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1. Isósteros Clássicos: Segundo Erlenmeyer, são aqueles átomos, íons ou moléculas que
possuem camadas eletrônicas mais externas idênticas ou semelhantes.
2. Isósteros Não-Clássicos: Substituintes de natureza iônica ou molecular que garantem
uma configuração eletrônica e entérica similar ao fármaco congênere sem perdas no
âmbito terapêutico.
“Imagina uma rocha que se partiu ao meio. A região que se fragmentou possui
uma topografia que é complementar à da outra parte. Não adianta quebrar uma
outra pedra e tentar unir as partes. Aqueles pedaços irão encaixar somente se forem
provenientes da rocha original. E a região de encaixe de uma das partes é o grupo
farmacofórico, responsável pela essência do medicamento, o resto é acessório para o
fármaco ser viável.”
O efeito sedativo buscado é provocado apenas pela forma R, pois esta se liga
perfeitamente ao receptor biológico. E já comentamos (voltando ao Adjuvante de
Desenvolvimento de Fármacos) sobre a especificidade conformacional e eletrônica dos
receptores biológicos. Por este motivo que moléculas estereoisômeras podem possuir
atividades diferentes ou até antagônicas.
- Salicilatos
Ácido Acetilsalicílico
Benorilato
Resultado da hibridação das moléculas de ácido
acetilsalicílico e paracetamol. Possui vantagens, pois além da
ação antipirética e analgésica é absorvido suficientemente
no estômago, uma vez que não é degradado nele.
Fenacetina
O uso prolongado desses analgésicos e antitérmicos podem
vir a gerar lesão renal. Assim como a acetanilida será
metabolizado no fígado à paracetamol, seu metabólito.
Pode vir a formar compostos tóxicos devido à formação do
metabólito p-fenitidina.
Paracetamol
Dipirona
Medicamento utilizado no tratamento das manifestações
dolorosas e febre. Para todas as formas farmacêuticas, os
efeitos analgésico e antipirético são esperados pouco tempo
após a administração, porém seu efeito tem pouca duração.
(apenas 4 horas). Após administração, é completamente
hidrolisada em sua forma ativa, 4-N-metilaminoantipirina.
Sulindaco
Possui ação semelhante à da indometacina, a dose
administrada é menor que a de ibuprofeno (geralmente
de 200 a 400 mg/dia). Ele é ingerido como um pró-
fármaco, e por reações de biotransformação hepática
origina um metabólito reduzido (sulindaco sulfeto, ativo
farmacologicamente) e outro oxidado (sulindaco sulfona,
inativo). A troca do anel indólico por um anel indeno
diminui efeitos indesejáveis no sistema digestório e
nervoso.
Naproxeno
Manifesta efeitos antiinflamatório, analgésico e antipirético. É
utilizado no tratamento da artrite reumatóide, apresentando
reações adversas principalmente no trato gastrintestinal.
Apresenta-se mais potente na forma S. Sua dosagem é
bastante superior aos fármacos anteriores, podendo chegar até
750 mg /dia.
- Oxicams
São antiinflamatórios com diversos efeitos em relação ao controle do porcesso
inflamtório como a inibição reversível não-seletiva da COX; agem inibindo a agregação de
leucocitário (de neutrofilos) e provocam a inibição da migração das células polimorfonucleares
e monócitos para a área de inflamação, ou seja, interferem na quimiotaxia típica da inflamação.
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Não deve-se esquecer que os medicamentos quando possuem ação antiinflamatória
estão inibindo as enzimas fosfolipases que catalisarão a síntese de prostaglandinas (mediadores
químicos da inflamação). Contudo existem duas formas dessas enzimas; uma de manifestação
fisiológica, a COX-1 e outra caracterizada por manifestação patológica, a COX-2. Fármacos com
especificidade para a COX-2 são mais eficientes e menos tóxicos. Exemplo desses é a
nimesulida, um inibidor seletivo da cicloxigenase. In vitro e in vivo a nimesulida
preferencialmente inibe a enzima COX-2, a qual é liberada durante a inflamação, com mínima
atividade sobre a COX-1.