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Universidade de Brasília

FUP- Faculdade de Planaltina


Curso de Licenciatura em Ciências Naturais

AMBIENTES DELTAICOS

Geologia Geral
Aline Bocki- 09/50165
Ana Carolina Lustosa- 09/38581
Amanda Ribeiro- 09/0021045
Nilson Rocha- 10/47133
Pollyanna Otanásio-09/0031032
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Quinta- feira, 03 de janeiro de 2011.

ÍNDICE
Introdução.................................................................................................................... 02

1) Sedimentação Deltaica............................................................................................. 03
Regime fluvial................................................................................................................ 03
Processos costeiros......................................................................................................... 03
Fatores climáticos........................................................................................................... 03
Comportamento tectônico do sitio deposicional............................................................ 04
2) Grandes Grupos de Deltas...................................................................................... 04
Deltas construtivos......................................................................................................... 04
Deltas altamente destrutivos........................................................................................... 04
3) Dinâmica do Ambiente e Tipos de Depósito ......................................................... 04
A. Planícies ou Plataforma Deltaica.............................................................................. 05
Depósito de preenchimento de canais............................................................................ 05
Depósitos de diques naturais.......................................................................................... 05
Depósitos de planície interdistributária.......................................................................... 05
Depósitos de pântanos e lagos........................................................................................ 05
B. Talude ou frente deltaica........................................................................................... 06
Depósitos de barra distal................................................................................................ 06
Depósitos de barra de desembocadura de distributário.................................................. 05
Depósitos de canais distributários submersos................................................................ 07
Depósitos de diques naturais submersos........................................................................ 07
C. Prodelta ................................................................................................................... 07
Planícies de lama........................................................................................................... 07
Diápiros de lama............................................................................................................ 07
4) Estratigrafia Geral e Estrutura sedimentar......................................................... 07
A. Seqüência basal (bottomset) ..................................................................................... 07
B. Seqüência frontal (forest):..........................................................................................08
C. Seqüência de topo ( topset ).......................................................................................08
Estrutura sedimentar....................................................................................................08
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5) ANEXOS................................................................................................................... 09
6) BIBLIOGRAFIA...................................................................................................... 14

Introdução

A palavra delta vem da quarta letra do alfabeto grego (delta Δ),


reconhecida por Heródoto, cerca de 400 anos a.C. (antes de Cristo) ao
verificar a semelhança do formato com a planície da foz do rio Nilo.

O termo DELTA tem sido empregado para designar associações de


fácies sedimentares, que tem em comum zonas de progradação vinculadas a
um curso fluvial, originalmente construída a partir de sedimentos
transportados por esse rio. Para SUGIO (2003), o termo delta vem
recebendo várias conotações por diversos autores, à medida que novas áreas
de sedimentação costeira atribuídas a deltas são estudadas.

Além disso, os deltas são de grande importância, devido a


abundancia dos sedimentos antigos se formaram em seu ambiente, dentre
eles estão os hidrocarbonetos, como petróleo, que podem relacionar-se a
arenitos formados em antigos canais de deltas do passado, tal como ocorre
os campos petrolíferos do Texas, EUA Graças às suas características
estruturais e litológicas. Estima-se que cerca de seis milhões de quilômetros
quadrados da área ocupada hoje, são de sedimentos de antigos deltas.
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1) Sedimentação Deltaica

Para que um delta seja formado, e necessário que um rio (corrente


aquosa), transportando carga sedimentar, flua rumo a um corpo permanente
de água em relativo repouso. Alem disso, para que a carga sedimentar
transportada por um rio se acumule junto a sua foz e resulte na formação de
um delta os seguintes fatores são fundamentais (SUGUIO, 2003):
a. Regime fluvial – Em rios com tendência a grandes
flutuações de descarga, os canais exibem um padrão
entrelaçado e quando as variações de descarga anual são
pequenas, os canais exibem um padrão meandrante. As
diferenças dos regimes fluviais afetam a granulometria e a
seleção das partículas transportadas. Assim, rios com
descargas mais homogêneas depositam sedimentos mais
finos e mais bem selecionados.
b. Processos costeiros – Compreendem principalmente os
efeitos das ondas, marés e correntes litorâneas. O
principal papel das ondas e o de selecionar e redistribuir
os sedimentos supridos pelos rios.
c. Fatores climáticos – O tipo de clima determina a
intensidade de atuação dos processos físicos, químicos e
biológicos de um sistema fluvial. Nas áreas tropicais,
verifica-se intensa decomposição química das rochas nas
bacias hidrográficas, formando-se espesso manto de
intemperismo, que e protegido da erosão pela cobertura
vegetal. Assim, os rios transportarão principalmente
materiais solúveis e partículas finas em suspensão e
poucos sedimentos grossos. No entanto, a ação como o
desmatamento acaba induzindo o transporte de material
mais grosseiro pelo rio. Por outro lado, quando o clima da
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bacia de drenagem for árido, os canais tornam-se instáveis


e freqüentemente desenvolvem-se canais entrelaçados
sendo transportados sedimentos com excesso de carga de
fundo em relação à carga em suspensão.
d. Comportamento tectônico do sitio deposicional – Uma
rápida subsidência origina espessos pacotes de areias
deltaicas (algumas centenas a poucos milhares de metros),
enquanto uma lenta subsidência ou relativa estabilidade
resulta em delgadas seqüências deltaicas (algumas
dezenas de metros).
2) Grandes Grupos de Deltas

a. Deltas construtivos cuja construção é predominante por


processos fluviais, subdividindo-se em lobados e
alongados.
b. Deltas altamente destrutivos sobressaem às fácies de
influência marinha, sendo subdividido em:
Cúspididiformes ou dominados por ondas onde há
predominância de ondas. E franjantes onde é dominado
por mares.

3) Dinâmica do Ambiente e Tipos de Depósito

O ambiente deltaico é um ambiente de sedimentação (parte da


superfície terrestre com propriedade física, química e biológica bem
definida e diferente das apresentadas pelas áreas adjacentes) é caracterizado
por depósitos sedimentares contíguos, em parte subaréos e parcialmente
submersos, depositados em um corpo de água, (oceano ou lago) ou pela
ação de um rio. Está dividido em subambientes: Planícies ou Plataforma
deltaica, Talude ou frente deltaica e Prodelta.
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a) Planícies ou Plataforma Deltaica

Constitui a superfície sub-horizontal adjacente a desembocadura da


corrente fluvial. As diferentes unidades sedimentares dessa província
abrangem a parte predominante subaérea da estrutura deltaica onde, em
geral, a corrente fluvial principal subdivide-se em vários distributários
deltaicos (ativos e abandonados) e as áreas entre estes distributários
(planícies interdistributárias), onde se desenvolvem lagos, pântanos.
Os principais depósitos sedimentares associados à planície deltaica
são:
● Depósito de preenchimento de canais – Esses depósitos são
compostos de sedimentos grossos e finos, que preenchem um canal
abandonado pelo rio quando a corrente é desviada para um novo caminho,
em geral mais curto, para o mar. Consistem em areias sílticas com
estratificações cruzadas que variam para argilas sílticas e argilas, que
passam para argilas sílticas e argilas. Além dos depósitos de preenchimento
de canais típicos ocorrem, também, as barras de meandro e as barras de
canais entrelaçados.
● Depósitos de diques naturais – Formam áreas levemente
elevadas, que flanqueiam os canais distributários e são construídos por
deposição de sedimentos mais grossos da carga em suspensão durante as
enchentes (argilas sílticas perturbadas mais comumente por raízes de plantas
– fitoturbações, aos diques naturais. Associados aos diques naturais podem
também aparecer os chamados depósitos de rompimento de diques naturais
em forma de pequenos leques).
● Depósitos de planície interdistributária – São constituídos por
sedimentos argilosos acumulados nas áreas baixas de planície deltaica, entre
os distributários ativos e abandonados, quando ocorre extravasamento dos
canais distributários. As argilas de planícies interdistributária apresentam
laminações finas de silte e areia fina entre laminas milimétricas de argila.
● Depósitos de pântanos e lagos - São formados quando área
inundada entre os distributários torna-se suficientemente rasa para suportar
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vegetação. Existem pântanos de vegetação rasteira (marsh), constituídos por


água salgada, doce ou salobra, que se desenvolvem próximo ao mar, e os de
vegetação de maior porte (swamp), que são de água doce e situam-se mais
para o interior dos continentes. Nos pântanos do tipo marsh, quando
ocorrem em zonas costeiras de clima quente e árido, desenvolvem-se os
manguezais que são caracterizados por vegetação típica (Rhizophora
mangle, Laguncularia racemosa) e no swamp originam a turfa. Os lagos
que, neste caso, são formados por afogamento de pântanos tipo marsh
constituem ambientes propícios a acumulação de argilas com laminações
sílticas.

b. Talude ou frente deltaica

Esta é uma área frontal de deposição ativa de delta, que avança


sobre os sedimentos do prodelta, sendo constituída por areias finas e siltes
fornecidos pelos principais distributários deltaicos.
Os principais depósitos sedimentares associados à frente deltaicas
são:
● Depósitos de barra distal – São formados por sedimentos da
faixa frontal progradante do delta, predominando siltes e argilas laminadas.
Como no prodelta, pequenas perfurações de organismos e restos de conchas
estão disseminadas nesses sedimentos. Estruturas de laminações cruzadas e
pequenas estruturas de escavação e preenchimento são comuns e refletem
períodos de cheias mais acentuadas dos rios.
● Depósitos de barra de desembocadura de distributário – São
oriundos da sedimentação da carga do rio na boca do canal distributário.
Sendo depósitos sujeitos a constantes retrabalhamentos, não só pelas
correntes fluviais, mas também pelas ondas, são formados de areia e silte
com laminações cruzadas acanaladas. A redistribuição desses depósitos
pode formar corpos arenosos de grande extensão (Lençóis de areia da frente
deltaica).
● Depósitos de canais distributários submersos – Correspondem
ao prolongamento natural subaquático dos canais distributários subaéreos,
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que se alargam ao atingir a frente deltaica e terminam pela deposito de


barras arenosas de desembocadura.
● Depósitos de diques naturais submersos – São cristas
submarinas localizadas nas margens dos canais distributários submersos e
formados pela redução da velocidade das águas na frente deltaica. Os
sedimentos são compostos de areias muito finas e siltes, bem selecionadas,
com ocasionais laminações finas de restos de plantas e argilas.

c. Prodelta
A sedimentação prodeltaica é essencialmente argilosa representa a
parte mais avançada de depósito do sistema deltaico. A construção de um
delta tem inicio com a deposição de argila marinha na bacia receptora que
está por baixo dos sedimentos das duas províncias anteriores – planície
deltaica e frente deltaica. Dois fenômenos associados à deposição argilosa
prodelta são as planícies de lama e os diápiros de lama.
● Planícies de lama - São formadas onde o fornecimento de argilas
sobrepuja os processos costeiros. Continuando o influxo de sedimentos
argilosos fluviais, o processo de acreção também prossegue e uma linha de
praia arenosa pode ser isolada atrás de uma crescente planície de lama.
● Diápiros de lama – São injeções que formam projeções de argila
dentro das barras de desembocadura ou extrusões de lama, formando ilhas
próximas a desembocadura dos distributários.

4) Estratigrafia Geral e Estrutura Sedimentar

Sedimentos depositados em ambiente deltaico possuem grande


número de cacterísticas que podem servir para identificá-los como tal. Entre
elas a mais importante é associação de três tipos de camadas, em ordem
estratigráfica, da base para o topo são eles:

a) Seqüência basal (bottomset): Compõe-se de material


fino, acamado. Apresenta sedimentos argilosos e
sílticos acumulados na planície deltaica por influência
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da atividade deltaica. Quase sempre possuem conchas


marinhas e apresentam sinais de bioturbações.
b) Seqüência frontal (forest): Consiste esta em
camadas fortemente inclinadas. Compreende
principalmente os sedimentos finos (argilas e siltes).
Depositados no subambiente prodelta, apresenta
laminação e, muitas vezes, sinais de bioturbações
(podem conter conchas marinhas).
c) Seqüência de topo (topset): Consiste em camadas
horizontais depositados na frente deltaica. Na
sedimentação de topo é marcante a influência fluvial.
Predominam lamitos, arenitos com estratificação
cruzada e há sinais de bioturbações.

Estrutura Sedimentar
A estrutura sedimentar de um delta é extremamente complexo
observam-se nela os reflexos da tectônica local ou regional, os efeitos das
variações lentas do nível dos mares, dos deslizamentos causados pela ação
da gravidade, do diapirismo de lama e da bioturbação.
Na seqüência de topo (frente deltaica) há a ocorrência de
estratificação cruzada e bioturbação. O mesmo ocorre na planície deltaica –
seqüência basal há presença de bioturbação.
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EXEMPLOS DE DELTAS

a. Delta submerso do Amazonas


Delta marinho do tipo destrutivo, dominado por marés.
Apresenta barras de maré na desembocadura dispostas
perpendicularmente á linha de costa.
b. Delta do rio Parnaíba
É constituído por pelo menos dois deltas, um situado a
oeste já abandonado e outro a leste em pleno
desenvolvimento. Esse delta é predominantemente
destrutivo dominado por ondas.
c. Delta do rio Jaguaribe
Delta marinho em cúspide, do tipo destrutivo dominado
por ondas.
d. Delta do rio São Francisco
Constitui um delta altamente destrutivo dominado por
ondas.
e. Delta do rio Doce
Delta mais importante do litoral brasileiro altamente
destrutivo dominado por ondas e com fáceis marinhas
predominantes.
f. Delta do rio Jequitinhonha
Formado pela junção dos rios Pardo e Jequitinhonha é um
delta destrutivo dominado por ondas.
g. Delta do rio Paraíba
Ao lado do delta do rio Doce este é um dos maiores deltas
brasileiros pode ser classificado em destrutivo dominado
por ondas.
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5. ANEXOS

Figura 1: Delta do rio Amazonas

Figura 2: Delta do rio Parnaíba


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Figura 3: Delta do rio Jaguaribe

Figura 4: Delta do rio São Francisco


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Figura 5: Delta do rio Doce

Figura 6: Delta do rio Jequitinhonha


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Figura 7: Delta do rio Paraiba


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6. BIBLIOGRAFIA

CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard


Blucher, 1981.

SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.

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