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A Teoria da Contingência

24/06/2008

A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada


de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo
depende. A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional
entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para
o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são
variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis
dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma
causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o
ambiente não causa a ocorrência de técnincas administrativas. Em vez de uma
relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as
variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre
elas. Essa relação funcional é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance
eficaz dos objetivos da organização.

A relação funcional entre as variáveis independentes e dependentes não


implica que haja uma relação de causa-e-efeito, pois a administração é ativa e
não passivamente dependente na prática da administração contingencial. O
reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são certamente
importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as
condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente
identificadas e especificadas.

Origens

A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para


verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em
determinados tipos de indústrias. Essas pesquisas e estudos foram
contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o modo
pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições. Estas condições
variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram
como seu domínio de operações. Em outras palavras, essas condições são
ditadas de acordo com o seu ambiente externo. Essas contingências externas
podem ser consideradas como oportunidades ou como restrições que
influenciam a estrutura e os processos internos das organizações. Pesquisas
foram realizadas na década de 1960 sobre a relação entre modelos de
estruturas organizacionais e a eficácia em determinados tipos de indústria. Os
resultados surpreenderam, pois indicava que não havia uma forma melhor ou
única, e sim que tanto a estrutura quanto o funcionamento das organizações
dependiam da relação com o ambiente externo. Abordaremos cinco das
principais pesquisas.
A) Pesquisa de Alfred D. Chandler – sobre estratégia e estrutura
organizacional envolvendo o processo histórico das grandes empresas Du
Pont, General Motors, Sears e Standard Oil. A conclusão de Chandler é de
que, na historia industrial dos últimos cem anos, a estrutura organizacional das
grandes empresas americanas foi sendo gradativamente determinada pela sua
estratégia mercadológica. A estrutura organizacional corresponde ao desenho
da organização, isto é, à forma organizacional que ela assumiu para integrar
seus recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação
dos recursos para atender a uma demanda do ambiente. As organizações
passaram por um processo histórico envolvendo quatro fases iniciais distintas:

1) acumulação de recursos: nesta fase as empresas preferiram ampliar suas


instalações de produção a organizar uma rede de distribuição. A preocupação
com matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos de compra e
aquisição de empresas fornecedoras que detinham o mercado de matéria-
prima. Daí o controle por integração vertical que permitiu o aparecimento da
economia em escala

2) racionalização do uso de recursos: as empresas verticalmente integradas


tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas, pois acumularam mais
recursos do que era necessário. Os custos precisavam ser contidos por meio
da criação de uma estrutura funcional os lucros dependiam da racionalização
da empresa e sua estrutura deveria ser adequada às oscilações do mercado.
Para reduzir os risco das flutuações do mercado as empresas se preocuparam
com o planejamento, organização, e coordenação.

3) continuação do crescimento: a reorganização geral das empresas na


segunda fase possibilitou um aumento da eficiência, fazendo a diferença de
custo entre as varias empresas diminuírem. Daí a decisão para a diversificação
e a procura de novos produtos e novos mercados.

4) racionalização do uso dos recursos em expansão: a ênfase reside na


estratégia mercadológica para abranger novas linhas de produtos e novos
mercados. Os canais de autoridade e de comunicação da estrutura funcional,
inadequados para responder a complexidade crescente de produtos e
operações, levaram à nova estrutura divisional departamentalizada. Cada linha
principal de produtos passou a ser administrada por uma divisão autônoma e
integrada que envolvia todas as funções de staff necessárias. Daí a
necessidade de racionalizar a aplicação dos recursos em expansão, a
preocupação crescente com o planejamento em longo prazo, a administração
voltada para objetivos e a avaliação do desempenho de cada divisão.
Conclusão: Diferentes ambientes levam as empresas a adotar diferentes
estratégias, que exigem diferentes estruturas organizacionais.

B) Pesquisa de T. Burns e G.M. Stalker: sobre organizações mecanísticas


e orgânicas. Pesquisaram para verificar a relação existente entre as praticas
administrativas e o ambiente externo dessas organizações. Ficaram
impressionadas com os métodos nitidamente diferentes encontrados.
Classificaram as indústrias pesquisadas em dois tipos: organização
“mecanísticas” e “orgânicas”. Verificaram as práticas administrativas e as
relações com o ambiente externo das organizações mecanicistas (burocrática,
permanente, rígida, definitiva e baseada na hierarquia e no comando) e
orgânicas (flexível, mutável, adaptativa, transitória e baseada no conhecimento
e na consulta).

As organizações mecanísticas apresentam as seguintes características:

• Estrutura burocrática organizada a partir de uma minuciosa divisão de


trabalho. A organização se caracteriza por ciclos de atividades
rotinizadas que se repetem indefinidamente.
• Cargos ocupados por especialistas nas respectivas tarefas com
atribuições fixas, definidas e delimitadas. Cada um executa sua tarefa
como se fosse distinta e separada das demais.
• Centralização das decisões: tomadas somente pela cúpula da
organização
• Hierarquia de autoridade rígida: com pouca permeabilidade entre os
níveis hierárquicos, autoridade baseada na posição.
• Sistemas rígido de controle:: com estreita amplitude administrativa pela
qual cada supervisor tem um numero determinado de subordinados.
• Sistema simples de comunicação: o fluxo de informação quase sempre
conduz mais ordens de cima para baixo do que dados e retorno de baixo
para cima.
• Predomínio da interação vertical: entre superior e subordinado.
• Ênfase nas regras e nos procedimentos: formalizados por escrito e que
servem para definir os comportamentos das pessoas
• Ênfase nos princípios universais da administração: princípios funcionam
como norma sobre como a empresa deve ser organizada e dirigida.
• Na realidade a organização mecanísticas funciona como um sistema
mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado
para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo
que o envolver

As organizações orgânicas apresentam:

• Estrutura organizacional flexível e adaptável


• Os cargos são continuamente modificados e redefinidos
• Descentralização das decisões
• Hierarquia flexível
• Amplitude de comando do supervisor e extensa
• Maior confiabilidade nas comunicações informais
• Predomínio da interação lateral e horizontal
• Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano
• Na realidade as organizações orgânicas funcionam como um sistema
vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para a
sua interação com o ambiente externo. A adaptação e o ajustamento as
demandas ambientais provocam constantes mudanças internas na
organização.
Conclusão: Há uma espécie de seleção natural do tipo: sistemas mecanicistas
sobrevivem em ambientes imutáveis e estáveis, e sistemas orgânicos se
adaptam bem a ambientes instáveis e turbulentos.

C) Pesquisa de F. E. Emery e E.L. Trist: sobre os contextos ambientais e


suas conseqüências para as organizações. Eles procuravam identificar o
processo e as reações que ocorrem no ambiente como um todo, no sentido de
classificar a natureza do ambiente que circunda a organização e as
conseqüências da natureza ambiental sobre a natureza da organização. Para
ambos existem quatro tipos de contexto ambiental, cada qual proporcionando
determinada estrutura e comportamentos organizacionais. Identificaram 4 tipos
de ambientes:

1 – meio plácido e aleatório: concorrência pura, produtos homogêneos e


muitas empresas pequenas que não consegue sozinha influenciam o mercado.
Justamente pelo seu pequeno tamanho, a organização não pode afetar as
outras organizações do ambiente. Essas organizações sobrevivem em
pequenas unidades, isoladas, e dificilmente se adaptaria a um outro tipo de
ambiente: são bares, mercearia e pequenas oficinas.

2 – meio plácido e segmentado: concorrência monopolística, produtos


diferenciados e organizações de médio porte com alguns controles sobre o
mercado. Dentro das condições ambientais as organizações tendem a crescer
em tamanho, tornam-se multifuncionais e muito hierarquizadas e possuem
controle e coordenação centralizados.

3 – meio perturbado e reativo: neste ambiente mais dinâmico que estático,


desenvolvem-se organizações do mesmo tamanho, tipo, objetivos, dispondo
das mesmas informações e pretendendo o mesmo mercado. Neste contexto
ambiental, as confrontações não ocorrem mais ao acaso, uma vez que todos
sabem o que os outros pretendem fazer e aonde a organização quer chegar.
Oligopólio, poucas e grandes organizações dominantes do mercado. Bancos,
concessionárias. Surgem rivalidades, tornando necessário o conhecimento das
reações dos rivais. Exemplo organizações que atuam em um mercado
estreitamente disputado, como companhias de petróleo ou de cimento.

4 – meio de campos turbulentos: caracterizam-se pela complexidade,


turbulência e dinamicidade. Entretanto, esta dinamicidade não e causada
somente pela presença de outras organizações, mais pelo complexo dinâmico
de forças existente no próprio ambiente. Esta condição requer um
relacionamento que, enquanto maximiza a cooperação, reconhece a autonomia
de cada organização. Alem da cooperação interorganizacioanal, ocorre neste
tipo de ambiente uma continua mudança associada com inovação, provocando
relevantes incertezas. Forte impulso para pesquisa e desenvolvimento ou
tecnologia avançada. Mercado monopólio puro, uma ou pouquíssimas
organizações controladoras do mercado.

D) Pesquisa de P.R.Laurence e J.W. Lorsch: sobre a defrontação entre


organizações e ambiente, envolvendo dez empresas (plásticos, alimentos e
recipientes), concluíram que os problemas básicos são:
- Diferenciação: á divisão da organização em subsistemas ou departamentos
cada qual desempenham uma tarefa especializada em um contexto ambiental
também especializado. Cada subsistema ou departamento tende a reagir
unicamente àquela parte do ambiente que é relevante para a sua própria tarefa
especializada. Se houver diferenciação ambiental, aparecerão diferenciações
na estrutura organizacional e na abordagem empregada pelos departamentos:
do ambiente geral emergem assim ambientes específicos, a cada qual
correspondendo um subsistema ou departamento da organização. Cada
subsistema da empresa reage apenas à parte do ambiente que é relevante às
suas atividades.

- Diferenciação versus integração: ambos os estados – diferenciação e


integração – são opostos e antagônicos: quanto mais diferenciada é uma
organização, mais difícil é a solução de pontos de vista conflitantes dos
departamentos e a obtenção de colaboração efetiva.

- Integração: refere-se ao processo oposto, isto é, ao processo gerado por


pressões vindas do ambiente global da organização para alcançar unidades de
esforços e codernação entre os vários departamentos. as partes de uma
empresa constituem um todo indissolúvel e nenhuma parte pode ser afetada
sem afetar as outras partes.

Esta pesquisa levou a formulação da Teoria da Contingência: não existe uma


única maneira melhor de organizar, em vez disso, as organizações precisam
ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. Assim, a Teoria da
Contingência apresentam os seguintes aspectos básicos: A organização é de
natureza sistêmica; ela é um sistema aberto. As variáveis organizacionais
apresentam um complexo inter-relacionamento entre si e com o ambiente.

• Ambiente

Ambiente é tudo o que acontece externamente, mas influenciando


internamente uma organização. A Análise do Ambiente foi iniciada pelos
estruturalistas, como a análise tinha abordagem de sistemas abertos aumentou
o estudo do meio ambiente como base para verificar a eficácia das
organizações, mas nem toda a preocupação foi capaz de produzir total
entendimento do meio ambiente. As teorias da Administração têm ênfase no
interior e exterior da organização. O ambiente e o ambiente da tarefa. O
ambiente geral é o genérico e comum que afeta direta ou indiretamente toda e
qualquer organização, é constituído de um conjunto de condições semelhantes,
são elas tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas
ou culturais.

Tecnológica é quando ocorre desenvolvimento tecnológico nas outras


organizações, é preciso se adaptar para não perder a competitividade. As
condições legais constituem a legislação, são leis trabalhistas, fiscais, civis, de
caráter comercial, etc. As condições políticas são decisões e definições
políticas. As condições econômicas constituem o que determina o
desenvolvimento econômico. Inflação, balança de pagamento do país,
distribuição de renda interna, etc; são problemas econômicos que não passam
despercebidos pela organização. A condição demográfica determina o mercado
de acordo com a taxa de crescimento, população, raça, religião, distribuição
geográfica, etc. A condição cultural é a expectativa da população que interfere
no consumo. Todas essas condições interagem entre si, e suas forças juntas
têm efeito sistêmico. Tipologia de Ambientes

O ambiente é um só, mas as organizações estão expostas à apenas uma parte


dele que pode ser diferente das demais, é dividido em tipologias e são
características do ambiente de tarefas. Os ambientes podem ser homogêneos
ou heterogêneos de acordo com a estrutura. É homogêneo quando há pouca
mistura de mercados; e heterogêneo quando existe diferenciamento múltiplo
nos mercados. Os ambientes podem ser classificados estáveis ou instáveis de
acordo com sua dinâmica. É estável quando quase não ocorrem mudanças e
quando ocorrem são previsíveis. É instável quando há mudanças o tempo
inteiro, essas mudanças geram a incerteza. (Inovação e Criatividade, ênfase na
eficácia, reações variadas e inovadoras, etc). O ambiente homogêneo terá
diferenciação menor e os problemas poderão ser tratados de forma simples,
com pouca departamentalização. O mesmo acontece com a estabilidade e
instabilidade. Quanto mais estável menor a contingência, permitindo uma
estrutura burocrática e conservadora, porém quanto mais instável, maior a
contingência e maior a incerteza, porque há uma estrutura organizacional
mutável e inovadora.

Tecnologia

Toda organização tem que adotar uma tecnologia podendo ser ela tosca, isto é,
grosseira, rude ou sofisticada, como o uso de computadores, mas todas as
organizações precisam de uma tecnologia para funcionarem e chegarem aos
fins desejados. Na parte administrativa, a tecnologia é desenvolvida nas
organizações através do Know-how, os resultados são obtidos com os serviços
e produtos.

A tecnologia não incorporada são as pessoas competentes para desenvolver


sua função dentro da empresa. A tecnologia incorporada é o capital (dinheiro),
matérias-primas etc. A tecnologia, seja ela qual for, está presente no dia a dia
das empresas, transformando as matérias-primas em produtos consumíveis e
produtivos para a humanidade.

A tecnologia variável ambiental é aquela que assume a tecnologia criada para


outras empresas de seu ambiente de tarefa em seus sistemas de dentro para
fora. A tecnologia variável organizacional, quando a tecnologia esta presente
em sua empresa, influencia e desempenha melhor em seu ambiente de tarefa.

Tipologia de Thompson

Para a empresa alcançar seus objetivos deve contar com o conhecimento


humano onde o homem conduz para um resultado satisfatório, isto é, a
tecnologia pode ser avaliada por critérios instrumental (conduzido à resultados
desejados) e critérios econômicos (resultados desejados com poucas
despesas). A perfeição instrumental é quando se produz um produto padrão
com taxa constante, porque com as experiências adquiridas dos trabalhadores,
reduz perda de material e pode levar a modificação de maquinários. A
tecnologia mediadora é quando os clientes são interdependentes, necessitam
de uma empresa mediadora para ajudá-los a alcançar seus objetivos.
Tecnologia intensiva consiste em diversas habilidades, especializações,
técnicas variadas para modificar um único objetivo. Thompson classifica a
tecnologia flexível, assim: as máquinas, o conhecimento técnico e as matérias-
primas são usados para outros produtos ou serviços e a tecnologia fixa não
permite utilização em outros produtos ou serviços.

Tipologia da Tecnologia

- Tecnologia fixa e produto concreto: provém de empresas onde a mudança


tecnológica é muito menos, existindo uns problemas, o que não aceite seus
produtos. Ex: o ramo automobilístico. -Tecnologia fixa e produto abstrato: A
empresa tem capacidade de mudar segundo algumas normas impostas pela
tecnologia fixa ou flexível. As partes relevantes do ambiente de tarefa precisam
ser influenciadas à aceitar novos produtos que a organização oferecer, para
isso a formulação da estratégia global das organizações enfatiza a obtenção do
suporte ambiental necessário para a mudança. Ex: Instituições educacionais
baseadas em conhecimentos que oferecem cursos especializados. -Tecnologia
flexível e produto concreto: A organização efetua com facilidade mudanças
para um produto novo ou diferente através das máquinas, técnicas, pessoal,
conhecimento, etc. Ex: as empresas do ramo plástico, de equipamentos
eletrônicos, sujeitos à mudanças, fazendo com que as tecnologias adotadas
sejam constantemente reavaliadas, modificadas ou adaptadas. -Tecnologia
flexível e produto abstrato: A possibilidade de mudanças são muitas e o
problema maior das organizações está na escolha entre qual alternativa é a
mais adequada: o consenso dos clientes (consenso externo em relação ao
produto ou serviço oferecido ao mercado), ou aos processos de produção
(consenso dos empregados). Ex: as organizações secretas ou mesmo abertas
(mas extra-oficiais), as empresas de propaganda e de ralações públicas, etc.
Todas as organizações apresentam problemas pois as contingências impostas
por diferentes tecnologias são importantes para a organização e sua
administração.

Uma organização comprometida com uma tecnologia específica pode perder a


chance de produzir outro produto para outras organizações de tecnologias mais
flexíveis pois a cada dia a tecnologia fica mais especializada e a flexibilidade da
organização de rapidamente passar de um produto para outro pode decrescer.
Se a empresa já for dotada de grandes recursos e aplicar-se em um novo
campo de atividades ou produtos, pode usufruir do surgimento de novas
tecnologias e assim facilitar tal chance. Mas, a medida que a tecnologia se
torna mais complexa, a empresa passa a Ter menos controle sobre o processo
tecnológico global, e assim ficando dependente de outras empresas do
ambiente de tarefa. Dependência crescente de especialistas, de treinamento
prévio feito por outras organizações que exigem mais integração e
coordenação.

As Organizações e seus níveis


As organizações enfrentam desafios tanto internos como externos,
independente do seu tamanho ou natureza. Ela se diferencia em três níveis
organizacionais:

1)NÍVEL INSTITUCIONAL OU NIVEL ESTRATÉGICO É o nível mais alto de


uma empresa, composto pelos diretos, proprietários, acionistas e é onde as
decisões são tomadas, onde são traçados os objetivos à serem alcançados.

2) NÍVEL INTERMEDIÁRIO OU MEDIADOR É composto pela média


administração de uma empresa e se localiza entre o Nível Institucional e o
Nível Operacional. Seu objetivo é unir internamente estes dois níveis,
gerenciando o comando de ações, ajustando as decisões tomadas pelos níveis
institucionais com o que é realizado pelo nível operacional. Ao nível
Intermediário está a responsabilidade também de administrar o nível
operacional, pois é ele que está frente à frente com as incertezas do ambiente,
intervindo e amortecendo estes impactos afim de não prejudicar as operações
internas dentro do nível.

3)NÍVEL OPERACIONAL, TÉCNICO ou NÚCLEO TÉCNICO Estão ligados aos


problemas básicos do dia a dia e é onde as tarefas e operações são realizadas,
envolvendo os trabalhos básicos tanto relacionados com a produção de
produtos como de serviços da organização. É um nível que comanda toda a
operação de uma organização e é nele que se localizam máquinas, os
equipamentos, instalações físicas, a linha de montagem, os escritórios, tendo a
responsabilidade de assegurar o funcionamento de um sistema.

As organizações são, de certa forma, sistema aberto, pois muitas vezes


surgem as incertezas do ambiente, contudo são capazes de se anteciparem se
defendendo e se ajustando a elas. Podem ser também sistema fechado, uma
vez que este nível opera tecnologicamente com meios racionais. É eficiente,
pois nela as operações seguem uma rotina e procedimentos padronizados,
repetitivos. A estrutura e o comportamento de uma organização são
contingentes, porque elas enfrentam constrangimentos ligados as suas
tecnologias e ambiente de tarefas.

Não há, no entanto, uma maneira específica, ou melhor, de organizar e


estruturar uma organização. As contingências por serem diferente em cada
organização, há uma variação em suas estruturas e comportamentos. Desenho
organizacional

*Estrutura Matricial – Também chamada matriz, é a administração em grade ou


administração por projeto, embora seja diferente da departamentalização por
projeto, pois esta não implica uma grade ou matriz. A essência da organização
matricial é combinar as duas formas de departamentalização,
departamentalização funcional e de produtos e projetos – na mesma estrutura
organizacional. Trata-se de uma estrutura híbrida. *Organizações por equipes –
A mais recente tendência tem sido o esforço das organizações em implementar
os conceitos de equipe. A cadeia vertical de comando constitui um poderoso
meio de controle, mas seu ponto frágil é jogar a responsabilidade para o topo.
A abordagem de equipes torna a organização mais flexível e ágil ao meio
ambiente global e competitivo. * Divisão do Trabalho e Especialização –
Através de estudos realizados pela administração científica, com a divisão do
trabalho ocorre especialização do colaborador e conseqüente aumento da
produção. *Produção em Série – Pelos princípios básicos de Ford,
implementando a padronização e a linha de montagem, reduz-se os custos e
permite a produção em série, possibilitando produzir a preço popular o que
antes somente os ricos podiam consumir.

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