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Escolas paraenses tiram nota vermelha

Edição:Ano LXIV - nº 32.735


Edição de 21/11/2007

http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=549&codigo=302760

Preocupação

Pará ficou entre os quatro piores desempenhos. com a média 2,8

MARLY QUADROS

Da Redação

Se as escolas públicas municipais e estaduais do Brasil de ensino fundamental recebessem uma nota de
0 a 10, como na avaliação períodica feita com os alunos que nelas estudam, o resultado seria uma nota
vermelha com a média nacional de 3,8. Uma consulta mais apurada ao Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), elaborado pela primeira vez em 2005 pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inesp), ligado ao Ministério da Educação, apresenta uma
realidade ainda mais difícil para o Estado do Pará, que ficou entre os quatro piores desempenhos, com a
média 2,8, melhor apenas que os apresentados pelos estados do Piauí, Bahia e Rio Grande do Norte,
que ficaram empatados com 2,6 pontos. A preocupação de pais, professores e dos próprios alunos
passa a ser, então, como fazer a diferença em uma estrutura com tantos problemas, já que no Pará, 93
cidades receberam notas abaixo de 2,7. A resposta vem da parceria, seja entre as comunidades de
bairro e da escola, seja entre os órgãos gestores e a iniciativa privada.

Entre os piores desempenhos na avaliação do MEC, ainda aparecem os municípios da Região


Metropolitana de Belém, onde, teoricamente, as condições de aprendizagem deveriam estar em melhor
situação. A Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. Agostinho Monteiro, no Conjunto Cidade Nova II,
em Ananindeua, apresentou uma das piores notas do Estado, ficando com apenas 1,6 no índice do Ideb,
perdendo, por exemplo, para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco de Assis Pereira, de
Anapu. Já a Escola Estadual de Ensino Fundamental Panorama XXI, em Belém, não conseguiu nem
chegar ao primeiro ponto, ficando com 0,8.

O fraco desempenho das escolas paraenses é motivado, em parte, pela falta de estrutura e de
professores capacitados para garantir o aprendizado dos alunos, e também por fatores como a situação
sócio-econômica da família e a realidade do próprio bairro. Matéria recente publicada em O LIBERAL
demonstrou que o problema não é mais a falta de vagas - ano passado foram efetivadas cerca de 1,5
milhão de matrículas no ensino fundamental - mas a falta de outros elementos importantes para a
educação como bibliotecas para atividades extra-classe, inexistentes para 38% desses estudantes; de
laboratórios de informática para 66% deles e quadra de esportes para 30%.

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