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SEM MAQUIAGEM
Sérgio Siqueira
Tem sido de grande valia no serviço público de uma forma geral, os avanços
na área de seleção de pessoal, o que se deve não só ao grau de exigências adotado
pela administração, como também a questões sociais, já que a escassez e
instabilidade de empregos no setor privado motivam as pessoas a buscarem a
segurança do serviço público. Por um motivo ou outro, a administração pública tem
se beneficiado, já que o nível de qualificação dos candidatos tem sido cada vez
maior, o que se coaduna perfeitamente com o princípio da eficiência pregado em
nossa Constituição Federal. Porém, em nossa instituição parece que o referido
princípio vem sendo invocado apenas na seleção de pessoal. Desconsidera-se ou
distorce-se a eficiência quanto à sua aplicação na filosofia de trabalho empregada na
máquina administrativa da Polícia Civil de Pernambuco.
Não se é mais admissível dentro do serviço público tratar o policial como uma
máquina que não tem aspirações, família, auto-estima e necessidades. É necessário
perceber que os policiais estão sujeitos, quando expostos demasiadamente a
situações de extremo desgaste físico e mental, ao adoecimento e ao afastamento do
trabalho, o que afeta a prestação satisfatória do serviço à população.
Não é mais admissível haver chefes que não têm a menor habilidade no
gerenciamento de pessoas;
Não é mais admissível que pessoas que passam toda a carreira cumprindo
dignamente com suas atribuições sejam preteridas e injustiçadas, tendo todas suas
contribuições de anos de trabalho descartadas como se não tivessem nenhum
significado;
Não é mais admissível se buscar dar respostas à sociedade com uma visão
equivocada de eficiência, a qual tem como pilar o submetimento de policiais a cargas
de trabalho desumanas, sendo sugados ao máximo, até que extrapolem seus limites
físicos e psíquicos;
RENOVAÇÃO JÁ!!!