 : Velocidade de deslocamento rápido para cada
eixo (parâmetro nº. 1420)

D Interpolação linear (G01) A distância percorrida é indicada como valor numérico precedido por um
endereço, como X, Y ou Z. Este é sempre considerado como um comando
incremental, independentemente da especificação de G90 ou G91. Os
movimentos axiais são sempre executados no modo incremental, mesmo
durante a interpolação de coordenadas polares. Além disso, o movimento é
sempre executado no modo de avanço por minuto, independentemente da
especificação de G94 ou G95.
Velocidade de avanço (parâmetro) Velocidade de funcionamento em
vazio (nº. 1410)
Aceleração/Desaceleração Aceleração/Desaceleração
automática (parâmetro) exponencial no avanço de corte para
cada eixo (nº. 1622)
Correção Correção do avanço manual

NOTA
Uma vez que a velocidade de avanço está sempre definida como
sendo a velocidade de funcionamento em vazio independen-
temente da especificação do botão de funcionamento em vazio,
a velocidade de avanço não pode ser especificada usando F. A
velocidade de avanço é bloqueada para evitar que a velocidade
máxima de avanço de corte, especificada no parâmetro nº. 1422,
seja excedida.

507
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Retorno automático ao A ferramenta retorna diretamente ao ponto de referência, sem passar por
ponto de referência (G28) qualquer dos pontos intermediários, independentemente da distância
especificada. Contudo, a operação de retorno não é executada nos eixos
para os quais não foi especificado qualquer comando de movimento.
Velocidade de avanço (parâmetro) Velocidade de deslocamento rápido
(nº. 1420)

Aceleração/Desaceleração Aceleração/Desaceleração linear no


automática (parâmetro) deslocamento rápido para cada eixo
(nº. 1620)

Correção Correção do deslocamento rápido

D Retorno ao 2º, 3º ou 4º A ferramenta retorna diretamente ao 2º, 3º ou 4º ponto de referência, sem


ponto de referência (G30) passar por qualquer dos pontos intermediários, independentemente da
distância especificada. Para selecionar um ponto de referência,
especifique P2, P3 ou P4 no endereço P. Se o endereço P for omitido, é
executado um regresso ao segundo ponto de referência.
Velocidade de avanço (parâmetro) Velocidade de deslocamento rápido
(nº. 1420)

Aceleração/Desaceleração Aceleração/Desaceleração linear no


automática (parâmetro) deslocamento rápido para cada eixo
(nº. 1620)

Correção Correção do deslocamento rápido

NOTA
A função para o retorno ao 3º/4º ponto de referência é
opcional.
S Quando esta opção não é selecionada
É executado o regresso ao 2º ponto de referência,
independentemente da especificação do endereço P.
S Quando esta opção é selecionada
Se P2, P3 ou P4 não tiverem sido especificados no
endereço P, é emitido o aviso “INÍCIO IMPOSSÍVEL” e
os dados inseridos não podem ser executados.

D Códigos M Após o endereço M, especifique um valor numérico com um número de


(funções miscelâneas) dígitos não superior ao especificado através do parâmetro nº. 3030.
Quando M98 ou M99 é especificado, é executado mas não transmitido ao
CPM.

NOTA
Com os códigos M não podem ser executadas chamadas
de subprograma nem chamadas de macro de usuário.

D Códigos S Após o endereço S, especifique um valor numérico com um número de


(funções do fuso) dígitos não superior ao especificado através do parâmetro nº. 3031.

NOTA
As chamadas de subprograma não podem ser executadas
com códigos S.

508
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

D Códigos B Após o endereço B, especifique um valor numérico com um número de


(funções auxiliares dígitos não superior ao especificado através do parâmetro nº. 3033.
secundárias)

NOTA
1 Os códigos B podem ser renomeados ”U,” ”V,” ”W,” ”A,” ou
”C” através da especificação do parâmetro nº. 3460. Se o
novo nome for igual a um endereço para designação de um
eixo, é utilizado ”B”. Se ”B” for utilizado e já existir um eixo
denominado ”B”, a letra ”B” é usada como endereço do
eixo. Neste caso, não pode ser especificada uma função
auxiliar secundária.
2 As chamadas de subprograma não podem ser executadas
com códigos B.

D Entrada de dados (1) Ao introduzir endereços e valores numéricos de um comando, estes


dados são definidos depois de ter sido pressionada a soft key
[ENTRADA]. Neste caso, a unidade de entrada é o menor incremento
de entrada ou formato de entrada tipo calculadora, dependendo da
definição do bit 0 (DPI) do parâmetro nº. 3401.
A tecla do painel MDI pode ser usada em vez da soft key
[ENTRADA].
(2) Os comandos podem ser introduzidos sucessivamente.
(3) A entrada de dados está desativada durante a execução.
Se a soft key [ENTRADA] ou a tecla do painel MDI forem
pressionadas durante a execução, é emitido o aviso “EXECUÇÃO/
MUDANÇA DE MODO EM CURSO”.
(4) Se os dados inseridos incluirem algum erro, surgirão as seguintes
mensagens de aviso:
Aviso Descrição

-- Foi introduzido um código G diferente de G00,


G01 e G28.
ERRO DE FORMATO -- Foi introduzido um endereço diferente dos que
são mostrados na tela de comandos
numéricos manuais.

Foi introduzido um valor que ultrapassa os


seguintes limites.
-- Endereço G: 2 dígitos
EXCESSO DE DIGITOS -- Endereço P: 1 dígito
-- Endereço do eixo: 8 dígitos
-- M, S, B: Número de dígitos definidos através
de parâmetros

NOTA
A entrada de dados através das teclas pode ser executada
mesmo que a chave de proteção da memória tenha sido
ativada.

509
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Apagar dados (1) Se a soft key [LIMPAR] for pressionada, seguida da soft key [EXEC],
todos os dados definidos serão apagados. Neste caso, porém, os
códigos G são definidos para G00 ou G01, dependendo da definição
do bit 0 (G01) do parâmetro nº. 3402.
Os dados também podem ser apagados ao pressionar a tecla no
painel de operação MDI.
(2) Se a soft key [LIMPAR] for pressionada durante a execução, é emitido
o aviso “EXECUÇÃO/MUDANÇA DE MODO EM CURSO”.

D Interrupção da execução Se uma das situações apresentadas a seguir ocorrer durante a execução,
esta é interrompida e os dados são apagados de forma semelhante ao que
sucede quando se pressiona a soft key [LIMPAR]. A distância ainda por
percorrer é anulada.
(1) Bloqueio de avanço
(2) Mudança para um modo diferente do avanço em modo jog
(3) Alarme
(4) Reset ou parada de emergência
As funções M, S e B continuam ativas mesmo depois da ocorrência das
situações atrás descritas, com a exceção da (4).

D Informação modal Durante a operação automática ou MDI, os códigos G e endereços modais


não são influenciados pela execução de comandos especificados através
da função de comando numérico manual.

D Avanço em modo jog Se a ferramenta for deslocada ao longo de um eixo com a tecla de seleção
do eixo e do sentido de avanço da tela de comandos numéricos manuais,
a distância por percorrer é sempre indicada como ”0”.

Limitações

D Controle da velocidade Os códigos S não podem ser especificados no modo de controle da


de corte constante velocidade de corte constante.

D Códigos T Os códigos T não podem ser especificados.

D Funções M, S e B Os comandos numéricos manuais podem ser executados enquanto a


operação automática está parada. Nos seguintes casos, porém, é emitido
um aviso ”INÍCIO IMPOSSÍVEL” e a execução de comandos é
desativada.
(1) Se uma função M, S ou B já estiver sendo executada, não é possível
executar um comando numérico manual contendo uma função M, S
ou B.
(2) Se uma função M, S, T ou B já estiver sendo executada, e se for
especificada somente essa função ou se um bloco contendo essa
função incluir também outra função (tal como um comando de
movimento ou uma função de pausa) que já tenha sido terminada, não
é possível executar um comando numérico manual.

510
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

D Avanço em modo jog Se um comando numérico manual for especificado enquanto a ferramenta
é deslocada ao longo de um eixo com a tecla de seleção do eixo e do
sentido de avanço, o movimento axial é interrompido e o comando
numérico manual é executado. Por este motivo, a ferramenta não pode ser
deslocada ao longo de um eixo com a tecla de seleção do eixo e do sentido
de avanço durante a execução de um comando numérico manual.

D Espelhamento O espelhamento não pode ser efetuado para o sentido de um movimento


axial especificado.

D Modo REF A tela de comandos numéricos manuais surge mesmo que ocorra uma
mudança para o modo REF. Contudo, se for feita uma tentativa de
definição e execução de dados, é emitido um aviso ”MODO ERRADO”
e a tentativa é gorada.

D Funções que não Os comandos numéricos manuais não podem ser especificados para um
suportam os comandos eixo que está sendo usado para posicionamento do fuso, rotação de
numéricos manuais polígonos ou controle de sincronização/composto. A tentativa de
execução de um comando numérico manual para um tal eixo resultará na
emissão de um aviso “INÍCIO IMPOSSÍVEL”.

511
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

A operação programada de uma máquina--ferramenta CNC é denominada


como operação automática.
Neste capítulo são descritos os seguintes tipos de operação automática:

SOPERAÇÃO DE MEMÓRIA
Execução de um programa registrado na memória CNC.
S OPERAÇÃO MDI
Execução de um programa introduzido a partir do painel de operação
MDI.
S Operação DNC
Operação executada durante a leitura de um programa de um
dispositivo externo de entrada/saída
SREINÍCIO DO PROGRAMA
Reinício de um programa para operação automática a partir de um
ponto intermediário.
S FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO
Operação planejada através da execução de programas (arquivos)
registrados em um dispositivo de entrada/saída externo (arquivo
Handy, disquete ou cartão FA).
S FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA
Função para chamada e execução de subprogramas (arquivos)
registrados em um dispositivo externo de entrada/saída (arquivo
Handy, disquete ou cartão FA) durante a operação de memória.
S INTERRUPÇÃO POR MANIVELA
Função para executar o avanço manual durante um movimento
resultante da operação automática.
S ESPELHAMENTO
Função para ativar um movimento de espelhamento ao longo de um
eixo durante a operação automática.
S INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO
Função para reiniciar a operação automática através do retorno da
ferramenta à posição em que a intervenção manual foi iniciada durante
a operação automática.

512
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.1 Os programas são previamente registrados em memória. Se for


selecionado um destes programas e pressionada a chave de início de ciclo
OPERAÇÃO DE no painel de operação da máquina, é iniciada a operação automática e o
MEMÓRIA LED de início de ciclo acende. Se a chave de bloqueio de avanço do painel
de operação da máquina for pressionada durante a operação automática,
esta é interrompida temporariamente. Se a chave de início de ciclo voltar
a ser pressionada, a operação automática é reiniciada.
Quando a tecla no painel de operação MDI é pressionada, a operação
automática termina e o estado de reset é ativado.
No controle de dois caminhos, os programas para as duas unidades
porta--ferramenta podem ser executados simultaneamente, de forma que
as duas unidades porta--ferramenta possam funcionar simultânea e
independentemente. O procedimento seguinte serve de exemplo. Para
mais informações sobre as operações propriamente ditas, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Procedimento para a Operação de Memória

1 Pressione a tecla de seleção do modo MEMORIA.


2 Selecione um dos programas registrados na memória. Para tal, siga os
passos indicados abaixo.
2--1 Pressione para visualizar a tela de programas.

2--2 Pressione a tecla de endereço O .


2--3 Introduza um número de programa através das teclas numéricas.
2--4 Pressione a soft key [PESQ O].
Para o controle de dois caminhos, selecione o programa para a
unidade porta--ferramenta a utilizar. Se utilizar simultane-
amente as duas unidades porta--ferramenta, selecione um
programa para cada unidade porta--ferramenta.
3 Para o controle de dois caminhos, selecione a unidade
porta--ferramenta a utilizar com a chave de seleção da unidade
porta--ferramenta no painel de operação da máquina.
4 Pressione a chave de início de ciclo no painel de operação da máquina.
A operação automática começa e o LED de início de ciclo acende.
Quando a operação automática termina, o LED de início de ciclo
apaga--se.
5 Para interromper ou cancelar a operação de memória, siga os passos
abaixo.
a. Parar a operação de memória
Pressione o botão de bloqueio do avanço no painel de operação
da máquina. O LED de bloqueio de avanço acende e o LED de
início de ciclo apaga--se. A máquina reage da seguinte maneira:
(i) Se a máquina estava funcionando, a operação de avanço
desacelera e pára.
(ii) Se estava sendo executada uma pausa, esta é interrompida.
(iii) Se M, S ou T estava sendo executado, a operação pára após
o término de M, S ou T.

513
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

Se a chave de início de ciclo no painel de operação da máquina


for pressionada enquanto o LED de bloqueio de avanço está
aceso, a operação da máquina é reiniciada.
b. Terminar a operação de memória
Pressione a tecla no painel de operação MDI.
A operação automática termina e o estado de reset é ativado.
Se o reset for aplicado durante um movimento, este desacelera e pára.

Explicação

Operação de memória Depois do início da operação de memória é executado o seguinte:


(1) Um comando de um bloco é lido a partir do programa especificado.
(2) O comando do bloco é descodificado.
(3) A execução do comando é iniciada.
(4) O comando do bloco seguinte é lido.
(5) O bloco é armazenado no buffer. Por outras palavras, o comando é
descodificado para poder ser executado de imediato.
(6) A execução de um bloco pode começar imediatamente após a
execução do bloco precedente, devido à operação de registro no buffer.
(7) A operação de memória pode ser executada em seguida, através da
repetição dos passos (4) a (6).

Parada e término da A operação de memória pode ser interrompida de duas formas:


operação de memória Especifique um comando de parada ou pressione uma tecla no painel de
operação da máquina.
-- Os comandos de parada incluem M00 (parada de programa), M01
(parada opcional) e M02 e M30 (fim de programa).
-- Existem duas teclas para interromper a operação de memória: A tecla
de bloqueio de avanço e a tecla de reset.
D Parada de programa A operação de memória é interrompida depois de ter sido executado um
(M00) bloco contendo M00. Quando o programa é interrompido, toda a
informação modal disponível permanece inalterada como na operação
bloco a bloco. A operação de memória pode ser reiniciada pressionando
o botão de início de ciclo. A operação pode variar em função do fabricante
da máquina--ferramenta. Consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
D Parada opcional (M01) Tal como com M00, a operação de memória é interrompida depois de ter
sido executado um bloco contendo M01. No entanto, este código só é
eficaz se a chave de parada opcional no painel de operação da máquina
estiver colocada em ON. A operação pode variar em função do fabricante
da máquina--ferramenta. Consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
D Fim do programa Se for feita a leitura de M02 ou M30 (especificado no fim do programa
(M02, M30) principal), a operação de memória termina e o estado de reset é ativado.
Em algumas máquinas, M30 retorna o controle ao início do programa.
Para mais informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

514
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Bloqueio de avanço Se o botão de bloqueio de avanço no painel do operador for pressionado


durante a operação de memória, a ferramenta desacelera até parar de vez.
D Reset A operação automática pode ser interrompida e o sistema pode voltar ao
estado de reset através da tecla no painel de operação MDI ou de um
sinal de reset externo. Se a operação de reset for ativada durante o estado
de movimento da ferramenta, o movimento é abrandado até parar.

D Salto de bloco opcional Se a chave de salto de bloco no painel de operação da máquina for ligada,
os blocos contendo uma barra (/) são ignorados.

D Início de ciclo para o No controle de dois caminhos, existe uma chave de início de ciclo para
controle de dois caminhos cada unidade porta--ferramenta. Deste modo, o operador pode ativar
individualmente as unidades porta--ferramenta, controlando--as
simultaneamente na operação de memória ou na operação MDI. Em geral,
a unidade porta--ferramenta a operar deve ser selecionada com a chave de
seleção da unidade porta--ferramenta no painel de operação da máquina;
pressione, em seguida, o botão de início de ciclo para ativar a unidade
porta--ferramenta selecionada. (O procedimento pode variar em função da
máquina--ferramenta. Consulte o respectivo manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.)

Chamada de um Durante a operação de memória, os arquivos (subprogramas)


subprograma armazenado armazenados em um dispositivo externo de entrada/saída, como p. ex. um
em um dispositivo externo disquete, podem ser chamados e executados. Para mais detalhes, ver a
de entrada/saída Seção III--4.5.

515
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4.2 No modo MDI, é possível criar um programa constituído por 10 linhas,


no máximo, no mesmo formato dos programas normais e executado a
OPERAÇÃO MDI partir do painel de operação MDI.
A operação MDI é usada para operações de teste simples.
O procedimento seguinte serve de exemplo. Para mais informações sobre
as operações propriamente ditas, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

Procedimento para a Operação MDI

1 Pressione a tecla de seleção de modo MDI.


Para o controle de dois caminhos, selecione a unidade porta--
ferramenta para a qual deve ser criado um programa, com a chave de
seleção da unidade porta--ferramenta. Crie um programa para cada
unidade porta--ferramenta.

2 Pressione a tecla no painel de operação MDI, para selecionar a


tela do programa. Aparece a tela seguinte:

PROGRAMA ( MDI ) 0010 00002

O0000;

G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69


G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
B HM
T D
F S

>_
MDI **** *** *** 20 : 40 : 05
PRGRM MDI ATUAL PROX (OPRC)

O número do programa O0000 é introduzido automaticamente.


3 Prepare o programa a executar da mesma forma que a edição normal
de programas. Com o comando M99 especificado no último bloco, o
controle pode retornar ao início do programa após o fim da operação.
Para a criação de programas no modo MDI estão disponíveis as
funções de inserção, modificação e eliminação de palavras, pesquisa
de palavras, pesquisa de endereços e pesquisa de programas. Sobre a
edição de programas, ver o capítulo III--9.
4 Para apagar totalmente um programa criado no modo MDI, siga um
dos seguintes métodos:

a. Introduza o endereço O e pressione, em seguida, a tecla


no painel de operação MDI.

b. Como alternativa, pressione a tecla . Neste caso, coloque


antecipadamente em 1 o bit 7 do parâmetro 3203.

516
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

5 Para executar um programa, coloque o cursor no início do programa.


(Também é possível começar a partir de um ponto intermediário.)
Pressione a chave de início de ciclo no painel de operação. O
programa preparado será iniciado desta forma. (Para o controle de
dois caminhos, selecione antecipadamente a unidade porta-- ferra-
menta a utilizar, com a chave de seleção da unidade porta--ferramenta
no painel de operação da máquina.)
Quando o fim do programa (M02, M30) ou ER(%) é executado, o
programa preparado será apagado automaticamente e a operação
terminará.
O controle retorna ao início do programa preparado através do
comando M99.

PROGRAMA ( MDI ) O0001 N00003


O0000 G00 X100.0 Z200. ;
M03 ;
G01 Z120.0 F500 ;
M93 P9010 ;
G00 Z0.0 ;
%
G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69
G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
B HM
T D
F S
>_
MDI **** *** *** 12 : 42 : 39
PRGRM MDI ATUAL PROX (OPRC)

6 Para interromper ou terminar a meio a operação MDI, siga os passos


abaixo.
a. Parar a operação MDI
Pressione o botão de bloqueio de avanço no painel de operação
da máquina. O LED de avanço bloqueado acende e o LED de
início de ciclo apaga--se. A máquina reage da seguinte maneira:
(i) Se a máquina estava funcionando, a operação de avanço
desacelera e pára.
(ii) Se estava sendo executada uma pausa, esta é interrompida.
(iii) Se M, S ou T estava sendo executado, a operação pára após
o término de M, S ou T.
A máquina recomeça a funcionar se for pressionada a chave
de início de ciclo do painel de operação da máquina.
b. Terminar a operação MDI
Pressione a tecla no painel de operação MDI.
A operação automática termina e o estado de reset é ativado.
Se o reset for aplicado durante um movimento, este desacelera e
pára.

517
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicação A explicação anterior sobre como executar e interromper a operação de


memória também se aplica à operação MDI, embora neste caso o M30 não
devolva o controle ao início do programa (M99 executa esta função).
D Apagar o programa Os programas preparados no modo MDI serão apagados nos seguintes
casos:
D Na operação MDI, se M02, M30 ou ER(%) for executado.
(Contudo, se o bit 6 (MER) do parâmetro nº 3203 tiver sinal 1, o
programa é apagado quando a execução do último bloco do programa
termina através da operação de bloco único.)
D No modo MEMÓRIA, se a operação de memória for executada.
D No modo EDIÇÃO, se for executada qualquer edição.
D Se for executada uma edição simultânea.
D Quando a tecla O e são pressionadas,
D Em caso de reset, se o bit 7 (MCL) do parâmetro nº 3203 for colocado
em 1
D Reinício Depois da operação de edição efetuada durante a interrupção da operação
MDI, a operação é iniciada a partir da posição atual do cursor.
D Edição de um programa Os programas podem ser editados durante a operação MDI. Contudo, a
durante a operação MDI edição de um programa está desativada até ao reset do CNC, se o bit 5
(MIE) do parâmetro nº 3203 for devidamente definido.
Limitação
D Registro de programa Os programas criados no modo MDI não podem ser registrados.
D Número de linhas Um programa pode ter tantas linhas quanto as que couberem em uma
em um programa página da tela.
Podem ser criados programas com um total de seis linhas. Se o parâmetro
MDL (nº 3107 #7) tiver sinal 0 para especificar um modo que suprima a
visualização de informação contínua, pode ser criado um programa com
um total de 10 linhas. Se o programa criado ultrapassar o número de linhas
especificado, % (ER) é apagado (evita a inserção e modificação).
D Aninhamento de As chamadas de subprogramas (M98) podem ser especificadas em um
subprogramas programa criado no modo MDI. Isto significa que um programa
registrado em memória pode ser chamado e executado durante a operação
MDI. Além do programa principal executado através da operação
automática, são permitidos até dois níveis de aninhamento (ou inclusão)
de subprogramas (este número pode ascender a quatro, se a opção de
macro de usuário estiver disponível).

Programa principal Subprograma Subprograma


O0000; O1000; O2000;

M98P 1000; M98P 2000; M98P 3000;

M30; M99; M99;


Inclusão de nível um Inclusão de nível dois

Fig. 4.2 Nível de Aninhamento de Subprogramas Chamados a partir do


Programa MDI

518
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Chamada de macros Se a opção de macro de usuário estiver disponível, os programas de


macros também podem ser criados, chamados e executados no modo MDI.
Contudo, os comandos de chamada de macro não podem ser executados
se o modo passar para MDI após a interrupção da operação de memória
durante a execução de um subprograma.

D Espaço de memória Se um programa for criado no modo MDI, é utilizada uma área vazia da
memória. Se a memória do programa estiver cheia, não poderão ser
criados quaisquer programas no modo MDI.

519
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4.3 Esta função especifica um número de seqüência ou de bloco relativo ao


bloco a reiniciar quando uma ferramenta se parte, ou após um dia de folga,
REINÍCIO DO e reinicia a operação de usinagem a partir desse bloco. Também pode ser
PROGRAMA usada como função de verificação rápida de programas.
Existem dois métodos de reinício: O método tipo P e o método tipo Q.

A operação pode ser reiniciada em qualquer ponto. Este


TIPO P método de reinício é utilizado quando a operação é
interrompida devido à quebra de uma ferramenta.

Ponto inicial do programa (ponto inicial de usinagem)

Operação de
retorno

Posição de reinício

Antes de poder reiniciar uma operação, a máquina deve


TIPO Q ser deslocada para o ponto inicial programado (ponto inicial
de usinagem)

Operação de retorno

Ponto inicial do programa


(ponto inicial de usinagem)

Posição de reinício

520
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Procedimento para o Reinício do Programa através da Especificação de um


Número de Seqüência

Procedimento 1
[ TIPO P ] 1 Retraia a ferramenta e substitua--a por uma nova. Se necessário, altere
o corretor. (Continue no passo 2.)
[ TIPO Q ] 1 Quando o sistema estiver ligado ou quando for liberada uma parada de
emergência, execute todas as operações necessárias, incluindo o
retorno ao ponto de referência.
2 Desloque manualmente a máquina para o ponto inicial do programa
(ponto inicial de usinagem) e mantenha os dados modais e o sistema
de coordenadas nas mesmas condições do início da usinagem.
3 Se necessário, modifique o corretor.
Procedimento 2
[COMUM AO TIPO P / 1 Coloque a chave de reinício do programa no painel de operação da
TIPO Q] máquina na posição ON.

2 Pressione a tecla de função para mostrar o programa desejado.


[TIPO Q]
3 Localize o cabeçalho do programa.
N
fffff ou
4 Introduza o número de seqüência do bloco a reiniciar e pressione, em
[TIPO P] seguida, a soft key [TIPO P] ou [TIPO Q].
Número da seqüência

[TIPO Q]

N fff fffff ou
Se o mesmo número de seqüência surgir mais de uma vez, é
[TIPO P] necessário especificar o bloco alvo. Especifique a freqüência e o
Freqüência número de seqüência.
Número da seqüência

521
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

5 O número de seqüência é procurado e a tela de reinício do programa


surge na tela CRT.

REINICIO DO PROGRAMA O0002 N00100

DESTINO M 1 2
X 57. 096 1 2
Z 56. 943 1 2
1 2
1 2
1 ********
DIST.A PERCORRER ******** ********
1 X 1. 459
2 Z 7. 320 T ******** ********
S * * * * *

S 0 T0000
MEM * * * * *** *** 10 : 10 : 40
[REINIC] [PLJ.AQ] (OPRC)

DESTINO mostra o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada.


DIST.A PERCORRER mostra a distância entre a posição atual da
ferramenta e o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada. Um número à
esquerda do nome de cada eixo indica a ordem dos eixos (determinada
através da definição de parâmetros) ao longo dos quais a ferramenta se
desloca até ao ponto de reinício.
Podem ser mostradas as coordenadas e a distância percorrida para o reinício
do programa de até cinco eixos. Se o sistema suportar seis ou mais eixos,
pressione de novo a soft key [REINIC] para visualizar os dados para o sexto
eixo e eixos subseqüentes. (A tela de reinício do programa só mostra os
dados dos eixos controlados pelo CNC.)
M: Últimos catorze códigos M especificados
T: Últimos dois códigos T especificados
S: Último código S especificado
Os códigos são mostrados pela ordem em que são especificados. Todos os
códigos podem ser apagados através de um comando de reinício do
programa ou do início de um ciclo no estado de reset.
6 Desligue a chave de reinício do programa. O número à esquerda do nome do
eixo DIST.A PERCORRER pisca.
7 Verifique na tela os códigos M, S e T a executar. Se eles estiverem
presentes, mude para o modo MDI e execute, em seguida, as funções M, S e
T. Após a execução, volte ao modo anterior.
Estes códigos não são mostrados na tela de reinício do programa.
8 Verifique se a distância indicada em DIST.A PERCORRER está correta.
Verifique também se existe a possibilidade da ferramenta bater numa peça
ou em outros objetos ao deslocar-- se para o ponto de reinício da usinagem.
Se for este o caso, desloque manualmente a ferramenta para um ponto a
partir do qual a ferramenta possa deslocar-- se até ao ponto de reinício da
usinagem sem encontrar obstáculos.
9 Pressione a chave de início de ciclo. A ferramenta desloca-- se
seqüencialmente ao longo dos eixos, para o ponto de reinício da usinagem,
à velocidade de funcionamento em vazio e de acordo com a ordem
especificada na definição do parâmetro (nº 7310). A usinagem é, então,
reiniciada.

522
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Procedimento para o Reinício do Programa através da Especificação de um


Número de Bloco

Procedimento 1
[ TIPO P ] 1 Retraia a ferramenta e substitua--a por uma nova. Se necessário, altere
o corretor. (Continue no passo 2.)
[ TIPO Q ] 1 Quando o sistema estiver ligado ou quando for liberada uma parada de
emergência, execute todas as operações necessárias, incluindo o
retorno ao ponto de referência.
2 Desloque manualmente a máquina para o ponto inicial do programa
(ponto inicial de usinagem) e mantenha os dados modais e o sistema
de coordenadas nas mesmas condições do início da usinagem.
3 Se necessário, modifique o corretor.

Procedimento 2
[COMUM AO TIPO P / 1 Coloque a chave de reinício do programa no painel de operação da
TIPO Q] máquina na posição ON.
2 Pressione a tecla de função para mostrar o programa desejado.

[TIPO Q] 3 Localize o cabeçalho do programa. Pressione a tecla de função .


B ffffffff ou
4 Introduza o número do bloco a reiniciar e pressione, em seguida, a soft
[TIPO P] key [TIPO P] ou [TIPO Q]. O número do bloco não pode ultrapassar
oito dígitos.
Número do bloco

5 O número do bloco é procurado e é exibida a tela de reinício do


programa.

REINICIO DO PROGRAMA O0002 N01000

BC : 00000002
DESTINO M 1 2
X 57. 096 1 2
Z 56. 943 1 2
1 2
1 2
1 ********
DIST.A PERCORRER ******** ********
1X 1. 459
2Z 7. 320 T ******** ********
S * * * * *
S 0 T0000
MEM * * * * *** *** 10 : 10 : 40
[REINIC] [PLJ.AQ] (OPRC)

DESTINO mostra o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada.


DIST.A PERCORRER mostra a distância entre a posição atual da
ferramenta e o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada. Um
número à esquerda do nome de cada eixo indica a ordem dos eixos
(determinada através da definição de parâmetros) ao longo dos quais a
ferramenta se desloca até ao ponto de reinício.

523
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

Podem ser mostradas as coordenadas e a distância percorrida para o


reinício do programa de até cinco eixos. Se o sistema suportar seis ou
mais eixos, pressione de novo a soft key [REINIC] para visualizar os
dados para o sexto eixo e eixos subseqüentes. (A tela de reinício do
programa só mostra os dados dos eixos controlados pelo CNC.)
M: Últimos catorze códigos M especificados
T: Últimos dois códigos T especificados
S: Último código S especificado
B: Último código B especificado
Os códigos são mostrados pela ordem em que são especificados.
Todos os códigos podem ser apagados através de um comando de
reinício do programa ou do início de um ciclo no estado de reset.
6 Desligue a chave de reinício do programa. O número à esquerda do
nome do eixo DIST.A PERCORRER pisca.
7 Verifique na tela os códigos M, S, T e B a executar. Se eles estiverem
presentes, mude para o modo MDI e execute, em seguida, as funções
M, S, T e B. Após a execução, volte ao modo anterior.
Estes códigos não são mostrados na tela de reinício do programa.
8 Verifique se a distância indicada em DIST.A PERCORRER está
correta. Verifique também se existe a possibilidade da ferramenta
bater numa peça ou em outros objetos ao deslocar--se para o ponto de
reinício da usinagem. Se for este o caso, desloque manualmente a
ferramenta para um ponto a partir do qual a ferramenta possa
deslocar--se até ao ponto de reinício da usinagem sem encontrar
obstáculos.
9 Pressione a chave de início de ciclo. A ferramenta desloca--se
seqüencialmente ao longo dos eixos, para o ponto de reinício da
usinagem, à velocidade de funcionamento em vazio e de acordo com a
ordem especificada na definição do parâmetro (nº 7310). A usinagem
é, então, reiniciada.

Explicações
D Número do bloco Quando o CNC é interrompido, o número dos blocos executados é
mostrado na tela do programa ou na tela de reinício do programa. O
operador pode especificar o número do bloco a partir do qual o programa
deve ser reiniciado, através do número mostrado. O número mostrado
indica o número do último bloco executado. Por exemplo, para reiniciar
o programa a partir do bloco onde a execução foi interrompida,
especifique o número mostrado mais um.
O número de blocos é contado desde o início da usinagem, partindo do
pressuposto de que uma linha NC de um programa CNC corresponde a
um bloco.
< Exemplo 1 >

Programa CNC Número de blocos

O 0001 ; 1
G90 G92 X0 Y0 Z0 ; 2
G01 X100. F100 ; 3
G03 X01 --50. F50 ; 4
M30 ; 5

524
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

< Exemplo 2 >

Programa CNC Número de blocos

O 0001 ; 1
G90 G92 X0 Y0 Z0 ; 2
G90 G00 Z100. ; 3
G81 X100. Y0. Z--120. R--80. F50. ; 4
#1 = #1 + 1 ; 4
#2 = #2 + 1 ; 4
#3 = #3 + 1 ; 4
G00 X0 Z0 ; 5
M30 ; 6

As instruções de macros não são consideradas como blocos.


D Armazenamento / O número do bloco é guardado em memória enquanto o sistema está
Anulação do número de desligado. O número pode ser anulado através do início de um ciclo no
bloco estado de reset.
D Número do bloco A tela do programa mostra geralmente o número do bloco atualmente em
quando um programa é execução. Quando a execução de um bloco termina, é feito o reset do CNC
parado ou cancelado ou o programa é executado no modo de parada de bloco único; a tela do
programa mostra o número do último programa executado.
Se um programa CNC for parado ou cancelado através do bloqueio de
avanço, do reset ou da parada de bloco único, são mostrados os seguintes
números de bloco:
Bloqueio de avanço: Bloco em execução
Reset : Último bloco executado
Parada de bloco único: Último bloco executado
Por exemplo, se o CNC for reinicializado durante a execução do bloco 10,
o número de bloco exibido muda de 10 para 9.
D Intervenção MDI Se a intervenção MDI for executada enquanto o programa é interrompido
através da parada de bloco único, os comandos CNC usados para a
intervenção não são contados como um bloco.
D Número de bloco com Se o número do bloco mostrado na tela do programa ultrapassar oito
mais de oito dígitos dígitos, o número do bloco é colocado em 0 e a contagem prossegue.

Limitação
D Reinício de tipo P O reinício de tipo P não pode ser executado em qualquer das
circunstâncias seguintes:
D Não foi efetuada qualquer operação automática desde a energização
D Não foi efetuada qualquer operação automática desde a liberação de
uma parada de emergência
D Não foi efetuada qualquer operação automática desde que o sistema de
coordenadas foi alterado ou deslocado (alteração de um corretor
externo a partir do ponto de referência da peça)
D Bloco de reinício O bloco a reiniciar não necessita ser o bloco interrompido; o reinício da
operação pode ser feito com qualquer bloco. Se o reinício de tipo P for
efetuado, o bloco de reinício deve usar o mesmo sistema de coordenadas
do existente aquando da interrupção da operação.

525
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Bloco único Se a operação bloco a bloco estiver ativa durante o movimento para a
posição de reinício, a operação pára sempre que a ferramenta completa o
movimento ao longo de um eixo. Se a operação for interrompida no modo
de bloco único, a intervenção MDI não pode ser efetuada.

D Intervenção manual Durante o movimento para a posição de reinício pode recorrer--se à


intervenção manual para executar uma operação de retorno para um eixo,
se essa mesma operação ainda não tiver sido efetuada. A operação de
retorno não pode ser efetuada em eixos nos quais o retorno já foi
completado.

D Reset O reset nunca deve ser executado entre o início de uma pesquisa no
reinício e o reinício da usinagem. Caso contrário, o reinício deve ser
novamente executado desde o primeiro passo.
D Absoluto manual A operação manual deve ser executada quando o absoluto manual está
ativo, independentemente de a usinagem já ter ou não começado.

D Retorno ao ponto de Se não estiver disponível qualquer detector da posição absoluta


referência (codificador de pulsos absolutos), certifique--se de que o retorno ao ponto
de referência é executado após a energização e antes do reinício.

Alarme
Nº do alarme Conteúdo
071 O número do bloco especificado para reiniciar o programa não foi
encontrado.
094 Após a interrupção, foi definido um sistema de coorde-
nadas, sendo especificado em seguida o reinício de tipo P.
095 Após a interrupção, foi alterado o deslocamento do sistema
de coordenadas, sendo especificado em seguida o reinício
de tipo P.
096 Após a interrupção, foi alterado o sistema de coordenadas,
sendo especificado em seguida o reinício de tipo P.
097 Se não tiver sido executada qualquer operação automática
desde a energização, a parada de emergência tiver sido
liberada ou o alarme P/S (nº 094 a 097) tiver sido
desativado, será especificado o reinício de tipo P.
098 Após a energização, foi executada uma operação de
reinício sem retorno ao ponto de referência; porém, um
comando G28 foi encontrado no programa.
099 Um comando de movimento foi especificado através do
painel de operação MDI durante uma operação de reinício.
5020 Foi especificado um parâmetro incorreto para reiniciar o
programa.

526
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

AVISO
Em regra, a ferramenta não pode retornar para uma
posição nas situações seguintes.
S Deverá ter um cuidado especial nos seguintes casos, uma
vez que nenhum deles ativa um alarme:
S Operação manual executada quando o modo absoluto
manual está OFF.
S Operação manual executada quando a máquina está
travada.
S Quando é utilizado o espelhamento.
S Quando a operação manual é executada durante o
movimento axial para a operação de retorno.
S Quando o reinício do programa é programado para um
bloco situado entre o bloco de ignorar corte e o bloco de
comando absoluto subseqüente.
S Quando o reinício do programa é especificado para um
bloco intermediário e para a repetição de ciclo fixo.

527
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4.4 A função de planejamento permite que o operador selecione arquivos


(programas) registrados em um disquete num dispositivo externo de
FUNÇÃO DE entrada/saída (arquivo handy, disquete ou cartão FA) e especificar a
PLANEJAMENTO ordem de execução e o número de repetições (planejamento) da operação
automática.
É igualmente possível selecionar apenas um arquivo do grupo de arquivos
existentes no dispositivo externo de entrada/saída e executá--lo durante a
operação automática.

DIRET.DO ARQUIVO
NO.ARQU. NOME DO ARQUIVO

0001 O0010
0002 O0020
0003 O0030
0004 O0040

Lista de arquivos em um dispositivo externo de entrada/saída

Defina o número do arquivo e


o número de repetições.

ORDEM NO ARQUIVOREPETIÇÃO

01 0002 2
02 0003 1
03 0004 3
04 0001 2

Tela de planejamento

Execução da operação automática

Procedimento para a Função de Planejamento

Procedimento para a 1 Pressione a tecla MEMÓRIA no painel de operação da máquina e, em


execução de um arquivo seguida, a tecla de função no painel de operação MDI.

2 Pressione a soft key (tecla de mudança para o menu seguinte) mais à


direita, seguida da soft key [PLJ. AQ]. A lista de arquivos guardados
no disquete é mostrada na tela número 1. Para mostrar os arquivos que
não são indicados na tela, pressione a tecla de mudança de página do
painel de operação MDI. Os arquivos guardados no disquete também
podem ser mostrados em seqüência.

528
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

DIRET.DO ARQUIVO O0001 N00000


SELECAO ATUAL : PLANEJAMENTO
NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0000 PLANEJAMENTO
0001 PARAMETRO 58.5
0002 TODOS--OS PROGRAMAS 11.0
0003 O0001 1.9
0004 O0002 1.9
0005 O0010 1.9
0006 O0020 1.9
0007 O0040 1.9
0008 O0050 1.9

MEM * * * * *** *** 19 : 14 : 47


PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 1

3 Pressione as soft keys [(OPRC)] e [SELEC] para mostrar


“SELECIONAR ARQU. NO.” (na tela nº 2). Introduza o número do
arquivo e pressione, em seguida, as soft keys [DEF.A] e [EXEC]. O
arquivo cujo número foi inserido é selecionado e o nome do arquivo é
indicado após “SELECAO ATUAL:”.

DIRET.DO ARQUIVO O0001 N00000


SELECAO ATUAL:O0040
NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0000 PLANEJAMENTO
0001 PARAMETRO 58.5
0002 TODOS--OS PROGRAMAS 11.0
0003 O0001 1.9
0004 O0002 1.9
0005 O0010 1.9
0006 O0020 1.9
0007 O0040 1.9
0008 O0050 1.9
SELECIONAR ARQU.NO.=7
>_
MEM * * * * * * * * * * 19 : 17 : 10
DEF A EXEC

Tela nº 2

4 Pressione a tecla REMOTO no painel de operação da máquina para


ativar o modo RMT e pressione, em seguida, a chave de início de
ciclo. O arquivo selecionado será executado. Para mais detalhes sobre
a tecla REMOTO, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina -- ferramenta. O número de arquivo selecionado é indicado
no canto superior direito da tela como número F (ao invés de um
número O).

529
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

DIRET.DO ARQUIVO F0007 N00000


SELECAO ATUAL:O0040

RMT **** *** *** 13 : 27 : 54


PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 3
D Procedimento para 1 Visualize a lista de arquivos guardados no disquete. O procedimento
executar a função de de visualização é idêntico aos passos 1 e 2 da execução de um arquivo.
planejamento 2 Na tela nº 2, pressione as soft keys [(OPRC)] e [SELEC] para mostrar
“SELECIONAR ARQU.NO.”
3 Introduza o número de arquivo 0 e pressione, em seguida, as soft keys
[DEF.A] e [EXEC]. “PLANEJAMENTO” é indicado após “SELECAO
ATUAL”.
4 Pressione a soft key (tecla de retorno ao menu anterior) mais à direita,
seguida da soft key [PLANEJ]. Surgirá a tela nº 4

DIRET.DO ARQUIVO F0000 N02000


ORDEM NO.ARQU. REP SOLIC REP ATUAL
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10

>_
MEM * * * * *** *** 22 : 07 : 00
PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 4
Mova o cursor e introduza os números de arquivo e o número de
repetições pela ordem em que os arquivos devem ser executados.
Nesta altura, o número atual de repetições “REP ATUAL” é 0.
5 Pressione a tecla REMOTO no painel de operação da máquina para
ativar o modo RMT e pressione, em seguida, a chave de início. Os
arquivos são executados pela ordem especificada. Durante a
execução de um arquivo, o cursor está colocado no número desse
mesmo arquivo.
O número atual de repetições REP ATUAL aumenta se M02 ou M30
for executado no programa em curso.

530
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

DIRET.DO ARQUIVO O0000 N02000


ORDEM NO.ARQU. REP SOLIC REP.ATU
01 0007 5 5
02 0003 23 23
03 0004 9999 156
04 0005 LOOP 0
05
06
07
08
09
10

RMT **** *** *** 10 : 10 : 40

PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 5

Explicações
D Não especificação de um Se não for especificado qualquer número de arquivo na tela nº 4 (o campo
número de arquivo do número de arquivo é deixado em branco), a execução do programa é
interrompida nesse ponto. Para deixar o campo do número de arquivo
vazio, pressione a tecla numérica 0 seguida de .

D Repetição infinita Se um valor negativo for definido como número de repetições, <>LOOP
é mostrado e o arquivo é repetido indefinidamente.
D Anulação Se as soft keys [(OPRC)], [LIMPAR] e [EXEC] forem pressionadas na tela
nº 4, todos os dados serão apagados. Contudo, estas teclas não funcionam
durante a execução de um arquivo.
D Retorno à tela Se a soft key [PRGRM] for pressionada na tela nº 1, 2, 3, 4 ou 5, a tela de
de programas programas é mostrada.

Limitação
D Número de repetições Pode especificar até 9999 como número de repetições. Se um arquivo for
definido como 0, o arquivo torna--se inválido e não é executado.
D Número de arquivos Pode registrar até 20 arquivos pressionando a tecla de mudança de página
registrados na tela nº 4.
D Código M Se forem executados quaisquer códigos M diferentes de M02 e M30, o
número atual de repetições não aumenta.
D Visualização do diretório Durante a execução de um arquivo não pode ser ativada a visualização do
do disquete durante a diretório do disquete para edição simultânea.
execução de um arquivo
D Reinício da operação Para prosseguir com a operação automática após a sua suspensão para
automática executar a operação de planejamento, pressione a tecla de reset.
D Função de planejamento A função de planejamento só pode ser usada para uma única unidade
para o controle de dois porta--ferramenta.
caminhos

531
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

ALARME
Nº do alarme Descrição

086 Foi feita uma tentativa de execução de um arquivo não


guardado no disquete.

210 M198 e M99 foram executados durante a operação de


planejamento ou M198 foi executado durante a operação
DNC.

532
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.5 A função de chamada de subprograma permite chamar e executar arquivos de


subprogramas armazenados em um dispositivo externo de entrada/saída
FUNÇÃO DE (arquivo Handy, DISQUETE, cartão FA) durante a operação de memória.
CHAMADA DE Se for executado o bloco seguinte de um programa armazenado na memória
SUBPROGRAMA CNC, é chamado um arquivo de subprograma do dispositivo externo de
(M198) entrada/saída:
Para usar esta função é necessário instalar a opção de visualização do diretório
do disquete.
Formato
1. Formato de fita FS15
M198 P ffff L∆∆∆∆ ;

Número de repetições
Número de um arquivo no dispositivo de E/S
Instrução de chamada de dispositivos de E/S

2. Formato de fita diferente de FS15


M198 P ffff ∆∆∆∆ ;
Número de um arquivo
no dispositivo de E/S
Número de repetições
Instrução de chamada de dispositivos de E/S

Explicação A função de chamada de subprograma é ativada se o parâmetro nº 0102 do


dispositivo de entrada/saída for colocado em 3. Se a opção de macro de usuário
estiver disponível, podem ser usados os formatos 1 ou 2. Pode usar-- se um
código M diferente para uma chamada de subprograma, dependendo da
definição do parâmetro nº 6030. Neste caso, M198 é executado como um código
M normal. O número do arquivo é especificado no endereço P. Se o bit SBP
(bit 2) do parâmetro nº 3404 estiver colocado em 1, pode ser especificado um
número de programa. Se o número de arquivo for especificado no endereço P,
Fxxxx é indicado em vez de Oxxxx.

Programas no modo Programa no dispositivo externo


de execução de memória de entrada/saída

N1 ;
N2 ; 0123 .... Número do arquivo
N3 M198 P0003 0123 ;
N4 ;
N5 ;

: Primeira(o) chamada/retorno
: Segunda(o) chamada/retorno
: Terceira(o) chamada/retorno

Fig. 4.5 Seqüência do Programa Quando M198 é Especificado


Restrições Para o controle de dois caminhos, os subprogramas em um disquete não podem
ser chamados simultaneamente para as duas unidades porta-- ferramenta.

533
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Se M198 for executado no programa do arquivo guardado
em um disquete, é acionado o alarme P/S (nº 210). Se um
programa da memória CNC for chamado e se M198 for
executado durante a execução de um programa do arquivo
guardado em um disquete, M198 é alterado para um código
M normal.
2 Se for efetuada uma intervenção manual e se M198 for
executado depois de ter sido programado no modo de
memória, M198 é alterado para um código M normal. Se a
operação de reset for efetuada no modo MDI, após a
programação de M198 no modo MEMÓRIA, não influencia
a operação de memória, a qual prossegue com o reinício do
modo MEMÓRIA.

534
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.6 O movimento através de operação manual pela manivela eletrônica pode


ser executado com sobreposição do movimento através de operação
INTERRUPÇÃO POR automática no modo de operação automática.
MANIVELA
Posição da ferramenta
durante a operação automática
X
Posição da ferramenta
após interrupção por manivela
Profundidade
de corte programada

Profundidade de
corte por interrupção Z
por manivela Peça

Fig. 4.6 Interrupção por Manivela


D Sinais de seleção de eixo para interrupção por manivela
Para mais detalhes sobre os sinais de seleção de eixo para interrupção
por manivela, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
Durante a operação automática, a interrupção manual está ativa para um
eixo se o sinal de seleção de eixo para a interrupção por manivela estiver
ativo para esse mesmo eixo. A interrupção manual é executada rodando
a manivela do gerador de pulsos manual.

AVISO
A distância percorrida na interrupção por manivela é
determinada pela rotação do gerador de pulsos manual e
pelo fator de escalonamento do avanço por manivela (×1,
×10, ×M, ×N).
Dado que este movimento não é acelerado ou
desacelerado, é muito perigoso usar um fator de
multiplicação elevado para a interrupção por manivela.
Em termos de escala, a distância percorrida por cada ×
1 corresponde a 0,001 mm (unidades métricas) ou 0,0001
polegadas (sistema inglês).

NOTA
A interrupção por manivela está desativada se a máquina
for bloqueada durante a operação automática.

535
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações

D Relação com outras A tabela a seguir indica a relação entre outras funções e o movimento
funções executado por interrupção por manivela.
Tela Relação
A máquina está bloqueada. A ferramenta não se
Bloqueio da máquina
desloca mesmo que este sinal esteja ativo.
O travamento está ativo. A ferramenta não se desloca
Travamento
mesmo que este sinal esteja ativo.
O espelhamento não está ativo. As funções de
interrupção no sentido positivo funcionam através de
Espelhamento
um comando de sentido positivo, mesmo que este
sinal seja ativado.

D Indicação da posição A tabela a seguir indica a relação entre várias indicações de posição e o
movimento executado por interrupção por manivela.
Tela Relação
Valor da coordenada A interrupção manual não altera as coordenadas
absoluta absolutas.
Valor das coordenadas A interrupção manual não altera as coordenadas
relativas relativas.
Valor das coordenadas As coordenadas da máquina são alteradas através da
da máquina distância especificada por interrupção manual.

D Indicação da distância
Pressione a tecla de função seguida da soft key para seleção de
percorrida
capítulo [MANIV].
É mostrada a distância percorrida através da interrupção por manivela. Os
4 tipos de dados que se seguem são mostrados simultaneamente.

INTERRUPCAO MANUAL O0000 N00200


(UNID.ENTRADA) (UNID. SAIDA)
X 69.594 X 69.594
Z --61.439 Z --61.439

(RELATIVA) (DIST.A PERCORRER)


U 0.000 X 0.000
W0.000 Z 0.000

CONT.PECAS 287
TEMPO TRAB 1H 12M TEMPO CICLO 0H 0M 0S

MDI **** *** *** 10 : 29 : 51


ABS REL TUDO MANIV (OPRC)

(a) UNIDADE DE ENTRADA:


Distância percorrida na interrupção por manivela, expressa no sistema
de unidades de entrada
Indica a distância percorrida, especificada pela interrupção por
manivela, de acordo com o menor incremento de entrada.

536
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

b) UNIDADE DE SAÍDA:
Distância percorrida na interrupção por manivela, expressa no sistema
de unidades de saída
Indica a distância percorrida, especificada pela interrupção por
manivela, de acordo com o menor incremento de comando.
(c) RELATIVA:
Posição no sistema de coordenadas relativas
Estes valores não influenciam a distância percorrida, especificada pela
interrupção por manivela.
(d) DISTÂNCIA A PERCORRER:
A distância a percorrer no bloco atual não influencia a distância
percorrida, especificada pela interrupção por manivela.
A distância percorrida através da interrupção por manivela é anulada se
o retorno manual ao ponto de referência para cada eixo terminar.

D Tela de sistemas de A tela dos sistemas com cinco ou mais eixos é idêntica à da posição
cinco eixos ou superiores global. Ver III--11.1.3.

537
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4.7 Durante a operação automática, a função de espelhamento pode ser usada


para o movimento ao longo de um eixo. Para usar esta função, acione a
ESPELHAMENTO chave de espelhamento no painel de operação da máquina ou a definição
de espelhamento no CRT/MDI (ou LCD/MDI).

O espelhamento do eixo X está ativo.


X
Caminho programado
da ferramenta

Caminho da ferramenta
após utilização da função de
Ferramenta espelhamento
Z

Fig. 4.7 Espelhamento


Procedimento O procedimento seguinte serve de exemplo. Para mais informações sobre
as operações propriamente ditas, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.
1 Pressione a chave de bloco único para interromper a operação
automática. Este passo é omitido se a função de espelhamento for
usada desde o início da operação.
2 Pressione a chave de espelhamento para o eixo alvo no painel de
operação da máquina.
Como alternativa, ative a especificação de espelhamento seguindo os
passos abaixo:
2--1 Ative o modo MDI.
2--2 Pressione a tecla .
2--3 Pressione a soft key de seleção do capítulo [DEFINIR] para
mostrar a tela de especificação.

DEFINIR (ESPELHAMENTO) O0020 N00001

ESPELHAMENTO X = 1 (0 : OFF 1 : ON)


ESPELHAMENTO Z = 0 (0 : OFF 1 : OM)

>_
MEM * * * * *** *** 14 : 47 : 57
CORRECAO DEFINIR TRAB (OPRC)

2--4 Mova o cursor para a posição de definição do espelhamento e


defina o eixo alvo com 1.

538
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

3 Ative o modo de operação automática (modo de memória ou modo


MDI) e pressione, em seguida, o botão de início de ciclo para iniciar a
operação automática.

Explicações
D A função de espelhamento também pode ser ligada e desligada
colocando em 1 ou 0 o bit 0 (MIRx) do parâmetro (nº 0012).
D Para mais informações sobre as chaves de espelhamento, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Restrições O sentido de deslocação durante a operação manual e o sentido de


deslocação de um ponto intermediário para o ponto de referência durante
o retorno automático ao ponto de referência (G28).

539
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4.8 Em determinados casos, como aqueles em que o movimento da


ferramenta ao longo de um eixo é interrompido pelo bloqueio de avanço
INTERVENÇÃO durante a operação automática, de forma que seja possível intervir
MANUAL E manualmente para substituir a ferramenta, esta função retorna a
RETORNO ferramenta à posição em que foi iniciada a intervenção durante o reinício
da operação automática.
Para usar a função normal de reinício do programa e a função de recolha
e retorno da ferramenta, é necessário usar as chaves do painel de operação
em combinação com as teclas MDI. Esta função não necessita de tais
operações.

Explicações
D Absoluto manual No modo absoluto manual OFF, a ferramenta não retorna à posição de
ON/OFF parada, mas funciona de acordo com a função de absoluto manual
ON/OFF.

D Correção Para a operação de retorno, é utilizada a velocidade de funcionamento em


vazio e é ativada a função de override da velocidade de avanço em modo
jog.

D Operação de retorno A operação de retorno é executada de acordo com o posicionamento com


base na interpolação não linear.

D Bloco único Se a chave de parada de bloco único estiver ativa durante a operação de
retorno, a ferramenta pára na posição de parada e reinicia seu movimento
quando a chave de início de ciclo é pressionada.

D Cancelamento Se ocorrer um reset ou for ativado um alarme durante a intervenção


manual ou a operação de retorno, esta função é cancelada.

D Modo MDI Esta função também pode ser usada no modo MDI.

Restrições
D Ativar e desativar a Esta função está ativa apenas se o LED de manutenção da operação
intervenção manual automática estiver aceso. Se a restante distância percorrida for nula, esta
e o retorno função não tem qualquer efeito, mesmo que seja executada uma parada
de bloqueio de avanço com o sinal de manutenção da operação automática
*SP (bit 5 de G008).

D Correção Se a ferramenta for substituída manualmente devido, por exemplo, a um


dano, o movimento da ferramenta não pode ser reiniciado através da
alteração dos corretores a meio do bloco interrompido.

D Bloqueio da máquina, Durante a intervenção manual, nunca utilize as funções de bloqueio da


espelhamento e máquina, espelhamento ou escalonamento.
escalonamento

540
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Exemplo

1. O bloco N1 corta uma peça


Ferramenta N2

Ponto inicial N1
do bloco
2. A ferramenta é parada pressionando a chave de bloqueio de avanço a
meio do bloco N1 (ponto A).

N2

N1 Ponto A

3. O movimento da ferramenta é reiniciado, depois dela ter sido retraída


manualmente até ao ponto B.

Ponto B
Intervenção
manual N2

N1 Ponto A

4. O comando de movimento restante do bloco N1 é executado após o


retorno automático para o ponto A, à velocidade de funcionamento em
vazio.

Ponto B
N2

N1 Ponto A

AVISO
Durante a execução da intervenção manual, preste
particular atenção à usinagem e ao formato da peça, de
forma a evitar danos na máquina e na ferramenta.

541
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4.9 A ativação da operação automática durante o modo de operação DNC


(RMT) permite executar a usinagem (operação DNC) enquanto é feita a
OPERAÇÃO DNC leitura de um programa via interface de leitura/envio ou buffer remoto.
Se a opção de visualização do diretório do disquete estiver disponível, é
possível selecionar arquivos (programas) guardados no disquete de uma
unidade externa de entrada/saída (arquivo Handy, disquetes ou cartão FA)
e especificar (planejar) a seqüência e freqüência de execução para a
operação automática. Para usar a função de operação DNC, é necessário
definir ante- cipadamente os parâmetros relacionados com a interface de
leitura/envio e o buffer remoto.

OPERAÇÃO DNC

Procedimento 1 Procure o programa (arquivo) a executar.


2 Pressione a tecla REMOTO no painel de operação da máquina para
ativar o modo RMT e pressione a chave de início de ciclo. O arquivo
selecionado será executado. Para mais detalhes sobre a utilização da
tecla REMOTO, consulte o respectivo manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.
D Tela de verificação do
programa
(de 7 soft keys) VERIF. DE PROGRAMA F0001 N00020

N020 X100.0 Z100.0 (PROG-DNC) ;


N030 X200.0 Z200.0 ;
N050 X400.0 Z400.0 ;
(RELATIVA) (DIST A PER.) G00 G17 G90
X 100.000 X 0.000 G22 G94 G21
Y 100.000 Y 0.000 G41 G49 G80
Z 0.000 Z 0.000 G98 G50 G67
A 0.000 A 0.000 B
C 0.000 C 0.000 H M
HD.T NX.T D M
F S M
V.ATU FATU REPETIR
RMT INIC MVT *** *** 21:20:05
[ ABS ][ REL ][ ][ ][ (OPRC) ]

D Tela do rograma
(de 7 soft keys)
PROGRAMA F0001 N00020

N020 X100.0 Z100.0 (PROG-DNC) ;


N030 X200.0 Z200.0 ;
N040 X300.0 Z300.0 ;
N050 X400.0 Z400.0 ;
N060 X500.0 Z500.0 ;
N070 X600.0 Z600.0 ;
N080 X700.0 Z400.0 ;
N090 X800.0 Z400.0 ;
N100 x900.0 z400.0 ;
N110 x1000.0 z1000.0 ;
N120 x800.0 z800.0 ;

RMT INIC MVT *** *** 21:20:05


[ PRGRM ] [ VERIF ] [ ] [ ][ (OPRC) ]

542
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Tela do programa (de


12 soft keys)
PROGRAMA F0001 N00020

N180 Z50.0 ;
N020 X100.0 (PROG-DNC) ; N190 Z40.0 ;
N030 X90.0 ; N200 Z30.0 ;
N040 X80.0 ; N210 Z20.0 ;
N050 X70.0 ;
N060 X60.0 ; N220 Z10.0 ;
N070 X50.0 ; N230 Z0.0 ;
N080 X40.0 ; N240 M02 ;
N090 X30.0 ; %
N100 X20.0 ;
N110 X10.0 ;
N120 X0.0 ;
N130 Z100.0 ;
N140 Z90.0 ;
N150 Z80.0 ;
N160 Z70.0 ;
N170 Z60.0 ;

RMT INIC MVT *** *** 22:23:24

PRGR VERI (OPR +


M K C)

Durante a operação DNC, o programa em execução é mostrado na tela de


verificação de programas e na tela de programas.
O número de blocos do programa mostrado depende do programa em
execução.
É igualmente mostrado qualquer comentário inserido entre os sinais de
control--out (() e control--in ()) de um bloco.
Explicações
D Durante a operação DNC podem ser chamados programas de macros
armazenados em memória.
Limitações
D Limite do número de Na tela de um programa não podem ser mostrados mais de 256 caracteres,
caracteres pelo que a exibição dos caracteres pode ser truncada a meio de um bloco.
D M198 (comando para M198 não pode ser executado na operação DNC, caso contrário, será
chamar um programa de ativado o alarme P/S nº 210.
uma unidade externa de
entrada/saída)
D Macro de usuário Na operação DNC, podem ser especificadas macros de usuário, mas não
podem ser programadas instruções de repetição e instruções de desvio. Se
estas instruções forem executadas, o alarme P/S nº 123 será ativado.
Se as palavras reservadas (tais como: IF, WHILE, COS e NE), usadas com
as macros de usuário na operação DNC, forem exibidas durante a tela do
programa, é inserido um espaço entre caracteres adjacentes.
Exemplo
[Durante a operação DNC]
#102=SIN[#100] ; → #102 = S I N[#100] ;
IF[#100NE0]GOTO5 ; → I F[#100NE0] G O T O 5 ;
D M99 Se o controle passar de um subprograma ou programa de macros para o
programa de chamada durante a operação DNC, deixa de ser possível usar
um comando de retorno (M99P****) para o qual se encontra especificado
um número de seqüência.

543
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

ALARME
Número Mensagem Conteúdo
086 SINAL DR OFF O sinal de pronto (DR) do leitor/furador
foi desligado ao introduzir dados na
memória através da interface de
leitura/envio.
O fornecimento de energia à unidade de
E/S está cortado ou o cabo não está
conectado ou uma placa de circuito
integrado está danificada.
123 IMPOS.USAR MACRO- O comando de controle de macro é
COMANDO EM DNC usado durante a operação DNC.
Modifique o programa.
210 IMPOS. EXECUTAR ou M198 é executado na operação
M198/M199 DNC. Modifique o programa.

544
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.10
OPERAÇÃO DNC COM
CARTÃO DE MEMÓRIA

4.10.1 “Operação DNC com Cartão de Memória” é uma função que permite
Especificação efetuar a usinagem através de um programa armazenado no cartão de
memória, que está conectado à interface do cartão de memória localizada
à esquerda da tela.

Esta função pode ser usada das duas formas a seguir descritas.
(a) Se iniciar a operação automática (início do ciclo) durante o modo de
operação DNC (RMT), a usinagem pode ser efetuada (operação DNC)
durante a leitura de um programa armazenado no cartão de memória,
através de uma unidade de entrada/saída externa, como um disquete.
(Fig. 4.10.1 (a))
(b) É possível ler subprogramas gravados no cartão de memória e
executá--los através do comando de chamada de subprograma (M198).
(Fig. 4.10.1 (b))

A operação DNC pode ser efetuada


Memória do CNC Cartão de Memória com o cartão de memória, em vez da
(Programa) (Programa) operação de memória normal do CNC.

Operação normal de Operação DNC com


memória no CNC o cartão de memória

Execução de programas

Fig. 4.10.1 (a)

O subprograma armazenado no
Memória do CNC Cartão de Memória cartão de memória pode ser
(Programa) (Subprograma) executado durante a operação de
memória.

Operação normal de Chamada do


memória no CNC subprograma (M198)

Execução de programas

Fig. 4.10.1 (b)

545
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Para usar esta função, é necessário definir como 4 o
parâmetro Nº 20 através da tela de especificação.
Nº. 20 [CANAL E/S: Especificação para selecionar uma
unidade de entrada/saída] O valor de especificação é 4:
significa que a interface do cartão de memória é usada.
2 Se a unidade de controle do CNC for do tipo autónomo,
dispõe de uma interface do cartão de memória localizada
à esquerda da tela da unidade de visualização, mas a
interface da unidade de controle não está disponível.

4.10.2
Operações
4.10.2.1
Operação DNC
Procedimento Coloque antecipadamente o sinal 4 no bit do parâmetro Nº 20 na tela de
especificação.
(1) Mude para o modo RMT.
(2) Pressione a tecla de função [PROGRAM].
(3) Pressione a soft key [ > ] (menu de continuação).
(4) Quando a soft key [CD--DNC] é pressionada, surge a tela que se segue.
(5) A tela pode ser percorrida através da tecla de página. É introduzido um
número de arquivo arbitrário e a soft key [PESQ A] é pressionada. Em
seguida, o nome do arquivo arbitrário é exibido no topo da tela da
operação DNC (cartão de memória).
(6) Quando o número do arquivo que é executado é introduzido e a soft
key [DF--DNC] é pressionada, o nome do arquivo selecionado é
definido como ARQUIVO DNC.
(7) Quando o início de ciclo é ativado, o programa selecionado é
executado.

546
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.10.2.2 Se for executado o bloco seguinte de um programa armazenado na


Chamada do memória CNC, é chamado um arquivo de subprograma do cartão de
memória.
Subprograma (M198)

Formato
1. Formato normal
M198 P ffff L∆∆∆∆ ;
Número de um arquivo no
cartão de memória
Número de repetições
Instrução de chamada do cartão de memória

2. Formato de fita FS15


M198 P ffff L∆∆∆∆ ;

Número do ficheiro de repetição


Número de um arquivo no cartão
de memória
Instrução de chamada do cartão de memória

Explicação Se a opção de macro de usuário estiver disponível, podem ser usados os


formatos 1 e 2. Pode usar--se um código M diferente para uma chamada
de subprograma, dependendo da definição do parâmetro nº 6030. Neste
caso, M198 é executado como um código M normal. O número do
arquivo é especificado no endereço P. Se o bit SBP (bit 2) do parâmetro
nº 3404 estiver colocado em 1, pode ser especificado o número do
programa. Se o número de arquivo for especificado no endereço P, Fxxxx
é indicado em vez de Oxxxx.

NOTA
Coloque antecipadamente o sinal 4 no bit do parâmetro Nº
20 na tela de especificação.

547
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

4.10.3 (1) O cartão de memória não pode ser acedido através da visualização da
Limitação e Notas lista do cartão de memória, entre outros, durante a operação DNC com
o cartão de memória.
(2) A operação DNC com cartão de memória pode ser executada num
sistema multi--caminho. Contudo, não é possível chamar em
simultâneo programas de diversos caminhos.
(3) A seleção do arquivo da operação DNC que é definida na tela de
OPERAÇÃO DNC é apagada ao ligar e desligar a fonte de
alimentação de energia. O arquivo da operação DNC pode voltar a ser
selecionado após nova energização.
(4) Não remova e insira o cartão de memória durante a operação DNC com
cartão de memória.
(5) Não é possível chamar um programa do cartão de memória a partir do
programa da operação DNC.
(6) Se recorrer a esta função, deve usar o adaptador do cartão PMCIA
descrito na seção 6 para evitar uma má ligação do cartão de memória
em virtude da vibração da máquina.
(7) Esta função não pode ser usada com a série i do tipo autónomo, cuja
unidade de visualização é uma unidade de ligação de tela.
(8) O controlador do tipo autónomo não dispõe de interface do cartão de
memória. Use a interface do cartão de memória na unidade de
visualização.

4.10.4
Parâmetro #7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
0138 DNM

[Tipo de dados] Bit


#7 (DNM) A função de operação DNC com cartão de memória é
0 : desativar.
1: ativar.

548
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.10.5
Ligar o Adaptador do
Cartão PCMCIA

4.10.5.1
Número de Especificação Observações
especificação
A02B--0236--K160 Para LCD de 7,2″ ou 8,4″″

A02B--0236--K161 Para LCD de 9,5″ ou 10,4″

4.10.5.2 1) Como montar na unidade


Montagem Monte uma guia de encaixe e uma unidade de controle no armário de
distribuição com os parafusos, como mostra a figura que se segue.
A guia de encaixe tem 1.6 mm de espessura. Tenha em atenção o
comprimento dos parafusos ao montá--los.

Guia de encaixe

2) Como montar o cartão


(a) Insira o cartão na ranhura do adaptador. Preste atenção ao sentido
do cartão. (Tenha o cuidado de fazer coincidir com o sentido da
ranhura do cartão.)
(b) Empurre o cartão até a extremidade superior do adaptador.

549
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

3) Montagem do adaptador
Insira o cartão de memória com o adaptador na interface do cartão de
memória como mostra a figura que se segue. Em seguida, fixe a guia
de encaixe apertando manualmente o respectivo parafuso.

Interface do cartão de memória

adaptador

parafuso para fixar o adaptador

550
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4) Apresentação após a conexão

NOTA
1 Tanto no caso da série i da unidade autónoma como da
série i do tipo montado em LCD, a interface do cartão de
memória se encontra à esquerda da tela da unidade de
visualização. (O controlador do tipo autónomo não dispõe
de interface do cartão de memória.)
2 Não é possível montar a unidade de visualização e a guia
de encaixe pelo lado de dentro do armário de distribuição.
3 O cartão de memória deve ser usado apenas se estiver
protegido de eventual contato com o líquido refrigerante.

4.10.6
Cartão de Memória Fabricante Tipo Capacidade
Recomendado
Hitachi LTD HB289016A4 16MB

HB289032A4 32MB

HB289160A4 160MB

Matushita electric BN--012AB 12MB

BN--020AB 20MB

BN--040AB 40MB

SanDisk SDP3B--4 4MB

SDP3B--20 20MB

SDP3B--40 40MB

551
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--63524PO/01

5 OPERAÇÃO DE TESTE

As funções indicadas a seguir são utilizadas para verificar, antes do início


da usinagem, se esta é executada de acordo com o especificado no
programa criado.

1. Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar


2. Override da Velocidade de Avanço
3. Override do Deslocamento Rápido
4. Funcionamento em Vazio
5. Bloco Único

552
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.1 Utilize o bloqueio da máquina para mostrar a alteração da posição sem


deslocar a ferramenta.
BLOQUEIO DA Há dois tipos de bloqueio da máquina: o bloqueio de todos os eixos, que
MÁQUINA E interrompe o movimento ao longo de todos os eixos, e o bloqueio nos
BLOQUEIO DA eixos especificados, que interrompe o movimento apenas ao longo dos
eixos especificados. Encontra--se também disponível o bloqueio da
FUNÇÃO AUXILIAR
função auxiliar, que desativa os comandos M, S e T; este permite controlar
um programa juntamente com o bloqueio da máquina.

MDI

X
Ferramenta Z

Peça
A ferramenta não se desloca, mas a
posição ao longo de cada eixo muda
na tela.

Fig. 5.1 Bloqueio da máquina

Procedimento para o Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar

D Bloqueio da Máquina Pressione o botão de bloqueio da máquina, existente no painel do


operador. A ferramenta não se desloca, mas a posição ao longo de cada
eixo muda na tela, como se a ferramenta se deslocasse.
Algumas máquinas possuem um botão de bloqueio da máquina para cada
eixo. Em tais máquinas, pressione os botões de bloqueio da máquina para
os eixos ao longo dos quais deve ser ativada a parada da ferramenta. Para
mais informações sobre o bloqueio da máquina, consulte o respectivo
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

AVISO
A relação da posição entre as coordenadas da peça e as
coordenadas da máquina pode ser diferente antes e após
a operação automática com bloqueio da máquina. Neste
caso, especifique o sistema de coordenadas da peça
através de um comando de especificação de coordenadas
ou do retorno manual ao ponto de referência.

D Bloqueio da Função Pressione o botão de bloqueio da função auxiliar, existente no painel do


Auxiliar operador. Os códigos M, S, T e B são desativados e não são executados.
Para mais informações sobre o bloqueio da função auxiliar, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

553
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--63524PO/01

Restrições
D Comando M, S, T e B Os comandos M, S, T e B são executados no estado de bloqueio da
apenas por bloqueio da máquina.
máquina

D Retorno ao ponto de Quando um comando G27, G28 ou G30 é emitido no estado de bloqueio
referência sob bloqueio da máquina, o comando é aceito, mas a ferramenta não se desloca para o
da máquina ponto de referência e o LED de retorno ao ponto de referência não acende.

D Códigos M não Os comandos M00, M01, M02, M30, M98, M99 e M198 (função de
bloqueados através do chamada de subprograma) são executados mesmo que a máquina se
bloqueio da função encontre no estado de bloqueio da função auxiliar.
auxiliar Os códigos M de chamada de um subprograma (parâmetro nº 6071 a
6079) e os de chamada de uma macro de usuário (parâmetro nº 6080 a
6089) são também executados.

554
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.2 A velocidade de avanço programada pode ser diminuída ou aumentada


através de uma porcentagem (%) selecionada com o botão rotativo de
OVERRIDE DA correção. Esta função é usada para controlar um programa.
VELOCIDADE DE Por exemplo, mesmo que esteja indicada no programa uma velocidade de
AVANÇO avanço de 100 mm/min, a ferramenta desloca--se a 50 mm/min se o botão
de correção for colocado em 50%.

Velocidade de avanço 100 mm/min


(programada)
Velocidade de avanço: 50 mm/min Controle a usinagem
após o override da velocidade de
avanço Ferramenta através da alteração do
valor da velocidade de
avanço especificado no
programa.

Peça

Fig. 5.2 Override da velocidade de avanço

Procedimento para Override da Velocidade de Avanço

Coloque o botão rotativo para override da velocidade de avanço,


existente no painel de operação da máquina, na porcentagem (%)
desejada antes, ou durante, a operação automática.
Em algumas máquinas, é usado o mesmo botão para o override da
velocidade de avanço e para a velocidade de avanço manual contínuo.
0 200 Para mais informações sobre o override da velocidade de avanço,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
OVERRIDE DA VELOCIDADE DE
AVANÇO EM MODO JOG
máquina--ferramenta.

Restrições

D Faixa de Correção As correções podem ser definidas entre 0 e 254%. Em algumas máquinas,
esta faixa depende das especificações do fabricante da máquina--
ferramenta.

D Correção durante a Durante a abertura de rosca, a correção é ignorada e a velocidade de


abertura de rosca avanço mantém--se como especificado através do programa.

555
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--63524PO/01

5.3 Na velocidade de deslocamento rápido pode ser aplicada uma correção de


quatro passos (F0, 25%, 50% e 100%). F0 é definido por um parâmetro
OVERRIDE DO (nº 1421).
DESLOCAMENTO
RÁPIDO

5m/min
Velocidade de deslocamento Override 50%
rápido: 10m/min

Fig. 5.3 Override do deslocamento rápido

Procedimento para a Correção do Deslocamento Rápido

Selecione uma das quatro velocidades de avanço com a chave de


correção do deslocamento rápido, durante o deslocamento rápido.
Para mais informações sobre a correção do deslocamento rápido,
25 50
LOW 100 consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

Correção do
deslocamento rápido

Explicação Encontram--se disponíveis os seguintes tipos de deslocamento rápido. A


correção do deslocamento rápido pode ser aplicada a cada um deles.
1) Deslocamento rápido através de G00.
2) Deslocamento rápido durante um ciclo fixo.
3) Deslocamento rápido em G27, G28 e G30.
4) Deslocamento rápido manual.
5) Deslocamento rápido do retorno manual ao ponto de referência.

556
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.4 A ferramenta é deslocada à velocidade de avanço especificada através de um


parâmetro, independentemente da velocidade de avanço especificada no
FUNCIONAMENTO programa. Esta função é utilizada para controlar o movimento da ferramenta no
EM VAZIO estado em que a peça é retirada da mesa.

Ferramenta

Placa de fixação

Fig. 5.4 Funcionamento em vazio

Procedimento para o Funcionamento em Vazio

Pressione a chave do funcionamento em vazio no painel de operação da


máquina, durante a operação automática. A ferramenta desloca-- se à
velocidade de avanço especificada em um parâmetro. A chave de
deslocamento rápido também pode ser usada para alterar a velocidade de
avanço. Para mais informações sobre o funcionamento em vazio, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina-- ferramenta.
Explicação
D Velocidade do funcio- Tal como mostrado na tabela abaixo, a velocidade do funcionamento em vazio
namento em vazio muda de acordo com a chave de deslocamento rápido e os parâmetros.
Chave do deslo- Comando do programa
camento rápido
BLOCO OPT
SALTO
DE
BLOQUE- Deslocamento rápido Avanço
IO MC
ÚNICO STOP BLOCO
ON Velocidade de deslocamento rápido Velocidade do funciona-
FUNCI-
ONA- BLOQUE- TRAB mento em vazio×JVmax *2)
MENTO IO MST LIGHT
EM VAZIO OFF Velocidade do funcionamen- to em Velocidade do funciona-
vazio×JV ou velocida- de de mento em vazio×JV
deslocamento rápido *1)

Velocidade máxima de avanço de corte . . . definição através do parâmetro nº. 1422


Velocidade de deslocamento rápido . . . . . . definição através do parâmetro nº. 1420
Velocidade de funcionamento em vazio . . . definição através do parâmetro nº. 1410
JV: Override da velocidade de avanço em modo jog
*1) Velocidade de funcionamento em vazio x JV, se o parâmetro RDR (bit 6 do
nº. 1401) estiver colocado em 1. Velocidade de deslocamento rápido se o
parâmetro RDR for 0.
*2) Fixada à velocidade máxima de avanço de corte
JVmax: Valor máximo do override da velocidade de avanço em modo jog

557
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--63524PO/01

5.5 Pressione a chave de bloco único para iniciar o modo bloco a bloco. Se
o botão de início de ciclo for pressionado no modo bloco a bloco, a
BLOCO ÚNICO ferramenta pára após a execução de um único bloco no programa.
Controle o programa no modo bloco a bloco através da execução
individual de cada bloco.

Início de ciclo
Início de ciclo Início de ciclo
Ferra-
Início de ciclo menta

Parada Parada Parada


Parada

Peça

Bloco único

Procedimento para o Bloco Único

1 Pressione a chave de bloco único no painel de operação da máquina. A


execução do programa é interrompida após a execução do bloco atual.
2 Pressione o botão de início de ciclo para executar o bloco seguinte. A
ferramenta pára após a execução do bloco.

Para mais informações sobre a execução de um único bloco, consulte


o respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.

558
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

Explicação
D Retorno ao ponto de Se forem indicados os códigos G28 a G30, a função de bloco único é
referência e bloco único eficaz no ponto intermediário.

D Bloco único durante um Num ciclo fixo, os pontos de parada de bloco único são os seguintes.
ciclo fixo Deslocamento rápido
S : Bloco único Avanço de corte

Caminho da ferramenta Explicação


lG90 Ciclo de corte direito Ciclo de corte cónico O caminho da
(Ciclo de rotação externo/interno) ferramenta 1 a 4
S S
4 4 é considerado
1 1 como um ciclo.
3 2 3 2 Após o término
de 4 é execu-
tada uma
parada.
lG92 Ciclo de abertura de rosca reta Ciclo de abertura de rosca cónica O caminho da
(Ciclo de abertura de rosca) S S
ferramenta 1 a 4
4 4 é considerado
1 1 como um ciclo.
3 2 3 2 Após o término
de 4 é
executada uma
parada.
lG94 Ciclo de corte da superfície final reta Ciclo de corte da superfície final cónica
O caminho da
(Ciclo de rotação da superfície final) ferramenta 1 a 4
S S
1 1 é considerado
como um ciclo.
2 4 2 4 Após o término
3 3 de 4 é
executada uma
parada.

lG70 S
(Ciclo de acabamento) 7 O caminho da
ferramenta 1 a 7
6
é considerado
5 4 1 como um ciclo.
3 Após o término
2 de 7 é
executada uma
parada.

lG71 S
(Ciclo de usinagem grosseira 4
Cada caminho
da superfície exterior) 3 20 2 1
da ferramenta 1
G72 8
7 6 5 a 4, 5 a 8, 9 a
(Ciclo de desbaste da 12, 13 a 16 e 17
superfície final) 11 12 10 9
19 a 20 é
15 16 14 13 considerado
como um ciclo.
17 Após o término
18 de cada ciclo é
executada uma
parada.
Esta figura mostra o caso de G71. G72 é idêntico.

Fig. 5.5 Bloco único durante o ciclo fixo (1/2)

559
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--63524PO/01

Deslocamento rápido
S : Parada de bloco único Avanço de corte

Caminho da ferramenta Explicação


lG73 S
6 O caminho da
(Ciclo de corte de loop fechado)
5 ferramenta 1 a 6
4 1 é considerado
3 2 como um ciclo.
Após o término
de 10 é
executada uma
parada.

lG74 O caminho da
9 5 1
(Ciclo de corte da superfície final) ferramenta 1 a
8 7 6 4 3 2 S
G75 10 é
(Ciclo de corte da superfície 10 considerado
exterior/interior) como um ciclo.
Após o término
de 10 é
Esta figura mostra o caso de G74. G75 é idêntico. executada uma
parada.

lG76
S
(Repetição de ciclo de abertura de 4 O caminho da
rosca) ferramenta 1 a 4
1 é considerado
3
como um ciclo.
2 Após o término
de 4 é
executada uma
parada.

Fig. 5.5 Bloco único durante o ciclo fixo (2/2)

D Chamada do subprograma A parada de bloco único não é executada em um bloco contendo M98P_;.
e bloco único M99; ou G65.
Contudo, a parada de bloco único é executada em um bloco com um
comando M98P_ ou M99, se esse bloco incluir um endereço diferente de
O, N ou P.

560
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

D Controle especial de O controle de dois caminhos suporta um sinal de comando bloco a bloco
bloco único para cada uma das unidades porta--ferramenta 1 e 2. Assim, a parada de
bloco único pode ser especificada para o programa de operação
automática de cada unidade porta--ferramenta. Note, contudo, que quando
os sinais de comando bloco a bloco das unidades porta--ferramenta 1 e 2
são ativados, as ferramentas podem parar em posições diferentes de
acordo com os programas de comando.
A função de controle especial de bloco único elimina uma tal diferença
ao aplicar o bloqueio de avanço a uma unidade porta--ferramenta quando
a outra unidade porta--ferramenta introduz o modo de parada de bloco
único.
A função de controle especial de bloco único é ativada se o bit 6 (DSB)
do parâmetro nº. 8100 for colocado em 1.
Os sinais de comando bloco a bloco para as unidades porta--ferramenta 1
e 2 são eficazes mesmo que seja usada a função de controle especial de
bloco único.
Quando a unidade porta--ferramenta 1 ou 2 é colocada no estado de
máscara bloco a bloco ou no estado de máscara de avanço bloqueado
através de um programa de abertura de rosca ou de macro de usuário, a
ferramenta não pára até que o estado de máscara tenha terminado.
As unidades porta--ferramenta não estão sincronizadas. Por esse motivo,
se forem executados os programas seguintes, o bloqueio de avanço é
aplicado à unidade porta--ferramenta 2 após o término de X10.0 para a
unidade porta--ferramenta 1; porém, a ferramenta da unidade
porta--ferramenta 2 não pára exatamente em X10.0.

Unidade porta--ferramenta 1 Unidade porta--ferramenta 2


O0001 ; O0002 ;
G50 X0 ; G50 X0 ;
G01 X10. F100 ; G01 X20. F100 ;
G01 X20. ;

561
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

6 FUNÇÕES DE SEGURANÇA

Para parar imediatamente a máquina por questões de segurança, pressione


o botão Parada de emergência. Para evitar que a ferramenta ultrapasse o
fim de curso, estão disponíveis as funções de Controle de ultrapassagem
e Controle de curso. Este capítulo descreve a parada de emergência, o
controle de ultrapassagem e o controle de curso.

562
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.1 Se o botão Parada de emergência do painel de operação da máquina for


pressionado, a máquina pára imediatamente.
PARADA DE
EMERGÊNCIA
Vermelho

PARADA DE EMERGÊNCIA

Fig. 6.1 Parada de emergência

Este botão bloqueia quando pressionado. Embora varie em função do


fabricante da máquina--ferramenta, o botão pode ser geralmente
destravado através de rotação.

Explicação A PARADA DE EMERGÊNCIA interrompe a passagem de corrente para


o motor.
As causas do problema devem ser eliminadas antes de liberar o botão.

563
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

6.2 Quando a ferramenta tenta deslocar--se para além do fim de curso definido
através da chave de fim de curso da máquina, esta é ativada, provoca a
ULTRAPASSAGEM desaceleração e parada da ferramenta e é gerada uma mensagem de
DE CURSO ULTRAPASSAGEM DE CURSO.

Desaceleração e parada Y

Fim de curso Chave fim de curso

Fig. 6.2 Ultrapassagem de curso

Explicação
D Ultrapassagem de curso Se a ferramenta atingir uma chave de fim de curso ao longo de um eixo,
durante a operação durante a operação automática, a ferramenta é desacelerada e parada ao
automática longo de todos os eixos e é mostrado um alarme de ultrapassagem de
curso.

D Ultrapassagem de curso Na operação manual, a ferramenta é desacelerada e parada apenas ao


durante a operação longo do eixo no qual atingiu uma chave de fim de curso. A ferramenta
manual continua a mover--se ao longo dos outros eixos.

D Liberar a ultrapassagem Pressione a tecla de reset para efetuar um reset do alarme depois de colocar
de curso manualmente a ferramenta no sentido seguro. Para mais informações
sobre a operação, consulte o manual de operação fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

D Alarme
Nº Mensagem Descrição
A ferramenta ultrapassou o limite de curso
506 Ultrapassagem: +n
ao longo do eixo n positivo (n: 1 a 8).
A ferramenta ultrapassou o limite de curso
507 Ultrapassagem: --n
ao longo do eixo n negativo (n: 1 a 8).

564
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.3 Com as chaves de controle de curso 1, 2 e 3 podem ser especificadas três


áreas em que a ferramenta não pode entrar.
CONTROLE DO CURSO
ARMAZENADO

Limite de curso armazenado 3

Limite de curso armazenado 2

Limite de curso armazenado 1

: Área interdita à ferramenta

Fig. 6.3 (a) Controle de curso

Se a ferramenta ultrapassar um limite de curso armazenado, é mostrada


uma mensagem de alarme e a ferramenta é desacelerada e parada.
Se a ferramenta entrar em uma área interdita e for acionado um alarme,
ela pode ser deslocada no sentido inverso àquele em que se movia.

Explicação
D Controle do curso Os limites são definidos através dos parâmetros (nº 1320, 1321 ou nº
armazenado 1 1326, 1327). A área situada fora dos limites definidos é uma área interdita.
O fabricante da máquina--ferramenta define geralmente esta área como o
curso máximo.

D Controle de curso Os limites são definidos através dos parâmetros (nº 1322, 1323) ou
armazenado 2 através de comandos. A área situada dentro ou fora do limite pode ser
(G22, G23) definida como área interdita, através do parâmetro OUT (nº 1300#0).
No caso de um programa, o comando G22 impede que a ferramenta entre
na área interdita e o comando G23 permite que a ferramenta entre na área
interdita. Os comandos G22; e G23; devem ser programados
independentemente de outros comandos em um bloco.
O comando a seguir cria ou altera a área interdita:

565
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

G 22X_Z_I_K_;
A (X, Z)

B (I, K)

X>I,Z>K
X--I>ζ
Z--K>ζ

ζ é a distância que a ferramenta percorre em 8 ms. Corresponde a 2000


incrementos menores de comando quando a velocidade de avanço é
15 m/min.

Fig. 6.3 (b) Criação ou alteração da área interdita através de um programa

Se a área for definida através de parâmetros, terão de ser igualmente


definidos os pontos A e B na figura abaixo.

A(X1,Z1)

B(X2,Z2)

X1>X 2 , Z1>Z2
X1 --X2> ζ
Z1 --Z2> ζ
ζ é a distância que a ferramenta percorre em 8 ms. Corresponde a 2000
incrementos menores de comando quando a velocidade de avanço é
15 m/min.

Fig. 6.3 (c) Criação ou alteração da área interdita através de parâmetros

No controle de curso armazenado 2, a área é definida como um retângulo,


com os dois pontos como vértices, mesmo que se troque a ordem dos
valores das coordenadas dos dois pontos.
Quando a área interdita X1, Z1, X2 e Z2 é definida através dos parâmetros
(nº 1322, 1323), os dados devem ser especificados em função da distância
do ponto de referência, no menor incremento de comando (Incremento de
saída)
Se a área interdita XZIK for definida através do comando G22, especificar
os dados através da distância até o ponto de referência no menor
incremento de entrada (Incremento de entrada.) Os dados programados
serão então convertidos em valores numéricos no menor incremento de
comando, e os valores são definidos como parâmetros.

D Controle de curso O limite é definido através dos parâmetros nº 1324 e 1325. A área dentro
armazenado 3 do limite corresponde à área interdita.

566
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

D Ponto de controle da A definição de parâmetros ou o valor programado (XZIK) dependem da


área interdita parte da ferramenta ou do suporte da ferramenta verificada para
introdução na área interdita.
Confirme a posição de controle (o topo da ferramenta ou a placa de fixação
da ferramenta) antes de programar a área interdita.
Se o ponto C (o topo da ferramenta) for controlado, como mostra a fig.
6.3 (d), a distância “c” deverá ser definida como os dados para a função
de limite de curso armazenado. Se for controlado o ponto D (a placa de
fixação da ferramenta), deve ser definida a distância “d”.

d
D
c

Posição da ferramenta após


Limite da área retorno ao ponto de referência

Fig. 6.3 (d) Definição da área interdita


D Sobreposição da área As áreas interditas podem ser sobrepostas.
interdita

Fig. 6.3 (e) Definição da sobreposição de áreas interditas

Os limites desnecessários devem ser definidos para além do curso da


máquina.
D Tempo efetivo para uma Os limites são ativados depois da energização e da execução do retorno
área interdita manual ao ponto de referência ou do retorno automático ao ponto de
referência através de G28.
Se após a energização o ponto de referência se encontrar na área interdita
de cada limite, será acionado imediatamente um alarme. (Só no modo
G22 para o limite de curso armazenado 2).
D Liberação de alarmes Assim que a ferramenta se imobilizar na área interdita, pressione o botão
de parada de emergência para liberar a interdição e deslocar a ferramenta
para fora da área interdita no modo G23; em seguida, se a definição estiver
errada, corrija--a e execute de novo o retorno ao ponto de referência.
D Mudança de G23 para Quando G23 é mudado para G22 na área interdita, sucede o seguinte:
G22 em uma área (1) Se a área interdita for interna, o alarme é acionado no movimento
interdita seguinte.
(2) Se a área interdita for externa, o alarme é acionado imediatamente.

567
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Definição da área interdita No controle de dois caminhos, defina uma área interdita para cada unidade
para o controle de dois porta--ferramenta.
caminhos

NOTA
Se os dois pontos a definir durante a especificação da área
interdita forem idênticos, sucede o seguinte:
(1)Se a área interdita for o controle de curso armazenado
1, todas as áreas são interditas.
(2)Se a área interdita for o controle de curso armazenado
2 ou o controle de curso armazenado 3, todas as áreas
são movíveis.

D Valor de overrun do Se a velocidade máxima de deslocamento rápido for F (mm/min), o valor


limite de curso máximo de overrun, L (mm), do limite de curso armazenado é obtido
armazenado através da seguinte expressão:
L (mm) = F/7500
A ferramenta entra na área interdita especificada em função de L (mm).
O bit 7 (BFA) do parâmetro nº 1300 pode ser usado para parar a ferramenta
quando esta atinge um ponto L mm antes da área especificada. Nesse caso,
a ferramenta não entrará na área interdita.

D Determinação do tempo O parâmetro BFA (bit 7 do nº 1300) determina se um alarme é mostrado


para mostrar um alarme imediatamente antes da ferramenta entrar na área interdita ou
imediatamente após a entrada nessa mesma área.

Alarme
Nº Mensagem Conteúdo
500 ULTRAPASSAGEM: A ferramenta ultrapassou o limite de curso
+n armazenado 1 no eixo n (1--8), em sentido +.
501 ULTRAPASSAGEM: A ferramenta ultrapassou o limite de curso
--n armazenado 1 no eixo n (1--8), em sentido −.
502 ULTRAPASSAGEM: A ferramenta ultrapassou o limite de curso
+n armazenado 2 no eixo n (1--8), em sentido +.
503 ULTRAPASSAGEM: A ferramenta ultrapassou o limite de curso
--n armazenado 2 no eixo n (1--8), em sentido −.
504 ULTRAPASSAGEM: A ferramenta ultrapassou o limite de curso
+n armazenado 3 no eixo n (1--8), em sentido +.
505 ULTRAPASSAGEM: A ferramenta ultrapassou o limite de curso
--n armazenado 3 no eixo n (1--8), em sentido −.

568
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.4 A função da barreira do cabeçote móvel e da placa de fixação evita


quaisquer danos na máquina ao verificar se a ponta da ferramenta colide
BARREIRAS DA com a placa de fixação ou o cabeçote móvel.
PLACA DE FIXAÇÃO Especifique uma área interdita à ferramenta (área de entrada bloqueada).
E DO BARREIRA DO Poderá utilizar para o efeito a tela especial de definição, de acordo com
os formatos da placa de fixação e do cabeçote móvel. Se a ponta da
CABEÇOTE MÓVEL
ferramenta entrar na área definida durante uma operação de usinagem,
esta função provoca a paragem da ferramenta e transmite uma mensagem
de alarme.
A ferramenta pode ser retirada da área somente através da respectiva
retração no sentido oposto àquele em que entrou na referida área.

Especificação das barreiras da placa de fixação e do cabeçote móvel

D Especificação dos 1 Pressione a tecla .


formatos da placa de
fixação e do cabeçote
móvel 2 Pressione a tecla . Em seguida, pressione a soft key para seleção
de capítulo [BARREIRA].
3 A tecla de mudança de página permite alternar entre a tela de
especificação da barreira da placa de fixação e a tela de especificação
da barreira do cabeçote móvel.

Tela de especificação da barreira da placa de fixação

BARREIRA (PLACA DE FIXAÇÃO) O0000 N00000

*
TY=0(0:IN,1:OUT)
W1 L = 50.000
W L1 W = 60.000
L1= 25.000
CX
W1= 30.000
L
CX= 200.000
CZ CZ= -100.000

POSICAO ATUAL (ABSOLUTA)


X 200.000 Z 50.000
>_
MDI **** *** *** 14:46:09
[ ][ FUSO.W ][ ][ BARREIRA ][ (OPRC) ]

569
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

Tela de especificação da barreira do cabeçote móvel

BARREIRA (CABEÇOTE MÓVEL) O0000 N00000

L L = 100.000
X D = 200.000
L1 L1= 50.000
/D3 D1= 100.000
/ L2 L2= 50.000
TZ / D2= 50.000
D2 D1 D D3= 30.000
*
/D3
Z TZ= 100.000
POSICAO ATUAL (ABSOLUTA)
X 200.000 Z 50.000
>_
MDI **** *** *** 14:46:09
[ ENTRADA ][ +ENTRADA ][ DEF ][ ][ ]

4 Coloque o cursor sobre cada elemento que define o formato da placa


de fixação ou do cabeçote móvel, introduza o valor correspondente e
pressione, em seguida, a soft key [ENTRADA]. O valor está
especificado. Se a soft key [+ENTRADA] for pressionada depois de
ter sido introduzido um determinado valor, valor acrescentado é
adicionado ao valor atual, pelo que a nova especificação
corresponderá à soma dos dois valores. Os elementos CX e CZ,
ambos da tela de especificação da barreira da placa de fixação, e o
elemento TZ da tela de especificação do cabeçote móvel podem ser
especificados de outra forma. Desloque manualmente a ferramenta
para a posição desejada e pressione em seguida a soft key [DEF] para
especificar a(s) coordenada(s) da ferramenta no sistema de
coordenadas da peça. Se uma ferramenta com um corretor diferente
de 0 for deslocada manualmente para a posição desejada sem
aplicação de compensação, esta deverá ser definida no sistema de
coordenadas especificado. Os elementos diferentes de CX, CZ e TZ
não podem ser definidos através da soft key [DEF].
Exemplo)
Se a ponta da ferramenta entrar na área de entrada bloqueada durante
a usinagem, esta função provoca a parada do movimento da ferramenta
e a transmissão de uma mensagem de alarme. Visto que o sistema da
máquina pode provocar uma parada somente com um pequeno atraso
em relação à parada do CNC, a ferramenta deixará, na verdade, de se
deslocar em um ponto dentro dos limites especificados. Assim, e por
questões de segurança, a área definida deverá ser um pouco maior do
que a área determinada. A distância entre os limites destas duas áreas,
L, é calculada de acordo com a seguinte equação, baseada na
velocidade de deslocamento rápido.
L = (Velocidade de deslocamento rápido) × 1
7500
Por exemplo, se a velocidade de deslocamento rápido for de 15 m/min,
a área definida deverá ter o limite de 2 mm para além da área
determinada. Os formatos da placa de fixação e do cabeçote móvel
podem ser definidos através dos parâmetros nº 1330 a 1345.

570
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

CUIDADO
Defina o modo G23 antes de tentar especificar os formatos
da placa de fixação e do cabeçote móvel.

D Retorno ao ponto de 1 Retorne a ferramenta ao ponto de referência ao longo dos eixos X e Z.


referência A função da barreira do cabeçote móvel da placa de fixação é ativada
somente após o término do retorno ao ponto de referência na
seqüência da energização.
O retorno ao ponto de referência nem sempre necessita ser executado
se estiver disponível um detector da posição absoluta. Contudo, é
necessário determinar a relação entre a posição da máquina e a do
detector da posição absoluta.
D G22, G23 1 Se G22 (limite de curso armazenado ON) for especificado após o
retorno ao ponto de referência, as áreas de entrada bloqueada para a
placa de fixação e o cabeçote móvel são ativadas. A especificação de
G23 (limite de curso armazenado OFF) desativa essa mesma função.
Mesmo que G22 seja especificado, a área de entrada bloqueada do
cabeçote móvel pode ser desativada através de um sinal de barreira do
cabeçote móvel. Se o cabeçote móvel for deslocado de novo em
direção à peça ou afastado dela através das funções miscelâneas, os
sinais PMC são usados para ativar ou desativar a área de especificação
do cabeçote móvel.

Sinal de barreira Barreira da placa Barreira do


Código G
do cabeçote móvel de fixação cabeçote móvel
0 Ativo Ativo
G22
1 Ativo Desativado
G23 Sem relação Desativado Desativado
G22 é geralmente selecionado quando se procede à energização. No
entanto, G23 poderá ser utilizado se o mesmo for definido no bit 7 do
Explicações parâmetro nº 3402.

D Definição do formato da
barreira da placa de D Placa de fixação prendendo a super- D Placa de fixação prendendo a super-
fixação fície externa de uma ferramenta fície interna de uma ferramenta
X X
L A L A
L1
W1
W W
CX CX
W1 L1

Z Z
CZ CZ

Origem do
sistema de
coordenadas
Origem do sistema
da peça
de coorde-
nadas da peça

Nota) As áreas tracejadas representam áreas de entrada bloqueada.

571
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

Símbolo Descrição
TY Seleção do formato da placa de fixação (0: Prendendo a superfície interna de
uma ferramenta, 1: Prendendo a superfície externa de uma ferramenta)
CX Posição da placa de fixação (ao longo do eixo X)
CZ Posição da placa de fixação (ao longo do eixo Z)
L Comprimento dos mordentes
W Profundidade dos mordentes (raio)
L1 Amplitude de fixação dos mordentes
W1 Profundidade de fixação dos mordentes (raio)

TY :
Seleciona o tipo de placa de fixação, com base no respectivo formato.
A especificação de 0 permite selecionar uma placa de fixação que
prende a superfície interna de uma ferramenta. A especificação de 1
permite selecionar uma placa de fixação que prende a superfície
externa de uma ferramenta. Considera--se que uma placa de fixação é
simétrica ao respectivo eixo Z.
CX, CZ:
Especificam as coordenadas da posição de uma placa de fixação, ponto
A, no sistema de coordenadas da peça. Estas coordenadas não são as
mesmas do sistema de coordenadas da máquina. A tabela 6.4 (a) indica
as unidades usadas na especificação dos dados.

AVISO
O sistema de programação é determinado pela
programação do diâmetro ou pela programação do raio
usada para o eixo. Quando é utilizada a programação do
diâmetro para o eixo, esta deve ser igualmente utilizada
para a introdução de dados relativos ao eixo.

Tabela 6.4 (a) Unidades

Sistema Unidade de dados


Faixa de dados válida
incremental IS--A IS--B
Entrada em mm 0,001 mm 0,0001 mm --99999999 a +99999999
Entrada em 0.0001 pol. 0,00001 pol. --99999999 a +99999999
polegadas

L, L1, W, W1:
Definem o formato de uma placa de fixação. A tabela 6.4 (b) indica as
unidades usadas na especificação dos dados.

AVISO
Especifique sempre W e W1 para o raio. Se for utilizada a
programação do raio para o eixo Z, especifique L e L1 no
raio.

Tabela 6.4 (b) Unidades

Sistema Unidade de dados


Faixa de dados válida
incremental IS--A IS--B
Entrada em mm 0.001 mm 0.0001 mm --99999999 a +99999999
Entrada em 0.0001 pol. 0.00001 pol. --99999999 a +99999999
polegadas

572
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

D Definição do formato da
barreira do cabeçote móvel
L

TZ L1

L2
Peça B
D3 D2 D1 D Z

Origem do
sistema de
coordenadas
da peça

Símbolo Descrição
TZ Posição do cabeçote móvel (ao longo do eixo Z)
L Comprimento do cabeçote móvel
D Diâmetro do cabeçote móvel
L1 Comprimento do cabeçote móvel (1)
D1 Diâmetro do cabeçote móvel (1)
L2 Comprimento do cabeçote móvel (2)
D2 Diâmetro do cabeçote móvel (2)
D3 Diâmetro do cabeçote móvel (3)
TZ:
Especifica a coordenada Z da posição da placa de fixação, ponto B, no
sistema de coordenadas da peça. Estas coordenadas não são as mesmas do
sistema de coordenadas da máquina. A tabela 6.4 (c) indica as unidades
usadas na especificação dos dados. Considera-- se que um cabeçote móvel é
simétrico ao respectivo eixo Z.

AVISO
O sistema de programação é determinado pela programação do
diâmetro ou pela programação do raio usada para o eixo Z.

Tabela 6.4 (c) Unidades


Sistema Unidade de dados
Faixa de dados válida
incremental IS--A IS--B
Entrada em mm 0,001 mm 0.0001 mm --99999999 a +99999999
Entrada em 0.0001 pol. 0,00001 pol. --99999999 a +99999999
polegadas

L, L1, L2, D, D1, D2, D3:


Definem o formato de um cabeçote móvel. A tabela 6.4 (d) indica as
unidades usadas na especificação dos dados.

AVISO
Especifique sempre D, D1, D2 e D3 na programação do diâmetro.
Se for utilizada a programação do raio para o eixo Z, especifique
L, L1 e L2 no raio.

573
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

Tabela 6.4 (d) Unidades

Sistema Unidade de dados


Faixa de dados válida
incremental IS--A IS--B
Entrada em mm 0,001 mm 0.0001 mm --99999999 a +99999999
Entrada em 0.0001 pol. 0.00001 pol. --99999999 a +99999999
polegadas

D Definição da área de entrada A ponta do cabeçote móvel tem um ângulo de 60 graus. A área de entrada
bloqueada para a ponta do bloqueada é definida em relação à ponta, assumindo um ângulo de 90
cabeçote móvel graus, como mostrado abaixo.

90° 60°

Limitações
D Definição correta de uma Se uma área de entrada bloqueada for incorretamente definida, poderá não
área de entrada ser possível ativá--la. Evite introduzir as seguintes definições:
bloqueada D L < L1 ou W < W1 nas definições do formato da placa de fixação.
D D2 < D3 nas definições do formato do cabeçote móvel.
D Sobreposição das definições para a placa de fixação e para o cabeçote
móvel.
D Retração da área de Se a ferramenta entrar na área de entrada bloqueada e for ativado um
entrada bloqueada alarme, mude para o modo manual, retraia manualmente a ferramenta,
efetuando em seguida o reset do sistema para liberar o alarme. No modo
manual, a ferramenta pode ser deslocada somente no sentido oposto
àquele em que entrou na área. A ferramenta não pode ser deslocada no
mesmo sentido (para dentro da área) em que se movia quando entrou na
área.
Se as áreas de entrada bloqueada para a placa de fixação e o cabeçote
móvel estiverem ativadas e a ferramenta já se encontrar dentro dessas
areas, será ativado um alarme assim que a ferramenta se deslocar. Se não
for possível retrair a ferramenta, altere a definição das áreas de entrada
bloqueada de modo que a ferramenta passe a estar posicionada fora dessas
áreas; em seguida, faça o reset do sistema para liberar o alarme e retraia
a ferramenta. Por fim, volte a instalar as definições originais.

574
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

D Sistema de coordenadas A área de entrada bloqueada é definida através do sistema de coordenadas


da peça. Note o seguinte:
1 Quando o sistema de coordenadas da peça é deslocado através de um
comando ou operação, a área de entrada bloqueada é igualmente
deslocada em função do mesmo valor.

Área de
entrada
bloqueada Área de
entrada
Sistema anterior
bloqueada
de coordenadas da peça
Novo sistema
de coordenadas da peça

Sistema de coordenadas da máquina

A utilização dos comandos e operações apresentados em seguida alterará


o sistema de coordenadas da peça.
Comandos:
G54 a G59, G52, G50 (G92 no sistema do código G do tipo B ou C)
Operações:
Interrupção por manivela eletrônica, alteração da correção relativa ao
ponto de referência da peça, alteração da correção da ferramenta
(compensação da geometria da ferramenta), operação com bloqueio da
máquina, operação manual com sinal absoluto da máquina desligado
2 Se a ferramenta entrar numa área de entrada bloqueada durante a
operação automática, coloque em 0 (ligado) o sinal absoluto manual,
*ABSM; em seguida, retire manualmente a ferramenta da área. Se este
sinal for 1, a distância que a ferramenta percorre na operação manual
não é considerada para as coordenadas da ferramenta no sistema de
coordenadas da peça. Isto resulta num estado em que a ferramenta não
pode ser retraída da área de entrada bloqueada.
D Limite de curso Se tanto o limite de curso armazenado 2 como a função da barreira do
armazenado 2 cabeçote móvel da placa de fixação estiverem disponíveis, a barreira tem
precedência sobre o limite de curso. O limite de curso armazenado 2 é
ignorado.
Alarmes
Nº Mensagem Conteúdo
502 ULTRAPASSAGEM: +X A ferramenta entrou na área de entrada
bloqueada durante o movimento em sentido
positivo, ao longo do eixo X.
ULTRAPASSAGEM: +Z A ferramenta entrou na área de entrada
bloqueada durante o movimento em sentido
positivo, ao longo do eixo Z.
503 ULTRAPASSAGEM: --X A ferramenta entrou na área de entrada
bloqueada durante o movimento em sentido
negativo, ao longo do eixo X.
ULTRAPASSAGEM: --Z A ferramenta entrou na área de entrada
bloqueada durante o movimento em sentido
negativo, ao longo do eixo Z.

575
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

6.5 Antes da execução, na operação automática, do movimento especificado


por um determinado bloco, uma possível entrada da ferramenta na área
CONTROLE DE FIM interdita, definida pelo limite de curso armazenado 1, 2 ou 3, é controlada
DE CURSO ANTES através da comparação da posição do ponto final com a posição atual da
DE EXECUTAR UM máquina e um percurso determinado. Se a ferramenta tiver entrado na área
interdita, definida por um limite de curso armazenado, pára
MOVIMENTO
imediatamente após o início do movimento para o respectivo bloco e é
mostrada uma mensagem de alarme.

AVISO
É verificado se as coordenadas do ponto final, alcançado
como resultado do deslocamento ao longo da distância
especificada em cada bloco, estão dentro de uma área
interdita. Neste caso, não é verificado o caminho. Contudo,
se a ferramenta entrar na área interdita definida pelo limite
de curso armazenado 1, 2 ou 3, é acionado um alarme. (Ver
os exemplos a seguir.)

Exemplo 1)
Área interdita, definida pelo
limite de curso armazenado
1 ou 2

Ponto final
Ponto inicial
A ferramenta é parada no ponto a, de acordo
com o limite de curso armazenado 1 ou 2.

Área interdita, definida pelo


limite de curso armazenado
1 ou 2 Ponto final

A ferramenta pára imediatamente após o


início do movimento a partir do ponto inicial,
para permitir a execução de um controle de
fim de curso antes desse movimento.

576
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

Exemplo 2)

Ponto final
Área interdita, definida pelo limite
de curso armazenado 2 ou 3

A ferramenta é parada no ponto a, de


Ponto inicial acordo com o limite de curso
armazenado 1 ou 2.

Área interdita, definida pelo limite


de curso armazenado 2 ou 3 Ponto final

A ferramenta pára imediatamente após o


início do movimento a partir do ponto inicial,
para permitir a execução de um controle de
fim de curso antes desse movimento.

Explicações Se for efetuado um controle de fim de curso antes do movimento, pode


utilizar--se NPC (bit 2 do parâmetro nº 1301) para determinar se deve ser
feito um controle do movimento através do bloco G31 (salto) ou do bloco
G37 (medição automática do comprimento da ferramenta).

Limitações
D Bloqueio da máquina Se for aplicado um bloqueio da máquina no início do movimento, não é
executado qualquer controle de fim de curso antes do movimento.
D G23 Se o limite de curso armazenado 2 estiver desativado (modo G23), não é
feito qualquer controle para determinar se a ferramenta entra na área
interdita, definida pelo limite de curso armazenado 2.
D Reinício do programa Quando um programa é reiniciado, é ativado um alarme se o ponto de
reinício estiver dentro da área interdita.
D Intervenção manual após Quando a execução de um bloco é reiniciada após intervenção manual, na
bloqueio de avanço seqüência de um bloqueio de avanço, não é acionado qualquer alarme
mesmo que o ponto final após uma intervenção manual esteja dentro de
uma área interdita.
D Um bloco constituído Se for executado um bloco constituído por várias operações (tais como:
por múltiplas operações ciclo fixo e interpolação exponencial), é ativado um alarme no ponto
inicial de qualquer operação cujo ponto final se encontre dentro de uma
área interdita.

577
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Modo de interpolação No modo de interpolação cilíndrica não é efetuado qualquer controle.


cilíndrica

D Modo de interpolação de No modo de interpolação de coordenadas polares não é efetuado qualquer


coordenadas polares controle.

D Controle do eixo angular Se a opção de controle do eixo angular for selecionada, não é efetuado
qualquer controle.

D Controle simples de No controle síncrono simples só é controlado o eixo principal; os eixos


sincronização secundários não são controlados.

D Desenho Durante a execução de um desenho (sem usinagem) não é efetuado


qualquer controle.

D Controle do eixo pelo Não é executado qualquer controle de um movimento baseado em um


PMC eixo controlado pelo PMC.

D Barreira da placa de Não é efetuado qualquer controle da área da barreira da placa de


fixação/do cabeçote fixação/do cabeçote móvel (sistema de torno mecânico).
móvel
D Modo misto síncrono Não é efetuado qualquer controle de um eixo no modo misto síncrono
(controle do torno de dois caminhos).

Alarme
Nº Mensagem Conteúdo
506 FIM DE CURSO : +n O controle de fim de curso efetuado antes do
movimento revela que a posição de fim de
bloco entra na área interdita para o limite de
curso positivo ao longo do eixo n. Corrija o
programa.
507 FIM DE CURSO : --n O controle de fim de curso efetuado antes do
movimento revela que a posição de fim de
bloco entra na área interdita para o limite de
curso negativo ao longo do eixo n. Corrija o
programa.

578
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--63524PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

7 FUNÇÕES DE ALARME E AUTODIAGNÓSTICO

Quando é acionado um alarme, aparece no monitor a tela de alarme


correspondente para indicar a causa do mesmo. As causas dos alarmes são
classificadas por códigos de erro. É possível memorizar e indicar na tela
um total de 25 alarmes anteriormente acionados (tela do histórico de
alarmes).
Por vezes, pode parecer que o sistema está parado, apesar de não ser
indicado qualquer alarme. Neste caso, é possível que o sistema esteja
executando processamentos internos. O estado do sistema pode ser
verificado através da função de autodiagnóstico.

579
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTODIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B--63524PO/01

7.1
TELA DE ALARMES
Explicações
D Tela de alarmes Quando é acionado um alarme, aparece a tela de alarme.

MENSAGEM DE ALARME O0000 00000

100 ATIVADA ESCRITA DE PARAMETROS


510 FIM DE CURSO :+X
520 FIM DE CURSO :+2
530 FIM DE CURSO :+3

S 0 T0000
MDI **** *** *** ALM 18:52:05
ALARM MSG HISTOR

D Outro método para Por vezes, a tela de alarme não é apresentada. Em vez disso, é apresentado
visualização de alarmes um ALM na parte inferior da tela.

PARAMETRO (INTERFACE RS232C) O1000 N00010

0100 ENS NCR CTV


0 0 0 0 0 0 0 0
0101 NFD ASI SB2
0 0 0 0 0 0 0 1
0102 NUM. DISPOS. (CN0) 2
0103 TAXABAUD (CN0) 10
0111 NFD ASI SB2
0 0 0 0 0 0 0 0
0112 NUM. DISPOS. (CN1) 0
0113 TAXABAUD (CN1) 0

>_ S 0 T0000
MEM * * * * *** * * * ALM 08 : 41 : 27
PESQ NO ON:1 OFF:0 +ENTRADA ENTRADA

Neste caso, a tela de alarme pode ser apresentada da seguinte forma:

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [ALARME].

580
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--63524PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

D Reset do alarme Os códigos de erro e as mensagens indicam as causas de alarme. Para


restabelecer o estado normal, elimine a causa do alarme e pressiona a tecla
de reset.

D Códigos de erro Os códigos de erro estão classificados da seguinte forma:


Nº 000 a 255: Alarmes P/S (erros de programação)*1
Nº 300 a 349: Alarmes do codificador de pulsos absoluto (CPA)
Nº 350 a 399: Alarmes do codificador de pulsos serial (CPS)
Nº 400 a 499: Alarmes servo
N 500 a 599: Alarmes de ultrapassagem de curso
Nº 700 a 749: Alarmes de sobreaquecimento
Nº 750 a 799: Alarmes do fuso
Nº 900 a 999: Alarmes de sistema
Nº 5000 a : Alarmes P/S (erros de programação)
*1:Para os alarmes (nº 000 a 232), acionados em combinação com uma
operação executada em segundo plano, é visualizada a indicação
“Alarme xxxBP/S” (sendo xxx um número de alarme). Para o nº 140
só é visualizado um alarme BP/S.
Para informações mais detalhadas, consulte a lista de códigos de erro
incluída no anexo G.

581
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTODIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B--63524PO/01

7.2 É possível memorizar e indicar na tela os últimos 25 alarmes do CNC.


O histórico de alarmes pode ser chamado da seguinte forma:
VISUALIZAÇÃO DO
HISTÓRICO DE
ALARMES

Procedimento para Visualização do Histórico de Alarmes

1 Pressione a tecla de função

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [HISTOR].


O histórico de alarmes é apresentado na tela.
São apresentadas as seguintes informações:
(1)Data de ocorrência do alarme
(2)Nº do alarme
(3) Mensagem de alarme (algumas não incluem mensagem de
alarme)
(4) Número de página

3 Para mudar de página, utilize a tecla de mudança de página ou

4 Para apagar as informações memorizadas, pressione a soft key


[(OPRC)] e, em seguida a tecla [APAGAR].

HISTORICO DE ALARMES O0100 N00001


(1)94.02.14 16:43:48 PAG.=1
(2)010 (3)CODIGO G INVALIDO (4)
94.02.13 8 : 22 : 21
506 ULTRAPASSAGEM DE CURSO : +X
94.02.12 20:15:43
417 ALARME SERVO : EIXO X PARAM DGTL

MEM * * * * *** *** 19 : 47 : 45

ALARM MSG HISTOR (OPRC)

582
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--63524PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

7.3 Por vezes, pode parecer que o sistema está parado, apesar de não ter sido
acionado nenhum alarme. Neste caso, é possível que o sistema esteja
VERIFICAÇÃO executando processamentos internos. O estado do sistema pode ser
ATRAVÉS DA TELA DE verificado através da tela de autodiagnóstico.
AUTO--DIAGNÓSTICO

Procedimento para Diagnóstico

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a tecla de seleção de capítulo [DGNOS].


3 A tela de diagnóstico possui mais de 1 página. Selecione a tela da
seguinte forma:
(1) Para mudar de página, utilize a tecla de mudança de página

ou .
(2) Seleção através de soft key
--Introduza o número dos dados de diagnóstico a serem
visualizados, através do teclado
-- Pressione [PESQ N].

DIAGNOSTICO (GERAL) O0000 N00000

000 ESPERANDO SINAL FIN :0


001 MOVIMENTO :0
002 PAUSA :0
003 CONTROLE DA POSIÇÃO :0
004 OVERRIDE DA VELOCIDADE DE AVANÇO 0% :0
005 BLOQUEIO/PARTIDA BLOQUEADA :0
006 VERIFICAÇÃO DE VELOCIDADE DO FUSO :0

)_

EDICAO **** *** *** 14 : 51 : 55


PARAM DGNOS PMC SISTEMA (OPRC)

Explicações
D Tela de autodiagnóstico Para o controle de dois caminhos, é apresentada a tela de diagnóstico da
para o controle de 2 unidade porta--ferramenta selecionada com a respectiva chave. Para
caminhos visualizar a tela de diagnóstico da outra unidade porta--ferramenta, esta
terá de ser selecionada com a chave de seleção da unidade
porta--ferramenta.

583
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTODIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações Os números de diagnóstico 000 a 015 indicam os estados, nos quais foi
especificado um comando que aparentemente não está sendo executado.
A tabela seguinte apresenta uma lista dos estados internos, para os quais
é indicado o valor 1 no lado direito de cada linha da tela.

Tabela 7.3 (a) Visualização de alarmes para comandos que parecem não estar sendo executados
Nº Tela Estado interno quando o valor 1 é indicado na tela
000 ESPERANDO SINAL FIN A função M, S. T está sendo executada
001 MOVIMENTO O comando de movimento está sendo executado em
operação automática
002 PAUSA A pausa está sendo executada
003 VERIFICACAO DA POSICAO O controle da posição está sendo executado
004 OVERRIDE DA VELOCIDADE DE AVANÇO Override do avanço de corte 0%
0%
005 BLOQUEIO/PARTIDA BLOQUEADA Travamento ON
006 VERIF.DA VELOCIDADE SOLICITADA Esperando que o sinal da velocidade do fuso solicitada
seja ativado
010 ENVIANDO Os dados estão sendo enviados através de uma interface
de leitura/envio
011 LENDO Os dados estão sendo recebidos através de uma interface
de leitura/envio
012 ESPERANDO PARA FIXAR OU LIBERAR Esperando pela fixação/liberação da mesa de indexação
antes do início da indexação da mesa no eixo B/depois de
concluída a indexação da mesa no eixo B
013 PORC. AVANCO MODO JOG 0% Override no modo jog 0%
014 ESPERANDO RESET EMERG. RRW. OFF Parada de emergência, reset externo, reset &
rebobinagem ou tecla de reset ativada no painel MDI
015 PROCURA EXTERNA DE UM Procura externa do número do programa
NÚMERO DE PROGRAMA

Os números de diagnóstico de 020 a 025 indicam os estados de parada ou


pausa da operação automática.

Tabela 7.3 (b) Visualização de alarmes devido a parada ou pausa de uma operação automática
Nº Tela Estado interno quando o valor 1 é indicado na tela
020 VELOC.DE CORTE ACIMA/ABAIXO Aparece quando é ativada uma parada de emergência ou
um alarme servo
021 BOTAO RESET ON Aparece quando a tecla de reset é acionada
022 RESET E REBOB. ON Reset e rebobinagem ativados
023 PARADA DE EMERGENCIA ON Aparece quando é ativada uma parada de emergência
024 RESET ON Aparece quando é ativado um reset externo, uma parada
de emergência, um reset ou quando é acionada a tecla de
reset & rebobinagem
025 PARADA DE MOV. OU PAUSA Flag que interrompe a distribuição de pulsos. Aparece nos
seguintes casos:
(1)Reset externo ativado.
(2)Reset & rebobinagem ativados.
(3)Parada de emergência ativada.
(4)Bloqueio de avanço ativado.
(5)Tecla de reset do painel MDI acionada.
(6)Comutado para o modo manual (JOG/MANIV/INC).
(7)Ocorrência de outro alarme. (Existem alarmes que não
são apresentados.)

584
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--63524PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

A tabela seguinte apresenta os sinais e estados que se encontram ativos


quando cada um dos itens dos dados de diagnóstico possui o valor 1. Cada
combinação de valores dos dados de diagnóstico indica um só estado.
020 VELOC.DE CORTE 1 0 0 0 1 0 0
ACIMA/ABAIXO
021 BOTAO RESET ON 0 0 1 0 0 0 0
022 RESET E REBOB. ON 0 0 0 1 0 0 0
023 PARADA DE EMERGENCIA ON 1 0 0 0 0 0 0
024 RESET ON 1 1 1 1 0 0 0
025 PARADA DE MOV. OU PAUSA 1 1 1 1 1 1 0

Entrada de sinal de parada de emergência


Entrada de sinal de reset externo
Botão reset MDI ligado
Entrada de reinicialização & rebobinagem
Geração de alarme servo
Alterado para outro modo ou bloqueio de avanço
Parada de bloco único

Os números de diagnóstico 030 e 031 indicam estados de alarme TH.


Nº Tela Significado dos dados
030 NO.DE CARACT. DOS A posição do caractere que provocou o
DADOS TH alarme TH é indicada pelo número de
caracteres a partir do início do bloco no
alarme TH
031 DADOS TH Código de leitura do caractere que
provocou o alarme TH

585
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Os dados NC são transferidos entre o CNC e os dispositivos externos de


entrada/saída como, p. ex., o arquivo Handy.
Se podem introduzir e obter os seguintes tipos de dados:
1. Programa
2. Dados de correção
3. Parâmetro
4. Dados de compensação de erro do passo
5. Variável comum de macro de usuário
Antes de poder usar um dispositivo de entrada/saída, é necessário definir
os parâmetros relacionados com entrada/saída.
Para informações mais detalhadas sobre a definição dos parâmetros, ver
capítulo III--2.

Interface
RS--422

Interface
RS--232--C

FANUC
Arquivo handy

Interface RS--232--C
ou RS--422 (painel de
transmissão, etc...)

586
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.1 O Arquivo Handy FANUC é um dispositivo de entrada/saída externo que


usa disquetes como meio de entrada/saída.
ARQUIVOS Neste manual, um suporte de entrada/saída é geralmente designado como
disquete.
Ao contrário de uma fita NC, o disquete permite ao usuário escolher
livremente, arquivo a arquivo, entre os vários tipos de dados arquivados
em um suporte.
É também possível proceder à entrada/saída de dados arquivados em
vários disquetes.

Explicações
D O que é um Arquivo A unidade de dados que é transferida entre o disquete e o CNC em uma
operação de entrada/saída (pressionando o botão VREADW ou
VPUNCHW), chama--se HfileI. Ao receber programas CNC de um
disquete ou ao transmiti--los para um disquete, por exemplo, os
programas guardados na memória CNC são tratados como um arquivo,
independentemente da sua quantidade.
Aos arquivos são atribuídos automaticamente os números de arquivo 1,
2, 3, 4, etc., sendo o primeiro arquivo o número 1.
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo n Vazio

D Pedido de troca do Se um arquivo estiver gravado em dois disquetes, os LEDs do adaptador


disquete piscam alternadamente quando terminar a entrada/saída de dados entre o
primeiro disquete e o CNC, assinalando, assim, a necessidade de trocar
o disquete. Neste caso, retire o primeiro disquete do adaptador e introduza
o segundo disquete. Em seguida, a entrada/saída de dados será
prosseguida automaticamente.
A troca de disquete é solicitada sempre que seja necessário introduzir o
segundo disquete ou o disquete subseqüente, durante a pesquisa de
arquivos, a entrada/saída de dados entre o CNC e o disquete ou o
apagamento de arquivos.
Disquete 1
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo (k--1) Arquivo k

Disquete 2
Continuação
Arquivo (k+1) Arquivo n Vazio
do arquivo k

Uma vez que a troca de disquete é processada pelo dispositivo de


entrada/saída, não é necessário proceder a nenhuma operação especial. O
CNC interrompe a operação de entrada/saída de dados até que o disquete
seguinte seja introduzido no adaptador.
Quando se procede a uma operação de reset no CNC durante o pedido de
troca de disquete, o reset do CNC não é executado imediatamente, mas
após a troca do disquete.

587
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Chave de proteção Os disquetes estão equipados com um botão de proteção contra


gravação. Coloque o botão na posição de não proteção contra gravação
e inicie, em seguida, a operação de transmissão de dados.

Botão de proteção contra gravação de um disquete

(1) Protegido contra gravação (2) Não protegido contra gravação


(só é possível ler). (é possível ler, gravar e apagar).

Fig. 8.1 Chave de proteção

D Memo de escrita Depois de gravados em um disquete ou em um cartão, os dados podem


ser lidos subseqüentemente através da correspondência entre o seu
conteúdo e os números dos arquivos. Esta correspondência só poderá ser
verificada se o conteúdo dos dados e os números dos arquivos forem
transmitidos para o CNC e exibidos. O conteúdo dos dados pode ser
exibido com a função de visualização de diretórios de disquete (ver seção
III--8.8).
Para poder localizar os conteúdos mais facilmente, é recomendável
escrever os números dos arquivos e os respectivos conteúdos na coluna
’Memo’, situada na parte de trás do disquete.

(Exemplo de entrada no MEMO)


Arquivo 1 Parâmetros NC
Arquivo 2 Dados sobre correção
Arquivo 3 Programa NC O0100
⋅ ⋅
⋅ ⋅
⋅ ⋅
Arq. (n--1) Programa NC O0500
Arq. n Programa NC O0600

588
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.2 Quando o programa é transferido de um disquete, o arquivo a ser


transferido tem de ser primeiro localizado.
PESQUISA DE Para tal, proceda da seguinte forma:
ARQUIVOS
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo n Vazio

Procura do arquivo n

Procedimento para a Busca do Início do Arquivo

1 Pressione a tecla EDICAO ou MEMORIA no painel de operação da


máquina.

2 Pressione a tecla de função , em seguida, é apresentada a tela do


conteúdo do programa ou a tela de verificação do programa.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]

4 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
5 Introduza o endereço N.
6 Introduza o número do arquivo a ser procurado.
⋅ N0
É efetuada a busca do início do cassette ou cartão.
⋅ Um de N1 a N9999
É efetuada a busca do arquivo indicado com um número de 1 a
9999.
⋅ N--9999
É efetuada a busca do arquivo seguinte ao que acabou de ser
acedido.
⋅ N--9998
Quando N--9998 é designado, N--9999 é inserido automaticamente
aquando da entrada ou saída de um arquivo. Esta condição é
alterada através da introdução de N1, N1 a 9999 ou N−9999, ou
de um reset.
7 Pressione as soft keys [PSQA] e [EXEC]
É efetuada a pesquisa do arquivo especificado.

Explicações
D Pesquisa de arquivos Obtém--se o mesmo resultado quer se faça uma procura seqüencial dos
por meio de N--9999 arquivos através da especificação dos números N1 a N9999, quer
procurando primeiro um arquivo de N1 a N9999 e utilizando, depois, o
método de procura N--9999. O tempo de procura é mais curto no último
caso.

589
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

ALARME
Nº Descrição
O sinal de pronto (DR) do dispositivo de entrada/saída está
desligado.

O CNC não indica imediatamente o alarme, mesmo que este


seja acionado durante a busca do início do arquivo (quando o
86 arquivo não é localizado, etc.).

O alarme é acionado logo que a operação de entrada/saída


seja executada em seguida. Este alarme também é acionado
quando N1 é especificado para a gravação de dados em um
disquete vazio. (Neste caso, especifique N0)

590
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.3 Os arquivos guardados em um disquete podem ser apagados um a um,


conforme necessário.
APAGAMENTO DE
ARQUIVOS
Procedimento para Apagamento de Arquivos

1 Introduza o disquete no dispositivo de entrada/saída, de forma a poder


ser gravado.
2 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função , em seguida é apresentada a tela do


conteúdo do programa.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]

5 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
6 Introduza o endereço N.
7 Introduza o número (de 1 a 9999) do arquivo a ser apagado.
8 Pressione a soft key [APAGAR] e, em seguida, a soft key [EXEC].
O arquivo especificado no passo 7 é apagado.

Explicações
D Número do arquivo Quando um arquivo é apagado, é diminuída uma unidade aos números dos
depois do arquivo ter arquivos subseqüentes. Suponhamos que foi apagado um arquivo com o
sido apagado número k. Neste caso, os arquivos são renumerados da seguinte forma:
Antes de apagar . . . Depois de apagar
1 a (k--1) . . . . . . . . 1 a (k--1)
k . . . . . . . . . . . . . . Apagado
(k+1) a n . . . . . . . . k a (n--1)

D Chave de proteção Para apagar os arquivos pretendidos, coloque o botão de proteção


contra gravação na posição de não proteção contra gravação.

591
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.4
ENTRADA/SAÍDA DE
PROGRAMAS
8.4.1 Esta seção descreve como carregar um programa para o CNC a partir de
um disquete ou de uma fita NC.
Entrada de um
Programa

Procedimento para Entrada de um Programa

1 Certifique--se de que o dispositivo de entrada está preparado para a


leitura.
Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual é utilizado o programa
que deverá ser lido.
2 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.
3 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seção III--8.2.

4 Pressione a tecla de função , em seguida, é apresentada a tela do


conteúdo do programa ou a tela do diretório do programa.
5 Pressione a soft key [(OPRC)]

6 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
7 Depois de introduzir o endereço O, especifique um número a ser
atribuído ao programa. Se não especificar aqui nenhum número, será
atribuído ao programa o número utilizado no disquete ou na fita NC.
8 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC]
O programa é recebido e o número especificado no passo 7 é atribuído
ao programa.
Explicações
D Comparação Se for recebido um programa com a chave para proteção de dados do
painel de operação da máquina na posição ON, o programa carregado para
a memória é comparado com o conteúdo do disquete ou da fita NC.
Se durante a comparação for detectada qualquer diferença, a comparação
é terminada com um alarme P/S (nº 79).
Se esta operação for executada com a chave para proteção de dados na
posição OFF, a comparação não é efetuada, mas os programas são
registrados na memória.
D Introdução de vários Quando existem vários programas em uma fita perfurada, a fita é lida
programas de uma fita NC até ER (ou %).

O1111 M02; O2222 M30; O3333 M02; ER(%)

592
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

D Números de programa S Quando o programa é introduzido sem especificar um número de


em uma fita NC programa.
S É atribuído ao programa o número O da fita NC. Se o programa não
possuir um número O, é--lhe atribuído o número N do primeiro bloco.
S Se o programa não possuir nem um número O nem um número N, é
adicionada uma unidade ao número do programa precedente e o
resultado obtido é atribuído ao programa.
S Se o programa não possuir um número O mas possuir um número de
seqüência de cinco dígitos no início do programa, os quatro últimos
dígitos do número de seqüência são utilizados como número do
programa. Se os quatro últimos dígitos forem zeros, é somada uma
unidade ao número do programa anteriormente registrado e o
resultado obtido é atribuído ao programa.
S Quando um programa é introduzido através do respectivo número
O número O da fita NC é ignorado e o número especificado é atribuído
ao programa. Se o programa for seguido de outros programas
adicionais, ao primeiro programa adicional é atribuído o número do
programa. Os números dos programas seguintes são calculados
somando uma unidade ao número do último programa.
D Registro de programas O método de registro é idêntico ao método utilizado para as operações
em simultâneo efetuadas em primeiro plano. Contudo, esta operação registra um
programa na área de edição simultânea. Tal como acontece com a edição,
as operações descritas abaixo são necessárias no final para registrar um
programa na memória de programas de primeiro plano.
[(OPRC)] [FIM--ST]
D Entrada de programas É possível introduzir outros programas, acrescentando--os no fim do
adicionais programa registrado.

Programa registrado Programa introduzido Programa após a entrada


f1234 ; f5678 ; f1234 ;
jjjjjjj ; fffffff ; jjjjjjj ;
jjjjj ; fffff ; jjjjj ;
jjjj ; ffff ; jjjj ;
jjj ; fff ; jjj ;
% % %
f5678 ;
fffffff ;
fffff ;
ffff ;
fff ;
%

No exemplo acima, todas as linhas do programa O5678 são acrescentadas


no fim do programa O1234. Neste caso, o número de programa O5678
não é registrado. Para introduzir um programa que deverá ser
acrescentado a um programa registrado, pressione a soft key [LER] sem
especificar um número de programa no passo 8. Em seguida, pressione
as soft keys [CADEIA] e [EXEC].
S Quando se introduzem programas inteiros, todas as linhas do
programa são acrescentadas, exceto o número O.
S Para cancelar a entrada de programas adicionais, pressione a tecla de
reset ou a soft key [CAN] ou [STOP].

593
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

S Pressionando a soft key [CADEIA], o cursor é posicionado no final


do programa registrado. Após a introdução do programa, o cursor é
posicionado no início do novo programa.
S Só é possível proceder à entrada de programas adicionais, se já tiver
sido registrado um programa.
D Atribuição do mesmo Quando se tenta registrar um programa com um número igual ao de um
número de programa a programa anteriormente registrado, é acionado o alarme P/S 073 e o
dois programas programa não pode ser registrado.
diferentes
Alarme
Nº Descrição
Não há espaço de memória suficiente para registrar os
70
programas introduzidos.
Tentou se registrar um programa com um número de
73
programa já existente.
A operação de comparação detectou diferenças entre o
79 programa carregado para a memória e o conteúdo do
programa existente no disquete ou na fita NC.

594
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.4.2 Um programa arquivado na memória da unidade CNC é transmitido para


Saída de um Programa um disquete ou para uma fita NC.

Procedimento para a Saída de um Programa

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual é utilizado o programa
que deverá ser transmitido.
2 Para transmitir o programa para uma fita NC, especifique o sistema do
código de transmissão (ISO ou EIA) através de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função , em seguida, é apresentada a tela do


conteúdo do programa ou a tela do diretório do programa.
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
7 Introduza o endereço O.
8 Introduza um número de programa. Se for introduzido o número
--9999, são transmitidos todos os programas arquivados na memória.
Para a saída simultânea de vários programas, introduzir a faixa
respectiva, por exemplo:
O∆∆∆∆,OVVVV
São emitidos os programas nº ∆∆∆∆ a VVVV.
Se o bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107 possuir o valor 1, os números
dos programas são apresentados na tela da biblioteca de programas
por ordem crescente.
9 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC].
O(s) programa(s) especificado(s) é/são transmitido(s).

Explicações
(saída para um disquete)
D Localização de saída do Quando a transmissão é feita para um disquete, o programa é registrado
arquivo como arquivo novo, a seguir aos arquivos já existentes no disquete. Para
gravar ficheiros novos, tornando inválidos os ficheiros antigos, utilize a
operação de transmissão acima descrita, depois da busca do início de
arquivo N0.
D Alarme durante a saída Se for acionado um alarme P/S (nº 086) durante a saída do programa, o
de um programa disquete é reposto no estado em que se encontrava antes da transmissão.
D Emissão de um Quando a transmissão do programa é efetuada após a busca do início do
programa após a busca arquivo entre N1 e N9999, o novo arquivo é transmitido com a posição
do início do arquivo n especificada. Neste caso, os arquivos 1 a n--1 são conservados, mas os
arquivos após o antigo arquivo n são apagados. Se for acionado um alarme
durante a saída, só serão restaurados os arquivos 1 a n--1.

595
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Uso eficaz da memória Para usar a memória de um cassete ou cartão de forma eficiente, emitir o
programa através da colocação em 1 do parâmetro NFD (nº 0101#7, nº
0111#7 ou 0121#7). Este parâmetro faz com que a introdução das linhas
não seja transmitida, permitindo uma utilização mais eficaz da memória.

D Registro no memo Quando um arquivo transmitido do CNC para o disquete é novamente


introduzido na memória do CNC ou comparado com o conteúdo da
memória do CNC, é necessário proceder a uma busca do início do arquivo
de acordo com o nº do arquivo. Para tal, é recomendável registrar o nº do
arquivo na coluna MEMO do disquete, imediatamente após a sua
transmissão do CNC para o disquete.

D Envio de programas em O envio de programas em segundo plano pode ser efetuado de forma
segundo plano idêntica ao do primeiro plano. Só através desta função é possível
transmitir um programa selecionado para operações em primeiro plano.
<O> (Nº do programa) [ENVIAR] [EXEC]: Transmite um programa
especificado.
<O> H--9999I [ENVIAR] [EXEC]: Transmite todos os programas.

Explicações
(saída para uma fita NC)
D Formato Os programas são transmitidos para uma fita de papel no seguinte
formato:
ER Programa ER
(%) (%)

Avanço de 3 pés Avanço de 3 pés

Se o avanço de três pés for demasiado longo, pressione a tecla


durante a transmissão de avanço, para cancelar a transmissão de avanço
subseqüente.

D Verificação TV É transmitido automaticamente um código de espaço para a verificação


TV.

D Código ISO Se um programa for transmitido em código ISO, são transmitidos dois
códigos CR após o código LF.
LF CR CR

Ativando--se o parâmetro NCR (bit 3 do parâmetro nº 0100), as CRs


podem ser omitidas, aparecendo, então, os LFs sem CRs.

D Interrupção do envio
Pressione a tecla para interromper a operação de transmissão.

D Envio de todos os Todos os programas são transmitidos para uma fita de papel no
programas seguinte formato:
ER Programa Programa Programa ER
(%) (%)

Avanço de 1 pé Avanço de 3 pés

A seqüência dos programas transmitidos não é definida.

596
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.5
ENTRADA E SAÍDA DOS
DADOS DE CORREÇÃO

8.5.1 Os dados de correção são carregados para a memória do CNC a partir de


Entrada de Dados de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada é igual ao da saída
dos valores de correção. Ver seção III--8.5.2. Quando é carregado um
Correção valor de correção com um número de correção igual a outro já registrado
na memória, os dados já existentes são substituídos pelos dados de
correção carregados.

Procedimento para a Entrada de Dados de Correção

1 Se certifique de que o dispositivo de entrada está pronto para a leitura


Para o controle de dois caminhos, selecione, com a respectiva chave
de seleção, a unidade porta--ferramenta para a qual são utilizados os
dados de correção a introduzir.
2 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.
3 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seção III--8.2.

4 Pressione a tecla de função para visualizar a tela de correção da


ferramenta.
5 Pressione as soft keys [(OPRC)] e será mostrada a tela de
compensação da ferramenta.

6 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla do menu


seguinte).
7 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC].
8 Os dados de correção introduzidos são apresentados na tela, depois de
completada a operação de entrada.

597
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.5.2 Todos os dados de correção são transmitidos da memória do CNC para


Saída de Dados de um disquete ou uma fita NC em um formato de saída.
Correção

Procedimento para a Saída de Dados de Correção

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual são utilizados os
dados de correção que deverão ser emitidos.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função para visualizar a tela de correção da


ferramenta.
5 Pressione a soft key [(OPRC)].

6 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
7 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC].
Os dados de correção são transmitidos no formato de saída abaixo
descrito.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:

Formato
G10P_X_Y_Z_R_Q_;
P: Número de correção
. . . . Folha de trabalho: P=0
. . . . Para a quantidade de correção do desgaste :
P= número de correção do desgaste
. . . . Para a quantidade de correção da geometria :
p=10000+número de correção da geometria
X:Valor de correção no eixo X
Y: Valor de correção no eixo Y
Z:Valor de correção no eixo Z
Q:Número da ponta imaginária da ferramenta
R:Valor de correção do raio da ponta da ferramenta
Por motivos de compatibilidade de formato com o CNC convencional, é
possível utilizar--se o comando L1 em vez do comando L11.

D Nome do arquivo de Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome


saída do arquivo transmitido é CORRECÃO.

598
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.6 Os parâmetros e os dados de compensação de erro de passo são recebidos


e transmitidos a partir de telas diferentes. Este capítulo descreve a forma
ENTRADA E SAÍDA de os introduzir.
DE PARÂMETROS E
DE DADOS DE
COMPENSAÇÃO DE
ERRO DO PASSO

8.6.1 Os parâmetros são carregados para a memória da unidade CNC a partir


Entrada de Parâmetros de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada é igual ao formato
de saída. Ver Subseç. III-- 8.6.2. Quando é carregado um parâmetro com
um número de dados igual ao de outro parâmetro já registrado na
memória, o parâmetro existente é substituído pelo parâmetro carregado.

Procedimento para a Entrada de Parâmetros

1 Certifique--se de que o dispositivo de entrada está preparado para a


leitura.
Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual são utilizados os
parâmetros que deverão ser lidos.
2 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seção III- 8.2.
3 Pressione o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de
operação da máquina.
4 Pressione a tecla de função .
5 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo; em
seguida, aparece a tela de especificação.
6 Introduza 1 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados. Aparece o alarme
P/S nº 100 (indicando que os parâmetros podem ser registrados).
7 Pressione a tecla de função .
8 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PARAM]; em seguida,
aparece a tela de parâmetros.
9 Pressione a soft key [(OPRC)].
10 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
11 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC].
Os parâmetros são lidos para a memória. Depois de terminada a
entrada, o indicador de “ENTRADA”, situado no canto inferior
direito da tela, desaparece.
12 Pressione a tecla de função .
13 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.
14 Introduza 0 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados.
15 Ligue novamente o NC.
16 Desative o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de
operação da máquina.

599
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.6.2 Todos os parâmetros são transmitidos da memória do CNC para um


Saída de Parâmetros disquete ou uma fita NC, no formato de saída definido.

Procedimento para a Saída de Parâmetros

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual são utilizados os
parâmetros que deverão ser lidos.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PARAM] para mostrar a


tela de parâmetros.
6 Pressione a soft key [(OPRC)].
7 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla do menu
seguinte).
8 Pressione a soft key [ENVIAR].
9 Para transmitir todos os parâmetros, pressione a soft key [TUDO].
Para transmitir apenas os parâmetros definidos com um valor
diferente de 0, pressione a soft key [NAO--0].
10 Pressione a soft key [EXEC].
Todos os parâmetros são transmitidos no formato definido.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:
N.. P .. ;
N . . A1P . . . A2P . . . AnP . . ;
N.. P .. ;

N:Parâmetro nº
A:Nº do eixo (n é o número do eixo de controle)
P:Valor de especificação do parâmetro.
D Supressão da saída de Para suprimir a transmissão dos seguintes parâmetros, pressione a soft
parâmetros definidos key [ENVIAR] e, em seguida, a soft key [NAO--0].
com 0
Outros parâmetros que Tipo de eixo
não de um eixo

Tipo bit Parâmetros cujos bits se Parâmetros de um eixo


encontram todos definidos cujos bits se encontram
com 0 todos definidos com 0.

Tipo valor Parâmetros cujo valor é 0. Parâmetros de um eixo


cujo valor é 0.

600
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

D Nome do arquivo de Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome


saída do arquivo transmitido é PARAMETRO.
Depois de transmitidos todos os parâmetros, o arquivo transmitido tem
o nome de TODOS--OS.PARAMET. Depois de transmitidos apenas os
parâmetros definidos com um valor diferente de 0, o arquivo transmitido
tem o nome de NAO--0. PARAMETROS.

8.6.3 Os dados de compensação de erro de passo são carregados para a memória


Entrada de Dados de do CNC a partir de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada
é igual ao formato de saída. Ver Seção 8.6.4. Se for carregado um dado de
Compensação de Erro compensação de erro de passo com um número de dados igual ao de um
de Passo outro dado de compensação de erro de passo já registrado na memória, os
dados existentes são substituídos pelos dados carregados.

Procedimento para a Entrada dos Dados de Compensação de Erro do Passo

1 Certifique--se de que o dispositivo de entrada está preparado para a


leitura. Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva
chave de seleção a unidade porta--ferramenta para a qual são utilizados
os dados de compensação de erro de passo que deverão ser lidos.
2 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na Seção III- 8.2.
3 Pressione o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de
operação da máquina.
4 Pressione a tecla de função .
5 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.
6 Introduza 1 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados. Aparece o
alarme P/S nº 100 (indicando que os parâmetros podem ser
registrados).
7 Pressione a tecla de função .
8 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) e pressione a soft key para seleção de capítulo
[PASSO].
9 Pressione a soft key [(OPRC)].
10 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
11 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC].
Os dados de compensação de erro do passo são lidos para a memória.
Depois de terminada a entrada, o indicador de “ENTRADA”, situado no
canto inferior direito da tela, desaparece.
12 Pressione a tecla de função .
13 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.
14 Introduza 0 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados.
15 Ligue novamente o NC.
16 Desative o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de
operação da máquina.

601
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações

D Compensação de erro de Os parâmetros 3620 a 3624 e os dados de compensação de erro do


passo passo devem ser definidos corretamente para que a compensação de
erros de passo seja corretamente aplicada
(Ver Subseç. III-- 11.5.2)

8.6.4 Todos os dados de compensação de erro de passo são transmitidos da


Saída dos Dados de memória do CNC para um disquete ou para uma fita NC, no formato
definido.
Compensação de Erro
de Passo

Procedimento para a Saída dos Dados de Compensação de Erro do Passo

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual são utilizados os
dados de compensação de erro de passo que deverão ser emitidos.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.
4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) e pressione a soft key para seleção de capítulo
[PASSO].
6 Pressione a soft key [(OPRC)].
7 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla do menu
seguinte).
8 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC]. Todos os dados de
compensação de erro do passo são emitidos no formato definido.
Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:
N10000 P.... ;
N11023 P.... ;
N : Ponto de compensação de erro do passo + 10000
P : Dados de compensação de erro do passo
Quando é usada a compensação bi--direcional de erros de passo, o formato
de saída é:
N20000 P.... ;
N21023 P.... ;
N23000 P.... ;
N24023 P.... ;
N : Ponto de compensação de erro do passo + 20000
P : Dados de compensação de erro do passo
D Nome do arquivo de Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome
saída do arquivo transmitido é “ERRO DE PASSO”.

602
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.7
ENTRADA/SAÍDA DE
VARIÁVEIS COMUNS
DE MACRO DE USUÁRIO
8.7.1 O valor de uma variável comum de macro de usuário (de #500 a #999) é
Entrada de Variáveis carregado para a memória do CNC a partir de um disquete ou de uma fita
NC. O mesmo formato utilizado para a saída das variáveis comuns de
Comuns de Macro de macro de usuário é utilizado também para a entrada. Ver Subseç. III-- 8.7.2.
Usuário Para que uma variável comum de macro de usuário possa ser válida, os
dados de entrada têm de ser processados, pressionando o botão de início
de ciclo após a entrada dos dados. Quando o valor de uma variável comum
é carregado para a memória, o valor da mesma variável comum já
existente (se for o caso) na memória é substituído por esse valor.

Procedimento para a Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário

1 Registre na memória o programa que foi transmitido (como descrito


na Seção III--8.7.2), de acordo com o processo de entrada de
programas descrito na Seção III--8.4.1.

2 Pressione a tecla MEMORIA no painel de operação da máquina, após


o término da entrada.

3 Pressione o botão de início de ciclo para executar o programa


carregado.

4 Chame a tela de variáveis de macro para verificar se os valores das


variáveis comuns foram definidos corretamente.

Visualização da tela de variáveis de macro

⋅ Pressione a tecla de função .


⋅ Pressione a soft key com seta para a direita (tecla do menu
seguinte).
⋅ Pressione a soft key [MACRO].
⋅ Selecione uma variável com as teclas de página ou com as
teclas numéricas e a soft key [PESQ.NO].

Explicações

D Variáveis comuns As variáveis comuns (de #500 a #531) podem ser introduzidas e
transmitidas.
Quando se especifica a opção para adicionar uma variável comum, os
valores entre #500 e #999 podem ser introduzidos e transmitidos.
Os nºs 100 a 149 podem ser introduzidos e transmitidos quando o bit 3
(PU5) do parâmetro nº 6001 tiver sinal 1.
Quando se especifica a opção para adicionar uma variável comum, os
valores entre 100 e 199 podem ser introduzidos e transmitidos.

603
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.7.2 As variáveis comuns de macro de usuário (de #500 a #999) arquivadas na


Saída de Variáveis memória do CNC podem ser transmitidas para um disquete ou para uma
fita NC, no formato definido.
Comuns de Macro de
Usuário

Procedimento para a Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.
4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla do menu


seguinte) e, em seguida, a soft key [MACRO].
6 Pressione a soft key [(OPRC)].
7 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
8 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC].
As variáveis comuns são transmitidas no formato definido.
Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:
%
;
#500=[25283:65536+65536]/134217728 . . . . . . . . (1)
#501=#0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2)
#502=0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3)
#503= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ;
.............................................. ;
.............................................. ;
#531= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ;
M02;
%

(1) A precisão da variável é assegurada, transmitindo--se o valor da


variável como <expressão>.
(2) Variável não definida
(3) Quando o valor da variável é 0
D Nome do arquivo de saída Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome
do arquivo transmitido é “VARIAV. DA MACRO”.
D Variável comum As variáveis comuns (de #500 a #531) podem ser introduzidas e
transmitidas.
Quando se especifica a opção para adicionar uma variável comum, os
valores entre #500 e #999 podem ser introduzidos e transmitidos.
Os nºs 100 a 149 podem ser introduzidos e transmitidos quando o bit 3
(PU5) do parâmetro nº 6001 tiver sinal 1.
Quando se especifica a opção para adicionar uma variável comum, os
valores entre 100 e 199 podem ser introduzidos e transmitidos.

604
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8 Na tela de exibição dos diretórios do disquete, pode ser apresentado o


diretório de arquivos do FANUC Handy File, da FANUC Floppy Cassette
VISUALIZAÇÃO DO ou do FANUC FA Card. Além disso, esses arquivos podem ser
DIRETÓRIO DO carregados, transmitidos e apagados.
DISQUETE

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL

EDICAO * * * * *** *** 11 : 51 : 12


PRGRM DIR (OPRC)

605
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.8.1
Visualização do
Diretório

Visualização do Diretório dos Arquivos do Disquete

Procedimento 1 Para exibir um diretório de todos os arquivos gravados em um


disquete, proceda da seguinte forma:
1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla do menu


seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].

5 Pressione a tecla de página ou .

6 Aparece a seguinte tela:

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARAMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 1.6

EDICAO * * * * *** *** 11 : 53 : 04

PESQ D LER ENVIAR APAGAR

Fig. 8.8.1 (a)

7 Pressione novamente uma tecla de página para exibir outra página do


diretório.

606
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Procedimento 2 Para exibir um diretório de arquivos, começando pelo número de


arquivo especificado, proceda da seguinte forma:
1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione a soft key [PESQ D].
7 Introduza o número de um arquivo.
8 Pressione as soft keys [DEF A] e [EXEC].
9 Pressione uma tecla de página para exibir outra página do diretório.
10 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig. 8.8.1 (b).

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL

PESQUISAR
ARQU.NO. =
>_
EDICAO * * * * *** *** 11 : 54 : 19
DEF A CAN EXEC

Fig. 8.8.1 (b)

607
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Campos da tela e NO : Exibe o número do arquivo
seus significados NOME DO ARQUIVO : Nome do arquivo.
(METRO) : Converte e imprime a capacidade do ao longo
da fita de papel. É também possível imprimir
H (PÉS)I através da definição da UNIDADE
DE ENTRADA como POLEGADA nos
dados especificados.
VOL. : Se for um arquivo multi--volume, o respec-
tivo estado é indicado.

(Ex.) Disquete ou cartão A


Disquete ou cartão B
Disquete ou cartão C
C01
C02
L03

C(número) significa CONTINUA


L(número) significa ÚLTIMO
número número de disquetes ou cartões

608
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8.2 O conteúdo do arquivo especificado é lido para a memória do NC.


Leitura de Arquivos

Procedimento para a Leitura de Arquivos

1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.


Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual o arquivo deverá ser
introduzido na memória.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Pressione a soft key [LER].

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL

LER
ARQU.NO.= NO.PROGRAMA=
>_
EDICAO * * * * 11 : 55 : 04
*** ***
DEF A DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza o número de um arquivo.


8 Pressionar a soft key [DEF.A].
9 Para alterar o número do programa, introduza o número do programa
e pressione, em seguida, a soft key [DEF.O].
10 Pressione a soft key [EXEC]. O número de arquivo indicado no canto
inferior esquerdo da tela é automaticamente acrescido de uma
unidade.
11 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig. 8.8.1. (b).

609
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.8.3 Qualquer programa guardado na memória da unidade CNC pode ser


Saída de Programas transmitido como arquivo para um disquete.

Procedimento para a Saída de Programas

1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.


Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual é utilizado o programa
que deverá ser transmitido.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione a soft key [ENVIAR].

DIRETORIO (DISCO) O0002 N01000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL

ENVIAR
ARQUIVO NO. = NO.PROGRAMA=
>_
EDICAO * * * * * * * * * * 11 : 55 : 26

DEF A DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza um número de programa. Para escrever todos os programas


em um só arquivo, introduza --9999 no campo destinado ao número
do programa. Neste caso, o arquivo é registrado com o nome
“TODOS-- OS.PROGRAMAS”.
8 Pressione a soft key [DEF.O].
9 Pressione a soft key [EXEC]. O(s) programa(s) especificado(s) no
passo 7, é/são gravados no disquete a seguir ao último arquivo. Para
transmitir o programa, depois de ter apagado arquivos a partir de um
número de arquivo existente, introduza o número do arquivo e
pressione a soft key [DEF.A] e, em seguida, a soft key [EXEC].
10 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig. 8.8.1 (b).

610
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8.4 É apagado o arquivo com o número especificado.


Apagar Arquivos

Procedimento para Apagar Arquivos

1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione a soft key [APAGAR].

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL

APAGAR
ARQU.NO.= NOME=
>_
EDICAO * * * * *** *** 11 : 55 : 51

DEF A NOME A CAN EXEC

7 Especifique o arquivo a ser apagado.


Se o arquivo for especificado com um número, introduza o número do
arquivo e pressione a soft key [DEF.A] . Se o arquivo for especificado
com um nome, introduza o nome e pressione a soft key [NOME A].
8 Pressione a soft key [EXEC].
O arquivo especificado no campo destinado ao número do arquivo é
apagado. Quando um arquivo é apagado, é diminuída uma unidade
aos números dos arquivos subseqüentes.
9 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig . 8.8.1 (b).

611
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Limitações
D Inserção de números de Quando se pressiona [DEF.A] ou [DEF.O] sem ter introduzido o número
arquivos e de programas do arquivo e do programa, o campo do número do arquivo ou do programa
através de teclas fica em branco. Quando se introduz 0 como número do arquivo ou do
programa, é exibido 1.

D Dispositivos de E/S Para utilizar o canal 0, especifique o número de um dispositivo no


parâmetro 102.
Especifique o número do dispositivo de E/S no parâmetro nº 0112 para
utilizar o canal 1. Para o canal 2, especifique--o no parâmetro nº 0122.

D Dígitos Para a introdução numérica nos campos de entrada com NO.ARQU. e


significativos NO.PROGRAMA, são válidos apenas os 4 últimos dígitos.

D Comparação Se a chave para proteção de dados do painel de operação da máquina se


encontrar na posição ON, não são lidos quaisquer programas do disquete.
Em vez disso, os programas são comparados com o conteúdo da memória
do CNC.

ALARM
Nº Conteúdo
Foi introduzido um número de arquivo ou de programa
71 inválido.
(O número de programa especificado não foi encontrado.)
A operação de comparação detectou diferenças entre o
79 programa carregado para a memória e o conteúdo do
programa existente no disquete.
O sinal de pronto (DR) do dispositivo de entrada/saída está
desligado. (Foi acionado um erro de arquivo não encontrado
86 ou de arquivo duplo no dispositivo de entrada/saída, devido à
introdução de um número de arquivo, número de programa ou
nome de arquivo inválido.)

612
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.9 Os programas CNC arquivados na memória podem ser agrupados de


acordo com seus nomes, permitindo, assim, a transmissão de programas
TRANSMISSÃO DE CNC por grupos. A Seção III--11.3.3 explica como exibir uma lista de
UMA LISTA DE programas para um grupo especificado.
PROGRAMAS PARA
UM DETERMINADO
GRUPO
Procedimento para Saída de uma Lista de Programas para um Determinado Grupo

Procedimento 1 Chame a tela da lista de programas para um grupo de programas, de


acordo com a descrição da seção III--11.3.3.

DIRETORIO DE PROG.(GRUPO) O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429
O0020 (ENGR--1000 PRIN )
O0040 (ENGR--1000 SUB--1 )
O0200 (ENGR--1000 SUB--2 )
O2000 (ENGR--1000 SUB--3 )

>_
EDICAO * * * * *** *** *** 16 : 52 : 13
PRGRM DIR (OPRC)

2 Pressione a soft key [(OPRC)].


EDC--ST PESQ--O GRUPO 3 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla de mudança
para o menu seguinte).
LER ENVIAR 4 Pressione a soft key de operação [ENVIAR].
5 Pressione a soft key de operação [TD--PRG].
TD--PRG STOP CAN EXEC

Os programas CNC do grupo para o qual foi feita a pesquisa são


transmitidos. Se estes programas forem transmitidos para um
disquete, os mesmos são gravados em um arquivo com o nome
GRUPO DE PROGRAM.

613
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.10 Para a entrada/saída de um determinado tipo de dados, é selecionada,


geralmente, a tela correspondente. Por exemplo, a tela de parâmetros é
ENTRADA/SAÍDA DE utilizada para receber ou enviar parâmetros de ou para uma unidade
DADOS NA TELA externa de entrada/saída, enquanto que a tela do programa é utilizada para
TUDO E/S receber e enviar programas. Contudo, os programas, parâmetros, dados
de correção e variáveis de macros podem ser recebidos ou enviados
através de uma só tela comum: A tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O1234 N12345

CANAL DE E/S 3 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON TAXABAUD.CW INTER
VERIF CD (232C) OFF RESET/ALARME ON
BIT DE PARID. OFF COMANDO SAT HOST
INTERFACE RS422 PROTOCOL.COM A
CODIGO DE FIM EXT CODIGO COM ASCII
(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PRGRM PARAM CORRECAO MACRO (OPRC)

Fig. 8.10 Tela TUDO E/S


(se for utilizado o canal 3 para a entrada/saída)

614
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.1 Os parâmetros relacionados com a entrada/saída podem ser definidos na


Definição de tela TUDO E/S. Os parâmetros podem ser definidos independentemente
do modo que se encontra ativo.
parâmetros de
entrada/saída

Definição de parâmetros relacionados com a entrada/saída

Procedimento 1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
3 Pressione a soft key [TUDO E/S] para chamar a tela TUDO E/S.

NOTA
1 Se o programa ou o disquete for selecionado no modo
EDICAO, é chamada a tela de diretórios do programa ou a
tela do disquete.
2 Se a máquina for ligada primeiro, o programa é selecionado
por omissão.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O1234 N12345

CANAL DE E/S 3 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON TAXABAUD.CW INTER
VERIF CD (232C) OFF RESET/ALARME ON
BIT DE PARID. OFF COMANDO SAT HOST
INTERFACE RS422 PROTOCOL.COM A
CODIGO DE FIM EXT CODIGO COM ASCII
(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PRGRM PARAM CORRECAO MACRO (OPRC)

NOTA
O medidor da taxa de baud, o controle CD (232C), o
relatório de reset/alarme e o bit de paridade do parâmetro
nº 134, bem como o código de comunicação, o código de
fim, o protocolo de comunicação, a interface e o comando
SAT do parâmetro nº 135, só são exibidos se o canal 3 for
utilizado para a entrada/saída.

4 Selecione a soft key correspondente ao tipo de dados desejado


(programa, parâmetro, etc.).
5 Defina os parâmetros correspondentes ao tipo de unidade de
entrada/saída a ser utilizada. (É possível proceder à definição de
parâmetros independentemente do modo.)

615
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.10.2 A entrada e saída de um programa pode ser efetuada através da tela TUDO
Entrada e saída de E/S. Para introduzir um programa através de um disquete ou de um cartão,
o usuário terá de especificar o arquivo de entrada em que o programa está
programas incluído (pesquisa de arquivos).

Pesquisa de arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na seção
8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO **** *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Introduza o endereço N.
5 Introduza o número do arquivo a ser procurado.
D N0
É encontrado o primeiro arquivo do disquete.
D Um entre N1 e N9999
É encontrado um arquivo especificado entre 1 e 9999.
D N--9999
É encontrado o arquivo imediatamente a seguir ao que foi usado
por último.
D N--9998
Se especificar --9998, é encontrado o arquivo subseqüente. Em
seguida, sempre que seja executada uma operação de entrada/saída
de um arquivo, N--9999 é automaticamente inserido. Isso significa
que os arquivos subseqüentes podem ser automaticamente
encontrados seqüencialmente.
Este estado é cancelado através da especificação de N0, N1 a
N9999 ou N--9999, ou ainda após um reset.
6 Pressione as soft keys [PESQ D] e [EXEC].
É encontrado o arquivo especificado.
CAN EXEC

616
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Explicações
D Diferença entre N0 e N1 Se já existir algum arquivo no disquete ou no cartão, a especificação de
N0 ou de N1 tem o mesmo efeito. Se N1 for especificado quando não há
nenhum arquivo no disquete ou no cartão, é acionado um alarme, uma vez
que não é possível encontrar o primeiro arquivo. Através da especificação
de N0, a cabeça de leitura é posicionada no início do disquete ou do cartão,
independentemente do disquete/cartão já conter arquivos ou não.
Portanto, não é acionado qualquer alarme. N0 pode ser especificado, por
exemplo, quando se pretende gravar um programa em um novo disquete
ou cartão ou quando se utiliza um disquete ou cartão usado, depois de
terem sido apagados previamente todos os arquivos lá existentes.
D Acionamento de alarmes Se for gerado um alarme (p. ex., devido a um erro de pesquisa de arquivos)
durante a pesquisa de durante a pesquisa de arquivos, o CNC não aciona o alarme
arquivos imediatamente. No entanto, se for executada subseqüentemente uma
entrada/saída com esse arquivo, é acionado um alarme P/S (nº 086).
D Pesquisa de arquivos Em vez de proceder a uma pesquisa seqüencial de arquivos, especificando
por meio de N--9999 todas as vezes os números dos respectivos arquivos, o usuário pode
especificar o número do primeiro arquivo e procurar os arquivos
subseqüentes por meio da especificação de N--9999. Especificando--se
N--9999, pode reduzir--se o tempo necessário para a pesquisa de arquivos.

Entrada de um programa

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Para especificar o número de programa que deverá ser atribuído ao


programa que pretende introduzir, introduza o endereço O seguido do
número de programa desejado.
Se não for especificado qualquer número de programa, será atribuído
o número de programa já existente no disquete ou na fita NC.

617
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

5 Pressione a soft key [LER] e, em seguida, [EXEC].


STOP CAN EXEC
O programa é introduzido com o número que lhe foi atribuído no
passo 4.
Para cancelar a entrada, pressione a soft key [CAN]. Para interromper
a entrada antes de seu término, pressione a soft key [STOP].

Saída de um programa

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO **** *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Introduza o endereço O.
5 Introduza o número de programa desejado.
Se for introduzido o número --9999, são enviados todos os programas
arquivados na memória.
Para a saída de uma série de programas, introduza O ,
Ojjjj. Os programas com os números de a jjjj
serão emitidos.
Se o bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107 (para uma exibição ordenada)
for definido com o valor 1, na tela da biblioteca de programas, os
programas são enviados de forma ordenada, começando pelo que
possui o número de programa mais baixo.
6 Pressione a soft key [ENVIAR]e, em seguida, [EXEC].
STOP CAN EXEC
O(s) programa(s) especificado(s) é/são enviados. Se os passos 4 e 5
forem omitidos, será enviado o programa atualmente selecionado.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].
Para interromper a saída antes de seu término, pressione a soft key
[STOP].

618
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 2 429

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO **** *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Pressione a soft key [APAGAR].


5 Introduza o número de um arquivo entre 1 e 9999 para especificar o
arquivo que deverá ser apagado.
6 Pressione a soft key [EXEC].
CAN EXEC
O arquivo número k, especificado no passo 5, é apagado.

Explicações
D Números dos arquivos Depois de apagado o arquivo k, é subtraída 1 unidade aos números dos
depois de apagar arquivos anteriores (k+1) a n, obtendo--se k a (n--1).
Antes de apagar Depois de apagar
de 1 a (k--1) de 1 a (k--1)
k Apagado
de (k+1) a n de k a (n--1)

D Proteção contra Antes de se poder apagar um arquivo, o botão de proteção contra escrita
gravação do disquete terá de ser colocado na posição que permite escrever no
disquete.

619
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.10.3 A entrada e saída de parâmetros pode ser efetuada através da tela TUDO
Entrada e saída de E/S.
parâmetros

Entrada de parâmetros

Procedimento 1 Pressione a soft key [PARAM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
8.10.1
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (PARAMETRO) O1234 N12345

CANAL DE E/S 3 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON TAXABAUD.CW INTER
VERIF CD (232C) OFF RESET/ALARME ON
BIT DE PARID. OFF CODIGO COM ASCII
CODIGO DE FIM EXT PROTOCOL.COM A
INTERFACE RS422 COMANDO SAT HOST
(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [LER] e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
Os parâmetros são lidos e o indicador de ”ENTRADA” fica piscando
no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a entrada, o
indicador de ”ENTRADA” é apagado da tela.
Para cancelar a entrada, pressione a soft key [CAN].

620
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Saída de parâmetros

Procedimento 1 Pressione a soft key [PARAM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
8.10.1
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (PARAMETRO) O1234 N12345

CANAL DE E/S 3 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON TAXABAUD.CW INTER
VERIF CD (232C) OFF RESET/ALARME ON
BIT DE PARID. OFF CODIGO COM ASCII
CODIGO DE FIM EXT PROTOCOL.COM A
INTERFACE RS422 COMANDO SAT HOST
(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [ENVIAR]e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
Os parâmetros são enviados e o indicador de ”SAIDA” fica piscando
no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída, o
indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].

621
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.10.4 A entrada e saída dos dados de correção pode ser efetuada através da tela
Entrada e Saída de TUDO E/S.
Dados de Correção

Entrada de dados de correção

Procedimento 1 Pressione a soft key [CORRECAO] na tela TUDO E/S, descrita na


Seção 8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (CORRECAO) O1234 N12345

CANAL DE E/S 3 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON TAXABAUD.CW INTER
VERIF CD (232C) OFF RESET/ALARME ON
BIT DE PARID. OFF CODIGO COM ASCII
CODIGO DE FIM EXT PROTOCOL.COM A
INTERFACE RS422 COMANDO SAT HOST
(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [LER] e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
Os dados de correção são lidos e o indicador de ”ENTRADA” fica
piscando no canto inferior direito da tela.
Depois de concluída a entrada, o indicador de ”ENTRADA” é
apagado da tela.
Para cancelar a entrada, pressione a soft key [CAN].

622
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Saída de dados de correção

Procedimento 1 Pressione a soft key [CORRECAO] na tela TUDO E/S, descrita na


Seção 8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (CORRECAO) O1234 N12345

CANAL DE E/S 3 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON TAXABAUD.CW INTER
VERIF CD (232C) OFF RESET/ALARME ON
BIT DE PARID. OFF CODIGO COM ASCII
CODIGO DE FIM EXT PROTOCOL.COM A
INTERFACE RS422 COMANDO SAT HOST
(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [ENVIAR] e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
Os dados de correção são enviados e o indicador de ”SAIDA” fica
piscando no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída,
o indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].

623
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.10.5 A saída de variáveis comuns de macros de usuário pode ser efetuada


Saída de variáveis através da tela TUDO E/S.
comuns de macros de
usuário

Saída de variáveis comuns de macros de usuário

Procedimento 1 Pressione a soft key [MACRO] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (MACRO) O1234 N12345

CANAL DE E/S 3 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON TAXABAUD.CW INTER
VERIF CD (232C) OFF RESET/ALARME ON
BIT DE PARID. OFF CODIGO COM ASCII
CODIGO DE FIM EXT PROTOCOL.COM A
INTERFACE RS422 COMANDO SAT HOST
(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [ENVIAR] e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
As variáveis comuns de macros de usuário são enviadas e o indicador
de ”SAIDA” fica piscando no canto inferior direito da tela. Depois de
concluída a saída, o indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].

NOTA
Para introduzir uma variável de macro, faça a leitura da
instrução da macro de usuário como programa e execute,
em seguida, o programa.

624
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.6 A tela TUDO E/S suporta a exibição de um diretório de arquivos do


Entrada e saída de disquete, bem como a entrada e saída de arquivos em disquete.
arquivos em disquetes

Exibição de um diretório de arquivos

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [PESQ A].


6 Introduza o número do arquivo desejado e pressione, em seguida, a
soft key [DEF A].
DEF A CAN EXEC

625
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

7 Pressione a soft key [EXEC]. É exibido um diretório em que o


arquivo especificado se encontra em primeiro lugar. Os arquivos
subseqüentes do diretório podem ser exibidos, pressionando a tecla
de página.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345


Nº. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARAMETRO 46.1
0002 TODOS--OS.PROGRAM. 12.3
0003 O0001 11.9
0004 O0002 11.9
0005 O0003 11.9
0006 O0004
0007 O0005 11.9
0008 O0010 11.9
0009 O0020 11.9
11.9
PESQ A
ARQU.NO.=2
>2_
EDICAO **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D CAN EXEC

Pressionando simplesmente a tecla de página, é exibido um diretório


em que o primeiro arquivo se encontra na posição superior. (Não é
necessário pressionar a soft key [PESQ A].)

626
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Entrada de um arquivo

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [LER].


6 Introduza o número do arquivo ou do programa que deverá ser
introduzido.
DEF A DEF O STOP CAN EXEC
D Especificação do número de um arquivo: Introduza o número do
arquivo desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF A].
D Especificação do número de um programa: Introduza o número do
programa desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF O].
7 Pressione a soft key [EXEC].
O arquivo ou programa especificado é lido e o indicador de
”ENTRADA” fica piscando no canto inferior direito da tela. Depois
de concluída a entrada, o indicador de ”ENTRADA” é apagado da
tela.

627
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Saída de um arquivo

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [ENVIAR].


6 Introduza o número do programa que deverá ser enviado, juntamente
DEF A DEF O STOP CAN EXEC
com o número do arquivo de saída desejado.
D Especificação do número de um arquivo: Introduza o número do
arquivo desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF A].
D Especificação do número de um programa: Introduza o número do
programa desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF O].
7 Pressione a soft key [EXEC].
O programa especificado é enviado e o indicador de ”SAIDA” fica
piscando no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída,
o indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Não sendo especificado o número de um arquivo, o programa é
escrito no fim dos arquivos atualmente registrados.

628
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [APAGAR].


6 Introduza o número do arquivo desejado e pressione, em seguida, a
soft key [DEF A].
DEF A CAN EXEC

7 Pressione a soft key [EXEC]. O arquivo especificado é apagado.


Depois de apagado o arquivo desejado, os arquivos subseqüentes são
deslocados para cima.

629
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8.10.7 Os dados guardados na memória do CNC podem ser salvos em um cartão


Entrada/saída em de memória, no formato MS--DOS. Os dados guardados em um cartão de
memória podem ser carregados na memória CNC.
cartões de memória As operações de salvamento e de carga podem ser executadas através das
soft keys, enquanto o CNC estiver em funcionamento.
A carga pode ser executada de duas maneiras diferentes. Com o primeiro
método, são carregados todos os dados de memória salvos. Com o
segundo método, são carregados apenas os dados selecionados.

LER/ENVIAR(CARTAO-- M) O1234 N12345


*1: Memória do CNC
RAM CNC Cartão de memória
512K bytes 2. 000M bytes S- RAM *2: Tamanho e tipo do cartão de memória

Arquivo ( 1/ 1)
SRAM0_5A. FDB 524288 bytes 97/ 01/ 23 *3: Nome, tamanho, data e número de arquivos
registrados no cartão de memória
Mensagem
COMPLETO *4: Mensagem de operação
DESLIGAR

Selec. : Tudo *5: Selecione o tipo desejado de dados a


S 0 T0000
carregar somente quando [CARREG]
EDICAO **** - - EMG- - 12: 15: 00 estiver selecionado.
[FORMATO] [SALVAR ] [CARREG ] [ APAGAR ] [ ]

[ CAN ] [ ] [ ] [ CAN ] [ EXEC ] Se tiver sido selecionado [FORMATO],


[SALVAR] ou [APAGAR]

[ SELEC ] [ ] [ ] [ CAN ] [ EXEC ] Se tiver sido selecionado [CARREG]

D O tamanho da memória do CNC (*1) é sempre exibido.


D Se não tiver sido inserido um cartão de memória, o campo de
mensagens (*4) apresenta uma mensagem pedindo ao usuário para
inserir um cartão de memória, não sendo, contudo, indicados os
estados do cartão de memória (*2 e *3).
D Se o cartão de memória inserido for inválido (caso não haja uma
memória de atributos ou a memória de atributos não contenha
qualquer informação sobre o módulo), o campo de mensagens (*4)
apresenta uma mensagem de erro, não sendo, contudo, indicados os
estados do cartão de memória (*2 e *3).

630
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Salvar os dados da Os dados guardados na memória do CNC podem ser salvos em um cartão
memória de memória, no formato MS--DOS.

Salvar os dados da memória

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.
2 Pressione a soft key [CARTAO-- M].
3 Coloque o CNC no estado de parada de emergência.
4 Quando o cartão de memória é inserido, seu estado é indicado da
seguinte forma:

LER/ENVIAR(CARTAO-- M) O1234 N12345

RAM CNC Cartão de memória


512K bytes 2. 000M bytes S- RAM

Arquivo ( 1/ 1)
SRAM0_5A. FDB 524288 bytes 97/ 01/ 23

Mensagem

Selec. : Tudo
S 0 T0000
EDICAO **** - - EMG- - 12: 15: 00
[FORMATO] [SALVAR ] [CARREG ] [ APAGAR ] [ ]

5 Pressione a soft key [SALVAR].


6 É exibida uma mensagem pedindo ao usuário que confirme a
CAN EXEC
operação. Pressione a soft key [EXEC] para executar a operação de
salvamento.
7 Enquanto os dados estão sendo salvos no cartão, a mensagem ”EM
CURSO” fica piscando e o número de bytes salvos é exibido no
campo de mensagens.
8 Logo que todos os dados tenham sido salvos no cartão, é exibida a
mensagem ”COMPLETO” no campo de mensagens, sendo a
mensagem ”PRESS BOTAO RESET” exibida na segunda linha.
9 Pressione a tecla de RESET. As mensagens exibidas são apagadas da
tela e a indicação do estado do cartão de memória é substituída pela do
arquivo salvo.

NOTA
Todos os dados existentes na memória do CNC são salvos
no cartão de memória. Os dados da memória CNC não
podem ser salvos seletivamente.

631
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Nome do arquivo O nome de arquivo utilizado para a operação de salvamento é determinado
pelo tamanho da SRAM existente no CNC. O arquivo com os dados
salvos é dividido em blocos de 512KB.
CABEÇA1 Arquivo SRAM

Tamanho da SRAM 256KB 0.5 MB 1.0 MB 2.5 MB

Quantidade de arquivos 1 SRAM256A. FDB SRAM0_5A. FDB SRAM1_0A. FDB SRAM2_5A. FDB
2 SRAM1_0B. FDB SRAM2_5B. FDB
3 SRAM2_5C. FDB
4 SRAM2_5D. FDB
5 SRAM2_5E. FDB

CABEÇA2 Arquivo SRAM

Tamanho da SRAM 256KB 0.5 MB 1.0 MB 2.5 MB

Quantidade de arquivos 1 SRAM256A. OP2 SRAM0_5A. OP2 SRAM1_0A. OP2 SRAM2_5A. OP2
2 SRAM1_0B. OP2 SRAM2_5B. OP2
3 SRAM2_5C. OP2
4 SRAM2_5D. OP2
5 SRAM2_5E. OP2

D Cancelar o salvamento Para cancelar o salvamento do arquivo antes de seu término, pressione a
tecla no painel de operação MDI.

D Pedido de substituição Se o espaço livre do cartão de memória for inferior a 512K bytes, é exibido
do cartão de memória um pedido de substituição do cartão de memória. Nesse caso, insira um
novo cartão de memória.

632
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Carregar dados para a Os dados da memória do CNC salvos em um cartão de memória podem
memória (recuperação) ser novamente carregados (recuperados) para a memória do CNC.
Os dados da memória CNC podem ser carregados de duas maneiras
diferentes. Com o primeiro método, são carregados todos os dados de
memória salvos. Com o segundo método, são carregados apenas os dados
selecionados.

Carregar os dados de memória

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.
2 Pressione a soft key [CARTAO-- M].
3 Coloque o CNC no estado de parada de emergência.
4 Quando o cartão de memória é inserido, seu estado é indicado da
seguinte forma:

LER/ENVIAR(CARTAO-- M) O1234 N12345

RAM CNC Cartão de memória


512K bytes 2. 000M bytes S- RAM

Arquivo ( 1/ 1)
SRAM0_5A. FDB 524288 bytes 97/ 01/ 23

Mensagem

Selec. : Tudo
S 0 T0000
EDICAO **** - - EMG- - 12: 15: 00
[FORMATO] [SALVAR ] [CARREG ] [ APAGAR ] [ ]

5 Pressione a soft key [CARREG].

6 Com as teclas do cursor e , selecione o arquivo que deverá


ser carregado do cartão de memória.
Nos sistemas com uma RAM CNC de 1.0MB ou de 2.5MB, poderá
ser necessário carregar vários arquivos. É possível especificar para
cada arquivo se deverão ser carregados todos os dados ou apenas os
dados selecionados.
7 Para executar um carregamento de dados seletivo, pressione a soft
SELEC. CAN EXEC
key [SELEC] e, selecione, em seguida, os dados que deverão ser
carregados. De cada vez que a soft key for pressionada, as
informações exibidas alteram--se ciclicamente da seguinte forma:

Tudo Programa Parâmetro Correção Dados PMC

C Dados de macros

633
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

8 Depois de verificar a seleção dos arquivos, pressione a soft key


[EXEC].
9 Durante a carga, a mensagem ”EM CURSO” fica piscando e o
número de bytes carregados é exibido no campo de mensagens.
10 Depois de concluída a carga, a mensagem ”COMPLETO” é exibida
no campo de mensagens, sendo apresentada na segunda linha a
mensagem ”PRESS BOTAO RESET”.
11 Pressione a tecla de RESET. As mensagens são apagadas da tela.

Explicações
D Cancelar a carga Para cancelar a carga de arquivos antes de seu término, pressione a tecla
no painel de operação MDI.

D Desligar a máquina Dependendo do tipo de dados, poderá ser necessário desligar e voltar a
depois de carregar ligar o sistema para que os dados carregados sejam inicializados. Sendo
necessário fazê--lo, a mensagem ”DESLIGAR” é exibida no campo de
mensagens.

D Parâmetros/Dados PMC Antes de carregar os parâmetros/dados PMC, ative a função de escrita de


parâmetros.

D Dados de Antes de carregar dados de programa/correção, coloque a chave de


programa/correção proteção de dados do painel de operação da máquina na posição ON.

D Carregar arquivos de Se for necessário carregar vários arquivos de vários cartões de memória,
vários cartões de é exibida uma mensagem com o pedido de substituição do cartão de
memória memória.

NOTA
Se os dados salvos e o sistema CNC, para o qual esses
dados deverão ser carregados, não satisfizerem as
condições seguintes, será exibida uma mensagem de erro
no campo de mensagens e a carga será desativada. Tenha,
contudo, em atenção que, ao efetuar uma carga seletiva,
o arquivo será carregado mesmo que a estrutura do
sistema CNC difira da do arquivo salvo.
⋅ O tamanho do arquivo salvo não corresponde ao
tamanho da RAM CNC.
⋅ O arquivo salvo tem uma extensão diferente.

634
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Formatação de cartões Antes de se poder salvar um arquivo em um cartão de memória, é


de memória necessário formatar o cartão de memória.

Formatação de um cartão de memória

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.
2 Pressione a soft key [CARTAO-- M].
3 Coloque o CNC no estado de parada de emergência.
4 Quando o cartão de memória é inserido, seu estado é indicado da
seguinte forma:

LER/ENVIAR(CARTAO-- M) O1234 N12345

RAM CNC Cartão de memória


512K bytes 2. 000M bytes S- RAM

Arquivo ( 1/ 1)
SRAM0_5A. FDB 524288 bytes 97/ 01/ 23

Mensagem

Selec. : Tudo
S 0 T0000
EDICAO **** - - EMG- - 12: 15: 00
[FORMATO] [SALVAR ] [CARREG ] [ APAGAR ] [ ]

5 Pressione a soft key [FORMATO].


6 É exibida uma mensagem pedindo ao usuário que confirme a
CAN EXEC
operação. Pressione a soft key [EXEC] para executar a operação de
formatação.
7 Enquanto a formatação está sendo executada, a mensagem
”FORMATANDO” fica piscando.
8 Depois de concluída a formatação, a mensagem ”COMPLETO” é
exibida no campo de mensagens.

635
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Apagar arquivos Os arquivos que tenham sido salvos desnecessariamente, podem ser
apagados do cartão de memória.

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção 8.10.1.

2 Pressione a soft key [CARTAO-- M].

3 Coloque o CNC no estado de parada de emergência.


4 Quando o cartão de memória é inserido, seu estado é indicado da
seguinte forma:

LER/ENVIAR(CARTAO-- M) O1234 N12345

RAM CNC Cartão de memória


512K bytes 2. 000M bytes S- RAM

Arquivo ( 1/ 1)
SRAM0_5A. FDB 524288 bytes 97/ 01/ 23

Mensagem

Selec. : Tudo
S 0 T0000
EDICAO **** - - EMG- - 12: 15: 00
[FORMATO] [SALVAR ] [CARREG ] [ APAGAR ] [ ]

5 Pressione a soft key [APAGAR].

6 Com as teclas do cursor e , selecione o arquivo que deverá


ser apagado do cartão de memória.

7 Depois de verificar a seleção dos arquivos, pressione a soft key


CAN EXEC
[EXEC].
8 Durante o processo de detecção, a mensagem ”APAGANDO” fica
piscando no campo de mensagens.

9 Depois de concluído o apagamento, a mensagem ”COMPLETO” é


exibida no campo de mensagens.

NOTA
Uma SRAM de 1M bytes ou mais poderá conter vários
arquivos. Para apagar o conteúdo de uma dessas SRAM,
terão de ser apagados todos os arquivos lá existentes.

636
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Mensagens e restrições

Mensagens
Mensagem Descrição

INSERIR CARTAO DE MEMORIA O cartão de memória não foi ainda inserido.

CARTAO DE MEMORIA INUTILIZAVEL O cartão de memória não contém qualquer informação sobre os
módulos.

FORMATAR CARTAO DE MEMORIA O cartão de memória não está ainda formatado. Formate o cartão de
memória antes de o utilizar.

ARQUIVO INUTILIZAVEL. O arquivo a ser carregado possui um formato ou uma extensão


inválidos, ou os dados guardados no cartão de memória não
correspondem ao tamanho da memória do CNC.

SUBSTITUIR CARTAO DE MEMORIA. Substitua o cartão de memória.

ERRO NO ARQUIVOjjj Ocorreu um erro durante o processamento de um arquivo. jjj


representa um código de erro do arquivo.

DEFINIR ESTADO DE PARADA DE A operação de salvamento/carga só pode ser executada no estado


EMERGENCIA. de parada de emergência.

PROTEGIDO CONTRA ESCRITA Operação de salvamento: A chave de proteção do cartão de


memória encontra--se na posição de proteção.
Operação de carga: A função de escrita de parâmetros está
desativada.

VOLTAGEM REDUZIDA. Verifica--se uma queda de voltagem na bateria do cartão de


memória.
(É necessário substituir a bateria.)

MODULO OCUPADO. O cartão de memória está sendo utilizado por outro usuário, ou não
é possível ter acesso ao módulo, porque se encontra em curso uma
operação automática.

SRAM → CARTAO DE MEMORIA? Esta mensagem pede ao usuário que confirme o início do
salvamento de dados.

CARTAO DE MEMORIA → SRAM? Esta mensagem pede ao usuário que confirme o início da carga de
dados.

APAGAR ARQUIVO(S)? Esta mensagem pede ao usuário que confirme o início do processo
de apagamento de dados.

FORMATAR? Esta mensagem pede ao usuário que confirme o início da


formatação.

SALVANDO A operação de salvamento está sendo executada.

CARREGANDO A operação de carga está sendo executada.

APAGANDO O arquivo está sendo apagado.

FORMATANDO O cartão de memória está sendo formatado.

COMPLETO O processo de salvamento ou de carga foi concluído.

PRESS BOTAO RESET. Pressione a tecla de RESET.

DESLIGAR Desligue a máquina e volte a ligá--la novamente.

637
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Códigos de erro do arquivo


Código Significado

102 O cartão de memória não possui espaço livre suficiente.

105 O cartão de memória não foi ainda inserido.

106 Já está inserido um cartão de memória.

110 O diretório especificado não foi encontrado.

111 Não é possível criar um novo diretório, dado que há


demasiados arquivos no diretório raiz.

114 O arquivo especificado não foi encontrado.

115 O arquivo especificado está protegido.

117 O arquivo ainda não foi aberto.

118 O arquivo já está aberto.

119 O arquivo está bloqueado.

122 O nome de arquivo especificado é inválido.

124 A extensão do arquivo especificado é inválida.

129 Foi especificada uma função não correspondente.

130 A especificação do módulo é inválida.

131 O caminho especificado é inválido.

133 Foram abertos vários arquivos simultaneamente.

135 O módulo não está formatado.

140 O arquivo está protegido contra leitura/escrita.

Restrições
D Tamanho do cartão de O cartão de memória a ser utilizado tem de possuir um tamanho superior
memória ao do módulo RAM instalado no CNC. O tamanho do módulo RAM pode
ser verificado através da tela de configuração do sistema.
D Especificações do cartão Utilize um cartão de memória correspondente a PCMCIA Ver. 2.0 ou
de memória JEIDA Ver. 4.1.
D Memória de atributos Não podem utilizar--se cartões de memória que não possuam uma
memória de atributos, nem cuja memória de atributos não disponha de
informações sobre o módulo.
D Compatibilidade dos Os dados salvos em um cartão de memória só são compatíveis com CNCs
dados salvos que possuam a mesma configuração de hardware e a mesma configuração
de opções.
D Cartão Flash ROM O cartão Flash ROM só pode ser utilizado para carregar dados.
D Operações durante o Durante o funcionamento automático, o conteúdo do cartão de memória
funcionamento não pode ser exibido, formatado, nem apagado. Para ativar estas
automático operações, será, portanto, necessário interromper ou suspender o
funcionamento automático.

638
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.11 Definindo o canal de E/S (parâmetro nº 20) com o valor 4, é possível


chamar os arquivos guardados em um cartão de memória e proceder à
ENTRADA/SAÍDA DE entrada e saída de diferentes tipos de dados, tais como rotinas, parâmetros
DADOS USANDO UM e dados de correção, em formato de texto.
CARTÃO DE Em seguida, são apresentadas as funções principais.
MEMÓRIA S Visualização de um diretório com arquivos armazenados
Os arquivos armazenados em um cartão de memória podem ser
visualizados na tela de diretórios.
S Busca de um arquivo
É efetuada a busca de um arquivo em um cartão de memória e, quando
encontrado, é visualizado na tela de diretórios.
S Leitura de um arquivo
Os arquivos com formato de texto podem ser lidos de um cartão de
memória.
S Gravação de um arquivo
Certos dados, como programas de peças, podem ser guardados em um
cartão de memória em formato de texto.
S Apagamento de um arquivo
É possível selecionar e apagar um arquivo de um cartão de memória.

CNC

Escrita de um arquivo

Leitura de um arquivo

Exibição de diretórios Cartão de


memória
Pesquisa de um
arquivo
Apagar arquivos

639
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Visualização de diretórios de arquivos guardados

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.
Através das teclas de página e , é possível rolar a tela.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 É possível exibir os comentários relativos a cada arquivo,


pressionando a soft key [DIR+].

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0001 O1000 (COMENT. )
0002 O1001 (SUBPROGRAMA )
0003 O0002 (12345678 )
0004 O2000 ( )
0005 O2001 ( )
0006 O3001 (SALTAR K )
0007 O3300 (RAPIDO )
0008 O3400 ( )
0009 O3500 (PROGRAMA TESTE)

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

6 Pressionando repetidamente a soft key [DIR+], a tela alterna entre a


exibição dos comentários e a exibição do tamanho e da data.
É exibido qualquer comentário existente no arquivo, após o número
O. A tela pode exibir um total de 18 caracteres.

640
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Pesquisa de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Introduza o número do arquivo desejado através da soft key
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR
[PESQ A]. Depois, inicie a pesquisa, pressionando a soft key
[EXEC]. Sendo encontrado, o arquivo é exibido na parte superior da
tela de diretórios.
Pesquisa do arquivo número 19

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1020 (COMENT. )
0022 O1030 (COMENT. )
~ ~

641
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Leitura de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.


2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. Em seguida, é apresentada a tela
seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Para especificar o número de um arquivo, pressione a soft key
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR
[LER A]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0001 N00010


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1030 (COMENT. )

~ ~
LER
NOME DO ARQUIVO=20 NO.PROGRAMA=120
>
EDICAO * * * **** *** **** 15:40:21

NOME A DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza o número de arquivo 20 através do painel MDI e defina, em


seguida, o número do arquivo pressionando a soft key [DEF A].
Depois, introduza o número de programa 120 e defina--o,
pressionando a soft key [DEF O]. Em seguida, pressione a soft key
[EXEC].
D O número de arquivo 20 é registrado no CNC como O0120.
D Defina o número de um programa para registrar um arquivo que
deverá ser lido com um número O separado. Não sendo definido
qualquer número de programa, o número O é registrado na coluna
do nome do arquivo.

642
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8 Para especificar um arquivo com seu nome, pressione a soft key


[LER N], como descrito acima, no passo 6. É apresentada a tela
seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0001 N00010


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0012 O0050 (PROGRAMA PRINC.)
0013 PROTESTE (SUBPROGRAMA--1)
0014 O0060 (PROGRAMA MACROS)

~ ~
LER NOME DO ARQUIVO =PROTESTE
NO.PROGRAMA =1230
>
EDICAO *** **** *** **** 15:40:21

NOME A DEF O STOP CAN EXEC

9 Para registrar o nome de arquivo PROTESTE como O1230,


introduza o nome de arquivo PROTESTE através do painel MDI e
defina, em seguida, o nome do arquivo com a soft key [NOME A].
Depois, introduza o número de programa 1230 e defina--o,
pressionando a soft key [DEF O]. Em seguida, pressione a soft key
[EXEC].

643
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Escrita de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.


2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Pressione a soft key [ENVIAR].
PESQ D
7 Introduza o número O desejado através do painel MDI e defina, em
LER A LER N ENVIAR APAGAR

seguida, o número do programa com a soft key [DEF O].


Se pressionar a soft key [EXEC], depois de efetuada, por exemplo, a
definição seguidamente apresentada, o arquivo é gravado com o
número O1230.
~ ~
ENVIAR NOME DO ARQUIVO =
NO.PROGRAMA =1230
>
EDICAO *** **** *** **** 15:40:21
NOME A DEF O STOP CAN EXEC

8 Tal como para a definição do número O, introduza o nome de arquivo


desejado através do painel MDI e defina, em seguida, o nome do
arquivo com a soft key [DEF A].
Se pressionar a soft key [EXEC], depois de efetuada, por exemplo, a
definição seguidamente apresentada, o arquivo é gravado com o
número de programa O1230 e com o nome de arquivo ABCD12.
~ ~
ENVIAR NOME DO ARQUIVO =ABCD12
NO.PROGRAMA =1230
>
EDICAO *** **** *** **** 15:40:21
NOME A DEF O STOP CAN EXEC

644
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Explicações
D Registrar um arquivo Se já houver no cartão de memória um arquivo registrado com o mesmo
com o mesmo nome nome, o arquivo já existente será sobrescrito.

D Escrever todos os Para escrever todos os programas, introduza o número de programa =


programas --9999. Neste caso, se não for especificado qualquer nome de arquivo, será
utilizado o nome PROGRAM.ALL para o registro.

D Restrições para os A especificação dos nomes dos arquivos está sujeita às seguintes
nomes dos arquivos restrições:
<Especificação do ××××××××.jjj
nome do arquivo> ↑ ↑
No máximo No máximo 3 caracteres
8 caracteres 3 caracteres para a extensão

645
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Especifique o número do arquivo desejado com a soft key
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR
[APAGAR] e pressione, em seguida, a soft key [EXEC]. O arquivo é
apagado e a tela de diretórios é novamente exibida.
Apagamento do arquivo número 21

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1020 (COMENT. )
0022 O1030 (COMENT. )
~ ~

O arquivo com o nome O1020 é apagado.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1020 (COMENT. )
0022 O1030 (COMENT. )
~ ~

O número de arquivo 21 é atribuído ao nome de arquivo seguinte.

646
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Entrada/Saída em lote com um cartão de memória

Na tela TUDO E/S, é possível proceder à entrada e saída de diferentes


tipos de dados, incluindo rotinas, parâmetros, dados de correção, dados
de erros de passo, macros de usuário e dados do sistema de coordenadas
da peça, através de um cartão de memória. Para proceder à entrada/saída,
não é necessário chamar a tela de cada um dos tipos de dados.
Nome do item de dados
Programa de peças
Parâmetro
Dados sobre correção
Cartão de z Tela Dados sobre erro de passo
memória ! TUDO E/S Macro de usuário
Dados sobre o sistema de
coordenadas da peça
(sistemas de coordenadas adicionais)

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.


2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [TUDO E/S]. É apresentada a tela seguinte.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O0001 N00001


Nº. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
*0001 O0222 332010 96--04--06
*0002 O1003 334450 96--05--04
*0003 DADOS VAR.MACRO 653400 96--05--12
*0004 O0002 341205 96--05--13
[PROGRAMA]
*O0001 O0002 O0003 O0005 O0100 O0020
*O0006 O0004 O0110 O0200 O2200 O0441
*O0330
>
EDICAO *** **** *** **** 10:07:37

PROG PARAM CORRECAO (OPRC)

Parte superior: Diretório de arquivos em o cartão de memória


Parte inferior: Diretório de programas registrados
5 Com as teclas do cursor e , o usuário poderá optar por rolar
a parte superior ou a parte inferior. (O asterisco (*) exibido no canto
esquerdo, indica a parte que pode ser rolada.)
: Utilizada para rolar o diretório de arquivos do cartão de
memória.
: Utilizada para rolar o diretório de programas.

6 Com as teclas de página e , é possível rolar o diretório de


arquivos ou de programas.

647
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Itens de dados Quando esta tela é exibida, encontra--se selecionado o item de dados
separados ’programa’. Podem exibir--se as soft keys para outras telas, pressionando
a soft key com seta para a direita (tecla do menu seguinte). A soft
key [CARTAO-- M] representa uma função separada do cartão de
memória, utilizada para salvar e recuperar os dados RAM do sistema.
(Ver seção 8.10.7.)

Macro PASSO TRAB (OPRC)

CARTAO-- M (OPRC)

Se for selecionado um outro item de dados que não ’programa’, a tela


exibirá apenas um diretório de arquivos.
O item de dados é indicado, entre parênteses, na primeira linha.

LER/ENVIAR (PARAMETRO) O0001 N00001


Nº. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O0222 332010 96/04/06
0002 O1003 334450 96/05/04
0003 DADOS VAR.MACRO 653400 96/05/12
0004 O0003 334610 96/05/04
0005 O0001 334254 96/06/04
0006 O0002 333750 96/06/04
0007 DADOS PARAM.CNC 334453 96/06/04

~ ~

D Visualização do diretório A exibição do diretório de programas não corresponde ao bit 0 (NAM) do


de programas parâmetro nº 3107, nem ao bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107.

D Utilização das diferentes Através da soft key [(OPRC)], podem ser exibidas as seguintes soft keys:
funções ~ ~
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR

A operação de cada função é igual à da tela do diretório (cartão de


memória). A soft key [DEF O], utilizada para a definição do número do
programa, e a indicação ”NUMERO DO PROGRAMA =”, só são
exibidas para o item de dados ’programa’.
PESQ A: Procura o número de arquivo especificado.
[LER A]: Faz a leitura do número de arquivo especificado.
[ENVIAR]: Escreve um arquivo.
[LER N]: Faz a leitura de um arquivo com o nome especificado.
[APAGAR]: Apaga o número de arquivo especificado.

NOTA
As operações no modo RMT e a função de chamada de
subprogramas (baseada no comando M198) não podem
ser utilizadas em combinação com um cartão de memória.

648
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Formato dos arquivos e mensagens de erro

Formato do arquivo Todos os arquivos lidos de um cartão de memória e escritos nele possuem
o formato de texto. O formato é descrito em seguida.

Um arquivo começa com % ou LF, seguindo--se os dados propriamente


ditos. Um arquivo acaba sempre com %. Em uma operação de leitura, os
dados que se encontram entre o primeiro % e o LF seguinte são ignorados.
Cada bloco acaba com um LF e não com um ponto e vírgula (;).
S LF: 0A (hexadecimal) do código ASCII
S Se for lido um arquivo que inclua letras minúsculas, caracteres ’kana’
e diversos caracteres especiais (tais como $, ¥ e !), essas letras e
caracteres são ignorados.
Exemplo:
%
O0001(ARQUIVO EXEMPLO CARTÃO DE MEMÓRIA)
G17 G49 G97
G92X--11.3Y2.33


M30
%
S O código ASCII é utilizado para a entrada/saída, independentemente
do parâmetro de especificação (ISO/EIA).
S O bit 3 do parâmetro nº 0100 pode ser utilizado para especificar se o
código de fim de bloco (EOB) deverá ser enviado apenas como ”LF”
ou como ”LF, CR, CR”.

Mensagens de erro Se ocorrer algum erro durante a operação de entrada/saída em cartões de


memória, é exibida uma mensagem correspondente.

~ ~
0028 O0003 777382 96--06--14
ERRO DO CARTAO M ××××
Nº do ARQUIVO= 1 NO.PROGRAMA =13
>_
EDICAO *** **** *** **** 15:40:21
DEF A DEF O STOP CAN EXEC

×××× representa um código de erro do cartão de memória.

649
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Códigos de erro do cartão de memória

Código Significado

102 O cartão de memória não possui espaço livre suficiente.


105 O cartão de memória não foi ainda inserido.
106 Já está inserido um cartão de memória.
110 O diretório especificado não foi encontrado.
111 Não é possível criar um novo diretório, dado que há
demasiados arquivos no diretório raiz.
114 O arquivo especificado não foi encontrado.
115 O arquivo especificado está protegido.
117 O arquivo ainda não foi aberto.
118 O arquivo já está aberto.
119 O arquivo está bloqueado.
122 O nome de arquivo especificado é inválido.
124 A extensão do arquivo especificado é inválida.
129 Foi especificada uma função não correspondente.
130 A especificação do módulo é inválida.
131 O caminho especificado é inválido.
133 Foram abertos vários arquivos simultaneamente.
135 O dispositivo não está formatado.
140 O arquivo está protegido contra leitura/escrita.

650
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9 EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Aspectos Gerais Este capítulo descreve como editar programas registrados no CNC.
A edição inclui a inserção, alteração, apagamento e substituição de
palavras. Inclui também o apagamento de programas completos e a
inserção automática de números de seqüência. A função ampliada de
edição de rotinas permite copiar, mover e intercalar programas. Este
capítulo descreve também a pesquisa de números de programa, a pesquisa
de números de seqüência, a pesquisa de palavras e a pesquisa de
endereços, executadas antes da edição do programa.

Registro

Edição

1) Pesquisa de números de programa: Ver seção III--9.3.


Procurar parte 2) Pesquisa de números de seqüência: Ver seção III--9.4.
de um programa 3) Pesquisa de palavras: Ver seção III--9.1.1.
para editar 4) Pesquisa de endereço: Ver seção III--9.1.1.

1) Inserir, alterar e apagar palavras: Ver Subseções III--9.1.3 a 9.1.5.


Inserir, alterar e 2) Substituir palavras e endereços: Ver subseção III--9.6.6.
apagar programas 3) Apagar blocos: Ver seção III--9.2.
4) Copiar, mover e intercalar programas: Ver Subseções III--9.6.1 a 9.6.5
5) Apagar programas: Ver seção III--9.5.

Saída Execução

651
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.1 Esta seção descreve o procedimento para a inserção, alteração e


apagamento de palavras em programas registrados na memória.
INSERIR, ALTERAR E
APAGAR UMA PALAVRA

Procedimento para inserir, alterar e apagar uma palavra

1 Selecione o modo EDICAO .

2 Pressione a tecla .
3 Selecione o programa a ser editado.
Se o programa a editar já estiver selecionado, execute a operação 4.
Se o programa a editar não estiver selecionado, procure o número do
programa.
4 Procure a palavra a ser alterada.
⋅Método de varredura
⋅Método de pesquisa de palavras
5 Proceda à alteração, inserção ou apagamento da palavra.
Explicação
D Conceito de palavra e Uma palavra é um endereço seguido de um número. Nas macros de
unidade de edição usuário, o conceito de palavra é ambíguo,
sendo, por isso, utilizado aqui o conceito de unidade de edição.
A unidade de edição é uma unidade que poderá ser alterada ou apagada
durante uma operação. Em uma operação de varredura, o cursor indica o
início de uma unidade de edição.
A inserção é feita a seguir à unidade de edição.
Definição de unidade de edição:
(i) Parte de um programa compreendido entre um endereço e o ponto
imediatamente anterior ao endereço seguinte
(ii) Um endereço é constituído por um conjunto de letras ou por IF,
WHILE, GOTO, END, DO= ou ; (EOB).
De acordo com esta definição, uma palavra é uma unidade de edição.
Quando utilizado no contexto de edição, o termo “palavra” significa uma
unidade de edição, de acordo com a definição exata.

AVISO
O usuário não pode continuar a execução do programa,
depois de interromper um processo de usinagem em curso
através de uma parada de bloco único ou de um bloqueio
de avanço, a fim de proceder à alteração, inserção ou
apagamento de dados desse programa. Se for efetuada
qualquer alteração, o programa poderá não ser
exatamente executado de acordo com o conteúdo do
programa exibido na tela, ao ser retomado o processo de
usinagem. Portanto, se pretende alterar o conteúdo da
memória através da edição de uma parte do programa,
comute para o estado de reset ou execute um reset do
sistema, após concluída a operação de edição e antes de
proceder à execução do programa.

652
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.1 É possível procurar uma palavra, movendo simplesmente o cursor ao


Pesquisa de Palavras longo do texto (varredura), através de uma pesquisa de palavras ou de uma
pesquisa de endereços.

Procedimento para a varredura de um programa

1 Pressione a tecla do cursor


O cursor desloca--se para a frente, de palavra em palavra, na tela; o
cursor pára quando localiza a palavra selecionada.

2 Pressione a tecla do cursor


O cursor desloca--se para trás, de palavra em palavra, na tela; o cursor
pára quando localiza a palavra selecionada.

Exemplo) Para localizar Z1250.0


Programa O0050 N01234
O0050 ;
N01234 X100.0 Z1250.0 ;
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

3 Quando se mantém premida a tecla do cursor ou as


palavras são localizadas continuamente.
4 Para procurar a primeira palavra do bloco seguinte, pressione a tecla
do cursor .
5 Para procurar a primeira palavra do bloco anterior, pressione a tecla
do cursor .

6 Quando se mantém premida a tecla do cursor ou o cursor


desloca--se continuamente para o início de um bloco.

7 Se pressionar a tecla de página , é exibida a página seguinte e


localizada a primeira palavra dessa página.
8 Se pressionar a tecla de página é exibida a página anterior e
localizada a primeira palavra dessa página.

9 Quando se mantém premida a tecla de página ou é exibida


uma página após a outra.

653
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Procedimento para procurar uma palavra

Exemplo) Para Procurar S12


PROGRAMA O0050 N01234 N01234 está
O0050 ; sendo procurada/
N01234 X100.0 Z1250.0 ; localizada.
S12 ; S12 está sendo
N56789 M03 ; procurada.
M02 ;
%

1 Introduza o endereço S .

2 Introduza 1 2 .
⋅ S12 não pode ser procurada se for introduzido apenas S1.
⋅ S09 não pode ser procurada se for introduzido apenas S9.
Para procurar S09, tem de introduzir S09.
3 Para iniciar a operação de pesquisa, pressione a tecla [PESQ↓].
Depois de concluída a operação de pesquisa, o cursor pára em S12. Se
pressionar a tecla [PESQ↑], em vez da tecla [PESQ↓], a operação de
pesquisa é executada em sentido inverso.

Procedimento para procurar um endereço

Exemplo) Para procurar M03


PROGRAMA O0050 N01234
N01234 está
O0050 ;
sendo procurada/
N01234 X100.0 Z1250.0 ; localizada.
S12 ;
N56789 M03 ; M03 está sendo
M02 ; procurada.
%

1 Introduza o endereço M .

2 Pressione a tecla [PESQ↓].


Depois de concluída a operação de pesquisa, o cursor pára em M03.
Se pressionar a tecla [PESQ↑], em vez da tecla [PESQ↓], a operação
de pesquisa é executada em sentido inverso.

ALARME

Número do Descrição
alarme

71 A palavra ou o endereço a ser procurada(o) não foi


encontrada(o).

654
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.2 O cursor pode saltar para o início de um programa. Esta função chama--se
Salto para o Início do salto do cursor para o ponteiro do programa. Esta seção descreve os três
métodos de salto do cursor para o ponteiro do programa.
Programa

Procedimento para Saltar para o Início de um Programa

Método 1 1 Pressione a tecla quando a tela do programa se encontrar


selecionada no modo de EDICAO. Quando o cursor tiver regressado
ao início do programa, o conteúdo do programa é exibido na tela
desde o início.

Método 2 Procure o número do programa.

1 Pressione a tecla de endereço O , quando a tela do programa for


selecionada no modo MEMORIA ou EDICAO.
2 Introduza o número do programa.
3 Pressione a soft key [PESQ O].

Método 3 1 Selecione o modo MEMORIA ou EDICAO.

2 Pressione a tecla .

3 Pressione a tecla [(OPRC)].


4 Pressione a tecla [REBOB].

655
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.1.3
Inserção de Palavras

Procedimento para inserir uma palavra

1 Procure ou localize a palavra imediatamente anterior à palavra a ser


inserida.
2 Introduza o endereço a ser inserido.
3 Introduza os dados.

4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Exemplo da Inserção de T15

Procedimento 1 Procure ou localize Z1250.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
Z1250.0 foi
N01234 X100.0 Z1250.0 ; encontrado/
S12 ; localizado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Introduza T 1 5 .

3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 X100.0 Z1250.0 T15 ; T15 é inserido.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

656
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.4
Alteração de Palavras

Procedimento para alterar uma palavra

1 Procure ou localize a palavra a ser alterada.


2 Introduza o endereço a ser inserido.
3 Introduza os dados.

4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Exemplo de alteração de T15 para M15

Procedimento 1 Procure ou localize T15.


Program O0050 N01234
aO0050 ;
T15 foi
N01234 X100.0 Z1250.0 T 15 ; encontrado/
S12 ; localizado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Introduza M 1 5 .

3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N1234 X100.0 Z1250.0 M15 T15 é alterado
;S12 ; para M15.
N5678 M03 ;
M02 ;
%

657
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.1.5
Apagar Palavras

Procedimento para apagar uma palavra

1 Procure ou localize a palavra a ser apagada.

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Exemplo do apagamento de X100.0

Procedimento 1 Procure ou localize X100.0.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
X100.0 foi
N01234 X100.0 Z1250.0 M15 ; encontrado/
S12 ; localizado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; X100.0 foi
S12 ; apagado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

658
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.2 É possível apagar um ou vários blocos de um programa.


APAGAR BLOCOS

9.2.1 O procedimento seguidamente descrito permite apagar um bloco até seu


Apagar um Bloco código EOB; o cursor salta para o endereço da palavra seguinte.

Procedimento para apagar um bloco

1 Procure ou localize o endereço N do bloco a ser apagado.

2 Introduza EOB .

3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Exemplo do apagamento de um bloco com o nº1234

Procedimento 1 Procure ou localize N01234.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; N01234 foi
S12 ; encontrado/
N56789 M03 ; localizado.
M02 ;
%

2 Introduza EOB .

3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Programa O0050 N01234 O bloco com


O0050 ; N01234 foi
S12 ; apagado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

659
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.2.2 É possível apagar os blocos desde a palavra atualmente exibida até ao


Apagar Vários Blocos bloco com um número de seqüência especificado.

Procedimento para apagar vários blocos

1 Procure ou localize uma palavra no primeiro bloco da parte a ser


apagada.

2 Introduza o endereço N .

3 Introduza o número de seqüência para o último bloco da parte a ser


apagada.

4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Exemplo do apagamento de blocos entre o bloco contendo N01234 e o bloco


contendo N56789

Procedimento 1. Procure ou localize N01234.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; N01234 foi
S12 ; encontrado/
N56789 M03 ; localizado.
M02 ;
%

2. Introduza N 5 6 7 8 9 .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ;
S12 ; A parte marcada
com a chaveta é
N56789 M03 ;
apagada.
M02 ;
%

3. Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

Programa O0050 N01234


O0050 ; Os blocos
M02 ; compreendidos
entre o bloco
%
com N01234 e o
bloco com
N56789 foram
apagados.

660
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

CUIDADO
Se existirem demasiados blocos a apagar, poderá ser
acionado um alarme P/S (Nº 070). Neste caso, reduza o
número de blocos a apagar.

661
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.3 Se existirem vários programas na memória, é possível procurar um


determinado programa.
PESQUISA DO NÚMERO Existem três métodos para procurar um programa.
DO PROGRAMA

Procedimento para a pesquisa do número do programa

Método 1 1 Selecione o modo EDICAO ouMEMORIA .

2 Pressione a tecla para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza o número do programa a ser procurado.


5 Pressione a tecla [PESQ O].
6 Depois de concluída a operação de pesquisa, o número do programa
procurado é exibido no canto superior direito da tela CRT.
Se o programa não for encontrado, é acionado o alarme P/S nº 71.
Método 2 1 Selecione o modo EDICAO ou MEMORIA.
2 Pressione a tecla para visualizar a tela de programas.
3 Pressione a tecla [PESQ O].
Neste caso, é procurado o programa seguinte do diretório.

Método 3 Este método procura o número de programa (de 0001 a 0015)


correspondente a um sinal da máquina--ferramenta para iniciar a
operação automática. Para informações mais detalhadas, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
1 Selecione o modo MEMORIA.
2 Comute para o estado de reset (*1).
⋅ O estado de reset é aquele em que o LED de indicação de operação
automática em curso está desligado. (Consulte o respectivo manual
do fabricante da máquina--ferramenta.)
3 Defina o sinal de seleção do número de programa da máquina--
ferramenta com um número de 01 a 15.
⋅ Se o programa correspondente ao sinal da máquina--ferramenta não
se encontrar registrado, é acionado o alarme P/S (nº 059).
4 Pressione a chave de início de ciclo.
⋅ Se o sinal da máquina--ferramenta for igual a 00, a operação de
pesquisa do número do programa não é executada.
ALARME
Nº do alarme Conteúdo

59 O programa com o número selecionado não pode ser


procurado durante a pesquisa externa do número do
programa.

71 O número de programa especificado não foi encontrado


durante a pesquisa do número do programa.

662
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.4 A operação de pesquisa de números de seqüência é, normalmente,


utilizada para procurar um número de seqüência no meio de um programa,
PESQUISA DO de forma a que a execução possa ser iniciada ou reiniciada no bloco que
NÚMERO DE contém esse número de seqüência.
SEQÜÊNCIA
Exemplo) Pesquisa do número de seqüência 02346 em um programa
(O0002).

Programa
O0001 ;
N01234 X100.0 Z100.0 ;
S12 ;
Programa :
selecionado O0002 ; Esta seção é
N02345 X20.0 Z20.0 ; pesquisada desde o
O número de N02346 X10.0 Z10.0 ; início.
seqüência : (A operação de
procurado foi O0003 ; pesquisa só é
encontrado : executada dentro de
um programa.)

Procedimento para a pesquisa do número de seqüência

1 Selecione o modo MEMORIA .

2 Pressione a tecla .

3 ⋅ Se o programa contiver o número de seqüência a ser procurado,


execute as operações 4 a 7, abaixo descritas.
⋅ Se o programa não contiver o número de seqüência a ser procurado,
selecione o número do programa que contém o número de seqüência
a ser procurado.

4 Introduza o endereço N .

5 Introduza o número de seqüência a ser procurado.


6 Pressione a tecla [PESQ N] .
7 Depois de concluída a operação de pesquisa, o número de seqüência
procurado é exibido no canto superior direito da tela CRT.
Se o número de seqüência especificado não for encontrado no
programa atualmente selecionado, é acionado o alarme P/S (nº 060).

663
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Operação durante a Os blocos que são ignorados não exercem qualquer influência sobre o
pesquisa CNC. Isso significa que os dados contidos nos blocos ignorados, tais
como as coordenadas e os códigos M, S e T, não alteram as coordenadas
do CNC nem os valores modais.
Portanto, no primeiro bloco em que a execução deva ser iniciada ou
reiniciada através de um comando de pesquisa do número de seqüência,
certifique--se de que introduziu os códigos M, S e T necessários, bem
como as coordenadas. Um bloco procurado através da pesquisa de
números de seqüência representa, normalmente, um ponto de transição de
um processo para outro. Se for necessário procurar um bloco no meio de
um processo, a fim de reiniciar a execução nesse bloco, especifique os
códigos M, S e T necessários, os códigos G, as coordenadas, etc., através
do painel MDI, depois de ter controlado cuidadosamente os estados da
máquina--ferramenta e do CNC nesse ponto.

D Controle durante a Durante a operação de pesquisa, são efetuados os seguintes controles:


pesquisa ⋅Salto opcional de bloco
⋅Alarme P/S (nº 003 a 010)

Restrições
D Pesquisa em um Durante a operação de pesquisa de números de seqüência, o M98Pxxxx
subprograma (chamada de subprograma) não é executado. Se tentar pesquisar um
número de seqüência em um subprograma chamado pelo programa
atualmente selecionado, é acionado um alarme P/S (nº 060).

Programa principal Subprograma


O1234 O5678
: :
: N88888
M98 P5678 ; :
: M99 ;
: :

Se tentar procurar N8888, no exemplo acima, é acionado um alarme.

Alarme

Nº do alarme Conteúdo

60 O número de seqüência do comando não foi encontrado


durante a pesquisa do número de seqüência.

664
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.5 Os programas registrados na memória podem ser apagados um a um ou


todos de uma vez. Também é possível apagar mais de um programa,
APAGAR especificando--se uma faixa.
PROGRAMAS

9.5.1 É possível apagar um programa registrado na memória.


Apagar Um Programa

Procedimento para apagar um programa

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione a tecla para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza o número de programa desejado.

5 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .


O programa com o número de programa introduzido é apagado.

9.5.2 É possível apagar todos os programas registrados na memória.


Apagar Todos os
Programas

Procedimento para apagar todos os programas

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione a tecla para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza --9999.

5 Pressione a tecla para apagar todos os programas.

665
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.5.3 É possível apagar os programas que se encontrem dentro de uma faixa


Apagar Mais de Um especificada na memória.
Programa
Especificando uma
Faixa
Procedimento para apagar mais de um programa através da especificação de uma faixa.

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione a tecla para visualizar a tela de programas.

3 Introduza a faixa de números de programas a serem apagados com as


teclas de endereço e numéricas, no seguinte formato:
OXXXX,OYYYY
sendo XXXX o número inicial e YYYY o número final dos
programas a serem apagados.

4 Pressione a tecla para apagar os programas nº XXXX a nº


YYYY.

666
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6 A função ampliada de edição de rotinas permite executar as operações


seguidamente descritas nos programas registrados na memória, através de
FUNÇÃO AMPLIADA soft keys.
DE EDIÇÃO DE UM Estão disponíveis as seguintes operações de edição:
PROGRAMA DE D Copiar ou mover um programa, integral ou parcialmente, para outro
PEÇAS programa.
D Inserir um programa em qualquer ponto de outros programas.
D Substituir uma determinada palavra ou endereço de um programa por
outra palavra ou endereço.

667
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.6.1 Copiando um programa, é possível criar um novo programa.


Copiar um Programa
Inteiro Antes de copiar Depois de copiar

Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A A

Fig. 9.6.1 Copiar um programa inteiro

Na Fig. 9.6.1, o programa com o número de programa xxxx é copiado para


um programa recém--criado com o número de programa yyyy. O
programa criado através da operação de cópia é igual ao programa
original, à exceção do número do programa.

Procedimento para copiar um programa inteiro

1 Comute para o modo EDICAO .

2 Pressione a tecla de função .

(OPRC)
3 Pressione a soft key [(OPRC)].

Tecla de mudança 4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte.


para o menu seguinte
(EX--EDC)
5 Pressione a soft key [EX--EDC].

COPIAR
6 Verifique se a tela do programa a ser copiado está selecionada e
pressione a soft key [COPIAR].

TUDO
7 Pressione a soft key [TUDO].

8 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e


Teclas 0 a 9
numéricas pressione a tecla .

EXEC

9 Pressione a soft key [EXEC].

668
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.2 Copiando uma parte de um programa, é possível criar um novo programa.


Copiar Parte de um
Programa Antes de copiar Depois de copiar

Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A B

B B

C C

Fig. 9.6.2 Copiar parte de um programa

Na Fig. 9.6.2, a parte B do programa com o número de programa xxxx


é copiada para um programa recém--criado com o número de programa
yyyy. O programa para o qual foi especificada uma faixa de edição,
permanece inalterado após a operação de cópia.

Procedimento para copiar parte de um programa

1 Siga os passos 1 a 6 da Subseção III--9.6.1.

CRSR∼
2 Desloque o cursor para o início da faixa a ser copiada e pressione a
soft key [CRSR ∼].

∼CRSR ∼FIM 3 Desloque o cursor para o fim da faixa a ser copiada e pressione a soft
key [ ∼CRSR] ou [ ∼FIM] (neste último caso, a faixa é copiada até ao
fim do programa, independentemente da posição do cursor).

Teclas
4 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e
0 a 9
numéricas
pressione a tecla .

EXEC
5 Pressione a soft key [EXEC].

669
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.6.3 Movendo uma parte de um programa, é possível criar um novo programa.


Mover Parte de um
Programa Antes de copiar Depois de copiar
Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A B

B C

Fig. 9.6.3 Mover parte de um programa

Na Fig. 9.6.3, a parte B do programa com o número de programa xxxx é


movida para um programa recém--criado com o número de programa
yyyy; a parte B é apagada do programa com o número de programa xxxx.

Procedimento para mover parte de um programa

1 Siga os passos 1 a 5 da subseção III--9.6.1.

MOVER
2 Verifique se a tela do programa a ser movido está selecionada e
pressione a soft key [MOVER].

CRSR∼ 3 Desloque o cursor para o início da faixa a ser movida e pressione a soft
key [CRSR ∼].

∼CRSR ∼FIM
4 Desloque o cursor para o fim da faixa a ser movida e pressione a soft
key [ ∼CRSR] ou [ ∼FIM] (neste último caso, a faixa é copiada até ao
fim do programa, independentemente da posição do cursor).

Teclas 0 a 9 5 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e


numéricas
pressione a tecla .

EXEC
6 Pressione a soft key [EXEC].

670
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.4 É possível inserir outro programa em qualquer posição do programa atual.


Intercalar um
Programa Antes de intercalar Depois de intercalar

Oxxxx Oyyyy Oxxxx Oyyyy


Inter-
A B calar A B

C B

Ponto de
intercalação C

Fig. 9.6.4 Intercalação de um programa em uma posição especificada

Na Fig. 9.6.4, o programa com o número de programa XXXX é inter-


calado no programa com o número de programa YYYY. O programa
OYYYY não sofre alterações após a operação de intercalação.

Procedimento para intercalar um programa

1 Siga os passos 1 a 5 da Subseção III--9.6.1.


UNIR
2 Verifique se a tela do programa a ser editado está selecionada e
pressione a soft key [UNIR].
3 Desloque o cursor para a posição em que deverá ser inserido o outro
∼’CRSR ∼FIM’
programa e pressione a soft key [ ∼’CRSR] ou [ ∼FIM’](neste último
caso, é exibido o fim do programa atual).

Teclas
4 Introduza o número do programa a ser inserido (só com as teclas
0 a 9
numéricas
numéricas) e pressione a tecla .
EXEC
5 Pressione a soft key [EXEC].
O programa com o número especificado no passo 4 é inserido antes do
ponto em que foi posicionado o cursor no passo 3.

671
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.6.5
Explicações
Suplementares para as
Operações de Copiar,
Mover e Intercalar
Explicações
D Definição de uma faixa A definição do ponto inicial de uma faixa de edição com [CRSR ∼] pode
de edição ser alterada livremente até ser definido o ponto final da faixa de edição
com [ ∼CRSR] ou [ ∼FIM].
Se o ponto inicial de uma faixa de edição for definido depois do ponto
final, a faixa de edição terá de ser redefinida, começando pelo ponto
inicial.
Os pontos inicial e final definidos para uma faixa de edição permanecem
válidos até que seja executada uma operação que os invalide.
Qualquer uma das operações seguintes invalida a definição da faixa de
edição:
D Qualquer operação de edição executada após a definição do ponto
inicial ou final, à exceção da pesquisa de endereços, pesquisa/
localização de palavras e procura do início de um programa.
D Regresso do processamento à seleção de operações, após a definição
do ponto inicial ou final.
D Sem especificar um Ao copiar e mover programas, se a tecla [EXEC] for pressionada sem que
número do programa tenha sido especificado um número de programa, depois de ter sido
definido o ponto final da faixa de edição, é registrado um programa com
o número O0000 como programa de trabalho. Este programa O0000
possui as seguintes características:
D O programa pode ser editado como qualquer outro programa normal.
(Não execute o programa.)
D Se for executada novamente uma operação de cópia ou de
movimentação, as informações já existentes são apagadas durante o
tempo de execução e as informações novas (todo o programa ou parte
dele) são novamente registradas. (Na operação de intercalação, as
informações já existentes não são apagadas.) Contudo, se for
selecionado para operações em primeiro plano, o programa não poderá
ser novamente registrado em segundo plano. (É acionado o alarme
BP/S nº 140.) Quando o programa é novamente registrado, produz--se
uma área livre. Apague essa área com a tecla .
D Se o programa deixar de ser necessário, apague--o por meio de uma
operação de edição normal.
D Edição quando o Quando o sistema está aguardando a introdução de um número de
sistema está aguardando programa, não é possível executar qualquer operação de edição.
a introdução de um
número de programa
Restrições
D Número de dígitos para o Se o número de programa for especificado com 5 ou mais dígitos, é gerado
número do programa um erro de formato.

672
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Alarme

Nº do Conteúdo
alarme

70 A capacidade da memória não é suficiente para concluir a


cópia ou inserção de um programa. A cópia ou inserção é
interrompida.

101 Houve uma falha de corrente durante a cópia, movimentação


ou inserção de um programa e a memória utilizada para a
edição tem de ser limpa. Se este alarme for acionado, pres-
sione, simultaneamente, a tecla e a tecla de função .
Só é apagado o programa que estava sendo editado.

673
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.6.6 Para substituir uma ou mais palavras especificadas.


Substituição de No programa, a substituição pode ser aplicada a todas ou apenas a uma
ocorrência das palavras ou endereços especificados.
Palavras e de
Endereços

Procedimento para substituir palavras e endereços

1 Siga os passos 1 a 5 da subseção 9.6.1.

TROCAR
2 Pressione a soft key [TROCAR].

3 Introduza a palavra ou o endereço a ser substituído.

ANTES

4 Pressione a soft key [ANTES].

5 Introduza a nova palavra ou endereço.

APOS

6 Pressione a soft key [APOS].

7 Pressione a soft key [EXEC] para substituir, a seguir à posição do


SALTAR EXEC
cursor, todas as palavras ou endereços especificados.
1--EXEC

Pressione a soft key [ 1--EXEC] para procurar e substituir, a seguir à


posição do cursor, a primeira ocorrência da palavra ou do endereço
especificado.
Pressione a soft key [SALTAR] para procurar, a seguir à posição do
cursor, apenas a primeira ocorrência da palavra ou do endereço
especificado.

Exemplos
D Substituir X100 por Z200 [TROCAR] X 1 0 0 [ANTES] Z 2 0

0 [APOS] [EXEC]

D Substituir X100Z200 por


[TROCAR] X 1 0 0 Z 2 0 0 [ANTES]
X30
X 3 0 [APOS] [EXEC]

D Substituir IF por WHILE


[TROCAR] I F [ANTES] W H I L E
[APOS] [EXEC]

D Substituir X por ,C10 ,


[TROCAR] X [ANTES] C 1 0 [APOS] [EXEC]

674
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Explicação
D Substituição de macros É possível substituir as seguintes palavras de macros de usuário:
de usuário IF, WHILE, GOTO, END, DO, BPRNT, DPRNT, POPEN, PCLOS
Podem ser especificadas as abraviaturas de palavras de macro de usuário.
Quando se utilizam abreviaturas, a tela exibe--as tal como são
introduzidas através do teclado, mesmo depois de terem sido
pressionadas as soft keys [ANTES] e [APOS].

Restrições
D Número de caracteres a Pode especificar--se uma quantidade máxima de 15 caracteres para as
substituir palavras a serem substituídas, antes e depois da substituição. (Não é
possível especificar dezasseis ou mais caracteres.)

D Caracteres a substituir As palavras, antes ou depois da substituição, têm de começar por um


caractere que represente um endereço. (Caso contrário, surge um erro de
formato.)

675
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.7 Contrariamente aos programas normais, os programas de macros de


usuário são alterados, inseridos ou apagados com base em unidades de
EDIÇÃO DE MACROS edição.
DE USUÁRIO As palavras de macros de usuário podem ser introduzidas de forma
abreviada.
É possível introduzir comentários nos programas.
Para informações mais detalhadas sobre a introdução de comentários nos
programas, consulte a Seção 10.1.

Explicações

D Unidade de edição Ao editar uma macro de usuário já introduzida, o usuário pode deslocar
o cursor para qualquer unidade de edição que comece por um dos
seguintes caracteres e símbolos:
(a) Endereço
(b) # situado no início do lado esquerdo de uma instrução de substituição
(c) /, (,=, e ;
(d) Primeiro caractere de IF, WHILE, GOTO, END, DO, POPEN,
BPRNT,
DPRNT e PCLOS
Na tela CRT, é colocado um espaço em branco antes de cada um dos
caracteres e símbolos acima indicados.

(Exemplo) Posições principais para colocação do cursor


N001 X--#100 ;
#1 =123 ;
N002 /2 X[12/#3] ;
N003 X--SQRT[#3/3:[#4+1]] ;
N004 X--#2 Z#1 ;
N005 #5 =1+2--#10 ;
IF[#1NE0] G OTO10 ;
WHILE[#2LE5] D O1 ;
#[200+#2] = #2:10 ;
#2 =#2+1 ;
END1 ;

D Abreviaturas da palavra Quando uma palavra de macro de usuário é alterada ou inserida, os dois
de macro de usuário primeiros caracteres ou mais podem substituir a palavra inteira.
Nomeadamente,
WHILE → WH GOTO → GO XOR → XO AND → AN
SIN → SI ASIN → AS COS → CO ACOS → AC
TAN → TA ATAN → AT SQRT → SQ ABS → AB
BCD → BC BIN → BI FIX → FI FUP → FU
ROUND → RO END → EN POPEN → PO BPRNT → BP
DPRNT → DP PCLOS→PC EXP → EX THEN → TH
(Exemplo) Digitar
WH [AB [#2 ] LE RO [#3 ] ]
tem o mesmo efeito de
WHILE [ABS [#2 ] LE ROUND [#3 ] ]
O programa é exibido da mesma forma.

676
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.8 A edição de um programa durante a execução de outro programa


chama--se edição simultânea. O método de edição é igual ao de edição
EDIÇÃO normal (edição em primeiro plano).
SIMULTÂNEA Os programas editados em segundo plano devem ser registrados na
memória de programas de primeiro plano da seguinte forma:
Durante a edição simultânea, não é possível apagar todos os programas
ao mesmo tempo.

Procedimento para edição simultânea

1 Selecione o modo EDICAO ouMEMORIA .


O modo de memória pode ser ativado, mesmo durante a execução do
programa.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key [(OPRC)] e, em seguida, a soft key [EDC--ST] .


A tela de edição simultânea é exibida (no canto superior esquerdo da
tela é exibido PROGRAMA (ED--SIMUL)).
4 Edite o programa na tela de edição simultânea tal como o faria para a
edição normal de um programa.
5 Depois de concluída a edição, pressione a soft key [(OPRC)] e, em
seguida, a soft key [EDC--ST]. O programa editado é registrado na
memória de programas de primeiro plano.

Explicação
D Alarmes durante a Os alarmes que possam ocorrer durante a edição simultânea não afetam
edição simultânea as operações que estão sendo executadas em primeiro plano. Do mesmo
modo, os alarmes que possam ocorrer durante as operações executadas em
primeiro plano não afetam a edição simultânea. Se, durante a edição
simultânea, se tentar editar um programa selecionado para as operações
executadas em primeiro plano, é acionado um alarme BP/S (nº 140). Por
outro lado, quando se tenta selecionar um programa sujeito à edição
simultânea, durante as operações executadas em primeiro plano (através
de uma chamada de subprogramas ou de uma operação de pesquisa de
números de programa por meio de um sinal externo), é acionado um
alarme P/S (nº 059, 078) nas operações executadas em primeiro plano. Tal
como acontece com a edição de programas em primeiro plano, os alarmes
P/S também são acionados durante a edição simultânea. No entanto, para
se poder distinguir estes alarmes dos de primeiro plano, é exibido BP/S
na linha de entrada de dados da tela de edição simultânea.

677
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.9 A função de senha (bit 4 (NE9) do parâmetro nº 3202) pode ser bloqueada
através dos parâmetros nº 3210 (PASSWD) e nº 3211 (KEYWD) para
FUNÇÃO DE SENHA proteger os programas nº O9000 a O9999. No estado de bloqueio, o
parâmetro NE9 não pode ser definido com 0. Neste estado, os programas
nº O9000 a O9999 não podem ser alterados, a não ser que seja introduzida
a palavra--chave correta.
O estado de bloqueio significa que o valor especificado no parâmetro
PASSWD é diferente do valor especificado no parâmetro KEYWD. Os
valores especificados nestes parâmetros não são exibidos. O estado de
bloqueio é desativado quando o valor especificado no parâmetro
PASSWD é também especificado no parâmetro KEYWD. Se o parâmetro
PASSWD apresentar o valor 0, isso significa que esse parâmetro não está
definido.

Procedimento para bloquear e desbloquear

Bloquear 1 Selecione o modo MDI.


2 Ative a função de escrita de parâmetros. Nesse momento, é acionado
o alarme P/S nº 100 no CNC.
3 Defina o parâmetro nº 3210 (PASSWD). Nesse momento, é ativado o
estado de bloqueio.
4 Desative a função de escrita de parâmetros.

5 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte para


desativar o estado de alarme.
Desbloquear 1 Selecione o modo MDI.
2 Ative a função de escrita de parâmetros. Nesse momento, é acionado
o alarme P/S nº 100 no CNC.
3 No parâmetro nº 3211 (KEYWD), especifique o mesmo valor já
especificado no parâmetro nº 3210 (PASSWD) para ativar o bloqueio.
Nesse momento, o estado de bloqueio é desativado.
4 Defina o bit 4 (NE9) do parâmetro nº 3202 com 0.
5 Desative a função de escrita de parâmetros.

6 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte para


desativar o estado de alarme.
7 Agora, os subprogramas dos programas nº 9000 a 9999 podem ser
editados.

678
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Explicações
D Especificação do O estado de bloqueio é ativado quando se especifica um valor para o
parâmetro PASSWD parâmetro PASSWD. Tenha, contudo, em atenção que o parâmetro
PASSWD só pode ser especificado se o estado de bloqueio não estiver
ativado (se PASSWD = 0 ou PASSWD = KEYWD). Quando se tenta
especificar o parâmetro PASSWD em outros casos, surge um aviso para
indicar que a função de escrita está desativada. Quando o estado de
bloqueio está ativo (se PASSWD = 0 e PASSWD = KEYWD), o
parâmetro NE9 é definido automaticamente com 1. Quando se tenta
definir NE9 com 0, surge um aviso para indicar que a função de escrita
está desativada.

D Alteração do parâmetro O parâmetro PASSWD pode ser alterado quando o estado de bloqueio está
PASSWD desativado (se PASSWD = 0 ou PASSWD = KEYWD). Após o passo 3
do procedimento para desbloquear, é possível especificar um novo valor
no parâmetro PASSWD. A partir desse momento, será necessário
especificar este novo valor no parâmetro KEYWD para desativar o estado
de bloqueio.

D Definição de 0 no Quando o parâmetro PASSWD é definido com 0, o número 0 é exibido


parâmetro PASSWD e a função de senha é desativada. Por outras palavras, a função de senha
pode ser desativada não definindo o parâmetro PASSWD ou definindo--o
com 0 depois do passo 3 do procedimento para desbloquear. Para
assegurar que o estado de bloqueio não seja ativado, há que ter em atenção
que o parâmetro PASSWD não seja definido com um valor diferente de
0.

D Novo bloqueio Depois de desativado, o estado de bloqueio pode ser novamente ativado,
especificando um valor diferente no parâmetro PASSWD ou desligando
e voltando a ligar o NC para redefinir o parâmetro KEYWD.

CUIDADO
Depois de ativado o bloqueio, o parâmetro NE9 não pode
ser definido com 0 e o parâmetro PASSWD não pode ser
alterado até que o estado de bloqueio seja desativado ou
que a memória seja limpa por completo. Deve proceder--se
de forma especialmente cuidadosa ao definir o parâmetro
PASSWD.

679
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9.10 Se o bit 0 (PCP) do parâmetro nº 3206 for definido com 1 em um CNC


com controle de 2 caminhos, é possível copiar de um caminho para o outro
CÓPIA DE UM um programa de usinagem especificado. São suportadas a cópia de
PROGRAMA ENTRE programas isolados e a cópia de uma faixa especificada.
DOIS CAMINHOS

Procedimento para a cópia de programas entre dois caminhos da ferramenta

Procedimento 1 Selecione o modo EDICAO para os dois caminhos.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key [(OPRC)].


4 Pressione a soft key [COPIAR C]
Surgirá as seguintes soft keys:

PROGRAMA O1357 N00130


O1357 (INÍCIO--1 PROGRAMA PRINCIPAL) ;
N010 G90 G00 X200.0 Z220.0 ;
N020 T0101;
N030 S30000M03;
N040 G40 G00 X40.0 Z180.0 ;

~ N080 X100.0 Z80.0 ; ~


N090 Z60.0 ;
N100 X140.0 Z40.0 ;

>_

EDICAO * * * * *** *** 14 : 25 : 36 CABEÇA1

CAMIN1 CAMIN2 CAN

5 Pressione a soft key [CAMIN1] ou [CAMIN2] para selecionar o


caminho do qual o programa deverá ser copiado.
(Exemplo) Quando se pressiona a soft key [CAMIN1], aparece na
tela uma orientação da operação, como ilustrada
em seguida.

ORIGEM : CAMIN1 =1357


DEST : CAMIN2 = SUBSTIT : OFF
>_
EDICAO * * * * *** *** 14:25:36 CABEÇA1

ORIGEM DEST SUBSTIT CAN EXEC

Primeiro, o programa atualmente selecionado para o caminho de


origem da cópia é exibido como programa a ser copiado. Se não tiver
sido selecionado qualquer programa para o caminho de origem da
cópia, é exibido ”0000”.

680
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

6 Selecione um ou mais programas a serem copiados.


D Cópia de programas isolados
(1) Introduza o número do programa a ser copiado. → “××××”
(2) Pressione a soft key [ORIGEM] para especificar o número.
→ ORIGEM:CAMIN?=“××××”
D Cópia de uma faixa especificada
(1) Introduza a faixa de programas a serem copiados, como número.
→ “××××--jjjj”

Símbolo da faixa

[Formato de entrada] ××××--jjjj

Número final (maior) da faixa

Número inicial (menor) da faixa

(2) Pressione a soft key [ORIGEM] para especificar o número.


→ “××××--jjjj”
D Para cancelar a seleção do(s) programa(s) a ser(em) copiado(s),
pressione novamente a tecla [ORIGEM].
7 Selecione o número de destino da cópia.
O(s) programa(s) selecionado(s) pode(m) ser copiado(s) através da
atribuição de números diferentes dos originais.
(1) Introduza o número de destino. → “ ”
(2) Pressione a soft key [DEST] para especificar o número.
→ DEST:CAMIN?=“ ”
D Se pressionar a tecla [DEST] sem introduzir um número, o(s)
número(s) do(s) programa(s) original/originais é/são
novamente utilizado(s) sem alterações.
D Para cancelar o número especificado, pressione novamente a
tecla [DEST].
D Para a cópia de uma faixa especificada, o número especificado
é atribuído ao primeiro programa da faixa especificada. Aos
programas subseqüentes são atribuídos números obtidos
através da adição repetida de uma unidade ao número
especificado.
8 Especifique a substituição.
Se algum dos números a serem atribuídos aos programas que deverão
ser copiados já estiver sendo utilizado para um programa registrado
para o caminho de destino, especifique se o programa existente
deverá ser substituído pelo programa a ser copiado.
Se a substituição estiver atualmente desativada, pressione a soft key
[SUBSTIT] para ativar a substituição. Pressione repetidamente a
tecla [SUBSTIT] para alternar entre a ativação e desativação da
substituição.
”SUBSTIT=ON” indica que a substituição está ativa.
”SUBSTIT=OFF” indica que a substituição está desativada.
9 Pressione a soft key [EXEC] para iniciar a cópia.

681
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Decurso da operação de
cópia

Tela do programa

Modo de edição/edição ST

Comutar a chave para proteção dos dados para a posição ON (edição ativada)

Soft key para iniciar as especificações para a cópia entre dois caminhos [COPIAR P]

Soft key [CAMIN1] ou [CAMIN2] para selecionar a origem da cópia

Não definido (número O selecionado)


<Definir “ORIGEM”?>

Definir

Não definido (número O selecionado)


<Definir “DEST”?>

Definir

Sim
<Soft key de cancelamento da operação [CAN]?>

Não
<Substituir?>

A ser substituído A não ser substituído

SUBSTIT=ON SUBSTIT=OFF

Iniciar a cópia: soft key [EXEC]

Cópia concluída Término por alarme

D Edição simultânea Também é possível executar a operação de cópia durante a edição


simultânea.

682
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

D Alarmes relevantes Números de alarmes relevantes neste contexto


Número do Descrição Caminho relevante
alarme

P/S 70,70 BP/S0 Espaço em memória insuficiente Destino da cópia


P/S 71,71 BP/S Programa especificado não encontrado Origem da cópia
P/S 72,72 BPS Demasiados programas Destino da cópia
P/S 73,73 BP/S Duplo registro Destino da cópia
P/S 75,75 BP/S Número de programa protegido Origem/Destino da cópia

D BP/S indica um alarme acionado durante a edição simultânea.


D Os alarmes são acionados para o caminho em que está sendo executada a
operação que causou o alarme.
Restrições
D Condições sob as quais A operação de cópia não é executada sob nenhuma das seguintes condições:
não é possível executar D A chave para proteção de dados pertencente ao caminho de destino da cópia
a operação de cópia está na posição OFF.
D O número O especificado está protegido.
D O número O especificado já está sendo utilizado para um programa
registrado para o caminho de destino da cópia (se a substituição estiver
desativada).
D A memória de rotinas para o caminho de destino da cópia não possui espaço
livre suficiente.
D O caminho de origem ou de destino da cópia encontra-- se em estado de
alarme. Durante a edição simultânea, a operação de cópia só pode ser,
contudo, desativada pelos alarmes P/S 000 e 101.
D Cópia de uma faixa Durante a cópia de uma faixa especificada, é acionado imediatamente um
especificada alarme e interrompida a operação de cópia se a memória de rotinas para o
caminho de destino da cópia não for suficiente, se for excedido o número
máximo de programas que podem ser registrados para o caminho de destino, se
o número de programa especificado já tiver sido registrado para o caminho de
destino ou se o número de programa especificado estiver protegido.

Destino da cópia Origem da cópia

O0001 ← O0001
O0020 ← O0020
O0200 ← O0200
Espaço de memória insuficiente, O1100
duplo registro, número protegido
O2000
ou número máximo de
programas excedido

O alarme é acionado e a cópia interrompida

D Substituição Mesmo que a substituição esteja ativa, o programa não é substituído se a


memória de rotinas para o caminho de destino da cópia não possuir espaço livre
suficiente. Durante a edição simultânea, não é permitido executar operações de
cópia que visem a substituição do programa em curso.

CUIDADO
Se a operação de cópia de um programa entre os caminhos
da ferramenta for iniciada, não é possível interrompê--la.
Portanto, verifique cuidadosamente todas as especifi-
cações antes de iniciar a cópia.

683
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

10 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Os programas podem ser criados de uma das seguintes maneiras:


⋅ Painel MDI
⋅ PROGRAMAÇÃO NO MODO APRENDER
⋅ ENTRADA DA PROGRAMAÇÃO VERBAL COM FUNÇÃO GRÁFICA
⋅ FUNÇÃO DE PROGRAMAÇÃO AUTOMÁTICA VERBAL
⋅ DISPOSITIVO DE PREPARAÇÃO AUTOMÁTICA DE PROGRAMAS
(SISTEMA P FANUC)

Este capítulo descreve a criação de programas através do painel MDI, do


modo APRENDER e da programação verbal com função gráfica. Além
disso, é descrita também a inserção automática de números de seqüência.

684
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

10.1 Os programas podem ser criados no modo de EDICAO através das


funções de edição de programas descritas no capítulo III--9.
CRIAÇÃO DE PRO-
GRAMAS USANDO
O PAINEL MDI

Procedimento para a Criação de Programas Através do Painel MDI

Procedimento 1 Comute para o modo EDICAO .

2 Pressione a tecla .

3 Pressione a tecla de endereço O e introduza o número do


programa.

4 Pressione a tecla .

5 Crie um programa, utilizando as funções de edição de programas


descritas no capítulo 9.

Explicação
D Comentários em um É possível escrever comentários nos programas através dos códigos de
programa controle--in/controle--out.

Exemplo)O0001 (FANUC SÉRIE 16) ;


M08 (LÍQUIDO REFRIGERANTE ON) ;

D Quando se pressiona a tecla depois de digitar o código de


controle--out “(”, comentários e o código de controle--in “)”, os
comentários introduzidos são registrados.
D Quando se pressiona a tecla durante a introdução dos
comentários, a fim de introduzir mais tarde os comentários restantes,
os dados digitados antes de pressionar a tecla poderão não ser
registrados corretamente (isto é, poderão ser introduzidos
incorretamente, ser alterados ou perderem--se), visto que são
submetidos a um controle de entrada executado na edição normal.
Para introduzir um comentário, observe o seguinte:
D O código de controle--in “)” não se registra automaticamente.
D Os comentários introduzidos depois de pressionar a tecla , não
podem começar por um número, por um espaço ou pelo endereço O.
D Se for introduzida uma abreviatura para uma macro, a abreviatura é
convertida em uma palavra de macro e registrada (ver Seção 9.7).
D É possível introduzir o endereço O e os números subseqüentes ou um
espaço, mas os mesmos são omitidos ao serem registrados.

685
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

10.2 Os números de seqüência podem ser inseridos automaticamente em cada


bloco, se o programa for criado através do teclado MDI no modo de
INSERÇÃO EDICAO.
AUTOMÁTICA DE Defina o incremento para os números de seqüência no parâmetro 3216.
NÚMEROS DE
SEQÜÊNCIA

Procedimento para a inserção automática de números de seqüência

Procedimento 1 Defina 1 para o NO. de SEQÜÊNCIA (ver Subseção III--11.4.3).


2 Comute para o modo EDICAO.

3 Pressione a tecla para exibir a tela do programa.

4 Procure ou registre o número do programa a ser editado e desloque o


cursor para o EOB (;) do bloco, após o qual será iniciada a inserção
automática dos números de seqüência.
Se for registrado o número de um programa e introduzido um EOB (;)
com a tecla , os números de seqüência são inseridos auto-
maticamente, começando por 0. Sendo necessário, altere o valor
inicial, de acordo com o passo 10, e prossiga com o passo 7.

5 Pressione a tecla de endereço N e introduza o valor inicial de N .

6 Pressione .

7 Introduza as diversas palavras de um bloco.

8 Pressione EOB .

686
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

9 Pressione . O código EOB é registrado na memória e os números


de seqüência são inseridos automaticamente. Por exemplo, se o valor
inicial de N for 10 e o parâmetro do incremento for definido como 2,
será inserido N12 e exibido por baixo da linha em que se encontra
especificado um novo bloco.

PROGRAMA O0040 N00012


O0040 ;
N10 G92 X0 Y0 Z0 ;
N12
%

_
EDICAO * * * * *** *** 13 : 18 : 08

PRGRM LIV C.A.P (OPRC)

10
D No exemplo acima, se N12 não for necessário no bloco seguinte,
poderá ser apagado pressionando a tecla , após a exibição de
N12 .
D Para inserir N100 no bloco seguinte, em vez de N12 , introduza
N100 e pressione a tecla , após a exibição de N12 . N100 é
registrado e o valor inicial é alterado para 100.

687
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

10.3 Quando se seleciona a opção de reprodução, os modos APRENDER JOG


eAPRENDER MANIV são postos à disposição. Nestes modos, qualquer
CRIAÇÃO DE posição da máquina ao longo dos eixosX, Z e Y, obtida através da operação
PROGRAMAS NO manual, é arquivada na memória como posição para criar um programa.
MODO APRENDER À exceção de X, Z e Y, todas as palavras que incluam O, N, G, R, F, C,
M, S, T, P, Q e EOB podem ser arquivadas na memória da mesma forma
(REPRODUÇÃO)
que no modo de EDICAO.

Procedimento para a Criação de Programas no Modo APRENDER

O procedimento seguidamente descrito pode ser utilizado para arquivar


uma posição da máquina ao longo dos eixos X, Z e Y.
1 Selecione o modo APRENDER JOG ou APRENDER MANIV.
2 Desloque a ferramenta para a posição desejada com jog ou manivela.

3 Pressione para exibir a tela do programa. Procure ou registre o


número do programa a ser editado e desloque o cursor para a posição
em que deverá ser registrada (inserida) a posição da máquina ao longo
de cada eixo.

4 Introduza o endereço X .

5 Pressione a tecla . A posição da máquina ao longo do eixo X é


arquivada na memória.
(Exemplo) X10.521 Posição absoluta (para entrada em mm)
X10521 Dados arquivados na memória

6 Introduza, de igual modo, Z e pressione, em seguida, a tecla


. A posição da máquina ao longo do eixo Z é arquivada na memória.
Introduza também Y e pressione, em seguida, a tecla .A
posição da máquina ao longo do eixo Y é arquivada na memória.

Todas as coordenadas arquivadas através deste método são coordenadas


absolutas.

688
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Exemplos

O1234 ;
N1 G50 X100000 Z200000 ; X
N2 G00 X14784 Z8736 ;
N3 G01 Z103480 F300 ;
P0 (100000,200000)
N4 M02 ;

P1

(14784,8736)

P2 (10000,103480)

1 Defina os dados de especificação NO. SEQÜÊNCIA. como 1 (ligado).


(Assume--se que o parâmetro (nº 3212) do valor incremental é “1”.)
2 Selecione o modo APREND MANIV.
3 Efetue o posicionamento em P0, através do gerador de pulsos
manual.
4 Selecione a tela do programa.
5 Introduza o número de programa O1234 da seguinte forma:
O 1 2 3 4
Esta operação registra o número de programa O1234 na memória.
Depois, pressione as seguintes teclas:
EOB

A seguir ao número de programa O1234, é introduzido um EOB (;).


Uma vez que não é especificado qualquer número depois de N, os
números de seqüência são inseridos automaticamente para N0 e o
primeiro bloco (N1) é registrado na memória.
6 Introduza a posição P0 da máquina para os dados do primeiro bloco,
da seguinte forma:
G 5 0 X Z EOB

Esta operação registra G50X100000Z200000; na memória. A função


de inserção automática dos números de seqüência registra N2 do
segundo bloco na memória
7 Posicione a ferramenta em P1 com o gerador de pulsos manual.
8 Introduza a posição P1 da máquina para os dados do segundo bloco,
da seguinte forma:
G 0 0 X Z EOB

Esta operação registra G00X14784Z8736; na memória. A função de


inserção automática dos números de seqüência registra N3 do terceiro
bloco na memória.
9 Posicione a ferramenta em P2 com o gerador de pulsos manual.

689
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

10 Introduza a posição P2 da máquina para os dados do terceiro bloco, da


seguinte forma:
G 0 1 Z F 3 0 0
EOB

Esta operação registra G01Z103480 F300; na memória.


A função de inserção automática dos números de seqüência registra
N4 do quarto bloco na memória.
11 Registre M02; na memória, da seguinte forma:
M 0 2 EOB

N5 do quinto bloco é arquivado na memória através da função de


inserção automática dos números de seqüência. Pressione a tecla
para o apagar.

O registro do programa exemplificativo é concluído deste modo.

Explicações
D Controle do conteúdo da O conteúdo da memória pode ser verificado no modo APRENDER através
memória do mesmo procedimento utilizado no modo de EDICAO.

PROGRAMA O1234 N00004


(RELATIVA) (ABSOLUTA)
U --85.216 X 14.784
W --191.264 Z 8.736

O1234 ;
N1 G50 X100000 Y0 Z20000 ;
N2 G00 X14784 Z8736 ;
N3 G01 Z103480 F300 ;
N4 M02 ;
%
_
TMAN **** *** *** 14 : 17 : 27
PRGRM BIB (OPRC)

D Registro de uma posição Se for introduzido um valor, após a introdução do endereço X , Z ou


com compensação
Y , e pressionada a tecla , o valor introduzido para uma posição
da máquina é acrescentado ao registro. Esta operação é útil para corrigir
uma posição da máquina através da introdução manual.

D Registro de comandos Os comandos a serem introduzidos antes e depois de uma posição da


diferentes dos máquina, terão de ser introduzidos antes e depois de ser registrada a
comandos de posição posição da máquina, através de uma operação semelhante à utilizada para
a edição de programas no modo de EDICAO.

690
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

10.4 Os programas podem ser criados bloco a bloco na tela de conversação,


enquanto o menu do código G é exibido simultaneamente.
PROGRAMAÇÃO Os blocos de um programa podem ser alterados, inseridos ou apagados
VERBAL COM através do menu do código G e da tela de conversação.
FUNÇÃO GRÁFICA

Procedimento para a Programação Verbal com Função Gráfica

Procedimento 1 1 Comute para o modo EDICAO.


Criação de um programa
2 Pressione . Se não tiver sido registrado nenhum programa, é
exibida a seguinte tela. Se tiver sido registrado algum programa, é
exibido o programa atualmente selecionado.

PROGRAMA O0000 N00000

_
EDICAO * * * * *** *** 11 : 59 : 46
PRGRM BIB (C.A.P) (OPRC)

3 Introduza o número do programa a ser registrado, depois de ter


introduzido o endereço O, e pressione, em seguida, a tecla . Por
exemplo, se pretender registrar um programa com o número 10,
introduza O 1 0 e pressione, em seguida, a tecla .
Assim, é registrado um novo programa O0010.

691
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

4 Pressione a soft key [C.A.P]. Na tela é exibido o seguinte menu do


código G.
Se forem exibidas soft keys diferentes das indicadas no passo 2,
pressione a tecla de retorno do menu para exibir as soft keys
corretas.

PROGRAMA O1234 N00004


G00 : POSICIONAMENTO
G01 : IPL LINEAR
G02 : INT. CIRCULAR SH
G03 : INT. CIRCULAR SAH
G04 : PAUSA
G10 : VALOR CORRETOR DA FERRAMENTA (0)
G20 : POL.
G21 : UNIDADES MÉTRICAS
G22 : CONTROLE DE CURSO MEMORIZADO ON (0)
G23 : CONTROLE DE CURSO MEMORIZADO OFF (0)
G25 : DETEÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO OFF
G26 : DETEÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO ON
_
EDICAO * * * * * * * * * * 14 : 26 : 15

PRGRM MENU.G BLOCO

5 Introduza o código G correspondente à função a ser programada. Se


desejar a função de posicionamento, por exemplo, o menu do código
G apresenta a função com o código G00. Portanto, introduza G00. Se
a tela não indicar a função que se pretende programar, pressione a
tecla de página para exibir a tela seguinte do menu do código G.
Repita essa operação até que seja apresentada a função desejada. Se a
função desejada não for um código G, não introduza quaisquer dados.
6 Pressione a soft key [BLOCO] para exibir uma tela detalhada relativa
ao código G introduzido. A figura abaixo apresenta um exemplo de
uma tela detalhada para G00.

PROGRAMA O1234 N00000


G00 : POSICIONAMENTO

G00 G G G X
X U
Z W (X, Z)
M
S
T
:
U

W Z
EDICAO * * * * *** *** 14 : 32 : 57
PRGRM MENU.G BLOCO (OPRC)

692
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Não se pressionando nenhuma tecla, é exibida a tela detalhada


normal.

PROGRAMA O0010 N00000

G G G G
X U
Z W
A C
F H
I K
P Q
R M
S T
:

EDICAO **** *** *** 14 : 41 : 10

PRGRM MENU.G BLOCO (OPRC)

7 Desloque o cursor para o bloco a ser alterado na tela do programa.


Neste momento, fica a piscar um endereço de dados juntamente com o
cursor.
8 Introduza os dados numéricos com as teclas numéricas e pressione a
soft key [ENTRADA] ou a tecla . A entrada de um item de dados
é, assim, concluída.
9 Repita esta operação até terem sido introduzidos todos os dados
necessários para o código G introduzido.

10 Pressione a tecla . O registro dos dados de um bloco na memória


de programas é, assim, concluído. Na tela é apresentado o menu do
código G, no qual o usuário poderá introduzir os dados para outro
bloco. Sendo necessário, repita o procedimento, começando pelo
passo 5.
11 Depois de registrar todos os programas, pressione a soft key
[PRGRM]. Os programas registrados são convertidos para o formato
verbal e exibidos.

12 Pressione a tecla para regressar ao início do programa.

693
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Procedimento2 1 Desloque o cursor para o bloco a ser alterado na tela do programa e


Modificação de um bloco pressione a soft key [C.A.P]; ou pressione primeiro a soft key [C.A.P]
para exibir a tela de conversação e pressione, em seguida, a tecla de
página ou , até que o bloco a ser alterado seja exibido.

2 Se pretender alterar outros dados, que não um código G, desloque o


cursor para o dado em causa e introduza o valor desejado,
pressionando, em seguida, a soft key [ENTRADA] ou .

3 Se pretender alterar um código G, pressione a tecla de retorno ao


menu e a soft key [MENU.G]. Em seguida, aparece o menu do
código G. Selecione o código G desejado e introduza, em seguida, o
valor. Por exemplo, para especificar o avanço de corte, introduza
G01, uma vez que o menu do código G indica G01. e, em seguida, a
soft key [BLOCO]. A tela detalhada do código G é exibida, podendo,
assim, introduzir--se os dados.

4 Depois de alterar os dados por completo, pressione a tecla . Esta


operação substitui um bloco completo de um programa.
Procedimento3 1 Na tela de conversação, exiba o bloco imediatamente anterior ao novo
Inserção de um bloco bloco a ser inserido, através das teclas de página. Na tela do programa,
desloque o cursor com as teclas de página e com as teclas do cursor
para a posição imediatamente anterior ao ponto em que deverá ser
inserido o novo bloco.
2 Pressione a soft key [MENU.G] para exibir o menu do código G. Em
seguida, introduza os dados para o novo bloco.
3 Se a introdução de um bloco de dados for concluída no passo 2,
pressione a tecla . Esta operação insere um bloco de dados.

Procedimento4 1 Na tela de conversação, exiba o conteúdo do bloco a ser apagado e


Apagamento de um pressione, em seguida, a tecla .
bloco
2 O conteúdo do bloco exibido é apagado da memória de programas.
Em seguida, o conteúdo do bloco seguinte é exibido na tela de
conversação.

694
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11 ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

Aspectos gerais Para operar uma máquina--ferramenta CNC, é necessário definir diversos
dados no CRT/MDI ou no LCD/MDI do CNC. O operador pode
monitorar o estado da operação através dos dados mostrados durante a
mesma.
Este capítulo descreve como mostrar e definir dados para cada função.

Explicações
D Diagrama de transição de A transição de tela correspondente a cada tecla de função do painel de
tela operação MDI é mostrada abaixo. São igualmente mostradas as subseções
relativas a cada tela. Consulte a subseção adequada para mais pormenores
sobre cada tela e o procedimento de especificação na tela. Ver outros
capítulos para telas não descritas neste capítulo.
Ver o capítulo III--7 para mais informações sobre a tela mostrada quando
é pressionada a tecla de função . Ver o capítulo III--12 para mais
Teclas de função MDI
(as teclas sombreadas ( ) são informações sobre a tela mostrada quando é pressionada a tecla de função
descritas no presente capítulo.)
. Ver o capítulo III--13 para mais informações sobre a tela mostrada

quando é pressionada a tecla de função . Em geral, a tecla de função

é programada pelo fabricante da máquina--ferramenta, sendo


utilizada para macros. Consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta para mais informações sobre a tela mostrada quando
é pressionada a tecla de função .

D Chave para proteção dos A máquina poderá dispor de uma chave para proteção dos dados, para
dados proteger os programas das peças, os valores de compensação das
ferramentas, os dados especificados e as variáveis de macro de usuário.
Consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para
informações sobre a localização da chave para proteção dos dados e
respectiva utilização.

695
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

TELA DE INDICAÇÃO DA POSIÇÃO Transição de tela


acionada pela tecla de função

Tela da posição atual

ABS REL TUDO MANIV (OPRC)

Visualização da posição Visualização da Indicação da


posição total de Interrupção por
do sistema de coorde- posição do sistema de manivela
cada sistema de
nadas de trabalho coordenadas relativas coordenadas ⇒Ver III--4.6.
⇒ Ver III--11.1.1. ⇒ Ver III--11.1.2. ⇒Ver III --11.1.3.

Indicação da
Visualização da conta- Indicação da conta-
gem de peças e do contagem de peças
gem de peças e do
tempo de trabalho e do tempo de
tempo de trabalho
trabalho
⇒ Ver III--11.1.6. ⇒ Ver III--11.1.6.
⇒ Ver III--11.1.6.

Indicação da Indicação da Indicação da


velocidade real velocidade real velocidade real
⇒ Ver III--11.1.5. ⇒ Ver III--11.1.5. ⇒ Ver III--11.1.5.

Especificação do Especificação do Especificação do


ponto de referência ponto de referência ponto de referência
flutuante flutuante flutuante
⇒ Ver III--11.1.7. ⇒ Ver III--11.1.7. ⇒ Ver III--11.1.7.

Definição dos valores Definição dos valores


das coordenadas das coordenadas
relativas relativas
⇒ Ver III--11.1.2. ⇒ Ver III--11.1.2.

Tela da posição atual

MONI (OPRC)

Visualização do
monitor de operação
⇒ Ver III--11.1.8.

696
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

Tela do programa Transição de tela acionada pela tecla de função


no modo MEMÓRIA ou MDI

*: mostrado no modo MDI

Tela do programa
MDI
MEM MDI *

PRGRM VERIF ATUAL PROX (OPRC)

[MDI] *
Visualização do Visualização do Visualização do
conteúdo do bloco atual e dos bloco atual e do
programa dados modais bloco seguinte
⇒Ver III--11.2.1. ⇒ Ver III--11.2.2. ⇒ Ver III--11.2.3.

Indicação do número
do programa e do
número de seqüência
⇒ Ver III--11.6.1.

[ABS] [REL]
Comando para
operação MDI
Programa em execução Valor Programa em execução ⇒ Ver III--11.2.5.
das coordenadas absolutas Valor das coordenadas
Distância a percorrer relativas Distância a
Valores modais percorrer Valores modais (mostrado no modo MDI)
⇒ Ver III--11.2.4. ⇒ Ver III--11.2.4.

Tela do programa

MEM

REINIC PLJ.AQ (OPRC)

Tela de reinício [PRGRM] [DIR] [PLANEJ]


do programa
⇒ Ver III--4.3.

Visualização Planejamento
do diretório ⇒ Ver III--4.4.
de arquivos
⇒ Ver III--4.4.

697
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Tela do programa Transição de tela acionada pela tecla de


função no modo EDICAO

Tela do programa

EDICAO

PRGRM LIV C.A.P. (OPRC)

Tela de edição de Memória de programas Tela de


programas e diretório de programas programação
⇒Ver III--10 ⇒ Ver III--11.3.1. verbal
⇒Ver III--10

Tela do programa

EDICAO

DISCO (OPRC)

[PRGRM] [DIR]

Tela do diretório
de arquivos
para disquetes
⇒Ver III--8

698
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

TELA DE CORREÇÃO/ESPECIFICAÇÃO Transição de tela


acionada pela tecla de função

1/2

Valor de correção da ferramenta

CORREC DEFINIR TRAB (OPRC)

Visualização do Visualização Visualização do


valor de correção dos dados de sistema de coorde-
da ferramenta especificação nadas da peça
⇒ Ver III--11.4.1. ⇒ Ver III--11.4.7 ⇒ Ver III--11.4.10

Definição dos Definição de Definição do valor de


dados de correção parâmetros correção do ponto de
da ferramenta ⇒ Ver III--11.4.7.
origem da peça
⇒ Ver III--11.4.1. Definição da compa- ⇒ Ver III--11.4.10.
ração do número de
Definição da entrada seqüência e parada
direta do valor de ⇒ Ver III--11.4.8.
correção da
ferramenta Indicação do tempo
⇒ Ver III--11.4.2. de trabalho e
contagem das peças
Definição da entrada ⇒ Ver III--11.4.9.
direta da correção Definição do número de peças
da ferramenta obtida necessárias
em B ⇒Ver ⇒ Ver III--11.4.9.
III--11.4.3.
Visualização do
Definição da entrada tempo de
do valor de correção definição
em o contador ⇒ Ver III--11.4.9.
⇒Ver III--11.4.3.

Valor de correção da ferramenta

Macro OPR VDFERR (OPRC)

Visualização das Visualização do Visualização dos


variáveis de painel de operação dados de gestão da
macro por software vida útil das ferramentas
⇒ Ver III11.4.14.
⇒ Ver III--11.4.13. ⇒ Ver III--11.4.13.

Definição de Botão do painel de Predefinição do contador da vida


operação por útil da ferramenta Apagamento de
variáveis de macro
⇒ Ver III--11.4.12.
software dados de execução 1*
⇒ Ver III--11.4.14.
⇒ Ver III--11.4.13. Para a página
seguinte

699
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

2/2

1*

Valor de correção da ferramenta

CORREC.2 DESL.T (OPRC)

Visualização do Visualização do
valor de correção valor do sistema de
coordenadas de
do eixo Y trabalho
⇒ Ver III--11.4.6. ⇒ Ver III--11.4.5

Definição dos dados Definição do valor de


de correção do eixo Y deslocamento do sistema
de coordenadas de trabalho
⇒ Ver III--11.4.6.
⇒ Ver III--11.4.5

Definição do valor de
deslocamento das coordenadas
da peça através da função B de
entrada direta para a correção 2
da ferramenta.
⇒ Ver III--11.4.3.

700
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

TELA DO SISTEMA Transição de tela acionada pela tecla de função

Tela de parâmetros

PARAM DGNOS PMC SISTEMA (OPRC)

Visualização da
Visualização da
tela de
tela de parâmetros
diagnóstico
⇒ver III--11.5.1
⇒Ver III--7

Definição de
parâmetros
⇒ver III--11.5.1

Tela de parâmetros

PASSO PRM.SV PRM.FS (OPRC)

Visualização dos
dados de erro de
passo
⇒ Ver III--11.5.2.

Definição dos
dados de
erro de passo
⇒Ver III--11.5.2

701
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Telas de especificação A tabela seguinte apresenta os dados especificados em cada tela.


Tabela 11. Telas de especificação e respectivos dados

Tela de Item de
Nº Conteúdo da especificação
especificação referência
1 Valor de correção Valor de correção da ferramenta Subseç. III--11.4.1.
da ferramenta Valor de compensação do raio da ponta da
ferramenta
Entrada direta do valor de correção da Subseç. III--11.4.2
ferramenta
Entrada direta do valor B de correção da Subseç. III--11.4.3
ferramenta
Entrada pelo contador do valor de correção Subseç. III--11.4.4
Correção no eixo Y Subseç. III--11.4.6
2 Definição do Valor de deslocamento do sistema de Subseç. III--11.4.5
sistema de coordenadas da peça
coordenadas da
peça Valor de correção do ponto de origem da Subseç. III--11.4.10
peça
3 Dados de Escrita de parâmetros Subseç. III--11.4.7
especificação Verificação TV
(handy) Código de transmissão (EIA/ISO)
Unidade de entrada (mm/polegada)
Canal de E/S
Inserção automática do nº de seqüência
Conversão do formato de fita
(F15)
Comparação do número de seqüência e Subseç. III--11.4.8
parada
4 Dados de Espelhamento Subseç. III--11.4.7
especificação
(espelhamento)
5 Dados de Peças necessárias Subseç. III--11.4.9
especificação
(temporizador)
6 Variáveis de macro Variáveis comuns de macro de usuário Subseç. III--11.4.12
(#100 a #149) ou (#100 a #199)
(#500 a #531) ou (#500 a #599)
7 Parâmetro Parâmetro Subseç. III--11.5.1
8 Erro de passo Dados de compensação de erro de passo Subseç. III--11.5.2
9 Painel de operação Seleção de modos Subseç. III--11.4.13
por software Seleção do eixo de avanço em modo Jog
Deslocamento rápido em modo Jog
Seleção do eixo para o gerador de pulsos
manual
Multiplicação para o gerador de pulsos
manual
Velocidade de avanço em modo Jog
Override da velocidade de avanço
Override do deslocamento rápido
Salto opcional de bloco
Bloco único
Bloqueio da máquina
Funcionamento em vazio
Chave de proteção
Bloqueio de avanço
10 Dados de vida útil Contagem da vida útil Subseç. III--11.4.14
das ferramentas
(gestão da vida útil
das ferramentas)
11 Tela da posição Ponto de referência flutuante Subseç. III--11.1.7
atual

702
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1 Pressione a tecla de função para mostrar a posição atual da


TELAS ferramenta.
VISUALIZADAS As três telas seguintes são utilizadas para visualizar a posição atual da
ATRAVÉS DA TECLA ferramenta:
⋅Tela da posição do sistema de coordenadas de trabalho.
DE FUNÇÃO ⋅Tela da posição do sistema de coordenadas relativas.
⋅Tela da posição global.
As telas acima também podem indicar a velocidade de avanço, o tempo
de trabalho e o número de peças. Os pontos de referência flutuante podem
ser igualmente definidos nessas telas.
A tecla de função também pode ser usada para mostrar a carga no
motor servo e no motor do fuso e a velocidade de rotação do motor do fuso
(tela do monitor de operação).
A tecla de função também pode ser usada para mostrar a tela da
distância acionada pela manivela. Ver seção 4.6 para detalhes sobre esta
tela.

703
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.1.1 Mostra a posição atual da ferramenta no sistema de coordenadas da peça.


Indicação da Posição A posição atual muda à medida que a ferramenta se desloca. O menor
incremento de entrada é utilizado como unidade para os valores
no Sistema de numéricos. O título no topo da tela indica que são utilizadas coordenadas
Coordenadas da Peça absolutas.

Procedimento para visualizar a tela da posição atual no sistema de coordenadas da peça

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [ABS].

3 Em um CRT de 7 soft keys, pressione novamente a soft key [ABS]


para visualizar as coordenadas ao longo de quaisquer eixos que não os
seis eixos padrão.
D Visualização com controle
de um caminho POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Z 456.789

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRC ]

D Tela com controle


de dois caminhos POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010
(unidade de 7 soft keys)
X1 123.456
Z1 456.789
X2 123.456
Z2 456.789
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35 CABEÇA1


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [(OPRC)]

704
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

NOTA
Para o controle de dois caminhos, a tela poderá não ser
como atrás apresentado. Em alguns casos, só são
mostradas as coordenadas ao longo dos eixos na unidade
porta--ferramenta 1, devido ao número de eixos. Nesse
caso, pressione novamente a soft key [ABS] para visualizar
as coordenadas ao longo dos eixos da unidade
porta--ferramenta 2.

D Tela com controle


de dois caminhos POSIÇÃO ATUAL O1000 N10010 O2000 N20010
(unidade de 12 soft keys) (ABSOLUTA) (ABSOLUTA)
X1 100.000 X2 500.000
Z1 200.000 Z2 600.000
C1 300.000 C2 700.000
Y1 400.000 Y2 800.000

(VELOC. REAL) F : 0MM/MIN (VELOC. REAL) F : 0MM/MIN


S : 0RPM S : 0RPM
(CONT. PECAS) 114 (CONT. PECAS) 114
(TMP.TRAB) 5H 3M (TMP.TRAB) 5H 3M
(TMP. CICLO) 0H 0M 6S (TMP. CICLO) 0H 0M 6S
MEM STOP *** *** 12:34:56 CABEÇA1

ABS REL TUDO MANIV(OPRC)+

Explicações
D Tela com valores de Os bits 6 e 7 do parâmetro 3104 podem ser usados para selecionar a
compensação inclusão, ou não, do valor de correção da ferramenta e da compensação
do raio da ponta da ferramenta nos valores mostrados.

D Visualização do sexto Na unidade de 7 soft keys ou na tela partilhada da unidade de 12 soft keys,
eixo e eixos são visualizadas apenas as coordenadas para o primeiro ao quinto eixo,
subseqüentes sempre que o número de eixos controlados for igual ou superior a seis. As
coordenadas para o sexto eixo e eixos subseqüentes podem ser mostradas
pressionando a soft key [ABS]. Se forem usados seis ou mais eixos
controlados no controle de dois caminhos, as coordenadas do caminho 1
são mostradas inicialmente na unidade de 7 soft keys. As coordenadas
para o caminho 2 podem ser mostradas pressionando a soft key [ABS].
Na tela partilhada da unidade de 12 soft keys, o sinal de seleção da unidade
porta--ferramenta é usado para selecionar a visualização do caminho
1 ou 2.

705
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.1.2 Mostra a posição atual da ferramenta em um sistema de coordenadas


Indicação da Posição no relativas baseado nas coordenadas definidas pelo operador. A posição
atual muda à medida que a ferramenta se desloca. O sistema incremental
Sistema de Coordenadas é utilizado como unidade para os valores numéricos. O título no topo da
Relativas tela indica que são utilizadas coordenadas relativas.

Procedimento para visualizar a tela da posição atual com o sistema de coordenadas relativas

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [REL].

3 Numa unidade de 7 soft keys, pressione novamente a soft key [REL]


para visualizar as coordenadas ao longo de quaisquer eixos que não os
seis eixos padrão.
D Visualização com controle
de um caminho POSIÇÃO REAL (RELATIVA) O1000 N00010

U 123.456
W 456.789

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ (OPRC) ]

D Tela com controle


de dois caminhos POSIÇÃO REAL (RELATIVA) O1000 N00010
(unidade de 7 soft keys)
U1 100.000
W1 200.000
U2 300.000
W2 400.000
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35 CABEÇA1


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [(OPRC)]

706
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

NOTA
Para o controle do torno de dois caminhos com a unidade
de 7 soft keys, a tela poderá não ser igual à mostrada
anteriormente. Em alguns casos, só são mostradas as
coordenadas ao longo dos eixos na unidade porta--
ferramenta 1, devido ao número de eixos. Nesse caso,
pressione novamente a soft key [REL] para visualizar as
coordenadas ao longo dos eixos da unidade porta--
ferramenta 2.

D Tela com controle


de dois caminhos POSIÇÃO ATUAL O1000 N10010 O2000 N20010
(unidade de 12 soft keys) (RELATIVA) (RELATIVA)
U1 100.000 U2 500.000
W1 200.000 W2 600.000
H1 300.000 A2 700.000
V1 400.000 B2 800.000

(VELOC. REAL) F : 0MM/MIN (VELOC. REAL) F : 0MM/MIN


S : 0RPM S : 0RPM
(CONT. PECAS) 114 (CONT. PECAS) 114
(TMP.TRAB) 5H 3M (TMP.TRAB) 5H 3M
(TMP. CICLO) 0H0M 6 s (TMP. CICLO) 0H0M 6S
MEM STOP *** *** 12:34:56 CABEÇA1

ABS REL TUDO MANIV (OPRC)+

707
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Definição das A posição atual da ferramenta no sistema de coordenadas relativas pode
coordenadas relativas ser recolocada em 0 ou predefinida para um valor especificado da seguinte
forma:

Procedimento para atribuir um valor específico à coordenada do eixo

1 Introduza um endereço para o eixo (tal como X ou Z) na tela das


X 246.912 coordenadas relativas. A indicação do eixo especificado pisca e as
Y 913.780 soft keys mudam como mostrado à esquerda.
Z 578.246 2 D Para colocar a coordenada em 0, pressione a soft key [ORIGEM]. A
>X
MEM coordenada relativa do eixo que está piscando é colocada em 0.
D Para predefinir a coordenada para um valor determinado,
PREDEF ORIGEM

introduza o respectivo valor e pressione a soft key [PREDEF]. O


valor introduzido é atribuído à coordenada relativa do eixo que
está piscando.

Procedimento para o reset de todos os eixos

ABS REL TUDO (OPRC)


1 Pressione a soft key [(OPRC)].

ORIGEM
2 Pressione a soft key [ORIGEM].

EXEC
3 Pressione a soft key [TDOEXE].
TDOEXE
As coordenadas relativas de todos os eixos são colocadas em 0.

D Tela com valores de Os bits 4 (DRL) e 5 (DRC) do parâmetro 3104 podem ser usados para
compensação selecionar a inclusão, ou não, da correção da ferramenta e da compensação
do raio da ponta da ferramenta nos valores mostrados.
D Predefinição através da O bit 3 do parâmetro 3104 é utilizado para especificar se as posições
especificação do mostradas no sistema de coordenadas relativas são predefinidas com os
sistema de coordenadas mesmos valores do sistema de coordenadas da peça, quando um sistema
de coordenadas é definido através de um comando G50 (sistema A do
código G) ou G92 (sistema B ou C do código G) ou quando é executado
o retorno manual ao ponto de referência.
D Visualização do sexto Na unidade de 7 soft keys ou na tela partilhada da unidade de 12 soft keys,
eixo e eixos subseqüentes são visualizadas apenas as coordenadas para o primeiro ao quinto eixo,
sempre que o número de eixos controlados for igual ou superior a seis. As
coordenadas para o sexto eixo e eixos subseqüentes podem ser mostradas
pressionando a soft key [REL]. Se forem usados seis ou mais eixos
controlados no controle de dois caminhos, as coordenadas do caminho 1
são mostradas inicialmente na unidade de 7 soft keys. As coordenadas
para o caminho 2 podem ser mostradas pressionando a soft key [REL]. Na
tela partilhada da unidade de 12 soft keys, o sinal de seleção da unidade
porta--ferramenta é usado para selecionar a visualização do caminho 1
ou 2.

708
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1.3 Mostra as posições seguintes em uma tela: posições atuais da ferramenta


Indicação da Posição no sistema de coordenadas da peça, sistema de coordenadas relativas,
sistema de coordenadas da máquina e distância restante. As coordenadas
Global relativas também podem ser definidas nesta tela. Ver subseção III--11.1.2
sobre o procedimento.

Procedimento para visualizar a tela da posição global

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [TUDO].


D Tela com controle
de um caminho POSIÇÃO ATUAL O1000 N00010
(unidade de 7 soft keys) (RELATIVA) (ABSOLUTA)
U 246.912 X 123.456
W 913.780 Z 456.890

(MÁQUINA) (DIST.A PERCORRER)


X 0.000 X 0.000
Z 0.000 Z 0.000

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM **** *** *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [(OPRC)]

D Tela com controle


de dois caminhos POSIÇÃO ATUAL O1000 N00010
(unidade de 7 soft keys) (RELATIVA) (ABSOLUTA)
U1 100.000 X1 100.000
W1 200.000 Z1 200.000
U2 300.000 X2 300.000
W2 400.000 Z2 400.000
(MÁQUINA) (DIST.A PERCORRER)
X1 100.000 X1 000.000
Z1 200.000 Z1 000.000
X2 300.000 X2 000.000
Z2 400.000 Z2 000.000
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000
MEM **** *** *** 09:06:35 CABEÇA1
[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [(OPRC)]

709
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Tela com controle


de dois caminhos POSIÇÃO ATUAL O1000 N10010 O2000 N20010
(unidade de 12 soft keys) (RELATIVA) (ABSOLUTA) (RELATIVA) (ABSOLUTA)
U1 100.000 X1 100.000 U2 100.000 X2 100.000
W1 100.000 Z1 100.000 W2 100.000 Z2 100.000
H1 300.000 C1 300.000 A2 300.000 A2 300.000
V1 400.000 Y1 400.000 B2 400.000 B2 400.000

(MAQUINA) (DIST.A PERCORRER) (MAQUINA) (DIST.A PERCORRER)


X1 100.000 X1 000.000 X2 100.000 X2 000.000
Z1 100.000 Z1 000.000 Z2 100.000 Z2 000.000
C1 300.000 C1 000.000 A2 300.000 A2 000.000
Y1 400.000 Y1 000.000 B2 400.000 B2 000.000

(VELOC. REAL) F : 0MM/MIN (VELOC. REAL) F : 0MM/MIN


S : 0RPM S : 0RPM
(CONT. PECAS) 114 (CONT. PECAS) 114
(TMP.TRAB) 5H 3M (TMP.TRAB) 5H 3M
(TMP. CICLO) 0H0M 6 s (TMP. CICLO) 0H0M 6S
MEM STOP *** *** 12:34:56 CABEÇA1

ABS REL TUDO MANIV (OPRC)


+

Explicações
D Visualização das As posições atuais da ferramenta são mostradas simultaneamente nos
coordenadas sistemas de coordenadas seguintes:
D Posição atual no sistema de coordenadas relativas
(coordenadas relativas)
D Posição atual no sistema de coordenadas de trabalho
(coordenadas absolutas)
D Posição atual no sistema de coordenadas da máquina
(coordenadas da máquina)
D Distância a percorrer (caminho a percorrer)
D Distância a percorrer A distância restante é mostrada no modo MEMÓRIA ou MDI. É mostrada
a distância que a ferramenta ainda tem de percorrer no bloco atual.
D Sistema de coordenadas O menor incremento de comando é utilizado como unidade para os
da máquina valores mostrados no sistema de coordenadas da máquina. Contudo, o
menor incremento de entrada também pode ser usado colocando em 1 o
bit 0 (MCN) do parâmetro 3104.
D Reset das coordenadas Na tela da posição global, as coordenadas relativas podem ser recolocadas
relativas em 0 ou predefinidas para valores específicos. O procedimento é o mesmo
do de reset das coordenadas relativas descrito em III--11.1.2.
D Visualização do sexto Na tela partilhada da unidade de 12 soft keys, são visualizadas apenas as
eixo e eixos coordenadas para o primeiro ao quinto eixo, sempre que o número de
subseqüentes eixos controlados for igual ou superior a seis. As coordenadas para o sexto
eixo e eixos subseqüentes podem ser mostradas pressionando a soft key
[TUDO]. Na tela partilhada da unidade de 12 soft keys, o sinal de seleção
da unidade porta--ferramenta é usado para selecionar a visualização do
caminho 1 ou 2.
D Tela do quinto eixo e Na unidade de 7 soft keys, as coordenadas relativas não podem ser
eixos subseqüentes visualizadas em conjunto com as coordenadas absolutas, se o número de
eixos controlados for igual ou superior a cinco (quando o número total de
eixos controlados é igual ou superior a cinco para o controle de dois
caminhos). Para alternar entre a tela das coordenadas absolutas e a das
relativas, pressione a soft key [TUDO].

710
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1.4 Um sistema de coordenadas da peça deslocado na sequência, por


Predefinição do exemplo, de uma intervenção manual pode ser definido e deslocado
antecipadamente para um sistema de coordenadas através de operações
Sistema de MDI. Este sistema de coordenadas é deslocado do ponto zero da máquina
Coordenadas da Peça de acordo com um valor de correção do ponto zero da peça.
É possível programar um comando (G92.1) para predefinir um sistema de
coordenadas da peça. (Ver Subseç. III--8.2.4.)

Procedimento para Predefinir o Sistema de Coordenadas da Peça

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [(OPRC)].


ABS REL TUDO (OPR)

3 Se a soft key [COR--TR] não for mostrada, pressione a tecla de


mudança para o menu seguinte .
COR--TR

4 Pressione a soft key [COR--TR].

TDOEIX CD--EIX
5 Pressione a soft key [TDOEIX] para a predefinição de todos os eixos.

6 Para predefinir um determinado eixo no passo 5, introduza o nome do


eixo ( X , Y , ...) e 0 e pressione, em seguida, a soft key
[CD--EIX].

Explicações
D Modo de operação Esta função pode ser executada quando o estado de reset ou o estado de
parada da operação automática é introduzido, qualquer que seja o modo
de operação.

D Predefinição das Tal como sucede com as coordenadas absolutas, o bit 3 (PPD) do
coordenadas relativas parâmetro nº 3104 é utilizado para especificar a predefinição, ou não, das
coordenadas relativas (RELATIVA).

711
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.1.5 A velocidade de avanço real na máquina (por minuto) pode ser mostrada
Tela da Velocidade de em uma tela da posição atual ou numa tela de verificação do programa,
colocando em 1 o bit 0 (DPF) do parâmetro 3015. A velocidade de avanço
Avanço Real real é mostrada sempre na unidade de 12 soft keys.

Procedimento para visualizar a velocidade de avanço real na tela da posição atual

1 Pressione a tecla de função para mostrar a tela da posição atual.

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Z 456.789
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRC ]

A velocidade de avanço real é mostrada após V.ATU.

A velocidade de avanço real é representada em unidades de


milímetros/min ou polegadas/min (dependendo do menor
incremento de entrada especificado), sob a indicação da posição
atual.

Explicações

D Valor da velocidade de A velocidade real é calculada através da seguinte expressão:


avanço real
Fact =  n

i=1
(fi) 2

sendo
n : Número de eixos
fi : Velocidade de avanço de corte no sentido tangencial de cada eixo ou
velocidade de deslocamento rápido
Fact : Velocidade de avanço real mostrada
A unidade de visualização:mm/min (entrada em mm).
pol/min (entrada em polegadas, são mostradas duas
casas decimais.)
A velocidade de avanço ao longo do eixo PMC pode ser omitida definindo
o bit 1 (PCF) do parâmetro 3105.

712
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

D Indicação da velocidade No caso do avanço por rotação e da abertura de rosca, a velocidade de


de avanço real em avanço real é mostrada como avanço por minuto e não por rotação.
avanço por rotação

D Indicação da velocidade Em caso de movimento do eixo de rotação, a velocidade é mostrada em


de avanço real do eixo unidades de graus/min, embora seja representada na tela em unidades do
de rotação sistema de entrada real. Por exemplo, se o eixo de rotação se deslocar a
50 graus/min, é mostrado o seguinte: 0.50 POL/MIN

D Indicação da velocidade A tela de verificação do programa também mostra a velocidade de avanço


de avanço real na outra real.
tela

713
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.1.6 O tempo de trabalho, o tempo de ciclo e o número de peças usinadas são


Visualização do Tempo mostrados na tela da posição atual.
de Trabalho e da
Contagem das Peças
Procedimento para visualizar o tempo de trabalho e contagem de peças na tela da posição atual

1 Pressione a tecla de função para mostrar a tela da posição atual.

POSIÇÃO REAL (RELATIVA) O1000 N00010

X 123.456
Z 456.789

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRC ]

O número de peças usinadas (CONT.PECAS), o tempo de trabalho


(TMP.TRAB) e o tempo de ciclo (TMP. CICLO) são mostrados sob a
posição atual.

Explicações
D CONT.PECAS Indica o número de peças usinadas. O número aumenta sempre que M02,
M30 ou um código M especificado através do parâmetro 6710 são
executados.
D TEMPO TRAB Indica o tempo de execução total durante a operação automática,
excluindo o tempo de parada e de bloqueio de avanço.
D TEMPO CICLO Indica o tempo de execução de uma operação automática, excluindo o
tempo de parada e de bloqueio de avanço. Este valor é colocado
automaticamente em 0 quando o início de um ciclo é executado no estado
de reset. Mantém--se colocado em 0, mesmo após a desenergização.
D Indicação na outra tela Os pormenores sobre o tempo de trabalho e o número de peças usinadas
são mostrados na tela de especificação. Ver subseção III--11.4.9.
D Especificação de O número de peças usinadas e o tempo de trabalho não podem ser
parâmetros definidos nas telas da posição atual. Eles podem ser definidos através dos
parâmetros nº 6711, 6751 e 6752 ou na tela de especificação.
D Incremento do número O bit 0 (PCM) do parâmetro 6700 é utilizado para especificar se o número
de peças usinadas. de peças usinadas deve ser incrementado sempre que é executado M02,
M30 ou um código M especificado pelo parâmetro 6710 ou apenas
quando é executado um código M especificado pelo parâmetro 6710.

714
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.1.7 O ponto de referência flutuante terá de ser definido antecipadamente para


Especificação do efetuar o retorno ao ponto de referência flutuante com um comando
G30.1.
Ponto de Referência
Flutuante

Procedimento para a especificação do ponto de referência flutuante

1 Pressione a tecla de função para mostrar a tela usada para


visualizar a posição atual. Pode ser selecionada qualquer uma telas
seguintes: tela para visualizar a posição atual no sistema de
coordenadas relativas, tela para visualizar a posição atual no sistema
de coordenadas da peça e tela para visualizar as posições atuais nos
quatro sistemas de coordenadas.
ABS REL TUDO (OPRC)
2 Desloque a ferramenta para o ponto de referência flutuante através de
comando jog.
3 Pressione a soft key [(OPRC)].
DEF PRF

4 Pressione a soft key [DEF PRF].


5 Para registrar os pontos de referência flutuantes para todos os eixos,
TDOEXE EXEC
pressione a soft key [TDOEXE].
Para registrar o ponto de referência flutuante de um eixo específico,
introduza o nome do eixo ( X , etc.) e pressione, em seguida, a soft
key [EXEC]. Podem ser introduzidos dois ou mais nomes
consecutivos (i.e., X Y Z [EXEC]).
A operação anterior armazena o ponto de referência flutuante. Pode
ser controlada através do parâmetro (nº 1244).
6 No passo 4, o ponto de referência flutuante ao longo de um eixo
especificado também pode ser armazenado introduzindo o nome do
eixo (tal como X ) e pressionando a soft key [DEF PRF].

Explicações
D Predefinição do sistema O parâmetro FPC (bit 3 do parâmetro 1201) permite predefinir para 0 a
de coordenadas relativas posição relativa, quando é feito o registro de um ponto de referência
flutuante.

715
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.1.8 A leitura do medidor de carga pode ser visualizada para cada eixo servo
Visualização do e para o fuso serial através da colocação em 1 do bit 5 (OPM) do parâmetro
3111. Pode ser igualmente mostrada a leitura do conta--rotações para o
Monitor de Operação fuso serial.

Procedimento para visualizar o monitor de operação

1 Pressione a tecla de função para mostrar a tela da posição atual.

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

3 Pressione a soft key [MONI].

MONITOR DE OPER. O0001 N00001


(MEDIDOR DE CARGA)

X : * * * 80% S1 : 201%

Z : * * * * * 0% (CONTA-ROT. RPM)

C : * * * * * 0% S1 : * * *
1500
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V.REAL 3000 MM/M

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ [ MONI ][ REL ][ TUDO ][ MANIV ][ OPRC ]

Explicações
D Visualização dos eixos A leitura do medidor de carga para um máximo de três eixos servo pode
servo ser mostrada através da definição dos parâmetros 3151 a 3158.
Se todos estes parâmetros estiverem colocados em 0, são mostrados dados
somente para os eixos básicos.

D Visualização dos eixos Quando são utilizados fusos seriais, só é mostrada a leitura do medidor
do fuso de carga e do conta--rotações para o fuso serial principal.

D Unidade gráfica O gráfico de barras para o medidor de carga mostra a carga até 200% (só
é mostrado um valor para qualquer carga que exceda os 200%). O gráfico
de barras para o conta--rotações mostra a relação entre a velocidade atual
do fuso e a velocidade máxima do mesmo (100%).

716
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

D Medidor de carga A leitura no medidor de carga depende do parâmetro servo 2086 e do


parâmetro do fuso 4127.

D Conta--rotações Embora o conta--rotações indique normalmente a velocidade do motor do


fuso, também pode ser usado para indicar a velocidade do fuso, colocando
em 1 o bit 6 (OPS) do parâmetro 3111.
A velocidade do fuso a mostrar durante a monitoração da operação é
calculada a partir da velocidade do motor do fuso (ver a fórmula abaixo).
Assim, a velocidade do fuso pode ser mostrada durante a monitoração da
operação, mesmo que não seja utilizado qualquer codificador de posição.
No entanto, a velocidade correta do fuso só será visualizada se a
velocidade máxima do fuso de cada engrenagem (velocidade do fuso em
cada relação de transmissão quando o motor do fuso roda à velocidade
máxima) for definida nos parâmetros nº 3741 a 3744.

A entrada dos sinais da embreagem e da engrenagem para o primeiro fuso


serial é usada para determinar a engrenagem atualmente selecionada.
Controle a entrada dos sinais CTH1A e CTH2A em função da seleção da
engrenagem; para tal, consulte a tabela abaixo.

(Fórmula para o cálculo da velocidade do fuso a ser mostrada)


Velocidade do fuso Velocidade do motor do fuso Velocidade máxima
mostrada durante = × do fuso com a
a monitoração da Velocidade máxima engrenagem em uso
operação do motor do fuso

A tabela que se segue indica a correspondência entre os sinais de seleção


da embreagem e da engrenagem CTH1A e CTH2A<G070#3, #2>, usados
para determinar a engrenagem em uso e respectivos parâmetros:

Especificação
CTH1A CTH2A Parâmetro
do fuso serial

0 0 =Nº 3741 ELEVADA


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 1)

0 1 =Nº 3742 MEIO ELEVADA


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 2)

1 0 =Nº 3743 MEIO REDUZIDA


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 3)

1 1 =Nº 3744 LOW


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 4)

A velocidade do motor do fuso e do fuso pode ser mostrada durante a


monitoração da operação, mas apenas para o primeiro fuso serial e para
o eixo de comutação do primeiro fuso serial. Não pode ser mostrada para
o segundo fuso.

D Cor do gráfico Em um CRT a cores, se o valor de um medidor de carga exceder 100%,


a cor do gráfico de barras muda para púrpura.

717
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.2 Esta seção descreve as telas mostradas ao pressionar a tecla de função


TELAS VISUALIZADAS no modo MEMÓRIA ou MDI. A primeira das quatro telas que se
ATRAVÉS DA TECLA seguem mostra o estado do programa atualmente em execução no modo
DE FUNÇÃO MEMÓRIA ou MDI e a última tela mostra os valores de comando para
a operação MDI no modo MDI:
(NO MODO MEMÓRIA OU
NO MODO MDI) 11.2.1 Tela de visualização do conteúdo do programa
11.2.2 Tela de visualização do bloco atual
11.2.3 Tela de visualização do bloco seguinte
11.2.4 Tela de verificação do programa
11.2.5 Tela de programas para operação MDI
11.2.6 Registro do tempo de usinagem
11.2.7 Visualização do estado operacional do eixo B
Tecla de função também pode ser pressionada no modo MEMÓRIA
para mostrar a tela de reinício do programa e a tela de planejamento.
Ver Seção III--4.3 sobre a tela de reinício do programa.
Ver Seção III--4.4 sobre a tela de planejamento.

718
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.2.1 Mostra o programa atualmente em execução no modo MEMÓRIA ou


Tela do Conteúdo do MDI.
Programa

Procedimento para visualizar o conteúdo do programa

1 Pressione a tecla de função para visualizar uma tela de


programa.
2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PRGRM].
O cursor é posicionado no bloco atualmente em execução.

PROGRAMA O2000 N00130


O2000 ;
N100 G50 X0 Z0. ;
N110 G91 G00 X-70. ;
N120 Z-70. ;
N130 G01 X-60 ;
N140 G41 G03 X-17.5 Z17.5 R17.5 ;
N150 G01 X-25. ;
N160 G02 X27.5 Z27.5 R27.5
N170 G01 X20. ;
N180 G02 X45. Z45. R45. ;

> _ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

Explicações
D Unidade de 12 soft keys Na unidade de 12 soft keys, o conteúdo do programa é mostrado na
metade direita da tela ou em toda a tela (comutação entre telas
pressionando a soft key [PRGRM]).

O0006 N00000
PROGRAMA

O0003 ; G65 H01 P#100 O#3901 ;


G65 H01 P#2001 O0 ; G65 H01 P#101 O#3902 ;
G65 H01 P#2014 O0 ; G65 H01 P#3901 O#102 ;
G65 H01 P#2110 O0 ; G65 H01 P#3902 O#103 ;
G04 P2000 ; G04 P5000 ;
G04 P2000 ; G04 P5000 ;
G04 P2000 ; G04 ;
G65 H01 P#2001 O50000 ; G65 H01 P#100 O#4001 ;
G65 H01 P#2014 O60000 ; G65 H01 P#101 O#4002 ;
G65 H01 P#2110 O30000 ; / G65 H01 P#102 O#4003 ;
G04 P2000 ; G65 H01 P#103 O#4004 ;
G04 P2000 ; G65 H01 P#104 O#4005 ;
G04 P2000 ; G65 H01 P#105 O#4006 ;
G65 H02 P#2001 O#2001 R3 ; G65 H01 P#106 O#4007 ;
G65 H03 P#2014 O15000 R#2014 G65 H01 P#107 O#4008 ;
; G65 H01 P#108 O#4009 ;
G65 H04 P#2110 O3 R#2110 ;

MEM **** *** *** 07:12:55

PESQ O PESQ↑ PESQ↓ REBOB +

719
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.2.2 Mostra o bloco atualmente em execução e os dados modais no modo


Tela do Bloco Atual MEMÓRIA ou MDI.

Procedimento para visualizar a tela do bloco atual

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [ATUAL].


São mostrados o bloco atualmente em execução e os dados modais.
A tela mostra até 22 códigos G modais e um máximo de 11 códigos G
especificados no bloco atual.

PROGRAMA O2000 N00130


(ATUAL) (MODAL)
G01 ·X 100.500 G18 G00 F
·F 50.000 G50.2G97
G13.1G69
G99
G21 T
G40 S
G25
G22
G80
G67 ATU.F 0
G54
> _ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

Explicações
D Unidade de 12 soft keys A tela do bloco atual não é fornecida para as unidades de 12 soft keys.
Pressione a soft key [PRGRM] para mostrar o conteúdo do programa na
metade direita da tela. O cursor indica o bloco atualmente em execução.
Os dados modais são mostrados na metade esquerda da tela.
A tela mostra até 18 códigos G modais.

720
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

POSICAO ATUAL O3001 N00000


(ABSOLUTA)

X 0.000 F 0 mm/min

Z 30.000
PROGRAMA
O3001 ;
G40 ;
G49 M06 T9 ;
G0 G54 G90 X0 Z0 ;
G43 Z30. H5 S6000 M3 ;
(MODAL) M0 ;
G00 G40 G54 F 500 M 3 X17.5 Z-22 ;
G17 G43 G64 Z-6.5 ;
G90 G80 G69 H 5 G10 P11 R0.995 F500 ;
G22 G90 G15 D T 9 M30 ;
G94 G50 G25 %
G21 G67 S 6000
SATUAL 0 >_
MEM **** *** *** 07:07:40

ABS REL TUDO PRGRM PROX (OPRC)+

11.2.3 Mostra o bloco atualmente em execução e o bloco a executar em seguida


Tela do Bloco Seguinte no modo MEMÓRIA ou MDI.

Procedimento para visualizar a tela do bloco seguinte

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PROX].


Mostra o bloco atualmente em execução e o bloco a executar em
seguida.
A tela mostra até 11 códigos G especificados no bloco atual e um
máximo de 11 códigos G especificados no bloco seguinte.

PROGRAMA O2000 N00130

(ATUAL) (PROX)
G01 X 17.500 G39 I -17.500
G17 F 2000 G42
G41 H 2
G80

MEM INIC *** 16:05:59


[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

721
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.2.4 Mostra o programa atualmente em execução, a posição atual da


Tela de Verificação do ferramenta e os dados modais no modo MEMÓRIA.
Programa

Procedimento para visualizar a tela de verificação do programa

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [VERIF].


São mostrados o programa atualmente em execução, a posição atual
da ferramenta e os dados modais.
D Tela com controle de um
caminho PROGRAMA O2000 N00130
O0010
G92 G90 X100. Z50. ;
G00 X0 Z0 ;
G01 Z250. F1000 ;
(ABSOLUTA)(DIST. PERC) G00 G94 G80
X 0.000 X 0.000 G17 G21 G98
Z 0.000 Z 0.000 G90 G40 G50
G22 G67
B
H M
T D
F S
> _
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

D Tela com controle


de dois caminhos PROGRAMA O2000 N00130
(unidade de 7 soft keys) O0010
G92 G90 X100. Z50. ;
G00 X0 Z0 ;
G01 Z250. F1000 ;
(ABSOLUTA)(DIST. PERC) G00 G94 G80
X 0.000 X 0.000 G17 G21 G98
Z 0.000 Z 0.000 G90 G40 G50
G22 G67
B
H M
T D
F S
> _
MEM INIC *** 16:05:59 CABEÇA1
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

722
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

D Visualização com controle de


dois caminhos VERIF. DE PROGRAMA O1000 N01010 VERIF. DE PROGRAMA O2000 N02010
(unidade de 12 soft keys) N01000 G90 X100. Z100.; N02010 G90 X200. Z200.;
N01010 G01 X50. Z50. F2000. ; N02020 G01 X50. Z50. F3000. ;
N01020 X30. ; N02030 G01 X50.. ;
N01030 X50. Z-40. ; N02040 Z-50. ;
N01040 Z-60. ; N02050 X0 Z0 A0 B0 ;

(RELATIVA) (ABSOLUTA) (DIST. PERC) (RELATIVA) (ABSOLUTA) (DIST. PERC)


U1 100.000 X1 100.000 X1 0.000 U2 500.000 X2 500.000 X2 0.000
W1 200.000 Z1 200.000 Z1 0.000 W2 600.000 Z2 600.000 Z2 0.000
H1 300.000 C1 300.000 C1 0.000 A2 700.000 A2 700.000 A2 0.000
V1 400.000 Y1 400.000 Y1 0.000 B2 800.000 B2 800.000 B2 0.000

(MODAL) (MODAL)
G00 G98 G25 G67 M G00 G98 G25 G67 M
G97 G21 G22 G54 M G97 G21 G22 G54 M
G69 G40 G90 G18 M G69 G40 G90 G18 M
T T
F 3000.000 (F.ATU) F 3000.000 (F.ATU) 0MM/MIN
0MM/MIN S 1000 (S.ATU) 0RPM
S 1000 (S.ATU) 0RPM S 0 T0000
>_ MEM STOP *** *** 14:00:00 CABEÇA1

PRGRM VERIF PROX (OPRC) +

Explicações
D Tela do programa A tela apresenta até quatro blocos (cinco blocos na unidade de 12 soft keys
quando é usado o controle de dois caminhos) do programa atual,
começando no bloco atualmente em execução. O bloco atualmente em
execução é mostrado em representação inversa. Contudo, durante a
operação DNC só podem ser mostrados três blocos.

D Indicação da posição É mostrada a posição no sistema de coordenadas da peça ou no sistema


atual de coordenadas relativas, bem como a distância restante. As posições
absolutas e relativas são comutadas através das soft keys [ABS] e [REL].
Na unidade de 7 soft keys, se existirem seis ou mais eixos controlados,
pressione a soft key [ABS] para alternar entre as coordenadas absolutas
do primeiro ao quinto eixo e as do sexto ao oitavo eixo. O mesmo sucede
com a tela das coordenadas relativas se pressionar a soft key [REL].

D Códigos G modais São mostrados até 12 códigos G modais.


(12 códigos G para cada caminho, na unidade de 12 soft keys, quando é
usado o controle de dois caminhos)

D Visualização durante a Durante a operação automática são mostrados a velocidade real,


operação automática SATUAL e a contagem de repetições. Caso contrário, será mostrado o
prompt de entrada por tecla (>_).

723
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Tela com controle de um A tela de verificação do programa não está disponível para a unidade de
caminho 12 soft keys com controle de um caminho. Pressione a soft key [PRGRM]
(unidade de 12 soft keys) para mostrar o conteúdo do programa na metade direita da tela. O cursor
indica o bloco atualmente em execução. A posição atual da ferramenta e
os dados modais são mostrados na metade esquerda da tela.
São mostrados até 18 códigos G modais.

POSICAO ATUAL
O3001 N00000
(ABSOLUTA)

X 0.000 F 0 mm/min

Z 30.000
PROGRAMA
O3001 ;
G40 ;
G49 M06 T9 ;
G0 G54 G90 X0 Z0 ;
G43 Z30. H5 S6000 M3 ;
(MODAL) M0 ;
G00 G40 G54 F 500 M 3 X17.5 Y-22 ;
G17 G43 G64 Z-6.5 ;
G90 G80 G69 H 5 G10 P11 R0.995 F500 ;
G22 G90 G15 D T 9 M30 ;
G94 G50 G25 %
G21 G67 S 6000
SATUAL 0 >_
MEM **** *** ***
07:07:40

ABS REL TUDO PRGRM PROX (OPRC) +

724
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.2.5 Mostra a entrada de programas através do MDI e os dados modais no


Tela do Programa para modo MDI.
a Operação MDI

Procedimento para visualizar a tela do programa para a operação MDI

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [MDI].


São mostrados a entrada de programas através do MDI e os dados
modais.

PROGRAMA (MDI) O2000 N00130


O0000 G00 X100.0 Z200.0 ;
M03 ;
G01 Z120.0 F500 ;
Programa
M98 P9010 ;
G00 Z0.0 ;
%

G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69


G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
Informação modal H M
T D
F S
> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ][ MDI ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

Explicações
D Operação MDI Ver seção III--4.2 para a operação MDI.

D Informação modal Os dados modais são mostrados quando o bit 7 (MDL) do parâmetro 3107
é colocado em 1. São mostrados até 16 códigos G modais.
Contudo, na unidade de 12 soft keys, o conteúdo do programa é mostrado
na metade direita da tela e os dados modais são mostrados na metade
esquerda da tela, independentemente deste parâmetro.

D Visualização durante a Durante a operação automática são mostrados a velocidade real,


operação automática SATUAL e a contagem de repetições. Caso contrário, será mostrado o
prompt de entrada por tecla (>_).

725
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.2.6 Durante a execução de um programa de usinagem, o tempo de usinagem


Registro do Tempo de do programa principal é mostrado na tela do tempo de usinagem do
programa. Os períodos de usinagem de até dez programas principais são
Usinagem mostrados em horas/minutos/segundos. Quando são executados mais de
dez programas, os dados relativos aos programas mais antigos são
excluídos.

Procedimento para registrar o tempo de usinagem

1 Selecione o modo de operação de memória e pressione, em seguida, a tecla


Procedimento 1 .
Cálculo e visualização
do tempo de usinagem 2 Selecione a tela do programa e, em seguida, um programa cujo tempo
de usinagem deva ser calculado.
3 Execute o programa para efetuar a usinagem.

4 Quando a tecla é pressionada, ou quando são executados M02


ou M30, a operação de contagem do tempo de usinagem pára. Quando
a tela do tempo de usinagem é selecionada, são mostrados o número
do programa principal interrompido e o respectivo tempo de
usinagem.
Siga o procedimento descrito a seguir para visualizar a tela do tempo
de usinagem. (Os dados sobre o tempo de usinagem podem ser
mostrados em qualquer modo e durante a edição simultânea.)
· Pressione a tecla de função .
· Pressione uma ou duas vezes a soft key mais à direita para visualizar
a soft key [TEMPO].
· Pressione a soft key [TEMPO]. Deste modo, surgirá a tela do tempo
de usinagem.

Tela do tempo de usinagem

PROGRAMA (TEMPO) O0010 N0002

NO. TEMPO
O0020 12H48M02S

> _
EDICAO **** *** *** 16:52:13
[ TEMPO ][ ][ ][ ][ (OPRC) ]

726
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

5 Repita o procedimento anterior para calcular os tempos de usinagem


de programas adicionais. A tela do tempo de usinagem mostra,
seqüencialmente, os números dos programas principais executados e
respectivos tempos de usinagem.
Note que não podem ser mostrados dados sobre o tempo de usinagem
para mais de dez programas principais. Quando são executados mais
de dez programas, os dados relativos aos programas mais antigos são
excluídos. As telas abaixo mostram como a tela muda do estado
inicial, onde são mostrados os tempos de usinagem de dez programas
principais (O0020, O0040, ..., e O0200), para o estado em que é
calculado o tempo de usinagem do programa principal O0220.

PROGRAMA (TEMPO) O0000 N0000


NO. TEMPO
O0020 12H48M01S
O0040 0H48M01S
O0060 4H16M01S
O0080 0H16M01S
O0100 1H20M01S
O0120 2H08M02S
O0140 2H32M01S
O0160 0H51M01S
O0180 15H04M01S
O0200 0H56M01S
>_
EDICAO **** *** *** 16:52:13
[ TEMPO ][ ][ ][ ][ (OPRC) ]

PROGRAMA (TEMPO) O0000 N0000


NO. TEMPO
O0040 0H48M01S
O0060 4H16M01S
O0080 0H16M01S
O0100 1H20M01S
O0120 2H08M02S
O0140 2H32M01S
O0160 0H51M01S
O0180 15H04M01S
O0200 0H56M01S
O0220 0H03M01S
>_
EDICAO **** *** *** 16:52:20
[ TEMPO ][ ][ ][ ][ (OPRC) ]

727
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Procedimento 2 1 Para inserir em um programa, como comentário, o tempo de


Registro do tempo de usinagem calculado, é necessário visualizar o tempo de usinagem do
usinagem programa na tela do tempo de usinagem. Antes do registro do tempo
de usinagem do programa, verifique se a tela do tempo de usinagem
mostra o número do programa.

2 Defina o armazenamento do programa de peças e o modo de edição ou


o estado de edição simultânea e selecione a tela do programa. Em
seguida, selecione o programa cujo tempo de usinagem pretende
inserir.

3 Suponha que o tempo de usinagem de O0100 é mostrado na tela do


tempo de usinagem. Pressione a soft key [(OPRC)] para mostrar as
soft keys de operação. Mantenha pressionada a soft key mais à direita
até que a soft key [ENT--TP] apareça na tela. Quando a soft key
[ENT--TP] é pressionada, o cursor desloca--se para o início do
programa e o tempo de usinagem do programa é inserido após o
número do programa.

PROGRAMA O0100 N0000

O0100 ;
N10 G92 X100. Z10. ;
N20 S1500 M03 ;
N30 G00 X20.5 Z5. T0101 ;
N40 G01 X-10. F25. ;
N50 G02 X-16.5 Z-12. R2. ;
N60 G01 X40. ;
N70 X42. Z-13. ;
N80 Z-50. ;
N90 X44. Z-51. ;
N100 X80. ;

EDICAO *** *** *** *** 16:05:59


[ ENT-TP ][ ][ ][ ][ ]

PROGRAMA O0100 N0000

O0100 ( 001H20M01S) ;
N10 G92 X100. Z10. ;
N20 S1500 M03 ;
N30 G00 X20.5 Z5. T0101 ;
N40 G01 Z-10. F25. ;
N50 G02 X16.5 Z-12. R2. ;
N60 G01 X40. ;
N70 X42. Z-13. ;
N80 Z-50. ;
N90 X44. Z-51. ;
N100 X80. ;

EDICAO *** *** *** *** 16:05:59


[ ENT-TP ][ ][ ][ ][ ]

728
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

4 Se já existir um comentário no bloco que contém o número de um


programa cujo tempo de usinagem deva ser inserido, o tempo de
usinagem é inserido após o comentário existente.

PROGRAMA O0100 N0000


O0100 (SHAFT XSF001) ;
N10 G92 X100. Z10. ;
N20 S1500 M03 ;
N30 G00 X20.5 Z5. T0101 ;
N40 G01 X-10. F25. ;
N50 G02 X16.5 Z-12. R2. ;
N60 G01 X40. ;
N70 X42. Z-13. ;
N80 Z-50. ;
N90 X44. Z-51. ;
N100 X80. ;

EDICAO *** *** *** *** 16:52:13


[ ENT-TP ][ ][ ][ ][ ]

PROGRAMA O0100 N0000

O0100 (SHAFT XSF001) (001H20M01S) ;


N10 G92 X100. Z10. ;
N20 S1500 M03 ;
N30 G00 X20.5 Z5. T0101 ;
N40 G01 Z-10. F25. ;
N50 G02 X16.5 Z-12. R2. ;
N60 G01 X40. ;
N70 X42. Z-13. ;
N80 Z-50. ;
N90 X44. Z-51. ;
N100 X80. ;

EDICAO *** *** *** *** 16:52:13


[ ENT-TP ][ ][ ][ ][ ]

5 O tempo de usinagem de um programa inserido como comentário


pode ser mostrado após um comentário de programa já existente na
tela do diretório de programas.
DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429
O0020 (GEAR XGR001 ):(012H48M01S)
O0002 (GEAR XGR002 ):(000H48M01S)
O0010 (BOLT YBT001 ):(004H16M01S)
O0020 (BOLT YBT002 ):(000H16M01S)
O0040 (SHAFT XSF001):(001H20M01S)
O0050 (SHAFT XSF002):(002H08M01S)
O0100 (SHAFT XSF011):(002H32M02S)
O0200 (PLATE XPL100):(000H51M01S)
>_
EDICAO **** *** *** 14:46:09
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

729
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Tempo de usinagem O tempo de usinagem é contado desde o início de um reset, no modo de
operação de memória, até o reset seguinte. Se ocorrer qualquer reset
durante a operação, o tempo de usinagem é contado desde o início até o
M03 (ou M30). Note, contudo, que não é feita a contagem do tempo
durante o qual a operação decorre, mas sim do tempo gasto à espera do
término das funções M, S, T e/ou B.

D Registro do tempo de O tempo de usinagem mostrado pode ser inserido (registrado) como
usinagem comentário de um programa armazenado em memória. O tempo de
usinagem é inserido como comentário após o número do programa.

D Diretório de programas O tempo de usinagem inserido após o número de um programa pode ser
mostrado na tela do diretório de programas colocando em 1 o bit 0 (NAM)
do parâmetro nº 3107. O usuário é assim informado sobre o tempo de
usinagem de cada programa. Esta informação é útil como referência para
o planejamento do processamento.

Restrições
D Alarme Quando a execução de um programa termina com um alarme durante a
contagem do tempo de usinagem, é feita a contagem do tempo de
usinagem até a ocorrência do alarme.

D M02 Se o usuário especificar que M02 não provoca um reset do CNC mas
devolve ao CNC o sinal de término FIN para reiniciar sucessivamente o
programa (com o bit 5 (M02) do parâmetro nº 3404 em 0), a contagem do
tempo de usinagem é interrompida assim que M02 transmite o sinal de
término FIN.

D Registro do tempo de Se o tempo de usinagem de um programa a registrar não for mostrado na


usinagem tela do tempo de usinagem, é impossível inseri--lo no programa, mesmo
que seja pressionada a soft key [>ENT--TP].

730
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

D Diretório de programas Se o tempo de usinagem inserido em um programa for mostrado na tela


do diretório de programas e se o comentário após o número do programa
incluir apenas dados sobre o tempo de usinagem, o tempo de usinagem
é mostrado tanto no campo do nome do programa como no do tempo de
usinagem.
Se os dados sobre o tempo de usinagem forem inseridos em um programa
como mostrado a seguir, a tela do diretório de programas não mostra os
dados ou apresenta apenas uma parte dos mesmos.

Exemplo 1: Tela do diretório de programas quando um nome de


programa tem mais de 16 caracteres

PROGRAMA O0100 N0000

O0240 (SHAFT XSF301 MATERIAL=FC25)


(001H20M01S);
N10 G92 X100. Z10. ;
N20 S1500 M03 ;
N30 G00 X20.5 Z5. T0101 ;
N40 G01 Z-10. F25. ;
N50 G02 X16.5 Z-12. R2. ;
N60 G01 X40. ;
N70 X42. Z-13. ;
N80 Z-50. ;
N90 X44. Z-51. ;

EDICAO *** *** *** *** 16:52:13


[ ENT-TP ][ ][ ][ ][ ]

Todos os caracteres existentes após os primeiros


16 caracteres do comentário do programa são ignorados
e o campo do tempo de usinagem permanece vazio.

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429
O0240 (SHAFT XSF301 ):( )

>_
EDICAO **** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

731
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Exemplo 2: Tela do diretório de programas quando são registrados


dois ou mais tempos de usinagem.

PROGRAMA O0260N0000

O0260 (SHAFT XSF302) (001H15M59S)


(001H20M01S) ;
N10 G92 X100. Z10. ;
N20 S1500 M03 ;
N30 G00 X20.5 Z5. T0101 ;
N40 G01 Z-10. F25. ;
N50 G02 X16.5 Z-12. R2. ;
N60 G01 X40. ;
N70 X42. Z-13. ;
N80 Z-50. ;
N90 X44. Z-51. ;

EDICAO *** *** *** *** 16:52:13


[ ENT-TP ][ ][ ][ ][ ]

É mostrado apenas o primeiro tempo de usinagem.

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429
O0260 (SHAFT XSF302 ):(001H15M59S)

>_
EDICAO **** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

732
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

Exemplo 3: Tela do diretório de programas quando os dados sobre o


tempo de usinagem inseridos não estão de acordo com o
formato hhhHmmMssS (número de 3 dígitos seguido de H,
número de 2 dígitos seguido de M e número de 2 dígitos
seguido de S, por esta ordem)

PROGRAMA O0280N0000

O0280 (SHAFT XSF303) (1H10M59S)


N10 G92 X100. Z10. ;
N20 S1500 M03 ;
N30 G00 X20.5 Z5. T0101 ;
N40 G01 Z-10. F25. ;
N50 G02 X16.5 Z-12. R2. ;
N60 G01 X40. ;
N70 X42. Z-13. ;
N80 Z-50. ;
N90 X44. Z-51. ;
N100 X80. ;

EDICAO *** *** *** *** 16:52:13


[ ENT-TP ][ ][ ][ ][ ]

O campo do tempo de usinagem está vazio.

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429
O0260 (SHAFT XSF302 ):(001H15M59S)
O0280 (SHAFT XSF303 ):( )

>_
EDICAO **** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

D Correção do tempo de Se o cálculo do tempo de usinagem estiver incorreto (por exemplo,


usinagem quando é efetuado um reset durante a execução do programa), volte a
executar o programa para calcular corretamente o tempo de usinagem. Se
a tela do tempo de usinagem mostrar diversos programas com o mesmo
número, selecione o tempo de usinagem do último número de programa
para inserção no programa.

733
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.2.7
Visualização do Estado
Operacional do Eixo B

Visualização do estado operacional do eixo B

1 Pressione a tecla .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [VERIF].


3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [B--DSP]. Em seguida, o
estado operacional do eixo B será mostrado na tela de verificação do
programa. Mostra o comando atualmente em execução e o comando a
executar em seguida.

VERIF. DE PROGRAMA O0001 N00001


M102 ;
G00 X10. Z20. ;
G01 X20. Z30. F1000 ;
G04 P1000 ;
(ABSOLUTA) (EIXO-B) G00 G95 G22
X 40.000 G01(CURR) G97 G21 G80
Z 40.000 B -200.000 G90 G40 G50
Y 0.000 F 0.1500 G69 G25 G67
B -125.994 G00(PROX)
B 250.000 M 102
T
F 0.1000 S
V.ATU 0 SCAT 0S 0 T0000
MEM INIC *** FIN 21:20:05
[ ABS ][ REL ][ B.DSP ][ ][ (OPRC) ]

734
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.3 Esta seção descreve as telas mostradas ao pressionar a tecla de função


TELAS VISUALIZADAS no modo EDICAO. A tecla de função no modo EDICAO
ATRAVÉS DA TECLA permite mostrar a tela de edição de programas e a tela da lista de
DE FUNÇÃO pro programas (mostra a memória usada e uma lista de programas).
(NO MODO EDIÇÃO) Pressionando a tecla de função no modo EDICAO também se pode
ver a tela de programação verbal de gráficos e a tela do diretório de
arquivos do disquete. Ver capítulo 9 e 10, para mais informações sobre a
tela de edição de programas e a tela de programação verbal de gráficos.
Ver capítulo 8, para mais informações sobre a tela do diretório de arquivos
do disquete.

735
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.3.1 Mostra o número de programas registrados, a memória usada e uma lista


Tela da Memória Usada de programas registrados.
e Lista de Programas

Procedimento para visualizar a memória usada e uma lista de programas

1 Selecione o modo EDICAO.


Para o controle de dois caminhos, selecione com a respectiva chave de
seleção a unidade porta--ferramenta para a qual é utilizado o programa
que deverá ser mostrado.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [BIB].

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429
O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999
O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

736
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

Explicações
D Pormenores da memória NO. PROGR. USADO
usada NO. PROGR. USADO : Número de programas registrados
(incluindo os subprogramas)
LIVRE : Número de programas que podem ser
registrados adicionalmente.

MEMÓRIA USADA
MEMORIA USADA : Capacidade da memória do programa na qual
são registrados dados (indicada através do
número de caracteres).
LIVRE : Capacidade da memória do programa que
pode ser usada adicionalmente (indicada
através do número de caracteres).
D Lista de programas São indicados os números dos programas registrados.
O nome do programa também pode ser mostrado na tabela de programas
colocando em 1 o parâmetro NAM (nº 3107#0).

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429
O0001 (MACRO-GCODE.MAIN)
O0002 (MACRO-GCODE.SUB1)
O0010 (TEST-PROGRAM.ARTHMETIC NO.1)
O0020 (TEST-PROGRAM.F10-MACRO)
O0040 (TEST-PROGRAM.OFFSET)
O0050
O0100 (INCH/MM CONVERT CHECK NO.1)
O0200 (MACRO-MCODE.MAIN)
> _
EDICAO **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ][ DIR ][ ][ ][ (OPRC) ]

Fig. 11.3.1 (a)

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 17 4320
LIVRE: 46 3960
O0001 360 1966-06-12 14:40
O0002 240 1966-06-12 14:55
O0010 420 1966-07-01 11:02
O0020 180 1966-08-14 09:40
O0040 1140 1966-03-25 28:40
O0050 60 1966-08-26 16:40
O0100 120 1966-04-30 13:11

> _
EDICAO **** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ][ DIR ][ ][ ][ (OPRC) ]

Fig. 11.3.1 (b)

737
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Nome do programa O nome do programa deve ser sempre introduzido entre os códigos de
controle out e in, imediatamente após o número do programa.
O nome de um programa pode conter até 31 caracteres entre parênteses.
Se este número for excedido, os caracteres em excesso não serão
mostrados.
Para o programa só é indicado o número do programa sem o respectivo
nome.
f VVVV (ffff…f) ;

Número do programa Nome do programa (até 31 caracteres)

D Número de série do É mostrado o número de série do software do sistema.


software Serve apenas para efeitos de manutenção; o usuário não precisa desta
informação.

D Ordem pela qual os Os programas são mostrados pela mesma ordem em que são registrados
programas são na lista da biblioteca de programas. Contudo, se o bit 4 (SOR) do
mostrados na lista da parâmetro 3107 tiver sinal 1, os programas são mostrados pela ordem do
bliblioteca de programas número de programa, começando pelo número mais pequeno.

D Ordem pela qual são Imediatamente após a anulação de todos os programas (ao proceder à
registrados os
energização enquanto se mantém pressionada a tecla ), cada
programas
programa novo é registrado a seguir ao último programa da lista.
Se alguns programas da lista tiverem sido apagados, um programa novo
é inserido, durante o registro, na posição deixada livre por um programa
apagado.

Exemplo) Quando o bit 4 (SOR) do parâmetro 3107 tem sinal 0


1. Depois de apagar todos os programas, registre, por esta ordem, os
programas O0001, O0002, O0003, O0004 e O0005. A lista da biblioteca
de programas mostra os programas pela ordem seguinte:
O0001, O0002, O0003, O0004, O0005
2. Apague O0002 e O0004. A lista da biblioteca de programas mostra os
programas pela ordem seguinte:
O0001, O0003, O0005
3. Registre O0009. A lista da biblioteca de programas mostra os
programas pela ordem seguinte:
O0001, O0009, O0003, O0005

738
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.3.2 No controle de dois caminhos, os programas para as duas unidades


Edição Simultânea de porta--ferramenta podem ser visualizados e editados na mesma tela se o
bit 0 (DHD) do parâmetro nº 3106 tiver sinal 1.
Dois Caminhos na Tela O nome de cada unidade porta--ferramenta é mostrado acima do programa
de Programas correspondente.

Procedimento para Edição Simultânea de Dois Caminhos na Tela de Programas

1 Especifique o modo EDICAO para as duas unidades porta--


ferramenta.

2 Pressione a tecla de função .

Tela partilhada
(unidade de 7 soft keys)
PROGRAMA O1357 N00120 O2468 N00130
(CABEÇA1) (CABEÇA2)
O1357 (INÍCIO-1 PROGRAMA O2468 (INÍCIO-2 PROGRAMA
PRINCIPAL); PRINCIPAL);
N010 G90 G00 X200.0 Z220.0 ;N010 G90 G00 X200.0 Z220.0 ;
N020 T0101 ; N020 T0101 ;
N030 S30000 M03 ; N030 S30000 M03 ;
N040 G40 G00 X40.0 Z180.0 ; N040 G41 G00 X40.0 Z180.0 ;
N050 G01 Z140.0 F1000.0 ; N050 G01 Z140.0 F1000.0 ;
N060 X60.0 Z110.0 ; N060 X60.0 Z110.0 ;
N070 Z90.0 ; N070 Z90.0 ;
N080 X100.0 Z80.0 ; N080 X100.0 Z80.0 ;
N090 Z60.0 ; N090 Z60.0 ;
N100 X140.0 Z40.0 ; N100 X140.0 Z40.0 ;
N110 X200.0 Z220.0 ; N110 X200.0 Z220.0 ;
N120 S0 M05 ; N120 T0100 ;
N130 T0102 ;
N140 S1000 ;
>N130T0100;M30; N150 G41 G00 X40.0 Z180.0 ;
EDICAO **** *** *** 16:05:59 CABEÇA1
[EDC-ST] [PESQ O] [PESQ +] [PESQ -] [REBOB ]

Tela partilhada
(unidade de 12 soft keys)
PROGRAMA O1234 N00010 O2345 N00100
(CABEÇA1) (CABEÇA2)

O1234 ; O2345;
N10 G00 ; N100 G00 ;
N20 X100.0 ; N200 X0 ;
N30 X200.0 ; N300 X50.0 ;
N40 X300.0 Z300.0 ; N400 M02 ;
N50 X400.0 ; %
N60 X500.0 ;
N70 M02 ;
%

>_
EDICAO INIC MIN FIN ALM 17:25:01 CABEÇA1
[ ][ ][ ][ ][ ][ ] [PRGRM][ LIV ][ ][ ][(OPR)][ ]

739
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Tela partilhada e tela Se a unidade porta--ferramenta selecionada se encontrar no modo
individual EDICAO e se pressionar a soft key [PRGRM], será visualizada uma tela
partilhada que inclui o programa da primeira unidade porta--ferramenta
à esquerda e o da segunda unidade porta--ferramenta à direita. Contudo,
se a unidade porta--ferramenta que não estiver selecionada não satisfizer
qualquer das condições abaixo indicadas, será mostrada apenas a tela
individual da unidade porta--ferramenta selecionada.
<Condições>
• Bit 0 (DHD) do parâmetro nº 3106 com sinal 1.
• A tela de programa para a unidade porta--ferramenta selecionada é a tela
de 12 soft keys
(quando esta está sendo usada).
• As duas unidades porta--ferramenta estão definidas para o modo
EDICAO.
• A edição simultânea não está especificada para qualquer das unidades
porta--ferramenta.
Quando o modo da unidade porta--ferramenta não selecionada é alterado
(deixa de ser o modo EDICAO) na tela partilhada, é mostrada a tela
individual (unidade de 12 soft keys, quando esta é utilizada) da unidade
porta--ferramenta selecionada.
Se a soft key [PRGRM] for pressionada na unidade de 12 soft keys, é
possível alternar entre a tela individual (unidade de 7 soft keys) e a tela
partilhada.

PROGRAMA O1357 N00130


O1357 (CABEÇA-1 PROGRAMA PRINCIPAL);
N010 G90 G00 X200.0 Z220.0 ;
N020 T0101 ;
N030 S30000 M03 ;
N040 G40 G00 X40.0 Z180.0 ;
N050 G01 Z140.0 F1000.0 ;
N060 X60.0 Z110.0 ;
N070 Z90.0 ;
N080 X100.0 Z80.0 ;
N090 Z60.0 ;
N100 X140.0 Z40.0 ;

>_
EDICAO **** *** *** 14:25:36
[IN-EDC] [PESQ.O] [PESQ↓] [PESQ↑] [ REBOB ]

740
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

Tela individual
(tela de 12 soft keys na unidade de
visualização de 12 soft keys) PROGRAMA O1234 N00010

O1234 ;
N10 G00 ;
N20 X100.0 ;
N30 X200.0 ;
N40 X300.0 Z300.0 ;
N50 X400.0 ;
N60 X500.0 ;
N70 M02 ;
%

>_
EDICAO INIC MIN FIN ALM 17:25:01 CABEÇA1
[ ][ ][ ][ ][ ][ ] [PRGRM][ BIB ][ ][ ][(OPR)][ ]

Tela individual
(tela de 7 soft keys na unidade de
visualização de 12 soft keys) POSIÇÃO ATUAL O1234N00010
(ABSOLUTA) (RELATIVA) F 1000 MM/M
X 0.000 X 0.000
Y 0.000 Y 0.000
Z 0.000 Z 0.000
A 0.000 A 0.000
B 0.000 B 0.000 PROGRAMA O1234 N00010
O1234 ;
N10 G00 ;
N20 X100.;
(MÁQUINA) N30 X200.;
X 0.000 N40 X300. Z300.;
Y 0.000 N50 X400.;
Z 0.000 N60 X500.;
A 0.000 N70 M02 ;
B 0.000 %

G00 G25
G97 G22 >_
G67 G80
G99 G67
G21 G54
G40 G18 SCAT

EDICAO INIC MIN FIN ALM 17:25:01 CABEÇA1


[ ][ABS][REL][TUDO][ ][ ] [PRGRM][LIV][ ][ ][(OPR)][ ]

D Operação de edição A edição é ativada apenas para o programa da unidade porta--ferramenta


selecionada. O programa para a primeira ou para a segunda unidade
porta--ferramenta pode ser editado na mesma tela através da seleção de
qualquer uma das unidades porta--ferramenta com o sinal de seleção da
unidade porta--ferramenta.

D Tela partilhada da Na unidade de 7 soft keys, a tela partilhada consiste em 80 dígitos x 25


unidade de 7 soft keys linhas. Se o nome da unidade porta--ferramenta especificado com o
parâmetro nº 3131 contiver um caractere diferente dos caracteres
alfanuméricos ou dos caracteres especiais (”# $ % & ’ () * + , -- . / : ; < =
> ? @ [ ¥ ] ^ _ e espaço), o caractere ! não será corretamente visualizado.
Neste caso, as soft keys de operação [PESQ↑ ] e [PESQ↓ ] são mostradas
como [PESQ +] e [PESQ --].

Limitações Esta função não pode ser usada na edição simultânea.

741
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.3.3 Além da listagem normal dos números e nomes de programas CNC


Visualização de uma armazenados na memória, os programas podem ser indicados por grupos,
p.ex: de acordo com o produto a usinar.
Lista de Programas
para um Determinado Para reunir programas CNC em um mesmo grupo, atribua a cada um
Grupo desses programas nomes que comecem pela mesma cadeia de caracteres.

Através da pesquisa de uma determinada cadeia de caracteres nos nomes


dos programas, é feita uma listagem dos números e nomes de todos os
programas cujo nome inclui essa cadeia.

Procedimento para Mostrar uma Lista de Programas para um Determinado Grupo

Procedimento 1 Introduza o modo EDICAO ou de edição simultânea.

2 Pressione a tecla .

3 Pressione a tecla ou a soft key [DIR] para mostrar a lista de


programas.

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001


N00010 PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429

O0020 (GEAR--1000 MAIN)


O0040 (GEAR--1000 SUB--1)
O0060 (SHAFT--2000 MAIN)
O0100 (SHAFT--2000 SUB--1)
O0200 (GEAR--1000 SUB--2)
O1000 (FRANGE--3000 MAIN)
O2000 (GEAR--1000 SUB--3)
O3000 (SHAFT--2000 SUB--2)

>_
EDICAO **** *** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

4 Pressione a soft key [(OPRC)].


EDC--ST PESQ--O GRUPO 5 Pressione a soft key [GRUPO].
(NOME) GR--PRG 6 Pressione a soft key [NOME].
7 Introduza a cadeia de caracteres correspondente ao grupo para o qual
deve ser efetuada uma pesquisa, usando as teclas MDI. Não existem
quaisquer restrições quanto ao comprimento do nome de um
programa. Note, contudo, que a pesquisa é feita com base somente
nos primeiros 32 caracteres.
Exemplo: Para localizar programas CNC com nomes que comecem
com uma cadeia de caracteres ”GEAR--1000,” introduza
o seguinte:
>GEAR--1000*_

742
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

8 Ao pressionar a soft key [EXEC] é mostrada a tela da lista de


EXEC
programas em grupo, contendo todos os programas cujos nomes
incluem a cadeia de caracteres especificada.

DIRETORIO DE PROG. (GRUPO) O0001 N00010


PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 2 429

O0020 (GEAR--1000 MAIN)


O0040 (GEAR--1000 SUB--1)
O0200 (GEAR--1000 SUB--2)
O2000 (GEAR--1000 SUB--3)

>_
EDICAO **** *** *** *** 16:52:25
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

[Tela da lista de programas em grupo mostrada


quando é feita a pesquisa de ”GEAR--1000*”]

Quando a lista de programas inclui duas ou mais páginas, é possível


alternar entre elas através das teclas de página.

Explicações
D *e? No exemplo acima, o asterisco (*) não deve ser omitido. O asterisco
representa uma cadeia arbitrária de caracteres (especificação de um
curinga).

”GEAR--1000*” indica que os primeiros nove caracteres dos nomes dos


programas procurados devem ser ”GEAR--1000,” seguidos de uma cadeia
de caracteres arbitrária. Se tiver sido introduzido apenas ”GEAR--1000”,
é feita uma pesquisa apenas dos programas CNC com o nome de nove
caracteres ”GEAR--1000.”

Pode utilizar--se um ponto de interrogação (?) para especificar um único


caractere arbitrário. Por exemplo: a introdução de ”????--1000” ativa a
pesquisa de programas com nomes que começam com quatro caracteres
quaisquer, seguidos de ”--1000”.

743
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

[Exemplo da utilização de curingas]


(Cadeia de caracteres (Grupo para o qual será feita uma pesquisa)
introduzida)
(a) “*” Programas CNC com qualquer nome
(b) ”*ABC” Programas CNC com nomes que terminam em
”ABC”
(c) ”ABC*” Programas CNC com nomes que começam
com ”ABC”
(d) ”*ABC*” Programas CNC com nomes que incluem “ABC”
(e) ”?A?C” Programas CNC com nomes de quatro caracteres,
sendo que o segundo e o quarto caractere são A e
C, respectivamente
(f) ”??A?C” Programas CNC com nomes de cinco caracteres,
sendo que o terceiro e o quinto caractere são A e
C, respectivamente
(g) ”123*456” Programas CNC com nomes que começam com
”123” e acabam com ”456”
D Quando a cadeia de Se não for localizado qualquer programa como resultado da pesquisa de
caracteres especificada uma determinada cadeia de caracteres, a mensagem de aviso ”DADOS
não é encontrada NÃO ENCONTRADOS” é mostrada na tela da lista de programas.

D Conservação do grupo Uma lista de programas em grupo, gerada por uma pesquisa, é conservada
para o qual é feita uma até que a máquina seja desligada ou até à realização de nova pesquisa.
pesquisa

D Grupo para o qual foi Depois de passar da tela da lista de programas em grupo para uma outra,
feita uma pesquisa a tela da lista de programas em grupo onde estão indicados os nomes dos
prévia programas do grupo anteriormente procurado pode voltar sendo mostrada
pressionando a soft key [GR--PRG] (visualizada no passo 6). A
utilização desta soft key evita a necessidade de voltar a introduzir a cadeia
de caracteres relevante, de forma a visualizar os resultados da pesquisa
depois da mudança de tela.

Exemplos Suponha que todos os programas principais e subprogramas para a


usinagem da engrenagem com o número 1000 têm nomes que incluem a
cadeia de caracteres ”GEAR--1000.” Os números e nomes desses
programas podem ser listados através da pesquisa dos nomes de todos os
programas CNC com a cadeia de caracteres ”GEAR--1000.” Esta função
facilita o gerenciamento dos programas CNC armazenados em sistemas
de memória de grande capacidade.

744
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4 Pressione a tecla de função para visualizar ou definir os valores de


TELAS VISUALIZADAS compensação da ferramenta e outros dados.
ATRAVÉS DA TECLA Esta seção descreve como visualizar ou definir os seguintes dados:
DE FUNÇÃO
1. Valor de correção da ferramenta
2. Especificações
3. Tempo de execução e contagem de peças
4. Valor de correção do ponto de origem da peça ou valor de
deslocamento do sistema de coordenadas da peça
5. Variáveis comuns das macros de usuário
6. Painel de operação por software
7. Dados de gestão da vida útil das ferramentas

Esta seção também descreve as seguintes funções.


D Entrada direta do valor de correção da ferramenta
D Entrada direta do valor B de correção da ferramenta
D Entrada pelo contador do valor de correção
D Entrada direta da deslocação do sistema de coordenadas da peça
D Correção no eixo Y
D Comparação do número de seqüência e função de parada

As funções seguintes dependem das especificações do fabricante da


máquina--ferramenta. Para mais informações, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
D Entrada direta do valor de correção da ferramenta
D Entrada direta do valor B de correção da ferramenta
D Painel de operação por software
D Dados de gestão da vida útil das ferramentas

745
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.4.1 Existem telas específicas para a visualização e especificação dos valores de


correção da ferramenta e dos valores de compensação do raio da ponta da
Especificação e Visu-
ferramenta.
alização do Valor de
Correção da Ferramenta
Procedimento para definir e visualizar o valor de correção da ferramenta e o valor de
compensação do raio da ponta da ferramenta

1 Pressione a tecla de função . Para o controle de dois caminhos,


selecione a unidade porta-- ferramenta para a qual devem ser mostrados os
valores de compensação da ferramenta através da chave de seleção da
unidade porta-- ferramenta.
2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [CORREC] ou pressione
várias vezes até a visualização da tela da compensação da ferramenta.
São apresentadas telas diferentes, dependendo da aplicação, ou não, da
correção da geometria da ferramenta e/ou da correção do desgaste.

CORRECAO O0001 N00000

NO. X Z. R T
001 0.000 10.000 0.000 0
002 0.000 0.000 0.000 0
003 0.000 0.000 0.000 0
004 40.000 -40.000 0.000 0
005 0.000 0.000 0.000 0
006 0.000 0.000 0.000 0
007 0.000 0.000 0.000 0
008 0.000 0.000 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 101.000 W 202.094
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

Sem correção da geometria/desgaste da ferramenta

CORRECAO/GEOMETRIA O0001 N00000


NO. X Z. R T
G 001 0.000 1.000 0.000 0
G 002 1.486 -49.561 0.000 0
G 003 1.486 -49.561 0.000 0
G 004 1.486 0.000 0.000 0
G 005 1.486 -49.561 0.000 0
G 006 1.486 -49.561 0.000 0
G 007 1.486 -49.561 0.000 0
G 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 101.000 W 202.094
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

Com correção da geometria da ferramenta

746
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

CORRECAO/DESGASTE O0001 N00000


NO. X Z. R T
W 001 0.000 1.000 0.000 0
W 002 1.486 -49.561 0.000 0
W 003 1.486 -49.561 0.000 0
W 004 1.486 0.000 0.000 0
W 005 1.486 -49.561 0.000 0
W 006 1.486 -49.561 0.000 0
W 007 1.486 -49.561 0.000 0
W 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 101.000 W 202.094

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

Com correção do desgaste da ferramenta

3 Mova o cursor até o valor de compensação a definir ou alterar,


utilizando as teclas de página ou do cursor, ou introduza o número de
compensação para o valor de compensação a definir ou alterar e
pressione a soft key [PESQ.NO].
4 Para definir um valor de compensação, introduza um valor e
pressione a soft key [ENTRADA].
Para mudar o valor de compensação, introduza um valor, que deve ser
adicionado ao valor atual (um valor negativo, se for necessário
diminuir o valor atual) e pressione a soft key [+ENTRADA] ou
introduza um novo valor e pressione a soft key [ENTRADA].
TIP é o número da ponta virtual da ferramenta (ver Programação).
TIP pode ser especificado na tela de compensação da geometria ou na
tela de compensação do desgaste.

Explicações
D Entrada de valores Na introdução de um valor de compensação podem ser utilizados valores
decimais decimais.

D Outro método Para a entrada ou saída dos valores de compensação da ferramenta de corte
pode ser utilizado um dispositivo externo de entrada/saída. Ver capítulo
III--8.
Os valores de compensação do comprimento da ferramenta podem ser
definidos através das seguintes funções descritas nas subseções
subseqüentes: Entrada direta do valor de correção da ferramenta, função
B de entrada direta da correção da ferramenta e entrada pelo contador do
valor de correção.

D Memória de correção da Estão disponíveis 16 grupos para a compensação da ferramenta. O


ferramenta número de grupos pode ser ampliado para 32, 64 ou 99. No controle de
dois caminhos, o número de grupos atrás descrito pode ser usado para
cada unidade porta--ferramenta. A compensação da geometria da
ferramenta ou a compensação do desgaste podem ser selecionadas para
cada grupo.

747
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Desativação da entrada Em alguns casos, os valores de compensação do desgaste da ferramenta


dos valores de ou de compensação da geometria da ferramenta não podem ser inseridos
compensação devido às definições dos bits 0 (WOF) e 1 (GOF) do parâmetro 3290. A
entrada dos valores de compensação da ferramenta através do painel MDI
pode ser também bloqueada para uma faixa específica de números de
correção. O primeiro número de correção, para o qual não é permitida a
entrada de um valor, é especificado no parâmetro nº 3294. A quantidade
de números de correção, começando pelo primeiro número especificado,
para os quais a entrada de um valor é bloqueada, é definida no parâmetro
nº 3295.
Os valores de entrada consecutivos são especificados da seguinte forma:
1) Quando são introduzidos valores para números de correção,
começando em um cuja entrada não é bloqueada e terminando em
outro cuja entrada é bloqueada, é emitido um aviso e os valores são
especificados apenas para os números de correção cuja entrada não é
bloqueada.
2) Quando são introduzidos valores para números de correção,
começando em um cuja entrada é bloqueada e terminando em outro
cuja entrada não é bloqueada, é emitido um aviso e não se verifica
qualquer especificação de valores.
D Visualização do raio e da O raio e a TIP não são mostrados se a opção de compensação do raio da
TIP ponta da ferramenta também não for mostrada.

D Alteração dos valores de Se os valores de correção forem alterados durante a operação automática,
correção durante a os bit 4 (LGT) e 6 (LWM) do parâmetro 5002 podem ser usados para
operação automática especificar se os novos valores de correção devem ser ativados no
comando de movimento seguinte ou no comando de código T seguinte.
Quando os valores de Quando os valores de
compensação da geometria compensação da geometria
LGT LWM e de compensação do e de compensação do
desgaste são especificados desgaste não são
em separado especificados em separado
É ativado no bloco de código É ativado no bloco de código
0 0
T seguinte T seguinte

É ativado no bloco de código É ativado no bloco de código


1 0
T seguinte T seguinte

É ativado no bloco de código É ativado no comando de


0 1
T seguinte movimento seguinte

É ativado no comando de É ativado no comando de


1 1
movimento seguinte movimento seguinte

748
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.2 Função para definir a diferença entre o ponto de referência da ferramenta


Entrada Direta do Valor usado na programação (a extremidade da ferramenta padrão, o centro do
cabeçote de torno revólver, etc.) e a posição da ponta de uma ferramenta
de Correção da efetivamente usada como valor de correção.
Ferramenta

Procedimento para a entrada direta do valor de correção da ferramenta

D Definição do valor de 1 Corte a superfície A no modo manual com uma ferramenta real.
correção do eixo Z Suponha que foi especificado um sistema de coordenadas da peça.
X

Superfície B

α
Z

Superfície A

2 Solte a ferramenta apenas no sentido do eixo X, sem deslocar o eixo Z


e provoque a parada do fuso.
3 Meça a distância β do ponto zero no sistema de coordenadas da peça à
superfície A.
Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo Z para o
número de correção pretendido, através do seguinte procedimento:

CORRECAO/GEOMETRIA O0001 N00000


NO. X Z. R T
G 001 0.000 1.000 0.000 0
G 002 1.486 -49.561 0.000 0
G 003 1.486 -49.561 0.000 0
G 004 1.486 0.000 0.000 0
G 005 1.486 -49.561 0.000 0
G 006 1.486 -49.561 0.000 0
G 007 1.486 -49.561 0.000 0
G 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 0.000 W 0.000
V 0.000 H 0.000

>MZ120._
MDI **** *** *** 16:05:59
[PESQ NO][MEDIR][ENT.C.][+ENTRADA][ENTRADA]

3--1 Pressione a tecla de função ou a soft key [CORREC] para


visualizar a tela de compensação da ferramenta. Se os valores de
compensação da geometria e de compensação do desgaste
forem especificados separadamente, ative a tela para qualquer
um deles.

749
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

3--2 Mova o cursor até ao número de correção definido usando as


teclas do cursor.

3--3 Pressione a tecla de endereço Z a definir.

3--4 Introduza, através do teclado, o valor obtido (β).


3--5 Pressione a soft key [MEDIR].
A diferença entre o valor obtido β e a coordenada é especificado
como o valor de correção.
D Definição do valor de 4 Corte a superfície B no modo manual.
correção do eixo X
5 Solte a ferramenta no sentido do eixo Z, sem deslocar o eixo X e
provoque a parada do fuso.
6 Meça o diâmetro α da superfície B.
Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo X para o
número de correção pretendido, seguindo o mesmo procedimento da
definição do valor ao longo do eixo Z.
7 Repita o procedimento atrás indicado as mesmas vezes que o número
de ferramentas necessárias. O valor de correção é calculado
automaticamente e definido.
Por exemplo, se α=69.0 quando o valor da coordenada da superfície
B no diagrama atrás apresentado é 70.0, defina 69.0 [MEDIR] para a
correção nº 2.
Neste caso, 1.0 é definido como o valor de correção do eixo X para a
correção nº 2.

Explicações
D Valores de compensação Introduza os valores do diâmetro para os valores de compensação dos
para um programa eixos, para os quais é usada a programação do diâmetro.
criado na programação
do diâmetro

D Valor de correção da Se os valores obtidos forem definidos na tela de compensação da


geometria da ferramenta geometria da ferramenta, todos os valores de compensação passam a ser
e valor de correção do valores de compensação da geometria e todos os valores de compensação
desgaste da ferramenta do desgaste são definidos como 0. Se os valores obtidos forem definidos
na tela de compensação do desgaste da ferramenta, as diferenças entre os
valores de compensação obtidos e os valores atuais de compensação do
desgaste passam a ser os novos valores de compensação.

D Retração ao longo de Se a máquina incluir um botão de registro, a ferramenta pode ser retraída
dois eixos ao longo de dois eixos quando o bit 2 (PRC) do parâmetro 5005 estiver
definido e o sinal de registro for usado. Consulte o respectivo manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

750
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.3 A função B de entrada direta da correção da ferramenta medida é usada


Entrada Direta da para definir os valores de compensação da ferramenta e os valores de
deslocamento do sistema de coordenadas da peça.
Correção da
Ferramenta em B

Procedimento para definir o valor de correção da ferramenta

Os valores de correção da posição da ferramenta podem ser definidos


automaticamente deslocando manualmente a ferramenta até que esta
toque no sensor.
Para mais informações sobre cada uma das operações, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
1 Execute o retorno manual ao ponto de referência.
Ao executar o retorno manual ao ponto de referência, é definido um
sistema de coordenadas da máquina. O valor de correção da
ferramenta é programado no sistema de coordenadas da máquina.
2 Defina como HIGH o sinal do modo de escrita do valor de correção
GOQSM. (Para mais informações sobre cada uma das operações,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.)
A tela CRT muda automaticamente para a tela de correção da
ferramenta (geometria) e o indicador “CORR” começa a piscar na
área para indicação de estado na parte inferior da tela, indicando que o
modo de escrita do valor de correção está operacional.
3 Selecione a ferramenta a medir.
4 Se o cursor não coincidir com o número desejado para a correção da
ferramenta, mova o cursor para o número de correção que pretende,
recorrendo à tecla de mudança de página e à tecla do cursor.
Além disso, o número de correção da ferramenta também pode ser
definino automaticamente através dos sinais de entrada do número de
correção da ferramenta (com o parâmetro QNI (nº 5005#5)=1).
Neste caso, a posição do cursor não pode ser alterada na tela de
compensação da ferramenta através das teclas de mudança de página
ou das teclas do cursor.
5 Aproxime manualmente a ferramenta do sensor.
6 Coloque a extremidade da ferramenta numa superfície de contato do
sensor através do avanço por manivela.
Faça com que a extremidade da ferramenta toque no sensor. Deste
modo, os sinais do modo de escrita do valor da correção (+MIT1,
−MIT1, +MIT2 ou −MIT2) são introduzidos no CNC.
O sinal do modo de escrita do valor de correção está definido como
HIGH e:
D O eixo e o respectivo avanço neste sentido estão bloqueados.
D O valor de correção da ferramenta retirado da memória de
correção da ferramenta (valor de correção da geometria da
ferramenta) que corresponde ao número de correção mostrado
pelo cursor está definido.
7 O valor de correção dos eixos X e Z é definido através das operações
5 e 6.
8 Repita os passos 3 a 7 para as ferramentas necessárias.

751
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

9 Defina como LOW o sinal do modo de escrita do valor de correção


GOQSM. O modo de escrita é cancelado e a luz intermitente “CORR”
desliga--se.

Procedimento para definir a quantidade de deslocação do sistema de coordenadas de trabalho

Os valores de correção da posição da ferramenta podem ser definidos


automaticamente deslocando manualmente a ferramenta até que esta
toque no sensor.
Para mais informações sobre cada uma das operações, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
1 Os valores de compensação da ferramenta serão então calculados com
base nas coordenadas da máquina relativas à ferramenta.
2 Execute o retorno manual ao ponto de referência.
Ao executar o retorno manual ao ponto de referência, é definido um
sistema de coordenadas da máquina.
A quantidade de deslocação do sistema de coordenadas é programada
com base no sistema de coordenadas da máquina relativo à
ferramenta.
3 Defina como HIGH o sinal do modo de escrita WOQSM para a
quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça.
(Para mais informações sobre cada uma das operações, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.)
A tela CRT muda automaticamente para a tela de mudança da peça e o
indicador “WFST” começa a piscar na área para indicação de estado
na parte inferior da tela, indicando que o modo de escrita da
quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça está
operacional.
4 Selecione a ferramenta a medir.
5 Verifique os números de correção da ferramenta.
O número de correção da ferramenta correspondente à ferramenta que
se pretende medir deverá ser definido antecipadamente através do
parâmetro (nº 5020).
Além disso, o número de correção da ferramenta também pode ser
definido automaticamente através do sinal de entrada do número de
correção da ferramenta (com o parâmetro QNI (nº 5005#5)=1).
Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondente
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
6 Aproxime manualmente a ferramenta de uma superfície final da peça.
7 Coloque a extremidade da ferramenta na superfície final (sensor) da
peça através do avanço por manivela.
Deste modo, define--se automaticamente a quantidade de deslocação
do sistema de coordenadas da peça no eixo Z.
8 Faça avançar a ferramenta.
9 Defina como LOW o sinal do modo de escrita WOQSM para a
quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça.
O modo de escrita é cancelado e a luz intermitente “WFST”
desliga--se. (Para mais informações sobre cada uma das operações,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.)

752
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.4 Ao deslocar a ferramenta até que esta atinja o ponto de referência desejado
Entrada do Valor de é definido o valor de correção da ferramenta coresponde.
Correção em o Contador

Procedimento para a entrada pelo contador do valor de correção

1 Desloque manualmente a ferramenta de referência para o ponto de


referência.
2 Faça o reset das coordenadas relativas ao longo dos eixos (ver Subseç.
III--11.1.2).
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção pretende definir para
o ponto de referência.
4 Selecione a tela de compensação da ferramenta. Mova o cursor até ao
número de correção a definir usando as teclas do cursor.

CORRECAO/GEOMETRIA O0001 N00000


NO. X Z. R T
G 001 0.000 1.000 0.000 0
G 002 1.486 -49.561 0.000 0
G 003 1.486 -49.561 0.000 0
G 004 1.486 0.000 0.000 0
G 005 1.486 -49.561 0.000 0
G 006 1.486 -49.561 0.000 0
G 007 1.486 -49.561 0.000 0
G 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 0.000 W 0.000
V 0.000 H 0.000
>X_
MANIV **** *** *** 16:05:59
[PESQ NO][MEDIR][ENT.C.][+ENTRADA][ENTRADA ]

5 Pressione a tecla de endereço X (ou Z ) e a soft key [ENT.C.].

Explicações
D Correção da geometria Se as operações atrás indicadas forem executadas na tela de compensação
e correção do desgaste da geometria da ferramenta, os valores de compensação da geometria da
ferramenta são introduzidos e os valores de compensação do desgaste da
ferramenta não se alteram.
Se as operações atrás indicadas forem executadas na tela de compensação
do desgaste da ferramenta, os valores de compensação do desgaste da
ferramenta são introduzidos e os valores de compensação da geometria da
ferramenta não se alteram.

753
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.4.5 O sistema de coordenadas definido pode ser deslocado se o sistema


Definição da Quantidade definido através de um comando G50 (ou comando G92 para o sistema
B ou C do código G) ou se a definição automática do sistema de
de Deslocação do Sistema coordenadas for diferente do sistema de coordenadas da peça considerado
de Coordenadas da Peça na programação.

Procedimento para definir a quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte até


visualizar a tela com a soft key [DESL.PÇ].

DESLOCACAO.TRAB O0001 N00000

(VALOR DE DESLOC.) (MEDICAO)


X 0.000 X 0.000
Z 0.000 Z 0.000

POSIÇÃO REAL (RELATIVA)


U 0.000 W 0.000

> MZ100._
MDI **** *** *** 16:05:59
[ ][DESL.PÇ ][ ][+ENTRADA][ENTRADA]

3 Pressione a soft key [DESL.PÇ].


4 Mova o cursor através das respectivas teclas, de modo a alcançar o
eixo ao longo do qual deverá ser deslocado o sistema de coordenadas.
5 Introduza o valor de deslocação e pressione a soft key [ENTRADA].
X
X’

O’ Z’

Deslocação Z
O

754
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

Explicações
D Quando os valores de Os valores de deslocação são ativados imediatamente após a respectiva
deslocação são ativados definição.

D Valores de deslocação e A definição de um comando (G50 ou G92) para especificar um sistema


comando de definição do de coordenadas desativa os valores de deslocação definidos.
sistema de coordenadas
Exemplo Se G50 X100.0 Z80.0; for especificado, o sistema de
coordenadas é definido de modo que o ponto de referência
atual da ferramenta seja X=100.0, Z=80.0 independen-
temente dos valores de deslocação.

D Valores de deslocação e Se a definição automática do sistema de coordenadas for executada


definição do sistema de através do retorno manual ao ponto de referência após a definição da
coordenadas quantidade de deslocação, o sistema de coordenadas é deslocado
instantaneamente.

D Valor do diâmetro ou do Se a quantidade de deslocação no eixo X corresponde ao valor do


raio diâmetro ou do raio, isso dependerá do especificado em o programa.

Exemplos Se a posição real do ponto de referência for X=121.0 (diâmetro),


Z=69.0 relativamente à ponto de origem da peça, embora devesse ser
X=120.0, Z=70.0, defina os seguintes valores de deslocação:
X=1.0, Z=−1.0

X
69.00

Posição inicial
(posição padrão)

φ121.00

755
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.4.6 Podem ser definidos os valores de correção da posição da ferramenta ao


Correção do Eixo Y longo do eixo Y. É igualmente possível a entrada pelo contador dos
valores de correção. A entrada direta do valor de correção da ferramenta
e a função B de entrada direta da correção da ferramenta não estão
disponíveis para o eixo Y.

Procedimento para definir o valor de correção da ferramenta no eixo Y

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte até


visualizar a tela com a soft key [OFST. 2].
3 Pressione a soft key [OFST. 2].
Será mostrada a tela de correção do eixo Y.

CORRECAO O0001 N00000

NO. Y
01 10.000
02 0.000
03 0.000
04 40.000
05 0.000
06 0.000
07 0.000
08 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 100.000 W 100.000
>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORR.2 ][DESL.PÇ][ ][ ][ (OPRC) ]

3--1 Pressione a soft key [GEOM] para visualizar os valores de


compensação da geometria da ferramenta ao longo do eixo Y.

CORRECAO/GEOMETRIA O0001 N00000


NO. Y
G 01 10.000
G 02 0.000
G 03 0.000
G 04 40.000
G 05 0.000
G 06 0.000
G 07 0.000
G 08 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 100.000 W 100.000

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ ][ ][ (OPRC) ]

756
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

3--2 Pressione a soft key [DESG] para visualizar os valores de


compensação do desgaste da ferramenta ao longo do eixo Y.

CORRECAO/DESGASTE O0001 N00000


NO. Y
W 01 10.000
W 02 0.000
W 03 0.000
W 04 40.000
W 05 0.000
W 06 0.000
W 07 0.000
W 08 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 100.000 W 100.000
>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ ][ ][ (OPRC) ]

4 Posicione o cursor no número de correção a alterar, recorrendo a um


dos métodos seguintes:
D Mova o cursor para o número de correção a alterar, utilizando as
teclas de mudança de página e as teclas do cursor.
D Introduza o número de correção e pressione a soft key
[PESQ.NO].

5 Introduza o valor de correção.


6 Pressione a soft key [DESG]. O valor de correção é definido e
mostrado.

CORRECAO/DESGASTE O0001 N00000


NO. Y
W 01 10.000
W 02 0.000
W 03 0.000
W 04 40.000
W 05 0.000
W 06 0.000
W 07 0.000
W 08 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 100.000 W 100.000
>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[PESQ NO][MEDIR][ENT.C.][ +ENTRADA ][ ENTRADA ]

757
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Procedimento para a entrada pelo contador do valor de correção

Para definir as coordenadas relativas ao longo do eixo Y:


1 Desloque a ferramenta de referência para o ponto de referência.
2 Faça o reset da coordenada relativa Y (ver Subseç. III--11.1.2).
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção pretende definir para
o ponto de referência.
4 Mova o cursor até ao valor do número de correção a definir, pressione
Y e, em seguida, a soft key [ENT.C.].
A coordenada relativa Y (ou V) fica assim definida como o valor de
correção.

758
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.7 Certos dados, como o flag de verificação TV e o código de transmissão, são


definidos na tela de especificação de dados. Nessa tela, o operador pode
Visualização e Entrada
igualmente ativar/desativar a escrita de parâmetros, ativar/desativar a inserção
de Dados de Definição automática de números de seqüência na edição de programas e efetuar
especificações para a comparação de números de seqüência e para a função de
parada. Ver o Capítulo III-- 10, para mais informações sobre a inserção
automática de números de seqüência. Ver a Subseção III-- 11.4.8, para
informações mais detalhadas sobre a comparação de números de seqüência e
sobre a função de parada. Esta subseção esclarece como definir dados.

Procedimento para definir os dados de especificação

1 Selecione o modo MDI.


2 Pressione a tecla de função .
3 Pressione a soft key [DEFINIR] para visualizar a tela de especificação de
dados. Esta tela é constituída por diversas páginas. Pressione a tecla de
página ou até mostrar a tela desejada. Em seguida, é mostrado
um exemplo de tela de especificação de dados.

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. = 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CODIG.ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POLEG)
CANAL COMUN. = 0 (0-3:NO.CANAL)
NO SEQUENCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DA FITA = 0 (0:NO CNV 1:F15)
PARADA DA SEQU. = 0 (NO.PROGRAMA)
PARADA DE SEQUENCIA = 0 (NO SEQUENCIA)

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESPELHAMENTO X= 0 (0:OFF 1:ON)


ESPELHAMENTO Z= 0 (0:OFF 1:ON)

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

759
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

4 Desloque o cursor até o elemento a alterar pressionando as teclas do


cursor , , ou .

5 Introduza um novo valor e pressione a soft key [ENTRADA].

Conteúdo das especificações


D ESCRITA PARAM. Definir a ativação ou desativação da escrita de parâmetros.
0 : Desativado
1 : Ativado

D VERIF. TV Definir a execução da verificação TV.


0 : Sem verificação TV
1 : Executar verificação TV

D CODIG.ENVIO Código para a saída de dados através do interface de leitura/envio.


0 : Saída do código EIA
1 : Saída do código ISO

D UNID.ENTRADA Definir a unidade de entrada em polegadas ou milímetros


0 : Milímetros
1 : Polegadas

D CANAL DE COMUN. Canal para a interface de leitura/envio.


0 : Canal 0
1 : Canal 1
2 : Canal 2
3 : Canal 3

D NO. DE SEQUENCIA Definir a inserção automática do número de seqüência durante a edição


de um programa no modo EDICAO.
0 : Não executa a inserção automática do número de seqüência.
1 : Executa a inserção automática do número de seqüência.

D FORMATO DE FITA Definir a conversão do formato da fita F15.


0 : O formato da fita não é convertido.
1 : O formato da fita é convertido.
Ver PROGRAMAÇÃO sobre o formato de fita F15.

D NO. DE SEQUENCIA Definir o número de seqüência com o qual é executada uma parada da
operação para a comparação do número de seqüência, bem como a função
de parada e o número do programa ao qual o número de seqüência
pertence.

D ESPELHAMENTO Definir o espelhamento ON/OFF para cada eixo.


0 : Espelhamento desligado
1 : Espelhamento ligado

D Outros As teclas de página ou também podem ser pressionadas para


mostrar a tela de especificação DEFINIR (TEMPORIZADOR). Ver
subseção III--11.4.9 sobre a tela.

760
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.8 Se um bloco contendo um número de seqüência especificado surgir no


Comparação e Parada programa em execução, o modo bloco único é ativado após a execução do
bloco.
do Número de Seqüência

Procedimento para a comparação e parada do número de seqüência

1 Selecione o modo MDI.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [DEFINIR].

4 Pressione a tecla de página ou até a visualização da tela


seguinte.

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. = 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CODIG.ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POLEG)
CANAL COMUN. = 0 (0-3:NO.CANAL)
NO SEQUENCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DA FITA = 0 (0:NO CNV 1:F10/11)
PARADA DA SEQU. = 0 (NO.PROGRAMA)
PARADA DE SEQUENCIA = 11 (NO. SEQUENCIA)

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][(OPRC) ]

5 No (NO PROGRAMA) para a PARADA DA SEQUENCIA,


introduza o número (1 a 9999) do programa contendo o número de
seqüência com o qual a operação pára.
6 No (NO SEQUENCIA) para a PARADA DA SEQUENCIA (de até
cinco dígitos), introduza o número de seqüência com o qual a
operação pára.
7 Durante a operação automática, o modo de bloco único é ativado no
bloco contendo o número de seqüência que foi definido.

761
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Número de seqüência Se o número de seqüência especificado tiver sido encontrado durante a
após execução do execução do programa, o número de seqüência especificado para a
programa compensação e parada do número de seqüência é diminuído 1 unidade.
Após a energização, o número de seqüência tem a definição 0.

D Blocos excecionais Se o número de seqüência pré--determinado for encontrado em um bloco,


onde estão contidos todos os comandos a processar na unidade de controle
CNC, a execução não pára nesse bloco.
Exemplo
N1 #1=1 ;
N2 IF [#1 EQ 1] GOTO 08 ;
N3 GOTO 09 ;
N4 M98 P1000 ;
N5 M99 ;
No exemplo acima, a execução do programa não pára se o número de
seqüência pré--determinado for encontrado.

D Parada no ciclo fixo Se o número de seqüência pré--determinado for encontrado em um bloco


que contenha um comando de ciclo fixo, a execução do programa pára
depois da operação de retorno ter sido completada.

D Quando o mesmo Se o número de seqüência pré--determinado surgir duas ou mais vezes em


número de seqüência é um programa, a execução do programa pára após a execução do bloco em
encontrado várias vezes que o número de seqüência pré--determinado surge pela primeira vez.
no programa

D Bloco a repetir um Se o número de seqüência pré--determinado for encontrado em um bloco


determinado número de a executar várias vezes, a execução do programa pára depois do bloco ter
vezes sido executado o número de vezes especificado.

762
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.9 Podem ser mostrados vários tempos de execução, o número total de peças
Visualização e usinadas, o número de peças necessárias e o número de peças usinadas.
Estes dados podem ser definidos por parâmetros ou através desta tela
Definição do Tempo de (exceto no que diz respeito ao número total de peças usinadas e ao tempo
Trabalho, Contagem de durante o qual o sistema está ligado, os quais só podem ser especificados
Peças e Duração por parâmetros).
Esta tela pode mostrar também as horas. A hora pode ser especificada na
tela.

Procedimento para Visualização e Definição do Tempo de Execução, Contagem de


Peças e Duração

1 Selecione o modo MDI.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [DEFINIR].

4 Pressione a tecla de página ou até a visualização da tela


seguinte.

DEFINIÇÃO (CONTADOR) O0001


N0000
N00000
TOTAL DE PECAS = 14
PECAS REQUER. = 0
CONT.PECAS = 23
LIGADO = 4H 31M
TEMPO DE OPERAC = 0H 0M 0S
TEMPO CORTE = 0H 37M 5S
TEMPO LIVRE = 0H 0M 0S
TEMPO DE CICLO = 0H 0M 0S
DATA = 2001/06/05
HORA = 11:32:52

> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[CORREC] [ DEFINIR ] [TRAB] [ ] [(OPRC)]

5 Para definir o número de peças necessárias, mova o cursor até PECAS


REQUER. e introduza o número de peças a usinar.
6 Para regular o relógio, mova o cursor até DATA ou HORA, introduza
uma nova data ou hora e pressione a soft key [ENTRADA].

Elementos da tela
D TOTAL DE PECAS Este valor é incrementado uma unidade quando M02, M30 ou um código
M especificado pelo parâmetro 6710 é executado. Este valor não pode ser
definido nesta tela. Especifique o valor no parâmetro 6712.
D PECAS REQUER. É usado para definir o número necessário de peças usinadas.
Se este for colocado em ”0”, o número de peças é ilimitado. Esta definição
também pode ser feita através do parâmetro (nº 6713).

763
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

D CONT. PECAS Este valor é incrementado uma unidade quando M02, M30 ou um código
M especificado pelo parâmetro 6710 é executado. Este valor também
pode ser definido através do parâmetro 6711. Em geral, este valor é
reconfigurado quando atinge a quantidade de peças necessária. Para mais
informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.
D LIGADO Visualização do período total em que o sistema está ligado. Este valor não
pode ser definido nesta tela, mas pode ser pré--selecionado no parâmetro
6750.
D TEMPO DE OPERAC Indica o tempo de execução total durante a operação automática,
excluindo o tempo de parada e de bloqueio de avanço.
Este valor pode ser pré--selecionado no parâmetro 6751 ou 6752.
D TEMPO DE CORTE Indicação do tempo total necessário para o corte, relacionado com o
avanço de corte, como a interpolação linear (G01) e a interpolação circular
(G02 ou G03). Este valor pode ser pré--selecionado no parâmetro 6753 ou
6754.
D TEMPO LIVRE Este valor pode ser usado, por exemplo, para indicar o tempo total de
fluxo do líquido refrigerante. Para mais informações, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
D TEMPO CICLO Indica o tempo de execução de uma operação automática, excluindo o
tempo de parada e de bloqueio de avanço. Este valor é colocado
automaticamente em 0 quando o início de um ciclo é executado no estado
de reset. Mantém--se colocado em 0, mesmo após a desenergização.
D DATA e HORA Indicação da data e hora atuais. A data e hora podem ser definidas nesta
tela.
Explicações
D Uso Quando o comando M02 ou M30 é executado, o número total de peças
usinadas e o número de peças usinadas são incrementados em um. Por este
motivo, o programa deve ser criado de forma que M02 ou M30 seja
executado sempre que termina a fabricação de uma peça. Além disso, se
um código M especificado pelo parâmetro (nº 6710) é executado, a
contagem é feita de forma semelhante. É igualmente possível desativar
a contagem, mesmo que M02 ou M30 seja executado (o parâmetro PCM
(nº 6700#0) é colocado em 1). Para mais informações, consulte o manual
editado pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Restrições
D Definição do tempo de Não podem ser definidos valores negativos. O tempo de execução de ”M”
trabalho e da contagem e ”S” é válido entre 0 e 59.
de peças O número total de peças usinadas não pode apresentar um valor negativo.
D Definição do tempo Não podem ser especificados valores negativos nem valores que excedam
os que se encontram indicados na tabela a seguir.
Elemento Valor máximo Elemento Valor máximo

Ano 2085 Hora 23

Mês 12 Minuto 59

Dia 31 Segundo 59

764
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.10 Visualização da correção do ponto de origem de cada sistema de


Visualização e coordenadas da peça (G54 a G59) e da correção externa do ponto de
origem. O valor de correção do ponto de origem da peça e o valor externo
Definição do Valor de de correção do ponto de origem da peça podem ser definidos nesta tela.
Correção do Ponto de
Origem da Peça
Procedimento para Visualizar e Definir o Valor de Correção do Ponto de Origem da Peça

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [TRAB].


É exibida a tela para especificação do sistema de coordenadas da peça.

CCORDENADAS TRAB O0001 N00000

NO. DADOS NO. DADOS


00 X 0.000 02 X 152.580
(EXT) Z 0.000 (G55) Z 234.000

01 X 20.000 03 X 300.000
(G54) Z 50.000 (G56) Z 200.000

> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

3 A tela para visualizar os valores de correção do ponto de origem da


peça é constituída por duas ou mais páginas. Visualize a página
desejada de uma das seguintes formas:
Pressione a tecla de página para cima ou para baixo .
Introduza o número do sistema de coordenadas da peça (0: correção
externa do ponto de origem da peça, 1 a 6: sistemas de coordenadas da
peça G54 a G59) e pressione a soft key de seleção da operação
[PESQ.NO].
4 Coloque em OFF a chave para proteção dos dados (ativação da
escrita).
5 Mova o cursor até o valor de correção do ponto de origem da peça a
alterar.
6 Introduza o valor pretendido através do teclado numérico e pressione
a soft key [ENTRADA]. O valor introduzido é especificado no novo
valor de correção do ponto de origem da peça. O valor introduzido
pode ser igualmente adicionado ao valor de correção anterior através
do teclado numérico e da soft key [+ENTRADA].
7 Repita os passos 5 e 6 para alterar outros valores de correção.
8 Coloque em ON a chave para proteção dos dados (ativação da
proteção contra escrita).

765
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.4.11 Esta função é usada para compensar a diferença entre o sistema


Entrada Direta dos programado de coordenadas da peça e o sistema real de coordenadas da
peça. O valor de correção do ponto de origem do sistema de coordenadas
Valores Medidos de da peça pode ser introduzido na tela, de forma que os valores de comando
Correção do Ponto de estejam de acordo com as dimensões reais.
Origem da Peça A seleção do novo sistema de coordenadas faz corresponder o sistema de
coordenadas programado ao sistema de coordenadas real.

Procedimento para Introduzir os Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem da Peça

x X

Ponto de origem programada da peça

Superfície B

Valor de O z α
correção Z
anterior O’

Valor de
correção
Origem novo
Superfície A

1 Se a peça tiver o formato atrás mostrado, corte manualmente a


superfície A.
2 Desloque a ferramenta ao longo do eixo X sem alterar a coordenada Z
e páre, em seguida, o fuso.
3 Meça a distância β entre a superfície A e o ponto de origem
programada do sistema de coordenadas da peça, como acima
indicado.

4 Pressione a tecla de função .

766
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

5 Para visualizar a tela de especificação dos valores de correção do


ponto de origem da peça, pressione a soft key para seleção de capítulo
[TRAB].

COORDENADAS TRAB O1234 N56789


(G54)

NO. DADOSNO. DADOS


00 X 0.000 02 X 0.000
(EXT) Z 0.000 (G55)Z 0.000

01 X 0.000 03 X 0.000
(G54) Z 0.000 (G56) Z 0.000

> Z100. S 0 T0000


MDI **** *** *** 16:05:59
[PESQ NO][MEDIR][ ][ +ENTRADA ][ ENTRADA ]

6 Mova o cursor até o valor de correção do ponto de origem da peça a


definir.
7 Pressione a tecla de endereço para o eixo ao longo do qual deve ser
definido o valor de correção (eixo Z, neste exemplo).
8 Introduza o valor medido (α) e pressione a soft key [MEDIR].
9 Corte manualmente a superfície B.
10 Desloque a ferramenta ao longo do eixo Z sem alterar a coordenada X
e páre, em seguida, o fuso.
11 Meça o diâmetro da superfície A (α) e introduza o diâmetro em X.

Restrições
D Entradas consecutivas Não é possível inserir simultaneamente valores de correção para dois ou
mais eixos.

D Durante a execução do Esta função não pode ser usada durante a execução de um programa.
programa

D Efeito de outro valor de Qualquer deslocação especificada para o sistema de coordenadas da peça
deslocação ou a correção externa mantém--se ativo quando é usada esta função.

767
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.4.12 Visualização das variáveis comuns (#100 a #149 ou #100 a #199 e #500
Visualização e a #531 ou #500 a #999) no CRT. Se o valor absoluto de uma variável
comum ultrapassar 99999999, é visualizado ********. Os valores das
Definição de Variáveis variáveis podem ser definidos nesta tela. As coordenadas relativas
Comuns de Macro de também podem ser atribuídas às variáveis.
Usuário
Procedimento para visualizar e definir variáveis comuns de macro de usuário

1 Pressione a tecla de função .

Macro
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte , seguida da
soft key para seleção de capítulo [MACRO]. A tela seguinte é
visualizada:
Tecla de mudança
para o menu seguinte

VARIÁVEL O0001 N00000


NO. DADOS NO. DADOS
100 1000.000 108 0.000
101 0.000 109 40000.000
102 -50000.000 110 153020.00
103 0.000 111 0001.000
104 1238501.0 112 0.000
105 0.000 113 20000.000
106 0.000 114 0.000
107 0.000 115 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U0.000 W 0.000

> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PESQ NO ][ ][ENT.C.][ ][ENTRADA]

3 Mova o cursor até o número da variável a definir, seguindo um dos


métodos abaixo indicados:
-- Introduza o número da variável e pressione a soft key [PESQ.NO].
-- Mova o cursor até o número da variável a definir, pressionando as
teclas de página e/ou e as teclas do cursor , ,

e/ou .

4 Introduza os dados através do teclado numérico e pressione a soft key


[ENTRADA].

5 Para converter uma coordenada relativa em uma variável, pressione a


tecla de endereço X ou Z e, em seguida, a soft key [ENT.C.].

6 Para deixar uma variável em branco, basta pressionar a soft key


[ENTRADA]. O campo do valor da variável fica em branco.

768
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.13 Com esta função, as funções dos botões do painel de operação da máquina
Visualização e podem ser controladas a partir do painel MDI.
O avanço em modo jog pode ser executado através do teclado numérico.
Definição do Painel de
Operação por Software

Procedimento para visualizar e definir o painel de operação por software

1 Pressione a tecla de função .

OPR
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em
seguida, a soft key para seleção de capítulo [OPR].
Tecla de mudança para o menu seguinte 3 A tela é constituída por diversas páginas.
Pressione a tecla de página ou até mostrar a tela desejada.

PAINEL DO OPERADOR O0000 N00000

MODO : MDI MEM EDIC MANV JOG REF


EIXO DA MANIV: HX HZ HC HY
PASSO MULTI. : *1 *10 *100
OVRD.RAPID. : 100% 50% 25% F0
OVRD JOG : 2.0%
**************
OVRD.AVANÇO : 100%
***
POSIÇÃO REAL (ABSOLUTA)
X 0.000 Z 0.000

>_
REF **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ][ MEMu ][ OPR ][ ][ ]

PAINEL DO OPERADOR O0000 N00000

SALTO DE BLOCO : OFF J ON


BLOCO UNICO : J OFF ON
BLOQUEIO MAQUINA : OFF J ON
CHAVE PROTEC : J PROTEGIDO LIBERAR
BLOQUEIO DE AVANÇO : J OFF

POSIÇÃO REAL (ABSOLUTA)


X 0.000 Z 0.000

MDI **** *** *** 16:05:59


[ MACRO ][ MENU ][ OPR ][ ][ ]

4 Desloque o cursor até o botão desejado pressionando a tecla do cursor


ou .

769
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

5 Pressione a tecla do cursor ou para colocar a marca J


em uma posição qualquer e definir o estado desejado.
6 Pressione uma das seguintes teclas de seta para executar o avanço em
modo jog. Pressione a tecla 5 juntamente com uma tecla de seta
para executar o deslocamento rápido manual contínuo.
7 8 9

4 5 6

1 2 6

Explicações
D Operações válidas As operações válidas no painel de operação por software são mostradas
a seguir. Através do parâmetro 7200 pode selecionar--se a utilização do
painel CRT ou do painel de operação da máquina para cada grupo de
operações.
Grupo1: Seleção do modo
Grupo2: Seleção do eixo de avanço em modo jog, deslocamento rápido
manual contínuo
Grupo3: Seleção do eixo de avanço do gerador de pulsos manual,
seleção do aumento dos pulsos manuais x1, x10, x100
Grupo4: Velocidade de avanço em modo jog, correção da velocidade de
avanço, correção do deslocamento rápido
Grupo5: Salto de bloco opcional, bloco único, bloqueio da máquina,
funcionamento em vazio
Grupo6: Chave de proteção
Grupo7: Bloqueio de avanço
D Tela Os grupos para os quais o painel de operação da máquina é selecionado
através do parâmetro 7200 não são mostrados no painel de operação por
software.
D Telas em que é válido o Quando o CRT indica qualquer tela menos a do painel de operação por
avanço em modo jog software e a de diagnóstico, o avanço em modo jog não é efetuado, mesmo
que seja pressionada a tecla de seta.

D Avanço em modo jog e O eixo e direção de avanço correspondentes às teclas de seta podem ser
teclas de seta especificados com os parâmetros (nº 7210 a 7217).

D Botões multi--usos Como função ampliada do painel de operação por software, encontram--se
disponíveis oito botões de definição opcional. O nome destes botões pode
ser definido através de parâmetros como strings com um máximo de 8
caracteres. Consulte o manual editado pelo fabricante da máquina--
ferramenta, para mais informações sobre estes botões.

770
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.4.14 Os dados sobre a vida útil das ferramentas podem ser mostrados para
Visualização e informar o operador sobre o estado atual da gestão da vida útil das
ferramentas. São igualmente mostrados os grupos que requerem a
Definição dos Dados substituição da ferramenta. O contador da vida útil da ferramenta para
de Gestão da Vida Útil cada grupo pode ser predefinido para um valor qualquer. Os dados sobre
das Ferramentas a ferramenta (dados sobre a execução) podem ser reconfigurados ou
apagados. Para registrar ou modificar os dados sobre gestão da vida útil
das ferramentas, é necessário criar e executar um programa. Ver
Explicações nesta seção, para mais informações.

Procedimento para visualizar e definir os dados de gestão da vida útil das ferramentas

1 Pressione a tecla de função .

VDFERR
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte para mostrar
a soft key de seleção de capítulo [VDFERR].
3 Pressione a soft key [VDFERR].
Tecla de mudança para o menu seguinte
4 Uma página mostra dados sobre dois grupos. Com a tecla de página
ou podem ser vistos os dados dos grupos seguintes. No
final de cada página são mostrados até quatro números de grupos,
para os quais é emitido o sinal de troca de ferramenta. A seta mostrada
na figura é indicada, se necessário, para cinco ou mais grupos.

DADOS VIDA FERR: O3000 N00060


GRUPO SELECIONADO 000
GRUPO 001 : VIDA 0150 CONTAGEM 0000
0034 0078 0012 0056
0090 0035 0026 0061
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000

GRUPO 002 VIDA 1400 CONTAGEM 0000


0062 0024 0044 0074
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
A TROCAR : 003 004 005 006 --->
> _
MEM **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [ VDFERR ] [ (OPRC) ]

5 Para mostrar a página que contém os dados de um grupo, introduza o


número do grupo e pressione a soft key [PESQ.NO].
O cursor pode ser deslocado para um grupo arbitrário através das
respectivas teclas ou .

6 Para mudar o valor no contador de vida útil de um grupo, mova o


cursor para esse grupo, introduza um novo valor (quatro dígitos) e
pressione [ENTRADA]. O contador de vida útil do grupo indicado
pelo cursor é previamente definido com o valor introduzido. Os
restantes dados sobre o grupo não são alterados.

771
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

7 Para reconfigurar os dados sobre a ferramenta, mova o cursor para o


grupo a reconfigurar e pressione, em seguida, as soft keys [(OPRC)],
[LIMPAR] e [EXEC], por esta ordem.
Todos os dados de execução para o grupo indicado pelo cursor são
apagados juntamente com os símbolos (@, # ou *).

Explicações
D Registro dos dados de Os dados de gestão da vida útil das ferramentas devem ser executados de
gestão da vida útil das forma a serem registrados na memória CNC.
ferramentas

(3) Modo de FITA


(1) Modo de
EDIÇÃO
Área de Tela de edição
armazenamento
Memória
e edição do
programa de peças

(2) Modo MEM


Predefinição
do contador
Área dos dados sobre
a vida útil da Memória Tela
ferramenta

(1) Carregue o programa para a gestão da vida útil das ferramentas no


modo EDIÇÃO, da mesma maneira que para uma fita CNC vulgar.
O programa será registrado na memória do programa de peças e será
disponibilizado para visualização e edição.
(2) Execute uma operação de início de ciclo no modo MEM para executar
o programa. Os dados serão armazenados na área da memória para os
dados sobre a vida útil da ferramenta; simultaneamente, os dados já
existentes para todos os grupos sobre a vida útil da ferramenta serão
cancelados e os contadores da vida útil serão anulados. Os dados já
armazenados não serão apagados ao efetuar a desenergização.
(3) A execução de uma operação de início de ciclo no modo de FITA em
vez da operação (1), armazena o conteúdo do programa diretamente
na área para os dados sobre a vida útil da ferramenta. Neste caso,
porém, a visualização e edição não podem ser efetuadas como em ( 1).
O modo de FITA nem sempre é preparado em função do fabricante da
máquina--ferramenta.

772
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

D Conteúdo da tela

DADOS VIDA FERR: O3000 N00060


GRUPO SELECIONADO 000
GRUPO 001 : VIDA 0150 CONTAGEM 0007
* 0034 # 0078 @ 0012 0056
0090 0035 0026 0061
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000

GRUPO 002 : VIDA 1400 CONTAGEM 0000


0062 0024 0044 0074
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
A TROCAR : 003 004 005 006 --->
> _
MEM **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [ DFERR ] [ (OPRC) ]

D A primeira linha corresponde ao título.


D Na segunda linha é mostrado o número do grupo do comando atual.
Na falta deste, é mostrado um 0.
D Nas linhas 3 a 7 são mostrados os dados sobre a vida útil das
ferramentas do grupo.
A terceira linha apresenta o número do grupo, a vida útil e a freqüência.
A vida útil é selecionada através do parâmetro LTM (nº 6800#2), quer
sob a forma de minutos (ou horas), quer mediante o número de
utilizações.
Nas linhas 4 a 7 são mostrados os números das ferramentas. Neste
caso, a ferramenta é selecionada pela seguinte ordem: 0034 → 0078
→ 0012 → 056 → 0090 ...
O significado de cada sinal colocado antes do número da ferramenta
é:
* : Indica que terminou a vida útil.
# : Indica que o comando de salto foi aceite.
@ : Indica que a ferramenta está sendo atualmente utilizada.
O contador da vida útil faz a contagem das ferramentas com @.
“*” aparece sempre que o comando seguinte for emitido pelo grupo a
que pertence.
D Nas linhas 8 a 12 são indicados os dados sobre a vida útil do grupo que
se encontra logo após o grupo indicado nas linhas 3 a 7.
D Na linha 13 é indicado o número do grupo quando o sinal de troca da
ferramenta está sendo enviado. A indicação do número do grupo
aparece por ordem crescente. Quando não é possível efetuar uma
visualização completa, é mostrada uma ”------>”.

773
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.4.15
Definição e Visualização da
Compensação da
Ferramenta no Eixo B
Definição e visualização da compensação da ferramenta no eixo B

1 Pressione a tecla .

2 Pressione a tecla . Em seguida, pressione a tecla para seleção de


capítulo [OFST.B].
D Quando a opção de compensação da geometria e desgaste da
ferramenta não se encontra disponível,

CORREÇÃO (EIXO B) O0200 N00000


No. DADOS
51 -999.999
52 -999.999
53 -999.999
54 -999.999
55 -999.999
56 -999.999
57 -999.999
58 -999.999
59 -999.999

>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 15:29:51
[ OFST.B ] [ ] [ ] [ ] [ ]

D Quando a opção de compensação da geometria e desgaste da


ferramenta se encontra disponível,

CORREÇÃO (EIXO B) O0200 N00000


NO. (DESGASTE) (GEOMETRIA)
51 -999.999 -999.999
52 -999.999 -999.999
53 -999.999 -999.999
54 -999.999 -999.999
55 -999.999 -999.999
56 -999.999 -999.999
57 -999.999 -999.999
58 -999.999 -999.999
59 -999.999 -999.999

>_ S 0 T0000
MDI **** *** *** 15:29:51
[ OFST.B ] [ ] [ ] [ ] [ ]

3 Coloque o cursor no elemento a definir ou modificar, utilizando as


teclas do cursor.

774
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

4 Introduza os dados, pressionando, em seguida, a tecla .

Explicações A correção pode ser definida com um valor dentro das seguintes faixas de
dados admissível.
Correção Entrada em mm Entrada em polegadas
IS--B --999.999 a 999.999 --99.9999 a 99.9999

IS--C --999.9999 a 999.9999 --99.99999 a 99.9999

A entrada e saída das correções especiais do eixo B é efetuada juntamente


com as correções normais.
Quando a opção de compensação da geometria e do desgaste da
ferramenta está disponível, as correções para o desgaste e as correções
para a geometria podem ser especificadas separadamente. Uma correção
da ferramenta consiste na correção do desgaste e na correção da geometria
especificadas.
No controle de dois caminhos, as correções da ferramenta podem ser
especificadas para cada unidade porta--ferramenta ou para ambas,
dependendo da definição de COF, o bit 0 do parâmetro nº 8242.

775
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.5 Quando o CNC e a máquina estão ligados, é necessário definir parâmetros


para determinar as especificações e funções da máquina, para utilizar
TELAS VISUALIZADAS plenamente as características do motor servo ou de outras partes.
ATRAVÉS DA TECLA Este capítulo descreve como definir parâmetros no painel MDI. Os
DE FUNÇÃO parâmetros também podem ser definidos com dispositivos externos de
entrada/saída, tais como o arquivo handy (ver capítulo III--9).
Além disso, os dados de compensação do erro de passo de rosca, usados
para aumentar a precisão de posicionamento com o parafuso de rótula da
máquina, podem ser definidos ou visualizados através da tecla de função
.
Ver o Capítulo III--7 para consultar as telas de diagnóstico visualizadas
quando se pressiona a tecla de função .

776
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.5.1 Quando o CNC e a máquina estão ligados, são definidos parâmetros para
Visualizar e Especificar determinar as especificações e funções da máquina, para utilizar
plenamente as características do motor servo. A definição dos parâmetros
Parâmetros depende da máquina. Consulte a lista de parâmetros preparada pelo
fabricante da máquina--ferramenta.
Normalmente, o usuário não necessita de alterar a definição de
parâmetros.

Procedimento para visualizar e definir parâmetros

1 Coloque em 1 ESCRITA PARAM para ativar a escrita. Ver o


procedimento para ativar/desativar a escrita de parâmetros, descrito
em seguida.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PARAM] para mostrar a


tela de parâmetros.

PARÂMETRO (DEFINIÇÃO) O0010 N00002

0000 SEQ INI ISO TVC


0 0 0 0 0 0 0 0
0001 FCV
0 0 0 0 0 0 0 0
0012 MIR
X 0 0 0 0 0 0 0 0
Y 0 0 0 0 0 0 0 0
Z 0 0 0 0 0 0 0 0
0020 CANAL COMUN 0
0022 0

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PARAM ][ DGNOS ][ PMC ][ SISTEMA ][ (OPRC) ]

4 Desloque o cursor para o número do parâmetro a definir ou a


visualizar de uma das seguintes formas:
D Introduza o número do parâmetro e pressione a soft key [PESQ.NO].
D Mova o cursor até ao número do parâmetro usando as teclas de página
e e as teclas do cursor , , e .

5 Para definir o parâmetro, introduza um novo valor com o teclado


numérico e pressione a soft key [ENTRADA] no modo MDI. O
parâmetro é definido para o valor introduzido e este valor é mostrado.
6 Coloque em 0 ESCRITA PARAM. para desativar a escrita.

777
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Procedimento para ativar/visualizar a escrita de parâmetros

1 Selecione o modo MDI ou introduza o estado de parada de


emergência.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key [DEFINIR] para visualizar a tela de especificação.

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. = 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CODIG.ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POLEG)
CANAL COMUN. = 0 (0-3:NO.CANAL)
NO SEQUENCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DA FITA = 0 (0:NO CNV 1:F10/11)
PARADA DA SEQU. = 0 (NO.PROGRAMA)
PARADA DE SEQUENCIA = 11(NO. SEQUENCIA)

> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

4 Mova o cursor até ESCRITA PARAM. através das teclas do cursor.


5 Pressione a soft key [(OPRC)] e, em seguida, [ 1: ON] para ativar a
escrita de parâmetros.
Deste modo, o CNC libera o estado de alarme P/S (nº 100).
6 Depois da definição de parâmetros, volte para a tela de especificação.
Mova o cursor para ESCRITA PARAMETROS e pressione a soft key
[(OPRC)], seguida de [0: OFF].

7 Pressione a tecla para anular o estado de alarme. Contudo, se for


acionado o alarme P/S nº 000, desligue o sistema e volte a ligá--lo,
caso contrário o alarme P/S não será anulado.
Explicações
D Definição de parâmetros Ver capítulo 8 sobre a definição de parâmetros com dispositivos externos
com dispositivos externos de entrada/saída, tais como o arquivo handy.
de entrada/saída
D Parâmetros que requerem Após a respectiva definição, alguns parâmetros só são eficazes depois da
desenergização desenergização e energização do sistema. A definição de tais parâmetros
aciona o alarme 000. Neste caso, desligue e volte a ligar o sistema.
D Lista de parâmetros Consulte o Manual de Parâmetros FANUC Série 16i/18i/160i/180i--
MODELO A (B--63010EN), para mais informações sobre a lista de
parâmetros.
D Dados de definição Alguns parâmetros podem ser definidos na tela de especificação se a lista
de parâmetros indicar “Entrada de definição aceitável”. Não é necessário
colocar ESCRITA PARAM. em 1 quando são definidos três parâmetros na
tela de especificação.

778
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.5.2 Se forem especificados dados de compensação de erro do passo de rosca,


Visualização e os erros de passo de cada eixo podem ser compensados em unidades de
deteção por eixo.
Definição dos Dados Os dados de compensação do erro de passo são definidos para cada ponto
de Compensação de de compensação, a intervalos estabelecidos para cada eixo. A origem da
Erro do Passo compensação é o ponto de referência ao qual a ferramenta regressa.
Os dados de compensação do erro de passo são definidos de acordo com
as características da máquina ligada ao NC. O conteúdo de tais dados varia
de acordo com o modelo da máquina. Se forem alterados, a precisão da
máquina diminui.
Em princípio, o usuário final não deve alterar estes dados.
Os dados de compensação de erro do passo podem ser definidos com
dispositivos externos de entrada/saída, tais como o arquivo handy (ver
capítulo III--9). Os dados de compensação podem também ser escritos
diretamente através do painel MDI.
Os parâmetros que se seguem devem ser definidos para a compensação
do erro de passo. Definir o valor de compensação do erro de passo para
cada número do ponto de compensação do erro do passo definido por
esses parâmetros. No exemplo que se segue, 33 é definido como o ponto
de compensação do erro de passo no ponto de referência.
Valor de compensação do erro de passo (valor absoluto)
Parâmetro do número de
Parâmetro do número de 3 compensação para o ponto
compensação para o ponto de de compensação com o
referência (nº 3620) maior valor (nº 3622)
2

31 32 33 34 35 36 37

Ponto de
referência
--1
Parâmetro de ampliação da
compensação (nº 3623)
--2
Parâmetro do número de compen- Parâmetro do intervalo de
sação para o ponto de compensação
com o menor valor (nº 3621) compensação (nº 3624)
Número da posição
de compensação 31 32 33 34 35 36 37
Valor de compensação
a definir +3 --1 --1 +1 +2 --1 --3

D Número do ponto de compensação do erro de passo no ponto de


referência (para cada eixo): Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o menor valor
(para cada eixo): Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o maior valor
(para cada eixo): Parâmetro 3622
D Aumento da compensação do erro de passo (para cada eixo):
Parâmetro 3623
D Intervalo dos pontos de compensação do erro de passo (para cada
eixo): Parâmetro 3624
D Distância percorrida por rotação da compensação do erro de passo do
tipo eixo de rotação (para cada eixo): Parâmetro 3625

779
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Dados de compensação A função de compensação de erro de passo bidirecional permite a


de erro bidirecional compensação individual dos erros de passo em diferentes sentidos. (No caso
do movimento em sentido inverso, a compensação é efetuada automatic-
amente como se de uma folga se tratasse.) Para usar esta função, especi-
fique a compensação do erro de passo para cada sentido de deslocação,
ou seja, individualmente nos sentidos positivo e negativo de um movi-
mento. Ao usar a função de compensação de erro de passo bidirecional
(colocando o bit BDP (bit 0 do parâmetro 3605) em 1, especifique os parâ-
metros seguintes além do parâmetro de compensação de erro de passo.
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
positiva (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação de erro do passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido negativo, para cada eixo):
Parâmetro 3626
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
positiva (no caso de deslocação no sentido negativo, para cada eixo):
Parâmetro 3627

Procedimento para visualizar e definir os dados de compensação de erro do passo

1 Defina os seguintes parâmetros:


D Número do ponto de compensação do erro de passo no ponto de
referência (para cada eixo): Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o menor
valor (para cada eixo): Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o maior valor
(para cada eixo): Parâmetro 3622
D Aumento da compensação do erro de passo (para cada eixo):
Parâmetro 3623
D Intervalo dos pontos de compensação do erro de passo (para cada
eixo): Parâmetro 3624
D Distância percorrida por rotação da compensação do erro de passo do
tipo eixo de rotação (para cada eixo): Parâmetro 3625
Ao usar a função de compensação de erro de passo bidirecional (colocando
o bit BDP (bit 0 do parâmetro 3605) em 1, especifique os parâmetros
seguintes além do parâmetro de compensação de erro de passo.
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
positiva (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação de erro do passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido negativo, para cada eixo):
Parâmetro 3626
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
positiva (no caso de deslocação no sentido negativo, para cada eixo):
Parâmetro 3627

780
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

2 Pressione a tecla de função .

PASSO
3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em
seguida, a soft key para seleção de capítulo [PASSO].
A tela seguinte é visualizada:
Tecla de mudança para o menu seguinte

DEFINIÇÃO de ERRO PAS O0000 N00000

NO. DADOS NO. DADOS NO. DADOS


0000 0 0010 0 0020 0
0001 0 0011 0 0021 0
0002 0 0012 0 0022 0
0003 0 0013 0 0023 0
(X) 0004 0 0014 0 0024 0
0005 0 0015 0 0025 0
0006 0 0016 0 0026 0
0007 0 0017 0 0027 0
0008 0 0018 0 0028 0
0009 0 0019 0 0029 0
> _
MEM **** *** *** 16:05:59
[PESQ NO] [ON:1] [OFF:0] [+ENTRADA] [-ENTRADA ]

4 Desloque o cursor para o número do ponto de compensação a definir


de uma das seguintes formas:
D Introduza o número do ponto de compensação e pressione a soft
key [PESQ.NO].
D Mova o cursor até ao número do ponto de compensação através das
teclas de página, e e as teclas do cursor , ,

e .

5 Introduza um valor através do teclado numérico e pressione a soft key


[ENTRADA].

781
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.6 O número do programa, o número de seqüência e o estado atual do CNC


são sempre mostrados na tela, exceto em caso de energização,
VISUALIZAÇÃO DO acionamento de um alarme de sistema ou visualização da tela PMC.
NÚMERO DO Se a definição de dados ou a operação de entrada/saída forem executadas
PROGRAMA, DO incorretamente, o CNC não aceita a operação e mostra uma mensagem de
aviso.
NÚMERO DE
Esta seção descreve a tela com o número do programa, do número de
SEQÜÊNCIA E DO seqüência, do estado e das mensagens de aviso mostradas em caso de
ESTADO E execução incorreta da definição dos dados ou da operação de
MENSAGENS DE entrada/saída.
AVISO PARA
OPERAÇÃO DE
ESPECIFICAÇÃO
DOS DADOS OU
ENTRADA/SAÍDA
11.6.1 O número do programa e o número de seqüência são mostrados no canto
Visualização do superior direito da tela, como mostrado a seguir.
Número do Programa e
PROGRAMA O2000 N00130
do Número de Nº. de
O1000
Seqüência N100 G50 X0 Z0. ;
seqüência
Nº. do
programa
N101 G00 X100. Z50. ;;
N102 G01 X230. Z56. ;
N103 W-10. ;
N104 U-120. ;
N105 M02 ;

> _
EDICAO**** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

O número do programa e o número de seqüência mostrados


dependem da tela e são indicados a seguir:
Na tela de programas, no modo de EDICAO da tela de edição
simultânea:
Indicação do número do programa em edição e do número de
seqüência logo antes do cursor.

Em outras telas :
Indicação do número do programa e do número de seqüência
executados em último lugar.

Imediatamente após a pesquisa do número do programa ou do


número de seqüência :
Imediatamente após a busca do número do programa ou do número de
seqüência, são indicados o número do programa e o número de
seqüência encontrados.

782
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.6.2 O modo atual, o estado de operação automática, o estado de alarme e o


Visualização do Estado estado de edição de programas são apresentados na penúltima linha da tela
CRT, permitindo ao operador conhecer de imediato as condições de
e Avisos para a operação do sistema.
Especificação de Se a definição dos dados ou a operação de entrada/saída estiverem
Dados ou a Operação incorretos, o CNC não aceita a operação e mostra uma mensagem de aviso
de Entrada/Saída na penúltima linha da tela CRT. Deste modo, evita--se uma definição de
dados inválida e erros de entrada/saída.

Explicações
D Descrição de cada tela
(9) Dados fora do limite.
(Nota) Na verdade, este é mostrado na faixa que
começa em ( 2). (5) (Nota) Na verdade, o 5 é
----EMG---- mostrado na área de ( 3) e ( 4).

(1) (2) (3) (4) (6) (7) (8)


EDICAO STOP MVT FIN ALM hh:mm:ss ENTRADA
(10)
(visualização de soft keys)
CABEÇA1

Nota) Na verdade, (10) é indicado na posição onde (8) se visualizado


atualmente.

(1) Modo atual MDI : Entrada manual de dados, operação MDI


MEM : Operação automática (operação de memória)
RMT : Operação automática (operação DNC)
EDICAO: Edição de memória
MANIV : Avanço por manivela
JOG : Avanço em modo jog
TJOG : APREND EM JOG
TMANIV: APREND EM MANIV
INC : Avanço incremental manual
REF : Retorno manual ao ponto de referência
(2) Estado da operação **** : Reset (Quando da energização ou no estado em que
automática terminou a execução do programa e a operação automática.
STOP : Parada da operação automática (o estado em que um bloco
foi executado e a operação automática é interrompida)
BLOQ. : Bloqueio de avanço (o estado em que a execução de um
bloco foi interrompida e a operação automática está parada)
INIC : Início da operação automática (o estado em que o sistema
funciona automaticamente)
(3) Estado de movimento/ MVT : Indica que o eixo está em movimento.
pausa do eixo PAUSA : Indica o estado de pausa.
*** : Indica um estado diferente dos anteriores.
(4) Estado em que uma FIN : Indica o estado em que uma função auxiliar está em
função auxiliar está execução (à espera de um sinal de ’completo’ por parte do
em execução PMC)
*** : Indica um estado diferente dos anteriores.
(5) Estado de parada de ----EMG---- : Indica uma parada de emergência.(Pisca em
emergência ou de representação inversa)
reset ----RESET---- : Indica que está recebendo o sinal de reset.

783
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

(6) Estado de alarme ALM : Indica que é acionado um alarme. (Pisca em representação
inversa)
BAT : Indica que a bateria está fraca. (Pisca em representação
inversa)
Espaço : Indica um estado diferente dos anteriores.

(7) Tempo atual hh:mm:ss -- Horas, minutos e segundos

(8) Estado de edição do ENTRADA : Indica que os dados estão sendo inseridos.
programa SAÍDA : Indica a saída de dados.
PESQ : Indica que uma pesquisa está em execução.
EDICAO : Indica que está sendo executada outra operação de
edição (inserção, modificação, etc.)
STR : Indica que os rótulos são ignorados durante a inserção
de dados.
RINIC : Indica que o programa está sendo reinicializado
Espaço : Indica que não está sendo executada qualquer operação
de edição.

(9) Aviso para a definição Se forem inseridos dados inválidos (formato errado, valor fora da faixa,
de dados ou operação etc.), se a entrada estiver desativada (modo errado, escrita desativada,
de entrada/saída etc.) ou se a operação de entrada/saída estiver incorreta (modo errado,
etc.), é mostrada uma mensagem de aviso. Neste caso, o CNC não aceita
a definição ou a operação de entrada/saída.
Seguem--se exemplos de mensagens de aviso:

Exemplo 1)
Quando se introduz um parâmetro

>1
EDICAO MODO ERRADO

(visualização de soft keys)

Exemplo 2)
Quando se introduz um parâmetro

> 999999999
MDI EXCESSO DE DIGITOS

(visualização de soft keys)

Exemplo 3)
Quando se transmite um parâmetro para um dispositivo de
entrada/saída externo
>_
MEM MODO ERRADO

(visualização de soft keys)

(10) Nome da unidade CABEÇA1: Está selecionada a unidade porta--ferramenta 1.


porta--ferramenta CABEÇA2: Está selecionada a unidade porta--ferramenta 2.
(para o controle de Podem ser usadas outras designações, dependendo das especificações dos
dois caminhos) parâmetros 3141 a 3147.
O nome da unidade porta--ferramentas é mostrado na posição em que o
( 8) é agora visualizado.
O (8) é visualizado durante a edição do programa.

784
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.7 Ao pressionar a tecla de função MENSAGEM, podem ser visualizados


dados relativos aos alarmes, histórico de alarmes e mensagens externas.
TELAS VISUALIZADAS Para mais informações sobre a visualização de alarmes, ver Seção III.7.1.
ATRAVÉS DA TECLA Para mais informações sobre a visualização do histórico de alarmes, ver
DE FUNÇÃO me Seção III.7.2.
Para mais informações sobre a visualização de mensagens externas, ver
o manual respectivo, fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

11.7.1 As mensagens externas do operador podem ser armazenadas em um


histórico de dados.
Tela do Histórico de
O histórico de dados guardados pode ser mostrado na tela do histórico de
Mensagens Externas mensagens externas do operador.
do Operador

Procedimento para visualizar o histórico de mensagens externas do operador

Procedimento 1 Pressione a tecla .

HISMSG
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte , em seguida
pressione a soft key para seleção de capítulo [HISMSG]. A tela
apresentada a seguir aparece.
Tecla de mudança para o menu seguinte

HISTORICO DE MENSAG. O0000 N00000


Data e número da página 01/01/01 17:25:00 PAG:1
Número da mensagem NO. ****

Faixa de visualização
(255 caracteres, no máximo)

MEM INIC MIN FIN ALM 09:36:48


[ ][ HISMSG ][ ENVIAR ][ ][ (OPRC) ]

NOTA
Para as mensagens externas do operador podem ser
especificados 255 caracteres, no máximo. Contudo,
especificando--se MS1 e MS0 (bits 7 e 6 do parâmetro nº
3113), o número de caracteres memorizável como dados
do histórico de mensagens externas do operador pode ser
restringido e o número de elementos do histórico de dados
pode ser selecionado.

785
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

Explicações
D Atualização dos dados A atualização dos dados do histórico de mensagens externas do operador
do histórico de é iniciada quando é especificado o número de uma mensagem externa do
mensagens externas do operador; esta atualização prossegue até que um novo número de
operador mensagem externa do operador seja especificado ou que os dados do
histórico de mensagens externas do operador sejam apagados.

D Remoção de dados do Para anular os dados do histórico de mensagens externas do operador,


histórico de mensagens pressione a soft key [LIMPAR]. Deste modo são apagados todos os dados
externas do operador do histórico de mensagens externas do operador. (Coloque LRMSG (bit
0 do parâmetro nº 3113) em 1)
Nota: Quando o MS1 e MS0 (bits 7 e 6 do parâmetro nº 3113), usados para
especificar o número de elementos dos dados do histórico de mensagens
externas do operador a visualizar, são alterados, todos os dados existentes
no histórico de mensagens do operador são apagados.

Limitações
D Controle de dois Em caso de controle de dois caminhos, são mostradas as mensagens
caminhos externas do operador para o sistema 1. (Não são visualizadas as
mensagens externas do operador para o sistema 2).

D Opção Antes de poder usar esta função, é necessário selecionar a função de


entrada externa de dados ou a função opcional de mensagem externa.

786
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
B--63524PO/01 OPERAÇÃO DE DADOS

11.8 Quando não é necessário utilizar a tela, a vida útil da luz de fundo do LCD
pode ser desativada desligando a luz de fundo.
APAGAR A TELA O protetor de tela pode ser ativado pressionando determinadas teclas. É
igualmente possível especificar a ativação automática do protetor de tela,
se nenhuma tecla for pressionada durante um determinado período de
tempo, especificado através de um parâmetro.
Porém, a vida útil da luz de fundo pode ser reduzida ainda mais se a
proteção da tela e a re--indicação da tela forem repetidas mais vezes que
o necessário. Este efeito poderá ocorrer se o protetor de tela for ativado
durante mais de uma hora.

11.8.1 Se uma qualquer tecla de função for acionada enquanto se mantém


Desativar a pressionada a tecla , o protetor de tela é ativado.
Visualização da Tela CRT

Procedimento para Ativar o Protetor da Tela CRT

Procedimento
D Ativação do protetor de
Mantenha pressionada a tecla e pressione uma tecla de função
tela
qualquer (tal como e ).

D Restaurar a tela Pressione uma tecla de função qualquer.

787
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO
DE DADOS OPERAÇÃO B--63524PO/01

11.8.2 O protetor para a tela CNC é ativado automaticamente se não forem


Anulação Automática da pressionadas quaisquer teclas durante um período especificado (em
minutos) através de um parâmetro. A tela é restaurada pressionando
Visualização da Tela CNC qualquer tecla.

Procedimento para Ativar Automaticamente o Protetor da Tela CRT

D Ativação do protetor de O protetor da tela CNC é ativado automaticamente, se tiver decorrido o


tela período (minutos) especificado através do parâmetro nº 3123 e se tiverem
sido satisfeitas as condições seguintes:
Condições para a ativação automática do protetor da tela CNC
D O parâmetro nº 3123 não tem sinal 0.
D Nenhuma das teclas seguintes foi pressionada:
Teclas MDI
Soft keys
Teclas de entrada externas
D Não foi ativado qualquer alarme.
D Restaurar a tela A tela CNC é restaurada quando é satisfeita, pelo menos, uma das
seguintes condições:
Condições para a recuperação da tela CNC
D Foi pressionada uma das teclas seguintes:
Teclas MDI
Soft keys
Teclas de entrada externas
D Foi ativado um alarme.
Algumas máquinas dispõem de uma tecla especial para recuperação da
tela. Para a explicação da localização e utilização desta tecla, consulte o
manual respectivo, fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Explicações
D Ativação do protetor de Se o parâmetro nº 3123 tiver sinal 0, não é possível ativar o protetor de
tela através de + tela através da tecla + uma tecla de função (III--11.8.1).
tecla de função
D Período de ativação O período especificado através do parâmetro nº 3123 só é válido para a
unidade porta--ferramenta 1.
D Alarme para outro O protetor de tela não é ativado se for gerado um alarme para a unidade
caminho porta--ferramenta 1 ou 2 ou para o carregador, antes de terminar o período
especificado.

CUIDADO
A tela é restaurada se for pressionada qualquer tecla
durante a ativação do protetor de tela. Neste caso, a função
correspondente à tecla pressionada é, contudo, iniciada.
Por este motivo, não pressione a tecla ,
ou para restaurar a tela.

788
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

12 FUNÇÃO GRÁFICA

A função gráfica mostra o movimento da ferramenta durante a operação


automática ou manual.

789
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

12.1 É possível desenhar o caminho da ferramenta programado na tela, o que


torna possível verificar o curso da usinagem enquanto se observa o
VISUALIZAÇÃO DE caminho na tela.
GRÁFICOS Além disso, é possível ampliar/reduzir a tela.
Antes de se poder visualizar o caminho da ferramenta, é necessário definir
as coordenadas do desenho (parâmetros) e os parâmetros dos gráficos.
Com o controle de dois caminhos, os caminhos das ferramentas das duas
unidades porta--ferramenta são mostrados na mesma tela, um à direita e
o outro à esquerda.

Procedimento para a visualização de gráficos

Procedimento Antes de iniciar o desenho, defina as coordenadas do desenho com o


parâmetro nº 6510. Para informações mais detalhadas sobre as
especificações e as coordenadas correspondentes, consulte a seção
“Sistema de Coordenadas do Desenho”.
Para o controle de dois caminhos, o parâmetro GRL (bit 0 do nº 6500)
especifica que unidade porta--ferramenta é mostrada de que lado (unidade
porta--ferramenta 1 à direita ou unidade porta--ferramenta 2 à direita).

1 Pressione a tecla de função . Pressione para uma unidade


MDI pequena.
Aparece a tela de parâmetros de gráficos mostrada abaixo. (Se esta
tela não aparecer, pressione a soft key [PRM.G] .)

PARÂMETRO DE GRAFICOS O0001 N00020

COMPR.TRAB. W= 130000
DIAMETRO TRAB. D= 130000
PARADA DE PROGRAMA N= 0
APAGAR AUTOM A= 1
LIMITE L= 0
CENTRO DO GRAFICO X= 61655
Z= 90711
ESCALA S= 32
MODO GRAFICO M= 0

S 0 T 0000
>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24 CABEÇA1
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]

2 Para o controle de dois caminhos, determine para qual das unidades


porta--ferramentas são especificados os dados, através de um sinal de
seleção da unidade porta--ferramenta.
Especifique os parâmetros PARADA DE PROGRAMA (N),
APAGAR AUTOM (A) e CENTRO DO GRAFICO (X,Y)
separadamente para cada unidade porta--ferramenta.
Os outros parâmetros são comuns às duas unidades porta--ferramenta,
sendo indiferente para qual das duas são especificados em primeiro
lugar.
3 Com as teclas de cursor, mova o cursor para o parâmetro a ser
definido.

790
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

4 Introduza os dados, pressionando, em seguida, a tecla ENTR .


ADA

5 Repita os passos 3 e 4 até que todos os parâmetros necessários tenham


sido especificados.
6 Pressione a soft key [GRAF].
7 A operação automática ou manual é iniciada e o movimento da
máquina é desenhado na tela.

X 0001 00021
X 200.000
Z 200.000

>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]

Controle de torno mecânico de um caminho

CABEÇA1O0001 N00021 CABEÇA2O0020 N00020


X1 X1 200.000 X2 X2 220.000
Z1 200.000 Z2 160.000

62.5 Z1 62.5 Z2

>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24 CABEÇA1
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]

Controle de torno de dois caminhos

791
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

D Ampliação de desenhos É possível ampliar uma parte do desenho mostrado na tela.


8 Pressione a tecla e, em seguida a soft key [ZOOM] para
visualizar um desenho ampliado. A tela de representação ampliada
possui dois cursores de ampliação (J)

X S 0.55 0001 00021


W150000 X 200.000
D 150000 Z 200.000

>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]

O retângulo que possui uma de suas diagonais definidas por meio dos
dois cursores de ampliação é ampliado para o tamanho total da tela.
Para o controle de dois caminhos, os cursores de ampliação são
indicados para a unidade porta--ferramenta selecionada. Utilize a
chave de seleção da unidade porta--ferramenta para selecionar a
unidade porta--ferramenta correspondente ao desenho a ser ampliado.

9 Através das teclas do cursor , desloque os


cursores de ampliação a fim de especificar uma diagonal para a nova
tela. Pressionando a soft key [HI / LO], activa--se o cursor de
ampliação de forma a poder movimentá--lo.
10 Para fazer desaparecer o desenho original, pressione [EXEC].
11 Retome a operação anterior. A parte do desenho especificada com os
cursores de ampliação será ampliada.

X S 0.81 0001 00012


X 200.000
Z 200.000

Z
>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24
[ PRM.G ][ GRAF ][ ][ ][ ]

12 Para visualizar o desenho original, pressione a soft key [NORMAL] e


inicie, em seguida, a operação automática.

792
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

Explicação
D Definição do sistema de Através do parâmetro nº 6510 é possível definir um sistema de
coordenadas do coordenadas do desenho para a função gráfica. As relações entre os
desenho valores de especificação e os sistemas de coordenadas do desenho são
indicadas abaixo. Utilizando o controle de dois caminhos, pode--se
selecionar um sistema de coordenadas de desenho diferente para cada
unidade porta--ferramenta.

Valor de Valor de Valor de Valor de


especificação=0 especificação=1 especificação=2 especificação=3
Z X Z

Z X

X Z
X
Valor de Valor de Valor de Valor de
especificação=4 especificação=5 especificação=6 especificação=7
X

Z X Z
X Z X

D Parâmetros de gráficos
COMPR.TRAB. (W), DIAMETRO TRAB. (D)
Especifique o comprimento e o diâmetro do trabalho. A tabela
seguinte apresenta a unidade de entrada e a faixa de dados admissível.

X X
W W

D D

Z Z

Tabela 12.1 Unidade de Entrada e Faixa de Dados Admissível

Unidade
Faixa
Sistema incremental Entrada em
Entrada em mm admissível
polegadas

IS--B 0.001 mm 0.0001 pol.


De 0 a
IS--C 0.0001 mm 0.00001 pol. 99999999

793
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B--63524PO/01

CENTRO DO GRAFICO (X, Z), ESCALA (S)


São mostradas uma coordenada do centro da tela e uma escala de
representação. A escala e a coordenada do centro da tela são calculadas
automaticamente, de forma que a figura definida através do
COMPR.TRAB. (a) e do DIAMETRO TRAB. (b) possa ser
visualizada na tela por inteiro. Portanto, o usuário não necessita,
geralmente, de definir estes parâmetros.
A coordenada do centro da tela é definida no sistema de coordenadas
da peça. A tabela 12. 3. 2 indica a unidade de entrada e a respectiva
faixa. A unidade da ESCALA é de 0.001%.
PARADA DE PROGRAMA (N)
Defina o número de seqüência de um bloco final, caso pretenda
desenhar parte de um programa. O valor especificado neste parâmetro
é automaticamente cancelado (colocado em --1), assim que o desenho
seja apresentado.
APAGAR AUTOM (A)
Apresentando sinal 1, o desenho anterior é apagado automaticamente
se a operação automática estiver definida a partir do estado de reset.
O desenho é iniciado em seguida.
LIMITE (L)
Apresentando sinal 1, a faixa do limite de curso armazenado l é
desenhada com linhas de dois pontos e travessão.
MODO DE DESENHO (M)
O modo de desenho é usado para a visualização dinâmica de gráficos
(suportada para Super CAPi T). Geralmente, não necessita ser
definido.

NOTA
Os valores dos parâmetros do desenho são guardados,
mesmo após a desenergização.

D Somente desenhar Como o desenho é feito quando o valor das coordenadas é renovado
durante a operação automática, etc., é necessário iniciar o programa
através da operação automática. Logo, para realizar o desenho sem mover
a máquina, introduza o estado de bloqueio da máquina.
D Apagar o desenho Pressionando a soft key [REVER] na tela de gráficos: os caminhos das
anterior ferramentas são apagados. Se o parâmetro do gráfico for especificado
como APAGAR AUTOM (A) = 1, isso significa que quando a operação
automática é iniciada a partir de um reset, a execução do programa só
começa depois de o desenho anterior ter sido apagado automaticamente
(APAGAR AUTOM = 1).
D Desenhar uma parte de Se for necessário visualizar parte de um programa, procure o bloco inicial
um programa a ser desenhado através da pesquisa do número de seqüência e especifique
o número do bloco final para a PARADA DE PROGRAMA N= do
parâmetro do gráfico antes de iniciar o programa no modo de operação de
ciclo.
D Desenhar com linhas O caminho da ferramenta é mostrado através de uma linha pontilhada
pontilhadas e linhas ( ) para deslocamento rápido e com uma linha contínua ( ) para
contínuas avanço de corte.
D Visualização de O desenho mostrado é indicado com coordenadas em um sistema de
coordenadas coordenadas de trabalho.

794
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

D Visualização do ponto O ponto zero da máquina é indicado com .


zero da máquina

D Alternar entre uma tela O processo de desenho continua, mesmo que se mude da tela de desenho
de desenho e outra tela para uma outra tela. Quando a tela de desenho é novamente mostrada,
aparece o desenho inteiro (sem que falte nenhuma parte).

D Desenho para as unidades Para o controle do torno de dois caminhos, a tela é dividida verticalmente
porta--ferramentas 1 e 2 e em cada uma das metades da tela é mostrado o caminho da ferramenta
(controle do torno de dois para cada uma das unidades porta--ferramentas.
caminhos)
CABEÇA1O0001 N00021 CABEÇA2O0020 N00020
X1 X1 200.000 X2 X2 220.000
Z1 200.000 Z2 160.000

62.5 Z1 62.5 Z2

>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24 CABEÇA1
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]

O parâmetro GRL (bit 0 do nº 6500) especifica a unidade porta--


ferramenta a visualizar e o lado em que é indicada.
GRL = 0 : A unidade porta--ferramenta 1 é mostrada na metade
esquerda da tela e a unidade porta--ferramenta 2 na metade
direita.
GRL = 1 : A unidade porta--ferramenta 1 é mostrada na metade direita
da tela e a unidade porta--ferramenta 2 na metade esquerda.

Restrições
D Velocidade de avanço No caso da velocidade de avanço ser consideravelmente alta, o desenho
pode não ser executado corretamente. Para executar o desenho, diminua
a velocidade através do funcionamento em vazio, etc.

D Alteração dos parâmetros dosDepois de se alterar um dos parâmetros do gráfico, é necessário pressionar
gráficos durante a operação a soft key [REVER] para inicializar a tela de gráficos. Não o fazendo, a
automática alteração do parâmetro do gráfico não é corretamente ativada.

D Nomes dos eixos das Os nomes dos eixos das coordenadas são fixos: X ou Z. Para o controle
coordenadas de dois caminhos, o primeiro e segundo eixos da unidade porta--
ferramenta 1 são designados X1 e Z1, respectivamente, e o primeiro e
segundo eixos da unidade porta--ferramenta 2 são designados X2 e Z2,
respectivamente.

D Ampliação de desenhos Se os parâmetros TRABALHO e DIÂMETRO do gráfico não forem


especificados corretamente, o desenho não poderá ser ampliado. Para
reduzir o desenho, especifique um valor negativo para o parâmetro
ESCALA. O ponto zero da máquina é indicado com .

795
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B--63524PO/01

13 FUNÇÃO DE AJUDA

A função de ajuda mostra na tela informações detalhadas sobre os alarmes


emitidos no CNC e sobre as operações do CNC. São exibidas as
informações mostradas a seguir.
D Informações detalhadas Quando o CNC é operado de modo incorreto ou é executado um programa
sobre os alarmes de usinagem errado, o CNC ativa o estado de alarme. A tela de ajuda exibe
informações detalhadas sobre o alarme acionado e como desativá--lo. São
mostradas informações detalhadas apenas para um número limitado de
alarmes P/S. Estes alarmes são com freqüência mal interpretados e são
significativamente difíceis de entender.
D Método de operação Se você está inseguro sobre uma operação do CNC, consulte a tela de
ajuda para obter informações a respeito de cada operação.
D Tabela de parâmetros Se não estiver seguro do número do parâmetro ao especificar ou se referir
a um parâmetro do sistema, a tela de ajuda exibe uma lista de nº de
parâmetros para cada função.

Procedimento para Chamar a Função de Ajuda

Procedimento 1 Pressione a tecla no painel de operação MDI. É mostrada a tela


AJUDA (MENU INICIAL).

AJUDA (MENU INICIAL) O1234 N00001

*****AJUDA *****

1. DETALHE DO ALARME
2. METODO DE OPERACAO
3. TABELA DE PARÂMETROS

S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (a) Tela AJUDA (MENU INICIAL)

O usuário não pode mudar da tela do PMC ou da tela de USUÁRIO


para a tela de ajuda. O usuário pode retornar à tela normal do CNC,
pressionando a tecla ou outra tecla de função.

796
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 13. FUNÇÃO DE AJUDA

Tela DETALHE DE ALARME 2 Pressione a soft key [ALM] na tela AJUDA (MENU INICIAL) para
visualizar informação detalhada sobre o alarme que estiver sendo
emitido.

AJUDA (DETALHE DO ALARME) O0010 N00001

NÚMERO : 027 Nº. do alarme


Explicação
MSAGEM : NO EIXOS PROGRAMADOS EM G43/G44 normal sobre o
FUNÇÃO : COMPENSAÇÃO COMPR. FERRAMENTA C alarme
ALARME : Classificação de
funções
NA COMPENS. DA FERRAM. TIPO C,NAO
HA EIXO ESPECIFICADO NOS BLOCOS G43 & G44 . Pormenores
NA COMPENS. DO COMPR. DA dos alarmes
FERRAM. TIPO C,HOUVE UMA TENTATIVA DE
ATIVAR OUTRO EIXO SEM CANCELAR O CORRETOR

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (b) Tela DETALHE DE ALARME quando é acionado


o alarme P/S nº 27

Note que são mostrados na tela apenas detalhes do alarme identi-


ficado na parte superior da tela.
Se os alarmes forem reinicializados enquanto a tela de ajuda estiver
ativa, o alarme exibido na tela DETALHE DE ALARME é apagado,
indicando que nenhum alarme foi acionado.

AJUDA(DETALHE DO ALARME) O1234 N00001

NÚMERO :
MSAGEM :
FUNÇÃO :
ALARME :

<<NÃO FOI GERADO UM ALARME>>

ENTRAR COM NO. DO ALARME REQUERIDO


E PRESSIONAR A TECLA [SELEC]

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (c) Tela DETALHE DE ALARME quando nenhum


alarme é acionado.

797
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B--63524PO/01

3 Para obter detalhes sobre outro número de alarme, introduza primeiro


o número do alarme, pressionando em seguida a soft key [SELEC].
Esta operação é útil para investigar alarmes não acionados no
momento.

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (d) Como selecionar cada DETALHE DE ALARME

AJUDA (DETALHE DO ALARME) O1234 N00001

NÚMERO : 100
MSAGEM : PARÂMETRO DE NÃO PROTEÇÃO CONTRA ESCRITA
FUNÇÃO :
ALARME :
<<NÃO FOI GERADO UM ALARME>>

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (e) Tela DETALHE DE ALARME quando é selecionado


o alarme P/S nº100

Tela 4 Para determinar um procedimento de operação para o CNC, pressione


MÉTODO DE OPERAÇÃO a soft key [OPR] na tela AJUDA (MENU INICIAL). A tela de menu
MÉTODO DE OPERAÇÃO é então mostrada. (Ver fig. 13 (f).)

AJUDA (METODO DE OPERACAO) O1234 N00001

1. EDIÇÃO DE PROGRAMA
2. PESQUISA
3. REINICIALIZAÇÃO
4. ENTRADA DE DADOS COM MDI
5. ENTRADA DE DADOS COM FITA
6. SAÍDA
7. ENTRADA COM CASSETE FANUC
8. SAÍDA COM CASSETE FANUC
9. LIMPAR MEMÓRIA

S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (f) Tela de menu MÉTODO DE OPERAÇÃO

Para selecionar um procedimento de operação, introduza um nº de


elemento a partir do teclado e a seguir pressione a tecla [SELEC].

798
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 13. FUNÇÃO DE AJUDA

>1 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (g) Como selecionar cada tela de MÉTODO DE OPERAÇÃO

Quando ”1. EDICAO DE PROGRAMA” é selecionado, por exemplo,


é exibida a tela da figura 13 (g).
Em cada tela do MÉTODO DE OPERAÇÃO é possível alterar a
página exibida, pressionando--se a tecla PAG. O nº atual da página é
mostrado no canto superior direito da tela.

Item
AJUDA (METODO DE OPERACAO) 01234 Página/número
N00001 máximo
<< 1. EDICAO DE PROGRAMA >> 1/4 Operação
Modo selecionado
*ELIMINAR TODOS OS PROGRAMAS
MODO : TELA DE Localização da
operação
EDICAO : PROGRAMA Processo de
OPR : (O-9999) - < APAGAR > execução

*ELIMINAR UM PROGRAMA
MODO : TELA DE
EDICAO : PROGRAMA
OPR : (O+NÚMERO DO PROGRAMA) - < APAGAR >

>_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (h) Tela MÉTODO DE OPERAÇÃO selecionada

5 Para retornar à tela de menu MÉTODO DE OPERAÇÃO, pressione a


tecla de RETORNO AO MENU ANTERIOR para exibir “[OPR]”
novamente e pressione, então, a tecla [OPR].
Para selecionar diretamente outra tela MÉTODO DE OPERAÇÃO na
Tecla de retorno ao menu anterior tela mostrada na Figura 13 (h), introduza um nº de elemento a partir do
teclado e pressione a tecla [SELEC].

>3 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (i) Como selecionar outra tela MÉTODO DE OPERAÇÃO

Tela TABELA DE 6 Se não estiver certo do nº do sistema de parâmetros a definir, ou do


PARÂMETROS parâmetro de sistema a consultar, pressione a tecla [PARA] na tela
AJUDA (MENU INICIAL). É exibida uma lista de números de
parâmetros para cada função. (Consulte a Figura 13 (j).)
É possível alterar a página mostrada na tela de parâmetros. O nº atual
da página é mostrado no canto superior direito da tela.

799
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B--63524PO/01

AJUDA (TABELA DE PARAMETROS) 01234 N00001


1/4

* DEFINIÇÃO (N.º 0000∼)


* INTERFACE DE LEITURA/ENVIO (N.º 0100∼)
* CONTROLE DO EIXO/
DEFINIR UNIDADE (N.º 1000∼)
* SISTEMA DE COORDENADAS (N.º 1200∼)
* LIMITE DE CURSO (N.º 1300∼)
* VELOCIDADE DE AVANÇO (N.º 1400∼)
* CTRL ACEL/DESACELERACAO (N.º 1600∼)
* RELACIONADOS AOS SERVOS (N.º 1800∼)
* DI/DO (Nº 3000∼)
>_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (j) Tela TABELA DE PARÂMETROS

7 Para sair da tela de ajuda, pressione a tecla ou outra tecla de


função.

Explicação

D Configuração da tela de ajuda

Tecla
Tela Tela AJUDA
CNC MENU INICIAL

ou
tecla de [ALAM] [OPR] [PARA]
função
Tela Tela Tela TABELA
DETALHE MÉTODO DE DE PARÂ-
DE ALARME OPERAÇÃO METROS Tecla PAG.
ou
tecla de
função
(NO.)+[SELEC] [OPR]

(NO.)+[SELEC]
ou
Cada tela de tecla de
instruções de função
operação
(NO.)+[SELEC]

800
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 14. HARDCOPY DA TELA

14 HARDCOPY DA TELA

A função de hardcopy da tela permite a saída da informação contida na


tela do CNC sob a forma de dados de bitmap com uma resolução de
640x480. Esta função permite imprimir uma cópia da imagem exibida no
CNC.
Os dados de bitmap criados podem ser mostrados num PC.

Procedimento para Impressão da Imagem da Tela

1 Verifique as definições dos parâmetros. Para usar a função de


hardcopy da tela, defina como 1 o bit 7 do parâmetro 3301 e como 4
(cartão de memória I/F) o parâmetro 20 (seleção do canal E/S). Defina
os restantes parâmetros relativos (bits 0, 2 e 3 do parâmetro 3301)
conforme necessário. Num sistema de caminhos múltiplos, defina os
parâmetros de cada caminho.
2 Iinsira um cartão de memória.
3 Para iniciar a função, defina como 1 o sinal de início da hardcopy
HDREQ (G67#7). Como alternativa, pode manter pressionada a tecla
[SHIFT] durante cinco segundos.
4 Para finalizar a função, pressione a tecla [CAN]. Como alternativa,
defina como 1 o sinal de início da hardcopy HDABT (G67#6).
5 O sinal de impressão em curso (F061#3) se mantém em 1 durante a
operação de impressão da tela. A imagem da tela se imobiliza
algumas dezenas de segundos (ou vários segundos, na tela LCD
monocromática) antes da operação de impressão da tela terminar.
6 O sinal de impressão em curso (F061#3) passa a 0 quando a operação
de impressão da tela termina.

Explicação suplementar A imagem da tela se mantém imóvel durante a operação de impressão da


tela. Isto significa que o relógio mostrado na tela indica o início e final da
operação. A operação de impressão começa quando o relógio termina de
contar os segundos. O relógio prossegue com a contagem dos segundos
assim que a operação de impressão da imagem da tela terminar.

801
14. HARDCOPY DA TELA OPERAÇÃO B--63524PO/01

NOTA
1 Durante a operação de impressão da imagem da tela, a
entrada de dados com as teclas está desativada durante
várias dezenas de segundos. A imagem da tela se mantém
imóvel até que a operação de impressão da tela termine.
Durantes este período, o sinal de impressão em progresso
(F061#3) é sempre 1. Não é emitido qualquer outro sinal.
Evite desligar indiscriminadamente o aparelho durante este
período.
2 Se a tecla [SHIFT] ou [CAN] for personalizada pelo
executor C, por exemplo, a operação de impressão da
imagem da tela poderá desativar a tecla [SHIFT] ou [CAN].
3 Poderá não ser possível obter uma hardcopy normal
enquanto a imagem da tela estiver se movendo.

Limitações Não é possível obter uma impressão da imagem das seguintes telas.
1 Tela da série FS--160i/180i/210i (CNC com função de computador
pessoal)
2 Tela de alarme do sistema
3 Tela exibida durante a utilização do RS--232--C
4 Tela exibida durante a operação automática ou manual (a hardcopy
pode ser impressa durante a interrupção da operação.)
Nome do arquivo Os arquivos de bitmap criados pela função de impressão da imagem da
tela possuem as seguintes designações, pela ordem em que são criados
após a energização:
‘HDCPY000.BMP’ (Nome do primeiro arquivo de hardcopy criado
após a energização)
‘HDCPY001.BMP’ (Nome do segundo arquivo de hardcopy criado
após a energização)
:
:
‘HDCPY099.BMP’

NOTA
1 Um arquivo de hardcopy de tela criado após a criação do
arquivo HDCPY099. BMP terá a designação
HDCPY000.BMP.
2 Se um arquivo BMP criado pela função de impressão da
imagem da tela possuir a mesma designação de um arquivo
existente no cartão de memória, o arquivo em memória será
sobrescrito incondicionalmente.
3 Se a função de hardcopy for executada após a
desenergização e subseqüente inicialização do aparelho,
o primeiro arquivo criado será novamente designado
HDCPY000.BMP. Se o cartão de memória inserido incluir
um arquivo com o mesmo nome, o arquivo é sobrescrito
incondicionalmente. Tenha sempre atenção a esta situação
ao produzir continuamente hardcopies das várias telas.

802
B--63524PO/01 OPERAÇÃO 14. HARDCOPY DA TELA

Cores dos dados O número de cores utilizadas na criação de dados de bitmap depende do
cartão de controle da tela, do hardware do LCD e do modo de visualização
da tela CNC. A Tabela 14 (a) exemplifica as relações existentes.
Tabela 14 (a) Cores de dados BMP criados pela função de impressão da imagem da tela
Hardware Modo de Cores Cores usadas na criação Observações
do LCD visualizaçã exibidas no de dados BMP
o da tela do CNC
CNC

LCD — 2 cores 2 cores As escalas de cinza não são suportadas.


monocromáti
co
GA
Cartão VG

LCD Modo Caractere: Quando o bit 0 do A maioria das telas dos CNC usa este
policromático compatível 16 cores parâmetro 3301 tem sinal 0: modo. Note que as cores podem não ser
com VGA Gráfico: 256 cores exibidas normalmente no modo de 16
16 cores Quando o bit 0 do cores.
parâmetro 3301 tem sinal 1:
16 cores

Modo VGA 256 cores 256 cores Uma tela especial pode ser preparada pelo
executor C, por exemplo.

Tamanho dos dados A Tabela 14 (b) indica o tamanho dos dados de bitmap criados pela função
de impressão da imagem da tela.
Tabela 14 (b) Tamanho dos dados de bitmap criados pela função
de impressão da imagem da tela

Cores de bitmap Tamanho do arquivo (bytes)

Monocromático (2 cores) 38,462

Cor (16 cores) 153,718

Cor (256 cores) 308,278

Mensagem de alarme Se o bit 2 do parâmetro 3301 tiver sinal 1, poderá ser transmitida uma
mensagem de alarme se a operação de impressão da imagem da tela
terminar com erro.
(Nºs do alarme P/S 5212 a 5214)

803
IV. MANUTENÇÃO
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

1 MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA

Este capítulo descreve como trocar a bateria de compensação do CNC e


a do codificador de pulsos absoluto. Este capítulo é composto pelas
seguintes seções:
1.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE i DO TIPO
INSTALADO EM LCD
1.2 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE i DO TIPO
AUTÓNOMO
1.3 BATERIA DO PAINEL i (3 V DC)
1.4 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS
ABSOLUTOS EXTERNOS (6 V DC)
1.5 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS
ABSOLUTOS INTEGRADOS NO MOTOR (6 V DC)

Bateria para a Os programas de peças, os dados sobre correção e os parâmetros do


manutenção da memória sistema são armazenados na memória CMOS da unidade de controle. A
energia da memória CMOS é compensada por uma bateria de lítio
montada no painel frontal da unidade de controle. Desse modo, os dados
acima não são perdidos em caso de falha da bateria principal. A bateria
de compensação é instalada na unidade de controle antes do equipamento
sair da fábrica. Esta bateria pode servir de apoio ao conteúdo da memória
por cerca de um ano.
Quando há uma diminuição da tensão da bateria, a mensagem de alarme
”BAT” pisca no LCD e o sinal de alarme de bateria é enviado ao PMC.
Quando esse alarme surgir, substitua a bateria o mais rapidamente
possível. Em geral, a bateria pode ser substituída dentro de uma ou duas
semanas da primeira emissão do alarme. Isto, contudo, depende da
configuração do sistema.
Se a tensão da bateria continuar a diminuir, deixa de poder ser garantida
a compensação da memória. Se ligar a alimentação da unidade de controle
neste estado, o alarme de sistema 910 (alarme de paridade S--RAM) será
acionado, pois o conteúdo da memória estará perdido. Substitua a bateria,
apague toda a memória e em seguida introduza novamente os dados.
Substitua a bateria para manutenção da memória em poucos minutos,
enquanto a unidade de controle está sendo desligada.
Podem ser usados os dois tipos seguintes de bateria.
D Bateria de lítio, incorporada na unidade de controle do CNC.
D Duas baterias secas alcalinas (tamanho D) em um compartimento
externo para bateria.

NOTA
Uma bateria de lítio é instalada na fábrica como
procedimento padrão.

807
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA MANUTENÇÃO B--63524PO/01

1.1
SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA PARA A
SÉRIE i DO TIPO
INSTALADO EM LCD
D Procedimento de Se for usada uma bateria de lítio
substituição Prepare uma nova bateria de lítio (código de encomenda:
A02B--0200--K102 (especificação FANUC: A98L--0031--0012)).
1) Ligue o CNC. Desligue o CNC decorridos cerca de 30 segundos.
2) Retire a bateria antiga da parte superior da unidade de controle do
CNC.
Primeiro, desconecte o cabo da bateria e a seguir remova a bateria de
seu compartimento.
O compartimento da bateria de uma unidade de controle sem slots
opcionais está localizado na extremidade superior da unidade, como
mostra a figura da página que se segue. O compartimento da bateria
de uma unidade de controle com de 2 ou 4 encaixes está localizado
na área central da parte superior da unidade (entre os ventiladores).
3) Insira uma nova bateria e religue o cabo.

Compartimento da bateria

Conector

Bateria de lítio

A02B--0200--K102

AVISO
O uso de uma bateria diferente da recomendada pode
resultar na explosão da mesma. Substitua a bateria apenas
pela de tipo especificado (A02B--0200--K102).

808
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

CUIDADO
Os passos 1) a 3) devem ser concluídos em 30 minutos (ou
em 5 minutos para a série 160i/180i com função de PC).
Não deixe a unidade de controle sem bateria durante um
período superior ao especificado. Não o fazendo, o
conteúdo da memória poderá ser perdido.
Se não for possível completar os passos 1) a 3) dentro de
30 minutos, guarde antecipadamente todo o conteúdo da
memória CMOS no cartão de memória. Assim, o conteúdo
da memória CMOS poderá ser facilmente restaurado em
caso de perda.
Sobre o método de funcionamento, consulte o Manual de
Manutenção (B--63005EN).

Quando eliminar uma bateria, cumpra os regulamentos aplicáveis ou


outra legislação local. Além disso, cubra os terminais da bateria com fita
de vinil ou semelhante para evitar um curto--circuito.

809
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA MANUTENÇÃO B--63524PO/01

Substituição 1) Prepare duas pilhas secas alcalinas (tamanho D) disponíveis no


de pilhas secas alcalinas mercado.
disponíveis no mercado 2) Ligue os sistemas das séries 16i/18i/160i/180i.
(tamanho D) 3) Retire a tampa do compartimento da bateria.
4) Substitua as pilhas, prestando uma atenção particular à sua
polaridade.
5) Volte a colocar a cobertura do compartimento da bateria.

CUIDADO
Siga o procedimento adotado para as baterias de lítio,
descrito acima, ao substituir as pilhas secas alcalinas com
o equipamento desligado.

Pilha seca alcalina ×2

Tampa

Terminal de conexão na parte


posterior
Orifício de
montagem × 4
Compartimento da bateria

810
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

1.2
SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA PARA A
SÉRIE i DO TIPO
AUTÓNOMO

D Substituição da bateria Se for usada uma bateria de lítio, utilize a A02B--0200--K102 (código
interno FANUC: A98L--0031--0012).
(1) Ligue o CNC. Desligue o CNC decorridos cerca de 30 segundos.
(2) Retire a bateria da parte superior da unidade de controle do CNC.
Desligue primeiro o cabo de ligação. Em seguida, retire a bateria ddo
respectivo compartimento.
O compartimento da bateria está localizado na parte superior da placa
anterior da CPU principal.
(3) Substitua a bateria e religue o cabo.

Compartimento da bateria

Bateria de lítio
A02B--0200--K102
Conector

AVISO
A instalação incorreta da bateria poderá provocar uma
explosão. Evite usar uma bateria diferente daquela aqui
especificada (A02B--0200--K102).

811
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA MANUTENÇÃO B--63524PO/01

NOTA
Conclua os passos 1) a 3) decorridos 30 minutos.
Se a bateria permanecer desconectada durante um longo
período, o conteúdo da memória irá se perder.
Se não for possível terminar a substituição dentro de 30
minutos, guarde todo o conteúdo da memória CMOS em
um cartão de memória. O conteúdo da memória pode ser
facilmente recuperado com o cartão de memória em caso
da respectiva perda.

Elimine a bateria descarregada, cumprindo as normas e regulamentos


locais aplicáveis. Ao eliminar a bateria, isole o terminal com fita de forma
a evitar um curto--circuito.

Se usar pilhas secas


alcalinas tamanho D
disponíveis no mercado
D Substituição da bateria (1) Tenha à disposição pilhas secas alcalinas tamanho D disponíveis no
mercado.
(2) Ligue o CNC.
(3) Remova a tampa do compartimento da bateria.
(4) Substitua as pilhas secas usadas por umas novas. Instale as pilhas secas
com a polaridade correta.
(5) Coloque novamente a tampa do compartimento da bateria.

NOTA
A bateria deve ser substituída com o aparelho desligado e
da forma atrás descrita para a bateria de lítio.

812
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

2 pilhas secas

Tampa

Terminal de conexão
na parte posterior

4 orifícios de montagem
Compartimento

813
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA MANUTENÇÃO B--63524PO/01

1.3 É usada uma bateria de lítio para guardar os dados do BIOS em o PAINEL
i. Esta bateria é instalada de fábrica em o PAINEL i. Esta bateria tem
BATERIA DO PAINEL i capacidade suficiente para reter dados BIOS durante um ano.
(3 V DC) Quando a tensão da bateria desce, a tela LCD pisca. (A tela LCD pisca
igualmente se for emitido um alarme de ventoínha.) Se a tela piscar,
substitua a bateria o mais depressa possível (até uma semana). A FANUC
recomenda que a bateria seja substituída uma vez por ano
independentemente da emissão do respectivo alarme.

Substituição da bateria (1) Para evitar a eventual perda ou destruição dos parâmetros BIOS, anote
os valores dos parâmetros BIOS.
(2) Adquira uma nova bateria de lítio (A02B--0200--K102).
(3) Depois do fornecimento de energia durante, pelo menos, cinco
segundos, desligue o PAINEL i. Remova o terminal inteligente do
painel para que os trabalhos de substituição possam ser executados
pela parte traseira do terminal.
(4) Desencaixe o conector da bateria de lítio e remova a bateria do
respectivo suporte.
(5) Instale o cabo da nova bateria de lítio conforme mostra a Fig. 1.3.
(6) Encaixe o conector e coloque a bateria no respectivo suporte.
(7) Instale novamente o PAINEL i.
(8) Ligue o CNC e verifique se os parâmetros BIOS se mantêm (o setup
BIOS não é forçosamente ativado).
Entre a remoção de uma bateria usada e a inserção de uma bateria nova
não devem decorrer mais de cinco minutos.

814
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

Bateria de lítio

Frente

Vista posterior Vista lateral

BAT1

Fig. 1.3 Ligação da bateria de lítio

815
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA MANUTENÇÃO B--63524PO/01

1.4 Uma unidade de bateria pode manter durante um ano os dados da posição
atual em seis codificadores de pulsos absolutos.
BATERIA PARA Se a tensão da bateria diminuir, os alarmes APC 306 a 308 (+ nome do
CODIFICADORES eixo) são mostrados na tela CRT. Se for exibido o alarme APC 3n7,
DE PULSOS substitua a bateria o mais brevemente possível. Em geral, a bateria deverá
ser substituída dentro de duas ou três semanas, porém, tal depende do
ABSOLUTOS
número de codificadores de pulsos usados.
INDEPENDENTES Se a tensão da bateria diminuir bastante, deixará de ser possível manter
(6 V DC) as posições atuais dos codificadores de pulsos. A ativação da alimentação
da unidade de controle neste estado irá resultar no acionamento do alarme
APC 300 (alarme de solicitação de retorno ao ponto de referência).
Retorne a ferramenta ao ponto de referência após a substituição da bateria.

Ver a Seção 7.1.3 sobre detalhes da conexão da bateria para codificadores


de pulsos absolutos independentes. A bateria para o codificador de pulsos
absoluto integrado é instalada no amplificador servo. Para obter uma
explicação sobre o procedimento de substituição, consulte o Manual de
Manutenção MOTOR SERVO FANUC da Série a.
Substituição de baterias Prepare quatro pilhas alcalinas (tamanho D) disponíveis no mercado.
(1) Ligue a máquina (CNC da série i).
(2) Solte os parafusos do compartimento da bateria ligado à unidade de
interface do detetor independente, e remova a tampa.
(3) Coloque novamente as baterias secas no compartimento.
Preste atenção à polaridade das baterias como mostra a figura que se
segue (coloque duas baterias num sentido e as restantes duas no
sentido oposto).
Parafusos

Tampa

(4) Depois de instalar as baterias novas, coloque novamente a tampa.


(5) Desligue a máquina (CNC da série i).

AVISO
Se as baterias forem incorretamente instaladas, haverá
perigo de explosão. Nunca use baterias de tipo diferente do
especificado (baterias alcalinas tamanho D).

CUIDADO
Substitua as baterias com o CNC da série i ligado. Note que
se as baterias forem substituídas sem que o CNC esteja
sendo energizado, a posição absoluta registrada será
perdida.

816
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

1.5 Quando a tensão da bateria diminui, os alarmes APC de 306 a 308 são
mostrados na tela. Se for exibido um alarme APC 307, substitua a bateria
BATERIA PARA o mais brevemente possível. Em geral, a bateria deve ser substituída
CODIFICADORES DE dentro de uma ou duas semanas a partir da primeira ocorrência do alarme.
PULSOS ABSOLUTOS Isto, todavia, depende do número de codificadores de pulso em uso.
Se a tensão da bateria continuar a diminuir, serão perdidas as posições
INTEGRADOS
atuais dos codificadores de pulsos. A ativação da alimentação da unidade
(6 V DC) de controle neste estado irá resultar no acionamento de um alarme APC
300 (alarme de solicitação de retorno ao ponto de referência). Retorne a
ferramenta ao ponto de referência após a substituição da bateria.
Assim, a FANUC recomenda que a substituição da bateria seja efetuada
anualmente mesmo que não seja emitido qualquer alarme.
A bateria para o codificador de pulsos absoluto integrado é ligada ao
amplificador servo.
Note que os métodos de encaixe da bateria e os dados para encomenda da
bateria diferem consoante se trate do AMPLIFICADOR SERVO da série
α (SVM) ou do AMPLIFICADOR SERVO da série β.
Procedimento de Substitua a bateria apenas com a alimentação de energia à unidade servo
substituição ligada. Se a bateria for substituída com a alimentação de energia
desligada, perder--se--ão todas as definições da posição absoluta.
O procedimento de substituição é o seguinte:
1. Ligue a unidade servo (máquina).
2. Coloque a máquina no estado de parada de emergência.
3. Confirme a desativação dos motores servo.
4. No caso do AMPLIFICADOR SERVO da série α, se certifique de que
o LED indicador do estado de carga da ligação DC não está aceso.
5. Remova e substitua a bateria.
6. A substituição fica assim completa. Desligue a unidade servo
(máquina).

AVISO
D A cabine de distribuição onde estão instaladas as unidades
servo possui uma seção de alta voltagem. Não toque nessa
seção pois representa um elevado risco de choque elétrico.
D No caso do AMPLIFICADOR SERVO da série a, substitua
a bateria depois de se certificar de que o LED indicador do
estado de carga da ligação DC não está aceso. A ligação
DC possui uma voltagem elevada.
D Se certifique de que a bateria de substituição é adequada.
Caso contrário, poderá emitir calor, explodir ou se incendiar.
Utilize sempre a bateria especificada.
D Preste uma atenção particular à polaridade da bateria. Uma
polaridade errada pode ser a causa de aumento de calor,
explosão ou ignição. Pode ser ainda a causa de perda da
posição absoluta no codificador de pulsos.
D Encaixe o soquete ao conector livre do CX5X ou CX5Y.
Estes soquetes que protegem os conectores são
fornecidos pela FANUC já montados nos conectores. Se os
pinos de conexão do CX5X ou CX5Y entrarem em
curto--circuito, podem produzir calor, explodir ou se
incendiar. Podem ser ainda a causa de perda da posição
absoluta no codificador de pulsos.

817
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA MANUTENÇÃO B--63524PO/01

Amplificador servo da A bateria pode ser ligada de duas maneiras, a seguir descritas.
série α (SVM)
Método 1: Ligue a bateria de lítio ao SVM.
Use a bateria: A06B--6073--K001.
Método 2: Use o compartimento da bateria (A06B--6050--K060).
Use a bateria: A06B--6050--K061 ou uma bateria alcalina
tamanho D.
Método Elemento Especificação de
encomenda
Método 1 Bateria (bateria de lítio) A06B--6073--K001

Método 2 Bateria (4 unidades de bateria alcalina A06B--6050--K061


tamanho D)

D Ligue a bateria de lítio ao SVM. (Método 1)


Instale a bateria de lítio (A06B--6073--K001) em o SVM.
[Procedimento para encaixe]
(1) Siga os passos 1 a 4 do ”Procedimento de substituição”.
(2) Remova a tampa da bateria do SVM.
(3) Encaixe a bateria como mostrado a seguir.
(4) Volte a encaixar a tampa.
(5) Ligue o conector da bateria ao CX5X ou CX5Y do SVM.

SVM
Modo de inserção
Lado do cabo

Vermelho: +6V

Conector Preto: 0V

Bateria
CX5X, CX5Y
Cobertura da bateria
+6V

0V

CUIDADOS
D O conector da bateria pode ser ligado tanto ao CX5X como
ao CX5Y.
D Se certifique de que o cabo da bateria não está esticado.
Caso contrário, a condutividade poderá não ser total.

D Substituição de baterias no compartimento da bateria. (Método 2)


Substitua quatro baterias alcalinas tamanho D no compartimento da
bateria instalado na máquina.

818
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

[Procedimento para encaixe]


(1) Siga os passos 1 a 4 do ”Procedimento de substituição”.
(2) Prepare quatro baterias alcalinas tamanho D.
(3) Solte os parafusos do compartimento da bateria. Retire a tampa.
(4) Substitua as baterias alcalinas do compartimento. Preste uma
atenção particular à polaridade das baterias alcalinas.
(5) Encaixe a tampa.

Parafusos

Tampa

AMPLIFICADOR SERVO A bateria pode ser ligada de duas maneiras, a seguir descritas.
da série β
Método 1: Ligue a bateria de lítio ao SVM.
Use a bateria: A06B--6093--K001.
Método 2: Use o compartimento da bateria (A06B--6050--K060).
Use a bateria: A06B--6050--K061 ou uma bateria alcalina
tamanho D.
Método Elemento Especificação de
encomenda
Método 1 Bateria (bateria de lítio) A06B--6093--K001

Método 2 Bateria (4 unidades de bateria alcalina A06B--6050--K061


tamanho D)

D Ligue a bateria de lítio ao amplificador. (Método 1)


Ligue a bateria de lítio (A06B--6093--K001) ao amplificador.
[Procedimento para encaixe]
(1) Siga os passos 1 a 3 do ”Procedimento de substituição”.
(2) No caso do SVU--12 ou SVU--20, remova a tampa da bateria sob
a unidade servo, pegando pelos respectivos lados esquerdo e
direito. No caso do SVU--40 ou SVU--80, remova a tampa
ligada ao lado direito da unidade servo, pegando pelos
respectivos lados superior e inferior.
(3) Retire a bateria da unidade servo.
(4) Substitua a bateria e ligue o cabo da bateria ao conector CX5X
ou CX5Y da unidade servo.
(5) Monte a cobertura da bateria.

819
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
BATERIA MANUTENÇÃO B--63524PO/01

SVU--12, SVU--20

Bateria Cobertura da bateria

Passe o cabo da bateria por esta ranhura.

SVU--40, SVU--80

CUIDADOS
D O conector da bateria pode ser ligado tanto ao CX5X como
ao CX5Y.

D Substituição de baterias no compartimento da bateria. (Método 2)


Substitua quatro baterias alcalinas tamanho D no compartimento da
bateria instalado na máquina.

820
1. METODO DE SUBSTITUIÇÃO DA
B--63524PO/01 MANUTENÇÃO BATERIA

[Procedimento para encaixe]


(1) Siga os passos 1 a 3 do ”Procedimento de substituição”.
(2) Prepare quatro baterias alcalinas tamanho D.
(3) Solte os parafusos do compartimento da bateria. Retire a tampa.
(4) Substitua as baterias alcalinas do compartimento. Preste uma
atenção particular à polaridade das baterias alcalinas.
(5) Encaixe a tampa.

Parafusos

Tampa

Baterias usadas As baterias usadas devem ser eliminadas como ”LIXO INDUSTRIAL”
de acordo com a legislação do país ou entidade onde a máquina está
instalada.

821
ANEXOS
B--63524PO/01 ANEXO A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

A LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

Código ISO Código EIA Observações


Macro de
Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 usuário B
Não
Utilizado
utilizado

0 ff f 0 f f Número 0
1 f ff f f 1 f f Número 1
2 f ff f f 2 f f Número 2
3 ff f ff 3 f f f f Número 3
4 f ff f f 4 f f Número 4
5 ff f f f 5 f f f f Número 5
6 ff f ff 6 f f ff Número 6
7 f ff f fff 7 f f f f Número 7
8 f fff f 8 f f Número 8
9 fff f f 9 ff f f Número 9
A f f f a ff f f Endereço A
B f f f b ff f f Endereço B
C ff f ff c fff f f f Endereço C
D f f f d ff f f Endereço D
E ff f f f e fff f f f Endereço E
F ff f ff f fff f ff Endereço F
G f f fff g ff f f f f Endereço G
H f f f h ff f f Endereço H
I ff f f f i ffff f f Endereço I
J ff f f f j f f f f f Endereço J
K f f f ff k f f f f Endereço K
L ff f f f l f f f f Endereço L
M f f f f f m f f f f Endereço M
N f f f ff n f f f f Endereço N
O ff f f fff o f f ff Endereço O
P f f f p f f f f f f Endereço P
Q ff f f f q f ff f Endereço Q
R ff f f f r f f f f Endereço R
S f f f ff s ff f f Endereço S
T ff f f f t f f f f Endereço T
U f f f f f u ff f f Endereço U
V f f f ff v f f f f Endereço V
W ff f f fff w f f ff Endereço W
X ff ff f x ff f f f f Endereço X
Y f ff f f y fff f Endereço Y
Z f ff f f z f f f f Endereço Z

825
A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA ANEXO B--63524PO/01

Código ISO Código EIA Observações


Macro de
usuário B
Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1
Não
Utilizado
utilizado

Apagar
DEL fffff f fff Del ffff f f f f (apagar uma punção × ×
errada)
Sem punção. Com o
código EIA, não é
possível usar este
NUL f Vazio f
código em uma seção × ×
de informação
significativa.
BS f f f BS f f f f Tecla de retrocesso y ×
HT f f f Tab fff f ff Tabulador × ×
CR ou
LF ou NL f f f f f Fim do bloco
EOB
CR f f f f f ___ Retorno de carro × ×
SP f f f SP f f Espaço j j
Parada absoluta da
% f f f f f ER f f ff
rebobinagem
Controle--out
( f f f (2--4--5) ff f f
(início do comentário)
Controle--in
) f f f f f (2--4--7) f f f f
(fim do comentário)
+ f f f ff + fff f Sinal de mais D
-- f f f f f -- f f Sinal de menos

: fff f f ___ Dois pontos


(endereço O)

/ f f f f fff / ff f f Salto de bloco


opcional

. f f f ff . ff f f f f Ponto final (ponto


decimal)
Parâmetro
# f f f ff Cerquilha
(nº 6012)
$ f f f ___ Sinal de dólar y ×
& f f f ff & f f ff E comercial ∆ f
’ f f fff ___ Apóstrofo D ∆
Parâmetro
* f f f f f Asterisco ∆
(nº 6010)
, f f f f f , fff f f f Vírgula
; f fff f ff ___ Ponto e vírgula y y
< fff f f ___ Sinal de menor ∆ ∆
Parâmetro
= f fff f f f Sinal de igual ∆
(nº 6011)
> f fff f ff ___ Sinal de maior ∆ ∆
? fff f fff ___ Ponto de interrogação ∆ f
@ ff f ___ Arroba ∆ f
” f f ___ Aspas ∆ ∆
Parâmetro
[ ff ff f ff Colchete esquerdo ∆
(nº 6013)
Parâmetro
] ff ff f f f Colchete direito ∆
(nº 6014)

826
B--63524PO/01 ANEXO A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

NOTA
1 Os símbolos usados na coluna de observação têm os significados seguintes.
(Espaço) : O caractere será registrado na memória e tem um significado específico.
Se for usado incorretamente em qualquer instrução que não um comentário,
será acionado um alarme.
¢: O caractere não será registrado na memória, mas será ignorado.
n : O caractere será registrado na memória, mas será ignorado durante a execução do
programa.
○: O caractere será registrado na memória. Se for usado em qualquer instrução,
excepto em um comentário, será emitido um alarme.
V : Se for usado em qualquer instrução, excepto em um comentário, o caractere não
será registrado em memória. Se for usado como comentário, será registrado na
memória.
2 Os códigos não constantes desta tabela são ignorados se sua paridade estiver correta.
3 Os códigos com paridade incorreta ativam o alarme TH, mas os mesmos são ignorados
sem ativar o alarme TH quando se encontram na seção de comentários.
4 Um caractere com os oito furos marcados é ignorado e não gera o alarme TH em um
código EIA.

827
B. LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO
DE FITA ANEXO B--63524PO/01

B LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA

Em alguns modelos, não é possível utilizar, como opções, determinadas


funções.
Nas tabelas abaixo, IP : representa uma combinação de endereços de
eixo arbitrários, utilizando X e Z.
x = 1º eixo básico (geralmente X)
z = 2º eixo básico (geralmente Z)

(1/3)
Funções Ilustração Formato de fita

IP
Posicionamento (G00) G00 IP_ ;
Ponto inicial

IP
Interpolação linear (G01) G01 IP_ F_;
Ponto inicial

Ponto inicial
G02 R_
Interpolação circular X_ Z_ F_ ;
(G02, G03) G03 I_ K_
R G02
J

I (x, y)
(x, y) G03

Ponto
inicial

R J

Pausa (G04) X_ ;
G04
P_

Interpolação cilíndrica G07.1 IP_r_;


(G07.1) Modo de interpolação cilíndrica
G07.1 IP0 ;
Cancelamento do modo de
interpolação cilíndrica
r: Raio do cilindro

Controle por antecipação G08 P1 ;


(G08) Modo de controle por antecipação on
G08 P0 ;
Modo de controle por antecipação off

828
B. LISTA DE FUNÇÕES E
B--63524PO/01 ANEXO FORMATO DE FITA

(1/3)
Funções Ilustração Formato de fita
Valor de correção da
Alteração do valor de geometria da ferramenta
correção através do G10 P_ X_ Z_ R_ Q_ ;
P=1000+Número de correção
programa (G10) da geometria
Valor de correção do desgaste
da ferramenta
G10 P_ X_ Z_ R_ Q_ ;
P=Número de correção de desgaste
Seleção de plano G17 ;
(G17, G18, G19) G18 ;
G19 ;

Conversão polegadas/ Entrada em polegadas : G20


milímetros (G20/ G21) Entrada em mm : G21

Controle de curso (X, Z) G22X_ Z_ I_ K_ ;


memorizado 2, 3 G23 ;
(G22, G23)
(I, K)

Supervisão da oscilação da G25 ;


velocidade do fuso (G25, G26) G26 P_ Q_ R_ ;

Verificação do retorno ao IP G27 IP_ ;


ponto de
referência (G27) Posição inicial

Ponto de referência (G28)


Retorno ao ponto de G28 IP_ ;
referência (G28)
Posição intermediária G30 IP_ ;
Retorno ao 2º ponto de IP
referência (G30)
Retorno ao 2º
ponto de Posição inicial
referência (G30)

Compensação da G41
G41
ferramenta G42 P_ ;
(G40, G41, G42) G40
P : Número de correção da
ferramenta
G42 G40 : Cancelar
Ferramenta
Função de salto (G31) IP G31 IP_ F_;

Sinal de
Posição salto
inicial

Abertura de rosca (G32) Abertura de rosca de passo


constante
G32 IP _ F_;

829
B. LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO
DE FITA ANEXO B--63524PO/01

(2/3)
Funções Ilustração Formato de fita

Posição de
Compensação automática da medição G36 X xa ;
ferramenta (G36, G37) Sinal de G37 Z za ;
chegada à
posição de
medição
Posiçã
o inicial
Valor de
compensação

Definição do sistema de G50 X_ Z_ ;


X
coordenadas Definição do sistema de
Definição da velocidade coordenadas
do fuso G50 S_ ; Especificação da
(G50) velocidade do fuso

Z
Definição do sistema de G52 IP _ ;
coordenadas locais (G52) Coordenada local
x
IP Coordenada
y
da peça

Seleção do sistema de G53 IP_ ;


coordenadas da máquina (G53)
Seleção do sistema de G54
coordenadas da peça IP :
Correção do IP _ ;
(G54 a G59) G59
ponto de
referência
da peça
Sistema de coorde-
nadas da peça
Sistema de coordenadas da
máquina

Posicionamento unidirecional G60 IP_ ;


IP
(G60)

Macro de usuário Chamada de um impulso


(G65, G66, G67) Macro G65 P_L <argumento> ;
O_ ; P : Número do programa
G65 P_L _ ; L : Contagem de repetição
M99 ; Chamada modal
G66 P_L <argumento> ;
G67 ; Cancelamento

Espelhamento para torre G68 ; Espelhamento para torre


dupla (G68, G69) dupla on
G69 ; Cancelamento do
espelhamento

830
B. LISTA DE FUNÇÕES E
B--63524PO/01 ANEXO FORMATO DE FITA

(3/3)
Funções Ilustração Formato de fita

Rotação do sistema de G17 X_ Y_


coordenadas X
G68.1 G18 Z_ X_ Rα;
(G68.1, G69.1) G19 Y_ Z_
α
(z x) G69.1 ; Cancelamento
Z
Plano ZX

Avanço por minuto (G98) mm/min pol/min G98 … F_ ; (Avanço por minuto)
mm/rot pol/rot
Avanço por rotação (G99) G99 … F_ ; (Avanço por rotação)

Controle da velocidade de m/min ou pés/min G96 S_ ;


corte constante G97 ; Cancelar
(G96/G97)
N (rpm)

Chanfragem, canto R k
Ck
X_ ; R_ P_ ;

Ci
i Z_ ; R_ P_ ;
R

Ciclo fixo Consulte II.13. FUNÇÕES N_ G70 P_ Q_ ;


(G71 a G76) PARA SIMPLIFICAR A G71 U_ R_ ;
(G90, G92, G94) PROGRAMAÇÃO
G71 P_ Q_ U_ W_ F_ S_ T_ ;
G72 W_ R_ ;
G72 P_ Q_ U_ W_ F_ S_ T_ ;
G73 U_ W_ R_ ;
G73 P_ Q_ U_ W_ F_ S_ T_ ;
G74 R_ ;
G74 X(u)_ Z(w)_ P_ Q_ R_ F_ ;
G75 R_ ;
G75 X(u)_ Z(w)_ P_ Q_ R_ F_ ;
G76 P_ Q_ R_ ;
G76 X(u)_ Z(w)_ P_ Q_ R_ F_ ;
G90
X_ Z_ I_ F_ ;
G92
G94 X_ Z_ K_ F_ ;

Programação absoluta/ X_Z_C_ ; Programação absoluta


incremental U_W_H_ ; Programação incremental
(Identificada por uma palavra de
endereço especificada com uma
função G, como G00 ou G01)

831
C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO ANEXO B--63524PO/01

C FAIXAS DO VALOR DE COMANDO

Eixo linear
D No caso da entrada Sistema incremental
em milímetros, o
IS--B IS--C
valor da rosca de
avanço é indicado Menor incremento de entrada 0.001 mm 0.0001 mm
em milímetros Menor incremento de X : 0.0005 mm X : 0.00005 mm
comando Z : 0.001 mm Z : 0.0001 mm
Dimensão máxima
±99999.999 mm ±9999.9999 mm
programável
Máx. deslocamento rápido * 1 240000 mm/min 100000 mm/min
Faixa da velocidade de Avanço por minuto : Avanço por minuto :
avanço * 1 1 a 240000 mm/min 1 a 100000 mm/min
Avanço por rotação Avanço por rotação
0.0001 a 500.0000 0.0001 a 500.0000
mm/rot mm/rot
Avanço incremental 0.001, 0.01, 0.1, 1 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1
mm/passo mm/passo
Compensação da ferramenta 0 a ±999.999 mm 0 a ±999.9999 mm
Compensação da folga 0 a ±0.255 mm 0 a ±0.255 mm
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 99999.999 seg

D No caso da entrada Sistema incremental


em polegadas, o
IS--B IS--C
valor da rosca de
avanço é indicado Menor incremento de entrada 0.0001 pol. 0.00001 pol.
em milímetros Menor incremento de X : 0.00005 polegadas X : 0.000005 polegadas
comando Z : 0.0001 polegadas Z : 0.00001 polegadas
Dimensão máxima
±9999.9999 pol. ±393.70078 pol.
programável
Máx. deslocamento rápido * 1 240000 mm/min 100000 mm/min
Faixa da velocidade de Avanço por minuto : Avanço por minuto :
avanço * 1 0.01 a 9600 pol./min 0.01 a 4000 pol./min
Avanço por rotação Avanço por rotação
0.000001 a 9.999999 0.000001 a 9.999999
pol/rot pol/rot
Avanço incremental 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1 0.00001, 0.0001, 0.001,
pol./passo 0.01 pol./passo
Compensação da ferramenta 0 a ±99.9999 polegadas 0 a ±99.9999 polegadas
Compensação da folga 0 a ±0.255 mm 0 a ±0.255 mm
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 9999.9999 seg

832
B--63524PO/01 ANEXO C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO

D No caso da entrada Sistema incremental


em polegadas, o
IS--B IS--C
valor da rosca de
avanço é indicado Menor incremento de entrada 0.0001 pol. 0.00001 pol.
em polegadas Menor incremento de X : 0.00005 polegadas X : 0.000005 polegadas
comando Z : 0.0001 polegadas Z : 0.00001 polegadas
Dimensão máxima
±9999.9999 pol. ±999.99999 pol.
programável
Máx. deslocamento rápido * 1 9600 pol./min 4000 pol./min
Faixa da velocidade de Avanço por minuto : Avanço por minuto :
avanço * 1 0.01 a 9600 pol./min 0.01 a 4000 pol./min
Avanço por rotação Avanço por rotação
0.000001 a 9.999999 0.000001 a 9.999999
pol/rot pol/rot
Avanço incremental 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1 0.00001, 0.0001, 0.001,
pol./passo 0.01 pol./passo
Compensação da ferramenta 0 a ±99.9999 polegadas 0 a ±99.9999 polegadas
Compensação da folga 0 a ±0.0255 pol. 0 a ±0.0255 pol.
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 9999.9999 seg

D No caso da entrada Sistema incremental


em milímetros, o
IS--B IS--C
valor da rosca de
avanço é indicado Menor incremento de entrada 0.001 mm 0.0001 mm
em polegadas Menor incremento de X : 0.00005 polegadas X : 0.000005 polegadas
comando Z : 0.0001 polegadas Z : 0.00001 polegadas
Dimensão máxima
±99999.999 mm ±9999.9999 mm
programável
Máx. deslocamento rápido * 1 9600 pol./min 960 pol./min
Faixa da velocidade de Avanço por minuto : Avanço por minuto :
avanço * 1 1 a 240000 mm/min 1 a 100000 mm/min
Avanço por rotação Avanço por rotação
0.0001 a 500.0000 0.0001 a 500.0000
mm/rot mm/rot
Avanço incremental 0.001, 0.01, 0.1, 1 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1
mm/passo mm/passo
Compensação da ferramenta 0 a ±999.999 mm 0 a ±999.9999 mm
Compensação da folga 0 a ±0.0255 pol. 0 a ±0.0255 pol.
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 9999.9999 seg

833
C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO ANEXO B--63524PO/01

Eixo de rotação
Sistema incremental
IS--B IS--C
Menor incremento de entrada 0.001 grau 0.0001 graus
Menor incremento de ±0.001 graus ±0.0001 graus
comando
Dimensão máxima
±99999.999 graus ±9999.9999 graus
programável
Máx. deslocamento rápido * 1 240000 graus/min 100000 graus/min
Faixa da velocidade de 1 a 240000 graus/min 1 a 100000 graus/min
avanço * 1
Avanço incremental 0.001, 0.01, 0.1, 1 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1
graus/passo graus/passo
Compensação da folga 0 a ±0.255 graus 0 a ±0.255 graus

NOTA
*1 As faixas da velocidade de avanço mostradas acima
dependem da capacidade de interpolação do CNC.
Para a totalidade do sistema, devem ser igualmente
consideradas certas limitações dependentes do sistema
servo.

834
B--63524PO/01 ANEXO D. NOMOGRAMAS

D NOMOGRAMAS

835
D. NOMOGRAMAS ANEXO B--63524PO/01

D.1 Como ilustrado na Fig. D. 1 (a), os passos de uma rosca são geralmente
incorretos εµ d1 ε d2, dev ido à aceleração e desaceleração automática.
COMPRIMENTO DE Sendo assim, é necessário inserir no programa tolerâncias de
PASSO INCORRETO comprimento para δ1 e δ2.

δ2 δ1

Fig. D.1 (a) Posição de rosca incorreta

Explicações
D Como determinar δ2
δ 2 = T1V (mm) . . . . . . . (1)

V = 1 RL
60
T1 : constante de tempo do sistema servo (seg.)
V : Velocidade de corte (mm/seg) Constante de tempo T1 (seg.)
R : Velocidade do fuso (rpm) do sistema servo: Normalmente
L : Avanço da rosca (mm) 0.033 s.

D Como determinar δ1
δ 1 = {t–T1 + T1 exp(– t )}V . . . . . . . (2)
T1
a = exp(– t ) . . . . . . . (3)
T1
T1 : constante de tempo do sistema Constante de tempo T1 (seg.)
servo (seg.) do sistema servo: Normalmente
V : Velocidade de corte (mm/seg) 0.033 s.

No início da abertura da rosca, o passo é mais curto do que o passo L


especificado e o erro de passo admissível é ∆L. Daqui resulta a seguinte
fórmula.

a = ∆L
L
Depois de determinado o valor de HαI, é possível calcular o intervalo de
tempo necessário até que seja alcançada a precisão da rosca. O tempo HtI
é substituído em (2) para determinar δ1: As constantes V e T1 são
determinadas da mesma forma que em δ2. Dado que o cálculo de δ1 é
bastante complexo, é apresentado nas páginas seguintes o respectivo
nomograma.

836
B--63524PO/01 ANEXO D. NOMOGRAMAS

D Como usar os nomogramas Primeiro, especifique a classe e o passo de uma rosca. A precisão da rosca,
α, será obtida em (1) e, dependendo da constante de tempo da
aceleração/desaceleração do avanço de corte, o valor δ1 será obtido em (2)
(se V = 10mm / s). Depois, dependendo da velocidade da abertura de
rosca, δ1 poderá ser obtido em (3) para outras velocidades diferentes de
10mm/ s.

δ1(V=10mm/seg)

V=20mm/seg
V=40mm/seg

Constante de
tempo do
sistema servo
(2)

T1
(3)
(1)
T2
δ1
a
0
O gráfico de referência, mais à frente, L
apresenta um exemplo concreto. L

Fig. D.1 (b) Nomograma

NOTA
As equações para δ1 e δ2 são válidas apenas se a
constante de tempo de aceleração/desaceleração do
avanço de corte for igual a 0.

837
D. NOMOGRAMAS ANEXO B--63524PO/01

D.2
CÁLCULO SIMPLES
DO COMPRIMENTO
DE PASSO
INCORRETO
δ2 δ1

Fig. D.2 Porção de rosca incorreta

Explicações

D Como determinar δ2

δ2 = LR
1800 * (mm)
R : Velocidade do fuso (min --1)
L : Passo de rosca (mm) * Se a constante de tempo T do
sistema servo for 0.033 s.

D Como determinar δ1

δ1 = LR (–1–lna)
1800 * (mm)
= δ 2(–1–lna) (mm)

R : Velocidade do fuso (min --1) * Se a constante de tempo T do


L : Passo de rosca (mm) sistema servo for 0.033 s.
Em seguida, os valores de rosca admissíveis.

a --1--lna

0.005 4.298

0.01 3.605

0.015 3.200

0.02 2.912

Exemplos
R=350min --1
L=1 mm
a=0.01 seguida de

δ 2 = 350 × 1 = 0.194 (mm)


1800
δ 1 = δ 2 × 3.605 = 0.701(mm)

838
B--63524PO/01 ANEXO D. NOMOGRAMAS

D Referência

Nomograma para obter a distância de aproximação δ1

839
D. NOMOGRAMAS ANEXO B--63524PO/01

D.3 Quando há um retardamento do sistema servo (devido a uma


aceleração/desaceleração exponencial durante o corte ou ao sistema de
CAMINHO DA posicionamento, quando está sendo usado um motor servo) durante o
FERRAMENTA NOS arredondamento de cantos, produz--se um ligeiro desvio entre o caminho
CANTOS da ferramenta (caminho do centro da ferramenta) e o caminho
programado, como ilustrado na Fig. D. 3 (a).
A constante de tempo T1 da aceleração/desaceleração exponencial é
fixada em 0.

θ
V2

Caminho programado

Caminho da ferramenta

V1

Fig. D.3 (a) Ligeiro desvio entre o caminho da ferramenta e


o caminho programado

Este caminho da ferramenta é determinado pelos seguintes parâmetros:


⋅ Velocidade de avanço (V1, V2)
⋅ Ângulo do canto (θ)
⋅ Constante de tempo de aceleração / desaceleração exponencial (T1)
durante o corte
(T1 = 0)
⋅ Presença ou ausência de registro buffer.
Os parâmetros acima mencionados são usados para analisar teoricamente
o caminho da ferramenta e o caminho da ferramenta acima apresentado
é traçado com base nos parâmetros definidos como exemplo.
Durante a programação propriamente dita, terão de ser considerados os
itens acima mencionados e a programação terá de ser executada
cuidadosamente para que o contorno da peça fique dentro dos limites de
tolerância predefinidos.
Por outras palavras, se o contorno da peça não se encontrar dentro dos
limites de tolerância teóricos, os comandos do bloco seguinte não serão
lidos até que a velocidade de avanço especificada seja igual a zero. Neste
caso, a função de pausa é utilizada para parar a máquina por um período
de tempo adequado.

840
B--63524PO/01 ANEXO D. NOMOGRAMAS

Análise O caminho da ferramenta ilustrado na Fig. D. 3 (b) é analisado com base


nas seguintes condições:
A velocidade de avanço é constante nos dois blocos anteriores e
posteriores ao arredondamento de cantos.
O controlador possui um registro buffer. (O erro varia em função da
velocidade de leitura do leitor de fita de papel, do número de caracteres
do bloco seguinte, etc.)

V
VY2
φ2
VX2
θ

V
Z

VY1
φ1
0 X
VX1

Fig. D.3 (b) Exemplo de um caminho da ferramenta

D Descrição das condições


e dos símbolos
V X1 = V cos φ1
V Y1 = V sin φ1
V X2 = V cos φ2
V Y2 = V sin φ2

V : Velocidade de avanço nos dois blocos antes e depois do


arredondamento de cantos
VX1 : Componente do eixo X referente à velocidade de avanço do
bloco anterior
VY1 : Componente do eixo Y referente à velocidade de avanço do
bloco anterior
VX2 : Componente do eixo X referente à velocidade de avanço do
bloco subseqüente
VY2 : Componente do eixo Y referente à velocidade de avanço do
bloco subseqüente
θ : Ângulo do canto
φ1 : Ângulo formado pela direção especificada para o caminho da
ferramenta do bloco precedente e eixo X
φ2 : Ângulo formado pela direção especificada para o caminho do
bloco seguinte e do eixo X

841
D. NOMOGRAMAS ANEXO B--63524PO/01

D Cálculo do valor inicial

Y0

X0

Fig. D.3 (c) Valor inicial


Quando o arredondamento de cantos é iniciado, o valor inicial -- isto é, as
coordenadas X e Y após a distribuição de comandos efetuada pelo
controlador -- é determinado pela velocidade de avanço e pela constante
de tempo do sistema de posicionamento do motor servo.

X 0 = V X1(T 1 + T 2)
Y 0 = V Y1(T 1 + T 2)
T1: Constante de tempo da aceleração/desaceleração exponencial. (T=0)
T2: Constante de tempo do sistema de posicionamento
(inversa ao ganho do loop de posição)

D Análise do caminho da As equações abaixo representam a velocidade de avanço para a seção de


ferramenta nos cantos canto na direção do eixo X e do eixo Y.
V X1
V X(t) = (V X2–V X1)[1– {T exp(– t )–T 2 exp(– t )} + V X1]
T1–T 2 1 T1 T2
V X1 t t
= V X2[1– {T exp(– )–T2 exp(– )}]
T 1–T2 1 T1 T2
V Y1–V Y2
V Y(t) = {T1 exp(– t )–T 2 exp(– t )} + V Y2
T1–T 2 T1 T2

Sendo assim, as coordenadas do caminho da ferramenta no momento t


são calculadas a partir das seguintes equações:

X(t) =  V (t)dt–X
t

X 0
0

V X2–V X1
{T1 exp(– t )–T2 exp(– t )}–V X2(T 1 + T 2–t)
2 2
=
T1–T 2 T1 T2

 V (t)dt–Y
t

Y(t) = Y 0
0

V Y2–V Y1
{T1 exp(– t )–T2 exp(– t )}–V Y2(T 1 + T 2–t)
2 2
=
T1–T 2 T1 T2

842
B--63524PO/01 ANEXO D. NOMOGRAMAS

D.4 Quando se utiliza um motor servo, o sistema de posicionamento provoca


um erro entre os comandos de entrada e os resultados de saída. Dado que
ERRO DE DIREÇÃO a ferramenta avança ao longo do segmento especificado, esse erro não
DO RAIO NO CORTE ocorre na interpolação linear. Na interpolação circular, poderão ocorrer,
CIRCULAR contudo, erros radiais, especialmente durante o corte circular a alta
velocidade.
Este erro pode ser calculado da seguinte forma:

X ∆r

Caminho programado

Caminho real

∆r = 1 (T 1 + T2 (1 − α 2)) Vr
2 2 2
. . . . . . . (1)
2
∆r : Desvio radial máximo (mm)
v : Velocidade de avanço (mm/s)
r : Raio do círculo (mm)
T1 : Constante de tempo da aceleração/desaceleração exponencial (seg)
durante o corte (T= 0)
T2 : Constante de tempo do sistema de posicionamento (seg.)
(Inverso da posição de ganho do loop)
α : Coeficiente de avanço (%)
No caso da aceleração/desaceleração em forma de sino e da
aceleração/desaceleração linear após a interpolação de avanço de corte, é
possível obter--se um valor aproximado deste erro radial através da
seguinte expressão:

Aceleração/desaceleração linear após a interpolação de avanço de corte

24

∆r = 1 T 1 + 1 T2 (1 − α 2) Vr
2
2
2 2

Aceleração/desaceleração em forma de sino após a interpolação de avanço
de corte

48

∆r = 1 T 1 + 1 T2 (1 − α 2) Vr
2
2
2 2

Assim, no caso da aceleração/desaceleração em forma de sino e da
aceleração/desaceleração linear após a interpolação, o erro radial é menor
no correspondente a um fator de 12 do que no caso da
aceleração/desaceleração exponencial, excluindo quaisquer erros
causados pela constante de tempo do loop servo.

Fig. D.4 (a) Erro de direção do raio no corte circular

Uma vez que o raio de usinagem r (mm) e o erro admissível ∆r (mm) da


peça se encontram predefinidos na usinagem real, a velocidade de avanço
máxima admissível v (mm /seg) é determinada através da equação (1).
Dado que a constante de tempo de aceleração/desaceleração durante o
corte, definida por este equipamento, varia em função da
máquina--ferramenta, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta para informações mais detalhadas.

843
E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A
ANULAÇÃO E O RESET ANEXO B--63524PO/01

E
ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A ANULAÇÃO E
O RESET

O parâmetro 3402 (CLR) é usado para determinar se o reset do CNC o


coloca no estado de apagado ou no estado de reset (0: estado de reset/1:
estado de apagado).
Os símbolos das tabelas que se seguem significam o seguinte:
f:O estado não se altera ou o movimento prossegue.
×:O estado é cancelado ou o movimento é interrompido.

Elemento Ao energizar Apagado Reset

Dados Valor de correção f f f


de
definição Dados definidos f f f
através da operação
de definição MDI

Parâmetro f f f

Diversos Programas em f f f
dados memória

Conteúdo do buffer × × f : Modo MDI


× : Outro modo

Indicação do número f f (Nota 1) f (Nota 1)


de seqüência

Código G de ação × × ×
simples

Código G modal Códigos G iniciais. Códigos G iniciais. f


(Os códigos G20 e G21 voltam (G20/G21 não se
ao estado em que se alteram.)
encontravam da última vez em
que o sistema foi desligado.)

F Zero Zero f

S, T, M × f f

K (Número de × × ×
repetições)

Valor das coordenadas de Zero f f


trabalho

844
E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO,
B--63524PO/01 ANEXO A ANULAÇÃO E O RESET

Elemento Ao energizar Apagado Reset

Ação em Movimento × × ×
operação
Pausa × × ×

Ativação dos códigos × × ×


M, S e T

Correção da × Dependendo do f : Modo MDI.


ferramenta parâmetro LVK (nº Outros modos em função
5003#6) do parâmetro LVK (nº.
5003#6).

Compensação do × × f : Modo MDI


raio da ponta da × : Outros modos
ferramenta

Armazenamento do × × (Nota 2) f : Modo MDI


número do × : Outros modos (Nota
subprograma 2)
chamado

Sinais de Sinal de alarme Desligado, se não houver Desligado, se não Desligado, se não
saída AL do CNC razão para a respectiva houver razão para a houver razão para a
ativação respectiva ativação respectiva ativação

LED de término do × f (× : Parada de f (× : Parada de


retorno emergência) emergência)
ao ponto de
referência

Códigos S, T e B × f f

Código M × × ×

Sinais de strobe M, × × ×
SeT

Sinal de rotação × f f
do fuso
(sinal analógico S)

Sinal de pronto ON f f
MA do CNC

Sinal de pronto SA ON (se for um alarme que ON (se for um alarme ON (se for um alarme
do servo não o do servo) que não o do servo) que não o do servo)

LED de início do ciclo × × ×


(STL)

LED de bloqueio de × × ×
avanço (SPL)

NOTA
1 Quando é executado um salto para o início do programa, o número do programa principal é
mostrado.
2 Se for efetuado um reset durante a execução de um subprograma, o controle volta para o
programa principal.
A execução não pode ser iniciada a meio de um subprograma.

845
F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA
CARACTERE--CÓDIGO ANEXO B--63524PO/01

F TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CARACTERE-- CÓDIGO

Caractere Código Comentário Caractere Código Comentário

A 065 6 054
B 066 7 055
C 067 8 056
D 068 9 057
E 069 032 Espaço
F 070 ! 033 Ponto de
exclamação
G 071 ” 034 Aspas
H 072 # 035 Cerquilha
I 073 $ 036 Sinal de dólar
J 074 % 037 Percentagem
K 075 & 038 E comercial
L 076 ’ 039 Apóstrofo
M 077 ( 040 Parêntese
esquerdo
N 078 ) 041 Parêntese direito
O 079 * 042 Asterisco
P 080 + 043 Sinal de mais
Q 081 , 044 Vírgula
R 082 -- 045 Sinal de menos
S 083 . 046 Ponto final
T 084 / 047 Barra
U 085 : 058 Dois pontos
V 086 ; 059 Ponto e vírgula
W 087 < 060 Sinal de menor
X 088 = 061 Sinal de igual
Y 089 > 062 Sinal de maior
Z 090 ? 063 Ponto de
interrogação
0 048 @ 064 Arroba
1 049 [ 091 Colchete
esquerdo
2 050 ^ 092
3 051 ¥ 093 Sinal de Yen
4 052 ] 094 Colchete direito
5 053 _ 095 Sublinha

846
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

G LISTA DE ALARMES

1) Erros de programação (alarmes P/S)

Número Mensagem Conteúdo


000 DESLIGAR CNC Foi introduzido um parâmetro que requer desenergização. Desligue
o CNC.
001 ALARME DO SINAL DE PARIDADE TH Alarme TH (foi introduzido um caractere com sinal de paridade
incorreto). Corrija a fita.
002 ALARME DO SINAL DE PARIDADE TV Alarme TV (o número de caracteres de um bloco é ímpar). Este
alarme será gerado apenas se a verificação TV estiver ativa.
003 EXCESSO DE DIGITOS Foram introduzidos dados com um número de dígitos que excede o
limite máximo permitido. (Consulte o ponto sobre as dimensões
máximas programáveis.)
004 ENDERECO NAO ENCONTRADO Foi introduzido um número ou o sinal ” -- ” sem endereço no início do
bloco. Modifique o programa.
005 DADO INVALIDO APOS ENDERECO Não foram indicados os dados adequados após o endereço, mas
sim outro endereço ou um código EOB. Modifique o programa.
006 USO INCORRETO DO SINAL Erro de introdução do sinal “ -- ” (O sinal “ -- ” foi introduzido após um
NEGATIVO endereço com o qual não pode ser usado ou foram introduzidos dois
ou mais sinais ” -- ”.) Modifique o programa.
007 USO INCORRETO DO PONTO Erro de introdução do ponto decimal “ . ” (Foi introduzido um ponto
DECIMAL decimal após um endereço com o qual não pode ser usado ou
foram introduzidos dois pontos decimais.) Modifique o programa.
009 USO INCORRETO DO ENDERECO Foi introduzido um caractere incorreto em uma área importante.
Modifique o programa.
010 CODIGO G INVALIDO Foi especificado um código G incorreto ou um código G que
corresponde a uma função não suportada. Modifique o programa.
011 AVANCO NAO ESPECIFICADO Não foi programada qualquer velocidade para o avanço de corte ou
a velocidade de avanço indicada não era correta. Modifique o
programa.
014 COMANDO DE PASSO INVÁLIDO Na abertura de rosca de passo variável, o aumento e a redução do
passo de rosca emitidos pelo endereço K excedem o valor máximo
de comando, ou um comando, de forma que o passo de rosca passa
a ter um valor negativo. Modifique o programa.
015 EXCESSO DE EIXOS PROGRAMADOS Foi feita uma tentativa para deslocar a ferramenta ao longo de um
número de eixos simultaneamente controlados superior ao máximo
permitido. Ou, por outro lado, não foi especificado qualquer comando
de movimento do eixo ou um comando de movimento do eixo para dois
ou mais eixos no bloco contendo o comando de salto usando o sinal de
limite de torque (G31 P99/98). O comando deve ser acompanhado de
um comando de movimento para um único eixo, no mesmo bloco.
020 ULTRAPASSADA TOLERANCIA DO Na interpolação circular (G02 ou G03), a diferença da distância entre
RAIO o ponto inicial e o centro de um arco, e entre o ponto final e o centro
do arco excedeu o valor especificado no parâmetro nº 3410.
021 PLANO DO EIXO PROGRAMADO Na interpolação circular, foi programado um eixo não incluído no
INVALIDO plano selecionado (através de G17, G18, G19). Modifique o
programa.
022 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR Na interpolação circular, não foi especificado o raio R ou a distância
entre o ponto inicial e o centro do arco, I, J ou K.

847
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Número Mensagem Conteúdo


023 COMANDO DE RAIO INVÁLIDO Na interpolação circular por designação do raio, foi programado um
valor negativo para o endereço R. Modifique o programa.
028 SELECAO DO PLANO INVALIDO No comando de seleção de plano, foram programados dois ou mais
eixos no mesmo sentido. Modifique o programa.
029 CORRETOR INVALIDO Os valores de correção especificados através do código T são
demasiado elevados. Modifique o programa.
030 NUMERO DO CORRETOR INVALIDO O número de correção especificado através da função T para a
correção da ferramenta, é demasiado elevado.
Modifique o programa.
031 COMANDO P INVALIDO EM G10 Foi indicado um número de correção excessivo após o endereço P
ou esse mesmo número foi omitido durante a especificação através
de G10. Modifique o programa.
032 CORRETOR INVALIDO EM G10 Foi indicado um valor de correção excessivo durante a especificação
através de G10 ou durante a escrita através de variáveis do sistema.
033 IMPOSSIVEL FAZER NRC Não é possível determinar um ponto de interseção para a
compensação do raio da ponta da ferramenta. Modifique o
programa.
034 CIRCULO NAO PERMITIDO NO BLC. A partida ou cancelamento estava para ser executada(o) no modo
INIC/EXT G02 ou G03, na compensação do raio da ponta da ferramenta.
Modifique o programa.
035 NAO PERMITIDO COMANDO G31 O comando para ignorar corte (G31) foi especificado no modo de
compensação do raio da ponta da ferramenta. Modifique o
programa.
037 IMPOSSIVEL TROCAR O PLANO EM O plano de correção foi mudado na compensação do raio da ponta
NRC da ferramenta. Modifique o programa.
038 INTERFERENCIA NO BLOCO Ocorrerá um corte excessivo na compensação do raio da ponta da
CIRCULAR ferramenta porque o ponto inicial ou o ponto final do arco coincide
com o centro do arco. Modifique o programa.
039 CHANF/CANTOS NAO PERMIT.EM A chanfragem ou o canto R foi especificada(o) com uma partida um
NRC cancelar ou uma mudança entre G41 e G42, na compensação do
raio da ponta da ferramenta. O programa pode provocar um corte
excessivo durante a chanfragem ou canto R. Modifique o programa.
040 INTERFERÊNCIA NO BLOCO G90/G94 Ocorrerá um corte excessivo na compensação do raio da ponta da
ferramenta, no ciclo fixo G90 ou G94. Modifique o programa.
041 INTERFERÊNCIA EM NRC Ocorrerá um corte excessivo na compensação do raio da ponta da
ferramenta. Modifique o programa.
046 COMANDO DE RETORNO AO Para o retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência, foram introduzidos
P.REFERENCIA INVALIDO comandos diferentes de P2, P3 e P4.
047 SELECAO DE EIXO INVALIDO Dois ou mais eixos paralelos (paralelos a um eixo básico) foram
especificados aquando do início da compensação tridimensional da
ferramenta ou conversão tridimensional de coordenadas.
Modifique o programa.
048 3 EIXOS BASICOS NAO Foi efetuada uma tentativa de iniciação da compensação
ENCONTRADOS tridimensional da ferramenta ou da conversão tridimensional de
coordenadas, mas os três eixos básicos usados quando Xp, Yp, ou
Zp é omitido não estão definidos no parâmetro nº 1022.
050 CHANF/CANTOS NAO PERMIT.NO No bloco da abertura de rosca foi programada a chanfragem ou o
TERCEIRO BLOCO arredondamento do canto R. Modifique o programa.
051 MOVIMENTO INCORRETO APOS Foi especificado um movimento inválido ou a distância a percorrer no
CHF/CNR bloco seguinte ao da chanfragem ou ao do arredondamento do
canto R. Modifique o programa.
052 NAO TEM CODIGO G01 APOS O bloco seguinte ao da chanfragem ou do arredondamento do canto
CHF/CNR R não é G01. Modifique o programa.
053 EXCESSO DE ENDERECOS Nos comandos de chanfragem e de arredondamento do canto R, os
PROGRAMADOS endereços I, K e R foram especificados duas ou mais vezes, ou o
caractere a seguir à vírgula (“,”) não é C ou R na programação direta
das dimensões do desenho. Modifique o programa.
054 CORTE CÓNICO IMPOSS.APÓS Um bloco em que foi especificada a chanfragem no ângulo definido
CHANF/CANTOS ou o canto R, inclui um comando de corte cónico. Modifique o
programa.

848
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


055 MOVIMENTO INDETERM. NO No bloco de chanfragem ou de arrendondamento do canto R, a
CHF/CNR distância a percorrer é inferior ao valor da chanfragem ou do
canto R.
056 FALTA PONTO FINAL & ÂNGULO EM Não foi especificado nem o ponto final nem o ângulo no comando
CHANF/CANTOS destinado ao bloco subseqüente àquele em que foi especificado
apenas o ângulo (A). No bloco de chanfragem comum, I(K) foi
programado para o eixo X(Z).
057 IMPOSSÍVEL PARA FIM DE BLOCO A posição de fim de bloco não foi calculada corretamente na
programação direta da dimensão do desenho.
058 PONTO FINAL NAO ENCONTRADO A posição de fim de bloco não foi encontrada na programação direta
da dimensão do desenho.
059 PROGRAMA NAO ENCONTRADO Em uma procura de um número de programa externo ou de um
número de peça externo, o número de programa especificado não foi
encontrado ou está sendo editado em simultâneo um programa
especificado para pesquisa. Caso contrário, um programa
especificado por uma chamada de macro de um toque não é
registrado em memória. Verifique o número do programa e o sinal
externo ou cancele a edição simultânea.
060 SEQUENCIA NAO ENCONTRADA O número de seqüência programado não foi encontrado na pesquisa
do número de seqüência. Verifique o número de seqüência.
061 ENDEREÇO P/Q NAO ENCONTRADO O endereço P ou Q não foi especificado no comando G70, G71, G72
EM G70--G73 ou G73. Modifique o programa.
062 COMANDO INVALIDO EM G71--G76 1 A profundidade de corte em G71 ou G72 foi especificada com
zero ou com um valor negativo.
2 A contagem repetitiva em G73 corresponde a zero ou a um valor
negativo.
3 O valor negativo especificado com ∆i ou ∆k é igual a zero em G74
ou G75.
4 Foi especificado um valor diferente de zero para o endereço U ou
W, embora ∆i ou ∆k seja igual a zero em G74 ou G75.
5 Foi especificado um valor negativo para ∆d, embora a direção de
descarga tenha sido determinada em G74 ou G75.
6 A altura da rosca ou a profundidade de corte foi especificada pela
primeira vez com zero ou com um valor negativo em G76.
7 A profundidade mínima de corte especificada em G76 é superior à
altura da rosca.
8 Em G76 foi especificado um ângulo da ponta da ferramenta
inválido.
Modifique o programa.
063 SEQUENCIA NAO ENCONTRADA Não é possível procurar o número de seqüência especificado pelo
endereço P em G70, G71, G72 ou G73. Modifique o programa.
064 PROGRAMA DE CONTORNOS NAO Em um ciclo fixo repetitivo (G71 ou G72), foi especificado um
UNIFORME contorno alvo sem aumento e diminuição uniformes.
065 COMANDO INVALIDO EM G71--G73 1 G00 ou G01 não foi programado no bloco com o número de
seqüência especificado através do endereço P no comando G71,
G72 ou G73.
2 O endereço Z(W) ou X(U) foi programado no bloco com o número
de seqüência especificado através do endereço P no comando
G71 ou G72, respectivamente.
Modifique o programa.
066 CÓDIGO G INCORRETO EM G71--G73 Foi programado um código G inadequado entre dois blocos
especificados pelo endereço P em G71, G72 ou G73. Modifique o
programa.
067 OPERAÇÃO IMPOSSIVEL NO MODO O comando G70, G71, G72 ou G73 foi especificado com o endereço
MDI P e Q. Modifique o programa.
069 ERRO DE FORMATO EM G70--G73 O último comando de movimento dos blocos especificados por P e Q
do comando G70, G71, G72 ou G73 termina com chanfragem ou
arredondamento de cantos.
070 NAO HA ESPACO NA MEMORIA O espaço de memória é insuficiente.
Apague quaisquer programas desnecessários e tente de novo.

849
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Número Mensagem Conteúdo


071 DADOS NAO ENCONTRADOS O endereço procurado não foi encontrado ou o programa com o
número especificado não foi encontrado na pesquisa do número do
programa. Verifique os dados.
072 EXCESSO DE PROGRAMAS O número de programas a armazenar ultrapassou os 63 (básicos),
125 (opção), 200 (opção), 400 (opção) ou 1000 (opção). Apague os
programas desnecessários e execute de novo o registro de
programas.
073 NO. DO PROGRAMA JA ESTA EM USO O número do programa indicado já foi usado.
Altere o número do programa ou apague programas desnecessários
e execute de novo o registro de programas.
074 NO. DE PROGRAMA INVALIDO O número do programa é diferente de 1 a 9999.
Modifique o número do programa.
075 PROTEGIDO Foi feita uma tentativa para registrar um programa cujo número
estava protegido.
076 NAO DEFINIDO ENDERECO P O endereço P (número do programa) não foi programado no bloco
que inclui um comando M98, G65 ou G66. Modifique o programa.
077 ERRO DE ANINHAM. DO O subprograma foi chamado cinco vezes. Modifique o programa.
SUBPROGRAMA
078 NUMERO NAO ENCONTRADO Um número do programa ou um número de seqüência que foi
especificado através do endereço P no bloco que inclui um comando
M98, M99, M65 ou G66 não foi encontrado. O número de seqüência
especificado através de uma instrução GOTO não foi encontrado ou
está sendo editado em simultâneo um programa chamado. Corrija o
programa ou cancele a edição simultânea.
079 ERRO NA VERIFICACAO DO Na memória ou comparação de programas, um programa
PROGRAMA memorizado não corresponde ao que foi lido a partir de um
dispositivo externo de E/S. Verifique os dois programas em memória
e os do dispositivo externo.
080 SINAL CONFIRMACAO DE G37 NAO Na função de compensação automática da ferramenta (G36, G37), o
OK sinal de alcance da posição de medição (XAE ou ZAE) não foi
ativado dentro da faixa especificada no parâmetro 6254 (valor ε).
Isto deve--se a um erro de especificação ou operação.
081 CORRETOR NAO ENCONTRADO EM A compensação automática da ferramenta (G36, G37) foi
G37 especificada sem um código T (função de compensação automática
da ferramenta). Modifique o programa.
082 CÓDIGO T NAO PERMITIDO EM G37 O código T e a compensação automática da ferramenta (G36, G37)
foram especificados no mesmo bloco (função de compensação
automática da ferramenta). Modifique o programa.
083 COMANDO DO EIXO INVALIDO EM Na compensação automática da ferramenta (G36, G37), foi
G37 especificado um eixo inválido ou um comando incremental.
Modifique o programa.
085 ERRO DE COMUNICACAO Ao introduzir dados na memória através da interface de leitura/envio,
foi gerado um erro de overrun, paridade ou framing. O número de
bits dos dados de entrada ou a definição da taxa de bauds ou o
número de especificação da unidade de E/S está incorreto.
086 SINAL DR OFF O sinal de pronto (DR) do leitor/furador foi desligado ao introduzir
dados na memória através da interface de leitura/envio. O forne-
cimento de energia à unidade de E/S está cortado ou o cabo não
está conectado ou uma placa de circuito integrado está danificada.
087 EXCESSO DE DADOS NO BUFFER Ao introduzir dados na memória através da interface de leitura/envio,
a introdução não foi interrompida após a leitura de 10 caracteres,
embora o comando de término de leitura tivesse sido especificado.
Avaria na unidade de E/S ou na placa de circuitos integrados.
088 ERRO TRANS.DE ARQU.G LAN A transferência de dados de arquivos através da OSI--Ethernet foi
(CANAL-1) interrompida como resultado de um erro de transferência.
089 ERRO TRANS.DE ARQU.G LAN A transferência de dados de arquivos através da OSI--Ethernet foi
(CANAL-2) interrompida como resultado de um erro de transferência.

850
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


090 RETORNO INCOMPLETO AO O retorno ao ponto de referência não pode ser executado
P.REFERENCIA normalmente porque o ponto inicial do retorno ao ponto de referência
está demasiado perto do ponto de referência ou a velocidade é
demasiado baixa. Distancie suficientemente o ponto inicial do ponto
de referência ou especifique uma velocidade suficientemente rápida
para o retorno ao ponto de referência. Verifique o conteúdo do
programa.
091 RETORNO INCOMPLETO AO Não é possível executar o retorno manual ao ponto de referência no
P.REFERENCIA estado de parada da operação automática.
092 EIXOS NAO ESTAO NO PTO DE Os eixos programados através de G27 (verificação do retorno ao
REFER ponto de referência) não retornaram ao ponto de referência.
094 TIPO P NAO PERMIT. (TR. COORD) O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(Depois da interrupção da operação automática, foi executada a
operação de especificação do sistema de coordenadas.)
Execute a operação correta, de acordo com o manual de operação.
095 TIPO P NAO PERMIT. (TR.CORR.EXT) O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(Depois da interrupção da operação automática, o valor externo de
correção da peça mudou.)
Execute a operação correta, de acordo com o manual de operação.
096 TIPO P NAO PERMIT.(TR.CORR.TRAB) O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(Depois da interrupção da operação automática, o valor de correção
da peça mudou.)
Execute a operação correta, de acordo com o manual de operação.
097 TIPO P NAO PERMIT. (EXEC AUTO) O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(Depois da energização, de uma parada de emergência ou da
desativação do alarme P/S 94 a 97, não foi executada qualquer
operação automática.) Execute a operação automática.
098 G28 ENCONTRADO NA Depois da energização ou da parada de emergência, foi
SEQUEN.RETORNO especificado um comando do reinício do programa sem operação de
retorno ao ponto de referência e G28 não foi encontrado durante a
pesquisa. Execute o retorno ao ponto de referência.
099 EXEC MDI NAO PERMIT. APOS Após o término da pesquisa no reinício do programa, é indicado um
PESQUIS comando de movimento através do MDI.
100 ATIVADA ESCRITA DE PARAMETROS Na tela PARAMETRO(DEFINIR), PWE(escrita de parâmetros
ativada) está colocado em 1. Coloque--o em 0 e execute o reset do
sistema.
101 LIMPAR MEMORIA O sistema desligou--se durante nova escrita da memória através da
operação de edição do programa. Se este alarme for ativado,
pressione simultaneamente as teclas <RESET> e <PROG> e será
apagado somente o programa em edição.
Registre o programa apagado.
109 ERRO DE FORMATO EM G08 Foi especificado um valor diferente de 0 ou 1 após P no código G08
ou não foi especificado qualquer valor. Modifique o programa.
111 EXCESSO DOS DADOS O resultado do cálculo está fora da faixa admissível (--1047 a --10 --29,
CALCULADOS 0 e 10 --29 a 1047).
112 DIVISAO POR ZERO Foi especificada uma divisão por zero (incluindo tan 90°).
Modifique o programa.
113 COMANDO INCORRETO Foi programada uma função que não pode ser usada em uma macro
de usuário. Modifique o programa.
114 ERRO DE FORMATO NA MACRO Existe um erro em formatos diferentes de <Formula>.
Modifique o programa.

851
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Número Mensagem Conteúdo


115 NUMERO DE VARIAVEL INVALIDO Um valor não definido como número de variável foi designado na
macro de usuário ou no corte no ciclo rápido.
O conteúdo do cabeçalho do programa é inválido para um corte no
ciclo rápido. Este alarme é ativado nas seguintes situações:
1. O cabeçalho do programa correspondente ao número chamado
do ciclo de usinagem especificado não foi encontrado.
2. O valor dos dados de ligação de ciclos está fora da faixa permitida
(0 -- 999).
3. O número de dados no cabeçalho está fora da faixa permitida
(0 -- 32767).
4. O número da variável dos dados de início para os dados de
formato executáveis encontra--se fora da faixa admissível
(#20000 -- #85535).
5. O número da variável dos dados de armazenamento para os
dados de formato executáveis encontra--se fora da faixa
admissível (#85535).
6. O número da variável dos dados de início da memória para os
dados de formato executáveis está sobreposto pelo número da
variável usada no cabeçalho do programa.
Modifique o programa.
116 ESCRITA DE VARIAVEL PROTEGIDA O lado esquerdo da instrução de substituição é uma variável cuja
substituição não é permitida. Modifique o programa.
118 ERRO DE ANINHAMEN.DE O aninhamento de parênteses ultrapassa o limite superior
PARENTESES (quintuplo).
Modifique o programa.
119 ARGUMENTO INVALIDO O argumento SQRT é negativo, o argumento BCD é negativo ou
existem valores diferentes de 0 a 9 em cada linha do argumento BIN.
Modifique o programa.
122 CHAMADA MODAL DE MACROS Estão aninhadas um total de quatro chamadas de macro e de
QUADRUPLA chamadas modais de macro. Modifique o programa.
123 IMPOS.USAR MACROCOMANDO EM O comando de controle de macro é usado durante a operação DNC.
DNC Modifique o programa.
124 FIM COMAN.NAO ENCONT. DO -- END não corresponde a 1 : 1. Modifique o programa.
125 ERRO DE FORMATO NA MACRO O formato <Formula> está errado. Modifique o programa.
126 NUMERO DO LOOP INVALIDO Em DOn, 1≦ n ≦3 não foi estabelecido. Modifique o programa.
127 NC, MACRO NO MESMO BLOCO Os comandos NC e de macro de usuário coexistem.
Modifique o programa.
128 NO.SEQUENCIA DA MACRO O número de seqüência especificado no comando de desvio era
INVALIDO diferente de 0 a 9999 ou não pode ser pesquisado. Modifique o
programa.
129 ENDERECO DO ARGUMENTO Foi usado um endereço inválido na < Designação do Argumento >.
INVALIDO Modifique o programa.
130 OPERACAO DO EIXO INVALIDA Foi indicado um comando de controle do eixo do PMC para um eixo
controlado pelo CNC ou foi indicado um comando de controle do
eixo do CNC para um eixo controlado pelo PMC. Modifique o
programa.
131 EXCESSO DE MENSAGENS DE Cinco ou mais alarmes resultaram em uma mensagem de alarme
ALARME EXTERNAS externa.
Consulte o diagrama em escada do PMC para detetar a causa.
132 NO. DO ALARME NAO ENCONTRADO O número de alarme em causa não existe na memória de
mensagem de alarme externa.
Verifique o diagrama em escada do PMC.
133 DADOS INVALIDOS NA MSG DE Uma pequena faixa de dados da mensagem de alarme externa ou
ALARME EXT. da mensagem de operação externa está incorreta. Verifique o
diagrama em escada do PMC.
135 ORIENTAÇÃO DO FUSO Tentou fazer--se uma indexação do fuso sem qualquer orientação do
fuso. Execute a orientação do fuso.
136 CODIGO C/H & MOVIM. CMD NO Foi especificado um comando de movimento de outros eixos no
MESMO BLOCO mesmo bloco dos endereços C, H de indexação do fuso. Modifique
o programa.

852
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


137 CÓDIGO M & MOVIM. CMD NO Foi especificado um comando de movimento de outros eixos no
MESMO BLOCO mesmo bloco do código M referente à indexação do fuso. Modifique
o programa.
138 G EXCESSO DE SOBREPOSIÇÃO DE No controle dos eixos com base no PMC, o incremento da
DADOS distribuição de pulsos do lado do CNC e do PMC é demasiado
grande quando se utiliza a função ampliada de controle sobreposto.
139 IMPOS.MUDAR CONTROL.EIXO NO Um eixo foi selecionado através do controle de eixos do PMC.
PMC Modifique o programa.
145 COMANDO G112/G113 INVALIDO As condições são incorretas quando a interpolação de coordenadas
polares começa ou é cancelada.
1) G12.1/G13.1 foi especificado num modo diferente de G40.
2) Foi encontrado um erro na seleção de plano. Os parâmetros nº
5460 e nº 5461 foram especificados incorretamente.
Modifique o valor do programa ou do parâmetro.
146 CODIGO G INVALIDO Foi especificado um código G que não pode ser definido no modo de
interpolação de coordenadas polares. Veja a seção II--4.4 e
modifique o programa.
149 ERRO DE FORMATO EM G10L3 Um código diferente de Q1,Q2,P1 ou P2 foi especificado como o tipo
de contagem da vida útil na gestão ampliada da vida útil das
ferramentas.
150 NO.DO GRUPO DA FERRAM. O número do grupo da ferramenta ultrapassa o valor máximo
INVALIDO permitido. Modifique o programa.
151 NO.DO GRUPO DA FERRAM. NAO O grupo da ferramenta programado no programa de usinagem não
ENCONTRADO está definido. Modifique o valor do programa ou do parâmetro.
152 SEM ESPACO PARA INSERIR O número de ferramentas de um grupo ultrapassa o valor máximo
FERRAMEN registrável. Modifique o número de ferramentas.
153 CODIGO T NAO ENCONTRADO No registro dos dados de vida útil da ferramenta, não foi especificado
um código T no bloco em que o mesmo seria necessário. Corrija o
programa.
155 CODIGO T INVALIDO EM M06 No programa de usinagem, o código M06 e T do mesmo bloco não
correspondem ao grupo em uso. Corrija o programa.
156 COMANDO P/L NAO ENCONTRADO Os comandos P e L faltam no início do programa em que é definido
o grupo da ferramenta. Corrija o programa.
157 EXCESSO DE GRUPOS DE O número de grupos de ferramentas a definir ultrapassa o valor
FERRAMENTAS máximo admissível. (Ver parâmetro nº 6800, bit 0 e 1). Modifique o
programa.
158 DADOS DE VIDA FER. INVALIDOS A vida útil da ferramenta a definir é demasiado longa. Modifique o
valor de definição.
159 ESPECIFIC. DA A corrente foi desligada durante a execução de um programa para
FERRAM.INCOMPLETA especificação dos dados de vida útil. Defina--os de novo.
160 TROCA DE COD. M DE ESPERA É programado um código M de espera diferente para as cabeças 1 e
(no controle de dois caminhos) 2. Modifique o programa.
TROCA DE COD. M DE ESPERA 1) Os comandos P são idênticos, mas os códigos M de espera são
(no controle de três caminhos) diferentes.
2) Embora os códigos M sejam idênticos, os comandos P não são
iguais.
3) Foi especificada em simultâneo uma espera de dois caminhos e
uma espera de três caminhos.
Modifique o programa.
161 P INCORRETO DO COD. M DE 1) O valor do endereço P é negativo, 1, 2, 4, 8 ou um valor superior.
ESPERA 2) O valor P não coincide com a configuração do sistema.
(série T) (no controle de três caminhos) Modifique o programa.
163 COMANDO G68/G69 G68 e G69 não foram programados independentemente no corte de
INDEPENDENTEMENTE DA série T equilíbrio.
(no controle de dois caminhos) Modifique o programa.
169 DADOS DE GEOMETRIA DA Na verificação de interferências foram detetados dados do caminho
FERRAMENTA INVAL. da ferramenta incorretos.
(só para o controle de dois caminhos)
175 COMANDO G107 INVALIDO Condições inválidas para a execução do início ou cancelamento da
interpolação circular. Para mudar para o modo de interpolação
cilíndrica, especifique o comando em um formato de ”G07.1 nome do
eixo de rotação -- raio do cilindro.”

853
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Número Mensagem Conteúdo


176 CODIGO G INVALIDO EM G107 Foi especificado um dos seguintes códigos G que não podem ser
definidos no modo de interpolação cilíndrica.
1) Códigos G para posicionamento, tais como G28, G76, G81 --
G89, incluindo os códigos especificando o ciclo de deslocamento
rápido
2) Códigos G para a especificação de um sistema de coordenadas:
G50, G52
3) Código G para a seleção de um sistema de coordenadas: G53
G54--G59
Modifique o programa.
177 ERRO DA SOMA DE Erro da soma de verificação.
VERIFICAÇÃO (MODO G05) Modificar o programa.
178 G05 NAO PERMIT. NO MODO G41/G42 G05 foi programado no modo G41/G42.
Corrija o programa.
179 ERRO DE DEFINICAO DO O número de eixos controlados definido através do parâmetro 7510
PARAMETRO (NO. 7510) ultrapassa o número máximo. Modifique o valor de definição do
parâmetro.
180 ERRO DE COMUNICAÇÃO Foi ativado um alarme de conexão do buffer remoto. Confirme o
(BUF. REMOTO) número de cabos, parâmetros e dispositivos de E/S.
190 SELECAO DE EIXO INVALIDO No controle da velocidade de corte constante, a especificação do
eixo é inválida. (Ver parâmetro nº 3770.) O comando de eixo
especificado (P) contém um valor inválido. Corrija o programa.
194 COMAN.FUSO EM MODO SINCRONO Foi especificado o modo de controle do contorno, de posicionamento
do fuso (controle do eixo Cs) ou de rosqueamento rígido com
macho durante o modo de controle síncrono do fuso serial. Corrija o
programa de forma que o modo de controle síncrono do fuso serial
seja liberado antecipadamente.
197 EIXO C COMAND.EM MODO FUSO O programa especificou um movimento ao longo do eixo Cf quando
o sinal CON(DGN=G027#7) estava desativado. Corrija o programa
ou consulte o diagrama em escada do PMC para encontrar a causa
de desativação do sinal.
199 PALAVRA DE MACRO INDEFINIDA Foi usada uma palavra de macro indefinida. Modifique a macro de
usuário.
200 COMANDO DE CODIGO S INVALIDO No rosqueamento rígido com macho, um valor S está fora da faixa
ou não foi especificado. O valor máximo de S especificável no
rosqueamento rígido com macho é definido nos parâmetros 5241 a
5243. Altere a definição do parâmetro ou modifique o programa.
201 AVANCO NAO DEF. NA ROSCA No rosqueamento rígido com macho, não foi definido qualquer valor
C/MACHO F. Corrija o programa.
202 EXCEDEU O LIMITE DE POSICAO LSI No rosqueamento rígido com macho, o valor de distribuição do fuso
é demasiado elevado.
203 PROGR.INCORRETO EM ROSCA No rosqueamento rígido com macho, a posição para um código M
C/MACHO rígido (M29) ou para um comando S está errada. Modifique o
programa.
204 OPERACAO DO EIXO INVALIDA No rosqueamento rígido com macho, foi especificado um movimento
do eixo entre o bloco do código M rígido (M29) e o bloco G84 (G88).
Modifique o programa.
205 SINAL DI DA ROSCA C/ MACHO OFF 1 Quando G84 (G88) é executado, o sinal de rosqueamento rígido
com macho (DGNG061 #1) não é 1, embora tenha sido
especificado um código M rígido (M29).
2 O fuso do rosqueamento rígido com macho não foi selecionado
em um sistema de múltiplos fusos (pelo sinal DI G27, #0 e #1, ou
G61, #4 e #5).
Consulte o diagrama em escada do PMC para encontrar a causa de
desativação do sinal.
207 ERRO DE DADOS NA ROSCA COM A distância especificada para o rosqueamento rígido com macho era
MACHO demasiado curta ou demasiado longa.
210 NAO PERMITIDO COMANDO 1 M198 e M199 são executados na operação planejada ou M198 é
M198/M099 executado na operação DNC. Modifique o programa.
2 Num ciclo fixo de corte múltiplo de bolsa, foi especificada uma
macro de interrupção e M99 foi executado.

854
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


211 G31 (HIGH) NAO PERMITIDO EM G99 G31 foi programado no comando de avanço por rotação, apesar da
opção de salto rápido se encontrar disponível. Modifique o
programa.
212 SELECAO DO PLANO INVALIDO A programação direta das dimensões do desenho foi comandada
para um plano diferente do plano ZX. Corrija o programa.
213 COMANDO INVALIDO NO MODO Foi programado um movimento para o eixo a ser controlado
SINCR. sincronicamente.
214 COMANDO INVALIDO NO MODO O sistema de coordenadas foi definido ou a compensação da
SINCR. ferramenta do tipo deslocamento foi executada no controle síncrono.
Corrija o programa.
217 G251 DUPLO (COMANDOS) G51.2 ou G251 foi novamente programado no modo de usinagem
poligonal. Modifique o programa.
218 COMANDO P/Q NAO ENCONTRADO P ou Q não foi programado no bloco G251 ou o valor do comando
EM G251 encontra--se fora da faixa admissível. Modifique o programa.
219 COMANDOS G250/G251 G251 e G250 não são blocos independentes.
INDEPENDENTES
220 COMANDO INVALIDO NO MODO Na operação síncrona, foi programado um movimento pelo programa
SINCR. NC ou pela interface de controle de eixos PMC, para o eixo síncrono.
221 COMANDO INVALIDO NO MODO A operação síncrona de usinagem poligonal e o controle de eixos ou
SINCR. corte de equilíbrio foram executados ao mesmo tempo. Modifique o
programa.
224 RETORNO AO PONTO DE Não há um retorno ao ponto de referência antes do início do ciclo.
REFERENCIA
225 ERRO NO CONTROLE Este alarme é gerado nas seguintes circunstâncias. (Pesquisa
SINCRONO/MISTO durante o comando de controle síncrono e misto).
(só para o controle de dois caminhos) 1 Quando há um erro na definição do parâmetro do número do eixo.
2 Quando há um erro no controle programado.
Modifique o programa ou o parâmetro.
226 COMANDO INVALIDO NO MODO Foi enviado um comando de deslocamento ao eixo que está sendo
SINCR. sincronizado no modo síncrono. Modifique o programa ou o
(só para o controle de dois caminhos) parâmetro.
229 IMPOSSIVEL MANTER ESTADO Este alarme é gerado nas seguintes circunstâncias.
SINCR. 1 Quando não é possível manter o estado síncrono/misto devido a
(só para o controle de dois caminhos) sobrecarga do sistema.
2 Quando a condição anterior ocorre em dispositivos CNC
(hardware) e não é possível manter o estado síncrono.
(Este alarme não é ativado sob condições de utilização normais.)
231 ERRO DE FORMATO EM G10 OU L50 Ocorreu um dos erros seguintes no formato especificado, durante a
entrada de parâmetros programáveis.
1 O endereço N ou R não foi introduzido.
2 Foi introduzido um número não especificado para um parâmetro.
3 O número do eixo é demasiado elevado.
4 O número do eixo não foi especificado no parâmetro do tipo de
eixo.
5 O número do eixo foi especificado no parâmetro que não é do tipo
de eixo.
6 Foi feita uma tentativa de reset do bit 4 do parâmetro 3202 (NE9)
ou de alteração do parâmetro 3210 (PSSWD), os quais estão
protegidos por uma senha. Corrija o programa.
232 DEMASIADOS EIXOS HELICOIDAIS Foram especificados três ou mais eixos como eixos helicoidais, no
modo de interpolação helicoidal.
233 MODULO OCUPADO Foi feita uma tentativa de utilização de uma unidade, como a que
está conectada através da interface RS--232--C, que estava sendo
utilizada por outros usuários.
239 ALARME BP/S A edição simultânea foi executada durante a transmissão com a
função para o controle de unidades externas de E/S.
240 ALARME BP/S A edição simultânea foi executada durante a operação MDI.

855
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Número Mensagem Conteúdo


244 ALARME P/S Na função de salto ativada pelo sinal de limite de torque, o número
de pulsos erróneos acumulados excedeu o valor 32767, antes do
sinal ser introduzido. Por isso, os pulsos não podem ser corrigidos
com uma distribuição.
Altere as condições, tais como a velocidade de avanço ao longo dos
eixos e o limite de torque, e tente novamente.
245 CÓDIGO T NAO PERMITIDO NESTE Um dos códigos G (G50, G10 e G04) que não podem ser
BLOCO especificados juntamente com um código T no mesmo bloco, foi
especificado com um código T.
246 ERRO DO NÚMERO DO PROGRAMA Durante a leitura de um programa encriptado, foi feita uma tentativa
ENC. para guardar o programa com um número que excede o limite de
proteção. (Ver parâmetros nºs. 3222 e 3223.)
247 CÓDIGO INCORRETO USADO PARA Quando um programa encriptado é emitido, o EIA é definido para o
SAÍDA código de transmissão. Especifique o ISO.
5010 FIM DA GRAVACAO Foi especificado o fim da gravação (%).
5014 DADOS TRACADOS NAO Não é possível executar a transferência com a função de rastreio do
ENCONTRADOS servo porque não existem quaisquer dados de rastreio.
5016 COMBINACAO INVALIDA DO CÓDIGO Foram especificados num bloco códigos M pertencentes ao mesmo
M grupo ou um código M que deve ser especificado isoladamente num
bloco foi especificado num bloco com outros códigos M.
5018 ERRO DE VELOCID. NO EIXO POLIG. A relação da velocidade de rotação do valor do comando não pode
ser mantida no modo G51.2, porque a velocidade do fuso ou do eixo
síncrono de rotação poligonal excede o valor limite ou é demasiado
lenta.
5020 ERRO NO PARÂMETRO DE REINICIO Foi especificado um parâmetro incorreto para reiniciar o programa.
5030 COMANDO INVALIDO (G100) O comando de cancelamento (G110) foi especificado antes do
comando de início de registro (G101, G102 ou G103) para o eixo B.
5031 COMANDO INVALIDO (G100, G102, Durante a execução do comando de início de registro (G101, G102,
G103) or G103), foi especificado um outro comando de início para o eixo B.
5032 NOVO PRG REGISTRADO DURANTE Durante um movimento no eixo B, foi feita uma tentativa de registrar
MOVIM. NO EIXO B outro comando de movimento.
5033 FALTA DE ESPAÇO DE MEMORIA NO Os comandos de movimento no eixo B não foram registrados porque
EIXO B a memória de programas é insuficiente.
5034 COMANDO MULTIPLO EM G110 Foram especificados vários movimentos com o código G110 para o
eixo B.
5035 VELOCID.DE AVANÇO NAO Não foi especificada uma velocidade de avanço para o avanço de
PROGRAMADA EIXO B corte no eixo B.
5036 ENDEREÇO R NAO DEFINIDO EM O ponto R não foi especificado para o ciclo fixo no eixo B.
G81--G86
5037 ENDEREÇO Q NAO DEFINIDO EM A profundidade de corte Q não foi especificada para o código G83
G83 (ciclo de perfuração profunda) ou 0 foi especificado em Q para o
eixo B.
5038 DEMASIADOS COMANDOS DE INÍCIO Foram especificados mais de seis códigos M para iniciar o movimento
COM CÓDIGO M no eixo B.
5039 INCIAR PROG NAO REGISTRADO DO Tentou--se executar um programa para o eixo B, que não tinha sido
EIXO B registrado.
5040 MOVIM.PROGRAMADO PARA EIXO B A máquina não pode executar o movimento no eixo B porque o
IMPOSS. parâmetro nº 8250 foi especificado incorretamente ou porque o
sistema de eixos do PMC não pode ser usado.
5041 BLOCO G110 PROGRAMADO Foram especificados sucessivamente blocos contendo códigos
IMPOSS. G110, na compensação do raio da ponta da ferramenta, para o eixo
B.
5043 EXCESSO DE ANINHAMENTO EM G68 A conversão tridimensional de coordenadas G68.1 foi especificada
três ou mais vezes.

856
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


5044 G68.1 ERRO DE FORMATO Um bloco de comando G68 contém um erro de formato. Este alarme
é emitido nas seguintes situações:
1 I, J ou K em falta num boco de comando G68.1 (opção de falta de
rotação de coordenadas).
2 I, J e K são 0 em um bloco de comando G68.1.
3 R em falta num boco de comando G68.1.
Modifique o programa.
5046 PARAMETRO INVALIDO (COMP. Os parâmetros relativos à compensação de alinhamento foram
ALINH.) especificados incorretamente. Segue--se a indicação das causas
possíveis:
1 Foram atribuídos números de eixos incorretos aos eixos de
movimento ou de compensação.
2 O número de pontos de compensação do erro de passo entre os
pontos máximo positivo e máximo negativo, excede 128.
3 Os números dos pontos de compensação de alinhamento não
foram atribuídos por ordem crescente.
4 Não foi possível localizar os pontos de compensação de
alinhamento entre os pontos de compensação máximo positivo e
máximo negativo do erro de passo.
5 O valor de compensação especificado para cada ponto de
compensação é demasiado alto ou demasiado baixo.
5051 ERRO NO CODIGO M--NET Foi recebido um caractere anormal
(caracteres diferentes do código usado para a transmissão)
5052 ERRO ETX NA M--NET O código ”ETX” não é normal.
5053 ERRO DE CONEXAO NA M--NET Erro na supervisão do tempo de conexão (parâmetro nº175)
5054 ERRO DE RECEPCAO NA M--NET Erro na supervisão do tempo de mandrilagem (parâmetro nº176)
5055 ERRO PRT/FRM NA M--NET Deteção de erro de paridade vertical ou de framing
5056 SISTEMA NAO PRONTO PLACA Erro de fim de tempo de transmissão (parâmetro nº. 177)
M--NET Erro de paridade ROM.
Deteção de interrupção de CPU não indicada atrás
5058 ERRO DE FORMATO EM G35/G36 Durante a abertura de rosca circular, foi especificado um comando para
alterar o eixo principal ou o comprimento do eixo principal foi
especificado com 0.
5059 RAIO FORA DA FAIXA Durante a interpolação circular, o centro do arco especificado com I,
J e K fez com que o raio excedesse os nove dígitos.
5073 FALTA PONTO DECIMAL Não foi especificado um ponto decimal para um comando em que é
necessário especificá--lo.
5074 DUPLICACAO DE ENDERECO O mesmo endereço aparece várias vezes em um bloco ou um bloco
contém dois ou mais códigos G pertencentes ao mesmo grupo.
5082 ERRO NO SERVIDOR DE DADOS São exibidas informações mais detalhadas na tela de mensagens do
servidor de dados.
5134 FSSB : OPEN READY TIME OUT O FSSB não ficou pronto a abrir durante a inicialização.
5135 FSSB : MODO DE ERRO O FSSB introduziu um modo de erro.
5136 FSSB : NUMBER OF AMPS IS SMALL O número de amplificadores reconhecidos pelo FSSB é insuficiente,
comparado com o número de eixos controlados.
5137 FSSB : ERRO DE CONFIGURAÇÃO O FSSB detectou um erro de configuração.
5138 FSSB : AXIS SETTING NOT A definição do eixo não foi executada no modo de definição automática.
COMPLETE Execute a definição do eixo através da tela de definição do FSSB.
5139 FSSB : ERRO A inicialização do servo não terminou normalmente. O cabo ótico pode
estar defeituoso ou pode existir um erro na ligação ao amplificador ou
outro módulo. Verifique o cabo ótico e o estado da ligação.

857
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Número Mensagem Conteúdo


5155 NÃO REINÍCIO PROGRAMA POR G05 Durante o controle de encosto do servo por G05, foi feita uma tentativa
de reinício da operação após um bloqueio ou travamento do avanço.
Esta operação de reinício não pode ser executada. (o controle de
encosto G05 termina ao mesmo tempo.)
5195 DIREÇÃO NÃO PODE SER JULGADA Quando o sensor de toque com uma única entrada de sinal de contato
é usado na função B de entrada direta para os valores de medição da
correção da ferramenta, a direção do pulso armazenada não é
constante. Existência de uma das condições seguintes:
· Presença do estado de parada no modo de escrita da correção.
· Estado Servo off
· Variação da direção.
· Movimento simultâneo ao longo de dois eixos.
5197 FSSB : OPEN TIME OUT O CNC permitiu a abertura do FSSB, mas tal não aconteceu.
5198 FSSB : ID DATA NOT READ Falha na atribuição temporária, pelo que foi impossível ler a informação
inicial sobre a identificação do amplificador.
5199 PARÂMETRO DE DETEÇÃO DE Um parâmetro relacionado com a função de deteção do torque fino é
TORQUE FINO inválido.
· O intervalo de armazenamento é inválido.
· Definiu--se um número de eixo inválido como eixo de destino.
Corrija o parâmetro.
5212 CÓPIA DA TELA: ERRO DE Erro de definição de parâmetro. Se certifique de que 4 é definido como
PARÂMETRO o canal de E/S (parâmetro nº 90020).
5213 CÓPIA DA TELA: ERRO DE O cartão de memória não pode ser usado. Verifique o cartão de
COMUNICAÇÃO memória. (Verifique se o cartão de memória está protegido contra
gravação ou danificado.)
5214 CÓPIA DA TELA: ERRO DE Falha na transferência de dados para o cartão de memória.
TRANSFERÊNCIA DE DADOS Verifique se o cartão de memória possui espaço suficiente e se foi
removido durante a transferência de dados.
5218 PARAMETRO INVALIDO (COMP. INCL.) Erro de definição do parâmetro de compensação da inclinação.
Causa:
1. O número de pontos de compensação do erro de passo entre a
extremidade negativa (--) e a extremidade positiva (+) ultrapassa
128.
2. A relação em magnitude entre os números de pontos de
compensação da inclinação está incorreta.
3. Não existe um ponto de compensação da inclinação entre a
extremidade negativa (--) e a extremidade positiva (+) dos pontos de
compensação do erro de passo.
4. O valor de compensação especificado para cada ponto de
compensação é demasiado alto ou demasiado baixo.
Corrija o parâmetro.
5220 MODO DE AJUSTE DO PONTO DE Definição de um parâmetro para a definição automática de um ponto de
REFERÊNCIA referência. (Bit 2 do parâmetro nº. 1819 = 1)
Execute a definição automática. (Coloque manualmente a máquina no
ponto de referência e execute, em seguida, o retorno manual ao ponto
de referência.) Suplementar: A definição automática coloca em 0 o bit
2 do parâmetro nº. 1819.
5222 ERRO CORRIGÍVEL DE SRAM O erro corrigível de SRAM não pode ser corrigido. Causa:
Ocorreu um problema de memória durante a respectiva inicialização.
Ação:
Substitua a placa principal de circuitos impressos (módulo SRAM).
5227 ARQUIVO NAO ENCONTRADO O arquivo especificado não é encontrado durante a comunicação com
o arquivo handy integrado.
5228 MESMO NOME USADO Existem nomes de arquivos em duplicado no arquivo Handy
incorporado.
5229 PROTEGIDO CONTRA ESCRITA Um disquete do arquivo Handy incorporado está protegido contra
escrita.
5231 EXCESSO DE ARQUIVOS O número de arquivos ultrapassa o limite durante a comunicação com
o arquivo handy integrado.

858
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


5232 EXCESSO DE DADOS Não existe espaço suficiente para o disquete no arquivo Handy
incorporado.
5235 ERRO DE COMUNICACAO Ocorreu um erro de comunicação durante a comunicação com o
arquivo handy integrado.
5237 ERRO DE LEITURA Não é possível ler um disquete do arquivo Handy incorporado. O
disquete pode estar danificado ou ter a cabeça suja. Ou, o Arquivo
Handy está danificado.
5238 ERRO DE ESCRITA Não é possível gravar um disquete do arquivo Handy incorporado. O
disquete pode estar danificado ou ter a cabeça suja. Ou, o Arquivo
Handy está danificado.
5242 NUMERO DE EIXO INVALIDO O número do eixo principal síncrono ou do eixo secundário é incorreto.
(Este alarme é emitido quando se liga a sincronização flexível.) Ou, o
número do eixo secundário é inferior ao do eixo principal.
5243 DADOS FORA DO LIMITE A relação de transmissão de engrenagens não está definida
corretamente. (Este alarme é emitido quando se liga a sincronização
flexível.)
5244 EXCESSO DE DI ON Embora um código M tenha sido encontrado no modo de operação
automática, o sinal do modo de sincronização flexível não foi acionado.
Verifique o diagrama em escada e os códigos M.
5245 PROGRAMAÇÃO DE OUTRO EIXO Uma das condições de programação que se segue esteve presente
durante a sincronização flexível ou quando esta foi ativada:
1. O eixo principal síncrono ou o eixo secundário é o eixo EGB.
2. O eixo principal síncrono ou o eixo secundário é o eixo de corte.
3. Modo de retorno ao ponto de referência ativo.
5251 PARAMETRO INVALIDO EM G54.2 Um parâmetro de correção de dispositivos de fixação (Nº 7580 a 7588)
é inválido. Corrija o parâmetro.
5252 COMANDO P INVALIDO EM G54.2 O valor P que especifica o número de correção de um dispositivo de
fixação é demasiado elevado. Corrija o programa.
5257 G41/G42 NAO PERMIT. NO MODO MDI G41/G42 (compensação C da ferramenta: série M, compensação do
raio da ponta da ferramenta: série T) foi especificado no modo MDI.
(Dependendo da definição do bit 4 do parâmetro nº. 5008)
5303 ERRO DO PAINEL TÁTIL Ocorreu um erro no painel tátil.
Causa:
1. O painel tátil continuou sendo pressionado.
2. O painel tátil foi pressionado aquando da energização.
Elimine as causas anteriores e ligue novamente o sistema.
5306 ERRO ALT. MODO Em uma chamada de macro de um toque, o modo não é geralmente
comutado no início.

2) Alarmes da edição simultânea

Número Mensagem Conteúdo


070 a 074 ALARME BP/S O alarme BP/S é acionado com o mesmo número do alarme P/S que
085 a 087 é acionado durante a edição normal de programas.
140 ALARME BP/S Tentou--se selecionar ou apagar em segundo plano um programa
que está sendo selecionado em primeiro plano. (NOTA)
Aplique a edição simultânea corretamente.

859
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

NOTA
As mensagens de alarme da edição simultânea são exibidas na linha de entrada da tela de
edição simultânea, e não na tela de alarmes normal, e podem ser eliminadas pressionando--se
qualquer uma das teclas MDI.

3) Alarmes do codificador de pulsos absoluto (APC)


Número Mensagem Conteúdo
300 EIXO n PRECISA ZRN Para o eixo n é necessário um retorno manual ao ponto de referência (n=1 a 8).
301 ALARME APC: Erro de comunicação APC no eixo n (n=1 a 8). Falha na transmissão de dados
COMUNICAÇÃO EIXO n As causas possíveis incluem uma falha de APC, cabo ou módulo de interface
servo.
302 ALARME APC: TEMPO Erro de excesso de tempo APC no eixo n (n=1 a 8).
EXCEDIDO EIXO n Erro na transmissão de dados.
Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
303 ALARME APC: FRAMING Erro de framing APC no eixo n (n=1 a 8). Erro na transmissão de dados.
EIXO n Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
304 ALARME APC: Erro de paridade APC no eixo n (n=1 a 8). Erro na transmissão de dados.
PARIDADE DO EIXO n Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
305 ALARME APC: ERRO DE Alarme de erro de pulso APC no eixo n (n=1 a 8).
PULSO EIXO n Alarme APC. APC ou cabo avariado.
306 ALARME APC: BATERIA A carga da bateria do APC, no eixo n (n=1 a 8), é tão baixa que os dados não
ZERO EIXO n podem ser mantidos. Alarme APC. Bateria ou cabo avarido.
307 ALARME APC: BATERIA A carga da bateria do APC, no eixo n (n=1 a 8), é tão baixa que é necessário
FRACA 1 EIXO n substituir a bateria. Alarme APC. Substitua a bateria.
308 ALARME APC: BATERIA A carga da bateria do APC, no eixo n (n=1 a 8), é tão baixa que é necessário
FRACA 2 EIXO n substituir a bateria (mesmo quando a máquina está desligada).
Alarme APC. Substitua a bateria.
309 ALARME APC: IMPOSS. Tentou--se executar um retorno ao ponto de referência sem rodar primeiro o
ZRN EIXO n motor uma ou mais vezes. Rode o motor uma ou mais vezes, desligue e volte a
ligar o sistema e execute, em seguida, o retorno ao ponto de referência.

4) Alarmes do codificador serial de pulsos (SPC)

Nº Mensagem Descrição

360 EIXO n: SOMVERIF (INT) Ocorreu um erro da soma de verificação no codificador de pulsos
ANORMAL integrado.
361 EIXO n: DADOS DE FASE Ocorreu um erro de dados de fase no codificador de pulsos
ANORMAIS (INT) integrado.
362 EIXO n: DADOS DE ROT. Ocorreu um erro de contagem da velocidade de rotação no
ANORMAIS (INT) codificador de pulsos integrado.
363 EIXO n: RELÓGIO (INT) ANORMAL Ocorreu um erro de temporização no codificador de pulsos integrado.
364 EIXO n: ALARME DE FASE DE O software do servo digital detetou dados inválidos no codificador de
SOFT (INT) pulsos integrado.
365 EIXO n: LED QUEBRADO (INT) Ocorreu um erro de LED no codificador de pulsos integrado.
366 EIXO n: ERRO DE PULSO (INT) Ocorreu um erro de pulso no codificador de pulsos integrado.
367 EIXO n: ERRO DE CONTAGEM Ocorreu um erro de contagem no codificador de pulsos integrado.
(INT)
368 EIXO n: ERRO DE DADOS SERIAIS Impossível receber dados de comunicação do codificador de pulsos
(INT) integrado.
369 EIXO n: ERRO TRANS. DADOS Erro CRC ou do bit de parada nos dados de comunicação que estão
(INT) chegando do codificador de pulsos integrado.

860
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Nº Mensagem Descrição

380 EIXO n: LED QUEBRADO (EXT) O detetor externo está avariado.


381 EIXO n: FASE ANORMAL Ocorreu um erro de dados de fase na escala linear externa.
(LIN EXT)
382 EIXO n: ERRO DE CONTAGEM Ocorreu um erro de pulsos no detetor externo.
(EXT)
383 EIXO n: ERRO DE PULSO (EXT) Ocorreu um erro de contagem no detetor externo.
384 EIXO n: ALARME DE FASE DE O software do servo digital detetou dados inválidos no detetor
SOFT (EXT) externo.
385 EIXO n: ERRO DE DADOS SERIAIS Impossível receber dados de comunicação do detetor externo.
(EXT)
386 EIXO n: ERRO TRANS. DADOS Erro CRC ou do bit de parada nos dados de comunicação que estão
(EXT) chegando do detetor externo.

861
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

D Pormenores sobre o
alarme nº do codificador
de pulsos serial #7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
202 CSA BLA PHA PCA BZA CKA SPH

#6 (CSA) : Ocorreu um alarme da soma de verificação.


#5 (BLA) : Ocorreu um alarme de bateria baixa.
#4 (PHA) : Ocorreu um alarme de problemas com dados de fase.
#3 (PCA) : Ocorreu um alarme de problemas com contagem de velocidade.
#2 (BZA) : Ocorreu um alarme de bateria zero.
#1 (CKA) : Ocorreu um alarme de relógio.
#0 (SPH) : Ocorreu um alarme de problemas com dados de fase de software.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
203 DTE CRC STB PRM

#7 (DTE) : Ocorreu um erro de dados.


#6 (CRC) : Ocorreu um erro de dados CRC.
#5 (STB) : Ocorreu um erro de bit de parada.
#4 (PRM) : Ocorreu um alarme de erro de parâmetro. Neste caso, é igualmente
transmitido um alarme de erro de parâmetros servo (nº. 417).
5) Alarmes servo
Número Mensagem Conteúdo
401 ALARME SERVO: VRDY DO EIXO n O sinal de PRONTO (DRDY) do amplificador servo do eixo n (eixo 1--8)
OFF extinguiu--se. Consultar o procedimento para resolução de problemas.
402 ALARME SERVO: CARTÃO SV NÃO O cartão de controle dos eixos não é fornecido.
EXISTE
403 ALARME SERVO: TROCA A combinação do cartão de controle dos eixos e software servo é
CARTAO/SOFT inválida. Segue--se a indicação das causas possíveis:
· Não é fornecido um cartão de controle dos eixos.
· O software servo correto não foi instalado na memória flash.
404 ALARME SERVO: VRDY DO EIXO n Apesar de o sinal de PRONTO (MCON) do eixo n (eixo 1--8) se ter
ON extinguido, o sinal de PRONTO (DRDY) do amplificador servo continua
ligado, ou, quando se ligou o sistema, DRDY ligou--se apesar de MCON
estar desligado. Verifique se o módulo de interface servo e o
amplificador servo estão conectados.
405 ALARME SERVO: (ERRO DE RET. Erro do sistema de controle de posição. Devido a um erro do NC ou do
AO PTO.REF.) sistema servo no retorno ao ponto de referência, é possível que o
retorno ao ponto de referência não tenha sido executado corretamente.
Tente novamente a partir do retorno manual ao ponto de referência.
407 ALARME SERVO: VALOR A diferença do desvio de posição do eixo síncrono excedeu o valor
EXCESSIVO especificado.
409 ALARME SERVO: ALM DE Foi detetada uma carga anormal no motor servo. ou foi detetada uma
TORQUE DE EIXO n carga anormal no motor do fuso, no modo Cs.
410 ALARME SERVO: VALOR O valor do desvio de posição, quando o eixo n (eixo 1--8) pára, é
EXCESSIVO NO EIXO n superior ao valor especificado.
Consultar o procedimento para resolução de problemas.
411 ALARME SERVO: VALOR O valor do desvio de posição, quando o eixo n (eixo 1--8) se move, é
EXCESSIVO NO EIXO n superior ao valor especificado.
Consultar o procedimento para resolução de problemas.
413 ALARME SERVO: ESTOURO LSI O conteúdo do registro de erros do eixo n (eixo 1--8) ultrapassa a faixa
NO EIXO n de ×231. Este erro ocorre, normalmente, devido à definição incorreta
de um parâmetro.

862
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


415 ALARME SERVO: DESLOC. Tentou--se especificar uma velocidade superior a 524288000
EXCESSIVO NO EIXO n unidades/s no eixo n (eixo 1--8). Este erro ocorre, normalmente, devido
à definição incorreta de um CMR.
417 ALARME SERVO: PARAMETRO Este alarme é acionado quando o eixo n (eixo 1--8) se encontra em um
INCORRETO NO EIXO n dos estados abaixo referidos. (Alarme do sistema servo digital)
1) O valor especificado no parâmetro nº 2020 (tipo do motor) está fora
do limite definido.
2) Não foi especificado um valor correto (de 111 a --111) no parâmetro
nº 2022 (sentido de rotação do motor).
3) Foram especificados dados incorretos (valor inferior a 0, etc.) no
parâmetro nº 2023 (número de pulsos de realimentação da
velocidade por rotação do motor).
4) Foram especificados dados incorretos (valor inferior a 0, etc.) no
parâmetro nº 2024 (número de pulsos de realimentação da posição
por rotação do motor).
5) Os parâmetros nº 2084 e 2085 (velocidade flexível de engrenagem
de campo) não foram definidos.
6) Um dos valores fora do limite de {1 até ao número de eixos de
controle} ou um dos valores não contínuos (parâmetro 1023
(número de eixos servo) contém um valor fora da faixa de 1 até ao
número de eixos, ou foi especificado um valor isolado (por exemplo,
4 não precedido de 3) no parâmetro nº 1023 (número de eixos
servo).
420 ALARME SERVO: TORQUE SINC Durante o controle simples de sincronização, a diferença entre os
DO EIXO n comandos de torque do eixo principal e do secundário excedeu o valor
(série M) especificado no parâmetro nº 2031.
421 ALARME SERVO: ERRO DE A diferença entre os erros no loop semi--fechado e no loop fechado
EXCESSO (D) EIXO n tornou--se excessiva durante a realimentação de posição dupla.
Verifique os valores dos coeficientes de conversão da posição dupla
nos parâmetros nº. 2078 e 2079.
422 ALARME SERVO: EIXO n A velocidade admissível especificada foi excedida durante o controle
do torque dos eixos PMC.
423 ALARME SERVO: EIXO n No controle do torque dos eixos PMC, a distância percorrida
cumulativa, admissível, definida por parâmetros, foi excedida.
430 EIXO n: SV. MOTOR Ocorreu um sobreaquecimento do motor servo.
SOBREAQUECIDO
431 EIXO n : SOBRECARGA CNV. 1) PSM: Ocorreu um sobreaquecimento.
OVERLOAD 2) SVU série β : Ocorreu um sobreaquecimento.
432 EIXO n : SOBRECARGA CNV. 1) PSM: Omissão de fase na tensão de rede.
VOLT.BAIXA CON./FALHAENERG 2) PSMR: A tensão da alimentação de corrente de controle diminuiu.
3) SVU série α: A tensão da alimentação de corrente de controle
diminuiu.
433 EIXO n : SOBRECARGA CNV. 1) PSM: A tensão da ligação DC diminuiu.
BAIXA VOLT LIGACAO DC 2) PSMR: A tensão da ligação DC diminuiu.
3) SVU série α: A tensão da ligação DC diminuiu.
4) SVU série β: A tensão da ligação DC diminuiu.
434 EIXO n: BAIXA VOLT. CONTROLE SVM: A tensão da alimentação de corrente de controle diminuiu.
435 EIXO n: BAIXA VOLT. LIGAÇÃO DC SVM: A tensão da ligação DC diminuiu.
436 EIXO n: TÉRMICO SOFT (OVC) O software do servo digital detetou o estado térmico do software.
437 EIXO n : SOBRECARGA CNV. PSM: Fluxo de corrente excessiva para o circuito de entrada.
CORRENTE EXCESSIVA
438 EIXO n: CORRENTE INV. 1) SVM: A corrente do motor é demasiado elevada.
ANORMAL 2) SVU série α: A corrente do motor é demasiado elevada.
3) SVU série β: A corrente do motor é demasiado elevada.

863
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Número Mensagem Conteúdo


439 EIXO n : SOBRECARGA CNV. 1) PSM: A tensão da ligação DC é demasiado elevada.
OVERVOLT POWER 2) PSMR: A tensão da ligação DC é demasiado elevada.
3) SVU série α: A tensão da ligação C é demasiado elevada.
4) SVU série β: A tensão da ligação é demasiado elevada.
440 EIXO n : SOBRECARGA CNV. 1) PSMR: A quantidade de descarga regenerativa é demasiado
EXCESSO CORRENTE DESACEL. elevada.
2) SVU série α: A quantidade de descarga regenerativa é demasiado
elevada. Ou, o circuito de descarga regenerativo é anormal.
441 EIXO n: CORREÇÃO CORRENTE O software do servo digital detetou uma anomalia no circuito de
ANORMAL deteção da corrente do motor.
442 EIXO n : SOBRECARGA CNV. 1) PSM: O circuito de descarga paralelo da ligação DC link está
CHARGE FAULT/INV. DB avariado.
2) PSMR: O circuito de descarga paralelo da ligação DC link está
avariado.
3) SVU série α: O circuito dinâmico de travagem está avariado.
443 EIXO n : SOBRECARGA CNV. 1) PSM: Falha na ventoínha interna.
COOLING FAN FAILURE 2) PSMR: Falha na ventoínha interna.
3) SVU série β: Falha na ventoínha interna.
444 EIXO n : FALHA NO VENTILADOR SVM: Falha na ventoínha interna.
INV.
445 EIXO n : ALARME DESCONEXÃO O software do servo digital detetou um fio quebrado no codificador de
SOFT. pulsos.
446 EIXO n : ALARME DESCONEXÃO O hardware detetou um fio quebrado no codificador de pulsos
HARD. integrado.
447 EIXO n : DESCONEXÃO HARD. O hardware detetou um fio quebrado no detetor externo.
(EXT)
448 EIXO n : ALARME DE REALIM. DIF. O sinal dos dados de realimentação do codificador de pulsos
integrado difere dos dados de realimentação do detetor externo.
449 EIXO n : ALARME IPM INV. 1) SVM: O IPM (intelligent power module) detetou um alarme.
2) SVU série α: O IPM (intelligent power module) detetou um alarme.
460 EIXO n : FSSB DISCONECTADO Desconexão abrupta da comunicação através do FSSB. Segue--se
a indicação das causas possíveis:
1) O cabo de comunicação do FSSB foi desconectado ou quebrado.
2) A corrente do amplificador foi subitamente desligada.
3) O amplificador emitiu um alarme de baixa voltagem.
461 EIXO n : INTERFACE INVALIDO DO Os dois eixos do amplificador de dois eixos foram atribuídos à
AMP interface de tipo rápido.
462 EIXO n : FALHA ENVIO DADOS Um escravo não pode receber dados corretos devido a um erro de
CNC comunicação do FSSB.
463 EIXO n : FALHA ENVIO DADOS O sistema servo não pode receber dados corretos devido a um erro
ESCRAVO de comunicação do FSSB.
464 EIXO n : FALHA ESCRITA DADOS Foi feita uma tentativa, falhada, de escrita de informação sobre
ID manutenção na tela de manutenção do amplificador.
465 EIXO n : FALHA LEITURA DADOS Não foi possível ler a informação ID inicial do amplificador durante a
ID energização.
466 EIXO n : COMBINACAO A taxa máxima de corrente para o amplificador não combina com a
MOTOR/AMP do motor.
467 EIXO n : DEFINICAO INVALIDA DO A função do servo para o que se segue não foi ativada quando um
EIXO eixo que ocupa um único DSP (correspondendo a dois eixos
normais) é especificado na tela de especificação do eixo.
1. Controle de aprendizagem (bit 5 do parâmetro nº 2008 = 1)
2. Loop de corrente de alta velocidade (bit 0 do parâmetro
nº 2004 = 1)
3. Eixo de interface de alta velocidade (bit 4 do parâmetro
nº 2005 = 1)

864
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

D Pormenores sobre o As informações detalhadas sobre o alarme servo são exibidas na tela de
alarme servo diagnóstico (nº 200 e 204) da seguinte forma:
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
200 OVL LV OVC HCA HVA DCA FBA OFA

#7 (OVL) :
Está sendo gerado um alarme de sobrecarga.
#6 (LV) :
Está sendo gerado um alarme de baixa voltagem no amplificador servo.
#5 (OVC) :
Está sendo gerado um alarme de corrente excessiva no servo digital.
#4 (HCA) :
Está sendo gerado um alarme de corrente anormal no amplificador servo.
#3 (HVA) :
Está sendo gerado um alarme de sobretensão no amplificador servo.
#2 (DCA) :
Está sendo gerado um alarme do circuito de descarga regenerativo no
amplificador servo.
#1 (FBA) : Está sendo gerado um alarme de desconexão.
#0 (OFA) : Está sendo gerado um alarme de estouro no servo digital.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
201 ALD EXP

Quando OVL é igual a 1 nos dados de diagnóstico nº 200 (o alarme servo


nº 400 está sendo gerado):
#7 (ALD) 0 : Sobreaquecimento do motor
1: Sobreaquecimento do amplificador
Quando FBAL é igual a 1 nos dados de diagnóstico nº 200 (o alarme servo
nº 416 está sendo gerado):
ALD EXP Detalhes de alarme
1 0 Desconexão do codificador de pulsos integrado
(hardware)
1 1 Desconexão do codificador de pulsos instalado
separadamente (hardware)
0 0 O codificador de pulsos não está conectado
devido ao software.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
204 OFS MCC LDA PMS

#6 (OFS) : Ocorreu um erro de conversão de corrente no servo digital.


#5 (MCC) : Fundiu--se um dos contatos do contator magnético no amplificador servo.
#4 (LDA) : O LED indica que o codificador de pulsos serial C tem defeito.
#3 (PMS) : Ocorreu um erro de pulsos de realimentação devido a um cabo de
realimentação avariado.

865
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

6) Alarmes de ultrapassagem de curso


Número Mensagem Conteúdo
500 FIM DE CURSO : +n No lado + do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o limite de curso I
armazenado. (Parâmetro nº.1320 ou 1326 NOTA)
501 FIM DE CURSO : --n No lado + do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o limite de curso I
armazenado. (Parâmetro nº.1321 ou 1327 NOTA)
502 FIM DE CURSO : +n No lado + do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o limite de curso II
armazenado. (Parâmetro nº. 1322 )
503 FIM DE CURSO : --n No lado + do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o limite de curso II
armazenado. (Parâmetro nº. 1323 )
504 FIM DE CURSO : +n No lado + do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o limite de curso III
armazenado. (Parâmetro nº. 1324 )
505 FIM DE CURSO : --n No lado + do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o limite de curso III
armazenado. (Parâmetro nº. 1325 )
506 FIM DE CURSO : +n No lado + do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o OT do hardware.
507 FIM DE CURSO : --n No lado -- do eixo n (eixo 1 a 8), foi excedido o OT do hardware.
508 INTERFERÊNCIA : +n Quando o eixo n se desloca no sentido positivo, ele interfere com a
unidade porta--ferramenta programada (só para o controle de dois
caminhos)
509 INTERFERÊNCIA : --n Quando o eixo n se desloca no sentido negativo, ele interfere com a
unidade porta--ferramenta programada (só para o controle de dois
caminhos)
510 FIM DE CURSO : +n Um controle de fim de curso, efetuado antes de iniciar o movimento,
detectou que o ponto final de um bloco fica situado dentro do lado
positivo (+) de uma área proibida, definida por uma chave de fim de
curso, ao longo do eixo n. Corrija o programa.
511 FIM DE CURSO : --n Um controle de fim de curso, efetuado antes de iniciar o movimento,
detectou que o ponto final de um bloco fica situado dentro do lado
negativo (--) de uma área proibida, definida por uma chave de fim de
curso, ao longo do eixo n. Corrija o programa.

NOTA
Os alarmes de ultrapassagem de curso nº 504 e nº 505 só estão disponíveis na série T.
Os parâmetros 1326 e 1327 estão ativos quando EXLM (sinal de chave de fim de curso) está ligado.

7) Alarmes de sobreaquecimento
Número Mensagem Conteúdo
700 SOBREAQUEC.: UNID. DE Sobreaquecimento da unidade de controle
CONTROLE Verifique se o motor do ventilador funciona normalmente e limpe o
filtro de ar.
701 SOBREAQUEC.: MOTOR DO Sobreaquecimento do motor do ventilador, situado na parte superior
VENTIL. da caixa da unidade de controle. Verifique o funcionamento do motor
do ventilador e, sendo necessário, substitua o motor.
704 SOBREAQUEC.: FUSO Sobreaquecimento do fuso na supervisão da velocidade do fuso
(1) Se o esforço de corte for excessivo, alivie a condição de corte.
(2) Verifique se a ferramenta de corte está afiada.
(3) Outra causa possível é uma avaria no amplificador do fuso.
8) Alarmes do rosqueamento rígido com macho
Número Mensagem Conteúdo
740 ALM.ROSCA C/MACHO:ERRO DE Durante o rosqueamento rígido com macho, o desvio de posição do
EXCESSO fuso, no estado de parado, excedeu o valor especificado.
741 ALM.ROSCA C/MACHO:ERRO DE Durante o rosqueamento rígido com macho, o desvio de posição do
EXCESSO fuso, no estado de parado, excedeu o valor especificado.
742 ALM. ROSCA C/MACHO : Durante o rosqueamento rígido com macho, ocorreu um estouro do
ESTOURO LSI LSI no lado do fuso.

866
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

9) Alarmes do fuso serial


Número Mensagem Conteúdo
749 ERRO LSI NO FUSO SERIAL Ocorrência de erro de comunicação serial durante a execução do
sistema após a alimentação. Podem ser consideradas as seguintes
causas:
1) A ligação do cabo ótico é defeituosa ou o cabo não está ligado ou
está quebrado.
2) A CPU principal ou uma das placas opcionais está avariada.
3) A placa de circuito do amplificador do fuso está avariada.
Se este alarme ocorrer quando a alimentação do CNC está ligada
ou quando este alarme não pode ser eliminado mesmo que a
reinicialização do CNC seja efetuada, desligue a alimentação,
incluindo a alimentação do lado do fuso.
750 ERRO INICIO DE LIGACAO SERIAL Este alarme é gerado se a unidade de controle do fuso não estiver
DO FUSO pronta para partir corretamente, quando se liga o sistema com o fuso
serial.
Há quatro causas possíveis:
1) Um cabo ótico conectado incorretamente ou a unidade de controle
do fuso desligada.
2) Quando o NC é ligado sob condições de alarme diferentes de
SU--01 ou AL--24, mostradas nos LEDs da unidade de controle do
fuso.
Neste caso, desligue o amplificador do fuso e execute uma nova
partida.
3) Outras causas (combinação inadequada do hardware)
Este alarme não é ativado depois do sistema, incluindo a unidade
de controle do fuso, ter sido ativado.
4) O segundo fuso (se SP2, bit 4 do parâmetro nº 3701, possuir sinal
1) encontra--se em um dos estados 1) a 3).
Consulte a tela de diagnóstico nº 409 para mais pormenores.
752 ERRO ALT. MODO DO FUSO 1 Este alarme é gerado se o sistema não concluir corretamente a
alteração do modo. Os modos incluem o corte de contornos Cs, o
posicionamento do fuso, o rosqueamento rígido com macho e os
modos de controle do fuso. O alarme é acionado se a unidade de
controle do fuso não reagir corretamente ao comando de alteração de
modo enviado pelo NC.
754 ALM TORQUE ANORMAL NO Foi detetada uma carga anormal no motor do primeiro fuso.
FUSO 1
762 ERRO ALT. MODO DO FUSO 2 Consulte o alarme nº 752. (Para o 2º eixo)
764 ALM. TORQUE ANORMAL NO O mesmo que para o alarme nº 754 (para o segundo fuso)
FUSO 2
772 ERRO ALT. MODO DO FUSO 3 O mesmo que para o alarme nº 752 (para o terceiro fuso)
774 ALM. TORQUE ANORMAL NO O mesmo que para o alarme nº 754 (para o terceiro fuso)
FUSO 3
782 ERRO ALT. MODO DO FUSO 4 O mesmo que para o alarme nº 752 (para o quarto fuso)
784 ALM TORQUE ANORMAL NO O mesmo que para o alarme nº 754 (para o quarto fuso)
FUSO 4

D Pormenores sobre o As informações detalhadas sobre o alarme do fuso nº 750 são exibidas na
alarme do fuso nº 750 tela de diagnóstico (nº 409) da seguinte forma:
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
409 SPE S2E S1E SHE

#3 (SPE) 0 : No controle serial do fuso, os parâmetros do fuso serial satisfazem as


condições de partida da unidade de controle do fuso.

867
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

1 : No controle serial do fuso, os parâmetros do fuso serial não satisfazem


as condições de partida da unidade de controle do fuso.
#2 (S2E) 0 : O segundo fuso apresenta um estado normal durante a partida do
controle serial do fuso.
1 : Foi detectado um erro no segundo fuso, durante a partida do controle
serial do fuso.
#1 (S1E) 0 : O primeiro fuso apresenta um estado normal durante a partida do
controle serial do fuso.
1 : Foi detectado um erro no primeiro fuso, durante a partida do controle
serial do eixo do fuso.
#0 (SHE) 0 : O módulo de comunicação do CNC apresenta um estado normal.
1 : Foi detectado um erro no módulo de comunicação serial do CNC.

868
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Lista de Alarmes (Fuso Serial)


Quando é emitido um alarme de fuso serial, o CNC exibe o número que
se segue. n é o número correspondente ao fuso em que ocorre o alarme.
(n = 1: Primeiro fuso; n = 2: Segundo fuso; etc.)

NOTA*1
Note que o significado das indicações SPM varia em função
do LED, vermelho ou amarelo, que está aceso. Quando o
LED vermelho está aceso, o SPM indica um número de
alarme de 2 dígitos. Quando o LED amarelo está aceso, o
SPM indica um número de erro que designa um problema
de seqüência (por exemplo, quando um comando de
rotação é introduzido com o estado de parada de
emergência não liberado).
→ Ver Anexo A.4, “Códigos de Erro (Fuso Serial).”

Números dos Alarmes e Alarmes Visualizados em o Amplificador do Fuso da série α

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

(750) ERRO COMUNIC. FUSO A0 1 Substitua o ROM da placa de O programa não começa normal-
PRINCIPAL A circuito impresso de controle do mente.
SPM. Erro de série do ROM ou anomalia do
2 Substitua a placa de circuito hardware na placa de circuito
impresso de controle do SPM. impresso de controle do SPM

(749) ERRO LSI NO FUSO A1 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia no
SERIAL impresso de controle do SPM. circuito periférico da CPU do circuito
de controle SPM.

7n01 SPN_n_ : MOTOR 01 1 Verifique e corrija a temperatura O termóstato incorporado no motor


SOBREAQUEC periférica e a carga. foi ativado. A temperatura interna do
IDO 2 Se o ventilador parar, substitua--o. motor ultrapassa o nível espe-
cificado. O motor é usado acima da
velocidade contínua ou o elemen- to
de refrigeração tem uma anomalia.

7n02 SPN_n_ : ERRO EXCES. 02 1 Verifique e corrija as condições de A velocidade do motor não consegue
VELOC corte para diminuir a carga. seguir a velocidade especificada.
2 Corrija o parâmetro nº. 4082. Foi detetado um torque de carga do
motor excessivo. O tempo de
aceleração/desa- celeração definido
no parâmetro nº. 4082 é insuficiente.

7n03 SPN_n_ : FALHA 03 1 Substitua a unidade de SPM. O PSM fica operacional (indicação:
FUSIVEL 2 Verifique o estado do isolamento 00), mas a tensão de ligação DC no
LIGACAO DC do motor. SPM é demasiado baixa. O fusível da
3 Substitua o cabo de interface. seção de ligação DC no SPM está
queimado. (O dispositivo de alimen-
tação está danificado ou o motor tem
uma falha.) O cabo de ligação
JX1A/JX1B tem uma anomalia.

7n06 SPN_n_ : DESCONEXÃO 06 1 Verifique e corrija o parâmetro. O sensor de temperatura do motor


DO SENSOR 2 Substitua o cabo de reali- está desligado.
TÉRMICO mentação.

869
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

7n07 SPN_n_ : EXCESSO 07 Verifique se existe erro de seqüência. A velocidade do motor ultrapassou
VELOC. (Por exemplo, verifique se a 115% da respectiva velocidade
sincronização do fuso foi especifi- nominal.
cada quando o fuso deixou de girar.) Quando o eixo do fuso se encontrava
no modo de controle de posição,
verificou--se uma acumulação exces-
siva de erros de posição (SFR e SRV
foram desativados durante a sincro-
nização do fuso.)

7n09 SPN_n_ : SOBREAQUEC 09 1 Melhore o estado de refrigeração Subida de temperatura anormal no


. CIRCUITO da caldeira. radiador do transistor de potência.
PRINC. 2 Se o ventilador da caldeira parar,
substitua a unidade do SPM.

7n11 SPN_n_ : SOBREVOLT 11 1 Verifique o PSM selecionado. Foi detetada uma sobretensão da
CIRCUITO 2 Verifique a tensão da corrente de seção de ligação à CC do PSM.
entrada e altere--a durante a (Indicação do alarme PSM: 7)
desaceleração do motor. Se a Erro de seleção PSM. (A especi-
tensão ultrapassar 253 VAC (para ficação de saída máxima do PSM foi
o sistema de 200 V) ou 530 VAC ultrapassada.)
(para o sistema de 400 V),
melhore a impedância da
alimentação de energia.

7n12 SPN_n_ : CORRENTE 12 1 Verifique o estado do isolamento A corrente de saída do motor é


EXC. NO do motor. excessivamente elevada.
CIRCUITO 2 Verifique os parâmetros do fuso. Um parâmetro específico do motor
3 Substitua a unidade de SPM. não corresponde ao modelo de
motor.
Fraco isolamento do motor

7n15 SPN_n_ : ALARME 15 1 Verifique e corrija a seqüência em A seqüência de comutação na


CONTROLE escada. operação de comutação do fuso/
BOTAO SP 2 Substitua a comutação de MC. comutação de saída está incorreta. O
sinal e comando de verificação do
estado de contato de MC de comu-
tação não correspondem um ao
outro.

7n16 SPN_n_ : FALHA RAM 16 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
do SPM. (anomalia na RAM dos
dados externos.)

7n18 SPN_n_ : DADOS PGM 18 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
ERRO impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
SOMA VERIF. do SPM. (Anomalia nos dados do
ROM de programas.)

7n19 SPN_n_ : EX 19 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CORRECAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE U do circuito de deteção de corrente da
fase U é anormal.)

7n20 SPN_n_ : EX 20 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CORRECAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE V do circuito de deteção de corrente da
fase V é anormal.)

870
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

7n21 SPN_n_ : ERRO DE 21 Verifique e corrija os parâmetros. A definição do parâmetro de


POLARIDADE (Nº. 4000#0, 4001#4) polaridade do sensor de posição não
NO SENSOR está correta.
POS
7n24 SPN_n_ : ERRO 24 1 Coloque o cabo CNC--a--fuso O CNC está desligado (desconexão
TRANSF. afastado do cabo de alimentação. normal ou cabo quebrado).
SERIAL 2 Substitua o cabo. Foi detetado um erro nos dados de
comunicação transferidos para o
CNC.
7n26 SPN_n_ : DISCONNECT 26 1 Substitua o cabo. A amplitude do sinal de deteção
C--VELO 2 Reajuste o pré--amplificador. (conector JY2) do lado do motor de
DETECT controle de contornos Cs é anormal.
(Cabo não conectado, erro de ajuste,
etc.)
7n27 SPN_n_ : DISCONECT 27 1 Substitua o cabo. 1 O sinal do codificador de posição
CODDIFIC. 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. do fuso (conector JY4) é anormal.
POS. 2 A amplitude do sinal (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é
anormal. (Cabo não conectado,
erro de ajuste, etc.)
7n28 SPN_n_ : DISCONECT 28 1 Substitua o cabo. O sinal de deteção da posição
DETECT. 2 Reajuste o pré--amplificador. (conector JY5) do controle de
POS--C contornos Cs é anormal. (Cabo não
conectado, erro de ajuste, etc.)
7n29 SPN_n_ : BREVE 29 Verifique e corrija o estado da carga. Foi aplicada continuamente uma
SOBRECARGA carga excessiva durante um
determinado período de tempo.
(Este alarme é igualmente emitido se
o eixo do motor tiver sido bloqueado
no estado de excitação.)
7n30 SPN_n_ : CORRENTE 30 Verifique e corrija a tensão da Foi detetada uma corrente excessiva
EXC. NO alimentação de corrente. na alimentação do circuito principal
CIRCUITO do PSM. (Indicação do alarme PSM:
1) Alimentação irregular de energia.
Erro de seleção do PSM (A
especificação de saída máxima do
PSM foi ultrapassada.)
7n31 SPN_n_ : MOTOR LOCK 31 1 Verifique e corrija o estado da O motor não consegue girar à
OR V--SIG LOS carga. velocidade especificada. (Existência
2 Substitua o cabo do sensor do contínua de um nível não superior ao
motor (JY2 ou JY5). nível SST para o comando de
rotação.) Anomalia no sinal de
deteção de velocidade.
7n32 SPN_n_ : FALHA RAM 32 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
NO impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
LSI SERIAL do SPM. (O dispositivo LSI para a
transferência serial tem uma
anomalia.)
7n33 SPN_n_ : CARGA 33 1 Verifique e corrija a tensão da Carga insuficiente da tensão de
DIMINUTA alimentação de corrente. alimentação de corrente contínua, na
2 Substitua a unidade de PSM. seção do circuito de corrente,
quando o contator magnético do
amplificador é ligado (como, p. ex.,
fase aberta e resistor de carga
avariado).

871
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

7n34 SPN_n_ : ERRO NA 34 Corrija o valor de acordo com o Foram definidos dados dos
ESPECIF. DE manual de parâmetros. parâmetros superiores ao limite
PARAMETROS Se desconhecer o número do admissível.
parâmetro, ligue a placa de
verificação do fuso e verifique o
parâmetro indicado.
7n35 SPN_n_ : EX DEF. 35 Corrija o valor de acordo com o Foram definidos dados sobre a
RELACAO manual de parâmetros. relação de transmissão de
TRANS. engrenagens superiores ao limite
admissível.
7n36 SPN_n_ : ESTOURO 36 Verifique se o valor de ganho de Ocorreu um estouro no contador de
CONTADOR posição é demasiado elevado e erros.
DE ERROS corrija--o.
7n37 SPN_n_ : ERRO PAR. 37 Corrija o valor de acordo com o A definição do parâmetro para o
DETEC manual de parâmetros. número de pulsos no detetor de
VELOC. velocidade é incorreto.
7n39 SPN_n_ : 1--ROT Cs 39 1 Ajuste o sinal de 1 rotação no Foi detetada uma relação incorreta
SIGNAL pré--amplificador. entre o sinal de 1 rotação e o número
ERROR 2 Verifique o estado da blindagem de pulsos de fases AB durante o
do cabo. controle de contornos Cs.
3 Substitua o cabo.
7n40 SPN_n_ : NO 1--ROT Cs 40 1 Ajuste o sinal de 1 rotação no O sinal de 1 rotação não é gerado
SIGNAL pré--amplificador. durante o controle de contornos Cs.
DETECT 2 Verifique o estado da blindagem
do cabo.
3 Substitua o cabo.
7n41 SPN_n_ : 1--ROT 41 1 Verifique e corrija o parâmetro. 1 O sinal de 1 rotação do codificador
POS--CODER 2 Substitua o cabo. de posição do fuso (conector JY4)
ERROR 3 Reajuste o sinal do sensor BZ. é anormal.
2 O sinal de 1 rotação (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é
anormal.
3 Erro de definição de parâmetro
7n42 SPN_n_ : NO 1--ROT. 42 1 Substitua o cabo. 1 O sinal de 1 rotação do codificador
POS--CODER 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. de posição do fuso (conector JY4)
DETECT está desligado.
2 O sinal de 1 rotação (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ está
desligado.
7n43 SPN_n_ : DISCON. PC 43 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição da
PARA DIF. velocidade diferencial (conector JY8)
MODO VELOC. no SPM tipo 3 é anormal.
MODO
7n44 SPN_n_ : ERRO 44 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
CIRCUITO impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
CONTROLE(A do SPM (anomalia do conversor
D) A/D).

7n46 SPN_n_ : SCREW 46 1 Verifique e corrija o parâmetro. Foi detetada uma anomalia
1--ROT 2 Substitua o cabo. equivalente ao alarme 41 durante a
POS--COD. 3 Reajuste o sinal do sensor BZ. operação de abertura de rosca.
ALARM

872
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

7n47 SPN_n_ : SINAL 47 1 Substitua o cabo. 1 O sinal da fase A/B do codificador


ANORMAL 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. de posição do fuso (conector JY4)
CODIF. POS 3 Corrija o layout do cabo é anormal.
(vizinhança da linha de 2 O sinal da fase A/B (conector JY2)
alimentação). do sensor MZ ou BZ é anormal.
A relação entre o sinal da fase A/B e
o sinal de 1 rotação está incorreta
(troca do intervalo entre pulsos).
7n49 SPN_n_ : HIGH CONV. 49 Verifique se o valor da velocidade No modo de velocidade diferencial, a
DIF. DE ANIM. diferencial calculada ultrapassa a velocidade do outro fuso convertida
velocidade máxima do motor. na velocidade do fuso local
ultrapassou o limite admissível (a
velocidade diferencial é calculada
através da multiplicação da
velocidade do outro fuso pela relação
de transmissão de engrenagens).
7n50 SPN_n_ : EXCESSO 50 Verifique se o valor calculado Na sincronização do fuso, o valor de
VEL. ultrapassa a velocidade máxima do cálculo do comando de velocidade
CONTROLE motor. ultrapassou o limite admissível (a
FUSO velocidade do motor é calculada
através da multiplicação da
velocidade especificada do fuso pela
relação de transmissão de
engrenagens).
7n51 SPN_n_ : BAIXA VOLT 51 1 Verifique e corrija a tensão da Foi detetada uma descida da tensão
LIGACAO DC alimentação de corrente. de rede. (Indicação do alarme PSM:
2 Substitua o MC. 4) (Falha momentânea de energia ou
mau contato MC)
7n52 SPN_n_ : SINAL ITP 52 1 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia na
ANORMAL I impresso de controle do SPM. interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito
impresso da interface do fuso no
CNC.
7n53 SPN_n_ : SINAL ITP 53 1 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia na
ANORMAL II impresso de controle do SPM. interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito
impresso da interface do fuso no
CNC.
7n54 SPN_n_ : SOBRECARGA 54 Reveja o estado de carga. Foi detetada uma sobrecarga de
DE corrente.
CORRENTE
7n55 SPN_n_ : ERRO DE 55 1 Substitua o contator magnético. O sinal do estado da linha de
COMUTAÇÃO 2 Verifique e corrija a seqüência. alimentação do contator magnético
DA LINHA DE para seleção de um fuso ou saída é
ALIMENTAÇÃO anormal.
7n56 SPN_n_ : STOP 56 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do circuito de controle do
VENTILADOR SPM parou.
INTERNO
7n57 SPN_n_ : EXCESSO 57 1 Diminua a relaçâo de aceleração/ Foi detetada uma sobrecarga na
CORRENTE desaceleração. resistência regenerativa. (Indicação
DESACEL. 2 Verifique a condição de do alarme PSMR: 8) Foi detetada
refrigeração (temperatura peri-
férica). uma operação do termóstato ou uma
3 Se o ventilador parar, substitua o sobrecarga momentânea. O resistor
resistor. regenerativo foi desligado ou foi
4 Se a resistência for anormal, detetada uma resistência anormal.
substitua o resistor.

873
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

7n58 SPN_n_ : SOBRECARGA 58 1 Verifique o estado de refrigeração A temperatura do radiador do PSM


NO PSM do PSM. registou uma subida anormal.
2 Substitua a unidade de PSM. (Indicação do alarme PSM: 3)
7n59 SPN_n_ : STOP 59 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do PSM parou.
VENTILADOR (Indicação do alarme PSM: 2)
NO PSM
7n62 SPN_n_ : ESTOURO 62 Verifique e corrija os parâmetros. A velocidade do motor especificada é
MOTOR VCMD (Nº. 4021, 4056 a 4059) demasiado elevada.
7n66 SPN_n_ : COMUNICAÇÃ 66 1 Substitua o cabo. Foi detetado um erro na comuni-
O MÓDULO 2 Verifique e corrija a ligação. cação entre os amplificadores.
AMP
7n73 SPN_n_ : DESCONEXÃO 73 1 Substitua o cabo de realimen- Não existe sinal de realimentação do
DO SENSOR tação. sensor do motor.
DO MOTOR 2 Verifique o processamento da
blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Ajuste o sensor.
7n74 SPN_n_ : ERRO DE 74 Substitua a placa de circuito Foi detetado um erro num teste à
TESTE CPU impresso de controle do SPM. CPU.
7n75 SPN_n_ : ERRO CRC 75 Substitua a placa de circuito Foi detetado um erro num teste ao
impresso de controle do SPM. CRC.
7n79 SPN_n_ : ERRO DE 79 Substitua a placa de circuito Foi detetado um erro numa operação
TESTE INICIAL impresso de controle do SPM. de teste inicial.
7n81 SPN_n_ : ERRO SINAL 81 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de o sinal de 1 rotação do sensor do
SENSOR DO realimentação. motor.
MOTOR 3 Ajuste o sensor.
7n82 SPN_n_ : SEM SINAL 82 1 Substitua o cabo de O sinal de 1 rotação do sensor do
1--ROT DO realimentação. motor não é gerado.
SENSOR DO 2 Ajuste o sensor.
MOTOR
7n83 SPN_n_ : ERRO SINAL 83 1 Substitua o cabo de Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO realimentação. sinal de realimentação do sensor do
MOTOR 2 Ajuste o sensor. motor.
7n84 SPN_n_ : DESCONEXÃO 84 1 Substitua o cabo de Não existe sinal de realimentação do
DO SENSOR realimentação. sensor do fuso.
DO FUSO 2 Verifique o processamento da
blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Verifique e corrija o parâmetro.
5 Ajuste o sensor.
7n85 SPN_n_ : ERRO SINAL 85 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de o sinal de 1 rotação do sensor do
SENSOR DO realimentação. fuso.
FUSO 3 Ajuste o sensor.
7n87 SPN_n_ : ERRO SINAL 87 O sinal de 1 rotação do sensor do Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO fuso não é gerado. sinal de realimentação do sensor do
FUSO fuso.
7n88 SPN_n_ : FALHA DO 88 Substitua o ventilador externo do O ventilador externo parou.
VENTILADOR SPM.

874
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

7n97 SPN_n_ : ALARME DO 97 Substitua o SPM. Foi detetada outra irregularidade.


OUTRO FUSO

7n98 SPN_n_ : ALARME DO 98 Verifique a lista de alarmes do PSM. Foi detetado um alarme do PSM.
OUTRO
CONVERSOR

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

9n01 SPN_n_ : MOTOR 01 1 Verifique e corrija a temperatura O termóstato incorporado no motor


SOBREAQUEC periférica e a carga. foi ativado.
IDO 2 Se o ventilador parar, substitua--o. A temperatura interna do motor
ultrapassa o nível especificado.
O motor é usado acima da velocidade
contínua ou o elemento de
refrigeração tem uma anomalia.

9n02 SPN_n_ : ERRO EXCES. 02 1 Verifique e corrija as condições de A velocidade do motor não consegue
VELOC corte para diminuir a carga. seguir a velocidade especificada.
2 Corrija o parâmetro nº. 4082. Foi detetado um torque de carga do
motor excessivo.
O tempo de
aceleração/desaceleração definido
no parâmetro nº. 4082 é insuficiente.

9n03 SPN_n_ : FALHA 03 1 Substitua a unidade de SPM. O PSM fica operacional (indicação:
FUSIVEL 2 Verifique o estado do isolamento 00), mas a tensão de ligação DC no
LIGACAO DC do motor. SPM é demasiado baixa.
3 Substitua o cabo de interface. O fusível da seção de ligação DC no
SPM está queimado. (O dispositivo
de alimentação está danificado ou o
motor tem uma falha.)
O cabo de ligação JX1A/JX1B tem
uma anomalia.

9n06 06 1 Verifique e corrija o parâmetro. O sensor de temperatura do motor


2 Substitua o cabo de está desligado.
realimentação.

9n07 SPN_n_ : EXCESSO 07 Verifique se existe erro de seqüência. A velocidade do motor ultrapassou
VELOC. (Por exemplo, verifique se a sincroni- 115% da respectiva velocidade
zação do fuso foi especificada nominal.
quando o fuso deixou de girar.) Quando o eixo do fuso se encontrava
no modo de controle de posição,
verificou--se uma acumulação
excessiva de erros de posição (SFR
e SRV foram desativados durante a
sincronização do fuso.)

9n09 SPN_n_ : SOBREAQUEC 09 1 Melhore o estado de refrigeração Subida de temperatura anormal no


. CIRCUITO da caldeira. radiador do transistor de potência.
PRINC. 2 Se o ventilador da caldeira parar,
substitua a unidade do SPM.

875
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

9n11 SPN_n_ : SOBREVOLT 11 1 Verifique o PSM selecionado. Foi detetada uma sobretensão da
CIRCUITO 2 Verifique a tensão da corrente de seção de ligação à CC do PSM.
entrada e altere--a durante a (Indicação do alarme PSM: 7)
desaceleração do motor. Se a Erro de seleção PSM. (A
tensão ultrapassar 253 VAC (para especificação de saída máxima do
o sistema de 200 V) ou 530 VAC PSM foi ultrapassada.)
(para o sistema de 400 V),
melhore a impedância da
alimentação de energia.
9n12 SPN_n_ : CORRENTE 12 1 Verifique o estado do isolamento A corrente de saída do motor é
EXC. NO do motor. excessivamente elevada.
CIRCUITO 2 Verifique os parâmetros do fuso. Um parâmetro específico do motor
3 Substitua a unidade de SPM. não corresponde ao modelo de
motor.
Fraco isolamento do motor
9n15 SPN_n_ : ALARME 15 1 Verifique e corrija a seqüência em A seqüência de comutação na
CONTROLE escada. operação de comutação do
BOTAO SP 2 Substitua a comutação de MC. fuso/comutação de saída está
incorreta.
O sinal e comando de verificação do
estado de contato de MC de
comutação não correspondem um ao
outro.
9n16 SPN_n_ : FALHA RAM 16 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
do SPM. (anomalia na RAM dos
dados externos.)
9n18 SPN_n_ : DADOS PGM 18 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
ERRO impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
SOMA VERIF. do SPM. (Anomalia nos dados do
ROM de programas.)
9n19 SPN_n_ : EX 19 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CORRECAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE U do circuito de deteção de corrente da
fase U é anormal.)
9n20 SPN_n_ : EX 20 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CORRECAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE V do circuito de deteção de corrente da
fase V é anormal.)
9n21 SPN_n_ : ERRO DE 21 Verifique e corrija os parâmetros. A definição do parâmetro de
POLARIDADE (Nº. 4000#0, 4001#4) polaridade do sensor de posição não
NO SENSOR está correta.
POS
9n24 SPN_n_ : ERRO 24 1 Coloque o cabo CNC--a--fuso O CNC está desligado (desconexão
TRANSF. afastado do cabo de alimentação. normal ou cabo quebrado).
SERIAL 2 Substitua o cabo. Foi detetado um erro nos dados de
comunicação transferidos para o
CNC.
9n26 SPN_n_ : DISCONNECT 26 1 Substitua o cabo. A amplitude do sinal de deteção
C--VELO 2 Reajuste o pré--amplificador. (conector JY2) do lado do motor de
DETECT controle de contornos Cs é anormal.
(Cabo não conectado, erro de ajuste,
etc.)

876
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

9n27 SPN_n_ : DESCONECT 27 1 Substitua o cabo. 1 O sinal do codificador de posição


CODIFIC. POS. 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. do fuso (conector JY4) é anormal.
2 A amplitude do sinal (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é
anormal.
(Cabo não conectado, erro de
ajuste, etc.)
9n28 SPN_n_ : DISCONECT 28 1 Substitua o cabo. O sinal de deteção da posição
DETECT. 2 Reajuste o pré--amplificador. (conector JY5) do controle de
POS--C contornos Cs é anormal.
(Cabo não conectado, erro de ajuste,
etc.)
9n29 SPN_n_ : BREVE 29 Verifique e corrija o estado da carga. Foi aplicada continuamente uma
SOBRECARGA carga excessiva durante um
determinado período de tempo.
(Este alarme é igualmente emitido se
o eixo do motor tiver sido bloqueado
no estado de excitação.)
9n30 SPN_n_ : CORRENTE 30 Verifique e corrija a tensão da Foi detetada uma corrente excessiva
EXC. NO alimentação de corrente. na alimentação do circuito principal
CIRCUITO do PSM. (Indicação do alarme PSM:
1) Alimentação irregular de energia.
Erro de seleção do PSM (A
especificação de saída máxima do
PSM foi ultrapassada.)
9n31 SPN_n_ : MOTOR LOCK 31 1 Verifique e corrija o estado da O motor não consegue girar à
OR V--SIG LOS carga. velocidade especificada. (Existência
2 Substitua o cabo do sensor do contínua de um nível não superior ao
motor (JY2 ou JY5). nível SST para o comando de
rotação.) Anomalia no sinal de
deteção de velocidade.
9n32 SPN_n_ : FALHA RAM 32 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
NO impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
LSI SERIAL do SPM. (O dispositivo LSI para a
transferência serial tem uma
anomalia.)
9n33 SPN_n_ : CARGA 33 1 Verifique e corrija a tensão da Carga insuficiente da tensão de
DIMINUTA alimentação de corrente. alimentação de corrente contínua, na
2 Substitua a unidade de PSM. seção do circuito de corrente,
quando o contator magnético do
amplificador é ligado (como, p. ex.,
fase aberta e resistor de carga
avariado).
9n34 SPN_n_ : ERRO NA 34 Corrija o valor de acordo com o Foram definidos dados dos
ESPECIF. DE manual de parâmetros. parâmetros superiores ao limite
PARAMETROS Se desconhecer o número do admissível.
parâmetro, ligue a placa de
verificação do fuso e verifique o
parâmetro indicado.
9n35 SPN_n_ : EX DEF. 35 Corrija o valor de acordo com o Foram definidos dados sobre a
RELACAO manual de parâmetros. relação de transmissão de
TRANS. engrenagens superiores ao limite
admissível.
9n36 SPN_n_ : ESTOURO 36 Verifique se o valor de ganho de Ocorreu um estouro no contador de
CONTADOR posição é demasiado elevado e erros.
DE ERROS corrija--o.

877
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

9n37 SPN_n_ : ERRO PAR. 37 Corrija o valor de acordo com o A definição do parâmetro para o
DETEC manual de parâmetros. número de pulsos no detetor de
VELOC. velocidade é incorreto.
9n39 SPN_n_ : 1--ROT Cs 39 1 Ajuste o sinal de 1 rotação no Foi detetada uma relação incorreta
SIGNAL pré--amplificador. entre o sinal de 1 rotação e o número
ERROR 2 Verifique o estado da blindagem de pulsos de fases AB durante o
do cabo. controle de contornos Cs.
3 Substitua o cabo.
9n40 SPN_n_ : NO 1--ROT Cs 40 1 Ajuste o sinal de 1 rotação no O sinal de 1 rotação não é gerado
SIGNAL pré--amplificador. durante o controle de contornos Cs.
DETECT 2 Verifique o estado da blindagem
do cabo.
3 Substitua o cabo.
9n41 SPN_n_ : 1--ROT 41 1 Verifique e corrija o parâmetro. 1 O sinal de 1 rotação do codificador
POS--CODER 2 Substitua o cabo. de posição do fuso (conector JY4)
ERROR 3 Reajuste o sinal do sensor BZ. é anormal.
2 O sinal de 1 rotação (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ é
anormal.
3 Erro de definição de parâmetro
9n42 SPN_n_ : NO 1--ROT. 42 1 Substitua o cabo. 1 O sinal de 1 rotação do codificador
POS--CODER 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. de posição do fuso (conector JY4)
DETECT está desligado.
2 O sinal de 1 rotação (conector
JY2) do sensor MZ ou BZ está
desligado.
9n43 SPN_n_ : DISCON. PC 43 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição da
PARA DIF. velocidade diferencial (conector JY8)
MODO VELOC. no SPM tipo 3 é anormal.
MODO
9n44 SPN_n_ : ERRO 44 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia num
CIRCUITO impresso de controle do SPM. componente do circuito de controle
CONTROLE(A do SPM (anomalia do conversor
D) A/D).
9n46 SPN_n_ : SCREW 46 1 Verifique e corrija o parâmetro. Foi detetada uma anomalia
1--ROT 2 Substitua o cabo. equivalente ao alarme 41 durante a
POS--COD. 3 Reajuste o sinal do sensor BZ. operação de abertura de rosca.
ALARM
9n47 SPN_n_ : SINAL 47 1 Substitua o cabo. 1 O sinal da fase A/B do codificador
ANORMAL 2 Reajuste o sinal do sensor BZ. de posição do fuso (conector JY4)
CODIF. POS 3 Corrija o layout do cabo é anormal.
(vizinhança da linha de 2 O sinal da fase A/B (conector JY2)
alimentação). do sensor MZ ou BZ é anormal.
A relação entre o sinal da fase A/B e
o sinal de 1 rotação está incorreta
(troca do intervalo entre pulsos).
9n49 SPN_n_ : HIGH CONV. 49 Verifique se o valor da velocidade No modo de velocidade diferencial, a
DIF. DE ANIM. diferencial calculada ultrapassa a velocidade do outro fuso convertida
velocidade máxima do motor. na velocidade do fuso local ultra-
passou o limite admissível (a
velocidade diferencial é calculada
através da multiplicação da veloci-
dade do outro fuso pela relação de
transmissão de engrenagens).

878
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

9n50 SPN_n_ : EXCESSO 50 Verifique se o valor calculado Na sincronização do fuso, o valor de


VEL. ultrapassa a velocidade máxima do cálculo do comando de velocidade
CONTROLE motor. ultrapassou o limite admissível (a
FUSO velocidade do motor é calculada
através da multiplicação da
velocidade especificada do fuso pela
relação de transmissão de
engrenagens).
9n51 SPN_n_ : BAIXA VOLT 51 1 Verifique e corrija a tensão da Foi detetada uma descida da tensão
LIGACAO DC alimentação de corrente. de rede. (Indicação do alarme PSM:
2 Substitua o MC. 4) (Falha momentânea de energia ou
mau contato MC)
9n52 SPN_n_ : SINAL ITP 52 1 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia na
ANORMAL I impresso de controle do SPM. interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito
impresso da interface do fuso no
CNC.
9n53 SPN_n_ : SINAL ITP 53 1 Substitua a placa de circuito Foi detetada uma anomalia na
ANORMAL II impresso de controle do SPM. interface NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito
impresso da interface do fuso no
CNC.
9n54 SPN_n_ : SOBRECARGA 54 Reveja o estado de carga. Foi detetada uma sobrecarga de
DE corrente.
CORRENTE
9n55 SPN_n_ : ERRO DE 55 1 Substitua o contator magnético. O sinal do estado da linha de
COMUTAÇÃO 2 Verifique e corrija a seqüência. alimentação do contator magnético
DA LINHA DE para seleção de um fuso ou saída é
ALIMENTAÇÃO anormal.
9n56 SPN_n_ : STOP 56 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do circuito de controle do
VENTILADOR SPM parou.
INTERNO
9n57 SPN_n_ : EXCESSO 57 1 Diminua a relaçâo de aceleração/ Foi detetada uma sobrecarga na
CORRENTE desaceleração. resistência regenerativa. (Indicação
DESACEL. 2 Verifique a condição de do alarme PSMR: 8) Foi detetada
refrigeração (temperatura peri-
férica). uma operação do termóstato ou uma
3 Se o ventilador parar, substitua o sobrecarga momentânea. O resistor
resistor. regenerativo foi desligado ou foi
4 Se a resistência for anormal, detetada uma resistência anormal.
substitua o resistor.
9n58 SPN_n_ : SOBRECARGA 58 1 Verifique o estado de refrigeração A temperatura do radiador do PSM
NO PSM do PSM. registou uma subida anormal.
2 Substitua a unidade de PSM. (Indicação do alarme PSM: 3)
9n59 SPN_n_ : STOP 59 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do PSM parou.
VENTILADOR (Indicação do alarme PSM: 2)
NO PSM
9n62 SPN_n_ : ESTOURO 62 Verifique e corrija os parâmetros. A velocidade do motor especificada é
MOTOR VCMD (No. 4021, 4056~4059) demasiado elevada.
9n66 SPN_n_ : COMUNICAÇÃ 66 1 Substitua o cabo. Foi detetado um erro na
O MÓDULO 2 Verifique e corrija a ligação. comunicação entre os
AMP amplificadores.
9n73 SPN_n_ : DESCONEXÃO 73 1 Substitua o cabo de Não existe sinal de realimentação do
DO SENSOR realimentação. sensor do motor.
DO MOTOR 2 Verifique o processamento da
blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Ajuste o sensor.

879
G. LISTA DE ALARMES APÊNDICE B--63524PO/01

Indicaç
Localização com falha e
Nº Mensagem ão SPM Descrição
resolução
(*1)

9n74 SPN_n_ : ERRO DE 74 Substitua a placa de circuito Foi detetado um erro num teste à
TESTE CPU impresso de controle do SPM. CPU.

9n75 SPN_n_ : ERRO CRC 75 Substitua a placa de circuito Foi detetado um erro num teste ao
impresso de controle do SPM. CRC.

9n79 SPN_n_ : ERRO DE 79 Substitua a placa de circuito Foi detetado um erro numa operação
TESTE INICIAL impresso de controle do SPM. de teste inicial.

9n81 SPN_n_ : ERRO SINAL 81 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de reali- o sinal de 1 rotação do sensor do
SENSOR DO mentação. motor.
MOTOR 3 Ajuste o sensor.

9n82 SPN_n_ : SEM SINAL 82 1 Substitua o cabo de O sinal de 1 rotação do sensor do


1--ROT DO realimentação. motor não é gerado.
SENSOR DO 2 Ajuste o sensor.
MOTOR

9n83 SPN_n_ : ERRO SINAL 83 1 Substitua o cabo de realimen- Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO tação. sinal de realimentação do sensor do
MOTOR 2 Ajuste o sensor. motor.

9n84 SPN_n_ : DESCONEXÃO 84 1 Substitua o cabo de realimen- Não existe sinal de realimentação do
DO SENSOR tação. sensor do fuso.
DO FUSO 2 Verifique o processamento da
blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Verifique e corrija o parâmetro.
5 Ajuste o sensor.

9n85 SPN_n_ : ERRO SINAL 85 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de realimen- o sinal de 1 rotação do sensor do
SENSOR DO tação. fuso.
FUSO 3 Ajuste o sensor.

9n87 SPN_n_ : ERRO SINAL 87 O sinal de 1 rotação do sensor do Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO fuso não é gerado. sinal de realimentação do sensor do
FUSO fuso.

9n88 SPN_n_ : FALHA DO 88 Substitua o ventilador externo do O ventilador externo parou.


VENTILADOR SPM.

880
B--63524PO/01 APÊNDICE G. LISTA DE ALARMES

10) Alarmes do sistema


(Estes alarmes não podem ser reinicializados com a tecla de reset.)
Número Mensagem Conteúdo
900 PARIDADE ROM Ocorreu um erro de paridade no CNC, macro ou ROM servo. Corrija
o conteúdo do flash ROM com o número mostrado.
910 PARIDADE SRAM: (BYTE 0) Ocorreu um erro de paridade RAM na RAM de armazenamento do
p g
programa p ç
de peças. p a memória RAM ou substitua o módulo
Limpe
911 PARIDADE SRAM: (BYTE 1) SRAM ou a placa--mãe. Em seguida, reinicialize os parâmetros e
todos os outros dados.
912 PARIDADE DRAM: (BYTE 0) Ocorreu um erro de paridade RAM no módulo DRAM. Substitua o
módulo
ód l DRAM.
DRAM
913 PARIDADE DRAM: (BYTE 1)
914 PARIDADE DRAM: (BYTE 2)
915 PARIDADE DRAM: (BYTE 3)
916 PARIDADE DRAM: (BYTE 4)
917 PARIDADE DRAM: BYTE 5)
918 PARIDADE DRAM: (BYTE 6)
919 PARIDADE DRAM: (BYTE 7)
920 ALARME SERVO (1º--4º EIXO) Alarme servo (do 1º. ao 4º. eixo). Ocorreu uma condição de alarme
de watchdog ou um erro de paridade RAM no cartão de controle dos
eixos.
Substitua o cartão de controle dos eixos.
921 ALARME SERVO (5º--8º EIXO) Alarme servo (do 5º. ao 8º. eixo). Ocorreu uma condição de alarme
de watchdog ou um erro de paridade RAM no cartão de controle dos
eixos.
Substitua o cartão de controle dos eixos.
926 ALARME FSSB Alarme FSSB
Substitua o cartão de controle dos eixos.
930 INTERRUPCAO CPU Erro da CPU (interrupção anormal)
A placa--mãe ou cartão da CPU podem estar avariados.
935 ERRO ECC POR SRAM Ocorreu um erro na RAM para armazenamento do programa de
peças.
Ação:
Substitua a placa de circuitos impressos principal (módulo SRAM),
execute a operação de anulação e defina novamente todos os
parâmetros e restantes dados.
950 ALARME SISTEMA PMC Ocorreu um erro no PMC.
O circuito de controle do PMC da placa--mãe pode estar avariado.
951 ALARME WATCH DOG NO PMC Ocorreu um erro no PMC.
(Alarme de watchdog)
A placa--mãe pode estar avariada.
972 NMI EM OUTRO MODULO Ocorreu um NMI em uma placa, mas não na placa--mãe.
Avaria provável na placa opcional.
973 NMI DESCONHECIDO Ocorreu um NMI como resultado de uma causa desconhecida.
974 ERRO DE BUS F Ocorreu um erro no bus FANUC.
A placa--mãe ou a placa opcional pode estar avariada.
975 ERRO DE BUS Ocorreu um erro de bus na placa--mãe.
A placa--mãe pode estar avariada.
976 ERRO DE BUS L Ocorreu um erro no bus local.
A placa--mãe pode estar avariada.

881
B--63524PO/01 Índice
[A] [C]
Cálculo Simples do Comprimento de Passo Incorreto, 838
Abertura de rosca circular (G35, G36), 76
Caminho da Ferramenta nos Cantos, 840
Abertura de rosca contínua, 73
Caminho e movimento da ferramenta controlados pelo programa, 29
Abertura de rosca de passo variável (G34), 72 Cancelamento do ciclo fixo de perfuração (G80), 192

Abertura de rosca múltipla, 74 Cancelamento do posicionamento do fuso, 125


Caracteres e códigos para a função de entrada de dados padrão, 429
Absoluto Manual On e Off, 494
Cartão de Memória Recomendado, 551
Alteração de Palavras, 657 Chamada de macro, 316
Alteração do sistema de coordenadas da peça, 102 Chamada de macro através de um código G, 323
Chamada de macro através de um código M, 324
Alteração do valor de correção da ferramenta
(entrada de dados programáveis ) (G10), 285 Chamada de subprogramas através de um código M, 325
Chamada de subprogramas através de um código T, 326
Anulação Automática da Visualização da Tela CNC, 788
Chamada do subprograma, 352
Apagamento de Arquivos, 591 Chamada do Subprograma (M198), 547
Apagar a Tela, 787 Chamada modal (G66), 321
Chamada simples (G65), 317
Apagar Arquivos, 611
Chanfragem e canto R, 198
Apagar Blocos, 659
Ciclo de abertura de rosca (G92), 158
Apagar Mais de Um Programa Especificando uma Faixa, 666 Ciclo de abertura de rosca múltipla (G76), 177
Ciclo de acabamento (G70), 172
Apagar Palavras, 658
Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior (G90), 156
Apagar Programas, 665
Ciclo de mandrilagem frontal (G85) / Ciclo de mandrilagem lateral
(G89), 191
Apagar Todos os Programas, 665
Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior (G75), 176
Apagar um Bloco, 659
Ciclo de perfuração frontal (G83) / Ciclo de perfuração lateral (G87),
186
Apagar Um Programa, 665
Ciclo de perfuração profunda da superfície final (G74), 175
Apagar Vários Blocos, 660
Ciclo de retificação por oscilação (G73), 196
Arquivo handy FANUC, 481 Ciclo de retificação transversal (G71), 194
Ciclo de rosqueamento frontal (G84) / Ciclo de rosqueamento lateral
Arquivos, 587 (G88), 189
Avanço - Função de avanço, 15 Ciclo de rosqueamento rígido frontal com macho (G84) /
Ciclo de rosqueamento rígido lateral com macho (G88), 208
Avanço de corte, 88 Ciclo de torneamento da superfície final (G94), 161
Avanço em Modo Jog, 488 Ciclo direto de retificação por oscilação e dimensões fixas, 197
Ciclo direto de retificação transversal e dimensões fixas (G72), 195
Avanço Incremental, 490
Ciclo fixo, 353
Avanço por Manivela, 491
Ciclo fixo (G90, G92, G94), 156
Ciclo fixo de perfuração (G80-- G89), 182
Ciclo fixo de retificação (para a retificadora), 194
Código T para a correção da ferramenta, 221
[B] Comando de entrada através do painel MDI, 270

Barreiras da Placa de Fixação e do Cabeçote Móvel, 569 Comando Numérico Manual, 504
Comando para operações de máquina - Função miscelânea, 25
Bateria do Painel i (3 V DC), 814
comandos de saída externos, 333
Bateria para Codificadores de Pulsos Absolutos Independentes Como indicar dimensões de comando para movimentar a ferramenta
(6 V DC), 816 - comandos absolutos / incrementais, 20

Bateria para Codificadores de Pulsos Absolutos Integrados (6 V DC), Como usar ciclos fixos (G90, G92, G94), 164
817 Como Visualizar a Mudança da Indicação da Posição sem Colocar a
Máquina em Funcionamento, 440
Bloco Único, 558
Comparação e Parada do Número de Seqüência, 761
Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar, 553 Compensação da ferramenta e número de compensação da
ferramenta, 283

i- 1
Índice de Tópicos B--63524PO/01

Comprimento de Passo Incorreto, 836 Desenho da peça e movimento da ferramenta, 16


Condições para a execução da verificação de interferências nas Deslocamento do sistema de coordenadas da peça, 106
unidades porta-- ferramenta, 407
Deslocamento rápido, 87
Configuração da seção de programa, 143
Desvio condicional (instrução IF), 312
Configuração de Soft Keys, 478
Desvio e repetição, 311
Configuração do programa, 26, 138
Desvio incondicional (instrução GOTO), 311
Contagem da vida útil da ferramenta, 131
Dimensão e valor das coordenadas, 110
Controle avançado por antecipação (G08), 364
Dispositivos Externos de E/S, 479
Controle da velocidade de corte constante (G96, G97), 116
Dispositivos Operacionais, 450
Controle de Fim de Curso Antes de Executar um Movimento, 576
Controle de sincronização, 381
Controle de sincronização e controle composto, 417
[E]
Controle de um eixo angular / Controle de um eixo arbitrário, 392
Edição de Macros de Usuário, 676
Controle do Curso Armazenado, 565
Edição de Programas, 651
Controle do eixo B (G100, G101, G102, G103, G110), 382
Edição de um Programa de Peças, 441
Controle do eixo de rotação, 378
Edição Simultânea, 677
Controle do fuso na função de controle de dois caminhos, 415
Edição Simultânea de Dois Caminhos na Tela de Programas, 739
Controle simples de sincronização, 379
Eixos controláveis, 31, 32
Conversão polegadas/unidades métricas (G20, G21), 112
Endereços e faixa de valores permitidos para o formato de fita da
Conversão tridimensional de coordenadas (G68, G69), 211 Série 15, 350
Cópia de Um Programa Entre Dois Caminhos, 680 Entrada de Dados de Compensação de Erro de Passo, 601
Cópia de um programa entre dois caminhos, 419 Entrada de Dados de Correção, 597
Copiar Parte de um Programa, 669 Entrada de Parâmetros, 599
Copiar um Programa Inteiro, 668 Entrada de parâmetros programáveis (G10), 346
Correção, 222 Entrada de um Programa, 592
Correção automática da ferramenta (G36, G37), 286 Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário, 603
Correção da ferramenta, 220 Entrada Direta da Correção da Ferramenta em B, 751
Correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste da Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta, 749
ferramenta, 220
Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Ponto de
Correção do Eixo Y, 756 Origem da Peça, 766
Correção na chanfragem e arcos de canto, 268 Entrada do Valor de Correção em o Contador, 753
Corte em ciclo rápido, 361 Entrada e saída de arquivos em disquetes, 625
Corte equilibrado (G68, G69), 412 Entrada e Saída de Dados de Correção, 622
Corte excessivo devido à compensação do raio da ponta da Entrada e saída de parâmetros, 620
ferramenta, 267
Entrada e Saída de Parâmetros e dos Dados de Compensação de Erro
Criação de Programas, 684 do Passo, 599
Criação de Programas no Modo Aprender (reprodução), 688 Entrada e saída de programas, 616
Criação de Programas Usando o Painel MDI, 685 Entrada e Saída dos Dados de Correção, 597
Curso máximo, 36 Entrada por Teclas e Buffer de Entrada, 476
Entrada/Saída de Dados, 586
Entrada/Saída de Dados na Tela Tudo E/S, 614

[D] Entrada/Saída de Dados Usando um Cartão de Memória, 639


Entrada/Saída de Programas, 592
Definição da Quantidade de Deslocação do Sistema de Coordenadas
da Peça, 754 Entrada/Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário, 603
Definição de parâmetros de entrada/saída, 615 Entrada/saída em cartões de memória, 630
Definição do sistema de coordenadas da peça, 99 Erro de Direção do Raio no Corte Circular, 843
Definição e exibição das áreas de interferência proibida para a Especificação, 545
verificação de interferências nas unidades porta-- ferramenta, 406
Especificação da velocidade do fuso com um código, 116
Definição e Visualização da Compensação da Ferramenta no Eixo B,
774 Especificação de dados para a função de verificação de interferências
nas unidades porta-- ferramenta, 402
Desativar a Visualização da Tela CRT, 787
Especificação direta do valor da velocidade do fuso
Desenergização, 484 (comando S de 5 dígitos), 116

i- 2
B--63524PO/01 Índice de Tópicos

Especificação do grupo da ferramenta no programa de usinagem, Funções de Segurança, 562


132
Funções para simplificar a programação, 155
Especificação do Ponto de Referência Flutuante, 715
Especificação e Visualização de Dados, 695
Especificação e Visualização do Valor de Correção da Ferramenta,
746 [G]
Espelhamento, 538 G53, G28, G30 e G30.1 no modo de compensação do raio da ponta
da ferramenta, 272
Espelhamento para cabeçote duplo de torno-- revólver (G68, G69),
201 G53, G28, G30 e G30.1 quando é aplicada a correção da posição da
ferramenta, 225
Estado durante a Energização, a Anulação e o Reset, 844
Execução da verificação de interferências nas unidades Gestão da vida útil das ferramentas, 128
porta-- ferramenta, 408
Exemplo de execução de uma verificação de interferências nas
unidades porta-- ferramenta, 410
Explicação do Teclado, 456 [H]
Explicações Suplementares para as Operações de Copiar, Mover e Hardcopy da Tela, 801
Intercalar, 672

[I]
[F] Indicação da Contagem de Peças, Indicação do Tempo de Execução,
Faixa de movimento da ferramenta - Curso, 30 447
Faixas do Valor de Comando, 832 Indicação da Posição Atual, 446
Formatos para os ciclos fixos de perfuração, 356 Indicação da Posição Global, 709
Função Ampliada de Edição de Um Programa de Peças, 667 Indicação da Posição no Sistema de Coordenadas da Peça, 704
Função auxiliar, 133 Indicação da Posição no Sistema de Coordenadas Relativas, 706
Função auxiliar (função M), 134 Inserção Automática de Números de Seqüência, 686
Função da ferramenta (função T), 126 Inserção de Palavras, 656
Função da velocidade do fuso, 115 Inserir, Alterar e Apagar uma Palavra, 652
Função de Ajuda, 796 Intercalar um Programa, 671
Função de Chamada de Subprograma (M198), 533 Interpolação cilíndrica (G07.1), 62
Função de compensação, 219 Interpolação circular (G02, G03), 52
Função de controle de dois caminhos, 397 Interpolação de coordenadas polares (G12.1, G13.1), 58
Função de controle dos eixos , 371 Interpolação de eixo hipotético (G07), 66
Função de entrada de dados padrão, 420 Interpolação helicoidal (G02, G03), 57
Função de interpolação circular de cantos (G39), 281 Interpolação linear (G01), 51
Função de monitoração do fim do processo de distribuição para o Interpolação Linear/Circular Manual, 499
comando de usinagem rápida (G05), 363
Interrupção por Manivela, 535
Função de Planejamento, 528
Intervenção Manual e Retorno, 540
Função de posicionamento do fuso, 123
Função de salto (G31), 79
Função de Senha, 678
Função de supervisão da oscilação da velocidade do fuso
[L]
(G25, G26), 120 Leitura de Arquivos, 609
Função de verificação do grupo de códigos M, 136 Ligar o Adaptador do Cartão PCMCIA, 549
Função Gráfica, 789 Ligar o Equipamento, 482
Função preparatória (função G), 37 Ligar/Desligar, 482
Funcionamento em Vazio, 557 Limitação e Notas, 548
Funções auxiliares secundárias (códigos B), 137 Limitações, 332
Funções de Alarme e Autodiagnóstico, 579 Lista de Alarmes, 847
Funções de avanço, 84 Lista de Funções e Formato de Fita, 828
Funções de corte a alta velocidade, 360
Lista dos Códigos da Fita, 825
Funções de interpolação, 42

i- 3
Índice de Tópicos B--63524PO/01

[M] [P]
Macro de usuário do tipo interrupção, 337 Parada de emergência, 563
Macroinstruções e instruções NC, 310 Parâmetro, 548
Macros de usuário, 293 Pausa (G04), 91
Medidas de precaução, 193 Pequena Unidade MDI do Tipo Autónomo, 453
Memória comum às unidades porta-- ferramenta, 414 Pesquisa de Arquivos, 589
Mensagens de Aviso, 477 Pesquisa de Palavras, 653
Método de especificação, 338 Pesquisa do Número de Seqüência, 663

Método de Substituição da Bateria, 807 Pesquisa do Número do Programa, 662

Montagem, 549 Ponta imaginária da ferramenta, 229

Mover Parte de um Programa, 670 Ponto de referência, 92

Movimento da ferramenta ao longo dos contornos da Ponto de referência (posição específica da máquina), 16
peça - Interpolação, 12 Pormenores da compensação do raio da ponta da ferramenta, 242
Movimento da ferramenta aquando da partida, 244 Pormenores das funções, 339
Movimento da ferramenta aquando do cancelamento do modo de Posição de trabalho e comando de movimento, 234
correção, 259
Posicionamento (G00), 43
Movimento da ferramenta no modo de correção, 246
Posicionamento do fuso, 123
Movimento Programado da Ferramenta - Operação Automática, 436
Precauções gerais para as operações de correção, 271
Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça, 711
Predefinição do sistema de coordenadas da peça (G92.1), 104
[N] Processamento de macroinstruções, 329
Nomes dos eixos, 34 Processo geral de operação da máquina-- ferramenta CNC, 6
Nomogramas, 835 Programa dos dados de vida útil da ferramenta, 128
Notas sobre a compensação do raio da ponta da ferramenta, 239 Programa exemplificativo, 327
Notas sobre a leitura deste manual, 8 Programação absoluta e incremental (G90, G91), 111
Notas sobre a repetição de ciclo (G70-- G76), 181 Programação de números decimais, 113
Notas sobre vários tipos de dados, 8 Programação direta das dimensões do desenho, 202
Número de correção, 221 Programação do diâmetro e do raio, 114
Número de correção e valor de correção, 232 Programação Verbal com Função Gráfica, 691
Número de especificação, 549
Número de programa de 8 dígitos, 152
[R]
Recolha e retorno da ferramenta (G10.6), 394
Registro de programas de macros de usuário, 331
[O] Registro do Tempo de Usinagem, 726
Operação aritmética e lógica, 305
Reinício do Programa, 520
Operação Automática, 437, 512 Remoção de material por faceamento (G72), 170
Operação de Memória, 513 Remoção de material por torneamento (G71), 166
Operação de memória com o formato de fita da Série 15, 349 Repetição (instrução WHILE), 313
Operação de Teste, 552 Repetição de ciclo (G70-- G76), 166
Operação DNC, 542, 546 Repetição de padrões (G73), 171
Operação DNC com Cartão de Memória, 545 Repetição do ciclo fixo de torneamento, 354
Operação Manual, 434, 485 Retorno ao ponto de referência, 93
Operação MDI, 516 Retorno ao ponto de referência flutuante (G30.1), 96
Operações, 546 Retorno Manual ao Ponto de Referência, 486
Operações Gerais de Tela, 458 Roll-- over do eixo de rotação, 377
Orientação do fuso, 123 Rosca de passo constante (G32), 68
Outras componentes do programa além das seções de programa, 140 Roscas de passo constante, 351
Override da Velocidade de Avanço, 555 Rosqueamento rígido com macho, 207
Override do Deslocamento Rápido, 556 Rotação de coordenadas (G68.1, G69.1), 289

i- 4
B--63524PO/01 Índice de Tópicos

[S] Telas Visualizadas através da Tecla de Função , 745


Saída de Dados, 449
Saída de Dados de Correção, 598 Telas Visualizadas através da Tecla de Função , 703
Saída de Parâmetros, 600
Saída de Programas, 610 Telas Visualizadas Através da Tecla de Função
Saída de um Programa, 595 (no Modo EDIÇÃO), 735
Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário, 604
Telas Visualizadas Através da Tecla de Função
Saída de variáveis comuns de macros de usuário, 624
(no Modo MEMÓRIA ou Modo MDI), 718
Saída dos Dados de Compensação de Erro de Passo, 602
Salto do limite de torque (G31 P99), 82 Telas Visualizadas Através da Tecla de Função , 776
Salto multi-- etapas (G31), 81
Testar um Programa, 439
Salto para o Início do Programa, 655
Teste durante o Funcionamento da Máquina, 439
Seleção da ferramenta, 127, 221
Torneamento poligonal, 372
Seleção da ferramenta para as diversas fases de usinagem -
Função da ferramenta, 24 Transmissão de uma Lista de Programas para um Determinado
Grupo, 613
Seleção de plano, 109
Seleção de um sistema de coordenadas da peça, 101
Sentido da ponta imaginária da ferramenta, 231
[U]
Sintonização das unidades porta-- ferramenta, 400
Ultrapassagem de curso, 564
Sistema de coordenadas, 97
Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 7.2”/8.4”,
Sistema de coordenadas da máquina, 98 452
Sistema de coordenadas da peça, 99 Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 9,5”/10,4”,
452
Sistema de coordenadas do desenho da peça e sistema de
coordenadas especificado pelo CNC, 17 Unidade MDI do Tipo Autónomo com 61 teclas, 455

Sistema de coordenadas locais, 107 Unidade MDI Standard do Tipo Autónomo, 454

Sistema incremental, 35 Unidades de Especificação e Visualização, 451

Soft Keys, 460


Subprograma (M98, M99), 149
Substituição da Bateria para a Série i do Tipo Autónomo, 811 [V]
Substituição da Bateria para a Série i do Tipo Instalado em LCD, 808 Valores de compensação da ferramenta, número de valores de
compensação e introdução de valores a partir do programa (G10),
Substituição de Palavras e de Endereços, 674 283
Variáveis, 294
Variáveis do sistema, 298

[T] Vários comandos M no mesmo bloco, 135


Velocidade de corte - Função da velocidade do fuso, 23
Tabela de Correspondência Caractere-- Código, 846
Verificação de interferências, 262
Teclas de Função, 459
Verificação de interferências nas unidades porta-- ferramenta, 402
Teclas de Função e Soft Keys, 458
Verificado através da Tela de Auto-- diagnóstico, 583
Tela da Memória Usada e Lista de Programas, 736
Visão geral da compensação do raio da ponta da ferramenta, 229
Tela da Velocidade de Avanço Real, 712 Visualização, 445
Tela de Alarmes, 446, 580 Visualização de Gráficos, 790
Tela de Verificação do Programa, 722 Visualização de Gráficos (Ver Seção III-- 12), 448
Tela do Bloco Atual, 720 Visualização de uma Lista de Programas para um Determinado
Grupo, 742
Tela do Bloco Seguinte, 721
Visualização do Diretório, 606
Tela do Conteúdo do Programa, 719
Visualização do Diretório do Disquete, 605
Tela do Histórico de Mensagens Externas do Operador, 785
Visualização do Estado e Avisos para a Especificação de Dados ou a
Tela do Programa para a Operação MDI, 725 Operação de Entrada/Saída, 783
Tela Visualizada ao Energizar, 483 Visualização do Estado Operacional do Eixo B, 734
Visualização do Histórico de Alarmes, 582
Telas Visualizadas Através da Tecla de Função , 785
Visualização do menu padrão, 421

i- 5
Índice de Tópicos B--63524PO/01

Visualização do Monitor de Operação, 716 Visualização e Definição do Tempo de Trabalho, Contagem de Peças
e Duração, 763
Visualização do Número do Programa e do Número de Seqüência,
782 Visualização e Definição do Valor de Correção do Ponto de Origem
da Peça, 765
Visualização do Número do Programa, do Número de Seqüência e
do Estado e Mensagens de Aviso para Operação de Especificação Visualização e Definição dos Dados de Compensação de Erro do
dos Dados ou Entrada/Saída, 782 Passo, 779
Visualização do Programa, 445 Visualização e Definição dos Dados de Gestão da Vida Útil das
Visualização do Tempo de Trabalho e da Contagem das Peças, 714 Ferramentas, 771

Visualização dos dados padrão, 425 Visualização e Entrada de Dados de Definição, 759

Visualização e Definição de Variáveis Comuns de Macro de Usuário, Visualização e Especificação de Dados, 442
768 Visualizar e Especificar Parâmetros, 777
Visualização e Definição do Painel de Operação por Software, 769

i- 6
Tabela de Revisão

FANUC Série 16i/18i/160i/180i--TB MANUAL DE OPERAÇÃO (B--63524PO)

01 Jan., 2001

Edição Data Conteúdo Edição Data Conteúdo


• No part of this manual may be
reproduced in any form.

• All specifications and designs


are subject to change without
notice.

Potrebbero piacerti anche