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PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE

O princípio da taxatividade vem consubstanciado no artigo 496 do CPC, que


estabelece o rol de recursos cabíveis em nosso ordenamento jurídico. Entretanto, além
dos recursos estabelecidos no referido artigo, existem outros artigos do próprio CPC e
de leis extravagantes. O princípio da taxatividade que dizer que não são admitidos
outros recursos que não os previstos em lei, isto é numerus clausus.
Tem sua aplicação prática ao não permitir que se utilize de qualquer recurso,
sem obedecer as regras estabelecidas previamente em lei.
Nesse sentido tem-se jurisprudência, a dizer:

Agravo de instrumento. Impugnação ao


cumprimento de sentença. Continuidade da
execução. Interposição de apelação.
Inadmissibilidade. Artigo 475-M, § 3º, CPC.
Afronta ao princípio da taxatividade. Recurso
desprovido. (TJSP, Ag. Inst.. Rel. Fábio Quadros,
Julg. 21.10.2010. Pub. 21.11.2010. 4ª Cam. de
Direito Privado.

PRINCÍPIO DA SINGULARIDADE OU UNIRRECORRIBILIDADE

O princípio do Singularidade ou Unirrecorribilidade possui relação com o


pressuposto da adequação, e quer dizer que só se pode utilizar de um recurso de cada
vez. Este princípio veda a utilização de mais de um recurso para atacar a mesma
decisão. Faz-se importante esclarecer que isto não implica que não possam as partes
interpor cada uma, o seu recurso da mesma decisão, na hipótese de ter ocorrido
sucumbência recíproca. Como por exemplo: autor e réu apelam (são dois recursos de
apelação).
Tal princípio demonstra a previsão de que a parte não deve interpor recursos
diferentes para a mesma sentença, por exemplo. O juiz, então, intimará a parte que tenha
interposto os recursos a escolher qual deverá prosseguir.
Tem-se julgado que diz:

RECURSO DE AGRAVO - CUMULATIVA INTERPOSIÇÃO DE DOIS (2)


RECURSOS CONTRA A MESMA DECISÃO, FORA DAS HIPÓTESES LEGAIS -
INADMISSIBILIDADE - OFENSA AO POSTULADO DA SINGULARIDADE DOS
RECURSOS - NÃO-CONHECIMENTO DO SEGUNDO RECURSO - EXAME DO
PRIMEIRO RECURSO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À
CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE
FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO DE
AGRAVO IMPROVIDO. O PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE OU DA
SINGULARIDADE DOS RECURSOS
(STF, AgReg. no AI nº 603971/PR. Rel. Min. Celso de Mello. ac. de 02/03/2010.)

PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO


É um princípio no qual se busca garantir a reexame de matéria decidida em
primeiro grau de jurisdição.
Como define Gilson Delgado Miranda e Patrícia Miranda Pizzol “o princípio do
duplo grau de jurisdição, enquanto consectário do devido processo legal, consiste, em
linhas gerais, na possibilidade de provocar o reexame da matéria apreciada e decidida,
isto é, pleitear, mediante a interposição de um recurso (o adequado, segundo as normas
constantes da legislação infraconstitucional), novo julgamento, por órgão
hierarquicamente superior.”
A utilidade prática advém do próprio reexame da matéria, pois caso houve
algum erro na sentença ou decisão, por falha humana do próprio juiz, ter-se-á que o
segundo grau poderá reanalisar tal decisão.

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO REGIMENTAL.


ART. 557 DO CPC. ADMISSIBILIDADE. REQUISITOS. AUSÊNCIA.
JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL. JULGAMENTO SINGULAR PELO
RELATOR. POSSIBILIDADE. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.
COLEGIALIDADE. PRINCÍPIOS NÃO VIOLADOS.
(STJ AgRg no Ag 1111928 RS 2008/0240059-9, Rel. Min. Maria Isabel Galotti, ac. de
21.10.2010.)

PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE

O código de Processo Civil vigente, não mais contempla tal dispositivo, isso
porque, no sistema atual, os recursos cabíveis para cada decisão atacada são bem
evidentes e claros, não mais justificando a necessidade de uma previsão legal do
princípio da fungilibilidade.
Todavia, no caso concreto, a fim de evitar que o recorrente venha a ser
prejudicado, a doutrina e a jurisprudência permitem o recebimento do recurso
inadequado, como se adequado fosse, isto é, aplica-se o princípio da fungibilidade
recursal, desde que ausentes a má-fé, que não é presumida, mas sua existência se
deprede da análise do caso concreto ou o erro grosseiro, isto é, aquele erro perceptível
por qualquer pessoa que entenda do assunto, significa erro visível, é aquele que se
revela claro e incontestável que é verificado sem qualquer dúvida, sem divergências na
jurisprudência ou na doutrina.

AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO AGRAVADA QUE DEU PROVIMENTO AO


RECURSO ESPECIAL, APLICANDO O PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE
RECURSAL, AUTORIZANDO O RECEBIMENTO DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO COMO APELAÇÃO.
(STJ AgRg no REsp 1027139 PA 2008/0025938-1, Rel. Min. Sidnei Beneti, ac.
15.02.2011)

PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS

O princípio da reformatio in pejus, objetiva evitar que o destinatário do recurso possa


vir a ter uma decisão em grau de recurso, que possa piorar sua situação, extrapolando o
âmbito da devolutividade fixado com a interposição do recurso, ou ainda, em virtude
não haver recurso da parte contrária. Em nosso direito não há regra explícita a respeito
da reformatio in pejus. Tal proibição é extraída do sistema, mais precisamente da
conjugação do princípio dispositivo, da sucumbência como requisito de admissibilidade,
e finalmente do efeito devolutivo dos recursos, isto é de que o Tribunal deverá julgar de
acordo com os limites fornecidos pelo recorrente, onde tão somente a matéria
impugnada é devolvida ao conhecimento do Tribunal.

PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CPC. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA.


REFORMATIO IN PEJUS. PERCENTUAL DE JUROS MORATÓRIOS.
(REsp 1187187 BA 2010/0057891-3, Rel. Min. Castro Meira, ac. 20.05.2010)

PRINCÍPIO DA VOLUNTARIEDADE

Todo recurso é um ato de vontade, assim como o é o direito de ação.


Aliás, como visto, o recurso é um prolongamento do direito de ação. Nesse
sentido, a parte, terá a voluntariedade para propor um recurso ou não. Não
é obrigação, mas sim, um ônus que terá.

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