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INTRODUÇÃO

Quando falamos em autoconhecimento, devemos ter sempre em mente


os nomes de dois grandes homens do passado, que tudo fizeram para
ensinar a todas as criaturas as regras básicas do aprimoramento moral da
humanidade. Um deles foi filosofo grego Sócrates (470 -399 a.C.); o outro,
o neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939). Mas por uma curiosa
ironia, nenhum pode ser considerado o verdadeiro criador desse princípio,
que levaria, se aplicado devidamente, à perfeição do ser humano.
Dizem que o Pai da Filosofia, passando pelo templo de Delfos, viu escritas
estas sabias palavras na parede: Conhece-te a ti mesmo. Tão
impressionado ficou, que fez delas a ração fundamental de sua doutrina
filosofia. Por sua vez, o Pai da Psicanálise, dois mil anos após, também
tomava o autoconhecimento como o principio da sua ciência. Pois bem.
Ate hoje, entretanto o homem continua lutando para desvendar os
mistérios mais profundos da sua alma – a psique –, tendo essa tentativa
sido infrutífera. Fracasso absoluto. Quando ele esbarra com a
manifestação de tantos sentimentos pecaminosos, impuros, indignos,
apavora-se. E recua desiludido. Pior: desesperado. De forma que, apesar
dos esforços empreendidos, ainda esta por aparecer, sobre a Terra, o
felizardo realmente conhecedor do próprio intimo. Falta-lhe, acima de
tudo, coragem e sinceridade. E por quê? Por ser bem mais fácil conhecer o
próximo, embora haja nisso, comumente, graves enganos e precipitação
nos julgamentos
É claro que esse “conhecimento” do semelhante, implica em muitos
mecanismos de defesa, em que se usam dos mais variados recursos
psicológicos, conscientes e inconscientes, dificilmente sinceros e,
portanto, desonestos. Assim, a projeção, quando se atribui a outrem as
próprias culpas, em busca de culpados e ate criminosos, para explicar
falhas que são puramente pessoais. A racionalização, em que se procura
encontrar razoes que justifiquem determinados atos, numa forma que
Freud chamava de cobertura. Enfim, seria um desfilar interminável de
“sintomas”, verdadeiramente estranhos, mas perfeitamente
compreensíveis, dentro da Psicanálise, que levam o homem a buscar, nas
dobras profundas da alma, os motivos determinantes do comportamento
alheio. Dessa forma, estaria analisado e interpretado p caráter, a
personalidade, as neuroses. E, na verdade, toda explicação estaria
comprometida, por não passar de simples reflexo dos problemas pessoais
“vistos” em terceiros.

Quer dizer: todo mundo é psicanalista dos outros; só não é psicanalista de


si mesmo. Quando deveria ser, justamente, o oposto.
Conhecer a si, sinceramente, para, só depois, conhecer, com a mesma
sinceridade, o semelhante. Daí os perigos das projeções, racionalizações e
outros mecanismos de defesa. Isto é tão certo, que o próprio psicanalista
esta sujeito a incidir também nesse erro, se não policiar continuamente,
através da auto-analise com um seu colega. De onde se conclui que o
conhecimento da psique alheia costuma ser falso, superficial, perigoso. E
ate ofensivo. Porque o ponto de partida é totalmente errado. Ou seja, um
autoconhecimento deficiente e falso.

Talvez, apavorado com o próprio intimo, o filosofo e escritor francês


Joseph de Maîstre (1753-1871) tenha dito: “Não sei o que é a consciência
de um canalha. Não o sou. A de um homem honesto e horrível”. Por aí se
observa que, mesmo os que se consideram puros, apavoram-se com a
própria natureza. Será que o violão pensa assim também? É difícil saber,
com certeza. Cada um faz de si a idéia mais elevada possível, tentando
justificar os seus atos torpes como meras defesas, atirando a culpa na
sociedade, ou em determinada pessoas. Daí os criminosos sempre se
dizerem inocentes, vitimas do capitalismo escravizante, ou das
autoridades despóticas. Haverá sempre uma desculpa para justificar as
mazelas morais.

Na escala social, os desvios de comportamento, no fundo, só se


diferenciam pelos métodos empregados. O assaltante comum se vale da
violência, como uso da arma, para atacar suas inocentes vitimas. O
capitalista desonesto usa recursos mais refinados, para dar golpes na
praça, como o estelionato. Ambos porem, não passam de ladrões. E como
os crimes são cometidos de maneira diferentes. E o homem do colarinho
branco, como tem poder econômico e estatus social, desafia a lei. E ri,
gostosamente, dela. E cada um racionaliza á sua maneira.

Por isso, todos são inocentes.

Um bode expiatório, devidamente escolhido, ira pagar pelas culpas de


todos. Foi sempre assim. E continuara sendo. Cada um procura se limpar
na toalha suja do outro, em acusações continuas, para livrar a consciência
do peso dos recalques. A sobrecarga é grande.

E por que tudo isso?


Simplesmente, por não ter o homem, ainda hoje, enfrentando com
sinceridade o próprio intimo, para extirpar de lá o carnegão da maldade,
que o martiriza há tantos milênios.
Mas o homem, na sua vaidade desmedida, que chega ao narcisismo
patológico, próximo da paranóia, tem a pretensão de julgar-se um animal
superior, comparando-se com os demais da escala zoológica, que são os
inferiores. Por isso, ele deu a si mesmo o titulo de homo sapiens. Isto é,
“homem sábio”. Entendeu que é, de fato, inteligente. E se convenceu
disso. Não se conformando, foi mais longe, garantindo: “Deus fez o
homem a Sua imagem e semelhança”. Se a cobra escrevesse a Bíblia,
também teria dito: “Deus fez a cobra a sua imagem e semelhança”. Todos
os outros animais, por certo, espalhariam o mesmo. Conclusão: O Criador
teria tantas formas quantos animais existem sobre a terra.

Por isso, as opiniões a respeito do homo sapiens são as mais diversas e


desataviadas possíveis, mesmo entre os cientistas, desde os antigos ate os
atuais. Ração de um autor norte-americano ter dito, ironicamente, que ele
é apenas um homo sap, ou seja, sabidão. Pois, em inglês, na linguagem
colonial, sap significa tolo, trouxa, simplório. O certo é que o homem,
apesar de se considerar inteligente, ainda não conseguiu tirar proveito de
suas potencialidades. Então, os cínicos dizem que o homem moderno não
passa, afinal, do longamente buscado “elo perdido”. O que fale frisar: ele
é o verdadeiro “elo perdido”, entre o macaco e o legitimo homem.

O escritor norte-americano, Henry Thomas, decepcionado com as


guerras, chegou a afirmar, com profunda amargura: “O homem é uma
criatura estúpida e seu progresso tem sido muito lento”. Para o referido
autor, bastariam quinhentos anos pra chegarmos ao atual estado de
civilização.

É que ele não conseguiu desvendar os mistérios do próprio intimo, para


libertar-se da velha agressividade herdada do seu ancestral, o troglodita –
aquele homem da caverna, que matava por instinto, por lhe faltar a
inteligência que o civilizado conquistou e desenvolveu.

Com o progresso, os meios de eliminar o semelhante foram-se


sofisticando cada vez mais. De tal maneira que, hoje, basta apertar um
botão, num computador, para toda a humanidade desaparecer do globo
terrestre, em poucas horas, por mortíferos foguetes teleguiados.

Entretanto, existem aqueles que têm trabalhado para o real


aprimoramento moral do homem, já que o desenvolvimento material,
tecnológico, é uma arma de dois gumes.

Sigmund Freud, com a sua longa experiência clinica, no convívio diário


com toda espécie de enfermos da alma, ensinou como extirpar, através da
Psicanálise, a fera milenária que habita no ser humano. O
autoconhecimento é o caminho segura ara se chegar á elevação espiritual
e moral, eliminando neuroses, psicoses, psicopatias. Tudo depende da
sinceridade de cada um. Afinal, o homem não é tão irremediavelmente
imperfeito, que não possa ser melhorado.

Valmir Adamor da Silva.


ALGUMAS SUGESTÕES

Primeiro, tente descobrir os motivos reais das dificuldades que você vem
encontrando, no decorrer de toda sua existência, se são, principalmente,
de origens psicológicas.

Feito isso, procure analisar as razoes de seus descontentamentos e


frustrações. Ou seja, se são provenientes de você mesmo, ou
conseqüentes das demais pessoas.

Após os resultados – negativos ou positivos – vá, aos poucos, corrigindo


os seus defeitos, ou mantendo suas qualidades psicológicas e morais.
Finalmente, tornar-se-á fácil encontrar o verdadeiro caminho que
conduzira você ao perfeito desenvolvimento pessoal, conquistando, assim,
um lugar de realce em todos os setores da vida, profissional e social.

As sugestões, aqui, apresentadas, proporcionarão a você, leitor, uma base


segura para um seguro desempenho no convívio com os seus amigos,
companheiros de trabalho, os familiares, e, o que é muito importante, lhe
trarão a paz consigo mesmo. Assim sendo, você poderá fazer, com relativa
facilidade, a sua própria psicanálise.
*

* *
ORIENTAÇÃO NECESSÁRIA

Conserve, sempre que possível, a coragem necessária para enfrentar os


problemas mais difíceis da vida. Jamais seja parcial nos seus julgamentos
para com as demais pessoas. Da mesma forma, mantenha uma atitude de
completa honestidade para consigo mesmo. Essa atitude – imparcialidade
e honestidade –, sempre invariável, influirá positivamente no seu caráter e
no julgamento moral que os outros farão sobre você.

De acordo com a sinceridade com que você responder as perguntas,


contidas no texto deste livro, as vantagens serão as melhores possíveis,
que influirão beneficamente no seu psiquismo e, portanto, na sua vida
mental. Pois é certo que isso refletira o próprio interesse em se aprimorar
intimamente.

Faça a sua própria psicanálise em ambiente de silencio e solidão, sem a


interferência de outras pessoas, e só entre em contacto com elas após
terminar a análise.

Antes de ler as respostas, de cada pergunta, procure responder


naturalmente, espontaneamente, para melhor avaliar a sua sinceridade e
como esta o seu psiquismo.
Sigmund Freud, o criador da psicanálise, considerava o autoconhecimento um
principio fundamental. Somente através dele o homem consegue desvendar os
mistérios da psique e trazê-los á luz da consciência.
Isso é muito importante, porque, do contrario, anulara as vantagens da
orientação que obterá posteriormente. A comparação é necessária. Levara
a você a compreender o quanto está certo ou errado, em matéria de
autojulgamento.

Estude, portanto, com a devida atenção, as explicações que combinam


com suas respostas. É provável a haja muita divergência. Mas não se
impressione. As mesmas respostas que estão em desacordo com você,
poderão ser uteis na avaliação e compreensão de varias pessoas do seu
relacionamento familiar, social e profissional.

Para seu melhor controle leitor, analise detalhadamente as respostas do


texto, sublinhando as que mais se adaptam as suas convicções. E não
deixe de ler e observar rigorosamente, a orientação dada pelo Autor.
QUESTIONÁRIOS E ANÁLISES
*

* *
CARACTERÍSTICAS DE SUA
. INTELIGÊNCIA

Nem sempre a inteligência está em relação direta com as emoções,


havendo mesmo, em algumas pessoas, um certo desequilíbrio. Mas é
importante você saber como anda a capacidade de aprender e analisar
uma serie de ensinamentos, desde o tempo de estudantes ate o momento
em que lê este livro. Por isso, coloque, num papel separado, as respostas
referentes a cada pergunta que se segue:

1. Você é capaz de entender logo as questões, sob vários aspectos, que


surgem no decorrer de suas atividades, não só no cotidiano como na
vida profissional?
2. Encontrou muita dificuldade, na escola, para ficar em igualdade de
condições com seus colegas, no que se refere ao currículo de todas as
matérias?
3. Teve sempre um lugar de destaque, entre seus colegas, sendo
considerado aluno excelente?
4. Devido ao seu pouco aproveitamento escolar, -- se for o caso – ficou
prejudicado em algum ano de estudo?
5. É capaz de se lembrar, qual o conceito que seus professores faziam de
você, em confronto com os demais colegas?
6. Tinha preferência por determinadas matérias, ou se interessava por
todas?
7. Numa auto-avaliação, você será capaz de dizer, com sinceridade, se a
sua capacidade intelectual combina, exatamente, com o lugar que ocupa
em suas atividades profissionais?

8. Possui boa ou ma capacidade para manter a atenção e a concentração


naquilo em que está absorvido?

9. É bom observar dos fatos e das pessoas com que se relaciona

10. Sempre se destacou nos cargos que tem desempenhado


profissionalmente?

11. Devido as suas qualidades psicológicas e morais, tem sido visto, pelos
companheiros, como uma pessoa sensata?

12. Devido ao seu comportamento equilibrado, tem sido solicitado para


aconselhar e orientar outras pessoas?

13. É ponderado em suas atitudes; ou costuma ser temperamental, agindo


precipitadamente, a ponto de recuar sempre, com grande
arrependimento?

14. É uma pessoa indecisa, ou procura tomar decisões irrevogáveis?

15. Age sempre com método, planejando tudo com prudência e sangue
frio, a fim de ter um resultado já previamente concebido
ANÀLISE
1. Caso você tenha aprendido muito rapidamente, isto é, com grande
facilidade, é bem provável que não obteve o rendimento intelectual
desejável. Psicologicamente falando, a melhor aprendizagem é aquela
feita demoradamente, de preferência que passe por vários sentidos e não
apenas da visão e audição. Assim, é importante que se demore mais
naquilo que pretende aprender e não se precipitar na conclusão de que,
de fato, já sabe.

Por outro lado, se encontrou muita dificuldade para se aprender, isso


pode significar que o seu raciocínio foi um tanto afetado pelas suas
emoções, que, alias, devem sempre ser controladas. De forma que, você
sendo menos emotivo, conseguira obter melhor rendimento em qualquer
tipo de aprendizagem.

Mas, se conseguiu aprender o que estudou, de uma forma regular, nem


apressadamente nem demoradamente, o mais provável é que conseguiu
aprender bastante. O ritmo é muito importante na vida, em todas as
circunstancias.

2. Se você, leitor, estudou menos que o necessário, a ponto de não


acompanhar seus companheiros de turma, a coisa mais certa é que se
prejudicou muitíssimo, provavelmente por achar que está mais preparado
do que imagina, podendo, pois, a realidade ser outra.

É possível, também, que ao estudar demasiadamente, foi influenciado


por alguém que lhe incutiu medo, levando-o a achar que estava
despreparado e sem condição de aprender.

Contudo, se você se dedica o tempo suficiente na tarefa dos estudos,


nada mais certo é que a capacidade intelectual está devidamente
controlada, em condições necessárias para a aprendizagem ideal. Desse
modo, você continuara absorvendo, mais e mais, com bastante progresso.

Se durante a vida escolar você encontrou dificuldade em aprender,


ficando sempre atrás de seus colegas, isso pode significar que o seu
raciocínio foi afetado pelas suas emoções. Controlando mais as emoções o
processo de aprendizagem fica fortalecido.

3. Se a sua posição, como aluno, era de real destaque, comparada com os


demais colegas, provavelmente negligenciou outros deveres, fora da
escola, que poderiam ter grande importância, porque deveria estar
preocupado em se manter sempre em evidencia.

Se, contudo, se mantinha numa posição grandemente inferior aos seus


colegas, haveria, ai, duas possibilidades: ou não estudava suficientemente,
pondo os estudos num segundo plano; ou deveria estar com algum receio,
provavelmente de você mesmo.

Sendo o seu lugar, nem superior nem inferior aos seus colegas, a ponto
de atingir uma posição media, é bem certo que você se interessou,
normalmente, por varias coisas alem dos estudos, as quais ajudaram a
formar uma personalidade marcante e bem ajustada.

4. Leitor, caso você tenha perdido um ano ou mais, nos estudos, esse
tempo inaproveitado poderá ter sido por medo da competição com os
companheiros da classe; mas poderá também ter sido por se preocupar,
mais que o necessário, com os prazeres, esquecendo as obrigações, com
as responsabilidades que elas carecem.
Se, ao contrario, você não se prejudicou em nenhum ano de estudos,
procedeu corretamente. Assim, esta em melhores condições de contar
com os próprios valores, que lhe poderão ser bastante uteis no futuro.
Isso significa, pois, que desde cedo, teve a noção exata de cumprir suas
obrigações.

5. Se os seus professores costumavam elogiá-lo, afirmando que você era


um menino de boa conduta, pode isso significar que você se mantinha
muito dócil e educado, de tal modo de que não era capaz de progredir o
necessário nos estudos, talvez por receio de se expor demasiadamente.

Se os seus mestres comentavam que você não possuía as qualidades


exigidas para aprender com facilidade e que, dificilmente, chegaria a
ocupar uma posição de destaque na vida, é bem provável que você tem
uma personalidade marcante, ou excessivamente independente, para
conseguir triunfar.

Se os mestres, entretanto, não teciam mais comentários, silenciando


mesmo a seu respeito, pode ocorrer que você desempenhou, com êxito,
os deveres escolares, e progrediu a contento de todos. Assim sendo,
estará em condições de realizar satisfatoriamente na vida.

6. Se você, leitor, demonstrou demasiado o interesse por algumas


matérias, a ponto de se prejudicar em outra, naturalmente não teve
oportunidade de obter novos conhecimentos, de maneira a ampliar seu
cabedal de cultura, devido justamente a esse desinteresse. É claro que ao
fazer apenas as coisas de que gosta, evitando as demais, ou seja, as que
não gosta, terá um serio prejuízo psicológico, no que se refere ao
equilíbrio da sua personalidade.
7. Se as oportunidades que encontrou na vida combinam exatamente com
sua formação psicológica, ou mais precisamente, com a sua educação, é
natural que você lance mão delas para ocupar um destaque na sociedade
e, assim, progredir.

No caso contrario, se você não teve o devido cuidado de aproveitar as


chances que a vida lhe ofereceu, procure ser mais cuidadoso, no futuro,
evitando que tais fatos lhe tirem as condições de vencer.

8. Se você possui uma excelente capacidade de atenção e sabe se


concentrar bem , isso é bom sinal. De forma que não receie tomar as
iniciativas importantes, para o seu progresso . Mas isso no que se refere
ás próprias limitações dos seus conhecimentos. Ou seja, não ir além das
suas capacidades. Procedendo dessa forma, você estará em condições de
ser bem-sucedido na vida.

Sendo a sua capacidade de atenção e concentração precária, você não


precisa preocupar-se demasiadamante, procure então dedicar-se a
atividades que requerem, de certo modo, a necessidade de concentração,
empregando nelas todos os esforços. O importante de tudo é sentir prazer
na atividade em que está empenhado, pois é certo que, aí, desenvolverá
sua capacidade de atenção.

9. Se você possui as condições necessárias de bom observador, deve


sempre confiar nos seus atos, sejam eles quais forem.

Não sendo, porém, você um observador arguto, o mais certo é que


cometerá muitos erros, o que lhe causará sérios prejuízos, como também,
provavelmente, a terceiros. Seja então sempre prudente,
acostumando-se a refletir bem demoradamente, a fim de evitar fala
levianamente, e também, para não agir precipitadamente, olhar o
suficiente. Os resultados da precipitação costumam ser desastrosos.

10. Se a sua capacidade de trabalho tem sido de grande rendimento e


destaque, dentre dos demais companheiros, é um ótimo sinal de
competência, servindo-lhe ainda de boa experiência para progredir
sempre. Isso, obviamente, lhe dará autoconfiança e determinação para
não fracassar.

Se você vem demonstrando insucesso no trabalho, sem nenhum


progresso, está visto que não tem a devida vocação para esse tipo de
atividade profissional. Pode ocorrer, também, que, por timidez ou
autoconfiança, duvide da própria capacidade. Você poderá tirar essa
dúvida, esclarecendo a verdade, através de uma rigorosa auto-análise,
que é o melhor recurso para conhecer a si mesmo.

11. Se você é visto pelos demais como uma pessoa de bom senso, cabe-
lhe o direito de avaliar tal julgamento e valorizar a sua personalidade
capacidade profissional. Portanto, não duvide de suas potencialidades,
quando os outros são os primeiros a lhe valorizar e lhe voltarem plena
confiança.

Entretanto, se as demais pessoas entendem que lhe falta bom senso,


compete a você descobrir se é verdadeiro ou não tal julgamento. O bom
senso não passa, em última análise, de expressão espontânea de sua
própria opinião, livre e sincera.
12. Se você, leitor, tem recorrido aos seus conselhos, pedindo orientação
para problemas psicológicos, profissionais ou familiares , isso é um sinal
seguro de que goza de bom , conceito,entre os companheiros e amigos,
merecendo assim grande consideração pela sua capacidade intelectual e
de bom senso. Na verdade, as pessoas só recorrem áqueles a quem
confiam.

Mas se os demais deixam de procurá-lo, ou recusam os seus conselhos,


deve então proceder a uma profunda auto-análise. E certamente
descobrirá que você não é muito social e se retrai demasiadamente, o que
motiva, talvez, o afastamento das outras pessoas. Com suficiência
iniciativa, dando oportunidade á sua capacidade intelectual, você
descobrirá, com surpresa, que é mais fácil do que pensa ter
personalidade.

13. Se você tem o hábito de fazer julgamento precipitados, sem a análise


meticulosa que os problemas requerem, deve ter cuidado consigo mesmo
e desconfiar que não tem a maturidade necessária para fazer avaliações.

Se tem um temperamento impulsivo, emocionando-se facilmente e


perdendo o controle, procure calar-se, observar, analisar
ponderadamente, abstendo-se de tomar atitudes apressadas.

Porém, caso você tenha o poder de autodomínio, agindo com reflexão, a


sangue-frio, esse seu comportamento significa que é digno da confiança
geral e de si mesmo, uma vez que procura tomar conhecimento dos fatos,
muito antes de julgá-los.
14. Se você costuma ser decisivo em seus atos, evitando demasiadas
dúvidas, é porque tem confiança em si mesmo e sabe o que, realmente
deseja.Essa atitude constante pode significar que tem, pelo menos, a
metade das probabilidades para vencer na vida.

Se, contudo está continuamente indeciso, não sabendo qual decisão a


tomar, procure então envidar todos os esforços para fazer a escolha
acertada. Desse modo, tente apegar-se a ela da melhor maneira que
puder.

15. Se você costuma formular seus projetos, com bastante previsão e os


detalhes necessários, o resultado deverá ser, com certeza, obtido o
contento, tanto no terreno financeiro como nos demais propósitos,
podendo vencer os obstáculos que a vida costuma impor.

Caso o leitor não tenha por costume planejar as coisas, com a previsão
necessária, isto é, agindo apressadamente, procure ter o Maximo de
cuidado e estudar, em todos os detalhes, os possíveis atropelos. É sempre
importante, antes de tomar de decisões, fazer o balanceamento completo
dos problemas a resolver.
PROCEDIMENTOS E OCUPAÇÕES

1. Como era você, em criança, em relação as suas atividades – foi sempre


de muita atividade física ou um tanto indolente?

2. Quais eram os divertimentos preferidos, em criança?

3. Sua imaginação era fértil, a ponto de criar seus próprios brinquedos?

4. E agora, tem o habito de tagarelar demasiadamente, ou é de poucas


palavras?

5. Costuma ser uma pessoa de personalidade forte, usando de grande


energia, ou é um tanto displicente?

6. Seu estado psicológico se revela em permanente tensão, devido a uma


atividade excessiva, após grandes esforços?

7. Tem-se desempenhado, em suas obrigações, como uma pessoa


excessivamente ativa, de maneira fora do comum?

8. Costuma usar todo o seu potencial de energia de forma sensata, ou


desperdiça-a inutilmente?

9. Sua formação psicológica lhe diz que é uma pessoa possuidora de senso
pratico, ou, ao contrario, é mais teórica e sem método?

10. Como se desincumbe em suas atividades profissionais, quanto ao


manejo dos instrumentos de trabalho?
ANÁLISE

1. Se o leitor, durante a infância, costumava demonstrar grande atividade,


é um bom sinal de que estava mais em condições de ser um vencedor na
vida, já que os que se realizam costumam, em geral, ser aqueles que
possuem agilidade superior aos demais. E deve continuar procedendo da
mesma maneira, sem jamais deixar morrer esse vigor, tão próprio dos
moços.

Em caso contrario, se foi uma criança muito indolente e desligada das


coisas, principalmente, das obrigações escolares e outras mais, é bem
certo que as probabilidades indicam ter continuado do mesmo jeito ate a
vida adulta. Deve, pois, tomar uma decisão e mudar suas atitudes de
acomodação, tomando bastante ânimo. Afinal, tente compreender que
você tem potencialidades inúmeras, talvez não exploradas, que, uma vez
desertas, levá-lo-ão a ocupar um lugar de destaque, sob o ponto de vista
social e profissional. Portanto, não viva indolentemente, arrastando-se
sem objetivo e procure encontrar interesse em tudo que lhe rodeia.
Lembre-se que a vida é competição e ninguém vive só no mundo.

2. Se você, durante o tempo de criança, gostava de brincar com seus


companheiros, dando preferência a divertimentos em grupo,
provavelmente é, hoje, uma pessoa sociável, como devem ser todos os
seres humanos, pois ate os animais vivem em sociedade. Aqueles que se
isolam, costuma ser malvistos, pelos demais, como antipáticos e sem
amigos. O êxito, nos diversos setores da vida, depende muitíssimo da boa
sociabilidade das criaturas. E o mais indicado é começar, o quanto antes,
esse relacionamento, que só trará benefícios.

Se você era individualista, arredio, preferindo sempre brincar afastados


dos companheiros, isso só lhe trouxe prejuízos.
O processo de solicitação deve ser estimulado durante a infância. A criança que gosta
de brincar com seus amigos, preferindo as atividades em grupo, certamente será um
adulto sociável e integrado.

Provavelmente, você esteja, agora, dando tratos á bola, tentando


descobrir as rações por que não conseguiu vencer na vida. Assim, mude
completamente o seu procedimento. Torne-se, o quanto antes, uma
pessoa mais arejada, libertando-se do ranço de um possível pessimismo,
mesmo que essa nova atitude não esteja em completa afinidade com a
natureza intima. Como já vimos, apenas as pessoas sociáveis têm
probabilidades de triunfar.

3. Sua vida profissional, hoje, esta em relação direta com as suas


atividades lúcidas da infância. De forma que foi muito imaginativo, a
ponto de criar seus próprios brinquedos, tudo indica que poderá ser um
líder, com idéias originais, sendo respeitados pelos seus subalternos.
Entretanto, se você não foi dotado de fértil imaginação, sem capacidade
de criar seus brinquedos, é quase certo que, hoje, você desempenha uma
atividade profissional subordinado a um líder. Talvez, ate, seja isso o
preferível, devido a sua pouca ou nenhuma criatividade. Porem, você terá
condições de desenvolver a imaginação, com a leitura de livros
selecionados, principalmente aqueles que tratam de ficções nos mais
variados sentidos. A ficção cientifica, talvez, seria o indicado.
4. Se o leitor tinha o habito de falar demais, poderá ser o indicio que que
possui bastante energia. Então, se souber aproveitá-la com inteligência,
poderá ser grande aproveito para você, ajudando-o a vencer consideráveis
obstáculos da vida. Dessa forma, o mais indicado é optar por uma
atividade profissional capaz de lhe possibilitar oportunidade de bom
relacionamento com os demais. Hoje está na moda falar-se em carisma,
tão indispensável aqueles que exercem profissões de vendedor, guias
turísticos, ou mesmo oradores e conferencista

Se tem o costume de falar somente necessário, evitando diálogos


prolongados, o aconselhável é dedicar-se a ocupações que requerem o
pouco uso da palavra, evitando estar relacionado a muitas outras pessoas.
Se usar dessa precaução, tudo indica que terá possibilidade de vencer;
contudo , a sua ocupação ideal será uma atividade em que atue mais em
trabalhos manuais do que pelo uso mais direito da linguagem.

5. Se você tem sempre o hábito de usar de energia, isto é, atividades


musculares, recorra a trabalhos que estejam em conformidade com seu
temperamento, a ponto de, uma vez cansado, possa entrar em repouso
com plena satisfação. Na verdade, você jamais se sentiria feliz privando-se
desse prazer, sem poder dar o devido escoamento a sua energia. Assim
como existem as criaturas cerebrais, que vivem nas atividades
intelectuais, também há as que preferem exercer atividades musculares. E
aí reside todo segredo da felicidade de cada um.
Caso você seja displicente ou preguiçoso, é natural que sua mentalidade
fique grandemente ofuscada, justamente por não encontrar motivação
naquilo que executa. É importante, pois, que tenha muita atenção,
observando as coisas nos mínimos detalhes, tentando encontra o máximo
de satisfação nas suas atividades, sejam elas quais forem. Se conseguir
isso, encontrará mais prazer e terá, conseqüentemente, prazer no que
executa.

6. Se você costuma demonstrar uma atividade exagerada, resultando disso


demasiado esforço, tendo como conseqüência uma séria atenção, poderá
ser uma atitude de mera aparência, estando com completo desacordo
com seu íntimo. Lembre-se que naturalidade é muito importante na vida
de todas as criaturas. Jamais proceda de maneira simplesmente a
impressionar aos demais. Toda simulação termina cansado. E, no final das
contas, só trará prejuízos: físicos, psicológicos e morais. Onde há apenas
sinceridade, não precisa de exageros. Quando você sentir, como resultado
do simples exibicionismo, o esforço e a tensão, é sinal de que está agindo
insensatamente e, no fundo, luta consigo mesmo, não sentido o que faz.

7. Se tem demonstrando atividade excessiva, de maneira fora do comum,


é porque está recuando no tempo. Está voltando á época de criança,
justamente quando se interessava por algo que parecia dar prazer, mas
em seguida se enjoava, para não mais se preocupar com aquilo. O ser
humano adulto, ao contrário, sabe dar real valor por tudo o que lhe é útil
e importante. Já a criança não tem a mesma lógica e sentido prático.
Porque a sua mentalidade é limitada, sofrendo as influências dos adultos,
bem como de suas próprias simpatias e idiossincrasias.
8. Se você costuma empregar, inteligentemente, suas potencialidades, no
que se refere à energia que possui, significa que seu caráter está se
beneficiando, grandemente, cada dia que passa. Dessa forma tirará
bastante proveito, obtendo um resultado positivo, em vários sentidos. O
importante é não desperdiçar energia, inutilmente, causando-lhe
prejuízos, que se tornarão difíceis de repará-los.

Portanto, procure empregar toda a sua energia sempre em atividades


aproveitáveis. Quando uma pessoa se torna, de certo modo, irrequieta,
não encontrando nada que a satisfaça, é porque algo está errado com ela.
Essa busca eterna, sem a realização dos prazeres mais desejados, a ponto
de se tornarem absolutamente inacessíveis ao ser humano, pode estar
ligado a uma ansiedade que requer uma análise mais meticulosa e
profunda.

9. Se você é marcadamente um indivíduo prático, sem se preocupar com


pequenos detalhes e teorias inúteis, tem excelentes probabilidades de ver
a vida através dos fatos reais. Assim sendo, deve acostumar-se a
atividades, também práticas, que o ajudem se decidir de maneira a
compreender e resolve os problemas da vida. Isso, forçosamente, levará
as outras pessoas a lhe valorizarem e a confiar em seu caráter.

Mas se você é completamente destituído de senso prático, poderá ser


incluído da categoria dos sonhadores, ou seja, pessoas sem um objetivo
definido, que vivem para um ideal totalmente impossível de ser realizado.
Existe uma enorme diferença entre a realidade, ou seja, aquilo que é, e a
fantasia, que não tem base material. De sorte que não podemos exigir que
as coisas sejam como desejamos. Elas são o que são,
independentes da nossa vontade. Talvez você esteja carecendo de mais
confiança em si mesmo. Se for o seu caso, desça das nuvens, deixando lá
as suas fantasias, e pise firme na terra, encarando a realidade de maneira
decisiva. Assim procedendo, você poderá obter uma melhor situação na
vida.

10. Se você consegue manipular com satisfação e eficiência os


instrumentos utilizados em sua profissão, é um bom sinal. Os seus
pensamentos, portando, estão em relação direita com seu desempenho.
Há mesmo uma psicologia das mãos, que estuda sob vários aspectos a
utilidade e o emprego que elas desempenham nas ações das mãos,
sempre que usadas em atividades úteis, revelam o senso prático das
pessoas que assim procedem. Lembre-se dessa verdade psicológica: o
raciocínio repara as bases das teorias, enquanto a prática é que vai provar
se elas são verdadeiras ou não. Daí o conhecido ditado: “Na prática a
teoria é outra ’’.

Se você tem dificuldade usar, com eficiência, os instrumentos da sua


profissão, é recomendável o emprego de outros instrumentos, de maneira
que não lhe dêem casaco e tensão. O uso inadequado dos instrumentos
tem levado muito trabalhador a procurar outra atividade profissional.
Entretanto, com um pouco de jeito e paciência, você poderá encontrar
mais interesse. A repetição, que leva com o tempo a pratica, poderá
desenvolver a habilidade necessária, levando-o a se integrar, com plena
satisfação, ao seu trabalho.
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO

1. Você costuma confiar nos seus próprios valores, comparando-os com os


dos demais, ou é possuído por um forte sentimento de inferioridade,
tirando-lhe a segurança necessária para enfrentar os problemas da vida?

2. Tem o habito de depender da opinião alheia, a fim de sentir mais


segurança para conquistar o que deseja e, afinal, sentir-se satisfeito?

3. Você é uma pessoa modesta, ou gosta de exibir-se, mostrando-se


vaidoso, egoísta, com finalidade de atrair a atenção dos outros, numa
forma de pavonismo desmedido, apenas para sua satisfação pessoal?

4. É muito exigente com o seu vestuário, trajando-se com o apuro, com o


intuito de impressionar os outros, principalmente os que convivem mais
diretamente com você, como os amigos e companheiros de trabalho?

5. Gosta de usar de sinceridade consigo mesmo, ou prefere enganar-se a si


próprio, na ilusão de que esta enganando os demais?

6. Tem demonstrado exagerada repulsa pela chamada impostura, não


apenas sua como das outras pessoas?

7. Você acha que é mesmo sincero, após um rigoroso exercício de auto-


avaliação?
ANÀLISE

1. Se você, leitor, é possuidor de uma segura confiança em si mesmo,


pode ficar certo de que é senhor de um bem admirável, desejado,
praticamente, por todos, pois a autoconfiança é um dos maiores valores
da visa. Contudo, torna-se necessário que você se eduque o suficiente,
através de uma preparação diária, a fim de adquirir a orientação
psicológica, para que não perca essa qualidade, tão importante, que falta
em tantas pessoas. Caso você não tenha a necessária confiança e si
mesmo, sentindo-se bastante receoso, com aquela desconfortante
sensação de insegurança, deve procurar uma orientação psicológica, pois
é bem certo de que esteja sofrendo de algum mal causador do
desequilíbrio emocional, a ponto de prejudicar a sua própria avaliação
pessoal. Esse desequilíbrio, entretanto, é perfeitamente reparável, desde
que você não se impressione muito com as aflições, que devem ser
oriundas da sua insegurança. Assim sendo, tente exercitar-se no sentido
de se valorizar mais, não levando tanto em consideração o que sente
intimamente, sem depreciar-se, pois, talvez, você seja mais rigoroso
consigo do que pensa. Feito isso, é bem provável que se livre do
sentimento de inferioridade. Procure, então, dedicar-se a atividades
concretas, isto é, realizáveis, levando-as ate o fim. A autodepreciação tem
o inconveniente de levar a pessoa a estacionar, ou, o que é pior, involuir,
regredir.

2. Se o leitor costuma sentir necessidade da opinião alheia, a respeito dos


próprios valores, como o objetivo de sentir tranqüilidade intima,
causando-lhe isso imensa satisfação, pode cometer um equivoco, talvez
sem conserto. É possível que, tal atitude, consiga ate encobrir suas
melhores qualidades, sem você perceber. Porque, procedendo assim,
estará continuamente dependendo do julgamento e aprovação dos
outros, o que é indicio de personalidade fraca. Procure exteriorizar, com
sinceridade e convicção, o que lhe vai no intimo. Proceda sempre como
achar conveniente, com determinação, dando mais importância a você
mesmo que aos demais, pois, em inúmeras vezes, nem sempre recebera a
opinião que deseja, e, sim, apenas a que lhe agrada; do contrario, sentir-
se á mais frustrado ainda. Com determinação e personalidade forte, você
será alvo de atenção e admiração geral, e será respeitado. Caso empregue
esforços excessivos para agradar os demais, nem sempre isso atingira o
objetivo que deseja, sendo, ao contrario, motivo para comentários
depreciativos.

3. Se você costuma comportar-se como um individuo vaidoso,


exibicionista, sem nenhum sinal de modéstia, daquele tipo que Freud
chamava de narcisista, tal atitude tem um fundo de psicológico muito
serio, grave mesmo, pois é bem certo que esteja em conflito consigo
próprio, sofrendo de um forte medo, uma terrível insegurança, cuja base
é o sentimento de inferioridade, mascarada em superioridade, num
pavonismo artificial, com o objetivo de atrair a tenção dos outros. Se,
contudo, na realidade, você é uma pessoa empreendedora, de grandes
realizações, não há necessidade desse pavonismo todo, que, no fundo, é
uma forma de imaturidade, demonstrando que você continua
psicologicamente uma criança que não desenvolveu suficientemente.
Desse modo, procure dar mais atenção, com a devida analise, a tudo o
que realiza, sem precisar exibir-se, numa atitude apelativa, como se
fosse o centro do universo. Ai se aplica, também, aquele tipo de
personalidade narcísica.

4. Se o leitor é uma pessoa demasiadamente preocupada com a


aparência, usando o vestuário como uma forma de atrair a atenção dos
demais, isso é reflexo de uma personalidade insegura. Possivelmente, já
passou por sérias dificuldades financeiras, e precisou, posteriormente,
auto-afirmar-se, para se afirmar perante o ambiente em que vive ou
freqüenta. Ou, ainda, se já nasceu tendo boa situação financeira,
naturalmente foi levada a tais atitudes, tornando-se um habito, que se
reflete na personalidade. A aparência é importante, mas não é tudo.
Existem outros valores pessoais, que independem da indumentária
demasiadamente caprichada. Os psicanalistas informam que o excessivo
adorno do corpo não é mais que uma reminiscência aos tempos
primitivos, em que os nossos ancestrais se enfeitavam, com muita pintura,
tendo isso um fundo sexual. Esses hábitos perduram ainda hoje, já com
uma aparência mais apurada, pelo uso de cosméticos super-refinados,
aprimorados por uma indústria especializada, com os recursos da ciência
atual. Um dos vestígios desses enfeites, usados pelos selvagens, é a moda
e, com ela, a indumentária, que serve para chamar a atenção do sexo
oposto, numa forma de apelo. Mesmo quando visa o exibicionismo, ao
próprio sexo, não passa, em ultima analise, de uma espécie de
provocação, despertando a concorrência. Os valores pessoais, portanto,
não prescindem do apuro exagerado da indumentária.

5. Se você tem, por norma, usar de sinceridade para consigo mesmo, é


claro que jamais terá a tentação, ou intenção, de se hipervalorizar, ou, ao
contrario, desvalorizar-se demasiadamente. Você, como as outras
pessoas, observara, com a análise competente, que tem vários defeitos.
Por isso, não se sentira em condições superiores e inferiores a ninguém.
Ter defeitos é humano. E não constitui nenhum crime, ou pecado, na
concepção dos religiosos. Entretanto, um simples defeito, que não
prejudica aos outros, não merece tanta preocupação. O pior é quando os
defeitos atingem a terceiros, prejudicando-os ate, causando julgamentos,
os mais severos, de todo mundo. Aí, torna-se necessário proceder a uma
auto-analise, para a avaliação do caráter, e, com um pouco de boa
vontade, melhorá-lo, evitando conflitos sérios com as pessoas que
convive, ou fazem parte do seu meio-ambiente.

Porem, se você não tem a devida sinceridade consigo próprio, isso lhe
custara muito esforço para convencer os demais que é diferente, em
vários sentidos, dando-lhes a impressão de que é de uma tempera melhor
ou pior. O que está fora de dúvida, em qualquer dos casos, é que está
sempre falseando a verdade e, portanto, não é sincero consigo próprio. Já
vimos que todos aquele que não usa de sinceridade consigo mesmo, será
eternamente falso com os que o circundam.

6. Se você, leitor, está constantemente disposto e se revolta contra a


impostura, de maneira enérgica, prova claramente que, no fundo, é um
sério adversário dela. E deve continuar assim, que é um traço positivo da
sua personalidade. Isso, obviamente, lhe dará uma posição saliente, no
ambiente em que vive, como também obterá sucesso naquilo em que está
interessado, de maneira positiva ou negativa. Dependendo somente dos
seus objetivos.

7. Se você tem por lema a sinceridade, não se desgastará exagerando-a,


proclamando-a aos quatro ventos, chamando a atenção sobre si mesmo,
ou sobre quem deseja exaltar. Basta a lisura de suas ações, para
convencer as pessoas do seu convívio, sem alardes. Lembre-se de que
nada deve ser demasiadamente exibido. Nem mesmo a sinceridade. Pois,
do contrário, cai no ridículo, servindo de comentários malévolos. Todas as
pessoas que nos rodeiam são, sempre, nossos juízes. Estão nos julgando
bem ou mal. E, de modo geral, não temos disso conhecimento.

Se você recusa a sinceridade, seja porque motivo for, prova evidente de


que não quer aceitar-se exatamente como é. E cada um é o que é. Porque
todos têm a sua marca pessoal, individual, que se chama personalidade.
De forma que você está, continuamente, subestimando os seus valores, na
vã tentativa de ser o oposto do que, na realidade, é, essa atitude negativa,
para consigo próprio, só trará prejuízo na auto-avaliação. Se conseguir,
contudo, aceitar-se, pelas qualidades que possui, fazendo as melhorias
necessárias, para aprimorar o caráter, restará pouquíssimo a corrigir,
quanto a afirmação da sua personalidade, a qual, provavelmente já foi
julgada por terceiros.
A CONVIVÊNCIA
. COM AS DEMAIS PESSOAS

1. Tem facilidade de se relacionar com outras pessoas, estabelecendo logo


laços de amizade?

2. Costuma ficar bem á vontade, ou encontra dificuldade quando esta em


companhia de estranhos?

3. É comum notar alguma diferencia de tratamento, bastante marcada, no


seu modo de proceder, quando se encontra entre amigos, parentes ou
pessoas estranhas no seu meio-ambiente?

4. Nota alguma semelhança, bem acentuada, na sua maneira de proceder,


comparando-se com os diversos membros de sua família?

5. Sente alguma influencia, a ponto de ter preferência exagerada, por


algum parente, a ponto de estar em grande dependência psicológica, ou
tem algum forte antagonismo?

6. No seu tempo de infância, costumava participar, muito á vontade, das


brincadeiras com as demais crianças?

7. Durante o decorrer de sua vida, tem notado, em si mesmo, algum


sentimento de egoísmo ou é mais liberal, participando dos problemas
alheios?

8. É capaz de respeitar, com sinceridade, os direitos do seu semelhante?


9. Tem o habito de cooperar com as demais pessoas?

10. É uma criatura muito critica, ou é mais tolerante com as atitudes dos
demais?

11. Costuma ser dócil, a ponto de aceitar, com gratidão, os conselhos das
pessoas mais experientes, ou é arrogante, achando que sempre esta com
a verdade, por isso, tem razão?

12. Costuma ser muito teimoso, tornando-se exageradamente obstinado,


quando defende os seus pontos de vista?

13. É capaz de ter humildade e permitir que seus erros possam ser
evidenciados pelas outras pessoas?

14. Tem a mania de encontrar sempre um bode expiatório para que pague
seus próprios erros?

15. Gosta de confiar sempre nos outros, ou mantém constantemente uma


atitude de exagerada desconfiança?

16. Tem um espírito sempre pronto a compreender e perdoar seu


semelhante, ou costuma ser rancoroso, não perdoando o mínimo deslize
dos outros?

17. Esquece, com facilidade, as injustiças sofridas, ou guarda


ressentimento demoradamente, estendendo-se esse ranço
indefinidamente?

18. É muito sensível e se ofende com pouca coisa?

19. É tão esquisito a ponto de perceber falta de consideração, onde, na


realidade, não existe?
20. Costume ser ciumento, sem razão de ser, e alimenta intimamente um
forte sentimento de inveja?

21. Sente-se uma vitima da sociedade e se julga, por isso, muito


maltratado pela humanidade?

22. Encontra plena satisfação espiritual no ambiente em que vive, não


apenas com as demais pessoas, as também pela natureza que o envolve?

23. Tem capacidade de se adapta, facilmente, a qualquer outro ambiente


estranho que, porventura, tenha que se transferir, seja por nova residência
ou emprego?

ANÁLISE
1. Se você consegue se relacionar, com facilidade, em qualquer ambiente
onde freqüenta, assídua ou esporadicamente, estabelece logo laços de
amizade, é um bom sinal de que se adapta bem ás circunstancias, no
mundo e entre as pessoas. Dessa maneira, procure entrar, sempre que
possível, em permanente contacto com outras pessoas diferentes, para
desenvolver, cada vez mais, essa sua característica, que tem qualidades
carismáticas. Possivelmente, esse cultivo permanente de bom
relacionamento o tornara muito feliz.

Entretanto, se você tem dificuldades de estabelecer fortes amizades, ou


mesmo leves que sejam, deve procurar em si próprio, isto é, no seu
intimo, as razoes dessa dificuldade. E isso só será possível através de uma
minuciosa auto-analise.
Portanto, não deve buscar, nos outros, as razoes dessa deficiência. É bem
provável que você esteja imbuído de uma falsa avaliação de si mesmo,
superestimando-se erroneamente, na suposição de que é diferente das
outras pessoas, numa forma evidente de egolatria ou narcisismo. O
grande filósofo Frances Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 1712-1778)
cometeu levado por um falso valor de si próprio, esse horrível erro, ao
dizer: “Não sou feito como nenhum dos homens; e ouso crer que não sou
feito como nenhum dos que já vi. Se não sou melhor sou pelo menos
diferente”. Em síntese, você deve eliminar essa sombria idéia de que é de
uma tempera melhor que a dos demais, e procurar compreender-se mais,
em profundidade. Só o autoconhecimento levara á devida compreensão
dos semelhantes.

2. Se você nunca está bem á vontade, entre pessoas estranhas ás de seu


relacionamento comum, poderá ser isso devido a um sentimento de
insegurança. Isso é, não tem plena confiança em si próprio. E, então,
receia que tais pessoas possam descobrir os seus pensamentos mais
íntimo, talvez até, a respeito delas, que não devem ser muito positivos.
Entretanto, esses pensamentos podem não ter a gravidade que você
imagina. Trata-se, aí, evidentemente, de uma consciência acusadora. Se
você refletir um pouco, descobrirá que as outras pessoas também têm
pensamentos semelhantes das outras e até de você. A verdade é que elas
não se preocupam com isso. Procure, pois observar-se demoradamente,
sondando o próprio íntimo e as origens de suas apreensões, a esse
respeito, e tente mudar d e atitude. Ouvindo os outros e comparando
seus comentários com o que você tanto se auto-acusa, aos poucos, irá
acreditando nessa verdade.
Se você, porém, costuma sentir-se bem integrado entre pessoas estranhas
ou seu relacionamento, familiar e social, significa que já amadureceu
psicologicamente o suficiente e tem completo domínio emocional.
Mantenha essa atitude independente, onde quer que se encontre, pondo
de lado o negativismo, geralmente responsável pela timidez infundada, e
amplie os laços de suas amizades, conquistando outras pessoas.

3. Se o leitor tem um temperamento totalmente diverso das pessoas com


quem convive – parentes, amigos ou estranhos mesmo – e isso lhe
incomoda, deverá busca as raízes psicológicas desses antagonismos.
Numa análise regressiva poderá descobrir que está preso a fases infantis,
numa época em que representava o centro de atenção geral e que se
sentia o favorito de todos, principalmente dos pais ou avós. Esse período e
tal situação privilegiada tem profunda importância na vida psíquica da
criança, irradiando-se pela vida adulta, numa forma de imaturidade
emocional. Daí a necessidade íntima de se impor, talvez, como diferentes
e não se ajustar com os outros. Portanto, reflita bem sobre isso e
compreenda que para tudo existe um denominador comum e que, todos,
afinal podem-se ajustar perfeitamente. O tratamento, por igual, levará o
leitor a se surpreender que a “diferença’’ é proveniente de um
desajustamento psicológico, que gera, conseqüentemente, o desequilíbrio
familiar e social. Feito isso, se sentirá bem melhor convivendo com os
demais.

4. Se você encontra tanta semelhança, na maneira de proceder, com


varias pessoas da família, sem saber explicar os motivos, mas insiste nessa
atitude, talvez ate desconfortante, pode esta prejudicando a própria
personalidade. É uma espécie de submissão psicológica,
provenientes de traços muito fortes, que não se romperam com o tempo,
como deveria. Wilhelm Stekel, psicanalista austríaco e discípulo dissidente
de Sigmundo Freud, falava num tipo de complexo familiar, ao qual
denominava “familitis”. Existem dois tipos: os “escravos” e os “inimigos”
da família. Ambos lutam, desesperadamente, para se livrar do “cordão
umbilical” que os prendem aos familiares. Você, por certo, conseguira um
melhor lugar de destaque, para as suas qualidades pessoais, fortalecendo
mais a sua personalidade, desligando-se, tornando-se independente. Em
outras palavras: amadurecendo psicologicamente. Procure ser você
mesmo. E não imite a ninguém – familiar ou não –, a fim de conquistar a
sua individualidade. Em suma, emancipe-se.

5. Se você é bastante influenciado, ou tem preferência, por alguém da


família, chegando mesmo a sentir uma acentuada dependência
psicológica por esse parente, deve fazer um auto-exame, numa
introspecção profunda, para investigar as raízes desse sentimento.
Inúmeras pessoas permanecem eternamente vinculadas ao seu sistema
familiar, formando uma espécie de clã, para reforçar – consciente ou
inconsciente –, esse laço, com receio da destruição familiar.
Psicanaliticamente, isso tem uma significação incestuosa, embora nem
sempre as pessoas se dêem conta disso. A sua emancipação psicológica,
pois, depende muito do rompimento de tais laços, isto é, a não submissão,
para que você procure, também, fora, outros valores sociais e afetivos.
Portanto, amplie continuamente os seus interesses e só assim conseguira
obter a devida independência. Do contrario, você continuara imaturo
emocionalmente, sendo a criança que é.

Se você mantém sistematicamente uma incontrolável aversão a um


membro da família, isso tem uma significação profunda. Pode revelar uma
forma de defesa inconsciente por algum sentimento, talvez ate
inconfessável, por essa pessoa. Freud explicava que tudo na vida psíquica
tem a sua razão de ser e nada existe por um acaso. Assim, essa aversão
pode estar ligada a alguma contrariedade, ocorrida em uma determinada
época da infância, que ficou camuflada e, cuja origem, se perdeu no
tempo. As cicatrizes psicológicas são sempre invisíveis. Daí se tornaram
inconscientes. E essa pessoa, que lhe é antipática, tem, ao contrario do
que você pensa, muito importância na sua vida mental. Tanto isso é
verdade, que ela o incomoda, irrita-o deixando-o preocupado e nervoso.
As antipatias dificilmente são gratuitas. Elas estão ligadas a sentimentos
profundos, que fogem ao domínio do consciente.

6. Se você costumava brincar com outras crianças, em suas atividades


lúdicas, e se sentia á vontade com esse companheirismo, isso denota uma
atitude perfeitamente normal e sadia, demonstrando que, desde cedo, já
estava psicologicamente preparado e adaptado ás circunstancias da vida,
em todas as suas formas de sociabilidades. O sentimento gregário é
próprio do ser humano e comum também nos animais. A solida foi sempre
condenada, desde os tempos bíblicos. Por isso, Deus deu a Adão uma
companheira, Eva, para que ele não ficasse só. E Aristóteles, por sua vez,
já falava nessa característica, dizendo que o “homem é um animal
político”, isto é, gregário, social.

Se você não se sentia bem, na companhia das demais crianças, tal


comportamento denota uma tendência para a misantropia, ou para a
solidão. Esse retraimento é muito prejudicial a quem o cultiva e dificulta o
relacionamento social que todos devem ter. A ampliação das amizades faz
parte da natureza humana e traz grandes vantagens para todos,
desde que esse convívio seja sadio, isento de sentimentos mesquinhos. A
misantropia acarreta sempre a tendência ao azedume ao ranço, tornando
difícil, e ate impossível, o convívio familiar e social.

7. Se você costuma ser egoísta, economicamente falando, terá talvez


grandes possibilidades de prosperar nos seus empreendimentos
comerciais, porem isso é apenas os resultados materiais desse
comportamento desumano. Possivelmente, sob o aspecto psicológico e
moral, a situação seja totalmente inversa, porque o mais certo é ser
malvisto pelas outras pessoas, do seu relacionamento direto ou não. Será
considerado antipático, causando repulsa até nas pessoas que deveriam
amá-lo, como a esposa e filhos. Isso causar-lhes-á um sentimento de
ambivalência, de tal maneira de que o ódio misturara com o amor, sem
que possam ser distinguidos e separados. Assim, poderá ser respeitado,
por questões hierárquicas familiares, mas não amado suficientemente
como chefe. O respeito, causado pela admiração, é um bem melhor do
que o dinheiro.

Se você tem sido continuamente uma pessoa compassiva, sem exagerar


essa característica da sua personalidade, mas sim dosando-a
prudentemente, seus sucessos financeiros poderão ser compensadores. E
conquistara, facilmente, o respeito e admiração geral, com sinceridade,
porque as qualidades atraem muito mais que os defeitos, mesmo que
estes sejam compreendidos. Tolerar falhas aléias não significa que haja
respeito e amor.

8. Se você da pouco ou nenhum valor aos direitos dos seus semelhantes,


terá uma grande probabilidade de atrair a mesma simpatia que possui um
bandido. Será visto como uma pessoa despótica, arbitrária, possuidora de
forca desnecessária, que é apenas mal utilizada. Antes de negar os direitos
alheios, procure fazer um balanço nos seus próprios
deveres. E vera que eles estão na mesma proporção. Portanto, não pense
somente em ti ou nos seus valores pessoais, em prejuízo em valores dos
outros. Viva e deixe que cada um conduza sua vida. Ao prejudicar a
evolução do seu semelhante, obstruindo-lhe o caminho, fatalmente você
também será empurrado para fora da competição em que todos estão
empenhados.

9. Se você ano tem condições de conseguir uma perfeita cooperação com


as pessoas que o circundam, ou com as de outros ambientes diferentes ao
seu, precisa com urgência aprender um conselho muito importante: não
esqueça que sempre dependera dos outros, mesmo que você não queira.
Isso é uma regra infalível, que ocorre não apenas entre os indivíduos, mas
também entre as nações, mesmo as mais poderosas economicamente.
Assim sendo, você precisara de alguém para os mínimos fatos da vida,
como alimentar-se, residir, vestir-se, etc. Não se iluda que ninguém é
totalmente independente. A sociedade sobrevive porque cada indivíduo
tem a sua tarefa, e o conjunto dessa atividade coletiva fortalece e garante
a sobrevivência de todos. Ai reside a verdadeira dignidade da vida.
Portanto, quando você coopera com o seu vizinho, o seu colega de
trabalho, enfim, com a sociedade, estará dando a sua contribuição,
mesmo pequena, que, somada, fará o engrandecimento de todos. É uma
espécie de divida que você tem com a sociedade, que devera ser paga,
juntamente com as dos outros cidadãos, para o bem comum. E não
apenas o seu companheiro, a família, a sociedade e o Estado se
beneficiam com esse seu gesto positivo. Mas a própria humanidade. Veja
o quanto os grandes homens – escritores, artistas, cientistas, industriais –
tem concorrido para o progresso do mundo! Cada um, com a sua pequena
parcela, pois, terá uma grande responsabilidade no computo geral.
10. Se você tem o habito de viver criticando demasiadamente os outros,
na verdade esta tentando ocultar algo de você mesmo. É regra quase
certa a de que os que apontam defeitos alheios é porque quer dar uma
impressão melhor de si mesmos, fazendo as pessoas crerem que são
perfeitos. É uma tática muito antiga aquela em que se procura agredir,
antes de ser agredido. Esse habito é proveniente de um mecanismo de
defesa do ego, conforme explica Sigmund Freud. Veja o leitor o celebre
caso da mulher adultera narrado na Bíblia. Todos os pecadores estavam
condenando uma mulher que pecava. E Jesus Cristo, conhecendo-lhes o
intimo, disse-lhes: “Atire a primeira pedra aquele que se julgar isento do
pecado”. Afinal, todos tiveram que se render a evidencia dos fatos.
Portanto, um conselho importante: Faça leitor uma rigorosa auto-analise e
descobrira que possui tantos defeitos quantos os que aponta nos outros.
Compreendendo o próprio intimo, terá então condições de ser mais
tolerante com os erros alheios, porque a imperfeição é do ser humano.
Seja mais analista de si mesmo e menos critico dos atos do seu
semelhante. Se todos procederem assim, a humanidade conseguira, um
dia, ser mais perfeita e menos beligerante.

11. Se você não gosta de ouvir conselhos dos mais experimentados,


encontrando sempre motivos para justificar que está com a razão, poderá
descobrir, após uma conveniente auto-análise, que procede como criança
mimada. As pessoas que foram criadas numa atmosfera artificial, por
excessivos mimos dos pais, na ilusão de falsos valores pessoais, tornam-se
narcisista e, posteriormente, poderão atingir a paranóia, que é uma
psicopatia muito grave. Tais criaturas não admitem ser corrigidas, porque
se julgam sempre com a razão e a verdade incontestável. Se o leitor esta
nesta situação, procure crescer psicologicamente e aprenda que os bons
conselhos são também formas de cooperação, em que as pessoas amigas,
bem-intencionadas, tentam
melhorar aqueles a quem estimam. Daí recorrerem á sincera orientação,
psicológica e moral, mas nem sempre bem aceita pelos auto-suficientes e
ingratos.

12. Se o leitor insiste em ser teimoso, tornando-se desnecessariamente


obstinado no seu ponto de vista, deve se refugiar, de preferência, numa
ilha onde se mantenha solitário, talvez pelo resto da vida, para não entrar
em conflito com as demais pessoas. Somente assim, não precisara acatar
as opiniões que não estejam em completo acordo com as suas. A verdade
integral, imutável, é muito difícil. A bem dizer, ela não existe. Há, sim,
varias verdades, ou parcelas de verdade. Porque ela, como inúmeras
coisas, varia em tempo e espaço. A verdade de hoje foi a mentira de
ontem. E vice-versa. Houve muitas mentiras, em outros tempos, que se
tornaram verdades depois. Principalmente no terreno da ciência. Por isso,
tantos gênios têm sofrido, justamente por suas “teorias absurdas” não
terem sido compreendidas pelos contemporâneos. E o progresso
demonstrou que eles estavam certos. A verdade é como um
caleidoscópio: reflete em varias direções, fragmentada. Portanto, há
maneiras varias de encará-la. De forma que certas opiniões, já
previamente estabelecidas, podem se romper, por falta de consistência.
Daí a necessidade de prudência. E, antes, de recuar obstinadamente uma
opinião, o melhor é analisá-la, com frieza e não com demasiada emoção.

13. Se você não da a ninguém o direito de apontar os seus erros, como se


fosse o modelo de perfeição, tal atitude só provocara atenção dos outros,
que lhe apontarão como um indivíduo irascível e intratável. Obviamente,
essa situação em que se coloca não é nada invejável. Ao contrario. É
bastante antipática e desagradável. Os erros também têm a sua utilidade.
Servem para nos ensinar a como não proceder; uma vez
revelados, tornando-se necessário, depois, corrigi-los. Têm, portanto um
valor altamente pedagógico e profundamente moral, desde que saiba tirar
a lição que eles encerram – essa é uma grande verdade. Em suma, você
deve mesmo agradecer a quem, com sinceridade e com bons modos, tem
a coragem de apontá-los.

14. Se você tem o feio costume de atribuir aos outros a responsabilidade


de seus próprios erros, por certo não conquistará uma posição
moralmente confortável entre seus semelhantes. Entrara em luta com o
meio ambiente em que vive e freqüenta isso, forcosamente, lhe levara a
uma luta também interna, consigo mesmo, que o deixara profundamente
deprimido, após uma crise de exaltação. A ambivalência terá, aí, então,
um lugar de destaque no seu espírito. É o choque entre o orgulho ferido e
a possível tentativa de compreensão quanto á censura alheia. É isso uma
forma de desonestidade que você não que aceitar. Mas se você empregar
toda a sinceridade possível, procurando ignorar as conseqüências dessa
atitude honesta, da sua parte, abrirá os horizontes da sua mente e não
terá condição de cometer nenhum erro, considerado grave. O narcisismo
é o grande responsável por atitudes de auto-suficiência, em que o
indivíduo se julga o centro do universo e, portanto infalível.

15. Se você é muito simplório e confia, sem nenhuma restrição, em


qualquer um, sem o necessário balanceamento da sua personalidade e
formação moral, é bem provável que sua boa-fé criará condições a ser
iludido, isto é, enganado facilmente. Por outro lado, se é desconfiado
além do normal terá perdido muitas oportunidades propícias de vencer na
vida. Aí está o equilíbrio: nem excessiva ingenuidade nem muita
desconfiança. A vida exige uma certa malícia, como também uma boa
dose de confiança nas pessoas, para se conseguir algo de realmente
positivo. Quem é demasiadamente ingênuo, não é levado a sério, pois
acreditando cegamente em todo mundo, é facilmente enganado e serve
até de chacota dos “vivos“. Mas, também, quem é injustificadamente
desconfiado, não conseguirá ter bom conceito entre os demais. É preciso
acreditar para ser acreditado, ou, como se diz atualmente, ter
credibilidade. O desconfiado leva os outros a desconfiarem dele mesmo.
De modo geral, quando não se trata de uma psicose ou de uma psicopatia,
só uma consciência pesada , ou auto-acusadora, leva a desconfiança
infundada.

16. Se você possui um temperamento rancoroso, não perdoando as


mínimas falhas dos outros, deverá o quanto antes fazer um exame
introspectivo para encontrar a causa desse procedimento nada normal. E
mudar de atitude radicalmente. O rancor é um veneno que prejudica mais
o rancoroso do que a terceiros. Porque o mau humor, o azedume, leva ao
estresse e, sendo assim, afeta todo o sistema neurovegetativo, alterando
o comportamento. O ódio cultivado demoradamente provoca a secreção
excessiva da adrenalina – um hormônio segregado pelas glândulas supra-
renais – e vai, a pouco e pouco, envenenando o sangue e todo o
organismo. Muitas doenças psicossomáticas têm origem no estresse
causado pela segregação anormal da adrenalina. Dizem os especialistas
que até o câncer seria uma das terríveis conseqüências desse estado
psicofisiológico anormal. O cultivo do bom humor e o real perdão, ou
compreensão, do ser humano, levará a um estado saudável da mente e do
corpo. Após tanto desgaste, o leitor chegará a conclusão de que mais vale
viver alegre a feliz do que se prender, obsessivamente, a uma idéia de
rancor e de intolerância. Afinal, todos têm os seus erros e merecem o
mínimo, que seja de compreensão e tolerância .
Conseqüentemente, se você é uma pessoa sempre disposta a perdoar as
falhas alheias, será sempre bem-visto e tolerado por todos, e observará
que será menos importunado. A sua tolerância só poderá despertar boa
vontade geral, mesmo naqueles que, possivelmente, lhe ofenderam. A
intolerância gera a irritação, de parte a parte. E isso se reflete na própria
fisionomia – do ofensor e do ofendido –, causando mal-estar. Concluindo,
o amor é o perdão desarmam aos mais agressivos e maledicentes.

17. Se você não controla as suas emoções e guarda, sem limite de tempo,
ressentimentos, terá todas as condições favoráveis para desequilibrar os
nervos e sobre carregar a mente com idéias negras e pessimistas. Como já
vimos, noutro parágrafo, essa atitude paga um ônus caríssimo, gerando os
mais vários danos, não só psicossomáticos como sociais. Dizem mesmos
que “os ressentimentos são dos velhos tempos”, quando determinados
grupos viviam em constantes lutas, deixando o ódio geral como herança
psicológica. Os prejuízos materiais disso foram imensos e prejudicaram
bastante o processo da humanidade. Portanto, leitor, se você pretende
gozar de bom conceito moral, entre seus semelhantes, procure excluir da
sua vida esse grande mal, que é o ressentimento.

18. Se você costuma magoar-se com muita facilidade, sem a mínima


tentativa de procurar, através de uma analise conveniente, as causas
desse procedimento tão irracional, deve desconfiar que é portador de um
serio sentimento de culpa, o qual se reflete, como um mecanismo de
defesa, nas suas relações negativas. Sigmund Freud e sua filha Ana Freud
explicaram, com autoridade que possuíam, através da psicanálise, como
se processa esse fenômeno da nova vida psíquica, que pode ser
consciente ou inconsciente. É um desses recursos é a racionalização,
quando a pessoa tenta buscar razões para explicar os seus problemas. O
outro mecanismo de defesa é a projeção, quando se é levado a atribuir a
outrem as próprias culpas. Assim, ocupado, em qualquer dos casos,
precisa convencer, a si e aos demais, que é inocente. É quase sempre fica
colérico quando não lhe dão credito. Se você, ao contrario, não tem essa
facilidade de se ofender, e aceita com passividade, tolerantemente,
alguma ofensa, todas as tentativas para tirá-lo da sua serenidade serão
frustradas só irritaram o pretenso ofensor. O cultivo do bom humor é
sempre aconselhável, mesmo nas situações mais difíceis da vida, porque
Dara condição psicológica para um raciocínio mais claro e lógico. É um
cérebro descansado, tranqüilo, tem sem por cento de probabilidade de
resolver os problemas mais difíceis.

19. Se você acha que não recebe a devida consideração de todos, e isso
lhe aborrece muito, procure investigar se é apenas desconfiança ou se de
fato é verdadeiro. É bem possível, entretanto, que esteja sendo vitima de
suposições infundadas e, assim, estará subestimando sua própria
inteligência. Nesse caso, então, nada mais faz do que arrumar
aborrecimento para você mesmo. Diz um velho ditado que “quem procura
acha”. E se procurou amolação, sem razão de ser, é bem certo que a
encontrou. Agora, tente livrar-se dela. E para isso, nada melhor que uma
boa auto-analise.

20. Se você não consegue controlar o ciúme e a inveja, deixando que tais
sentimentos negativos o dominem, significa que mantém, intimamente,
uma luta muito seria, tentando evitar reconhecer que possui inferioridade
que o incomodam. Mas ao invés de se lamentar e se consumir com as
chamas perigosas da inveja, empregue em algo construtivo, a si e as
demais, parte da energia perdida. E tente descobrir,
também, o segredo das outras pessoas felizes, isentas desses sentimentos
frustrantes. Tudo aquilo que elas têm de positivo, em suas vidas, e que
você tanto deseja, poderá ser obtido com uma reciclagem psicológica. Já
disse um autor que a inveja tem feito mais mal a humanidade do que a
miséria. Na verdade, a inveja é uma miséria, porque é uma infelicidade. O
resultado disso tudo, isto é, a sua reciclagem, lhe tara a uma agradável
surpresa, ao enfrentar suas frustrações e descobrir que, afinal, a
tranqüilidade de espírito é bem melhor do que viver sonhando com aquilo
que os outros possuem, sem fazer o mínimo para consegui-lo.

21. Se você, esta insatisfeito com as pessoas, julgando que elas o


prejudicam, ou seja, que é vitima do ser humano, poderá compreender
que o tratamento, geralmente, é uma reciprocidade. Assim, da maneira
que você trata aos demais será também tratado. É possível que a
agressividade parta de você, de forma inconsciente, irrefletida, e que ela
volte a você como reposta. Examine, com atenção, essa questão. Se for o
caso – e é bem provável –, mude o seu procedimento com os outros e
conseguira ter pleno êxito, sem precisar de queixas contra ninguém. Mas
se você continuar com a idéia que é maltratado injustamente, então
continuara agindo agressivamente e terá como recompensa a volta de
toda a carga que jogar no seu semelhante.

22. Se você encontra plena satisfação e esta bem integrado no ambiente


em que se encontra, isto é, em que vive, há boa probabilidade de
trabalhar e racionar com a mesma satisfação e clareza. É assim, poderá
sentir esse prazer em outros ambientes, desde de que saiba se integrar,
com a devida facilidade, nos demais. Geralmente, a pessoa que se sente
contrariada, em determinado lugares, pensa que não levara o mesmo
estado de espírito para onde for. Não é bem assim. Isso depende muito
do temperamento de cada individuo. Quem possuiu um gênio irritável,
por exemplo, fatalmente levá-lo á consigo sempre. E de modo geral, ele
pensa que o mal é do ambiente, ou das pessoas que ai se encontram.
Portanto não confundir uma coisa com a outra. Procure, então, leitor, em
si próprio, vasculhando com sinceridade e paciência, o seu intimo e,
provavelmente, descobrira que o mal não esta fora e, sim, dentro de si
mesmo.

Em conseqüência, se você esta em antagonismo com o ambiente e com


as pessoas, procure mudar tal situação, pois o mais certo é não conseguir
realizar nenhum progresso, na profissão ou na vida em seus diversos
setores. Procure, pois, encontrar satisfação, criando motivações que
possam levar a uma realização, se não total, pelo menos parcial, e afinal
vencer, na vida, sem grande sofrimento.

23. Se você tem a capacidade de se adaptar, facilmente, em novos


ambientes, considera-se uma pessoa muito feliz. Isso fará com que se
sinta bem igualmente, com os mais diversos tipos de pessoas com quem
conviver. Aprenda essa ótima lição, que vale para todos: a sobrevivência,
de todos, depende da adaptação ao ambiente. Já o famoso naturalista,
Charles Darwin (1809-1882) afia proclamado essa lei cientifica, que tem
sido considerada como uma das grandes verdades, em todos os tempos.
Ele chamou-a de: “seleção natural”. Ou seja é a sobrevivência dos mais
aptos. Portanto, só se adapta quem tem as condições necessárias para a
tal. Os fracos, ou inaptos, sucumbem. No terreno psicológico, da se o
mesmo. Assim, a neurose, a psicose, a loucura, suicídio e outros males
seriam a conseqüência fatal da inadaptação ao ambiente, ou a vida.

Assim sendo, se você não consegue adaptar-se, com rapidez, a novos


ambientes, provavelmente criara desculpas para justificar o seu
procedimento. Isso, em Psicanálise, se chama racionalização. Isto é,
tentara convencer a si mesmo de que o mal é dos ambientes novos, ou
das pessoas que neles vivem. É um mecanismo de defesa. E você se
apegara a ele, continuamente, para que possa ter mais tranqüilidade
psíquica. Uma dessas desculpas, que não passam de “coberturas”, é a de
apagar-se ao passado, sempre condenando o presente. Daí a ranhentice
dos velhos, que vive a exaltar os tempos idos, “que não voltam mais”. Mas
o processo, além de ser impossível de impedir, é, também, uma
necessidade geral. É só o acompanha que está bem adaptado e aceita
quais quer circunstancias, nem que sejam desagradáveis. Vemos, assim,
que a vida não depende exclusivamente da vontade de algumas pessoas. É
um processo evolutivo, que continua indefinidamente, abrangendo tudo
que se encontra na Natureza.
A EFICIÊNCIA PESSOAL
1. Você se considera aquele tipo que se poderia chamar consciencioso?

2. Costuma ter a exata noção de responsabilidade, ou é demasiadamente


cheio de escrúpulos?

3. Perturba-se constantemente com as atividades que desempenha so por


ter excesso de escrúpulos?

4. È metódico, usando de muita meticulosidade, quanto as exigência em


matéria de ordem e sistema?

5. Tem muito a preço, a ponto de ser exagerado, no que se refere sua


lealdade para com a justiça?

6. Sua natureza é de comando ou mais para a obediência, isto é, gosta de


dirigir ou de ser dirigido?

7. É levado a sentir muita necessidade de ter confiança em si próprio?

8. Tem inclinação mais para a coragem ou para a covardia?

9. Costuma ser original, ou é mais tentado a imitar os outros?

10. Prefere as como coisas, na realidade, são de fato, ou prefere que elas
fossem diferentes, a sua maneira?

11. Tem a mania da fantasia excessiva, dando asas sem freio a sua
imaginação?

12. Gosta de viver no mundo imaginário, construindo aquilo que chamam


“castelos no ar”?
13. O devaneio faz parte da sua vida psicológica ou mental a ponto de
sentir com ele grande prazer?

14. Gosta de falar sempre a verdade, ou prefere utilizar-se da mentira,


para viver com mais satisfação?

ANÀLISE
1. Se você é, de fato, um indivíduo consciencioso, os outros confiaram na
sua sinceridade e lhe darão o credito moral que merece. Mas não faca
disso alarde. Deixe que as pessoas se encarreguem de elogiá-lo. Esse gesto
de terceiros contribuirão para que você confie em si mesmo e tenha
animo para progredir cada vez mais, trabalhando com verdadeira
eficiência.

Contudo, se você não é consciencioso, terá em si mesmo o mais terrível


adversário, pois continuamente tomando atitudes insinceras, que, no final
de tudo, lhe prejudicarão bastante procure, então, usar de sinceridade,
onde quer que se encontrem, seja no trabalho ou na vida social. O lucro
será todo seu.

2. Se você tem o habito espontâneo do senso da responsabilidade, já é um


ótimo sinal de que é, realmente, consciencioso. Esse escrúpulo natural é
um sinal positivo da sua personalidade.

Se você é, entretanto, escrupuloso demais da conta, de maneira


exageradamente anormal, tal comportamento indica que não confia o
suficiente em você próprio, de maneira que esconde um certo receio de
praticar algo que não seja muito honesto. Dai as suas cismas. São sinais de
alarme que a sua consciência lança, advertindo-o, na preocupação de que
esta sendo observado pelos outros. Portanto, não leve a honestidade ao
exagero, porque isso é, no fundo, um mecanismo de defesa, o qual
manifesta de inúmeras maneiras.
3. Se você sente-se facilmente perturbado nas atividades que
desempenha, levado por duvidas e escrúpulos infundados, deve haver, em
seu intimo, intenções que não poderíamos considerar muito honestas, ou
mesmo no inconsciente, que lhe perturba, tirando toda a paz interior.
Deve, pois, refletir bastante sobre esse problema, tornando em seu
espírito tudo claro, de maneira a lhe aliviar dessa perturbação. Uma idéia
negra, por assim dizer, é capaz de criar os mais sérios conflitos psíquicos, a
ponto de, intensamente cultivada, levar ao desespero. Isso feito, ou seja,
transformados os pensamentos negativos em positivos, aos uma
conveniente auto-analise, tudo mudara, para melhor, em sua vida. E uma
vez liberto dessa “teia” perigosa, você se tornara mais eficiente, em todos
os sentidos. O famoso psicólogo francês Emile Coué ressaltou, com
insistência, os males advindos de uma imaginação viciada pelo
pessimismo.procure educá-la, através de bons pensamentos, e vera o
quanto há de lucrar.

4. Se você é exageradamente meticuloso, castigando-se a si mesmo e aos


outros com tantas exigências, no que se refere a precisão, sistema e
ordem, comporta-se como um verdadeiro tirano. Prejudica e desagrada
meio-mundo e só consegue, com isso, sacrificar o próprio conforto e a real
originalidade de suas idéias, tão preocupado vive com ninharias. Esse
exagero é completamente anormal. Freud demonstrou que esse
comportamento não passa de uma neurose obsessiva, cuja a causa esta
no inconsciente, proveniente de algum trauma psíquico. O certo é que
essas pessoas movidas por excessivos escrúpulos esta sempre ás voltas
com a mania de limpeza e arrumação e se tornam neuróticas quando
vêem sujeira e desordem. O bom senso, entretanto, deve saber distinguir
o que é higiene e organização, sem cair na neurose do absurdo. Mas é
importante advertir que esses escravos da ordem
dificilmente são eficientes e evoluem. Como determinadas espécies da
escala animal, que aprendem a proceder da mesma maneira – como o
joão-de-barro, que há milênios faz sua casa sempre igual –, também essa
classe de neuróticos é presa de um automatismo invariável e sem
eficiência. Tal inflexibilidade faz com que eles parem no tempo.

5. Se você é um tipo que se pode chamar escravo do sentimento de


lealdade e da justiça, prepare-se para sofrer um golpe, após a revelação
que vai ter: você pare estar terrivelmente ocupado com uma idéia nada
agradável á sua consciência, que é a secreta inclinação para ser tentado á
deslealdade e a justiça com alguém. Essa inclinação, consciente ou não,
leva-lhe a tomar tal atitude exagerada. Isso é um mecanismo de defesa, de
sua parte, de forma que a consciência se defende com coberturas. Assim,
ao se recuperar do choque, que acaba de sofrer, procure fazer uma auto-
analise bem profunda, buscando as raízes inconscientes dessas atitudes.
Provavelmente, descobrira que há fundamento psicológico nessa
revelação. Se você for suficiente sincero consigo mesmo, terminara
concordando. E terá muitas razoes para mudar, daqui por diante, o seu
procedimento. Será mais liberal para com as pessoas, exigindo delas
menos do que exigia. E o resultado é que será mais eficiente e produtivo
na vida profissional. Um dos grandes méritos da Psicanálise é, justamente,
a busca nas dobras mais recônditas do psiquismo, pelo processo
regressivo, das origens responsáveis do comportamento neurótico. Uma
vez tornada consciente, a causa perturbadora, haverá grande
probabilidade da pessoa melhorar e, portanto, curar-se.

6. Se você se sente mais inclinado para comandar, o mais acertado é


dedicar-se a uma profissão que possibilite essa característica. Há psicólogo
que falam em três aspectos do homem nesse sentido. Existem
aqueles que nasceram para mudar; outros que nasceram para obedecer; e
outros que são indiferentes, incluem-se no meio-termo. Assim, se o seu
caso é dirigir, você terá mais eficiência, em sua atividade profissional, se
conseguir ocupar um cargo que fuja da rotina e possa, de fato, se
desenvolver. Na verdade, você esta necessitando de uma oportunidade
para poder realçar essa sua inclinação, de tal maneira tenha condições de
colocar em pratica as próprias qualidades de comando.

Ao contrário, se você é mais propenso a ser comandado, procure um


trabalho em que predomine a rotina, pois é muito certo que a sua
atividade profissional será melhor recompensada, isto é, com um
rendimento sempre constante. Assim, o conselho mais indicado é manter-
se sob a direção de um chefe eficiente, que consiga despertar em você
uma completa confiança nas suas qualidades intrínsecas. E então, com o
passar do tempo, poderá nascer uma real afinidade entre ambos, de
maneira que ele possa despertar-lhe qualidades latentes, de que ainda
não se deu conta, e fazer de você também um dirigente. Muitas vezes
possuímos valores que não foram despertados, quer dizer, descobertos e
os ignoramos totalmente. Falta-nos apenas uma pequena sacudidela para
acordarmos e explorá-los devidamente.

7. Se você anseia ardentemente por conseguir mostrar que possui


autoconfiança, tente algo que lhe possibilite essa condição que, no intimo,
necessita. Há sempre rações psicológicas profundas para os nossos
desejos e aversões. Em geral, elas estão escondidas no inconsciente e não
sabemos por que agimos dessa ou daquela forma. Assim, o mais
aconselhável é que procure expandir-se, mas também inteirar-se de
assuntos que possa expressar os seus pontos de vista, com
segurança, e, então, convencer aos demais e, principalmente, a si mesmo,
de que de fato tem opiniões fundamentadas. Isso lhe fará muito bem, a
partir do momento em que descobrir suas potencialidades inexploradas.
Com o tempo, ira tendo mais coragem, desinibindo-se, e poderá descobrir
que tem capacidade como as demais pessoas. Afinal, ninguém é melhor
ou pior do que ninguém, em matéria de inteligência, a não ser que se trate
daqueles dois casos extremos: genialidade ou retardamento mental.

Por outro lado, se você não precisa mostrar que tem confiança em si
próprio, talvez se trate de pura timidez, ou medo de si mesmo. Contudo,
deve expressar as suas opiniões, sempre que tiver condições para isso.
Não se encolha, como se foge um bicho-de-concha. Procure tornar-se
mais sociável, vencendo as inibições, que lhe perturbam e tiram as
condições de se expandir. Faca isso. Após experiências sucessivas,
descobrira que possui a mesma capacidade das demais pessoas. É só
começar. Toma coragem e siga em frente.

8. Se você é destemido, não exagere, porém. Não faça que a sua coragem
se transforme num ridículo, ao exaltá-la com muita fanfarronice. Todas as
qualidades devem ser evidentes por si mesmas, sem precisarem de alarde.
Há sempre momentos propícios, podemos dizer ate estratégicos, para que
elas se manifestem. E a coragem, portanto, só deve ser posta em pratica
quando a necessidade assim o exigir.

Se você mantém sempre uma atitude de franca covardia, possivelmente


ainda não teve oportunidade de despertar as suas potencialidades. Não
soube, ou não pôde, fazer uso devidamente da forca que possui no corpo
ou na psique. Talvez por não ter sido preparado para isso, ou porque foi
mal educado. Tente fazer uma introspecção. Desça ate o seu período de
criança. Analise o tipo de educação que recebeu, o ambiente em que
viveu. É quase certo que incutiram medo e você se tornou uma criança
inibida, estendendo-se ate a vida adulta os receios que lhe impuseram.
Um tipo de educação errada, que muitos pais não se dão conta, é aqueles
que cerceiam todas as iniciativas dos filhos. Exemplos: “Não faca isso,
senão apanha!”; “ Você não sabe o que esta dizendo!”; ”Criança não tem
opinião!”Quando os adultos falam,criança tem que ficar calada!”, etc.
portanto, se o leitor foi vitima dessa educação castrada, procure superar
todo o passado e viva o presente.Agora, você também é adulto e tem
opinião.Exponha-a sempre que tiver oportunidade.Quando você era
criança, fizeram-lhe a cabeça, negativamente: agora, faça a sua própria
cabeça, positivamente.

9. Se você se contenta apenas a imitar os outros, falta-lhe originalidade.


Por isso, dificilmente atrairá a atenção de alguém, mesmo que sempre
exagere. Será apenas considerado aquilo que se costuma chamar “papel
carbono”. Procure ser mais criativo, deixando á parte a excessiva
admiração que nutre por alguém e siga sendo você mesmo, com suas
próprias idéias. Na verdade, quase todo mundo começa imitando. Mas
chega um momento em que cada um toma o seu rumo, deixando de lado
o antigo modelo, sem, contudo, depreciá-lo. Cada um é um.E somente as
pessoas sem personalidade seguem, a vida inteira, imitando sem
emancipar-se.

10. Se você as aceita as coisas que são, na realidade, é claro que


desempenha com eficiência as suas atividades, profissionais ou não, pois é
bem certo que não tem o habito de exagerar os valores. E ai se encontra
as suas reais qualidades, ou seja, a sua firme personalidade. Mantenha-se
sempre assim, mesmo que as coisas não lhe agradem.

Porem, se é, daquele tipo inconformado, que prefere tudo a sua maneira,


e não se conforma com a realidade, é provável que se meta em serias e
constantes dificuldades, ao sentir as conseqüências que não
correspondem as suas perspectivas. Procure enfrentar os fatos, como eles
são, apesar de serem profundamente desagradáveis, a fim de não sofrer
dolorosas decepções, que levam, com elas, todas as suas esperanças e
idéias.

11.Se você cultiva o habito enganoso da fantasia, ou da muita corda a sua


imaginação, sem base na realidade, sofrera constantes insucessos, ao
longo da vida.Contudo, esse devaneio, que lhe é peculiar, é uma
características dos artistas e ate mesmo de alguns cientistas. Sendo
assim,observe-se intimamente, dando uma busca nas suas potencialidade,
e se descobrir algo nesse sentido dedique-se ao teatro, a literatura de
ficção,a musica ou a outras artes que possibilitem desenvolver a sua
imaginação. Na vida diária já isso não é possível. A imaginação exagerada
constitui, mesmo, um serio obstáculo para as suas realizações materiais.
Tente encarar a vida, sem muitas fugas, renunciando ao irreal. Deve haver,
em você muito ainda de criança que não amadureceu. Daí prender-se as
“faz de conta”, como se vivesse num mundo de fadas e encantamentos.

12. Se você é muito sonhador, daquele tipo que se costuma chamar


visionário, levantando castelos no ar, portanto, sem bases solidas, na
terra, cuide-se bem. Tais sonhos podem afastá-lo da realidade, de tal
maneira que lhe impeça realizar as necessidades mais prementes. E assim,
esses castelos jamais deixarão que você a própria realidade da vida e suas
esperanças serão desperdiçadas inutilmente. O seu futuro, como aliás de
todas as pessoas, depende bastante do que você constrói de solido no
presente. Essa falta de senso prático é bastante comum nos poetas e
filósofos, que vivem nas nuvens e se esquece que vive na terra. São
também como os astrônomos – olham demais para o alto, o firmamento,
mas nem por um instante pensam em olhar para baixo. A prática diária da
vida ensina-nos que devemos olhar em todas as direções, se quisermos
livrar-nos de inúmeros perigos.

13. Se você sente muito feliz com o devaneio, é porque se preocupa mais
com o lado teórico da vida do que com o lado pratico. Geralmente, as
pessoas que assim procedem estão presa por uma fase da infância, em
que alimentava demasiadas esperanças nos desejos irrealizáveis. É aquele
lado infantil que acompanha a maioria dos seres humanos, o qual alguns
jamais se desligam. O mundo das crianças é todo feito de ilusões,

totalmente em desacordo com o que a vida se nos apresenta. Assim, se


você afasta do seu pensamento os devaneios, sem base na realidade, e
buscar a satisfação no que, de fato, existe, poderá conseguir melhor
rendimento e eficiência nas suas atividades. Trata-se, pois, no seu caso, de
uma reciclagem e uma adaptação á realidade pratica da vida.

14. Se você mantém o costume de mentir, sonegando sempre a verdade,


fique certo de que constantemente se trairá. A mentira dura apenas
alguns momentos, mas a verdade é eterna. Por isso, cedo ou tarde, ela
será revelada. Quando a pessoa mente, a fisionomia toma uma expressão
característica, que as outras pessoas, com um pouco de observação e
argúcia, logo perceberão. Mesmo os mentirosos profissionais se traem.
Freud falava num tipo de “confissão involuntária”, que são os lapsos. De
forma que as pessoas mais treinadas na mentira, em dados momentos, se
enganam – e botam tudo a perder. O mais aconselhável é você falar
sempre a verdade. Isso limpara a sua mente e inspirara mais confiança
entre as pessoas do seu relacionamento. Um dos grandes perigos da
mentira é que o mentiroso duvida sempre dos demais pois ele parte
sempre do princípio de que todos são como ele. Seja, pois, autentico,
falando a verdade, mesmo que isso lhe traga alguns prejuízos materiais,
que são menores que os prejuízos morais. Quem tem personalidade firme
não precisa de viver recorrendo a subterfúgios e tapeações. O mentiroso,
no intimo, duvida ate de si mesmo.
CARACTERÌSTICAS
. DO TEMPERAMENTO

1. Você se considera uma pessoa alegre, do tipo jovial?

2. É muito sisudo, a ponto de ser exageradamente serio, ou não costuma


levar nada a serio?

3. Costuma se demonstrar grande entusiasmo pelas coisas que realiza?

4. É uma pessoa com senso de humor?

5. Cultiva o otimismo e é confiante naquilo que faz?

6. Anda sempre preocupado, fazendo disso uma obsessão?

7. Tem o habito de se preocupar sem motivo que justifique essa atitude?

8. Faz alguma tentativa para vencer a preocupação?

9. Tenta buscar, nas outras pessoas, a ajuda para vencer as suas crises de
depressão?

10. Esta sempre mudando o estado de espírito com muita rapidez?

11. É levado a sentir medo, facilmente, sem uma reação da sua parte?
Algumas pessoas sentem medo com grande facilidade. Isso as torna inseguras e
frágeis. Em geral as diversas formas de medo têm origem na infância e são provocadas
pelos adultos.

12. Já sofreu alguma influência, levada por determinadas ocorrências ou


circunstancias especiais, a ponto de mudar completamente o seu gênio?

13. Costuma ser uma pessoa que se irrita com facilidade, sendo mesmo
arrebatado?

14. Quando se irrita, esse seu estado de espírito é muito duradouro?

ANÁLISE
1. Se você possui um temperamento alegre, e jovial, terá todas as
possibilidades de vencer as dificuldades que surjam pelo decorrer de sua
existência. Isso é uma atitude positiva que, alias as pessoas sempre devem
ter. O cultivo da alegria tem a faculdade de expulsar o mau humor e a
amargura, que maltratam tantas criaturas pessimistas. Assim, você não
será derrotado pelo infortúnio. E esse estado de espírito se refletirá,
irradiando-se em varias direções, atingindo, portanto, as demais pessoas,
que se sentirão realmente felizes com a sua presença.

Se você, contudo, não possui essa jovialidade tão benéfica para o espírito,
no fundo é um ensimesmado, pessimista, que leva demasiado a serio as
suas preocupações com os negócios que empreende. Desse modo, a
própria vida deve ser muito desagradável, parecendo um fardo
insuportável, difícil de carregar. Enfim, é uma cruz pesada, que você não
agüenta. Por isso, antes de ser pessimista e maldizer-se, com tantas
queixas e reclamações, reflita bastante sobre os seus problemas e
verificara que eles não são insolúveis. Ao contrario. Eles se resolverão com
o devido tempo. Tudo só depende da maneira como você os encara.
Quanto mais exagerar as “dificuldades”, mais elas se tornam, de fato,
complicadas e sem solução. Portanto, não superestime as
responsabilidades que se lhe apresentam. Se for mais compreensivo, com
a vida e com as pessoas, terá melhores condições de desincumbir-se de
suas obrigações e aproveitara mais os prazeres que surgirem a sua frente.

2. Se você é daquele tipo serio, mantendo sempre um semblante de


austeridade, tem todas as probabilidades de ser respeitado e terá um
solido credito moral, com as outras pessoas, que lhe procurarão para
resolver os problemas mais difíceis e importantes. Mas não deve ser
exageradamente serio, sisudo, com cara de poucos amigos, para não ser
confundido como se fosse arrogante e antipático, com a aparência de
quem esta querendo carregar o mundo nas costas, com toda a sua carga
de dificuldades. Isso só prejudica a saúde, tanto física como psíquica,
levando a uma tensão desnecessária. A seriedade exagerada prejudica o
raciocínio, tornando-o obscuro e sem lógica.

Se você é o tipo totalmente oposto, não conseguindo levar a serio as


coisas mais importantes, pode estar certo de que não amadureceu
psicologicamente. Sua personalidade continua com um forte traço de
infantilidade, em que ainda não conseguiu compreender, com a exata
responsabilidade, as exigências da vida, que esta sempre a exigir
sacrifícios para concretizar o verdadeiro progresso. Medite bastante sobre
o seu passado longínquo. Lembre-se da criança que foi. Se brincou
excessivamente, ou, ao contrario, se não brincou, e agora necessita
resgatar esse precioso tempo perdido. Mas não esqueça que tudo tem o
seu tempo certo. De forma que sua atitude infantil, já na fase adulta, só
lhe o prejudicara, porque, uma vez que não leva nada a serio, também os
outros não lhe levarão a serio. É o reflexo de sua atitude imatura. Ou seja,
o troco.

3. Se você é uma pessoa entusiasmada, contará sempre com uma boa


reserva de energias, eliminando assim inúmeros obstáculos que possam
surgir no decorrer da sua existência. Não exagere porem, deixando que
esse estado de espírito atinja ao absurdo. Procure, com reflexão, tomar as
iniciativas necessárias, planejando sempre e só então tentar a realização
dos seus objetivos.

Se você não tem entusiasmo, é daquele tipo desanimado e pessimista, no


fundo, não acredita em si mesmo ou não tem vontade suficiente para
tomar iniciativas. A vontade é um dos aspectos da psicologia humana, que
deve ser continuamente educada e exercitada. Quando ela é fraca,
sobrevém a indolência e, com isso, o fracasso. De maneira que o
entusiasmo é um sinal importante que reflete a vontade. Tente descobrir
o motivo do seu desanimo, a ponto de sofrer seria resistência, impedindo-
o de executar suas tarefas. A auto-analise é um dos recursos mais eficazes
para obter o resultado positivo. Reajuste a sua personalidade, desenvolva
a sua inteligência, e conseguira despertar, em si mesmo, o entusiasmo que
tanto necessita, para empreender grandes realizações.

4. Se você é dotado do senso de humor, procure cultivá-lo o máximo que


puder. Use-o sempre e bem. Não é a toa que dizem ser o “humor a
espinha dorsal da personalidade alegre”. Os mais difíceis e complicados
problemas tem-se resolvido com a necessária dose de humor. Os homens
mais sérios do mundo – cientistas, filósofos, intelectuais, estadistas,
empresários – recorrem ao humor, quando se encontram em
situações criticas, conseguindo resultados positivos e salvadores. Mas esse
recurso não deve ser exagerado. Só deve ser aplicado nos momentos
exatos, estratégicos. O humor, na hora oportuna, quebra as tensões,
provocando o relaxamento, que facilita o raciocínio e o entendimento
geral.

Se a falta ao leitor um bom senso de humor, na certa houve um grave


descuido, por parte dos pais ou educadores, a ponto de lhe ser negada
uma conveniente orientação psicológica, para fortalecer a sua psique,
nesse sentido. Talvez, os adultos que lhe rodeavam fossem por demais
sisudos e lhe incutiram essa característica no espírito, influenciando a sua
personalidade. Mas o bom humor é fácil de ser cultivado. Só depende da
pessoa querer reeducar-se, alterando velhos valores e substituindo-os por
novos e uteis. Assim, ponha-se a frente de um espelho e olhe fixamente
para a sua imagem e ponha-se a sorrir, mesmo que, no principio, lhe seja
difícil. É uma questão de começar e descobrir motivo para rir
gostosamente. Lembre-se de uma anedota engraçada que, em outros
tempos, não conseguiu achar graça. Aprendendo a divertir-se, vai a pouco
e pouco descontraindo-se. Procure pensar em si mesmo, comparando-se,
como era no passado e como é agora, que aprendeu a ter humor. Já disse
um grande escritor que “o homem é o único animal que ri”. É verdade.
Nenhum outro animal possui essa faculdade, que é um bem do ser
humano. Em suma, quando você conseguir aprender a achar graça, torna-
se á também engraçado. E não há nada pior do que uma pessoa sem-
graça.

5. Se você tem um temperamento otimista e costuma ser uma pessoa


confiante, é um bom sinal da sua personalidade. Significa que esta na
trilha verdadeira e promissora para grandes empreendimentos. Mas não
exagere. É preciso que o otimismo tenha fundamento lógico e pratico.
Isto é, baseie-se completamente em fatos reais e não fantasiosos. O
otimismo muito imaginativo, próprio dos indivíduos sonhadores e
idealistas, leva constantemente ao insucesso, provocando graves
decepções, que acabam derrotando-os terrivelmente. Isso conduz a
amargura e á desconfiança, com o temor ao futuro, que sempre é in-
certo.

Se você pertence àquela classe de indivíduos que não consegue ser


otimista, é destituído de confiança, procure mudar os seus hábitos e,
conseqüentemente, os seus pensamentos. Procure ter atividades que
requerem confiança e necessitam bastante ação. Se conseguir isso, já terá
meio caminho andado, pois conseguira reforçar sua confiança no futuro e,
aos poucos, vencer as dificuldades que surjam pela frente.

6. Se você é levado a ocupar a sua mente com muita preocupação, não


dando descanso ao seu cérebro, é bem provável que não tem método no
que executa. Deve ser daqueles indivíduos que desejam realizar muito, em
curto espaço de tempo, e terminam não realizando nada, justamente
porque faltou o tempo necessário. Controle-se. A preocupação, sem
fundamento, é uma prova de que a vontade é bem maior do que a ação.
Entretanto, se você usar o método certo, fará tudo o que deseja e lhe
sobrará tempo suficiente para outras atividades. Não tente abraçar o
mundo com as pernas, como se costuma dizer. A ação, isto é, o trabalho
bem realizado, funciona como uma terapia ocupacional, aliviando as
tensões, ao mesmo tempo que dá motivação e prazer.

7. Se você costuma se reocupar, sem um motivo que o justifique, esta


criando um serio problema para os seus nervos e para a sua vida mental.
Psicologicamente, isso significa que esta prejudicando os próprios
sentimentos, com emoções não controladas, provavelmente oriundas de
uma imaginação viciada, com fantasmas que só existem no seu espírito.
Proceda a uma rigorosa auto-analise e verifique como isso é verdade.
Existem inúmeras enfermidades, nascidas de traumas psíquicos que se
refletem na esfera somática, causando sérios problemas na saúde. São as
chamadas enfermidades psicossomáticas. A imaginação, por sua vez, tem
participação direta nelas, gerando conflitos que se transformam, com o
tempo, em neuroses. Portanto, procure conhecer-se melhor e descubra as
verdadeiras causas das suas preocupações sem base na realidade.

8. Se você costuma empreender esforços, no sentido de vencer, ou


controlar as suas preocupações, poderá conseguir um resultado salutar. E
nada mais indicado que a auto-analise que é uma descida aos
subterrâneos da psique, lá encontrando, geralmente, as raízes de todos os
conflitos. Se você é vitima de problemas psicológicos não superados, que
se formaram durante a infância, analise um por um, em profundidade,
para compreendê-los e corrigi-los devidamente. Aquela criança que habita
no intimo de todos nos, muitas vezes, continua fazendo suas diabruras na
mente do adulto, tornando-o imaturo. Isso só causa prejuízos. O bom
senso de cada um, entretanto, levará ao autoconhecimento e ao
desembaraço dos complexos.

Por outro lado, se você não tenta superar as preocupações que lhe
atormentam a consciência, é quase certo que você, no fundo, tem uma
tendência ao masoquismo. Isto é, gosta de sofrer e não faz por onde
acabar com essa situação incomoda. Quer dizer, você alimenta essa
situação, que termina lhe dando prazer, embora não tenha disso
conhecimento, pois se passa na esfera do inconsciente. E assim, cultiva
um certo sentimento de pena de si próprio, em forma de
autocomiseração, de intima infelicidade, caindo em completo desanimo.
Em outras palavras, vive sonhando, sem se dar conta da realidade que o
rodeia. O melhor conselho, portanto, é que acorde e aja. Empregue, em si
mesmo, as forças interiores que dispõe, mas que estão latentes
completamente inconscientes. A natureza lhe deu essa faculdade. É só
usá-la. Os resultados positivos virão logo a seguir.

9. Se você tem o habito de recorrer a solidariedade dos seus semelhantes,


quando se encontra em fase de depressão, estará assim pondo as claras as
razões do seu desanimo. Será isso uma forma de chamar a atenção dos
outros para si mesmo e, no intimo, querendo que tenham pena de você. O
mais indicado, porem, é despertar a atenção de uma maneira mais seria,
positiva, como, por exemplo, realizando algo que tenha alguma utilidade.
As pessoas que se queixam muito e demonstram grande sofrimento, em
geral, afugentam mais do que atraem. Há um momento de saturação
total, que funciona como um elemento de repulsão. Nem todos tem
vocação para ouvir lamurias. Procure agir de maneira que os demais
tenham prazer com a sua companhia, ao invés de fugirem com a sua
simples aproximação.

10. Se você tem aquela característica, que em Psicologia se chama de


labilidade, isto é, mudança brusca de estado de espírito, deve corrigir-se.
Isso não é muito bom. Significa que é emocionalmente desequilibrado.
Existe enorme distancia entre os sentimentos e o raciocínio, ou melhor,
inteligência. A tal ponto que aqueles não devem ofuscar o seu bom senso.
Jamais deixe que o coração domine a razão. Isso não significa
insensibilidade. Não. É que os sentimentos costumam perturbar o
raciocínio, a tal ponto que levam o individuo a agir desordenadamente.
Veja, por exemplo, quantos males a paixão já tem causado á humanidade.
O crime é uma das suas mais funestas conseqüências. As paixões
religiosas, políticas, raciais, levam ate a loucura, pois causam a
completa obnubilação da consciência. E o amor? Este quando chega ao
exagero transforma o homem no criminoso passional, que tanto tem sido
motivo para o estudo da patologia mental.

11. Se você é levado a sentir medo, com grande facilidade, e não tem
razão objetiva para tanto, é a maneira como expressa a sua insegurança. É
preciso distinguir o medo real do medo irracional. O medo, que
manifestamos diante de um leão, é o que podemos considerar real.
Porem, quando não existe base para tal, caímos geralmente na fobia, que
tem causa mais profunda e carece de uma analise psicológica, para
detectar a origem. No seu caso, leitor, a imaginação deve ter considerável
parcela de responsabilidade. Em geral, as diversas formas de medo estão
ligadas a infância e são provocadas pelos próprios adultos, que ameaçam
a criança com estórias fantásticas de bruxas, lobisomens, ou a ameaçam
para que obedeçam as suas ordens. Essas imagens ficam no inconsciente,
perdurando toda a vida. Por isso, existem pessoas que, conscientemente,
não acreditam em entidades maléficas, mas, inconscientemente, estão
presas a essas fases recuadas da vida. É, portanto, o raciocínio dizendo
“não acredito”, enquanto a imaginação, dominada pela superstição,
ordena “foge”. É uma forma ambivalência, em que duas forças
antagônicas lutam, sucumbindo a mais fraca: o medo. Mas a razão sadia
tem a capacidade de destruí-lo. É um problema apenas de substituição: a
fobia pelo raciocínio lógico. Ou seja, a superstição pela realidade. Em
suma, a irracionalidade jamais deve ocupar lugar a racionalidade.

12. Se você foi fortemente influenciado por alguma ocorrência ou


determinado fato, tente conservar essa lembrança e não fazer nenhum
esforço para tirá-la de seu espírito. Quanto mais você se esforçar para
livrar-se dela, seus sentimentos serão confundidos e afetados,
negativamente. Essa luta de tendências ambivalentes resulta sempre em
conflitos, cuja origem em geral, se tornará inconsciente, provocando
verdadeiro esquecimento. Procure refletir bastante a respeito do
problema, mesmo que isso lhe seja desagradável. Com o decorrer do
tempo, seu bom senso ira absorvendo todo o sofrimento, que poderá
advir, e os seus sentimentos serão abrandados, com o devido ajustamento
da sua personalidade. Na verdade, nem todos os sentimentos devem ser
alimentados, porque podem estar em completo desacordo com a
realidade atual. Assim sendo, com o rigoroso exame introspectivo,
resolvendo cuidadosamente o passado, numa forma comparativa, é bem
certo que o alivio vira e o aborrecimento será superado.

13. Se você se torna facilmente irritável, com excessivos e desnecessários


arrebatamentos, procure evitar que tais explosões ocorram. Deixe que
isso se passe apenas na esfera interior, sem jamais exteriorizá-las em atos.
O mais certo é você fazer a analise fria dos fatos que motivaram essa sua
atitude e compreendera que nem tudo merece o nosso aborrecimento. A
civilização só se tornou possível no momento em que os nossos ancestrais
conseguiram dominar os impulsos agressivos. E a educação é um reflexo
individual desse comportamento controlado de todos. Por outro lado, o
arrebatamento pode ser também um vestígio de reminiscência infantil,
quando a criança era irritável, exigindo e batendo os pés, sempre que era
contrariada em seus desejos. E a esse comportamento selvagem os pais se
submetiam, sem lhe dar a competente disciplina corretiva. Portanto, se
você é irritável, deixe de ser criança grande e torne-se verdadeiramente
adulto.

14. Se você, ao irritar-se, logo volta a calma, essa atitude intempestiva é


um sinal de que é um individuo temperamental. Tais pessoas costumam
esquentar o sangue com muita facilidade, mas também estão sempre
voltando atrás e, geralmente, pedindo desculpas. Já vimos que esse
estado de espírito chama-se labilidade. Isso pode transformar-se num
serio perigo, devido às conseqüências que advirão. Porque as reações
costumam ser violentas e, portanto, incontroláveis. Antes de aborrecer-se,
tente analisar e compreender as intenções de quem o irrita. Agindo
friamente, suas explosões temperamentais serão diminuídas e,
futuramente, após uma competente reeducação, ou seja, o controle dos
nervos será mais sociável, estimando e também compreendido. Talvez
você aja assim por ser demasiadamente sensível. Os fatos e as pessoas
devem receber a atenção que merecem, sem exagero desnecessário.

Entretanto, se sua irritação é muito duradoura, é um grave sintoma de


que possui uma tendência a um estado crônico a neurose, o que significa
já ser, no fundo, um doente, ou quase isso. O perigo é o aborrecimento
prolongado excessivamente transforma-se em rancor. Pode ser-lhe
totalmente inconsciente e estar gravado em sua psique de maneira tão
disfarçada, latente, que não chega a ter conhecimento desse fato. Mas o
certo é que se trata de algum resquício do passado, podendo estar ligado
a terrível contrariedades, que o molestaram bastante. De acordo com os
ensinamentos da Psicanálise, a irritação crônica costuma estar vinculada a
determinados desejos soterrados, que a consciência, por um recurso de
defesa, recusa, jogando-os para o inconsciente. Em outras palavras:
desejo secreto, que você não quer admitir, por questões intima de
formação moral. É o seu superego atuando como censor de suas ações.
Porem, com a analise competente, após você compreender as razões dos
seus desejos inconfessáveis, sentira alivio, libertando- se da irritação
crônica.
RELACIONAMENTO
. COM O OUTRO SEXO

1. Você se conduz de maneira compatível com o seu próprio sexo, ou é


efeminado, daquele tipo que se costuma chamar filhinho-de-mãe?

2. Costuma entender-se, naturalmente, com as pessoas do outro sexo,


sentindo-se bem em sua companhia?

3. Há alguma particularidade especial que lhe atrai ao sexo oposto?

4. Tem mais atração por pessoas do outro sexo, que são mais velhas, ou
prefere as mais novas que você?

5. Na sua vida amorosa, tem se relacionado muito com outras pessoas, ou


se mantém controlado com poucos casos, ou mesmo nenhum?

6. Tem-se emocionado profundamente, ou apenas superficialmente, com


suas aventuras amorosas?

7. Mostra-se muito sentimental com o sexo oposto?

8. Gosta de ter filhos, ou prefere evitá-los?

9. Costuma ser recatado exageradamente, daquele tipo ruborizavel


facilmente?

10. Tem a mania de viver pregando moral, com o objetivo de impressionar


as pessoas?
11. É propenso a irritar-se, sem grandes motivos, com o sexo oposto?

12. Sentem-se tentando o maltratar, ou provocar sofrimento nos outros


uma forma um tanto especial?

ANÁLISE

Se você se conduz em conformidade com o seu sexo, todas as suas


atitudes, obviamente, se harmonizam com ele e, assim, agira sempre da
mesma maneira, conversando, vestindo-se, interessando-se por tudo
aquilo que lhe é próprio. De forma que se esta em pleno acordo com tais
características tirara as vantagens necessárias que lhe conferem.

Se mantém, contudo, um comportamento nada compatível com o sexo ao


qual pertence, isso é muito grave. Significa que esta com a personalidade
desajustada. Todos devem agir de maneira que não conflite com o próprio
sexo. Assim, o homem não deve ter gestos femininos, nem a mulher
atitudes masculinizadas. Tal comportamento só lhes acarretara graves
conseqüências, não só psicológicas, como sociais e morais. E uma delas é
o desequilíbrio da personalidade, que poderá atingir ate a esfera mental,
justamente pelo desajustamento ao meio ambiente. Porque, embora
mentalmente, se sinta como pertencente ao sexo oposto, existem os
impulsos característicos, naturais, que provem do sexo verdadeiro, aquele
a que pertence. Existira sempre, intimamente, uma luta de tendências
antagônicas – a ambivalência –, que lhe causara terríveis conflitos. Mesmo
hoje, que o homossexualismo já são fatos comuns, quase plenamente
aceitos por grande parte da humanidade, ainda existem as convenções
sociais e os preconceitos morais, que atuam nas pessoas mais liberadas.
Ninguém chegou a uma plena emancipação moral, que fique impune á
censura geral. Os mais avançados pagam, ainda, pela ousadia da própria
liberdade desmedida. Procure descobrir, portanto, as razões psicológicas,
profundas, dessa sua tendência destoante dos demais. Descobrira, por
cento, que não é fácil vencer a Natureza. Feito isso, decida-se e pensar de
conformidade com o seu sexo, enfim, comportando-se adequadamente.

2. Se você não consegue ficar á vontade, quando está com as pessoas do


outro sexo, deve tentar buscar as causas que lhe causam esse mal-estar.
Possivelmente, é um tímido ou razões psicológicas mais profundas lhe
inibem, a ponto de recear a presença de outros que não as de seu próprio
sexo. Talvez os seus desejos, um tanto confusos ou inconfessáveis, lhe
provoquem embaraços deixando você descontrolado. Se assim for, não
deixe que pensamentos inconvenientes alterem o seu estado de espírito.
Na vida psíquica, segundo Freud, não existem acasos. Tudo obedece a um
determinismo, em geral, de origem profunda, perturbando a consciência e
alterando o comportamento. Você pode estar preso a algum incidente, ou
mesmo trauma, da infância, que lhe causou esse sentimento de vergonha
diante do sexo oposto. Faca uma minuciosa auto-analise e descubra a
causa. Revelada esta, você se integrara melhor na companhia do sexo
oposto.

3. Se você tem uma atração especial pelas pessoas do sexo, não se


preocupe. Isso é perfeitamente natural. Contudo, não exagere muito essa
atração. A vida se faz de equilíbrios e não de excessos. Do contrário, o
normal passa a anormal. De forma que não se deixe dominar por essa
atração, a ponto de ela ocupar a sua mente, sem que sobre espaço para

outras coisas importantes. Um pensamento cultivado com tanta


insistência transforma-se numa idéia fixa, constituindo pois, verdadeira
obsessão.
Se e você é um tanto indiferente para com o sexo oposto, algo está
errado. É bem provável que sua educação foi descuidada, nesse sentido,
podendo considerá-la, mesmo, bastante deficiente. O leitor deve ter sido
daquele tipo, em criança, sendo vítima de antigos preconceitos morais ,
em que o sexo era ainda tabu, e qualquer aproximação, mesmo inocente,
com pessoas do sexo diferente constituía um desrespeito ou uma
precocidade perigosa. A verdade é que essa atração constitui uma perfeita
válvula de escape e ate uma catarse. E quando isso é proibido, impedido,
e um sério sentimento de culpa. Daí, muitas vezes, o homossexualismo
surgir como uma defesa psíquica, já que o verdadeiramente natural –
atração de sexos opostos – é tida como vergonhosa. Assim sendo, não se
deixe dominar por uma lembrança antiga, bastante desagradável, que lhe
impede de seguir a norma. Amadureça e liberte-se.

4. Se você pertence ao sexo masculino sente irresistível atração para as


mulheres idosas, também é um sinal de imaturidade psicológica. Em geral,
quando qualquer pessoa – homem ou mulher – é dominada por tal
atração, esta numa situação de dependência e carência afetiva. No caso
do leitor, significa que vive a procura de uma mãe, que o domine e, ainda,
lhe faça carinho. Como as mães procedem com os filhos. De forma que
deve deixar de prender-se tanto a figura materna, que só lhe trará
prejuízo ao desenvolvimento pessoal. Esse sentimento de insegurança faz
com que certos rapazes escolham mulheres com as mesmas
características, físicas e psicológicas, da genitora. Trata-se, portanto, de

um evidente complexo de Édipo, que urge superar. É uma forma simbólica


de incesto, causador de tantas neuroses e comportamentos inadequados,
psicológica e socialmente falando.
Se você é mulher e sua atenção amorosa é dirigida para homens mais
velhos, esta na mesma situação. Embora possa ser isso considerado
normal, desde que a diferença das idades não ultrapassem certos limites.
Quando a atração é para senhores muito idosos, como uma espécie de
obsessão, trata-se inegavelmente de uma situação anormal. Essas moças
vivem numa eterna ânsia de encontrar um pai e – o que é pior – terminam
não o encontrando. Daí portarem-se como crianças grandes, exigindo
carinho e atenção exagerada. A Psicanálise explica bem esses problemas
como um reflexo do romance neurótico de família, ao qual inúmeras
pessoas estão irremediavelmente presos, a não ser que se submetam a
uma competente analise.

Se você é homem e sua atração a amorosa é despertada apenas por


mulheres jovens, está situando na linha do normal. Contando que a
diferença deidades não seja absurda tendência é, justamente, para que
ocorra essa situação, em que o homem se sinta um protetor da namorada
ou da esposa. É, mesmo, uma vantagem que se dá não apenas sob o
aspecto psicológico, mas também fisiológico.

Se você é mulher e prefere relacionar-se emocionalmente com rapazes


bem mais moços, é uma situação um tanto estranha e pode denotar uma
personalidade forte, a ponto de se sentir com uma responsabilidade
própria do sexo masculino. Também – o que não é difícil – estará dando
vazão a um sentimento profundo de maternidade, considerando os
homens jovens como seus filhos. A famosa escritora George Sand, ao que
parece, sofreu terrivelmente desse problema. Mas pode não dar bons
resultados práticos. Esses “filhos’’, certamente, lhe causarão grandes
decepções.

5. Se você é dado a manter muitos casos amorosos, bem mais além do


comum, evidencia com isso que seus sentimentos estão desenvolvidos em
demasia, de tal maneira que não conseguem manter o ritmo do seu
raciocínio. Essa volubilidade significa que não possui o equilíbrio
necessário para se fixar demoradamente numa só pessoa. Essa tendência
não é aconselhável, pois pode degenerar-se, tornando-se uma
inconstância que se reflita nas demais atividades, como a profissional, por
exemplo. Procure estabelecer, com o devido bom senso, uma situação de
equilíbrio, escolhendo algo definitivo, para não se sentir frustrado,
posteriormente. Quem muito escolhe, sem se decidir, termina levando o
pior. Assim, o mais certo é fazer a seleção rigorosa, inclusive no terreno
sentimental, e tirar proveito, desde que corresponda ás suas expectativas.
Do contrário, sairá perdendo sempre, embora julgue que saiu ganhando.

Se, contudo, é levando á manter poucos casos amorosos, sem correr


tanto, como se costuma dizer, esse seu procedimento só demonstra que é
firme em seus sentimentos, o que vale dizer equilibrado. Essa firmeza não
deve ser confundida com submissão, isto é, prender-se a alguém e,
depois, ser dominado, sem condição de liberta-se, para nova aventura.
Tenha bastante cuidado para não se afeiçoar a sua vida, atrapalhando
então todo o seu sucesso futuro.

Se você, por outro lado, não conseguiu ainda ter casos sentimentais, pode
tratar-se de um profundo egoísmo, ou frieza, provenientes de alguma
desconfiança, que lhe domina a vida psíquica. Não se pode passar a vida
totalmente isento de sentimentos, principalmente os amorosos. Tente
encontrar interesse em pessoas do sexo oposto. O amor só depende de
ser cultivado na páscoa certa. Faça a escolha. Se continuar agindo com
tanta frieza, prejudicará seriamente a sua

personalidade, ou seja, o seu equilíbrio psicológico. Todos os seres


humanos são dotados de sentimentos – de amor, de amizade,
solidariedade, etc. –, quem elevam e tanto engrandecer. Quando eles
faltam, colocam-nos abaixo dos animais, pois até eles são bafejados pela
Natureza nesse, sentido.

6. Se você foi profundamente afetado pelos casos sentimentais que


alimentou, é um sinal evidente de que possui uma natureza ardente e
merecedora de confiança. Entretanto, inúmeras pessoas se deixam
dominar por paixões desenfreadas, mas, no fundo, só gostam de si
própria. É que são dotadas de um grande narcisismo e, quando julgam na
realidade, buscam na outra algo de si mesmas, a qual funciona como um
espelho, onde se miram, contemplando o seu hipertrofiado ego. Por
desenfreadas são doentias. É que o “enamorado” não quer desistir de si
próprio. Ao contrario, tenta unir-se a sua imagem, como o Narciso da
lenda. Com o leitor poderá tirar a conclusão certa.

Se os casos amorosos, em que se envolveu, têm saído apenas superficiais,


pode denotar uma certa volubilidade, em que estava apenas buscando
prazer, sem retribuí-lo, contudo. O amor é uma troca, uma permuta
constante, que exige um certo sacrifício, de parte a parte. Se o leitor
pretende continuar a manter aventuras amorosas, sem um compromisso
sério, conhecera as belezas que o amor proporciona e será apenas um
borboleteador, que vive a saltar daqui e dali, sem se arriscar a um
sentimento profundo. E isso não é bom.

7. Se você é demasiadamente sentimental, não conseguira sair-se bem


nos casos amorosos que vier a empreender. De modo geral, o sentimento
é o mais terrível adversário do julgamento, ou seja, da razão. O amor,
alias, requer uma boa dose de discernimento, de avaliação critica fria,
para não cair no romantismo desenfreado. Assim, o perfeito j
julgamento, isento de sentimentalismo, precisa de analise, sem nenhum
resquício de emocionalidade. Quando impera mais o sentimento, está
destruído o respeito, aquela medida certa de percepção da realidade.

8. Se você é dominado pelo desejo de ter filhos, é porque seu psiquismo


se encontra devidamente ajustado ao principio bíblico da reprodução, já
que ela prescreve: “Crescei e multiplicai-vos”. A sua personalidade esta,
assim, em concordância com um fator importante na vida, que é a família,
gerando descendentes, que, afinal, é a perpetuação de você mesmo.

Se você, ao contrario, nãos se interessa por ter filhos, poderá isso


significar que se impressiona demais com o materialismo dos tempos
modernos, em que só se visa o prazer sem um mínimo de
responsabilidade. Apenas a procura do prazer para o prazer não faz
sentido. Apenas prova que a personalidade é destituída de qualquer senso
moral, sendo mesmo bastante fraca. Com o tempo esse prazer,
intensamente buscado, cai no vazio e só traz frustração, deixando a
pessoa bastante infeliz.

9. Se você é aquele tipo muito recatado, cheio de preconceitos morais,


isso não passa de uma defesa psíquica. Denota que se defende contra
sentimentos comprometedores e necessita convencer-se de que age
assim para não cometer os mesmos erros que determinadas pessoas
menos pudibundas, ou totalmente despudoradas. A esse respeito,
escreveu o psicanalista inglês Ernest Jones: “Comumente, as pessoas
secretamente atraídas por tentações diversas é que se preocupam em
afastá-las dos outros, quando, na verdade, procuram defender-se, sob a
alegação de estarem defendendo terceiros, porque, no fundo,
reconhecem sua própria fraqueza”. De forma que o moralismo
desmedido reflete, geralmente, uma consciência pecaminosa. É o que se
chama, em Psicanálise, racionalização, uma dos muitos mecanismos de
defesa, de que se serve a consciência humana.

Se você é naturalmente recatado, sem precisar de mascaras ou atitudes


ate agressivas, é porque observa os costumes e as atitudes dos demais de
forma perfeitamente normal. O verdadeiro pudor não precisa de alardes.
Cada um deve ser o que é, intimamente, sem chamar atenção de
ninguém. O hipermoralismo tem o perigo de desmoralizar o pregador de
moral, quando cai um erro e é apanhado em flagrante. Nada melhor que a
discrição.

10. Se você, leitor, esta nesse caso, como um exagerado pregador de


moral, tenta somente impressionar os outros, procurando aparentar que é
diferente. Mas a consciência pesada lhe acusara sempre e você não
conseguira convencer nem a si mesmo, de que é perfeito. Quando
jogamos as nossas culpas em cima de alguém, estamos apelando para um
mecanismo de defesa, que a Psicanálise chama de projeção. É a maneira
cômoda de nos descatarmos das próprias malezas psíquicas, atribuindo-as
a outrem. Muito comum em certas autoridades que punem um criminoso,
certo de que estão defendendo a sociedade de um elemento pernicioso.
Pode ate ser. Mas, no intimo, com tal gesto, tentam livrar a própria
consciência do peso dos recalques.

Se você não é dado a pregar moral, sem um motivo real que o justifique,
pode considerar-se uma criatura que compreende as fraquezas humanas,
sem condenar ninguém. Afinal, não há uma pessoa perfeita, sobre a terra,
daí não podermos ser juízes dos atos alheios. Muitas vezes, as fraquezas
são apenas o resultado de defeitos educacionais, carências afetivas, sem a
intenção consciente de praticar o mal. De modo que devemos ser mais
liberais com os nossos semelhantes. Toda vez que
julgamos, estamos criando condições para, também, sermos julgados.
Uma personalidade forte, isenta de complexos e recalques, não necessita
condenar, para simplesmente impressionar os demais.

11. Se você é facilmente irritável com as pessoas do sexo oposto, tem


deficiência na avaliação do seu próprio sexo. Ou seja, uma noção errada
de superioridade. Talvez julgue o outro sexo inferior. Se for esse caso,
lembre-se de que todos tem o seu lugar aqui na terra. A irritação
desnecessária revela sempre um ponto fraco da sua personalidade, que
você deseja ocultar, tentando sentir satisfação consigo mesmo, ao afastar
o “intruso”. Observe-se bem, intimamente, utilizando-se de uma auto-
analise acurada e poderá apurar a verdadeira causa.

12. Se você é impelido a provocar sofrimento nos outros, não se iluda.


Você é mesmo um sádico. Mas essa tendência pode estar enraizada na
infância, época em que sentia prazer de contrariar os pais e adultos, em
geral, para tirar disso alguma vantagem. Caprichos de crianças, fazendo
chantagem emocional. Há gestos aparentemente inocentes, de certas
crianças, que, no fundo, já denotam uma seria tendência para o sadismo.
Assim, quando puxam os cabelos de uma pessoa, é uma atitude infantil,
que não corresponde a uma situação psicológica de maturidade. Esses
seres pequenos se divertem, com tais gestos, um tanto inocente, porem
com certa dose de maldade, embora não caracterizada. Inúmeras vezes,
os adultos conservam esses hábitos, sem se darem conta de que já
entraram no terreno da patologia, ou seja, do anormal. Procure, então,
caro leitor, outras formas de divertimentos, sem provocar sofrimento nos
outros. Há muitas maneiras sadias de diversão, que não necessitam
chegar a tanto. Os psicanalistas têm explicado, através da psicoterapia, o
quanto influem, nos adultos, os erros educacionais da infância. E o
sadismo, que é o prazer sentido com o sofrimento alheio, comumente
esta ligado a esse período recuado da vida humana, em que os castigos
corporais e torturas psicológicas são os principais responsáveis, originando
ainda outras psicopatias.
OS OBJETIVOS DA VIDA

1. Gosta do seu trabalho e interessa por ele?

2. Encontra plena satisfação em seu trabalho, ou são outras atividades


que lhe dão realmente satisfação?

3. Você tem vontade de progredir e se considera ambicioso?

4. Sua ambição é limitada, ou ela tem um limite de satisfação?

5. Consegui economizar algum dinheiro?

6. Tem acentuado interesse por esportes, ou prefere outros divertimentos?

7. Qual o seu passatempo preferido?

8. Se gosta de ler, qual o gênero que mais prefere?

9. Considera-se uma pessoa, de fato, religiosa?

10. A religião lhe conforta suficientemente, ou ela tem, para você, um


interesse apenas relativo?

11. Interessa-se por algumas doutrinas, como o espiritualismo, o


ocultismo, ou outras que se assemelham?

12. Tem superstições, ou não acredita no sobrenatural?

ANÁLISE

1. Se você demonstra real interesse pela sua ocupação profissional, tem


probabilidades de exercer bem o seu trabalho, encontrando-se, ainda, em
condições de assumir postos de mais responsabilidade e se sair um
vencedor. Isso é muito importante, na vida profissional de todas as
pessoas. Quando não há perfeita integração ao cargo que se ocupa, o
resultado é sempre negativo, sobrevindo o fracasso. Por isso, você tem
todas as chances de triunfar.

Se, contudo, não tem o mínimo interesse pelo seu trabalho, deve mudar
de profissão, pois esta perdendo seu precioso tempo naquilo que não o
satisfaz. E, com isso, prejudicando o seu progresso. Procure interessar-se
por algo que lhe de mais motivação e desenvolva as suas potencialidades.
Talvez, mesmo um hobby lhe desperte o estímulo necessário para
começar de maneira mais interessante. Deve, também, se necessário, dar
uma parada em tudo o que faz e pensar seriamente no assunto. É
preferível mudar, embora tarde, do que permanecer perdendo tempo,
sem a mínima possibilidade de progresso. Do contrario, a sua frustração
será irremediável.

2. Se o trabalho que desempenha lhe proporciona plena satisfação, pode


estar seguro de que se sentira sempre feliz, com possibilidades de um
futuro promissor. Mas nem por isso, deixe de lado outros interesses, que
lhe poderão ser muito uteis, pois eles funcionam como estimulantes,
arejando-lhe a mente, de maneira a variar em suas atividades. O mesmo
trabalho, repetido sempre, invariavelmente, tem a desvantagem de leva
ao cansaço. É o monotonia que causa tanto interesse, sem que as pessoas
percebam. Portanto, procure outros afazeres, para não cair no mal da
repetitividade, sem a variação tão necessária.

Se você se sente mais satisfeito com outras atividades, que não estão em
relação direta com a sua ocupação profissional, procure entender tais
prazeres, igualmente, ao seu trabalho. É uma questão apenas de
transferência de interesses. Todo trabalho, que não desperta a devida
satisfação, transforma-se num terrível castigo, podendo considerar-se,
mesmo, uma escravidão. Talvez lhe falte a motivação necessária. E você
pode consegui-la, mudando o seu ponto de vista. Bote a sua imaginação e
a sua inteligência para funcionarem positivamente. Qualquer atividade
tem o seu lado atraente, mesmo que ela seja árdua. Muitas vezes, as
pessoas são vitimas de preconceitos, que atuam negativamente, causando
os mais diversos embaraços. Assim, qualquer trabalho tem a possibilidade
de causar satisfação, podendo corresponder ás expectativas de plena
realização. Os resultados, pois, só dependem de cada um, esforçando-se
nesse sentido.

3. Se você é uma pessoa realmente ambiciosa, com planos de triunfar na


vida, continue assim. A vitória é uma questão de tempo. Mas tenha
sempre em mente uma coisa importante, para lhe assegurar o resultado
que almeja: a ação. Somente a ambição não funciona, a ponto de garantir
o triunfo. Ela é, sim, o ponto de partida. Porém, a ação é a alavanca que
garante a vitoria. Ambição, praticamente, todo mundo tem. Contudo, falta
a muitos ambiciosos a atividade necessária, para colocá-la em pratica.

Se você não é tocado pelo sentimento da ambição, deve estar ocorrendo


algo muito sério, que o diferencia das demais criaturas. É bem provável
que não conseguiu ainda avaliar as suas potencialidades e, por isso, faz
uma idéia errônea de si mesmo. Talvez, esteja preso a padrões antigos,
que recebeu dos pais e avos, de tal maneira que suas aspirações foram
reprimidas. O interesse por si próprio já diz respeito, intrinsecamente, em
ambição. Se você não possui essa qualidade, esta subestimando os seus
valores pessoais e naturais. Quem sabe se você, por forca de uma
educação repressora, não é um tímido? Daí lhe faltar motivação para as
coisas mais importantes da vida, como a ambição, por
exemplo. Se faz uma idéia erronia de si próprio, ponha de lado todos os
sentimentos negativos, que lhe atrapalham a evolução. Cultive e estimule
as suas qualidades, que ainda não estão devidamente exploradas, pois
habitam no seu inconsciente, onde estão aprisionadas. Liberte-as. Feito
isso, chegara, á conclusão de que é tão ambicioso como qualquer pessoa.
A timidez, ou o medo, possivelmente, lhe nubla a consciência e você se
retrai, como um bicho-de-concha. Essa descoberta é como a famosa
“eureca”, na vida de Arquimedes, mudando completamente os rumos
seguidos ate então. Descubra-se. Compreendera que é humano como
todo mundo e, por isso, também tem ambição.

4. Se você consegue realizar suas ambições ate um determinado limite,


pode dizer, com orgulho, que já sentiu o gostinho de vitoria. Tal fato, só
poderá servir para estimulá-lo a prosseguir, conquistando muitas outras
vitorias. De forma que, com a experiência adquirida, poderá fazer maiores
e melhores empreendimentos até atingir a realização plena, atingindo os
seus propósitos mais elevados. Continuem.

Se você não consegue satisfazer, por nenhum meio, a sua ambição, a


causa provável é que os seus desejos não tem base numa ação real, isto é,
em sustentáculos verdadeiramente positivos, ou – o que é bem possível –
a sua ambição vai muito alem dos limites realizados e ela se torna, então,
inacessível, inalcançável. É necessário moderação. Não desejar alho
impossível. Seja mais razoável. De que vale querer conquistar as estrelas,
se elas estão muito alem do seu alcance! A ambição desmedida leva á
frustração e esta á neurose. Não se torne um neurótico só por querer o
que lhe é humanamente irrealizável.

5. Se você consegue economizar dinheiro, apesar das dificuldades da vida


atual, é uma pessoa felizarda. De modo que esta em plena condição
de dirigir os seus negócios. E fique certo de que, com esse controle,
poderá ser um vitorioso, uma vez que evidencia sua capacidade para bem
dirigir suas atividades particulares, deixando uma considerável margem
para conquistar crédito, tão necessário para os empreendimentos
financeiros.

Se você não teve a capacidade de economizar dinheiro, não é bom sinal


de competência para realizações comerciais. É preferível, portanto, que
trabalhe para um patrão, que pagara o seu ordenado, livrando-o de
encargos que, talvez, não de conta. Quando uma pessoa possui uma
capacidade de guardar dinheiro, desde que não chegue ao exagero, como
a avareza ou a usura, tem meio caminho andado a seu favor, com respeito
a prosperidade. Alem disso, indica um forte domínio sobre si mesmo.
Todo individuo perdulário, com excesso de prodigalidade, com consegue
vencer na vida. Porque, para tanto, é preciso autodeterminação.

6. Se você costuma interessar-se pela pratica de esportes, bem como por


outras diversões, é uma demonstração evidente de que se ajusta bem ás
circunstancias da vida. Essa variação, nas suas atividades, significa
equilíbrio psicológico e social. Contudo, não leve isso ao exagero. Embora
seja uma pratica salutar, a dos esportes, não deve tomar o lugar de outras
necessidades mais imediatas, como trabalhar para sobreviver e progredir.
Alem disso o excesso de atividades lúdicas terminam por levar ao cansaço
e ao estresse, perdendo sua própria finalidade, que é a sanidade do corpo
e da mente, como já prescreviam nossos antepassados. A recreação deve
ser sempre saudável e não esgotante.

Se você não tem nenhum interesse por esportes e demais diversões, deve
se cuidar. Deve estar levando a vida com uma responsabilidade
desnecessária, e o resultado é envelhecer mais rápido. Indica, também,
que age de uma maneira muito unilateral. As horas do dia – ou seja, 24
horas – precisa ser divididas racionalmente, com atividades várias, para
não cansar. Assim, trabalhar, dividir-se, dormir. De forma que os esportes
têm uma finalidade, pelo menos teórica, de descontrair, ate certo ponto.
O exagero será totalmente prejudicial. Atividades lúcidas, em Psicoterapia,
significam a terapeuta pelo divertimento, aconselhável a todas as
criaturas: crianças, adultos e ate idosos.

7. Qualquer passatempo saudável é importante para o devido


fortalecimento do ser humano, tanto sob o aspecto psíquico como
somático. Mas não deve se transformar em mania. Pois é muito certo de
levar ao aborrecimento e á impaciência. Dedique sua atenção a outras
atividades, evitando o exagero. Assim procedendo, sentir-se-á bem e feliz.

8. Se você não é dado a ler muito, interessando-se pela cultura humana,


jamais terá oportunidade de acompanhar os progressos que ocorrem
diariamente. Esse seu desinteresse pode prejudicar sua própria
personalidade, que se tornara fraca, inconsistente, justamente pela falta
de conhecimentos necessários ao seu fortalecimento. As boas leituras têm
a capacidade de contribuir para a formação de uma mentalidade calcada
em bases sadias, o que a torna eficiente. Isso é de grande importância
para a vida pratica, facilitando a resolução de sérios problemas,
dificilmente solucionados por uma mentalidade fraca e inconsistente.

Se você tem o habito de ler demasiadamente, procure moderar-se. Todo


exagero termina em degeneração. Leia bastante, sem cair no vício,
principalmente aquele que consiste numa só especialidade. Procure
variar, para não ficar bitolado. A diversidade de conhecimento é

compensadora e de utilidade, para colocá-lo em dia com outros assuntos,


que dizem respeito ao comportamento e ao progresso humano.
Se a natureza do seu trabalho exige conhecimentos vários, não deixe de
interessar-se também pelas conquistas cientificas, escolhendo livros que
lhe proporcionarão o devido conhecimento. Entre os que tratam de
problemas mais profundos, selecione outros de assuntos leves, fazendo
disso uma forma de recreação, para aliviar a sua mente. Enfim, procure
intercalar as leituras, para não cair no esgotamento e, com isso, perder o
interesse, justamente pelo cansaço. A escolha dos livros deve ser, pois,
com método, de tal maneira que, alem de instruir, possa refrescar o
cérebro, já tão cansados dos problemas diários e da própria especialidade,
na sua profissão.

9. Se você se considera, de fato, um indivíduo religioso, terá condições de


contar com uma importante válvula de escape para seus problemas
diários e melhorar seus sentimentos. Não importa qual a religião. Todos
possuem a capacidade de elevar o ser humano, espiritualizando-o mais e
tirando-o do materialismo que domina nos últimos tempos. Assim, a
religião deve ser sempre atuante e não apenas teórica. A religião tem
acompanhado o homem desde o seu aparecimento sobre a terra, sendo
uma das coisas mais importante que ele já criou. A pratica religiosa é
necessária, para não se tornar somente num principio sem a competente
vivencia. Uma coisa é ter um principio; outra cosa é segui-lo e viver de
acordo com ele, pondo-o em atividade.

Se você não é ligado a religião, procure escolher então uma filosofia de


vida, que o satisfaça e o eleve espiritualmente. Exemplos: a honestidade, o
altruísmo, a bondade, a sinceridade – tudo isso tem a faculdade de
modelar o seu caráter, solidificando a sua personalidade, tornando-o

respeitado entre os seus semelhantes. Essa firmeza de caráter, como


princípio e regra de comportamento, não deixa de ser uma crença –
crença nos próprios valores morais e das outras pessoas.
10. Se você, na sua religião, sente o conforto necessário, para a paz de
espírito, continue com ela, ainda que o mesmo não ocorra com outros
membros da sua igreja. Entretanto, não imponha suas crenças a ninguém.
Do contrario, tornar-se-á antipático, achando que a verdade esta apenas
com você. Procure manter uma atitude de tolerância, com quem não
professa a mesma religião. O respeito e a tolerância ás idéias e falhas
alheias nada tem a ver com o sentimento religioso. Ao contrario. Só
confirma a sua coerência e o amor pelo próximo.

Se você não é muito religioso e tem um interesse apenas superficial,


nesse sentido, procure não ofender as pessoas que estão ligadas mais
profundamente á religião. Respeite as crenças alheias, para que a sua
irreligiosidade não se transforme numa inconveniência e numa ofensa. Já
é um conceito muito antigo o de que religião não se discute. Por isso,
qualquer polemica, por mais branda que seja, causa sempre dissabores e
desentendimentos. Cada indivíduo tem as suas convicções religiosas como
dogmas sagrados. Guarda consigo, sem manifestar ostensivamente, as
suas opiniões. Se proceder contrariamente, conquistara terríveis inimigos,
que não lhe pouparão. De forma que os aborrecimentos se processam de
parte a parte.

11. Se você é adepto de certas doutrinas, sem base pratica, isto é, que não
podem ser comprovadas objetivamente, procure ser um tanto discreto e
não exagerar as suas “verdades”. Tudo que é puramente imaterial torna-
se difícil de ser aceita e compreendida pelos que não acreditam. Portanto,
não seja dogmático. Somente as pessoas ingênuas

são categóricas e sustentam pontos de vista que necessitam de prova


material. A convicção no sobrenatural, digamos assim, é muito subjetiva e
depende da fé de cada um. Isso não se impõe. Ou se acredita, ou não se
acredita. Se desejar convencer-se, nesse aspecto, procure investigar, sem
ser precipitado nas suas conclusões, para não se desiludir depois. Há
certos fenômenos, proclamados como verdadeiros, que tem sido
desmascarados. Ou pior: desmoralizados. E a verdade passa a mentira. E
vice-versa. Porque a ciência ainda não chegou ao seu ponto máximo. Cada
dia, novas descobertas surgem para mudar a feição de certos
conhecimentos consagrados como verdades irrefutáveis, durante muitos
séculos. Na realidade, o homo sapiens, apesar do seu inegável saber,
continua sendo um animal tremendamente ignorante.

12. Se você é marcado por muitas superstições, a origem delas esta na


infância, época em que ouviu a narrativa de lendas fantásticas, que certos
adultos gostam de impressionar e apavorar as crianças. Isso tudo fica
profundamente plasmado na mente, ou seja, no inconsciente, de tal
forma que acompanha as pessoas a vida inteira, sendo difícil de aliminá-
las totalmente. Assim, uma parte permanece oculta, no inconsciente, e
outra liberta-se, tornando-se consciente. Mas fica sempre um resquício
que não desaparece de todo. A superstição é um pensamento irracional,
pré-lógico, que não tem base real, mas que os seres humanos herdaram
dos ancestrais mais longínquos, e sobrevive nas civilizações mais
adiantadas. Contudo, não leve muito a serio os sentidos, para não se
iludir, ou como ensina a Psicologia Gestalt, não ser vitima de erros de
percepção. Use a inteligência lógica, sem se deixar impressionar, mesmo
que alguém tente convencê-lo das “verdades sobrenaturais”. Antes de se
deixar dominar pelas crendices, investiguem os fatos que lhe
impressionaram, indagando os porquês, fazendo comparações, enfim,
fazendo a análise fria, com todas as minúcias possíveis. E verificara que a
superstição só existe na sua imaginação.

CONDIÇÕES PSICOSSOMÁTICAS
1. Durante toda a sua vida, já adoeceu gravemente, causando a você e aos
familiares sérios cuidados?

2. É dado a sentir certos medos, capazes de tirar a sua paz interior?

3. Costume ter considerável apetite?

4. Tem o habito de dormir bem, ou costuma perder o sono?

5. Durante as noites, acorda em sobressalto, com terríveis angustias?

6. E o seu sono é tranqüilo, ou intercalado de pesadelos?

ANÀLISE
1. Se você contraiu alguma vez moléstia considerada grave, não deixe de
fazer consultas periódicas com o medico, submetendo-se aos exames
necessários, para certificar-se de que goza de perfeita saúde. Em outras
palavras: observe-se e deixe-se observar pelo especialista. Não tente
ignorar a sua enfermidade, se a tem, para não ter complicações futuras.
Prevenir sempre foi melhor do que remediar. De sorte que a prevenção é
tão importante quanto a profilaxia. Entretanto, não faca disso um
obsessão, transformando-se num hipocondríaco, que vice com a mania da
doença na cabeça. A precaução é importante, sem o exagero. E uma vez
constatado que nada tem de anormal, na saúde, mantenha a
tranqüilidade. Assim, será uma preocupação a menos, já que a vida anda
tão conturbada.

2. Se há medos, com base real, que consegue perturbar a sua paz


espiritual, procure analisá-los, um a um, de maneira calma e sensata,
averiguando as suas origens. Não tome atitude afoita, emocionando-se
inutilmente, na tentativa de expulsá-los, pura e simplesmente. Faca uma
viagem ao passado. Estabeleça pontos de ligação. Terminara por
encontrar os motivos reais dos temores que lhe afligem a mente. Em
geral, eles não passam de uma revivescência da infância, que o
inconsciente guardou durante algum tempo, e depois começa soltá-los
desordenadamente, comprometendo toda a vida consciente. Caso não
descubra logo as verdadeiras causas, não desanime. Insista. Faca todo o
esforço possível no sentido de compreendê-los e eliminá-los do seu
espírito. Com a analise continuada, persistente, tudo se acomodara e você
poderá readquirir a paz interior. Preste atenção: se você não tiver a
suficiente coragem para enfrentar os temores, eles terminarão por
dominá-lo. Para isso, é necessário muita frieza. E só assim eles se
dissiparão.

3. Se você, comumente, não é chegado a ter disposição para alimenta-se,


essa falta de apetite pode ser um sintoma de nervosismo, ou depressão,
proveniente de preocupações varias. Se sua atividade profissional é na
base de trabalho muscular pesado, precisa comer o suficiente, para
agüentar o esforço despendido. Se, contudo, a sua ocupação é mais
cerebral, o ideal é uma alimentação feita com dieta e consumir pouca
carne. Está hoje provado, pela Psiquiatria e pela Fisiologia, que a
preocupação continuada causa distúrbios no aparelho digestivo, sendo o
estomago o mais atingido. E um desses distúrbios é a perda do apetite.
Outras complicações são também comuns, como a diarréia persistente. De
forma que se você se encontra numa fase emocional critica, é
aconselhável viver ao ar livre, pelo menos por uns tempos, enquanto
corrige tal indisposição, e caminhar, a fim de exercitar os músculos. A

prática modera de esportes também é recomendável, ao lado de outras


atividades, para desviar sua atenção sobre o problema que o absorve,
como a jardinagem, por exemplo. O importante é livrar-se da inquietação,
a fim de normalizar os distúrbios digestivos. Enfim, qualquer tipo de
atividade, desde que não seja por demais cansativa, é o remédio mais
seguro para corrigir os males psíquicos. É o que se chama “terapêutica
ocupacional”, uma das bases da moderna psicoterapia.

4. Se você é normalmente acometido de insônia, possivelmente perde


uma boa parte do tempo com pensamentos desnecessários, repassando
os fatos de sua vida, que deveriam ser esquecidos. Então, joga fora boa
oportunidade de dormir de descansar, não apenas o corpo mas ainda a
mente. O sono foi feito para reparar o desgaste do dia. De forma que a
noite é para ser aproveitada com o descanso, ou seja, o relaxamento.
Assim sendo, pensar é o oposto de dormir. Pense nisso, apenas. E não
force a vontade, que só piora a situação. Deite-se de costas, com o
máximo possível de conforto, fechando os olhos, para não ser perturbado
com a claridade. Mantenha sua cabeça vazia, isto é, livre o cérebro de
pensamentos desagradáveis e tristes. Espere o sono chegar, sem forçá-lo,
sem se preocupar se ele vem ou não. No momento em que você aliviar a
mente e se acalmar devidamente, adormecera facilmente. Não lute
consigo mesmo, que, dessa forma, estará afugentando o sono.

5. Se você acorda sobressalto, e isso lhe causa angústia, deve estar sendo
vítima da sua imaginação, um tanto desenfreada, a ponto de se refletir no
sono, que, ao invés de recompensar o desgaste do dia, torna-se
desagradável. O caminho mais indicado aqui é educar ou disciplinar a sua
imaginação. Ela deve estar viciada com o acúmulo de pensamentos
negros, pessimistas, tristes, que a fazem perder o controle. Muitos males
psíquicos são provenientes dessa situação, que terminam por

comprometer também o corpo, transformando-se naquilo que se chama


“enfermidades psicossomáticas”. Descanse, portanto. Deixe a sua mente à
vontade, completamente isenta de influências prejudiciais, tanto externas
como de você mesmo, ou seja, internas. Pense em algo agradável, que
liberte o seu cérebro de irritação e do cansaço. E verá que essa é a melhor
maneira de conseguir paz de espírito.

6. Se você costuma ser acometido de pesadelos, isso tem origem nos seus
próprios pensamentos alimentados durante a vigília. Assim, no sonho
ocorrem situações semelhantes aquelas que imagina realizar, mas que sua
censura reprime. Daí você mesmo resistir conscientemente a elas. O
pesadelo é uma espécie de sinal de alarme. Ele revela, como em geral os
sonhos comuns, a parte negativa da sua personalidade, contra a qual
sistematicamente reage. E justamente isso ocorre por ação da censura
onírica, como chamou Freud que enfraquece, durante o sonho, mas não
desaparece totalmente. Tais imagens, pois, são a reprodução dos seus
pensamentos cotidianos, que se apresentam, posteriormente,
deformadas. Em síntese, seus desejos secretos são revelados,
manifestados, através dos sonhos. E quanto mais eles são agressivos e
amorais, mais se degeneram em pesadelos. Quando você, leitor, conseguir
extirpar do seu cérebro os pensamentos nada recomendáveis, pela moral
ou pela lei, poderá provar a si mesmo essa verdade. Porque deixará de ter
pesadelos. Uma das grandes conquistas da Psicanálise foi, justamente,
desvendar o mistério dos sonhos, de acordo com a genial descoberta de
Sigmund Freud. Embora muita coisa esteja ainda para ser revelada. Mas o
primeiro passo, com base verdadeiramente científica, foi ele quem deu.
Cabe à ciência experimental moderna novas conquistas, para que o
homem possa, dia a dia, conhecer a sai mesmo e ao seu semelhante, com
mais profundidade e segurança.

CONCLUSÂO
Após a leitura dos Questionários, com a devida Análise de cada um, o
leitor terá condições de fazer melhor avaliação de sua personalidade, bem
como do próprio caráter e funções psíquicas. Seguindo o Método
Persuasivo Eficiente, recomendado pelo Autor, poderá corrigir várias de
suas deficiências, reforçando a estrutura psicológica, despertando, enfim,
o lado obscuro, até então ignorado, que tantos transtornos deve ter
causado na sua vida consciente.

A auto-análise é o recurso mais seguro para formar uma personalidade


forte e sadia. Quando o homem se convencer dessa grande verdade,
muitos males do mundo serão eliminados da face da terra. E todos se
tornarão mais felizes, porque haverá verdadeiro entendimento. O maior
problema da humanidade é, justamente, a ignorância de si mesma. E
quem não se conhece o suficiente, jamais poderá conhecer o seu
semelhante.

Essa é mensagem que o Autor de “Como Fazer Sua Própria Psicanálise”


nos transmite, bastante esperançosa, por sinal. Assim, o livro deve
constituir um guia, para orientar os leitores que têm a sorte de tomar
conhecimento dele. Seguindo as instruções, através das inúmeras Análises
procedidas, já terá percorrido um longo e seguro caminho, para atingir
uma existência saudável e verdadeiramente feliz. Na verdade, todo o
objetivo consiste em dar ao leitor conselhos práticos, aplicáveis, que serão
bastantes úteis, na apenas no dia-a-dia, mas também no futuro mais
distante. Pois a tranqüilidade é um bem e uma defesa permanentes, na
vida de cada ser humano, que devem ser cultivados.

Valmir Adamor da Silva

NOTA SOBRE O AUTOR


Daniel H. Bonus é medico psiquiatra e psicanalista norte-americano. Autor
de vários livros sobre a sua especialidade, tem publicado ainda inúmeros
estudos e monografias, em revistas medicas, nos Estados Unidos, tendo
repercussão mundial. Seu nome goza de muita popularidade, em sua
pátria, sendo um dos autores mais credenciados, devido a sua indiscutível
autoridade em Psicanálise. Entre os seus livros mais prestigiados, destaca-
se “Como Fazer Sua Própria Psicanálise”, que, pela sua utilidade pratica,
tornou-se uma espécie de vade mecum, isto é, um guia, para todos
aqueles que o leram.

NOTA SOBRE O TRADUTOR


Valmir Adamor da Silva é um dos mais sérios divulgadores da obra de
Sigmund Freud, no Brasil. Alem de seus numerosos livros, que vão a mais
de três dezenas, tem-se dedicado a publicação de estudos e ensaios,
continuamente, durante mais de trinta anos, na imprensa de todo o País.
Alguns de seus trabalhos já ultrapassaram as nossas fronteiras, sendo
traduzidos no estrangeiro. Sua variada obra, abrangendo literatura,
folclore, critica literária e, principalmente, Psicanálise, tem tido aceitação
do publico em geral, tornando-o bastante conhecido. Incluem-se, entre os
seus diversos livros, publicados pela EDIOURO, os que se seguem: Nossos
Desvios Sexuais, Como Vencer o Medo, Homossexualismo na Vida dos
Grandes, Como Orientar Sua Vida Conjugal, A Historia da Loucura,
Psicanálise Surpreendente, O que Freud Disse Sobre o Sexo e os Sonhos,
Dicionário de Psicologia, etc.

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