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RESUMO

Objetivo: Abordar os componentes da Obesidade Infantil, avaliando as principais


prevenções.
Fontes de Dados: Foi realizado busca de artigos científicos através das bases de dados
Scielo. As palavras chave utilizadas foram: Obesidade infantil, tratamento, Aleitamento
Materno, conseqüência e prevenção. As buscas incluíram artigos clínicos, de revisão estudos
observacionais de posição de consenso. O período de coleta de dados foi de 2005 a 2010.
Síntese de Dados: As complicações que ocorrem na obesidade infantil vêm aumentando
no mundo todo, através de suas prevalências nessas ultimas décadas. Poucos trabalhos
encontrados sobre prevalências não obtêm programas de educações preventivas.
Conclusões: A obesidade infantil se não for tratada, terá conseqüências graves no futuro.
A prevenção deve ser feita através de programas de educação alimentar, dieta adequada na
infância, desde o nascimento até a sua vida adulta.
Palavras Chaves: obesidade infantil; aleitamento materno; tratamento; conseqüências e
prevenção.

Estratégias para prevenção da obesidade em


Crianças e Adolescentes
(será que pode ser esse)
5
1. INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje no Brasil a tendência da obesidade tem sido um tema prioritário na saúde
pública. A preocupação com as repercussões da obesidade nos grupos menos favorecidos
impõe o aprofundamento teórico sobre sua dinâmica e o delineamento de políticas públicas
mais eficazes para a prevenção e o controle da enfermidade nesses segmentos 4.
Nunca houve uma geração com tantas crianças obesas, essa epidemia que afeta os adultos
de excesso de peso e da obesidade, prejudica as crianças, além de que os riscos são maiores.
As conseqüências para as crianças são bem piores, pois elas estão carregando mais peso
durante mais tempo, em seu estágio critico de desenvolvimento e crescimento, as doenças
relacionadas à obesidade nas crianças, que antes só apareciam em adultos são: Pressão Alta,
Colesterol elevado, Fígado sobrecarregado e Apnéia noturna 13.
As brincadeiras que antes exigiam esforço físico e gasto de energia, atualmente são raras,
não é mais comum ver uma criança pedalando, realizando uma atividade saudável. Hoje elas
foram substituíram pela TV, videogame e pela internet, atividades que não exigem esforço
físico nenhum. O excesso de peso prejudica a saúde física, social e emocional da criança. A
disponibilidade de alimentos com alto teor calórico e o sedentarismo decorrente da
inatividade relacionada às horas de uso de televisão, jogos eletrônicos e computadores são
algumas das causas do aumento do número de crianças obesas 13.
Nos últimos anos a alimentação vem mudando, - arroz e feijão que são insubstituíveis,
vêm sendo trocados por alimentos industrializados, onde o resultado que se obtém é a
obesidade. A obesidade infantil tem aumentado drasticamente em todos os países
industrializados, nos quais a inatividade física parece contribuir da mesma forma que a
ingestão elevada e desbalanceada de alimentos 8.
6
1.1 Objetivos

Demonstrar a importância da prevenção de obesidade infantil em crianças.


Relatar a importância da assistência de enfermagem na prevenção e no tratamento de
crianças - obesas -, tendo como base o conhecimento teórico, metodológico e prático da
assistência de enfermagem.
Relatar a importância do aleitamento materno, como prevenção da obesidade.

1.2 Justificativa

A obesidade tem contribuído de forma marcante, nas estatísticas e na prevalência em


crianças.
Ressalta-se que a obesidade infantil é alta e vem aumentando cada vez mais em
pacientes de menor idade. Por isso, reveste-se de importância a discussão sobre o tema no
presente estudo.
Existem estudos no sentido de que não existe nenhum tratamento adequado para
obesidade, e que esta não recebe a devida atenção, nesse sentido, a assistência de enfermagem
pode realizar um trabalho educativo de prevenção da obesidade em crianças com relação ao
aleitamento materno.
A assistência de enfermagem reveste-se de grande importância no atendimento a
criança obesa.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Revisão de Artigos

2.1.1 Conceitos e classificação da Obesidade

A obesidade em crianças é considerada mais grave do que em adultos, este fato se dá


principalmente pelo fato das peculiaridades da faixa etária, superfície corporal atingida e até o
próprio sistema imunológico que influenciam na evolução do prognóstico desta doença. A
preocupação com as crianças deve-se ao fato das diferenças anatômicas, fisiológicas e
emocionais que a criança apresenta em relação ao adulto. Obesidade infantil é definida, como
nos adultos, por um acúmulo excessivo de massa de gordura. Entre os transtornos nutricionais
infantis, é um dos problemas de saúde mais freqüente e por isto é considerado um grave
problema de saúde pública 8.
Quanto à etiologia, o autor aponta, através de estudos e reflexões, que fatores externos
socioambientais sejam mais relevantes na incidência de obesidade do que os fatores genéticos.
Dentre os principais fatores externos relacionados com o desenvolvimento da obesidade
foram destacados: a exposição prolongada à escassez de alimentos – intra ou extra-uterina –
levando à desnutrição e tendência à obesidade posteriormente; a transição nutricional com a
troca do padrão tradicional para o padrão contemporâneo (preferência por alimentos
industrializados) e o estilo de vida urbano, marcado pelo sedentarismo da população nas
últimas décadas 12. Por isso, a obesidade é resultante de uma dupla percepção, uma voltada
para fora (percepção externa) para captar o crescimento, e a outra voltada para o interior
(percepção interna), para captar o desenvolvimento que se segue. A definição de obesidade é
muito simples quando não se prende a formalidades científicas ou metodológicas.
A criança passa por uma batalha, quando sente fome luta com a sua mente e seu
metabolismo. Seu corpo diz que tem que comer, a mente diz que não, a sua força de vontade
tenta resistir à tentação, mas seu corpo envia sinais para se sobreviver, onde sua mente é
vencida, fazendo com que a criança se alimente de alimentos pouco saudáveis. A fome é
saciada por certo período de tempo, mas a luta interior recomeça tudo de novo quando a fome
bater. Diz-se que indivíduos obesos podem ser viciados em comida e poderiam gastar parte de
sua vida na ambivalência entre seus desejos e seu desejo de perder peso. Excessos têm sido
considerados como uma manifestação de falta de vontade e autocontrole, e tem sido descrita
em sociedades cristãs como um pecado – o da gula12.
8
Tem sido sugerido que a obesidade apresenta um déficit em circuitos de recompensa
similar ao que acontece na dependência de drogas ou azar. Estudos com tomografia por
emissão de pósitrons (PET) radioligante e receptor da dopamina tipo 2 mostrou diminuição do
número destes receptores no cérebro de indivíduos obesos semelhantes àquelas observadas em
cocaína e opiáceos. No entanto, foi concluído até agora que isso não é possível de estabelecer
se as alterações em circuitos envolvendo os neurotransmissores clássicos são uma causa ou
conseqüência da obesidade. Nos últimos anos, registraram-se progressos na compreensão dos
mecanismos envolvidos na fome e no apetite e os efeitos dos hormônios e outros
neurotransmissores estão envolvidos no desequilíbrio energético que leva ao ganho de peso,
mas ainda há muito que lançar luz sobre os acontecimentos que levam à obesidade, os eventos
que parecem ir de volta para a fase fetal e, eventualmente, com o tempo antes da concepção e
do conhecimento do quão difícil pode deixar de combater a obesidade, o organismo que
resulta de interações complexas entre genética e ao meio ambiente 12.
9
2.1.2.1 Prevalências da Obesidade no Brasil

Esta crise que afeta as crianças obesa, gera uma epidemia do excesso de peso e da
obesidade. A Organização Mundial de Saúde descreve a obesidade como uma das maiores
ameaças à saúde humana. Estima-se que existam mais de 300 milhões de obesos e um bilhão
de adultos com sobrepeso no mundo. No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamento Familiar
(POF)2 revelaram que o excesso de peso afeta 41,1% dos homens e 40% das mulheres, visto
que, neste grupo, a obesidade atingiu 8,9% dos homens e 13,1% das mulheres adultas 14.

Estudos epidemiológicos de base populacional que investigam sobrepeso e obesidade


na infância são necessários na atualidade. A prevalência de sobrepeso em crianças americanas
de 6 a 11 anos é de 13,7%. Em crianças inglesas, o sobrepeso é de 25% entre aquelas de 5 a
11 anos. No Brasil, pesquisas nacionais evidenciaram que 4,8% das crianças menores de 10
anos e 4,6% entre um a quatro anos têm sobrepeso 10. Estes estudos também demonstram, que
os adolescentes obesos quando atingirem sua maioridade tendem a não estarem casados, não
terem terminado os estudos e mais previsível que vivam na pobreza.
0
2.1.2.2 COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS OBESAS

As conseqüências destas complicações mostram que acontecerão varias doenças


graves antes de completarem os seus 30 anos. As conseqüências da obesidade infantil
persistente na fase adulta serão evidentes daqui a algumas décadas, quando doenças crônicas
que podem levar à morte por complicações cardiovasculares estiverem manifestas 13.

Constatar que os adolescentes com sobrepeso têm mais chance de morrer na meia
idade é chocante. Está bem estabelecido que a obesidade aumenta o risco de insuficiência
cardíaca e hipertensão arterial. Certamente a epidemia de obesidade responde por parte do
aumento das mortes relacionadas às doenças cardiovasculares observadas no Brasil. Embora a
obesidade possa contribuir para a falência cardíaca e a hipertensão, os mecanismos envolvidos
são apenas parcialmente conhecidos 1.
1
2.1.2.3 Obesidade

A obesidade infantil vem sendo abordada como um acúmulo de massa de gordura


excessiva, o mesmo que ocorre nos adultos. A obesidade, inclusive em crianças, é bastante
prevalente na sociedade atual, não só nos países desenvolvidos, mas, também, em países em
desenvolvimento, como o Brasil. Estudos têm demonstrado que a obesidade é causada por
múltiplos fatores, há poucas pesquisas que tratam dos aspectos psicológicos envolvidos em
sua etiologia, predominando estudos sobre as causas orgânicas (genéticas, biológicas e
funcionais) da doença e os efeitos que ela acarreta na vida das pessoas. Assim, apesar do
aumento do impacto global da obesidade na saúde pública, não há acompanhamento na
mesma proporção por investigações sobre esse problema, principalmente no que se refere à
magnitude dessa epidemia em pessoas jovens 11.
À constatação de que uma criança é obesa são obtidas pelo índice de massa corpórea
(IMC). A abordagem precoce do sobrepeso infantil pode impactar diretamente na futura saúde
física, social e emocional do indivíduo. O índice de massa corporal (IMC), peso dividido pelo
quadrado da altura (kg/m2), representa um método útil para a classificação dos graus de
sobrepeso e sua correlação com outras medidas de adiposidade, como o percentual de gordura
corporal (%GC). Índices para a população pediátrica, com as variações do IMC distribuídas
em percentuais, segundo os critérios do Centers for Disease Control and Prevention Growth
Charts (CDC) 15.
2

2.1.3 Aleitamento Materno/ Obesidade

O aleitamento materno realizado durante os primeiros seis meses de vida de uma


criança é muito importante para reduzir a morbimortalidade infantil. O leite humano contém
inúmeros beneficios para a sobrevivência de todas as crianças, mas a prática da amamentação
ainda está longe de ser exercida plenamente 3.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a amamentação muitas vezes
precisa ser aprendida durante os seis meses. A amamentação dentro da área hospitalar é
ensinada pelos profissionais de saúde, para que as mães realizem corretamente desde a
primeira pega do bebê nos seios e as vantagens do aleitamento são ressaltadas. Neste
momento, se torna imprescindível que a mãe tenha sido preparada para desempenhar o papel
de lactante. No entanto, nem todas as mulheres estão aptas para assumir esta nova
atividade/responsabilidade, pois:
"[...] as sensações corporais e as práticas que se passam no
corpo materno são determinadas por representações culturais de
maternidade e imprimem maneiras socialmente reconhecidas de
perceber e agir frente a situações que se apresentam na
amamentação, podendo ser vivenciadas pelas mulheres em
consonância ou em conflito com as determinações sociais, deixando
emergir seus limite”2.
No Brasil há mostras de que o aleitamento materno exclusivo, não vem sendo
praticado da maneira correta. Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em 1999, nas
capitais brasileiras e no Distrito Federal, revelou aumento expressivo da prevalência do
aleitamento materno, provavelmente decorrente do esforço dos programas de incentivo à
amamentação 3, porém longe do ideal.
Vem sendo testada uma experiência para que ocorra uma nutrição precoce, onde atua
no período critico do desenvolvimento, dado o nome de “imprinting” metabólico, onde pode
acarretar um efeito duradouro, persistente ao longo da vida do indivíduo, predispondo-o a
determinadas doenças. O aleitamento materno representa uma das experiências nutricionais
mais precoces do recém-nascido e a composição única do leite materno poderia, portanto,
estar envolvida no processo de "imprinting" metabólico, alterando o número e/ou tamanho
dos adipócitos, ou induzindo o fenômeno de diferenciação metabólica 17.
3

2.1.3.1 Prevenção

A vontade de querer emagrecer exige um grande esforço físico, emocional e


intelectual. Como as intervenções não vêm tendo um consenso o melhor caminho é a
prevenção. A prevenção tem que ser iniciada durante a infância e a adolescência e durante a
idade escolar. Tendo como base esse sentido do grupo, muitas intervenções foram desenhadas
para escolares, utilizando várias estratégias para alterar conhecimentos e obter alteração do
estilo de vida e, mesmo esses estudos, na sua maioria, não tiveram resultados satisfatórios15.
A educação nas escolas sobre nutrição e hábitos saudáveis seria um bom começo para
que a criança obtivesse o entendimento que ocorrera na sua maturidade.
A prevenção da obesidade significa diminuir as complicações graves que ocorrem a
um individuo obeso. A escola é um meio muito importante para realizar um trabalho de
prevenção, pois as crianças realizam refeições pelo menos uma vez ao dia na escola. Os
programas de prevenção da obesidade são mais eficazes quando realizados nas escolas de
Ensino Fundamental e Médio que em escolas com crianças mais novas. Pode ser mais difícil
para as crianças mais novas a incorporação de conceitos e habilidades ensinados nas
intervenções15.
É preciso fornecer informações corretas sobre saúde e alimentação onde possa constar
promoção, proteção e apoio. É preciso obter campanhas por meio de comunicação; controlar
propagandas de alimentos não-saudáveis; treinar e reciclar profissionais de saúde; incentivar
como lazer outros meios de locomoção para a prática de atividades físicas. Os programas de
prevenção da obesidade desenvolvidos na escola são mais eficazes quando feitos por pessoas
dedicadas somente a este propósito do que quando exercidos por professores. Os professores
não podem dedicar muito tempo às atividades de intervenção porque têm outras
responsabilidades e não recebem treinamento especializado e supervisão adequada para tal
feito. Além disso, pessoas dedicadas somente às atividades da intervenção podem fornecer
diversas vezes durante o ano escolar consultorias, permitindo o desenvolvimento e
refinamento das estratégias apresentadas 15.
4

2.1.4 Tratamento de crianças Obesas

A solução para o tratamento da obesidade seria fazer regime e praticar exercícios


físicos. Mas essa simplicidade não se aplica a uma criança, ela não tem a conscientização dos
perigos da obesidade, pois ainda esta em fase de desenvolvimento emocional. Na infância
suas necessidades nutricionais são diferentes por isso somente um nutricionista ou um médico
pode indicar uma dieta que não comprometa seu crescimento e sua saúde.
O tratamento básico da obesidade apóia-se na modificação do comportamento
alimentar e no incremento da atividade física. O tratamento medicamentoso da obesidade está
indicado na presença de índice de massa corpórea maior que 25 kg/m2 ou adiposidade central
ou andróide, com outras doenças associadas à obesidade (inclusive HA) ou em pacientes com
IMC maior que 30 kg/m2 quando da falência do tratamento não-medicamentoso
isoladamente. Pode-se, didaticamente, dividir os fármacos para o tratamento da obesidade em
três grupos básicos: medicamentos anorexiantes de ação central, medicamentos termogênicos
e medicamentos que afetam a absorção de nutrientes. Entretanto, embora drogas anti-
obesidade ofereçam potente farmacoterapia para o obeso hipertenso, seu uso deve ser limitado
e estudos adicionais são imprescindíveis para testar a segurança e eficácia destes agentes. A
associação dos demais fatores de risco cardiovasculares, além da elevação da PA, necessita
ser considerada ao escolher o antihipertensivo para pacientes obesos 9.
O melhor tratamento seria a prevenção, ou seja, desde o seu inicio de vida, realizando
a amamentação correta, estimulando a pratica de exercícios físicos e realizando a educação
alimentar apropriada para cada caso.
5

2.1.5 Assistência de Enfermagem

2.1.5.1 Conceituação inicial

O desenvolvimento da sistematização da assistência de enfermagem esteve


contextualizado nos caminhos percorridos para a profissionalização da categoria no Brasil,
que foi fundada sob interesses do governo, mercado de trabalho e do ensino de enfermagem.
Esses interesses refletem-se nas políticas de saúde, que nas décadas de 1960 e 1970,
privilegiavam a prática curativa, individual e especializada e a assistência previdenciária,
acarretando a lógica da expansão, direcionando o mercado de trabalho e o ensino de
enfermagem para a área hospitalar. Foi nesse período de expansão hospitalar, da ênfase nas
práticas curativas, da procura pela valorização profissional, que se inseriu o planejamento da
assistência, buscando o embasamento científico no processo de trabalho do enfermeiro 6.
Este período também se caracterizou pelos esforços da categoria em validar o seu
processo de trabalho resultando na aprovação da Lei 7.498, de 25 de junho de 1986. Esta lei
regulamentou a prescrição de enfermagem e a consulta de enfermagem como atribuições
privativas do enfermeiro, estabelecendo um limite entre as atividades exercidas pelos
profissionais da Enfermagem. Espera se evidenciar no contexto histórico e social do Brasil, a
legitimação do exercício profissional que se deu a partir das demandas econômicas, sociais e
políticas com pouca visibilidade da sociedade usuária deste atendimento de enfermagem e da
enfermeira, profissional que presta este atendimento. Desta forma, o objetivo deste estudo é
analisar nos documentos legais de enfermagem as atribuições do enfermeiro frente a
sociedade brasileira, na perspectiva da implantação de metodologia científica em seu processo
de trabalho 6.
O cuidado de enfermagem é considerado o mais importante e central enfoque de ação
entre os enfermeiros, porém freqüentemente o significado de presença no cuidado humano em
geral tornam-se invisíveis. O cuidado e a presença com o outro estão tão profundamente
inseridos em nossa consciência e em nossas práticas culturais, que muitas vezes não o
percebemos, nós o presumimos 19.
6

2.1.5.2 Orientação

Cabe à enfermagem orientar, informar e esclarecer todas as dúvidas com relação ao


aleitamento materno, mas nunca impor ou obrigar indiretamente a puérpera, nas entrelinhas
de suas orientações, a prática da amamentação 2.
Freqüentemente, são combinados com vários cuidados preparatórios para permitir o
fluxo fácil da informação.
O compromisso de melhorar a qualidade de vida do paciente obeso é uma tarefa árdua,
cujos atributos fundamentais são a dedicação e a perseverança na assistência a ele prestada.
Para tal, é preciso entendê-lo enquanto pessoa, com peculiares muito especiais conseqüentes à
situação traumática vivenciada.
Orientar e confortar a família são procedimentos do cotidiano dos trabalhadores da
equipe de saúde depois do cuidado à criança obesa. Essas atividades com a família são para os
trabalhadores uma forma de ajudar as crianças, o que para eles é gratificante e faz parte do
processo de cuidado. O conforto para a família e para o paciente obeso pode fazer a diferença.
A orientação contribui para a melhoria da qualidade de vida do paciente obeso, na
medida em que nossa atitude em relação a ele venha ao encontro à terapêutica, proporcionada
pela equipe de enfermagem e outros profissionais, permitindo assim que a adaptação seja
menos agressiva.
7

2.1.5.3 Controle de Peso

O peso é uma medida de grande importância, para o enfermeiro, bem como para o
médico, para avaliação de aumento de peso, cálculo do índice de massa corpórea, bem como
para dosagens de medicamentos. A avaliação nutricional ao longo do tempo e em diferentes
populações tem evidenciado a transição nutricional, vinculada aos processos de mudança
demográfica e epidemiológica 5.
8

2.2 Método

A metodologia utilizada foi realizada da seguinte forma: Trata-se de uma pesquisa


bibliográfica.
Foram utilizados com base de recurso eletrônico os sites: Bireme - Biblioteca Virtual
em Saúde (http://www.bireme.br/), Med Scape (http://www.medscape.com/),Pub-Med
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/),SciELO - Scientific Eletronic Library Online
(http://www.scielo.org/) e outros; em um período de 5anos de 2005 á 2010, através dos
descritores de saúde: obesidade infantil; aleitamento materno; tratamento; conseqüências e
prevenção.
9

3 CONCLUSÕES

A tecnologia e a falta de informação dos pais são os grandes vilões da obesidade


infantil, podemos concluir que para solucionarmos este problema de ordem pública,
é necessário antes que se conscientizem os pais e que desta forma, os mesmos saibam
como lidar com o problema. Faz parte do trabalho do profissional de enfermagem
esta conscientização.

Não existe um tratamento adequado para a obesidade infantil além da orientação


nutricional e psicológica a criança, dietas e exercícios físicos. Faz parte de o
desenvolvimento humano aprender a lidar com as novas doenças e situações
decorrentes da modernidade e evolução e o profissional de saúde tem papel
fundamental neste processo.

A prevenção é sempre o melhor remédio, e deve ser tratado como tal, dando
prioridade para a saúde e melhoria da condição humana.

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4 REFERÊNCIAS

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