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Adoção: laços de amor

Mariana Rodrigues Ferreira

Encontrei em determinado site, a seguinte definição para adoção: "A adoção é a modalidade
artificial de filiação que busca imitar a filiação natural". 
Confesso que a palavra "artificial" me incomodou. Natural seria apenas dar à luz após 9 meses
de gestação?
Acredito que a luz maior, está no carinho concedido a uma criatura, nos laços de amor
construídos ao longo do tempo.
Esses laços, que tanto falo, podem ou não ser construídos durante uma gestação e, ao final, a
mãe deverá escolher se adotará ou não o seu filho. A adoção nasce do amor, amor que
desejamos oferecer a um outro. Amor que não cabe mais dentro da gente, e que precisa ser
distribuído.
Como ilustração, segue um artigo a respeito de uma mulher que tem tanto amor para oferecer,
que adotou não apenas uma criança, mas 50.

Sempre cabe mais um; conheça biografia da mulher que adotou 50

04/04/2011 - 17h00 | da Folha.com

O ditado popular diz que em coração de mãe sempre cabe mais um. No de Flordelis, até agora,
já são 50 filhos.

Em "Flordelis", a protagonista desta história conta como enfrentou o preconceito e as


dificuldades econômicas na favela do Jacarezinho, no Rio, e devolveu a dignidade a dezenas
de crianças.
A autobiografia relata a conquista da guarda e da confiança de seus filhos, desde a adoção da
primeira criança até a mais recente.
"Considero que alcancei inúmeras vitórias e realizei muitos sonhos. O principal deles foi, sem
dúvida, o de conseguir me manter com as minhas crianças e ter me tornado mãe de todas elas.
Claro que em alguns momentos eu me abati, afinal de contas, sou um ser humano de carne e
osso, como qualquer outro", confessa.

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