Sei sulla pagina 1di 6

FACULDADE FRASSINETI DO RECIFE - FAFIRE

CURSO DE TURISMO - PÓS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO E GESTÃO


CULTURAL COM ENFASE EM EVENTOS – STRICTO SENSU

DISCIPLINA – DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR


PROFESSORA – LUCÉLIA PACHECO

EDUCAÇÃO BRASILEIRA E COMPLEXIDADE: UMA ÓTICA SOB O


OLHAR DE EDGAR MORIN

GABRIELA DE ALMEIDA APOLONIO1

Resumo – Trabalho de conclusão da disciplina de Didática do Ensino superior baseado nos


textos sobre o filósofo Edgar Morin e sua Teoria da Complexidade na educação.
O texto visa dar um breve enfoque no papel do professor na educação.

Resumé – Ce travaille ces’t um travaille de finalizacion de classe, et se baseé em lês textes


de le philosophe Edgar Morin et la théorie de la complexité de lui. La finalité du
texte est aborder em peu de mots le papier du professeur dans la educacion.

Palavras chaves: Educação, complexidade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade.

Mots Clés: Educacion, complexité, interdisciplinarité, transdisciplinarité.

Introdução

Trabalhar educação a cada dia se torna um desafio, pelas complexidades ao qual o


processo de ensino-aprendizagem nos aponta.
As mídias diversas trazem uma gama de informações que fazem parte do cotidiano do
aluno. Porém estes conhecimentos se não apreendidos e transformados em ação, não
servirão para a formação do indivíduo.
Neste texto tento abordar de forma sucinta o papel da teoria da complexidade de Edgar
Morin e seus 07 saberes, na contribuição do papel da escola e do professor no processo
e ensino/aprendizagem brasileiros.

1
Gabriela de Almeida APOLÔNIO – Gabi Apolonio. Aluna especializanda do Curso de Pós Graduação
Lato Sensu FAFIRE em Gestão e Produção Cultural com ênfase em eventos.
EDUCAÇÃO BRASILEIRA E COMPLEXIDADE: UMA ÓTICA SOB O
OLHAR DE EDGAR MORIN

“Educação” é uma palavra forte: “Utilização de meios que permitem


assegurar a formação e o desenvolvimento de um ser humano; esses
próprios meios” (MORIN, 2003, p.10)

A educação Brasileira passa por uma crise. Crise no sentido de que, quanto mais o
tempo passa maior proximidade do indivíduo a informação, maior o distanciamento da
formação do professor. A escola nos tempos atuais, em sua maioria não acompanha esse
tempo. Desde a formação do professor/educador, defasado, antigo, fragmentado aos
nossos livros didáticos e os currículos que tratam das disciplinas, ou seja, dos
conhecimentos gerais de forma isolada, sem qualquer interligação a grande trama do
conhecimento universal.
Assim, como então ter o ensino enquanto “arte ou ação de transmitir os conhecimentos a um

aluno, de modo que ele os compreenda e assimile” e empregue em seu cotidiano de forma a
contribuir com a construção de suas habilidades?
Vemos na educação brasileira um a sequencia de inadequações entre os conhecimentos
ditos “disciplinares” cada vez mais fragmentados, e os problemas reais, cada vez mais
transversais, multidimensionais e complexos. O que Morin, apresenta em sua obra
“Cabeça bem-feita” (1999), enquanto INADEQUAÇÕES DA EDUCAÇÃO.
Morin apresenta o conhecimento enquanto algo complexo. Não complexo de difícil
compreensão, mas o que se interliga numa trama complexa com as outras áreas do
saber. Para Morin, a hiperespecialização é algo que interfere negativamente nesta
compreensão complexa de mundo. Uma vez que ela fragmenta o problema e o
soluciona á luz apenas de uma pequena parcela do saber, tornando “impossível apreender
‘o que é tecido junto’, isto é, o complexo, segundo o sentido original do termo.” (1999, p.14).
Isso faz com que as nossas escolas provoquem em nossos jovens a perda das aptidões
naturais para contextualizar os seus saberes e integrá-los em seu cotidiano.

“Devemos, pois, pensar o problema do ensino, considerando, por um lado, os efeitos cada vez mais
graves da compartimentação dos saberes e da incapacidade de articulá-los, uns aos outros; por
outro lado, considerando que a aptidão para contextualizar e integrar é uma qualidade fundamental
da mente humana, que precisa ser desenvolvida, e não atrofiada.” (1999,p.16)
Assim, nesta perspectiva do “tecer junto” o conhecimento, descompartimentalizando o
que foi anteriormente separado e transformado e conhecimentos fracionados é que
poderemos expandir o saber e fazer com que este seja capaz de considerar a condição
humana na sociedade e suas limitações e virtudes capazes de enfrentar os grandes
desafios de nossa época.

“A escola deve incentivar a comunicação entre as diversas áreas do saber e a busca das relações
entre os campos do conhecimento, desmoronando as fronteiras que inibem e reprimem a
aprendizagem. Trata-se da transcendência do pensamento linear que, sozinho, é reducionista.
Transdisciplinaridade é a prática do que une e não separa o múltiplo e o diverso no processo de
construção do conhecimento. (PETRAGLIA)

Uma vez que, “(...) o conhecimento só é conhecimento enquanto organização, relacionado com
as informações e inserido no contexto destas.” (Op Citi, p. 16)

Assim, nesta consciência da complexidade, no sentido do que é ‘tecido junto’ podemos


trabalhar em sala de aula alguns ‘conhecimentos gerais’ necessários a construção do
saber pautando-se em 07 princípios, do qual Edgar Morin defende que deveriam ser
trabalhados em sala de aula, não dentro de uma disciplina, mas como disciplinas que
seriam ‘a liga’ condutora aos diversos saberes ali trabalhados. Estes
saberes/conhecimentos não são específicos de um estágio escolar (seja ele prumário-
secundário ou universitário) porém, sua interação com os alunos se daria durante todo o
rpocesso educacional, desde as séries primárias à pós graduação. Sendo estes

1. O Conhecimento. Morin apresenta o conhecimento repassado enquanto uma


ILUSÃO. Ou seja, nós temos percepções, reconstruções,e traduções da
realidade,e que estas traduções implicam em erro. Indica que não existem
diferenças intrínsecas entre a percepção e a alucinação, e que somos
constantemente ameaçados por ela e que num único conhecimento existem
várias percepções a partir dos ângulos de visão e emoção que se percebe.
Segundo Morin, trabalhar essa idéia enquanto realidade é um grande erro na
educação, pois, como o mesmo cita “´re confundir o mapa com o terreno”.
2. O Conhecimento Pertinente. Morin apresenta que apesar de nosso
conhecimento ser disciplinar (fórmula que vem tendo bons frutos e já está
arraigada na nossa tradição educacional), elas não findam entre si. Elas iniciam e
terminam uma nas outras e se conectam, e essas conexões são invisíveis. Porém
não é por serem invisíveis que cada uma por si se basta. Mas deve-se ter a
capacidade de colocar este conhecimento num contexto. Se não houver uma
contextualização não há o processo de apreender o conhecimento.

3. A identidade Humana. Morin apresenta o homem enquanto um ser trinitário,


que traz em si a trindade individuo-sociedade-especie onde um dos termos gera
o outro que se encontra no outro e ente si. Ignorar esta natureza no processo de
instrução é um grande erro. Morin defende que precisamos ensinar a unidade
desses três destinos e a diversidade cultural na sua relação com o outro, com a
sociedade e com o conhecimento. Fazendo assim convergir as disciplinas
conhecidas para a construção da identidade humana.

4. A compreensão humana. Morin apresenta que não nos é ensinado a


compreender o outro, e por conseguinte o conhecimento. Apresenta que não há a
preocupação de ensinar a compreensão. E isso prejudica ao processo de ensino
pela identificação com o outro. Morin explica que compreender o outro vai para
além de seu significado etimológico, compreender significa tomar empatia e
identificação ao próximo, e que a não preocupação com a compreensão só torna
o mundo mais compartimentado e individualista, incentivando o egocentrismo e
por conseqüência a rejeição ao próximo, fazendo com que tenhamos a vontade
de eliminar tudo aquilo que é diferente de nós. A redução do outro, a visão
unilateral e a falta de percepção sobre a complexidade humana são os grandes
empecilhos da compreensão.

5. A incerteza. Vivemos num mondo onde somos a cada dia surpreendido pelo
inesperado. Morin apresenta que se faz necessário ensinar a ecologia da ação.
Ou seja, “a atitude que devemos tomar quando uma ação é desencadeada e escapa aos
desejos e intenções de quem a provocou, desencadeando influencias múltiplas que
podem desviá-la até para o sentido oposto ao intencionado” (MORIN). E esta ação é
que vai dar rumo a construção do conhecimento. Essa coragem de mudar, de se
relacionar com o desconhecido.

6. A Condição Planetária. A consciência dos perigos vida e morte do planeta e de


nossa condição de habitantes dele, a comunidade do destino comum de toda a
humanidade, pelas ameaças nucleares, climáticas dentre outras deve ser objeto
de conhecimento no processo educacional. Conhecer o nosso planeta e os
processos em todas as suas ordens, faz parte da complexidade do conhecimento.

7. A Antropo-ética. Desenvolver a autonomia pessoal e a participação social, de


acordo com os parâmetros de moral e ética das sociedades e das culturas nos faz
construir nosso papel enquanto cidadãos frente a sociedade que vivemos. Para
assim sermos capazes de civilizar a terra e fazer com que ela se transforme numa
verdadeira pátria.

Considerações finais

Partindo dos pressupostos apresentados apresento texto já apresentado em sala de aula


porém que simplifica o que foi apresentado no momento.

“(...) O processo de formação ainda está pautado na construção de um conhecimento


especializado, fragmentado. Porém, realidade das salas de aula o pressiona para a mudança.
(...)A própria adaptação do conhecimento a realidade do aluno, a partir de analogias, a
apresentação dos caminhos percorridos para findar no conhecimento, ou até no conteúdo que
será apresentado em sala, possibilita uma reflexão dos caminhos percorridos pelo
professor/educador para a construção de seus conhecimentos e aptidões.”

Para isto a escola e o professor precisarão

“(...) reconhecer suas limitações, permitindo que a criatividade seja um instrumento necessário
ao seu desenvolvimento em sala de aula, e que o respeito ao conhecimento prático seja a
didática primordial em sua prática docente. Só assim iniciará seu caminho para a
transformação social de sua realidade e da realidade de quem os cerca, ou seja, os educandos.”
Referencias

MORIN, Edgar. A Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.


Trad. Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 8a Ed.

MORIN, Edgar. Os 07 Saberes necessários à Educação do Futuro. (Texto)

PETRAGLIA,Izabel. Edgar Morin: Complexidade, transdisciplinaridade e incerteza.


Artigo.

Potrebbero piacerti anche