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Art. 2º A comercialização prevista no artigo anterior será exercida, exclusivamente, por pessoa
jurídica constituída e organizada de acordo com as leis do País, mediante prévio registro do aditivo junto
à ANP.
Art. 4º A solicitação de registro do aditivo para combustível automotivo junto à ANP deverá ser
acompanhada de:
Art. 5º O teor do aditivo no combustível não poderá exceder a 5000 ppm e após a aditivação o
combustível deverá permanecer de acordo com a sua especificação técnica.
Art. 6º Os fabricantes e importadores de aditivos deverão fornecer aos seus clientes informações
sobre segurança do produto, contendo, principalmente, as descritas no Anexo II desta Portaria.
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Art. 7º Para concessão de registro ao aditivo para gasolina e óleo diesel em que uma das
propriedades seja o controle da formação de depósitos nos motores, o atendimento ao nível de
desempenho deverá observar o disposto no Anexo III desta Portaria.
Art. 8º Para concessão de registro ao aditivo para gasolina e óleo diesel, não enquadrado no artigo
anterior e para o álcool, o nível de desempenho deverá ser atendido pela comprovação dos benefícios
declarados, cujas metodologias deverão ser previamente submetidas à apreciação da ANP.
Art. 9º Os testes necessários às comprovações de que tratam os artigos 7º e 8º deverão ser realizados
por laboratórios nacionais credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO ou por laboratórios internacionais, reconhecidos pela ANP.
Parágrafo único: Os relatórios referentes aos testes, quando realizados no exterior, deverão ser
encaminhados à ANP acompanhados de tradução juramentada para a língua portuguesa.
Art. 10. O aditivo para combustíveis automotivos, embalado para venda direta ao consumidor,
deverá ser acondicionado em recipiente inviolável, bem como apresentar no rótulo, escritas em língua
portuguesa, as seguintes informações adicionais à marca do produto:
Art. 11. Somente a pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de distribuição, de acordo com
os termos da Portaria ANP n.º 29, de 9.2.99, será responsável pela adição de aditivos não enquadrados no
artigo anterior, que somente será realizada nas suas Bases de Distribuição.
Art. 12. Os Postos Revendedores deverão exibir placa informativa, em local de fácil visualização
para o consumidor, com o número de registro do aditivo junto à ANP e a descrição dos benefícios do
combustível aditivado fornecida pela Distribuidora e constante do Formulário de Cadastro de Produto.
Art. 13. A comercialização de combustível automotivo aditivado deverá ser informada previamente
à ANP pela Companhia Distribuidora, acompanhada da seguinte documentação:
§ 2º. Na comercialização do combustível aditivado, o teor de aditivo deverá estar dentro dos limites
de dosagem constantes do Formulário para Cadastro de Produto.
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Art. 14. É vedada a utilização do registro do aditivo na ANP por qualquer veículo de comunicação,
como forma de propaganda do produto.
Art. 15. Os registros de que trata esta Portaria ficam sujeitos ao cancelamento, nos seguintes casos:
Art. 16. Para a manutenção do registro do aditivo na ANP as empresas deverão encaminhar,
anualmente, até 31 de janeiro, as seguintes informações:
I - nome do produto;
II - número do registro na ANP;
III - licença ambiental prévia ou definitiva emitida pelo IBAMA.
§ 1º A ANP poderá solicitar, a qualquer tempo, informações adicionais que julgue necessárias sobre
o aditivo.
§ 2º Ficam automaticamente revogados os registros dos aditivos que não atendam ao disposto no
caput deste artigo.
Art. 19. A ANP poderá, a qualquer tempo, rever os registros de aditivos concedidos, bem como os
requisitos para sua concessão, com a finalidade de melhor adequá-los ao aprimoramento da qualidade dos
combustíveis derivados de petróleo e álcool combustível.
Art. 20. Os casos omissos e as situações não previstas nesta Portaria, relacionados com a matéria
ora regulamentada, serão resolvidos pela ANP, mediante solicitação do interessado.
Art. 22. Ficam revogadas a Portaria DNC n.º 15, de 18 de abril de 1994 e demais disposições em
contrário.
DAVID ZYLBERSZTAJN
Diretor-Geral
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ANEXO I
A QUE SE REFERE A PORTARIA ANP Nº 41/99
1. Objetivo.
Instituir o Formulário para Cadastro de Produto para apresentação das informações de que trata o
art. 4°, I.
2. Normas aplicáveis.
A determinação das características do produto far-se-á mediante o emprego das: Normas Brasileiras
Registradas-NBR e Métodos Brasileiros-MB da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT e dos
Métodos da American Society for Testing and Materials - ASTM, observando-se sempre os de publicação
mais recente.
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DADOS DO PRODUTO
Combustível: Faixa de Dosagem, ppm: Acondicionamento:
Benefícios:
____________,__________/___________/___________
(Local)
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ANEXO II
A QUE SE REFERE A PORTARIA ANP Nº 41/99
1. Objetivo
Instituir o Formulário sobre Segurança do Produto para apresentação das informações de que trata o
art.4°, II.
Aplicação:
Nome e telefone de contato do responsável técnico:
Exposição:
Carcinogênicos:
Principal risco:
4 - Primeiros socorros
Contato com os olhos:
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7 - Manuseio e Armazenamento
Procedimento de manuseio:
Procedimento de armazenamento:
9 - Características físico–químicas
Ponto de ebulição, ºC:
Ponto de fulgor, ºC:
Ponto de combustão, ºC:
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10 - Estabilidade e Reatividade
Estabilidade:
Incompatibilidade:
Polimerização:
Decomposição perigosa:
11 - Informações Toxicológicas
Exposição aguda
Intoxicação oral:
Irritação dos olhos:
Irritação da pele:
Intoxicação por inalação:
Irritação vias respiratórias:
Exposição crônica
Intoxicação crônica:
Carcinogênica:
Mutagênica:
Teratologia (efeito sobre o feto):
12 - Informações Ecológicas
Efeitos no meio ambiente:
Biodegradação e persistência:
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Tratamento de resíduos:
Internacionais:
16 - Outras Informações
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ANEXO III
REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº 2/99
A QUE SE REFERE A PORTARIA ANP Nº 41/99
1. Objetivo.
Este Regulamento Técnico estabelece as metodologias para avaliar o atendimento do nível de
desempenho declarado do aditivo cuja propriedade benéfica para o combustível seja o controle da
formação de depósito nos motores, bem como as especificações dos combustíveis de referência.
2. Normas aplicáveis.
A determinação das características dos produtos far-se-á mediante o emprego de Normas Brasileiras
- NBR e Métodos Brasileiros – MB, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, bem como
de normas da American Society for Testing and Materials – ASTM, Society of Automotive Engineers –
SAE, Coordinating European Council – CEC, Technische Akademie Esslingen-TAE e Institut Français
du Pétrole– IFP, observando-se sempre os de publicação mais recente.
3. Métodos de ensaio:
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
NBR 13992 Gasolina automotiva – Determinação do teor de álcool etílico anidro combustível -
AEAC
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Obs.: (1) Na avaliação dos depósitos em válvulas deve-se atender a pelo menos um dos seguintes métodos: ASTM
D 5500 ou CEC F 05 A 93.
(2) Na avaliação da obstrução de bicos injetores deve-se atender a pelo menos um dos seguintes métodos:
ASTM D 5598 ou IFP-TAE-I-87.
Para os testes citados no item 4.1 deverão ser utilizadas as gasolinas de referência: Opção
“Nationwide” e Sub-Opção “Generic Certification, conforme “Regulation of Fuels and Fuels Additives
Certification Standards for Deposit Control Gasolines Additives; Final Rules” da Environmental
Protection Agency-EPA, com as seguintes características:
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Para o teste MB citado no item 5.1, deverá ser utilizado o óleo diesel brasileiro com teor mínimo de
enxofre de 0,2% em peso ou óleo diesel europeu de referência EN590-1993 com teor mínimo de enxofre
de 0,2% em peso.
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