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“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: graças te dou, ó pai, Senhor do

céu e da terra, que ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos, e as


revelastes aos pequeninos.” (Mateus 11.25)

“Ele (Jesus) respondendo, disse-lhes porque a vós é dado conhecer os


mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado”. (Mateus 13.11)

“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sabias;
e Ele escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E
escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para
aniquilar as que são”. (I Coríntios 1. 27,28).
Introdução

Quais são os grandes segredos que por milênios a bíblia conserva? Hoje, fala-se
muito em como obter o segredo do sucesso, da felicidade de desfrutar os mais esplêndidos
momentos da vida. Porém, Jesus ensinou que o segredo está na palavra de Deus. Um
conhecimento acessível a todos. Basta tomar posse da revelação, e ela brilhará na vida
daquele que desfrutar deste rico e abençoado caminho.

Neste livro destaco 10 grandes segredos revelados pelo Espírito do Senhor nas
escrituras sagradas: a pessoa do Espírito Santo, Deus, Jesus, a Palavra de Deus (Bíblia), os
anjos, o pecado, a salvação, a igreja, o homem e as últimas coisas futuras.

Espero que este livro possa ser de auxilio e ajuda espiritual para todos que
adquirirem esta obra de profundo conhecimento e pesquisa. Desejo de coração que ao lerem
este livro o segredo possa iluminar suas vidas e consigam alçar voou para o mais alto nível
espiritual, desenvolvendo o seu potencial e realizando as maiores proezas neste plano
terreno.
Desvendando o Segredo sobre a pessoa do Espírito Santo

Por muitos anos, principalmente, nos anos anteriores ao despertamento pentecostal


iniciado no começo deste século, o Espírito Santo era a pessoa da santíssima trindade
menos conhecida. Porém, com o surgimento do movimento pentecostal, quando Deus fez
soprar o vento do seu Espírito em maior profusão, o Espírito Santo veio a conquistar no
conceito cristão a sua verdadeira posição em relação ao pai e ao filho.
Através, de varias épocas o Espírito Santo tem operado de forma extraordinária,
porém, na dispensação que estamos vivendo, chamada de ministério ou dispensação do
Espírito, (II Coríntios 3:8), sua operação vem superando as demais, pois sua missão tem
sido dar continuidade a obra de Jesus na cruz do calvário.
A pessoa do Espírito Santo não pode ser confundida com alguma forma corpórea
(relativo ao corpo). Ele não necessita do corpo material para manifestar–se. Sua
personalidade espiritual é incorpórea. Não se trata de uma mera influência, uma energia
imperceptível ou um mero poder impessoal, como erroneamente pensam alguns. A bíblia,
porém, o apresenta como um ser dotado de personalidade, isto é, que possui ou contém em
si mesmo elementos de existência pessoal, em contraste com a existência impessoal.
Confira nas escrituras sagradas provas da personalidade do Espírito Santo, examine:
(Jó 33:4), (Atos 1:8), (I Pedro 1:11,12), (Gênesis 6:3), (João 14:26). Ela também concede
nomes divinos ao Espírito Santo examine: (Atos 5:3,4), (II Coríntios 3:18), (Hebreus 9:14).
Outras incontestáveis provas da divindade do Espírito Santo é que ele realiza
trabalhos exclusivos de Deus, por exemplo, (Gênesis 1:2), (João 3:3,8).
No decorrer de toda escritura, o Espírito Santo é chamado de Espírito de Deus (I
Coríntios 3.16), Cristo (Romanos 8.9), Santo (Atos 1.5), Vida (Romanos 8.2), e de adoção
(Rm 8.5), (Gal 4.5,6).
A bíblia é um livro de figuras e símbolos. De forma específica, o Espírito Santo é
mostrado nas escrituras através de símbolos, dentre os quais se destacam os seguintes: O
fogo: fala de sua força e operação. Mas do que isto, o fogo ressalta sua ação purificadora
(Lucas 3:16). O vento: A palavra “pneuma”, que é usada em referência ao Espírito Santo, é
também traduzida por ‘vento’, ar ou fôlego. Este símbolo transparece sua ação
independente do querer ou não do homem. Isso fala de sua ação soberana é tido, portanto,
como símbolos dele. (Atos 2:2). Outros símbolos, Água, Rio, Chuva: (João 7:37,39);
Óleo, Azeite: (Zacarias 4.2,6) Operação Real do Espírito; Selo: Efésios 1.13) Prova de
propriedade e segurança; A pomba: (Mateus 3.16,17) Símbolo de pureza e da inocência de
Cristo.
Muito antes de o homem existir ou aparecer na terra, e mesmo antes da “terra”
existir, o Espírito Santo já existia. (Gênesis 1.2).
Com singular inspiração, disse o patriarca: “Deus pelo seu Espírito, ornou os céus”
(Jó 26:13). Isto é, através do seu Espírito, Deus não apenas formou o universo, mas também
o embelezou estabelecendo a ordem de ação de cada astro, do menor ao maior.
O Espírito revestiu de poder os grandes homens de Deus: José (Gênesis 41. 8,38) –
Revelação e administração; Moisés (Isaías 63.11) – Liderança; Os setenta anciões
( Números 11. 16,17,25) – habilidade e prudência; Bezaleel ( Êxodo 31.1,4; 35:34) –
Engenharia civil; Otniel ( Juízes 3.10,11) – Sabedoria para julgar; Gideão ( Juízes 6.34) –
Coragem para liderar; Jefté ( Juízes 11.29) – Luta e perseverança; Sansão (Juízes 14.19 ;
15.14) força para vencer; Saul ( I Samuel 10.6,10) Foi contado entre os profetas; Davi ( I
Samuel 16.13) Rei, Poeta, Cantor e Profeta.
Deram-lhe a João Batista uma missão de grande interesse dos céus. Por isso, o
Espírito Santo se manifestou nele (desde o ventre de sua mãe), de modo especial (Lucas
1.15). A presença do Espírito Santo em seu ministério se evidência: Na autoridade (Lucas
3:2,4); energia (Lucas 3:7,9); convicção (Lucas 3:15,18); firmeza (Lucas 3:5,6) segurança
(Lucas 3:10,14); imparcialidade (Lucas 3:19).
Ninguém melhor que Jesus se identificou de forma plena com o Espírito Santo.
Vejamos: Foi concebido (Lucas 1:35); Ungido (Atos 10:38); Guiado ( Mateus 4:1) Cheio
(Lucas 4:1); Operou Maravilhas ( Lc 4:18,19); Ofereceu – Se ( Heb 9:14) Ressuscitou
( Romanos 8.11) ;Concedeu Mandamentos ( Lc 1:1,2); Doador do Espírito Santo ( Atos
2:33).
Em relação ao crente, o Espírito Santo opera: (João 3:3,6), (João 1:32,34) , ( I
Coríntios 6:15,19) , ( Efésios 1:13,14) , ( Romanos 8:14,16).
O Espírito Santo opera na conversão do pecado opera nas seguintes fases: Na
chamada ( Ap 22:14); no convencimento ( Jo 16:7,9); na decisão ( Jo 1:12) ( Prov 28:13)
( II Tm 2:19); na aproximação com Deus ( Lc 15:20).
O evento do batismo com o Espírito Santo não deveria surpreender, nem confundir
os estudantes das escrituras, pois é uma benção já prometida, relacionada com o plano
divino da salvação em Cristo, predito por Joel, Isaías, João Batista e Jesus ( At 2:16,18),
(Isa 44:3), (Mt 3:11), (Jo 14:16,17).
A pessoa pode ser santificada e cheia de fruto do Espírito (Gl 5:22), e mesmo assim
não ser batizada no Espírito Santo. A santificação é paulatinamente cultivada e atua de
maneira gradual em nossa vida enquanto que o batismo no Espírito é um dom concebido
por Deus, recebemo–lo de única vez (At 10:45).
A salvação nos traz alegria no coração (Rm 14:17), porém sentir grande alegria ou
emoção não significa que o crente fora batizado com Espírito Santo, isso é o resultado da
salvação (II Cor 2:6,10).
O dia de petencoste foi um dia singular para a igreja e continua sendo o
derramamento do Espírito, concedendo poder aos discípulos para testemunhar de Cristo.
Como fruto desta experiência Pedro pregou com tal autoridade que cerca de 3000
preciosas almas se renderam aos pés de Cristo (Joel 2:28,30)
Eis algumas expressões usadas na Bíblia para descrever a vinda do Espírito Santo:
Derramamento: Refere–se à comunicação de alguma coisa vinda do céu, com grande
abundância (Joel 2:28,29); Batismo: Uma total, gloriosa e sobrenatural imersão do divino
Espírito Santo( Atos 2:1,2); Enchimento: Quando o Espírito veio sobre os discípulos,
foram cheios do Espírito, evidenciaram estar cheios, a ponto de parecerem estar
embriagados ( Atos 2:13).
Os dons são apresentados pelo apóstolo como sendo agentes de poder e de vitória da
igreja (I Coríntios 12.1,11), Horton define os dons do Espírito Santo como sendo
Faculdades da pessoa divina operando no homem.
Em suma: Dons são talentos dados por Deus ao ser humano para execução de seus
propósitos e vontade.
Nós devemos desenvolver em nós o fruto do espírito, vejamos os conceitos:
Maturação: A palavra fruto, do grego Karpós significa: maturação, junto a palavra
Espírito, significa conjunto de virtude amadurecidos como resultado da comunhão do
Senhor Jesus; Unidade: Fruto e não frutos: A palavra ocorre no significado uma unidade de
virtudes ( Tg 1:4) ,( II Pes 1:4,8); Origem: Tudo vem de Deus ( Tg 1:17) , (I Jo 4:8), ( Rm
5:5).
O fruto do Espírito, de acordo com o ensinamento de Paulo na epistola aos Gálatas,
pode ser classificada desta forma. Caridade: (gr. Ágape) o amor obedecendo ( Cl 3:14),
( Jo 3:16), ( Mt 5:46,47); Gozo: ( gr. Chora) é o amor se alegrando ( At 5:41,42), ( At
13:52), ( II Cor 7:4); Paz: ( Cirene) Situação de calma interior; Longanimidade: ( Gr. Mak
Rothumia) é a tolerância, a paciência (II Ped 3:9), ( Rm 2:4); Benignidade: ( Gr
Agathosume) o amor em ação ( Gl 6:10); Fé: ( Gr. Pists) é o amor confiando; Mansidão:
(Gr. Pautes) é o amor suportando; Temperança: (Gr. Egratéia) é a capacidade espiritual de
auto controlar-se. É o equilíbrio, sobriedade, ( Tiago 3:2) , (Provérbios 16:32), ( I Coríntios
6:12).
O pastor Raimundo de Oliveira faz uma distinção entre os dons e o fruto do
Espírito, segundo ele, os dons e o fruto procedem do mesmo Espírito. Dons e frutos são
diferentes entre si, por exemplo: Os dons vêm após o batismo com o Espírito Santo
enquanto o fruto começa com a obra do Espírito aparte da regeneração. Chegam de fora, do
alto, enquanto o fruto provém do interior. São completos, perfeitos, enquanto o fruto requer
tempo para crescer e desenvolver-se. São dotados de poder de Deus, enquanto que o fruto é
uma expressão do caráter de Cristo. Um é a operação soberana do Espírito Santo enquanto
que o outro (também do Espírito) nos vem mediante Jesus Cristo. São distintos, enquanto o
fruto, sendo nônuplo é indivisível. Os dons conferem poder, enquanto que o fruto confere
autoridade. Os dons comunicam espiritualidade, enquanto o fruto comunica irrepreensão.
Os dons identificam-se com o que fazemos, enquanto o fruto aproxima-se com o que
somos. Os dons podem ser imitados, enquanto que o fruto jamais será.
A orientação divina dada a Moisés quanto ao adorno das vestes sacerdotais no
antigo testamento, dá-nos uma vista adequada da harmonia que existi entre os dons e o
fruto do Espírito (Êxodo 28.33,35).
Aplicado este principio divino ao equilíbrio que dever existir entre dons e fruto do
Espírito, o ideal é um dom, o fruto; outro dom, o fruto; outro dom ainda, o fruto e assim
sucessivamente.
Por fim, o Espírito é nosso auxiliador na caminhada da vida, consolador,
restaurador, intercessor, mediador, é através dele que pregamos, oramos, cantamos,
andamos em novidade de vida, temos uma vida transformada pelo poder de Deus. Sim, se
não fora o Espírito Santo, nada seríamos.

O Segredo sobre a Igreja

Nas escrituras a Igreja se reveste de uma relevância tanto quanto os demais temas
tratados neste livro.

Qual o segredo da igreja? O que a Bíblia afirma sobre sua missão e vocação? A
palavra igreja deriva do original grego “eklesia”. Os dicionários mais comuns dão dois
significados a este termo, primeiro ajuntamento popular e o segundo igreja.

Este termo “eklesia” é composto da preposição “fora de” e o verbo “chamar”. Neste
sentido, igreja denota um grupo de cidadãos chamados para fora. Os verdadeiros cristãos
são chamados para fora do mundo de pecado para viverem em plena comunhão com o
Senhor Jesus Cristo.

No novo testamento a igreja é visível e invisível. A igreja visível refere-se à igreja


local (Rm 16.1), a comunidade de pessoas num determinado lugar, enquanto que a igreja
invisível representa o povo de Deus espalhado em todo o mundo. (Mt 16.16; Ef 3:10-20).

A igreja é o mistério revelado de Deus aos homens o apóstolo Paulo foi ministro
usado por Ele para concretizar este projeto.

“O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens como agora tem sido revelado pelo
Espírito aos seus santos apóstolos e profetas; a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo
corpo, e participantes da mesma promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da
graça de Deus, que me foi dado segundo a operação de seu poder. A mim o mínimo de todos os santos, me foi
dada esta graça de anunciar as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a
dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que agora, pela
igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida aos principados e potestades nos céus, segundo o
eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Ef 3.5-11)

Jesus Cristo é o fundamento da igreja.


“E Simão, respondendo disse: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo,
disse-lhes bem aventurado és tu, Simão, porque não revelou a carne e o sangue, mas meu
Pai que estás no Céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela, e eu te darei
as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céus”. (Mateus
16.16-18).
Muitos intérpretes evangélicos acreditam que a referencia de Jesus a “esta pedra”
supracitada, sobre a qual a igreja seria construída, era para o firme (como uma rocha)
testemunho de Pedro de que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Mas mesmo que
essa pedra refira-se a Pedro (Petros, pedra), o que é certamente uma possível interpretação,
ele seria apenas uma pedra no fundamento apostólico da igreja, não a rocha. Nem ainda ele
seria a única pedra apostólica. Até mesmo o próprio Pedro admitiu que Cristo é “a principal
pedra, angular” (I Pedro 2.7), e Paulo observa que os outros apóstolos são todos parte deste
fundamento” (Efésios 2.20). ((GEISLER, 2001:357).
A igreja é composta somente por aqueles que confessaram a Cristo como seu único
e suficiente salvador e foram batizados. (Mateus 28.19; Romanos 6.1-14; I Pedro 3.21).
A igreja tem três formas distintas de organização que se diferenciam entre si, são
elas: O sistema episcopal coexiste uma formando três ordens de diáconos. Destes é dotada
as igrejas católica Romana, a igreja da Inglaterra, Estados Unidos e a igreja metodista
episcopal.
O sistema presbiteriano nesta concepção, a igreja é formada de muitas e distintas
congregações por seus representantes os pastores e os anciões em um corpo, no qual, reside
todo o poder eclesiástico.
No sistema congregacional a igreja tem seu poder exercido por cada igreja local. De
acordo com o novo testamento, era a igreja local que tinha autoridade de receber,
disciplinar e ensinar seus membros. (I Coríntios 5.1,5,; Romanos 16.17; Gálatas 6.1-3).
Jesus deixou duas ordenanças a igreja na terra, primeiro foi o batismo nas águas
(Marcos 16.15,16) a fórmula do batismo foi “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo” Seu propósito constitui-se num testemunho público de que aquele que a ele se
submete fora regenerado pela fé em Jesus.
A ceia do Senhor é outra ordenança, Paulo ensina a atitude correta face à celebração
da ceia. (I Coríntios 11. 24,26,28). Nosso olhar é levado em três direções apontadas por
essa cerimônia. O olhar retrospectivo, como memorial em direção ao calvário, olhar
introspectivo, olhar interior e o olhar expectativo, um fator de esperança na “volta do
Senhor”.
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Desvendando os segredos da Salvação

No contexto das escrituras, “salvação” é um termo inclusivo e de grande


abrangência. Ele inclui tanto o perdão de pecados (passado), como a libertação do mesmo
(presente) e a preservação contra este mal no futuro. (João 11.24,25)

A Bíblia diz que Cristo é o “autor” como o “consumador da nossa fé” (Hebreus
12.2). A designação autor da salvação refere-se a Sua vida imaculada e da Sua morte
expiatória, Cristo proporcionou a salvação, e na medida em que ela é aplicada
individualmente a cada pessoa que aceita, é o Senhor quem completa a Sua obra,
prosseguindo até o momento da glorificação final dos salvos.

A nossa compreensão a respeito da salvação deve começar pela compreensão de


quem é que necessita da salvação e porque necessita dela. De acordo com as escrituras
sagradas o homem é um ser totalmente destituído de Deus e alienado ao castigo eterno
(Efésios 2.1-3). Deste modo, por si ele não pode se salvar (Romanos 7.18).

A raiz do problema espiritual do homem é inerente a sua natureza decaída. Do


nascimento à morte o homem está em inimizade com Deus. (Salmos 51.7). O apóstolo
Paulo pontifica que “não há nenhum justo, nem sequer um” (Romanos 3.10).

No contexto da Salvação, a graça divina deve ser abordada sob dois aspectos: como
favor imerecido da parte de Deus para todos. Segundo, como poder purificador do pecado,
operando na reconciliação do homem com Deus, e na santificação do crente.

Enquanto o homem continua a responder afirmativamente à graça divina, está é e


será o grande agente pelo qual receberá a Regeneração, a Justificação, a Adoção e a
segurança com Deus. (Tito 3.7). Isto depende exclusivamente da sua decisão, independente
da vontade de Deus já manifesta. Por esta razão, os adverte Pedro: “Antes crescei na graça
e no conhecimento de Deus...” (2 Pedro 3.18).

Acima de tudo, devemos ter em mente que de fato Deus não somente é amor, mas
também é justiça. Portanto, para Ele declarar-nos inocentes independente da nossa vontade,
seria uma ofensa à Sua justiça (Ezequiel 18.4).

Assim como o cordeiro para o uso nos sacrifícios da antiga aliança devia ser um
animal sem nenhum defeito, simbolicamente Cristo satisfez plenamente essa exigência de
Deus para salvar a tantos que aceitarem Seu sacrifício. (Hebreus 9.14).

A salvação está ao alcance de todos (1João 2.2). É para os que crêem (1Tm 4.10).
Alguns abandonaram a fé. (1 Coríntios 8.11)

Existe um mistério na salvação é o seu lado divino, se não, vejamos a Presciência


de Deus que reside no fato do Senhor conhecer todos os eventos e possibilidades futuros.
(1 Pedro 1.2). A Eleição de Deus. Eleição é a escolha do Pai de algumas pessoas para
salvação, baseado isso somente na escolha inicial feita por essas mesmas pessoas. (Efésios
1.4). A Predestinação. O planejamento predeterminado por Deus, acerca da salvação
oferecida a todos (Atos 4.27,28). Possível aos que buscam (Atos 17.26,27), ninguém
acusará Deus de não lhe ter dado oportunidade. (Romanos 1.20). O Chamamento. É um ato
de graça, mediante o qual o Senhor concede a salvação e ajuda o homem a alcançá-la.
(Romanos 8.29).

Porém, devemos atentar para algo relevante a salvação somente é possível com a
nossa cooperação para isso Deus nos concedeu o livre arbítrio. (Filipenses 2. 12, 13).

O lado humano da salvação compreende desde o arrependimento, a fé e a


regeneração, nesta vemos o que o homem deve fazer para ser salvo. Portanto, a salvação é
obra exclusiva de Deus, portanto, Ele não obriga a ninguém a ser salvo, antes, todavia, o
homem precisa aceitá-la, para que assim, possa dar lugar à operação divina.

O Arrependimento

Há três elementos que constituem o verdadeiro arrependimento, segundo as


escrituras: Intelectual (mudança de pensamento), Emocional (mudança de sentimento) e um
Prático (mudança de propósito).

O intelectual é ligado ao conhecimento pelo qual a pessoa compreende, mediante a


pregação da palavra, que não está em harmonia com Deus. (Mateus21.28-32). Em
decorrência disto, ocorre o arrependimento emocional, que é a auto- acusação tristeza
sincera por ter ofendido a Deus. (2Coríntios7.10). Por fim, o lado prático do
arrependimento, que significa “meia volta volver” e marchar em direção a Deus. Há uma
palavra grega que traduz arrependimento “como sendo mudar de idéia ou de propósito”.

Literalmente o pecador se propõe a mudar de vida e voltar-se para Deus, o resultado


prático é os frutos dignos de arrependimento. (Lucas 15.18,20). Essa mudança de propósito
implica em três atitudes: confessar o pecado, deixá-lo e voltar-se para Deus. Os resultados
são Gozo no céu por um pecador que se arrependeu (Lucas 15. 7-10), o perdão dos pecados
(Isaías 55.7) e o derramamento do espírito santo (Atos 2.38).

A Fé

No contexto bíblico “fé significa crer ou confiar, porém, o uso da palavra fé é


limitado a dois sentidos: Geral, e outro especifico.

No sentido geral, a fé pode incluir: a palavra de Deus. (Romanos 10.17), aceitar as


afirmações dela e aceitá-las como verdadeiras.
No sentido especifico, em relação a Deus como soberano (Hebreus 11.6), em
respeito a obra e a pessoa de Jesus, como filho de Deus (João 9.35-38), salvados dos
perdidos (Mateus 20.28).

Não há mérito na própria fé, não é a fé em si que salva, e sim o Cristo. Nele
descansamos nossa fé, Ele é quem salva. (Gálatas 1.8).

O apóstolo Paulo não contradiz Tiago a respeito da relação entre fé e obras (Tiago 2.
14,26 e Romanos 4.1,12). Aquele mostra que a fé a base de nossa justificação enquanto este
afirma que nós provamos a nossa fé por uma demonstração prática de obras.

Paulo está combatendo o legalismo (confiança nas obras como meio de salvação).
Tiago, por outro lado, combate o antinomianismo (ensino em que não importa a conduta da
pessoa, uma vez que creia). Ambos, apóstolos não são soldados lutando entre si, mas são
guerreiros da mesma linha de combate, cada qual atacando inimigos opostos.

Os resultados da fé em Cristo são a Salvação, a paz, descanso, segurança e gozo, por


fim, não há limites do que possa fazer pela fé. (Romanos 5.1; Atos 26.18; Isaías 26.3;
Hebreus 11. 32-34).

A Regeneração

O mistério da regeneração reside no fato de que não há outro meio pelo qual
podemos ser filho de Deus, a não ser por este processo que a bíblia ensina como novo
nascimento. O homem pode ser religioso, porém, não salvo temos o exemplo clássico de
Nicodemos. (João 3.3). Desta forma, ela é a porta pela qual alcançamos a salvação.

Sua definição é atribuída a um ato de Deus pelo qual somos admitidos em sua
família. É o novo nascimento, isto é, nascimento espiritual. Muitas pessoas, de todas as
classes sociais, procuram substituir por outras coisas, se não vejamos:

Batismo – há quem afirme com passagens (João 3.5 e Tito 3.5), que o batismo é
essencial para salvação. Contudo, é evidente pelo contexto dessa passagem e de outras
relacionadas, que o sentido é figurado, indicando o poder purificador da palavra de Deus.
Examine: (Efésios 5.26; Tiago 1.18; 1 Pedro 1.23).

Reforma- significa reconstruir ou restabelecer uma coisa que está em decadência.


Espiritualmente é melhorar a vida por esforço próprio, mas a regeneração é um ato
sobrenatural de Deus. (Efésios 2.8-10).

Assim sendo, não é evolucionária, mas revolucionária. Não é reforma, pois reforma
é ligada ao exterior, ao passo que a regeneração é a mudança interior, que vem de dentro.
Aquele é um esforço, uma dotação em que muitas pessoas pensam em levá-la ao reino de
Deus. Enquanto, este é uma nova vida, é uma excelência para se entrar nele. (Efésios 2.1;
2Corítios 5.17).

A regeneração se tornou uma necessidade depois da queda do homem (Romanos


3.10; Gálatas 6.15), com ela recebemos de Deus uma nova natureza, a natureza divina (1
Pedro 1.4; Colossenses 3.10; Gálatas 5.17), todavia, para obtermos tal benefício precisamos
consentir que o Senhor faça esta obra em nossa vida, é preciso crer na palavra Dele,
aceitando a Cristo como salvador e Senhor. (João 1.12; Isaías 45.22)

A Justificação, a Adoção e a Santificação

A justificação, A adoção e a santificação são o lado divino da salvação. O termo


justificação, no antigo testamento era usado como “prova judicial de inocência”
(Deuteronômio 25.1; Provérbios 17.15). “Declaração ou imputação de inocência ao
culpado”. Esta interpretação é evidente pelas expressões empregadas para indicar os
resultados da justificação em sentido espiritual. (Salmos 32.1-2).

O termo do novo testamento (Dikaio) tem o mesmo significado, isto é, declarar


justo. Entende-se, pois que o verbo “justificar”. Não significa fazer, mas declarar justo.
Examine: (Atos 13.39; Romanos4. 2-8; Lucas 16.15).

Portanto, pelo uso da palavra nas escrituras, podemos dizer que “A justificação é um
ato legal de Deus pelo qual ele declara justo e livre de culpa e condenação aquele que pela
fé aceita Jesus Cristo”.

A justificação é a imputação da justiça de Cristo ao pecador e sua restauração a


favor de Deus (Romanos 3.22; Tiago 2.23; Filemom v 17,18; II Coríntios 5.21).

A justificação somente é alcançada pela graça de Deus (Romanos 3.24) é baseada na


morte de Cristo. (Hebreus 9.22).

Nossas obras, atos de bondades são resultados da nossa justificação diante de Deus e
não o meio. Elas não merecem favor diante do Senhor, mas serão premiadas na vida
daquele que é justificado pela garça de Deus. (I Coríntios 3.14).

A adoção humanamente falando, é o processo pelo qual a criança é trazida e aceita


numa família, quando por natureza não tenha direito algum de pertencer àquela família.

A adoção espiritual é baseada neste princípio, se bem que a adoção divina é


infinitamente mais abrangente no seu alcance e finalidade. (Romanos 8.15-17; Efésios 2.3).
com ela nos tornamos Filhos de Deus (I João 3.2); Irmão de Jesus (Hebreus 2.11);
Herdeiros de Deus (II Coríntios 8.9; Gálatas 4.21-30).
A santificação é um processo que Deus opera em nós. Ela é gradual, processual leva
tempo para ser completado. Seu significado é a separação do crente de todo mal ou
impureza e a consagração a Deus (II Crônicas 29.15-19; Levítico 27.14).

Ela ocorre em três etapas distintas: Instantânea (santificação no passado) (Hebreus


10.10,14) Processual (santificação no presente) (I Tessalonicenses 5.23; Filipenses 3.12-
14). Completada (santificação no futuro) (Hebreus 12.22-24).

Desvendando os Segredos sobre o Homem

O segredo acerca da humanidade (homem e mulher) sua criação e propósito de vida


apóiam-se numa relação vital entre Deus e a humanidade.

A bíblia nos relata um duplo sentido para a origem da criação do homem,


harmônicos entre si, o primeiro no capítulo 1, versículos 26 e 27 e o outro, no capítulo 2,
versículo 7 do livro de Gêneses. Partindo destes dois textos, e de todo o contexto que trata
da obra da criação, quanto a origem do homem podemos chegar a seguinte conclusão: a
criação do homem foi precedida por um solene conselho divino; esta criação resultou num
ato imediato de Deus. Ele formou o homem.

O homem foi feito coroa da criação. A bíblia usa dois termos hebraicos para a
criação do homem a palavra asah que significa “fazer de coisas já existentes” (Gn
11.26,27). Em Isaías 43.7, encontramos essas duas expressões “os que criei (bara) para
minha glória, eu os formei, sim, eu os fiz (asah).

Existem algumas teorias que tentam explicar a origem do homem elas não tem
fundamentações bíblicas, vejamos quais são: A teoria evolucionista que tem como marco
de partida a afirmação de que o homem e os animais em geral possuem um princípio
comum. Dessa teoria surgiu o ensino que o homem de hoje é um macaco em estágio mais
desenvolvido que os outros.

A teoria da evolução coloca o início da vida humana há milhões de anos, muito


antes do tempo sugerido pela bíblia. Esta teoria foi largamente difundida pelo naturalista
Charles Darwin, que viveu entre 1809 e 1889.

Existe outra linha de pensamento é o conceito filosófico-materialista seu principal


teórico é Sigmund Freud, sua linha de pensamento prescreve que o homem vive numa
criação egocêntrica, preocupado em satisfazer apenas suas necessidades individuais.

Outro pensamento que é relevante citar é o humanismo científico neste o homem é


produto evolucionário da natureza sem a menor responsabilidade de imortalidade. Basta-lhe
confiar na razão e no método científico.

Diante de todos estes pensamentos ficamos a indagar o que é o homem? Que


mistério envolve a vida humana.

Fisicamente o homem possui 150 ossos e 500 músculos, o peso do sangue de um


adulto é de cerca de 15 kg e o coração humano bate cerca de 70 vezes por minuto e cada
pulsação desloca 44 gramas de sangue, que somados por 24 horas dá um total de 5.850
gramas diários. Toda massa do sangue passa pelo coração em apenas três minutos. O
homem respira 1200 vezes por hora, gastando 306 litros de ar, o corpo humano possui 13
elementos, sendo 8 sólidos e 5 gasosos.

Não somente de corpo vive o homem ele tem um espírito representando a natureza
suprema dele, reage a qualidade de seu caráter. Por exemplo, se o homem permitir que o
orgulho o domine, ele tem um “espírito altivo”

O espírito é o canal através do qual o homem pode conhecer a Deus e as coisas


inerentes ao seu domínio. (I Coríntios 2.11). A palavra em hebraico significa ruach, e o
grego pneuma.

A alma é uma entidade espiritual, incorpórea que pode existir dentro ou fora dele
(Apocalipse 6.9).

Os teólogos apresentam duas ideias acerca da alma, e consequentemente, a respeito


da natureza do homem e dos animais. São elas a interpretação tricotomista e a dicotomista.

Segundo a interpretação dicotomista o homem é dividido em duas partes material e


a espiritual (corpo e alma).

A tricotomista, por sua vez, ensina que o homem consiste de três partes: corpo, alma
e espírito. (I Tess 5.23).

O homem é a criação especial de Deus fomos criados a sua imagem e semelhança, o


termo imagem fala da constituição do homem como ser racional e como ser moralmente
responsável. Neste particular, está a diferença marcante entre o homem e os animais
irracionais. Ele ainda se distingue deles nestes aspectos: pelo poder de pensar em coisas
abstratas, pela lei moral em seu comportamento em busca de uma perfeição, pela natureza
religiosa que em potencial existe em cada ser humano e pela multiplicidade das atividades
humanas.

Conforme Comenius, o homem é a criatura mais perfeita de Deus, destinada a ser


senhora das outras; “E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa
semelhança; domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o réptil
que se move sobre a terra”. (Gên. 1.26) 2) dotada de livre-arbítrio para escolher e fazer; 3)
por isso, provido da luz da razão para se orientar com prudência em suas escolhas e ações.
Esta, por certo, é a noção geral, mas fundamental, de homem porque lhe atribui todos os
predicados necessários [...] (Comenius 1997, p.240 op. Cit. COSTA, 2010:43).

Então, conforme vimos, sua concepção quanto ao homem é a de que este é um


paraíso de delícias para Deus enquanto se mantiver no lugar que lhe foi determinado.

Todavia, com a queda do homem, registrado em Gênesis 3, o gênero humano foi


lançado na solidão da terra, despojado das abundâncias do paraíso, e o nosso corpo ficou à
mercê da dor (idem, ibidem).

Além da visão do homem como um ser criado por Deus, Comenius apresenta-nos,
em segundo lugar a ótica naturalista do rei da criação: “A princípio, com efeito, o homem
nada é, como nada era ab eterno; começa a desenvolver-se somente no útero materno, a
partir de uma gota de sangue paterno. Que é, portanto, o homem no princípio? Matéria
informe e bruta. A seguir, assume os movimentos. Depois, começa a se mover e, por força
da natureza, vem à luz... (1976:84 apud. Gasparin 1998).

Toda raça humana possui um tronco comum, adão e Eva (Gn 1.28). No seu famoso
discurso proferido no Areópago, na cidade de Atenas, capital da Grécia, disse o apóstolo
Paulo que Deus “de um só fez toda raça humana para habitar a face da terra” (Atos 17.26).

Foi no jardim do Éden que o homem (mulher) foi provado, o grande problema não
era a árvore do conhecimento em si mesma, mas, a saber, até que ponto o homem seria
capaz de manter a obediência ao mandamento divino “Dela não comerás”.

A liberdade é um dom de Deus ao homem, somos livres para pensar, para escolher e
liberdade de consciência, ainda que a use para rejeitar e desobedecer a Deus.

Cinco passos foram a degradação do homem frente a prova, o olhar, o desejar, o


tomar, o comer e o morrer. (Gn 3.6, 2.15-17)

Ainda no Éden Deus profetizou a restauração através de sua imerecida graça, isto é,
seu favor ara com o pecador independente de seu merecimento. Por isso, o pecado é
justificado “gratuitamente” (Efésios 2.1-9). Isso refere-se a expiação feita por Jesus, o filho
de Deus. (Romanos 3.25; Hebreus 9.22).

Em decorrência da queda do homem não somente seu relacionamento com Deus foi
afetado, mas toda criação, senão vejamos: medo e fuga; o conhecimento prático do mal; a
sorte da mulher, a sorte da terra; a sorte do homem; expulsão do jardim (Gn 3.10, 14,15,
17-19, 22-24);

A “morte” espiritual é um termo usado nas escrituras para falar da separação entre o
homem e Deus, por causa da queda no princípio; Incompatibilidade com a vontade divina
(Romanos 8.7,8); escravidão do pecado e ao diabo (João 8.24,44). Ainda nos sobreveio as
consequências físicas tais quais corrupção dos poderes do homem; existência física
reduzida; sujeição as enfermidades.

Contudo, a grandeza de Deus se manifesta na vaidade e fragilidade do homem, isso


parece um paradoxo divino em que somente nos tornamos fortes quando somos fracos. É a
máxima da sabedoria divina tornou o que de fato é a maior ruína da humanidade, refiro-me
ao pecado, em fator, ou condição primeira para sermos salvos, isto é, pelo fato de termos
sede, sermos fracos que somos eternamente sedentos por Deus.

Desta forma, o que determina a diferença entre o justo e o profano, é a reação que
cada um tem frente ao pecado, o justo reage aproximando-se cada vez mais de Deus, à
fonte da água viva, que o regenera e o lava como oleiro, que forma o vaso produzindo na
pessoa arrependimento para a vida, como bem dissera Paulo. No profano, sua reação é de
rejeição a Deus, ao distanciar-se acaba produzindo em sua vida a tristeza segundo o mundo
(remorso), descrita assim por Paulo escrevendo aos Coríntios.

Desvendando os Segredos sobre o Pecado

Há um segredo frente a origem do pecado nas escrituras sagradas, é necessário dizer


que Deus não é o autor do pecado. Sua origem foi no mundo angélico. (João 8.44; ITm
3.16). Estas passagens afirmam que o pecado do diabo foi a soberba e o desejo de
sobrepujar a Deus.

O diabo seduziu o casal Adão e Eva a transgredirem contra o Senhor (Romanos


5.12,18,19). Com isso, o pecado tornou-se universal. Todos pecaram. (Romanos 3.1-12,19-
23).

A bíblia emprega vários vocábulos no antigo e no novo testamento para definir


pecado. Palavras que descrevem o pecado, o hebraico chata´th e no grego hamartica.
Sentido: “desvio do rumo” como o arqueiro que tira suas flechas e erra o alvo. Também
tem os termos avon (heb) e adikia (gre). Sentido: falta de integridade, alguém que se
desvia do caminho original. pesha (heb) e parabasis (gre) sentido: rompimento de um pacto
ou aliança. resha (heb) e paraptoma(gre) sentido: fuga cultuosa da lei.

Todas essas palavras, falam do pecado com sentido ético, pois envolvem relações
sociais e espirituais. A característica principal do pecado em todos os seus aspectos é que
ele está orientado contra Deus.

O pecado nasce no coração do homem. Jesus certa vez disse, que do interior
procedem aos maus pensamentos, a inveja, a prostituição e todo engano. Ele vai ainda mais
longe ao afirmar que, não somente o ato em si mesmo prático, mas todo o pensamento, a
motivação, a intenção e o propósito do qual nos impulsiona a fazer algo nasce do engano,
assim sendo, os meus atos sejam eles quais forem serão julgados pelo Senhor por aquilo
que está impulsionando-os a realizá-los.

As escrituras falam do pecado original condição pecaminosa de onde todos


nasceram deriva de Adão, o tronco original da raça humana. É a raiz interna de todos os
pecados atuais.

São dois os principais elementos do pecado original: culpa e corrupção. A palavra


culpa, em relação ao pecado original, expressa que o pecado de Adão foi imputado a todos
os descendentes. (Efésios 2.3).

A corrupção original do homem inclui a ausência da justiça original e a presença de


um mal real deve-se, portanto, notar.

Na epístola de João 1.8,9 está escrito “Se dissermos que não temos pecado,
enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessamos os nossos pecados,
ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

A palavra pecado, no singular, supracitada no versículo 8, é o pecado original, ou


seja, a natureza caída do homem, enquanto pecados, no plural, citada no versículo 9, refere-
se ao pecado atual do dia a dia.

Em Gálatas 5: 19-21 Paulo faz uma verdadeira lista dos pecados atuais, ou como ele
chama obras da carne. Para Deus como afirmei anteriormente, nasce no coração nossa
intenção, motivação e propósito contam tanto quanto o ato em si, e mais, pecamos tanto
pode ser por comissão ou por omissão, isto é: aquele que não faz o bem que poderia fazer, é
tão culpado diante de Deus, quanto aquele que faz o mal que não poderia fazer.

Na bíblia há um registro de somente um pecado imperdoável que é a blasfêmia


contra o Espírito Santo que nada mais é que a rejeição consciente e maliciosa e voluntária
da evidência e convicção do testemunho Dele, com respeito à graça de Deus manifestada
em Jesus Cristo.

A respeito do perigo de se cometer tal pecado, escreveu o saudoso pastor João de


Oliveira, “Pecando o homem contra Deus, veio Jesus para conduzi-lo de volta a Ele;
havendo pecado contra Jesus, veio o Espírito Santo para reconciliá-lo com Ele; mas
pecando o homem contra o Espírito Santo, quem o há de salvar?”.
Desvendando os Segredos sobre os anjos

Qual o segredo que a bíblia registra sobre os anjos. Será que eles existem? São seres
reais? Evidentemente os anjos existem. O que fazem é mostrado ao longo das escrituras.
Conhecê-los e estudar sobre o ministério que Deus os confiou a desincumbirem, constitui-
se numa fonte de riqueza e de benção para todas as pessoas.

É peremptório o leitor saber que os anjos foram criados por Deus (Neemias 9.6);
(Colossenses 1.16). E eles são espíritos (Hebreus 1.13,14), entretanto, podem se
materializar-se, isto é, assumem forma material à semelhança do homem. Deste modo,
manifestaram a Abraão, Jacó, Daniel, Elias, Maria, Zacarias e aos pastores de Belém.

Outro ponto fundamental que a bíblia explicita é que os anjos são seres inteligentes.
(II Samuel 14. 17,20), porém, são limitados veja o que Jesus falou (Marcos 13.32).

Os anjos são seres gloriosos como tais fazem parte da manifestação da glória de
Deus, no decorrer de toda história bíblica, a exemplo destas passagens confira: (Isaías 6.1-
4); (Ezequiel 1). Eles são imortais (Lucas 20.36) nunca deixaram de existir.

Há um mistério que envolve os anjos na questão da sexualidade. Eles não têm sexo.
Jesus disse: “Quando ressuscitarem dos mortos, não se casarão, não se darão em
casamento, mas serão como os anjos nos céus”. (Marcos 12.25). alguns comentaristas,
erroneamente, tem usado (Gênesis 6.1,2) para mostrar que os anjos se casam. Segundo eles,
“os filhos de Deus” mencionados no texto, são os anjos do Senhor que cobiçando a
formosura das filhas dos homens, tomaram-nas por mulheres. Face à época em que esse
fato ocorreu, conforme sugeri o texto, a expressão “filhos de Deus” refere-se aos
descendentes de Sete. (Gênesis 4. 25,26), com os quais Deus tinha uma aliança, enquanto
que a “filha dos homens” indica os descendentes de Caim, símbolo da desgraça, e perdição.
Desta forma, os anjos são assexuados, isto é, eles não têm sexo.

Os anjos são puros e santos (Atos 10.22). Sujeitos a Deus e Cristo (Efésios 1.22,23).
Possuem autoconsciência (Lucas 1.19), autodeterminação, têm livre arbítrio (I Timóteo
5.21) a habitação deles é nos céus (Lucas 22.43).

Como tudo na vida existe uma hierarquia, com os anjos não é diferente. A bíblia
classifica-os como arcanjo – (anjo chefe, principal, poderoso) (Daniel 10.13; I
Tessalonicenses 4.16); serafins (Isaías 6.2-6); querubins: seres reais e poderosos (I reis 6.
23-28); Gabriel – mensageiro do Senhor (Daniel 8.15,16); Miguel – o anjo guerreiro de
Deus (Daniel 10.13; Apocalipse 12.7).
Desde as eras mais remotas do antigo testamento os anjos foram, são e sempre serão
os agentes de Deus. Acompanhe nos textos: (Êxodo 18.1-33; Juízes 6.11). Na vida de Jesus
(Mateus 4.11; Atos 1.10,11). Na vida dos apóstolos (Atos 12.7-9). Eles protegem o “povo
de Deus” (Atos 27.23-25). Os anjos atuarão na consumação dos séculos. (I Tessalonicenses
4.16; Mateus 16.27).

Dentre todos os seres angelicais existiu um em particular que fora criado por Deus
com uma perfeição sem igual, tanto que seu nome era Lúcifer, portador de luz, ele era o
governador e líder dos demais anjos os guiava com louvor e júbilo, diante do Pai. (Ezequiel
28.12-15). Contudo, nele fora encontrado culpa e todo seu esplendor foi perdido. A maior
catástrofe da história da criação universal, sem dúvida alguma, foi a desobediência de
Lúcifer, e a conseqüente queda da terça parte dos anjos, que se juntaram a ele na sua
maldade. (Apocalipse 12.4; Daniel 8.10).

A queda de Lúcifer foi precedida por cinco “eis”, demonstrando o seu espírito
insubmisso e soberbo (Isaías 14. 12-17). Depois disto, a escritura o passou a chamar de
Abadom e Apoliom, Belzebu, Belial, Maligno, Satanás e o Adversário entre outros.

Os anjos caídos antes a serviço de Deus, agora, seguem o adversário de nossas


almas. De acordo com a bíblia os anjos caídos habitam tanto no inferno como nas regiões
celestiais. Sheel (hebaico) (Deuteronômio 32.22); Hades (grego) (Mateus 11.23); Gehena
(hebraico) (Lucas 12.5). Eles exercem as atividades de tentação, obsessão, crise ou
transição, possessão e capacidade demoníaca (Efésios 6.11,12; 4.17-19; Mateus 15.22-28;
Marcos 9.17-27).

Desvendando os Segredos sobre as últimas coisas

O homem desde os tempos mais remotos tem feito averiguações permanentemente à


procura da verdade concernente ao seu futuro e ao destino final do universo onde estamos.

Que segredos a bíblia revela acerca das últimas coisas, a saber, que grandes eventos
ocorrerão preditos pelos profetas, pelo Senhor Jesus e foram mostrados a João em sua visão
na ilha de Patmos.

Através da escatologia a bíblia mostra a respostas para todas estas indagações que
permeiam a humanidade.

A primeira questão a ser respondida, e não poderia ser outra é onde estão os mortos?
Antes da ressurreição de Cristo no tempo do antigo testamento, os mortos ímpios ou
justos eram todos levados para um lugar chamado sheol ou hades. Sendo que, eles eram
separados por um abismo intransponível, todos estavam ali conscientes.

O lugar dos justos era chamado “seio de Abraão e Paraíso”. Já o lugar dos ímpios
era (e ainda é) medonho, cheio de dores, sofrimentos.

Logo, após a ressurreição de Jesus o paraíso foi levado por Ele ao terceiro céu. (II
Coríntios 12.1-4). Portanto, o “seio de Abraão” está em cima, na imediata presença de
Deus, e não em baixo, como dantes. (Efésios 4.8,9).

Para os ímpios mortos não houve qualquer alteração quanto ao seu estado. Assim
sendo, alma do outro plano não vem a terra, pois os salvos estão em Jesus e os perdidos que
morreram estão encarcerados para o grande dia do juízo final. O diabo, sim, por enquanto,
está solto, vivo e ativo no planeta terra.

Vamos falar de coisa boa e a bíblia está repleta disto, por exemplo, do céu. Que
segredos as escrituras revelam sobre ele. Bem, o céu é um lugar indescritível, real, espaçoso
e fica em cima. (Apocalipse 21.3,4; João14.2,3; Atos 1.9; II Coríntios 12.2,4).

Se por um lado, falei da existência do céu, e o inferno?. Ele existe? Infelizmente


existe. (Mateus 5.29;10.28) a boa notícia é que o propósito de sua criação não foi para os
seres humanos e sim para o diabo e seus anjos caídos. (Mateus 25.41), porém, aqueles que
não obedecem a Deus terão o mesmo fim.

Agora irei voltar a falar novamente de algo maravilhoso, a segunda vinda de Jesus a
terra. Somente no novo testamento há aproximadamente 318 referencias a esse glorioso
acontecimento. Em 24 dos 27 livros do novo testamento, a segunda vinda de Jesus é
mencionada.

Jesus nos deixou sinais sobre sua vinda novamente a terra. Sinais na área política, na
natureza, nas áreas sociais e morais (fome, flagelos, divórcios, orgias, perversão sexual)
(Mateus 24.6,7; ucas 21.11; Romanos 1.27.28); na tecnologia e ciência em geral (Daniel
12.1-4); na área religiosa (falsos cristos, apostasia e falsos líderes) (Mateus 24.11; I
Timóteo 4.1,2; II Pedro 3.3,4).

Duas palavras descrevem a segunda vinda de Cristo, vejamos: Parousia (presença,


chegada rápida, visita) e ocorre nas escrituras 24 vezes, esta palavra denota a volta de Jesus
para arrebatar sua igreja. O outro termo chama-se Epiphanéia (manifestação em glória, vir à
luz, resplandecer ou brilhar e refere-se a segunda fase da segunda vinda de Jesus.

Desta forma, dois eventos acontecerão frente o retorno de Cristo. O Arrebatamento


e a Revelação.
Existem três diferentes escolas de interpretação sobre o arrebatamento da igreja que
abrem espaço para entendermos como e quando acontecerá.

Os pós-tribulacionistas (a igreja passará pela grande tribulação) (Daniel 9.27). Os


midi-tribulacionistas (a igreja passará pela metade da grande tribulação) (Mateus 24.1-14) e
os pré-tribulacionistas (a igreja não passará pela grande tribulação).

Quem serão os principais participantes do arrebatamento da igreja, primeiro o


próprio Senhor Jesus, segundo, o arcanjo (participará nas duas fases), os mortos em Cristo e
a transformação dos santos vivos. (I Coríntios 15.51-53; I Tessalonicenses 4.14,16).

O arrebatamento da igreja será um marco histórico na humanidade. Um dos maiores


milagres de abrangência universal. Acompanhe sua singularidade será algo repentino,
invisível ao mundo, imaterialidade (o corruptível se revestirá do incorruptível) velocidade
Paulo usou a palavra “átomos” (algo impossível de ser dividido) outras palavras como
“abrir e fechar os olhos ou “piscar de olhos”. Imagine isto: numa fração de segundos, todos
os crentes vivos da terra serão tirados daqui, de repente, sem nenhum aviso, somente os
ímpios povoando o planeta terra.

Primeiro evento que a igreja participará após ser arrebatada da terra será o tribunal
de Cristo. Diante deste júri todas as obras dos crentes serão manifestas, principalmente, o
que as motivou a fazê-las.

Logo, após, dará inicio as bodas do Cordeiro, ou seja, a igreja será vista no seu
aspecto universal, ali estarão os crentes do antigo e novo testamento, do oriente e do
ocidente tomarão assentos em sua mesa. (Mateus 8.18).

Enquanto isso, na terra haverá um período de sete anos de tribulação pelo qual
passarão os habitantes da terra, neles o anticristo, a besta e o falso profeta assumirão o
controle o governo do mundo, e quando as taças da ira divina forem derramadas sobre as
cabeças dos que habitam na terra haverá um período de horrores indescritíveis. (Daniel
11.36; II Tessalonicenses 2.9).

Quando Jerusalém estiver sitiada pelos exércitos do anticristo, e os judeus ao restar


escape, então, eles clamarão angustiados em busca de auxilio, desta forma acontecerá a
segunda fase da segunda vinda de Jesus a terra ele virá em glória junto com seus santos.
(Zacarias 14.4,5; Apocalipse 19.11-16).

Vejamos a distinção entre o arrebatamento da igreja e a manifestação de Cristo em


glória. Na primeira fase, o arrebatamento da igreja, Cristo virá para os seus, não tocará os
seus pés na terra, tampouco será visível ao mundo. Ele virá até as nuvens.

Na segunda fase, a manifestação propriamente dita, sete anos após a primeira, Cristo
virá com os seus. Nesse momento todo o olho o verá (I tessalonicense 4.17; Zacarias 14.4).
Haverá a batalha do Armagedom (Apocalipse 19.20). O julgamento das nações (Mateus
25.34) ovelhas, bode e irmãos. O aprisionamento de satanás, este aprisionamento literal
será de mil anos. Durante esse período teremos um governo de Cristo, ainda não é o
principio de um novo mundo, mas tão somente o fim de um mundo antigo. ( I Coríntios
15.24-28; Zacarias 8.20-23).

10 - Desvendando os Segredos da Bíblia

Enfim, chegamos a um dos maiores segredos da bíblia refiro-me ao que ela declara
de si mesmo.
Inicialmente ela expressa a necessidade de sua existência. Primeiro, por causa da queda
do homem (Romanos 3. 10-18). Deus desce ao nível da compreensão do homem, e com o auxílio
do Espírito Santo e da exposição do evangelho, faz da bíblia sagrada a porta de escape e de volta do
homem ao estado de graça perdido em decorrência da queda.
Segundo, por causa do imensurável amor de Deus. (Oséias 11.4; I Coríntios
13.12). O Senhor criou verdadeiro laço de amor com a humanidade como lhe fosse
impossível viver sem a sua amizade e companhia.
Terceiro, por causa da igreja (II Timóteo 3.16,17). Como bem disse Raimundo de
Oliveira a igreja, sua organização, seu governo e seu serviço, seriam inconcebíveis, caso a
bíblia não existisse.
Quarto, por causa do cristão individualmente (II Timóteo 3. 16,17), a bíblia é a
luz que ilumina o caminho dos cristãos.
O vocábulo bíblia significa etimologicamente “coleção de livros pequenos”, trata-se
de uma coleção de livros perfeitamente harmônicos entre si.
No antigo testamento ela é chamada de O livro ( Deuteronômio 28.58; Salmos 40.7;
Isaías 34.16); as escrituras (Daniel 10.21) refere-se ao que está escrito. Palavra do Senhor
ou Palavra de Deus. (Jeremias 2.31; 22.29). A lei do Senhor ou lei. (Isaías 1.7,8; 2 Crônicas
34.14-21).
No novo testamento a bíblia é conhecida como a Lei e os profetas (Mateus 7.12;
Lucas 24.44). Oráculos de Deus (comunicação ou declaração de Deus) (Atos 7.38;
Romanos 3.2; Hebreus 5.12).
A bíblia foi escrita num período de 1600 anos aproximadamente por 40 autores
distintos. Deus fez uso desses homens diferentes entre si, para entregar ao mundo uma só
revelação.
A língua original da bíblia é o Hebraico e o grego, com partes do antigo testamento
em aramaico, isto por um livro de procedência israelita, fora escrita nas línguas de seu
povo.
A bíblia inicialmente foi escrita em papiro, nome dado a uma planta aquática
próprias das margens alagadiços do rio Nilo. Depois, passaram para o pergaminho (material
feito de peles de cabras, ovelhas e bezerros (I Timóteo 4.13).
As escrituras são divididas em duas partes o antigo testamento com 39 livros e o
novo testamento com 27 livros. Há um entrelaçamento entre o antigo e o novo. Há mais de
mil citações do antigo testamento no novo testamento.
O antigo testamento é dividido em cinco grupos: o Pentateuco com 5 livros:
Gênesis, Êxodo Levítico, Números e Deuteronômio; História 12 livros: de Josué a Ester;
Poesia 5 livros: Jó a Cantares; Profetas Menores 12 livros: Oséias a Malaquias; Profetas
Maiores 5 livros: Isaías a Daniel.
O novo testamento em quatro classes de assuntos dividem-se em: Biografia com os
4 evangelhos: Mateus a João; História: com Atos dos Apóstolos; Epistolas com 21 cartas:
13 de epistolas de Paulo; uma de Hebreus, sem autor definido, e mais 7 epístolas gerais: de
Tiago a Judas; por fim, A profecia com o Apocalipse.
Qual o segredo para entender a bíblia? Será que existe um método especifico?
Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa, dentre os muitos princípios de estudo
da bíblia a serem levados em consideração no seu estudo metódico. Atende para o seguinte:
Vá você mesmo ao texto; faça anotações das conclusões de seu estudo; estude constante e
sistematicamente; aplique o seu estudo à sua própria vida; transmita aos outros os
resultados do seu estudo.
É peremptório ler, conhecer e estudar a bíblia, pois nela contém as palavras de
Deus. É o meio santificador daquele que crer. (João 17.17), é o guia para salvação
(Romanos 3.3).
Conheçamos alguns métodos que podem ser adotados para estudar bíblia. Existe o
procedimento devocional que é escolher um texto em especial, um livro ou parte de um
texto. (Deuteronômio 17.19). Desenvolva o ato da meditação na palavra de Deus. (Isaías
1.8). Leia a bíblia como a palavra de Deus.
Há também, o procedimento intelectual que os teólogos chamam de OICA –
Observação, Interpretação, Correlação e Aplicação. Cada uma delas responde as
respectivas questões: Que vejo? Que significa? Como isto se relaciona com o restante
daquilo que a bíblia diz? Que significa para mim?
O tema central da bíblia é Jesus Cristo. Nela é revelado o segredo da preexistência
de Cristo. O sentido da palavra preexistência é o de “existir antes. Jesus existiu antes de
Adão (João 1.15,30); Abraão (João 8.58).
Não posso deixar de falar da origem sobrenatural da bíblia (II Timóteo 3.16). três
aspectos ratificam a infabilidade das escrituras são elas: Revelação divina, torna conhecido,
mostrar, tornar a verdade conhecida. Explicitamos, então, os três modos da revelação de
Deus aos homens.
Revelação natural (criação) (Salmos 9.1-6) (Romanos 1.19-21); Revelação escrita,
conseqüência da natural (Deuteronômio 30.11-14); Revelação pessoal (João 5.39; Mateus
5. 17,18).
A bíblia é a constituição espiritual da igreja (I Coríntios 11.23-30; Atos 24.2; Lucas
22.14,20).
Desvendando os Segredos sobre Deus

Caro leitor, não quero ser pretensioso, a ponto de neste livro dissecar todos os
segredos sobre Deus, mas apresentá-Lo ao nível de compreensão humana. A bíblia diz que
nem mesmo os céus dos céus podem contê-Lo. (I Reis 8.27), como que o nosso ínfimo
entendimento seria capaz de aquilatá-Lo? Começo a desvendar este segredo nas escrituras
na afirmação de Jesus à mulher samaritana “Deus é Espírito...” (João 4.4).

A revelação de Deus na bíblia retrata o Senhor como criador dando-se a conhecer ao


homem pelo Seu poder, sua natureza, caráter, vontade, caminhos e planos.

Deus revela seu poder por meio de sua criação (Salmos 29. 1-6; Isaías 40.26). Ele
centralizou sua revelação ao povo de Israel. (Romanos 3.2; Neemias 9.13). Esta revelação
está registrada na história e no livro sagrado, em Êxodo o Senhor operou milagres e
prodígios a Israel quando estes estavam no Egito. (Josué 10.12; Isaías 38.8; Hebreus
6.13,14).

Deus se manifestou aos profetas, muitos deles tiveram uma experiência íntima com
o Senhor, dentre eles posso destacar: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e Amós. Confira
nos textos: (Isaías 6.1; Jeremias 31.3; Ezequiel 1. 26,28; Daniel 10.5,6; Amós 9.11), a
palavra é o sinal que distingue o ministério profético.

A bíblia mostra que a igreja é a maior revelação de Deus, através da pessoa de


Jesus, comunicada pelo Espírito Santo (Efésios 3.10).

Deus é a própria vida. (João 5.26), vejamos agora, como a bíblia fala da
espiritualidade de Deus. No antigo testamento Ele apareceu em forma corpórea, sendo esta
manifestação chamada “teofania”, os termos empregados são “Anjo do Senhor”, “Anjo da
Aliança”. Alguns teólogos eruditos dizem serem essas teofanias manifestações de Cristo
(Gênesis 16.9; Êxodo 32.34; Malaquias 3.1). O Senhor é insondável e inescrutável (Jó 11.7;
João 4.11).

A personalidade de Deus é descrita na bíblia não somente pelo que Ele é, mas por
aquilo que faz e os sentimentos que lhe são comuns, vejamos quais são: pronomes pessoais
(João 17.3), pelas características e propriedades atribuídas (Apocalipse 3.19), pelas relações
que mantém com o universo. (Romanos 8.28).

Conheça os nomes de Deus no antigo testamento: Eu sou (Jeová); Jeová-Jiré (O


Senhor proverá); Jeová-Nissi (O Senhor é nossa bandeira); Jeová-Rafá ( O Senhor que te
sara); Jeová-Shalom (O Senhor nossa paz); Jeová- Raa (o Senhor é meu pastor); Jeová-
Tsidiquênu (o Senhor justiça nossa); Jeová- Sabaot (o Senhor dos Exércitos); Jeová- Samá
(o Senhor está presente); Jeová- Elion (o Senhor Altíssimo); Jeová- Mikadiskim (o Senhor
que nos santifica); (Êxodo 3.14; 17. 15; 15. 26; 31.13; Gênesis 22. 13,14; Juízes 6.24;
Salmos 23.1; Jeremias 23.6; I Samuel 1.3; Ezequiel 48.35; Salmos 97.9).

As escrituras também revelam os atributos naturais (essência divina) morais de


Deus, confira a essência: Eternidade (Salmos 90.2,12); Imutabilidade (Tiago 1.17);
Transcendência (expansão) (Salmos 8.1,3); Imanência (Atos 17.26); Onisciência (João
3.20; Efésios 1.9-12); Onipotência (Isaías 43.13); Onipresença (Salmos 139); sabedoria
(Isaías 14.16,27); Soberano (Deuteronômio 10.14,17).

Acompanhe o registro bíblico do caráter de Deus (atributos morais). A veracidade


(Salmos 31.5; Romanos 3.4); justiça (Daniel 9.14); a graça (Tito 2.11); bondade (Atos
14.17); Amor (ágape) (João 3.16); misericórdia (II Crônicas 7.6); longanimidade (I Pedro
3.20); santidade (I Pedro 1. 15,16).

Conheça algumas formas de negação da existência de Deus, destes se destacam


cinco: Ateísmo: Em sua grande maioria são pessoas da alta sociedade, intelectuais,
pressupondo que a existência de Deus é um mero raciocínio humano. São loucos (Salmos
12.1) tudo que dizem é “... não há Deus” (Salmos 10.4).

Os agnósticos (Gr. não saber) O adepto do agnosticismo diz crer unicamente no que
pode ver e tocar.

Os deístas (Deísmo) crê na existência de Deus, mas rejeita por completo qualquer
revelação a humanidade.

Os Materialistas declaram que a única realidade é a matéria, os panteístas


confundem o criador com a criação, e os adeptos da nova era, segundo eles dizem que Deus
estabeleceu leis no universo e são elas que coordenam e controlam o destino da
humanidade.

Desvendando os Segredos sobre a pessoa de Jesus.

Que segredos revelam as escrituras quanto a pessoa de Jesus Cristo? Para desvendar
todo este mistério, é relevante mencionar que cristianismo sem Cristo é inconcebível. O
cristianismo é Cristo. Antes de ter a conotação de uma religião o cristianismo é
fundamentalmente um modo de vida, a vida de Jesus posta em ação, através dos santos.
Jesus, no hebraico, é “Jehoshua” (Josué), regular “Jeshua”. O nome é derivado de
salvar (Mateus 1.21). O nome foi usado por dois conhecidos personagens, tipos de Jesus no
antigo testamento. Josué, filho de Num, servidor de Moisés. O outro é Josué, o filho de
Jeozedaque (Zacarias 3).
Outra denominação que as escrituras concedem a Jesus é Cristo que equivale a
“Messias” e significa “ungido”. No antigo testamento as pessoas que eram ungidas tinham
como função um ofício específico, uma relação sagrada entre ele e Deus e havia uma
comunicação do Espírito de Deus ao que tomou posse do ofício. (I Samuel 16.13).
Filho do Homem, Filho de Deus e Senhor são os demais nomes encontrados nas
Escrituras a respeito de Jesus (João 12.34; (II Samuel 7.14; Lucas 1.35; Mateus 11.27;
Marcos 13 32; Atos 2.32; Filipenses 2.11).
A bíblia afirma que Jesus tinha duas naturezas uma humana (Gálatas 4.4; Hebreus
10.5), outra divina (João 1.1; João 10.30; Colossenses 1.25; Mateus 28.18; Apocalipse 1.8).
Nas escrituras há atributos da divindade de Jesus, confira: (João 8.58; Colossenses 1.16;
Apocalipse 17.14; Salmos 23.1; Isaías 6.1-5; Efésios 1.20-23; Isaías 41.4; Tito 3.4,6).
A palavra de Deus argumenta acerca da obra, ressurreição e glorificação de Jesus
Cristo, se não, vejamos: A morte de Jesus (Hebreus 2.14; Lucas 24.27,44; I Pedro 1.11; I
Coríntios 15. 1,3,4). Os resultados da morte de Jesus (Romanos 3.25; I João 1.29; Gálatas
3.13; Colossenses 2.14,15). Prova da ressurreição de Cristo (Atos 2.14, 22-24;20.7; I
Coríntios 15. 4-7). E, finalmente, sua glorificação (Filipenses 2.6-11). “Jesus Cristo é o
mesmo ontem, e hoje, e eternamente.” (Hebreus 13.8). esta inalterabilidade do ser de
Cristo vence qualquer especulação.
Agora, iremos prescindir o que diz as escrituras a respeito do caráter de Jesus,
vejamos, bem como, pensadores cristãos expressam testemunhos de Seu caráter,
maravilhoso, Ele mesmo falou “Sou manso e humilde de coração”.
“O caráter imaculado de Jesus Cristo tem recebido a aprovação e a recomendação
não apenas de Deus Pai, dos seus anjos e dos santos, mas até os demônios têm
reconhecido isto. Ao longe de quase dois milênios o seu nome e a sua vida impõem
respeito, ternura e tem sido motivo inspirador de milhões em toda terra e em todos os
tempos. Analise o testemunho de tais pesquisadores cristãos quanto ao caráter de
Cristo.
“O caráter de Jesus dá tremenda força à nossa crença nele. Sua vida foi tudo quanto
uma vida deve ser quando julgada segundo os padrões mais elevados” (Bispo
Macdowell)
“Ainda que algo do caráter de Cristo se tenha revelado em uma era e algo mais dele
em outra, a própria eternidade, todavia, não é suficiente para manifestá-la
inteiramente”.(Glovel).
“Seu caráter saiu aprovado através dos artigos maliciosos de dois mil anos e hoje,
presente o mundo apresenta-se impecável em todos os sentidos. Seu nome é sinônimo
de Deus na Terra”.(Bispo Forta)
(apout, OLIVEIRA, Raimundo. 1994).
A Santidade de Jesus Cristo

Observamos o depoimento das Sagradas Escrituras quanto a Santidade de Jesus


Cristo a primeira epístola em que escreveu João Evangelista diz: “E bem sabeis que ele se
manifestou para tirar o pecado de muitos; e nele não há pecado” (João 3.5) João está
indicando que Jesus estava isento de toda contaminação. No verso três, João afirma que
Jesus era absoluta e imaculadamente puro. “Ele possuía todos os elementos de pureza
positiva e perfeita santidade”.
Vejamos o que escreveu Raimundo de Oliveira sobre a santidade de Jesus:
“A santidade de Jesus foi testemunhada pelos espíritos imundos, por Judas Iscariotes,
Pilatos, pela esposa de Pilatos, pelo malfeitor moribundo na cruz, pelo Centurião
Romano, por ocasião da crucificação, pelos apóstolos Pedro e João, Ananias de
Damasco, por todo o grupo de apóstolos, pelo apóstolo Paulo, pelo próprio Jesus
Cristo, por Deus Pai.
Examine: (Mc 1.23, 24; Mt 27.3, 4; Jo 18-38; Mt 27.19; Lc 23.41; At
3.14; I Jo 3.5; At 22.14; 4.27; 2 Co 5.21; Jo 8.46; Hb 1.8.9)”
Acompanhe o relato muito patente nos seguintes casos do novo testamento a
respeito da santidade de Jesus, por sua atitude para com o pecado e a justiça (Hb 1.9); por
suas ações referentes ao pecado e a vontade de Deus (I Pd 2.22); pela sua exigência de
santidade por parte dos outros (Mt 5.48); pela sua repreensão dos pecadores (Mt 26.23);
mediante seu sacrifício para salvar os homens do pecado (I Pd 2.24).

O Amor de Jesus Cristo

“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando-nos assim: que, se um morreu por
todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais
para si, mas para aquele que por ele morreu e ressuscitou” (II Co 5.14,15).

O amor é outra característica do caráter de Cristo, respaldado neste sentimento estão


objetivos de seu amor, Deus Pai (Jó 14.31); A Igreja (Ef 5.25); Os crentes como Indivíduos
(Gl 2.20); Aqueles que lhe pertencem (Jo 13.1); Os discípulos obedientes (Jo 14.21); Seus
próprios inimigos (Lc 22.34); Seus próprios familiares (Jó 19.25,23); As crianças (Mc 10.
13-16); Os pecados perdidos (Rm 5. 6-8).
Jesus demonstrou seu grande amor quando por vontade própria deixou a glória do
pai e encarnou-se, e habitou entre os homens (Jo 1.14), vivendo entre eles e sofrendo as
dores da crucificação em favor da humanidade. Como de forma precisa o profeta
messiânico, chamado Isaías vaticinara:
“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões; e moído pelas nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados... e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido” (Is 53. 4,5).
Jesus demonstrou seu amor de maneira prática pela multidão que o seguia, tendo
compaixão, operou o milagre da multiplicação dos pães (Mc 6. 30-44), ao comover-se de
íntima compaixão pelo filho da viúva da cidade de Naim, que estava morto, porém Jesus o
ressuscitou (Lc 7.11-17). Ao comover-se muito em espírito e perturbar-se ao ver a
incredulidade de seu povo, os judeus, na ocasião da ressurreição de Lázaro. (Jo11); ao
chorar pelo povo de Israel (Lc 19.40-44); Por fim, ao demonstrar a maior prova de seu
amor, dando sua vida pelos seus amigos (Jo 15.13).

A Humildade de Jesus Cristo

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que sendo em
forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que
deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que no
nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus e na terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é o senhor, para glória de Deus pai” (Fl 2. 5-11).

Neste trecho das Escrituras, Paulo deixou claro para os Filipenses a maior
demonstração prática da humildade de Jesus foi ter deixado o trono de glória e se ter feito
homem, humilhando-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhança dos
homens.
A humildade é uma virtude intimamente ligada à mansidão: “com toda a humildade
e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros” (Ef 4.2). “A humildade
contrapõe-se ao orgulho. È uma atitude de submissão e respeito aos outros” (GILBERTO,
Antônio, 2005).
A humildade de Jesus também é descrita admiravelmente em (João 13.5). Esta
passagem mostra a humildade de Jesus ao lavar os pés de seus discípulos, demonstrando
como devemos servir aos outros.
“Depois que lhe lavou os pés, e todos os seus vestidos, se assentou outra vez à mesa, disse-
lhes: Entendeis o que vos tenho feito”?Jesus esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo. Quando foi a última vez que você se esvaziou a si mesmo em benefício de alguém?
Você não pode ser servo se estiver cheio de si mesmo. É somente quando nos esquecemos
de nós mesmos que fazemos coisas que merecem ser lembradas. Infelizmente, grande parte
do serviço que prestamos é em causa própria. Servimos para que os outros gostem de nós,
para sermos admirados ou para alcançarmos nossos objetivos. Isso é manipulação e não
ministério (...) algumas pessoas tentam barganhar com Deus: “Vem fazer isso por você,
Deus, se você fizer aquilo por mim”. Os verdadeiros servos não usam a Deus para seus
propósitos; muito pelo contrário, elas deixam que Deus as use para os propósitos
dele...pensar como servo é difícil, pois isso implica entrar em choque com o principal
problema de nossa vida: somos, por natureza, egoístas. Pensamos demais em nós mesmos.
Por esse motivo, praticar ser humilde é uma luta diária, uma lição que temos que aprender
repetidamente. As oportunidades de sermos servos colocam-se à nossa frente dezenas de
vezes por dia, nos quais temos a chance de decidir entre satisfazer as nossas necessidades
ou as necessidades dos outros. “A abnegação é a essência do serviço” (WARREN,
Rick,2003).

A Mansidão de Jesus

“Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para
vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).

A mansidão é uma das virtudes do fruto do Espírito Santo. Ela deve ser
desenvolvida na vida dos servos de Deus, na medida em que entregam o coração nas mãos
do Senhor.
Jesus afirmou: “sou manso e humilde de coração”. É dele que devemos aprender,
muito embora isso possa nos custar muito esforço, abnegação, subjugar o nosso corpo, no
entanto, vale a pena desfrutar desta rica virtude em nosso caráter. Vejamos o significado da
palavra mansidão nas escrituras:
O Pr. Antonio Gilberto ainda assegura que: “A mansidão, segundo a Bíblia, nada
tem a ver com covardia ou fraqueza. Na Bíblia, vemos esta característica relacionada com
coragem, fortaleza e resolução. Moisés era homem mui manso, mas ao mesmo tempo
estava pronto para agir em momentos críticos”.
Em Mateus 11.29, Jesus, fez notória a sua mansidão e humildade. Ele próprio
demonstrou quando, certa feita uma aldeia de samaritanos recusou-se a dar boas vindas a
ele, alguns discípulos perguntaram se Jesus permitia que eles clamassem por fogo do céu
para destruir a aldeia. Sem demora, Jesus os repreendeu: “Vós não sabeis de que Espírito
sois, porque o filho do homem não veio para destruir as almas dos homens,mas para
salva-las” (Lc. 9 .55-56).
A maior prova da mansidão de Jesus vemo-la nas horas que precederam a sua
crucificação:
A) Em sua submissão. Suas súplicas foram de submissão total à vontade do pai,
embora esta significasse sofrimento indizível e morte (Mt 26.39).
B) Em seu consentimento. No momento da prisão, Jesus podia ter chamado mais
doze legiões de anjos para salva-lo, no entanto, voluntariamente ele permitiu
que os soldados o aprisionassem (Mt 26.50-59).
C) Em seu silêncio. Mesmo sendo acusado pelos principais sacerdotes e anciãos
injustamente, Jesus não lhes respondeu (Mt 27.14).
(GILBERTO, Antonio, 2005).
O cordeiro eterno de Deus, em espírito de amor e mansidão, se entregou de boa
vontade para fazer expiação pelos pecados de toda a humanidade. Ainda na cruz,
pronunciou as palavras de perdão aos que o crucificaram.
Referências bibliográficas

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