Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
• Psicose (pode-se ler Síndrome Psicótica): nítido prejuízo do teste da realidade, evidenciado
por delírios, alucinações, pensamento incoerente, nítido afrouxamento das associações,
pobreza do conteúdo do pensamento, pensamento nitidamente ilógico, conduta bizarra ou
grosseiramente desorganizada, ou ainda catatônica.
• Síndrome Cerebral Orgânica (alucinose ou delirium e outras): havendo psicose e fator
orgânico conhecido pela história e/ou exames complementares ou história de abuso de
substâncias psicoativas.
• Simulação de Psicose: sintomas sob o controle voluntário e com objetivos obviamente
reconhecíveis.
• Transtorno Factício/Pantomimia, Síndrome de Münchausen: objetivos não reconhecíveis, mas
sintomas sob controle voluntário, como na simulação.
CLASSIFICAÇÃO:
a) Transtorno Esquizofrênico: é uma perturbação em que a psicose dura pelo menos 6 meses,
incluindo pelo menos 1 mês de sintomas da fase ativa (que se caracteriza pela presença de
dois ou mais dos seguintes critérios: delírios, alucinações, discurso desorganizado,
comportamento amplamente desorganizado ou catatônico, sintomas negativos). Implica em
um desempenho prejudicado das atividades do dia-a-dia (escolares, domésticas); ausência de
síndrome depressiva ou maníaca completa (caso uma síndrome afetiva, geralmente
depressiva, esteja presente, ela se desenvolveu após o surgimento dos sintomas psicóticos,
ou então que a duração desta seja menor do que a da síndrome psicótica. Algumas
alucinações específicas são muito sugestivas (em especial as auditivas), o afeto costuma
estar embotado, e outros sintomas negativos podem estar presentes.
b)Transtorno Esquizofreniforme: é semelhante à esquizofrenia, porém de mais curta duração (de
1 a 6 meses) e não exige uma deterioração funcional tão acentuada quanto a esquizofrenia.
c) Transtorno Esquizoafetivo: é um diagnóstico de exceção, quando realmente não puder ser
feito o diagnóstico diferencial entre esquizofrenia e transtorno afetivo maior com
manifestações psicóticas, sendo uma perturbação na qual um episódio de humor e sintomas
da fase ativa da esquizofrenia ocorrem juntos, precedidos ou seguidos de pelo menos duas
semanas de delírios ou alucinações sem sintomatologia proeminente de humor.
d)Transtorno Delirante: delírios persecutórios, de ciúmes, hipocondríacos, somáticos,
grandiosos, erotomaníacos ou outros. Os delírios não devem ser bizarros e devem durar pelo
menos 1 mês, sem outros sintomas da fase ativa da esquizofrenia (não costuma haver
alucinações e se presentes não são proeminentes, nem incoerência do pensamento ou
afrouxamento das associações). O afeto está de acordo com o conteúdo do pensamento
(desconfiança e raiva, hostilidade).
e) Transtorno Psicótico Breve: é uma perturbação psicótica que dura pelo menos 1 dia e tem
remissão dentro de 1 mês, devida ou não a um importante fator desencadeante ambiental
(morte de familiar significativo, importante mudança sócio- ocupacional, etc...) ou com
início no período pós-parto.
f) Transtorno Psicótico Compartilhado (folie à deux): o delírio desenvolve-se em um indivíduo
no contexto de um relacionamento próximo com outro indivíduo que também apresenta o
delírio, e na ausência de outro distúrbio psicótico (esquizofrenia ou transtorno de humor
com sintomas psicóticos).
2
g) Transtorno Psicótico Devido a uma Condição Médica Geral: os sintomas psicóticos são
considerados como decorrentes de uma condição médica geral.
h)Transtorno Psicótico Induzido por Substância: os sintomas psicóticos são considerados uma
conseqüência fisiológica direta de uma droga de abuso, medicação ou exposição a
determinada substância.
i) Transtorno Psicótico sem Outra Especificação: é uma categoria incluída para classificar os
quadros psicóticos que não satisfaçam os critérios para as condições vistas acima, ou então
para aquelas sobre as quais não existam informações em quantidade e qualidade necessárias
para o diagnóstico.
POSIÇÕES
4
CUIDADOS PARACENTESES
SINAIS
GRANDES QUEIMADOS
Com base nos princípios do Advanced Trauma Life Support Course (ATLS) para os pacientes
traumatizados, podemos normatizar o atendimento do paciente queimado da seguinte forma:
A (airway) — As vias aéreas devem ser avaliadas imediatamente tentando afastar a presença de
lesão por inalação e traumas associados ou obstruções. Ao exame, detectamos queimaduras de
vibrissas nasais, tosse com escarro carbonado e ausculta pulmonar com presença de broncoespasmo.
Qualquer paciente com suspeita de envenenamento por monóxido de carbono e inalação deve
receber oxigênio a 100% úmido através de máscara.
B (breathing) — Verificar a freqüência e profundidade da respiração. Auscultar o tórax. Avaliar a
necessidade de oxigênio sob máscara, nebulização e intubação. Colher gasometria arterial. É
sempre prudente ministrar oxigênio a 100% para todos os pacientes com queimaduras acima de
20% da superfície corporal.
C (circulation) — Após estabelecer a permeabilidade da via aérea, deve-se instalar acessos venosos,
preferencialmente periféricos, com cateteres de maior diâmetro possível ou realizar dissecção de
veia profunda. Iniciar reposição volêmica com Ringer lactato (2.000 mL em bolus para adultos e 20
mL/kg para crianças). Instalar cateter vesical para avaliar a diurese. O débito urinário deve ser
mantido entre 30 e 50 mL/h para os adultos e 1 mL/kg/hora para as crianças. O débito urinário
definirá o aumento ou a diminuição da velocidade de hidratação.
6
D (disability) — Geralmente, o paciente queimado sem lesão por inalação ou traumatismo craniano
associado está lúcido e orientado. Deve-se observar o nível de consciência. A desorientação pode
ser por hipoxia.
E (exposition) — É necessário inicialmente remover as roupas do paciente para diminuir o processo
de queimadura e para uma completa avaliação do paciente queimado. O resfriamento da área
queimada é uma medida importante, mas somente tem valor quando aplicada imediatamente após o
acidente. Pode ser feito envolvendo a vítima com um lençol embebido em água, bloqueando, com
isso, a onda de calor que continua agindo no tecido queimado por alguns minutos. Se o paciente vai
ser transferido, as queimaduras devem ser cobertas com lençol seco e limpo para evitar hipotermia e
aliviar a dor, não devendo romper bolhas ou aplicar agentes anti-sépticos. Devem ser retirados todos
os anéis, relógios e outros acessórios dos membros atingidos, para prevenir isquemia. A cabeceira
deve estar sempre elevada para reduzir edema nas queimaduras de face e checar as demais lesões na
face, principalmente oculares.
HEMODIÁLISE
Obs: Deve-se evitar as medições de pressão arterial ou retirada de amostras sanguíneas do braço em
que está a fístula arteriovenosa. Esses procedimentos podem causar um bloqueio ou uma
coagulação no dispositivo de acesso.
Obs: Muitas dessas complicações podem ser evitadas, caso o profissional de enfermagem esteja
sempre alerta e acompanhando o paciente durante a sessão.
EXAMES DM
HEMOTRANSFUSÃO
Alvos:
• Hemostasia: Plasma fresco congelado, crioprecipitado, plaquetas.
o Hemostasia primária: Plaquetas, Primeiro mecanismo para impedir o sangramento.
8
Divide-se em 4 períodos:
SARAMPO
O Sarampo é uma doença de origem vírica que ataca principalmente crianças até 10 anos;
esporadicamente ocorrem alguns casos em adultos.
Período Prodrômico (Corresponde ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença
e o início dos sinais ou sintomas com base nos qual o diagnóstico pode ser estabelecido): coriza,
mal-estar geral, febre alta, rinofaringoamigdalite, fotofobia, conjuntivite, tosse produtiva,
dificuldade de ingestão e Sinal de Koplik (pequenos pontos brancos rodeados de uma zona
vermelha, que se agrupam na mucosa interna das bochechas).
Período Exantemático: piora dos sintomas do período prodrômico, conjuntivite intensa
acompanhada de secreção muco-purulento, aparecimento do exantema por todo corpo, secreção das
vias respiratórias superiores e dos pulmões aumenta a produção de muco, voz rouca, faringe e boca
inflamadas.
9
Período descamativo: nesse período as manchas escurecem e surge a descamação fina, febre e
tosse diminuem sensivelmente.
O diagnóstico é clinico devido às características muito típicas, especialmente as manchas de
Koplik - manchas brancas na mucosa da boca-parte interna da bochecha. Pode ser feita detecção de
antigénios em amostra de soro.
A prevenção é por vacina de vírus vivo atenuado. O tratamento é sintomático.
GLOMERULONEFRITE AGUDA
Glomerulopatias primárias:
• Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)
o Pós-estreptocócica
o Não-pós-estreptocócica
• Glomerulonefrite membranosa (GNM)
• Glomerulonefrite por lesões mínimas (GNLM)
• Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF)
• Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP)
• Nefropatia por IgA (NIgA)
Glomerulopatias secundárias:
• Glomerulonefrite lúpica
• Nefropatia diabética
• Amiloidose
• Síndrome de Goodpasture
• Poliarterite nodosa
• Granulomatose de Wegener
• Púrpura de Henoch-Schönlein
• Endocardite bacteriana
10
PNI
(1) vacina BCG: Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento. Nos
prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e
atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e
29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1
(um) ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de
BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um) ano de idade, sem cicatriz -
administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a primeira dose - administrar
11
outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina. Contatos
com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da existência de cicatriz
vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose,
independentemente da idade. Para criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao
nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não
vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência, não
se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV (positivo) a vacina está contra indicada
em qualquer situação.
(2) vacina hepatite B (recombinante): Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de
nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de
gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro
doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de
mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B
(HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas
primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG administrar
em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha
recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina.
(3) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada):
Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro
reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a
idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. Diante de um caso
suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de
1 ano iniciar esquema com DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar
esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se
completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação
incompleta, completar esquema com DTP. Crianças comunicantes que tomaram a última dose há
mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com dT.
(4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o
intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de
idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.
(5) vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada): Administrar duas doses seguindo
rigorosamente os limites de faixa etária:
primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15
dias. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma
criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir
ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.
(6) vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três)
doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias.
Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo
mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação
consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é
recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses.
(7) vacina meningocócica C (conjugada): Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com
intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado
preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.
(8) vacina febre amarela (atenuada): Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos,
antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas
com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima,
Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e
alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos
12
CUIDADOS COM RN
Profilaxia ocular: Uma variedade de microorganismos, albergados pela mãe no trato genital, podem
causar infecção ocular no recém-nascido, incluindo N. gonorrhoeae, C. trachomatis, S. aureus e P.
Aeruginos, vírus Herpes simplex. Essa é uma condição potencialmente causadora de danos oculares
graves, principalmente se causada por gonococo. Idealmente, a prevenção dessas infecções deveria
ser iniciada quando da prevenção de infecções sexualmente transmissíves, da triagem e tratamento
dessas infecções na gestante e nos seus parceiros sexuais.
Independentemente de sua realização, a quimioprofilaxia ocular tópica com agentes
bacteriostáticos está indicada para todos os recém-nascidos, mesmo para aqueles nascidos de parto
cesárea, considerando-se os riscos de aquisição por via ascendente. Três são os agentes que podem
ser utilizados: Solução de Nitrato de prata a 1%, ungüentos de eritromicina a 0,5% ou de tetraciclina
a 1%. Cada um desses agentes têm limitação no seu espectro de ação. O nitrato de prata é o mais
eficiente contra gonococo resistente à penicilina e nenhum deles tem boa ação contra Chlamídea. Se
o risco de infecção ocular em recém-nascidos de mães colonizadas por gonococo ou Chlamídea é de
30 a 40%, na vigência da profilaxia ocular, esse reduzse para 5 a 10%.
13
PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA
OBS: Quando uma paciente grávida apresenta-se com convulsões tratar como eclampsia até
se definir o diagnóstico.
MATURIDADE PULMONAR
Há de se ter em mente que muitas das complicações pulmonares que ocorrem no recém-nato pré-
termo não resultam apenas da deficiência do surfactante. Displasia broncopulmonar, enfisema
intersticial pulmonar e edema pulmonar são complicações clínicas comuns que ilustram a
necessidade do desenvolvimento pulmonar integrado. Tal maturidade inclui não apenas a síntese e
secreção de quantidades adequadas de surfactante, mas também:
• Área de troca gasosa suficiente para a sobrevida;
• Formação de uma matriz estrutural adequada para a função alveolar e das vias respiratórias;
• Desenvolvimento de barreiras endotelias e epiteliais, bem como de uma função linfática
suficiente para controlar os fluxos de fluido e proteínas tanto para dentro quanto para fora do
pulmão;
• Maturidade de outros sistemas orgânicos que se correlacionam com a atividade respiratória,
como drive respiratório, musculatura respiratória e laríngia, tônus cervical para controle da
posição da cabeça, entre outros.
TIPOS DE SONDAS
Transporte rapidamente a mãe para um serviço de emergência, tomando especial cuidado para
não machucar a parte exteriorizada (em prolapso). Não tente repor a parte em prolapso para dentro
do canal. Se um pé, ou mão, ou o cordão estiver para fora, cubra com material estéril (gaze,
compressa ou toalha). No caso do cordão fora, seja ágil: a criança pode estar em perigo, causado
pela compressão do cordão entre a cabeça e o canal de parto. Enquanto o cordão estiver
comprimido, a criança não receberá quantidades adequadas de sangue e oxigênio.
No caso de prolapso do cordão, transporte a mãe em decúbito dorsal, com os quadris elevados
sobre dois ou três travesseiros ou cobertores dobrados, e administre oxigênio. Isso fará com que a
criança escorregue um pouco para dentro do útero e receba mais oxigênio. Se a mãe puder manter a
posição genupeitoral (ajudada pelo socorrista), o resultado será ainda melhor. Essa posição é difícil
de ser mantida durante o transporte, porém.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
O início da ventilação mecânica deve ser orientado para a causa da insuficiência respiratória.
Os objetivos da ventilação mecânica são:
Indicações:
1. IRA secundária a insuficiência cardíaca, pneumonia, sepse e asma;
2. Exacerbações da insuficiência respiratória crônica;
3. Secundária a complicações cirúrgicas e trauma;
4. Lesão pulmonar aguda e Síndrome da Angústia Respiratória Aguda;
5. Reanimação cardiorespiratória;
6. Doenças neuromusculares;
7. Suporte ventilatório intraoperatório.
• Broncoespasmo;
• Presença de secreções nas vias aéreas;
• Obstrução ou acotovelamento da cânula;
• Altos fluxos inspiratórios.
Complacência diminuída:
• Diminuição das unidades alveolares (entubação seletiva, pneumonia, atelectasia ou edema
pulmonar);
16
A síndrome da morte súbita infantil (SMSI) é a morte abrupta e repentina de um bebê que
permanece sem explicação mesmo após investigação e autópsia completas. Também conhecida
como morte do berço, pois acontece enquanto o bebê está cochilando ou dormindo à noite, a
síndrome da morte súbita infantil é a maior causa de morte entre os bebês. Ela ocorre mais
freqüentemente nos primeiros quatro meses de vida, em geral no outono, inverno e no início da
primavera. Fatores que favorecem a SMSI:
• dormir de bruços;
• dormir sobre colchões macios;
• um irmão já morreu em razão da SMSI;
• estiver muito agasalhado ou dormir em um ambiente superaquecido.;
• for um bebê prematuro ou de baixo peso;
• for exposto a fumaça de cigarro (fumante passivo);
• a mãe fumou ou usou drogas durante a gravidez;
• a mãe nunca fez o pré-natal;
• a mãe for adolescente.
• Amamentação: Dar o leite materno se possível, assim a vida dele começará forte e saudável.
• Hora de ficar de barriga para baixo (com supervisão): Incentivar o bebê a ficar de barriga para
baixo quando ele estiver acordado, assim ele fortalecerá os músculos dos braços e ombros.
Ele pode ser colocado no chão sobre um cobertor ou em um cercadinho com brinquedos que
despertem seu interesse.
LIDOCAÍNA
A lidocaína é um fármaco do grupo dos antiarritmicos da classe I, e dos anestésicos locais que é
usado no tratamento da arritmia cardíaca e da dor local (como em operações cirúrgicas). É pouco
tóxica.
Uso clínico:
• Taquicardia ventricular, especialmente pós IAM, é a primeira escolha.
• Fibrilação ventricular, primeira escolha.
• Anestésico local em pequenas operações cirúrgicas (como as dentárias).
CÃIBRAS EM GESTANTES
Algumas mulheres sentem cãibras na gestação, que surge quando o sangue sente falta de
potássio e cálcio e no início quando a grávida apresenta vômitos e em consequência perdem peso,
pois elas tem ingestão inedequada de cálcio e potássio por meio de vitaminas e alimentos e este se
torna o período mais propício para este desconforto.
A solução é que a gestante ingira alimentos ricos em cálcio e potássio, ou se necessário, com
medicamentos administrados pelo médico. Faça massagens nas pernas para que o sangue circule
normalmente e não procure ficar por muito tempo sem movimentar as pernas. Coloque também os
pés para relaxarem em uma bacia com água e depois de secá-los massageie bem.
PUNÇÃO LOMBAR
Indicações:
• Diagnóstico
o Exames ao líquor (Banha todo o SNC) - Físico, químico, citobacteriologico,
sorológico.
o Medição da tensão do líquor - 80 a 180 mmH2O.
o Exploração radiografia - Mielografia.
• Terapêutica
o Injetar produto medicamentoso – Intratratecal: Medicamentos que não passam a
barreira hematoencefálica.
o Remover líquor, não mais de que 5-10 cc. Na hipotensão é contra-indicado a
remoção de líquor.
o Analgesia epidural.
• Anestésico
o Anestesia epidural.
o Usada em ortopedia abdominal baixa.
18
Complicações:
Pode suceder que durante a introdução da agulha, refira uma dor aguda ao longo do membro
inferior, geralmente a dor é fugaz, sem gravidade ou conseqüências.
O problema que surge mais freqüentemente são as cefaléias persistentes que surgem após o
exame e que se desenvolve poucas horas após o exame. Esta situação poderá ser minimizada se
utilizar agulhas de fino calibre e manter repouso no leito em DD com a cabeça baixa, durante 24h
após a realização do exame.
Pode surgir também paralisia do VI par craniano (motor ocular externo), mas é muito raro e
de pouca gravidade, recuperando o utente com rapidez desta complicação.
Repouso no leito durante 24h. Nas primeiras 8h manter decúbito dorsal para evitar a sensação
de tensão que origina as cefaléias.
Nas primeiras horas vigiar o local para verificar se o penso está repassado de líquido ou de
sangue.
19
DIÁLISE PERITONEAL
Intercorrências e complicações:
• Dor abdominal
• Anorexia
• Drenagem inadequada
• Dificuldade respiratória
• Hérnia abdominal
• Hemorragias
• Peritonite
20
Componentes:
1. Frasco coletor
2. Etiqueta volumétrica graduada
3. Tampa
4. Alça de transporte
5. Tubo de drenagem
6. Conector cônico
7. Tubo selo d’água
8. Presilha
9. Respiro da saída de gases
Portanto, o tubo de drenagem (5) deverá ser mantido quase esticado, sem curvas, desta forma
se evita a formação de sifões por coleção de líquido pleural no próprio tubo de drenagem (5).
Para evitar o refluxo de líquido do frasco coletor (1) para a cavidade torácica não se deve
elevar o frasco coletor (1) acima do nível da cintura do paciente.
O pinçamento prolongado do tubo de drenagem (5) com a presilha (8) deve ser evitado,
principalmente quando houver escape aéreo (borbulhamento), o que poderá provocar pneumotórax
hipertensivo ou enfisema de subcutâneo. Pelo mesmo motivo, nunca tampe o Respiro (9) da tampa
(3) do do frasco coletor (1).
21
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
TVP
A TVP (Trombose Venosa Profunda) significa que o coágulo está localizado nas veias
profundas (internas) das pernas.
Ela pode ser aguda quando o tempo entre a formação do coágulo e o diagnóstico não
ultrapassa duas semanas. A partir da 3ª semana, ela passa a ser considerada crônica, por causa das
transformações que acontecem no coágulo - ele se torna uma fibrose (como se fosse uma cicatriz)
dentro da veia. Fatores de risco:
Sintomas:
• Dor
• Edema
• Palidez
• Cianose
• Pulsos distais diminuídos ou ausentes
22
MONONUCLEOSE